INVESTIGAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO VERTICAL NA ESTRUTURA DA BCAL/UFPR

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1 Presidente Prudente - SP, de julho de 2017 p INVESTIGAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO VERTICAL NA ESTRUTURA DA BCAL/UFPR JORGE FELIPE EURIQUES CLAUDIA PEREIRA KRUEGER Universidade Federal do Paraná UFPR Setor de Ciências da Terra, Departamento de Geomática Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas, Curitiba PR {jorge.euriques, RESUMO - A Base de Calibração de antenas GNSS da Universidade Federal do Paraná (BCAL/UFPR) é a única na América Latina a realizar este serviço. Esta base é composta por pilares de concreto armado engastados na laje de um edifício. Considerando-se a importância da BCAL foi previsto desde seu anteprojeto, o monitoramento desta estrutura a fim de se identificar possíveis movimentos verticais. A metodologia adotada para o monitoramento foi definida seguindo-se as instruções da Norma Técnica Reguladora NBR 6122/2010 Projeto e Execução de Fundações, a qual sugere para monitoramento de estruturas o método de nivelamento geométrico com visadas iguais. O recalque da estrutura foi quantificado através da comparação com o nivelamento realizado em 2006, ano de implantação. Em ambos determinou-se o desnível entre cada um dos seis pontos de controle de nível (PCN), engastados nos seis blocos da fundação do edifício, aos três marcos de referência. Em seguida, efetuou-se a média aritmética das diferenças encontradas para cada PCN, obtendo-se o valor máximo de -1,9mm, com velocidade de recalque de 0,5μm/dia. A literatura sugere como normais valores de até 20μm/dia para construções consideradas estáveis. Com isto, pode-se concluir que a estrutura encontra-se estável, não deixando de serem necessárias futuras medições. Palavras chave: Monitoramento de estruturas, Recalque, Nivelamento Geométrico ABSTRACT - The Baseline Calibration Station for GNSS antennas in Federal University of Paraná (BCAL/UFPR) is the only one in Latin America to perform this service. This base is composed of reinforced concrete pillars set in the structure of a building. Considering the BCAL's importance, it was predicted from its preliminary project the monitoring of this structure was proposed to identify possible vertical movements. The methodology adopted for the monitoring was defined following the norm of the Regulatory Technical Norm NBR 6122/2010 Projects and Execution of Foundations, which suggests for the monitoring of structures the method of Geometric Leveling. The Differential Settlement was quantified through the comparision between the results of the leveling done in 2006 and In both, the difference between each of the six level control points (PCN), attached in the six building blocks of the building, at three reference marks, then, the arithmetic mean of the differences found for each PCN was calculated, obtaining the maximum settlement value of -1.9mm, with rate of 0.5μm / day. The literature suggests as normal values of up to 20μm / day for constructs considered stable. With this, it can be concluded that a structure is stable, and future measurements are indispensable. Key words: Structural Monitoring, Differential Settlement, Geometric Leveling 1 INTRODUÇÃO O monitoramento periódico da estrutura para identificação de possíveis movimentos verticais é fundamental em determinadas edificações, construções e estruturas em geral, visto que estas sempre estão sujeitas a ação de cargas, mesmo que relacionadas à própria estrutura. Para isto devem ser efetuados levantamentos para a quantificação de tais movimentos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da Norma Técnica Reguladora NBR 6122/2010 Projeto e Execução de Fundações, propõem diretrizes para realização destes procedimentos dentre os quais está a indicação do método a ser adotado, que é o nivelamento geométrico de primeira ordem com visadas iguais. Com a adoção deste método de nivelamento são eliminados os erros sistemáticos provenientes do não paralelismo entre o eixo de colimação e o eixo do nível

2 tubular do equipamento, da refração atmosférica e da curvatura terrestre, possibilitando desta forma obter determinações com alta precisão. Nestes levantamentos devem ser determinados os desníveis entre marcos de referência que não estejam sujeitos às cargas atuantes na estrutura em questão e pontos de controle inseridos nesta estrutura comparandose os resultados obtidos em diferentes campanhas possibilitando, com isto, a quantificação da velocidade de possíveis movimentos verticais da estrutura e a significância dos resultados obtidos. Segundo Seixas et al. (2007), Em prédios construídos há mais de 5 anos e considerados estáveis é comum se registrarem velocidades de recalques inferiores à 20 μm /dia. Nestes mesmos prédios, velocidades