Advocacia previdenciária: temas em destaque no Direito Previdenciário na atualidade.

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1 Advocacia previdenciária: temas em destaque no Direito Previdenciário na atualidade. Facebook: Professor Rodrigo Sodero e Rodrigo Sodero III

2 Ementa: MP 871/19. Operação Pente-fino. Benefício por incapacidade comum e o reconhecimento do tempo como especial. Tutela antecipada revogada x devolução dos valores recebidos. Vigilante e o enquadramento do tempo como especial. Metodologia de medição do ruído. Revisão da vida toda. Tema 810 e o STF. Menor sob guarda e a condição de dependente. Complemento acompanhante e espécies de aposentadorias. Aposentadoria especial do contribuinte individual. Continuidade do trabalho em atividade especial após a concessão da aposentadoria especial e o STF.

3 A MP 871/19 Operação Pente-fino: MP 739/16 => MP 767/17 => Lei /17 => MP 871/19 (?) A MP 871/19 foi apresentada como a MP de combate a fraude, mas traz várias alterações restritivas de direito, relacionadas aos benefícios previdenciários (Reforma Previdenciária).

4 A MP 871/19 Art. 62, da CF. Relevância e urgência. Duração: dias (120 dias). STF: análise de mérito cabe ao Presidente da República, salvo em casos excepcionalíssimos, em que a ausência desses pressupostos seja evidente (Precedentes: ADI 4048; ADI 4049).

5 A MP 871/19 A Exposição de Motivos aponta para a necessidade de contenção de despesas e combate a fraude. Existem questões específicas que são de constitucionalidade duvidosa. A maioria dos dispositivos entra em vigor na data de publicação da MP ( ). As FRAUDES devem ser COMBATIDAS, entretanto, vários dispositivos trazidos pela MP transparecem a ideia de presunção da má-fé do beneficiário.

6 A nova fase da Operação Pente-fino O art. 1º, da MP 871/19, institui 02 Programas no âmbito do INSS: Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade - Programa Especial, com o objetivo de analisar processos que apresentem indícios de irregularidade e potencial risco de realização de gastos indevidos na concessão de benefícios administrados pelo INSS.

7 A nova fase da Operação Pente-fino Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade - Programa de Revisão, com o objetivo de revisar: a) os benefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS, por período superior a seis meses, e que não possuam data de cessação estipulada ou indicação de reabilitação profissional; e b) outros benefícios de natureza previdenciária, assistencial, trabalhista ou tributária.

8 A nova fase da Operação Pente-fino O art. 1º, da MP 871/19, também institui a duração dos referidos Programas: 1. Programa Especial: até 31 de dezembro de 2020 e poderá ser prorrogado até 31 de dezembro de 2022 por ato fundamentado do Presidente do INSS. 2. Programa de Revisão: até 31 de dezembro de 2020 e poderá ser prorrogado até 31 de dezembro de 2022 por ato fundamentado do Ministro de Estado da Economia.

9 A nova fase da Operação Pente-fino Os arts. 2º e seguintes, da MP 871/19, instituem, para a execução dos Programas Especial e de Revisão, até 31 de dezembro de 2020: O Bônus de Desempenho Institucional por Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade do Monitoramento Operacional de Benefícios BMOB, devido aos ocupantes dos cargos de Analista do Seguro Social e de Técnico do Seguro Social da Carreira do Seguro Social, de que trata a Lei /04, que estejam em exercício no INSS e concluam a análise de processos do Programa Especial.

10 A nova fase da Operação Pente-fino O Bônus de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade BPMBI, será devido aos ocupantes dos cargos de Perito Médico Federal, da Carreira de Perito Médico Federal, de Perito Médico da Previdência Social, integrante da Carreira de Perícia Médica da Previdência Social, de que trata a Lei /04, e de Supervisor Médico-Pericial, integrante da Carreira de Supervisor Médico-Pericial, de que trata a Lei 9.620/98, para cada perícia médica extraordinária realizada no âmbito do Programa de Revisão, na forma estabelecida em ato do Secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

11 A nova fase da Operação Pente-fino Os arts. 4º e 11, da MP 871/19, trazem, respectivamente, os valores do BMOB e do BPMBI: 1. BMOB: R$ 57,50 por processo integrante do Programa Especial concluído. 2. BPMBI: R$ 61,72 por perícia extraordinária realizada.