entre 20 μm /dia e 40 μm dia são considerados de moderadas a altas e acima de 40 μm dia são consideradas muito altas, portanto, preocupantes. Através do monitoramento de estruturas tem-se uma ferramenta valorosa, visto que, para os casos em que as velocidades de recalque sejam superiores àquelas sugeridas pela literatura, podem-se realizar previsões, tornando possível adotar medidas paliativas e corretivas para a segurança da estrutura, evitando-se danos e prejuízos maiores e que podem variar de prejuízos econômicos e até mesmo de risco de vidas. O Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia (LAGEH/UFPR) por meio da Base de Calibração BCAL/UFPR é o único na América Latina a realizar o serviço de calibração de antenas GNSS (Global Navigation Satellite System). A calibração da antena GNSS é necessária nos casos de posicionamentos em que são requeridas altas precisões. Por meio desta são determinados os erros inerentes ao centro de fase da antena. Estes erros são provenientes da não coincidência entre a componente mecânica relacionada ao ponto de referencia da antena ARP (Antenna Reference Point), e da componente eletrônica, caracterizada pela variação do ponto de recepção efetivo dos sinais dos satélites, dada em função da direção destes sinais. Segundo Seeber (2003), tais erros podem acarretar em erros no posicionamento na ordem de centímetros. Enfatizando-se, portanto, que a calibração da antena receptora é fundamental para aplicações geodésicas. Esta base é composta por pilares de concreto armado engastados na laje do auditório Camil Gemael, situado junto ao LAGEH/UFPR exercendo, portanto, carga considerável sobre a estrutura do edifício. Desta forma, considerando-se a importância da BCAL/UFPR e atendendo-se as premissas previstas na proposta de implantação da mesma, faz-se necessário o monitoramento de sua estrutura por meio do controle de movimentos verticais. O escopo deste trabalho consistiu na quantificação dos movimentos verticais ocorridos na estrutura da BCAL/UFPR, ao longo de dez anos, o que foi realizado por meio da comparação entre duas campanhas de nivelamento geométrico, a primeira realizada anteriormente à implantação da referida base, em 2016, e a segunda realizada em Nestes levantamentos foram determinados os desníveis entre seis pontos de controle materializados por meio de pinos metálicos engastados nos seis blocos de fundação da estrutura do edifício em que se encontra a base, em relação a três marcos de referencia situados fora da área de influencia de cargas verticais. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Objetivando o melhor entendimento da metodologia e dos métodos utilizados nesta pesquisa, será descrita uma revisão dos principais conceitos envolvidos na composição deste trabalho 2.1 Movimentação Vertical de Estruturas Segundo Oliveira e Silva (2014), em todas as estruturas ocorrem movimentações, contudo, quando essas se mantêm em constante aumento, ou têm variações significativas, isso faz com que ocorra uma redistribuição de esforços na estrutura, com isto poderão surgir fissuras, rachaduras e demais patologias na estrutura, elementos de vedação ou revestimentos, havendo com isto a possibilidade de danos ou até mesmo do comprometimento da estrutura como um todo. Desta forma destaca-se a importância do monitoramento de construções por meio de técnicas e profissionais devidamente habilitados a fim de que, caso sejam identificados movimentos significativos, seja possível elaborar um plano de recuperação estrutural e executá-lo em tempo hábil, evitando danos e prejuízos de maior proporção, e até mesmo de comprometimento da construção. Diversas são as causas diretas ou indiretas que dão origem a movimentação em estruturas, dentre elas, podese citar o excesso de cargas, escavações ou vibrações em áreas do entorno, rebaixamento do lençol freático, dentre outros, sendo que não podem ser descartados possíveis erros de projeto, de execução, e de utilização da construção. Inúmeros métodos podem ser utilizados para a realização de monitoramento de estruturas. De acordo com Kahmen e Faig, (1988) apud Corrêa (2012), métodos geotécnicos e métodos geodésicos podem ser utilizados para a determinação de movimentações, ou deformações, em estruturas. Os métodos geotécnicos são utilizados para quantificar movimentos relativos, enquanto os métodos geodésicos quantificam primeiramente deslocamentos absolutos. Nos métodos geodésicos quantifica-se o deslocamento absoluto de pontos de interesse em relação a pontos de controle localizados fora da área de influencia do corpo deformável, sendo de fundamental importância a quantificação do tempo em que tais mudanças ocorreram, permitindo desta forma compreender as deformações de forma global e criar cenários futuros, possibilitando o planejamento de intervenções e medidas corretivas que devam ser executadas.