12 A nova fase da Operação Pente-fino As atividades regulares do cargo de que o servidor é titular não podem ser prejudicadas, ou seja, para recebimento dos bônus as atividades, em regra, devem ser exercidas fora da jornada de trabalho do servidor. Caso as análises sejam feitas durante a jornada regular de trabalho, ocorrerá compensação da carga horária. Poderá haver a prorrogação dos Programas e dos Bônus. Outras regras específicas para recebimento dos bônus estão previstas na MP.

13 A nova fase da Operação Pente-fino Situações sujeitas à análise pelo Programa Especial (art. 8º, da MP 871/19): Potencial acúmulo indevido de benefícios indicado pelo Tribunal de Contas da União ou pela Controladoria-Geral da União. Potencial pagamento indevido de benefícios previdenciários indicados pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria-Geral da União. Processos identificados na Força-Tarefa Previdenciária, composta pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal e pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

14 A nova fase da Operação Pente-fino Suspeita de óbito do beneficiário. Benefício de prestação continuada previsto na Lei 8.742/93, com indícios de irregularidade identificados em auditorias do Tribunal de Contas da União, da Controladoria-Geral da União e em outras avaliações realizadas pela administração pública federal. Processos identificados como irregulares pelo INSS.

15 A nova fase da Operação Pente-fino Benefícios objeto do Programa de Revisão (art. 10, 1º, da MP 871/19): Benefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS por período superior a seis meses e que não possuam data de cessação estipulada ou indicação de reabilitação profissional. Benefícios de prestação continuada sem revisão por período superior a dois anos. Outros benefícios de natureza previdenciária, assistencial, trabalhista ou tributária concedidos até a data de publicação desta Medida Provisória.

16 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios O art. 24, da MP 871/19, determina que o art. 69, da Lei 8.212/91, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 69. O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros materiais. 1º Na hipótese de haver indícios de irregularidade ou erros materiais na concessão, na manutenção ou na revisão do benefício, o INSS notificará o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador para, no prazo de dez dias, apresentar defesa, provas ou documentos dos quais dispuser.

17 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios 2º A notificação a que se refere o 1º será feita: I - preferencialmente por rede bancária ou notificação por meio eletrônico, conforme previsto em regulamento; ou II - por via postal, por carta simples, considerado o endereço constante do cadastro do benefício, hipótese em que o aviso de recebimento será considerado prova suficiente da notificação. 3º A defesa poderá ser apresentada por canais de atendimento eletrônico definidos pelo INSS.

18 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios 4º O benefício será suspenso na hipótese de não apresentação da defesa no prazo estabelecido no 1º. Violação ao princípio do devido processo legal substancial.

19 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios 5º O benefício será suspenso na hipótese de a defesa a que se refere o 1º ser considerada insuficiente ou improcedente pelo INSS, que deverá notificar o beneficiário quanto à suspensão do benefício e lhe conceder prazo de trinta dias para interposição de recurso. 6º Decorrido o prazo de trinta dias após a suspensão a que se refere o 5º, sem que o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador apresente recurso administrativo junto aos canais de atendimento do INSS ou a outros canais autorizados, o benefício será cessado.

20 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios 7º Para fins do disposto no caput, o INSS poderá realizar recenseamento para atualização do cadastro dos beneficiários, abrangidos os benefícios administrados pelo INSS, observados o disposto no inciso III ao inciso V do 8º. 8º Aqueles que receberem benefícios realizarão anualmente a comprovação de vida nas instituições financeiras, por meio de atendimento eletrônico com uso de biometria ou por qualquer meio definido pelo INSS que assegure a identificação do beneficiário, observadas as seguintes disposições:

21 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios I - a prova de vida e a renovação de senha serão efetuadas por aquele que receber o benefício, mediante identificação por funcionário da instituição, quando realizada nas instituições financeiras; II - a prova de vida poderá ser realizada pelo representante legal ou pelo procurador do beneficiário legalmente cadastrado no INSS ou na instituição financeira responsável pelo pagamento; III - a prova de vida de segurados com idade igual ou superior a sessenta anos será objeto de prévio agendamento, que será disciplinado em ato do Presidente do INSS;

22 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios IV - o INSS disporá de meios, incluída a realização de pesquisa externa, que garantam a identificação e o processo de fé de vida para pessoas com dificuldades de locomoção e idosos acima de oitenta anos que recebam benefícios; e V - o INSS poderá bloquear o pagamento do benefício encaminhado às instituições financeiras até que o beneficiário atenda à convocação, permitida a liberação do pagamento automaticamente pela instituição financeira.

23 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios 9º Se não for possível realizar a notificação de que trata o 2º, o INSS poderá suspender cautelarmente o pagamento de benefícios nas hipóteses de suspeita de fraude ou irregularidade constatadas por meio de prova préconstituída. 10 Na hipótese prevista no 9º, apresentada a defesa a que se refere o 1º, o pagamento do benefício será reativado até a conclusão da análise pelo INSS. 11 Os recursos interpostos de decisão que tenha suspendido o pagamento do benefício, nos termos do disposto no 9º, terão prioridade de tramitação em todas as instâncias administrativas.

24 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios 12 Os recursos de que tratam os 5º e 6º não terão efeito suspensivo. 13 Apurada irregularidade recorrente ou fragilidade nos procedimentos, reconhecidas na forma prevista no caput ou pelos órgãos de controle, os procedimentos de análise e concessão de benefícios serão revistos, de modo a reduzir o risco de fraude e concessão irregular.

25 O programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios 14 Para fins do disposto no 8º, preservada a integridade dos dados e o sigilo eventualmente existente, o INSS: I - terá acesso a todos os dados biométricos mantidos e administrados pelos órgãos públicos federais; e II - por meio de convênio, poderá ter acesso aos dados biométricos: a) da Justiça Eleitoral; e b) de outros entes federativos. (NR)

26 As alterações promovidas na Lei 8.009/90 O art. 22, da MP 871/19, determina que a Lei 8.009/90, que trata da impenhorabilidade do bem de família, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 3º. (...) VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação; e VIII - para cobrança de crédito constituído pela Procuradoria-Geral Federal em decorrência de benefício previdenciário ou assistencial recebido indevidamente por dolo, fraude ou coação, inclusive por terceiro que sabia ou deveria saber da origem ilícita dos recursos. (NR)

27 As alterações promovidas na Lei 8.009/90 Exceção a impenhorabilidade do bem de família. Fraude, dolo ou coação. Responsabilização de terceiros. Advogados? Familiares?

28 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 O art. 25, da MP 871/19, determina que a Lei 8.213/91, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 16. (...) 5º. A prova de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento. (NR) Previsão do art. 22, 3º, do Decreto 3.048/99. Violação ao art. 226, da CF, à legislação civil (união estável).

29 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 17. (...) 7º Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo. (NR) A alteração segue o entendimento jurisprudencial atual (STJ, REsp /PR; TRF4, EINF , Súmula 52 da TNU).

30 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 25. (...) III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39; e IV - auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais. (NR) Benefício que tutela risco imprevisto, do ponto de vista do dependente.

31 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 26. (...) I - pensão por morte, salário-família e auxílioacidente; Exclui o auxílio-reclusão.

32 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 27-A. (...) Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25. (NR) Cumprimento da carência integral após a perda da qualidade de segurado.

33 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 38-A. (...) O Ministério da Economia manterá sistema de cadastro dos segurados especiais no Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS, observado o disposto nos 4º e 5º do art. 17, e poderá firmar acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com outros órgãos da administração pública federal, estadual, distrital e municipal para a manutenção e a gestão do sistema de cadastro.

34 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 1º O sistema de que trata o caput preverá a manutenção e a atualização anual do cadastro e conterá as informações necessárias à caracterização da condição de segurado especial, nos termos do disposto no Regulamento. 4º A atualização anual de que trata o 1º será feita até 30 de junho do ano subsequente.

35 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 5º Decorrido o prazo de que trata o 4º, o segurado especial só poderá computar o período de trabalho rural se efetuado em época própria o recolhimento na forma prevista no art. 25 da Lei nº 8.212, de º É vedada a atualização de que trata o 1º após o prazo de cinco anos, contado da data estabelecida no 4º." (NR)

36 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 38-B. (...) 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a comprovação da condição e do exercício da atividade rural do segurado especial ocorrerá exclusivamente pelas informações constantes do cadastro a que se refere o art. 38-A. 2º Para o período anterior a 1º de janeiro de 2020, o segurado especial comprovará o tempo de exercício da atividade rural por meio de autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas, nos termos do disposto no art. 13 da Lei nº , de 11 de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na forma prevista no Regulamento.

37 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 3º Na hipótese de haver divergência de informações, para fins de reconhecimento de direito com vistas à concessão de benefício, o INSS poderá exigir a apresentação dos documentos referidos no art (NR)

38 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 55. (...) 3º A comprovação do tempo de serviço para fins do disposto nesta Lei, inclusive mediante justificativa administrativa ou judicial, observado o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando for baseada em início de prova material contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, na forma prevista no Regulamento. (NR) Prova contemporânea. Na mesma linha do entendimento jurisprudencial (vide Súmula 34, da TNU).

39 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 59. (...) 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão. 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado. 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do recolhimento à prisão terá o benefício suspenso.

40 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 4º A suspensão prevista no 3º será de até sessenta dias, contados da data do recolhimento à prisão, cessado o benefício após o referido prazo. 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes do prazo previsto no 4º, o benefício será restabelecido a partir da data da soltura. (NR)

41 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 71-D. (...) O direito ao salário-maternidade decairá se não for requerido em até cento e oitenta dias da ocorrência do parto ou da adoção, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento. (NR) Decadência. Atinge o próprio fundo de direito. Antes 05 anos. Súmula 85, do STJ. Contribuinte individual, segurado especial e segurado facultativo, provavelmente são os mais atingidos.

42 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 74 (...) I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes; (NR) Absolutamente incapaz. Violação ao art. 227, da CF. ECA. Mesma previsão no art. 23, da MP, para os servidores públicos da União (altera a Lei 8.112/90).

43 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 3º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a qualidade de dependente do autor da ação. (Vigência após 120 dias da publicação)

44 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Habilitação provisória. Violação ao princípio da anafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5º, inciso XXXV, da CF; tutela provisória impossível?). Violação ao princípio do devido processo legal no que diz respeito ao beneficiário já habilitado. Contradição com o julgamento do Tema 350, no STF (RE /MG). Vacatio legis demonstra a inexistência de urgência. Violação ao art. 62, 1º, inciso I, alínea b, da CF (matéria processual civil). Mesma previsão no art. 23, da MP, para os servidores públicos da União (altera a Lei 8.112/90).

45 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 4º Julgada improcedente a ação prevista no 3º, o valor retido, corrigido pelos índices legais de reajustamento, será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios. (NR)

46 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 76 (...) 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício. (NR) Nova prazo para cessação da pensão por morte do e ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira! Mesma previsão no art. 23, da MP, para os servidores públicos da União (altera a Lei 8.112/90).

47 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o tempo mínimo de carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço. Exigência de carência. Regime fechado.

48 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o recolhimento efetivo à prisão, obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de prova de permanência na condição de presidiário. 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo cadastro dos presos para obter informações sobre o recolhimento à prisão.

49 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda aquele que, na competência de recolhimento à prisão tenha renda, apurada nos termos do disposto no 4º, de valor igual ou inferior àquela prevista no art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, corrigido pelos índices aplicados aos benefícios do RGPS.

50 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão. Baixa renda. EC 20/98. Salário-de-contribuição no momento da prisão, anteriormente. Agora, média dos 12 últimos salários-de-contribuição.