3 De acordo com a ABNT (2010), por meio da NBR 6122, as obras em que as cargas mais importantes são verticais é imprescindível a medição do recalque para a observação do comportamento da obra. Recalque é o movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Nos casos em que tal movimento é ascendente ele é denominado levantamento. Portanto, a maneira de se averiguar o movimento vertical de estruturas é através da determinação do recalque ou levantamento. Em termos práticos utiliza-se principalmente o termo recalque para se referir ao movimento vertical em ambos os sentidos (ascendente e descendente), embora exista literalmente a distinção entre um e outro. A medição do recalque exige métodos refinados que, quando realizados com equipamentos devidamente calibrados e verificados possibilitam alta precisão. A NBR 6122 sugere o nivelamento geométrico como método de determinação do recalque. 2.2 Nivelamento Geométrico De acordo com a ABNT (1994) por meio da NBR 13133, nivelamento geométrico é aquele que realiza a medida da diferença de nível entre pontos no terreno por intermédio de leituras correspondentes a visadas horizontais, obtidas com um nível em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos. O nivelamento geométrico pode ser utilizado para aplicações topográficas ou geodésicas, diferenciando-se pelas precisões requeridas. A NBR estabelece as classes de nivelamentos de linhas, seções e de circuitos, abrangendo os métodos de medida, equipamentos, procedimentos, desenvolvimento e materialização. O nivelamento geométrico é subdivido em: Visadas Iguais, Visadas Extremas, Visadas Recíprocas e Visadas Equidistantes. O primeiro destes métodos, nivelamento geométrico de visadas iguais, é o que possibilita melhores precisões Método de Visadas Iguais O termo visada no âmbito da topografia e geodésia, referenciando-se ao nivelamento geométrico, pode ser identificado como a distância entre o nível e a mira. Neste método, como o próprio nome sugere, as miras, tanto de ré quanto de vante, são igualmente distanciadas do nível, com diferença de no máximo dois metros. (Figura 1). De acordo com Veiga, Zanetti e Faggion (2012), este método tem a grande vantagem de minimizar os erros causados pelo efeito da curvatura terrestre, refração atmosférica e colimação do nível. O desnível de um ponto A para um ponto B (ΔHAB) é determinado pela diferença entre as leituras de ré (A) e de vante (B). A distância de visada é determinada pela diferença entre a leitura do fio superior e do fio inferior, lidos na referida mira de visada, multiplicada pela constante estadimétrica do equipamento conforme a Equação 1. Em geral a constante estadimétrica é indicada no manual do equipamento, sendo normalmente igual a 100. Figura 1 Nivelamento geométrico pelo método de visadas iguais. Fonte: Veiga, Zanetti e Faggion (2012). Distância de Visada=(LFS-LFI)*Constante da Mira (1) Em que: LFS: Leitura do Fio Superior. LFI: Leitura do Fio Inferior. A NBR estabelece também, procedimentos e cuidados a serem tomados em nivelamentos, para que sejam garantidas as precisões esperadas com este método: Os comprimentos das linhas de visada devem ter no máximo 40 m, sendo indicado o comprimento de 30 m, ou seja, com lances de sessenta metros, de modo a compensar os efeitos da curvatura terrestre e da refração atmosférica, além de facilitar a leitura da mira. As miras, devidamente verticalizadas, devem ser apoiadas sobre chapas ou pinos e, no caminhamento, sobre sapatas, mas nunca diretamente sobre o solo. Para evitar os efeitos de reverberação as visadas devem ser efetuadas acima de 50 cm do solo. Para eliminar o erro de índice da mira deve-se realizar um número par de lances, de modo que a mira utilizada no ponto de partida seja a mesma no ponto de chegada. Convencionou-se também que não devem ser efetuadas medidas acima de 2,7 m, devido à influência de ventos e da dificuldade em manter as miras verticalizadas. A qualidade dos resultados deve ser controlada através da análise da tolerância permitida para a diferença entre o nivelamento e o contranivelamento. Esta Tolerância Altimétrica (Equação 2) é dada em função da

4 distância média nivelada e contranivelada (k) em quilômetros, e de um valor em milímetros (n) adotado de acordo com a precisão esperada com o nivelamento. Tolerância Altimétrica = 2.3 Medição de Recalque n k (2) O monitoramento de movimentos verticais em uma construção é fundamental, como já mencionado. Este monitoramento, sendo realizado através de medições periódicas do recalque constitui uma ferramenta essencial para a gestão de imóveis a fim de se evitar danos de maiores magnitudes. Assim, é muito importante que um plano de monitoramento seja bem elaborado a fim de tornar possível realizar determinações confiáveis. Neste plano deve ser definido o local onde serão implantadas os Pontos de Controle de Nível (PCN) e também os marcos de referências, ou Benchmarks, tanto a estrutura a monitorar quando o entorno devem ser investigados para melhor caracterização e eficiência do monitoramento. No caso dos marcos de referência deve-se avaliar se o local não está suscetível a ação de forças e se maneira geral tenha os pressupostos necessários para um marco de referência. A disposição dos PCN para controle do recalque constitui um fator de extrema importância, geralmente estes pontos são materializados por meio de pinos metálicos que são fixados às peças estruturais. A metodologia a ser adotada deve ser bem definida a fim de que as medições sejam realizadas com as mesmas condições ao longo do tempo para evitar, ou, minimizar a variabilidade de influências nos resultados. Dentre estas condições pode-se citar, medições entre campanhas realizadas nos mesmos horários, levantamentos realizados em condições ambientais similares, utilização dos mesmos equipamentos, os quais sempre deverão estar devidamente calibrados e retificados, etc. Quanto à periodicidade das campanhas, inicialmente elas devem ser realizadas regularmente, sendo que, caso sejam observadas variações significativas entre campanhas, deve-se aumentar frequência das mesmas, tornando possível calcular a velocidade em que tais movimentações estejam ocorrendo, de maneira mais precisa. Nos casos em que não sejam observadas variações significativas entre campanhas, é conveniente diminuir a frequência dos levantamentos. 3 MATERIAIS E MÉTODOS A presente pesquisa consistiu na quantificação dos movimentos verticais ocorridos na estrutura da BCAL/UFPR ao longo de dez anos. Tal movimentação foi determinada por meio de nivelamento geométrico de visadas iguais realizado em 2016 e posterior comparação com os resultados gerados na campanha de nivelamento realizada em 2006, ano anterior à implantação dos pilares da BCAL/UFPR. Nessa seção será apresentada a metodologia adotada, equipamentos, a área de estudo, procedimentos de campo, e demais. 3.1 Área de estudo A BCAL/UFPR localiza-se junto ao Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia LAGEH, conforme detalhe da Figura 2. Situa-se no campus Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná, localizado á Avenida Coronel Francisco Heráclito dos Santos, bairro Jardim das Américas, na cidade de Curitiba, PR. O acesso ao referido campus se dá através de duas entradas principais, a primeira, através da Avenida Coronel Francisco Heráclito dos Santos que tem acesso direto a BR-277, e a segunda através da Rua Amoroso Costa, que dá acesso a Avenida das Torres. Figura 2 Localização da área de estudo. Fonte: Euriques et. al (2016). A Base de Calibração de Antenas GNSS BCAL/UFPR foi implantada em 2007 e fundamentada com tecnologia Alemã através de um processo de cooperação internacional do Programa PROBRAL (CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - DAAD, Deutscher Akademischer Austauschdienst). Essa base de calibração é composta por três pilares de concreto armado que possuem base de centragem forçada, denominados Pilar 1000 (Oeste), Pilar 2000 (Norte) e Pilar 3000 (Sul). O modelo dos mesmos foi baseado nos pilares que compõem a rede geodésica do