51 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário poderão ser substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com dados cadastrais que assegurem a identificação plena do segurado e da sua condição de presidiário. (NR)

52 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 96. (...) V - é vedada a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC com o registro exclusivo de tempo de serviço, sem a comprovação de contribuição efetiva, exceto para o segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso; VI - a CTC somente poderá ser emitida por regime próprio de previdência social para ex-servidor;

53 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 VII - é vedada a contagem recíproca de tempo de contribuição do RGPS por regime próprio de previdência social sem a emissão da CTC correspondente, ainda que o tempo de contribuição RGPS tenha sido prestado pelo servidor público ao próprio ente instituidor; e VIII - é vedada a desaverbação de tempo em regime próprio de previdência social quando o tempo averbado tenha gerado a concessão de vantagens remuneratórias ao servidor público em atividade.

54 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Parágrafo único. O disposto no inciso V do caput não se aplica ao tempo de serviço anterior à edição da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, que tenha sido equiparado por lei a tempo de contribuição. (NR)

55 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício, do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de dez anos, contado: I - do dia primeiro do mês subsequente ao do recebimento da primeira prestação ou da data em que a prestação deveria ter sido paga com o valor revisto; ou

56 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 II - do dia em que o segurado tomar conhecimento da decisão de indeferimento, cancelamento ou cessação do seu pedido de benefício ou da decisão de deferimento ou indeferimento de revisão de benefício, no âmbito administrativo. (NR) Decadência para todas as situações. Concessão. Restabelecimento. Decai o próprio fundo de direito?. STF quando do julgamento do Tema 313 disse que não decai o direito à concessão.

57 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art (...) A comprovação do exercício de atividade rural será feita, complementarmente à declaração de que trata o art. 38-B, por meio de: IV. Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, de que trata o inciso II do caput do art. 2º da Lei nº , de 11 de janeiro de 2010, ou por documento que a substitua, emitidas apenas por instituições ou organizações públicas; (NR)

58 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art (...) II - pagamento administrativo ou judicial de benefício previdenciário ou assistencial indevido, ou além do devido, inclusive na hipótese de cessação do benefício pela revogação de decisão judicial, nos termos do disposto no Regulamento. Devolução dos valores por erro da Administração. Tema 979, no STJ. Devolução dos valores no caso de revogação da decisão judicial. Tema 692, no STJ. Questão de Ordem. Matéria processual civil. Vedação no art. 62, 1º, inciso I, alínea b, da CF.

59 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 3º Serão inscritos em dívida ativa pela Procuradoria-Geral Federal os créditos constituídos pelo INSS em decorrência de benefício previdenciário ou assistencial pago indevidamente ou além do devido, inclusive na hipótese de cessação do benefício pela revogação de decisão judicial, nos termos do disposto na Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para a execução judicial.

60 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 4º Será objeto de inscrição em dívida ativa, para os fins do disposto no 3º, em conjunto ou separadamente, o terceiro beneficiado que sabia ou deveria saber da origem do benefício pago indevidamente em razão de fraude, dolo ou coação, desde que devidamente identificado em procedimento administrativo de responsabilização. Responsabilização de terceiros. Advogados? Familiares?

61 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 5º O procedimento de que trata o 4º será disciplinado em regulamento, nos termos do disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e no art. 27 do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942.

62 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 6º A alienação ou a oneração de bens ou rendas, ou o início de um desses processos, por beneficiário ou responsabilizado inscrito em dívida ativa, nas hipóteses previstas nos 3º e 4º, será presumida fraudulenta e caberá ao regulamento disciplinar a forma de atribuir publicidade aos débitos dessa natureza. 7º Na hipótese prevista no inciso V do caput, a autorização do desconto deverá ser revalidada anualmente nos termos do disposto no Regulamento. (NR)

63 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 124-A. (...) O INSS implementará processo administrativo eletrônico para requerimento de benefícios e serviços e disponibilizará canais eletrônicos de atendimento. 1º O INSS facilitará o atendimento, o requerimento, a concessão, a manutenção e a revisão de benefícios por meio eletrônico e implementará procedimentos automatizados, de atendimento e prestação de serviços por meio de atendimento telefônico ou de canais remotos.