5 Instituto de Geodésia da Universidade de Karlshure, em concordância com as instruções prescritas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para execução de marcos e pilares do Sistema Geodésico Brasileiro. Estes pilares foram construídos sobre a laje de concreto armado que cobre o antigo observatório astronômico Camil Gemael e auditório anexo ao mesmo. O acesso aos pilares é dado pela cobertura, que pode ser deslocada lateralmente. 3.2 Metodologia O monitoramento da estrutura, efetuado por meio de nivelamento geométrico de primeira ordem vem sendo realizados desde um período anterior ao início das obras para construção dos pilares de calibração da BCAL/UFPR, em Nesta pesquisa comparou-se a campanha inicial (2006) e a campanha de Para realização do monitoramento foram definidos seis Pontos de Controle de Nível PCN (P1-P6) materializados por meio de pinos metálicos engastados nos seis blocos de fundação do edifício, indicados na Figura 3. Tendo em vista que o presente trabalho refere-se ao monitoramento de uma estrutura, teve-se como princípio seguir a mesma metodologia empregada no nivelamento de 2006, o que permitiu a realização de comparações entre os resultados das campanhas. Efetuou-se o nivelamento geométrico determinando-se o desnível entre os três marcos de referência (RM1, RM2 e RM3) até cada um dos seis pontos de controle de nível (P1-P6). Nas Figuras 3 e 4 estão indicados estes elementos. O nivelamento geométrico foi efetuado adotandose as condições e diretrizes apresentadas na seção 2.6, em síntese: Os comprimentos das linhas de visada inferiores a 30 m. As miras devidamente verticalizadas com utilização de sapatas no caminhamento. Leituras realizadas entre 0,5m e 2,7m. Linhas de nivelamento com número par de lances. Tolerância altimétrica de 3 mm k O levantamento para detecção dos movimentos verticais ocorridos em cada ponto de controle foi realizado por meio da comparação entre os desníveis determinados na campanha 2016, os quais passaram por análises estatísticas em acordo com a tolerância e demais requisitos admitidos, e os desníveis obtidos na campanha realizada em outubro de 2006, considerando-se, portanto, um período de 10 anos. A quantificação dos movimentos verticais ocorridos em cada um dos PCNs foi definida a partir do cálculo da média aritmética das diferenças encontradas entre os desníveis nas campanhas 2006 e Figura 3 Estrutura da BCAL/UFPR e os PCN. Fonte: Os autores (2017). Figura 4 Detalhe PCN-P5 e RM3 Fonte: Os autores (2017). 3.3 Equipamentos Para efetuação do nivelamento na campanha 2016 utilizou-se o nível digital Leica DNA 03 cuja precisão nominal está condicionada ao tipo de mira empregada, conforme manual do equipamento. Neste levantamento foram utilizadas miras de ínvar, tendo com isto, o desvio padrão de 0,3 mm em 1 km. Na campanha de 2006 foi utilizado o nível Leica NA3003 que tem precisão nominal de 0,4mm para miras de ínvar. 4 RESULTADOS A partir dos resultados determinou-se a quantificação dos recalques obtidos nos seis blocos de fundação do edifício da BCAL. Estes foram determinados pela comparação entre os levantamentos realizados em março de 2016 e outubro de Na sequência são apresentadas as tabelas de desníveis determinados respectivamente em 2006 (Tabela 1) e 2016 (Tabela 2). As diferenças obtidas entre as campanhas caracterizam, as movimentações verticais ocorridas em cada linha de nivelamento, ou seja, três linhas por PCN da estrutura, as quais são apresentadas na Tabela 3.

6 Tabela 1 Campanha Desnível (m). PCN RM1 RM2 RM3 P1 2,2853 1,5029 0,8455 P2 2,4989 1,7164 1,0591 P3 2,3090 1,5265 0,8692 P4 2,2794 1,4970 0,8396 P5 2,3347 1,5523 0,8949 P6 2,3582 1,5757 0,9183 Tabela 2 Campanha Desnível (m). PCN RM1 RM2 RM3 P1 2,2858 1,5043 0,8453 P2 2,4989 1,7180 1,0588 P3 1,3087 1,5275 0,8688 P4 2,2797 1,4983 0,8398 P5 2,3347 1,5533 0,8947 P6 2,3596 1,5788 0,9196 Tabela 5 Movimentação Vertical (Recalque) ocorrida em 10 anos. PCN Recalque (mm) P1-0,6 P2-0,4 P3-0,1 P4-0,6 P5-0,3 P6-1,9 O fluxograma da Figura 5 indica as etapas abordadas para a determinação dos valores de recalque em cada PCN. Tabela 3 Diferença (m) entre as Campanha PCN RM1 RM2 RM3 P1-0,0005-0,0014 0,0002 P2 0,0000-0,0016 0,0003 P3 0,0003-0,0010 0,0004 P4-0,0003-0,0013-0,0002 P5 0,0000-0,0010 0,0002 P6-0,0014-0,0031-0,0013 O sinal negativo dos valores resultantes mostrados indica a ocorrência de movimento vertical descendente da estrutura, ou seja, de recalque. Valores positivos indicam a ocorrência de movimentos verticais ascendentes ou levantamento de acordo com cada linha de nivelamento. A Tabela 4 indica as distâncias médias (nivelamento e contranivelamento) entre os PCNs e os Marcos de Referência. As quais foram utilizadas para o cálculo da tolerância altimétrica para cada linha de nivelamento. Figura 5 Fluxograma da metodologia adotada. Fonte: Os autores (2017). É possível verificar que o valor máximo de movimentação ocorreu no PCN 6, tendo ocorrido o recalque de -0,0019m, correspondente a 1,9mm, em 10 anos. A menor movimentação foi no PCN 3, no qual ocorreu movimentação de -0,0001m, ou seja, de 0,1mm em 10 anos. O valor médio de recalque ocorrido nos pontos de controle da estrutura foi -0,0007m. A Figura 6 representa a distribuição espacial das movimentações verticais ocorrido no edifício com base nos resultados obtidos para os 6 PCN. Tabela 4 Distâncias médias (metros) entre PCNs e RMs PCN RM1 RM2 RM3 P1 84,91 79,03 24,50 P2 81,12 74,77 32,99 P3 80,14 74,54 44,83 P4 58,04 52,81 13,04 P5 56,08 50,24 17,95 P6 55,00 49,18 19,74 PILAR 2000 PILAR 1000 PILAR 3000 Considerando-se que estas diferenças obtidas entre as campanhas (Tabela 3) referem-se às linhas de nivelamento, a determinação dos desníveis de cada PCN foi quantificada pelo cálculo da média aritmética das diferenças encontradas entre as campanhas 2006 e 2016, obtendo-se com isto, o valor da movimentação vertical absoluta ocorrida em cada um dos seis blocos da fundação do edifício. Tais valores estão indicados na Tabela 5. Figura 6 Recalque na estrutura do Edifício. Fonte: Os autores (2017).

7 Considerando-se o tempo de observação, 10 anos, pode-se calcular a velocidade de recalque para o ponto de máxima movimentação, ou seja, o ponto crítico PCN 6. A literatura sugere valores de referência para análise da significância do recalque em estruturas. Estes valores são dados na unidade μm/dia, sendo considerados normais valores até 20μm/dia para construções existentes a mais de 5 anos e consideradas estáveis. O cálculo da velocidade de recalque é dado pela aplicação de uma regra de três simples, posterior a conversão das unidades de distância em μm e de tempo para dias. na quantificação de possíveis recalques ocorridos nos blocos de fundação do edifício. Em uma pesquisa futura, poderão ser consideradas possíveis deformações internas que poderão ser determinadas por meio da determinação do desníveis envolvendo os pilares de calibração. Apesar dos resultados obtidos, que caracterizam a estrutura estudada como estável, evidencia-se que o monitoramento da mesma deve continuar a ser feito, para que sejam aplicadas as sugestões já mencionadas e que também sejam considerados fatores como a geologia local, o tipo de estrutura, quantificação de cargas, forças atuantes, dentre outros que possam ser analisados. Tempo: 10anos 3650 dias. Recalque máximo: -0,0019 (PCN 6) -0,0019m Xm 3650dias 1dia X= -0, m/dia (X= -0,52 μm /dia) Com isto, pode-se concluir que a estrutura do edifício encontra-se estável, não apresentando riscos, visto que o valor da velocidade de recalque determinada foi de 0,5μm/dia, a passo que valores de até 20μm/dia são considerados seguros. Contudo, evidencia-se que campanhas futuras continuam sendo necessárias. 4 CONCLUSÕES A partir desta pesquisa se quantificou os movimentos verticais ocorridos na estrutura do edifício que abriga a BCAL/UFPR. Definiu-se a metodologia seguindo-se as diretrizes apresentadas na NBR 6122/ Projeto e Execução de Fundações e na NBR Execução de Levantamento Topográfico, em acordo com a metodologia adotada no nivelamento geométrico de primeira ordem realizado em 2006, visando atestar a estabilidade da estrutura do edifício. Os resultados apresentados permitem concluir que a estrutura em estudo apresentou valores de recalque qualificados pela literatura como normais. A velocidade de recalque calculada para o ponto no qual ocorreu a maior movimentação (PCN 6) foi de 0,5μm/dia, ao passo que valores de até 20μm/dia são considerados seguros, não apresentando, portanto, riscos ao edifício, podendose afirmar que a estrutura do mesmo encontra-se estável. Com base nos dados evidenciados na Tabela 3, na qual são indicadas as diferenças obtidas entre as linhas de nivelamento, verifica-se que as maiores diferenças, embora não caracterizem instabilidade na estrutura, referem-se aos lances ligados ao marco RM02 e, com isto, surge a hipótese de instabilidade do mesmo. A investigação acerca da estabilidade destes marcos deverá ser efetuada em trabalhos futuros por meio da determinação do desnível entre estes. Nesta pesquisa almejou-se atestar a estabilidade da estrutura do edifício que abriga a BCAL/UFPR com base AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelas respectivas bolsas de iniciação científica e posteriormente de mestrado. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6122: Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13133: Execução de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, CORRÊA, C. P. Metodologia para controle de recalques em estruturas de concreto armado por meio de nivelamento de precisão. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Santa Maria, EURIQUES, J. F.; KRUEGER, C. P.; VISKI, A. R., Estudo de Atenuação do Efeito Multicaminho no Posicionamento Estático Aplicado na Calibração de Antenas GNSS. In: VI Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, 2016, Recife. FREIBERGER JUNIOR, J. Investigações da Calibração Relativa de Antenas GNSS. Tese (Doutorado em Ciências Geodésicas). Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas, Setor de Ciências da Terra, Departamento de Geomática, Universidade Federal do Paraná, OLIVEIRA, D. V. de.; SILVA, R. N. F. Análise de Movimentos verticais em estruturas civis na cidade de Monte Carmelo/MG In: Congresso Brasileiro de Cartografia, 26., 2014, Gramado. Anais XXVI Congresso Brasileiro de Cartografia.

8 SEEBER, G. Satellite Geodesy: Foundations, Methods and Application. Berlin New York, SEIXAS, A. de; SEIXAS, J. R. de; SEIXAS, J. J. de. Detecção geodésica e visualização gráfica da deformabilidade de fundações de edifícios Aplicações às estruturas prediais de grande porte vertical. In: Simpósio Brasileiro de Geomática (SBG), 2., 2007, Presidente Prudente. Anais II SBG, Presidente Prudente, Artigos, p VEIGA, L. A. K.; ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de topografia. Apostila do Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Departamento de Geomática, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2012.

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