64 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 2º Poderão ser celebrados acordos de cooperação, na modalidade de adesão, com órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para a recepção de documentos e apoio administrativo às atividades do INSS que demandem serviços presenciais. 3º Os serviços de que trata o 2º poderão ser executados pelas instituições financeiras pagadoras de benefícios administrados pelo INSS. 4º A implementação de serviços eletrônicos preverá mecanismos de controle preventivos de fraude e identificação segura do cidadão. (NR)

65 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 124-B. O INSS, para o exercício de suas competências, observado o disposto no art. 198 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, terá acesso a todos os dados de interesse para a recepção, a análise, a concessão, a revisão e a manutenção de benefícios por ele administrados, em especial: I - os dados administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia; II - os dados dos registros e dos prontuários eletrônicos do Sistema Único de Saúde - SUS, administrados pelo Ministério da Saúde;

66 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 III - os dados dos documentos médicos mantidos por entidades públicas e privadas, sendo necessário, no caso destas últimas, a celebração de convênio para garantir o acesso; e IV - os dados de movimentação das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, instituído pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, mantidas pela Caixa Econômica Federal. 1º Para fins do cumprimento do disposto no caput, serão preservados a integridade dos dados e o sigilo dos dados acessados pelo INSS. eventualmente existente.

67 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 2º O Ministério da Economia terá acesso às bases de dados geridas ou administradas pelo INSS, incluída a folha de pagamento de benefícios com o detalhamento dos pagamentos. 3º As bases de dados e as informações de que tratam o caput e o 1º poderão ser compartilhadas com os regimes próprios de previdência social, para estrita utilização em suas atribuições relacionadas à recepção, à análise, à concessão, à revisão e à manutenção de benefícios por eles administrados, preservados a integridade dos dados e o sigilo eventualmente existente, na forma disciplinada conjuntamente pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e pelo gestor dos dados.

68 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 4º Fica dispensada a celebração de convênio, acordo de cooperação técnica ou instrumentos congêneres para a efetivação do acesso aos dados de que trata o caput, quando se tratar de dados hospedados por órgãos da administração pública federal, e caberá ao INSS a responsabilidade de arcar com os custos envolvidos, quando houver, no acesso ou na extração dos dados, exceto quando estabelecido de forma diversa entre os órgãos envolvidos.

69 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 5º As solicitações de acesso a dados hospedados por entidades privadas possuem característica de requisição, dispensados a celebração de convênio, acordo de cooperação técnica ou instrumentos congêneres para a efetivação do acesso aos dados de que trata o caput e o ressarcimento de eventuais custos. (NR)

70 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 124-C. O servidor responsável pela análise dos pedidos dos benefícios previstos nesta Lei motivará suas decisões ou opiniões técnicas e responderá pessoalmente apenas na hipótese de dolo ou erro grosseiro. (NR)

71 As alterações promovidas na Lei 8.213/91 Art. 124-D. A administração pública federal desenvolverá ações de segurança da informação e comunicações, incluídas as de segurança cibernética, de segurança das infraestruturas, da qualidade dos dados e da segurança de interoperabilidade de bases governamentais, e efetuará a sua integração, inclusive com as bases de dados e informações dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, com o objetivo de atenuar riscos e inconformidades em pagamentos de benefícios sociais. (NR)

72 As alterações promovidas na Lei 8.742/93 O art. 26, da MP 871/19, determina que a Lei 8.742/93, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 20. (...) 12. São requisitos para a concessão, a manutenção e a revisão do benefício as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - Cadastro Único, conforme previsto em regulamento.

73 As alterações promovidas na Lei 8.742/ O requerimento, a concessão e a revisão do benefício ficam condicionados à autorização do requerente para acesso aos seus dados bancários, nos termos do disposto no inciso V do 3º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de (NR) (Vigência após 90 dias da publicação) Problema na avaliação da necessidade. Vacatio legis. Urgência.

74 Principais normas revogadas O art. 33, da MP 871/19, traz uma listagem de artigos revogados sendo os principais deles: Art. 79. Não se aplica o disposto no art. 103 desta Lei ao pensionista menor, incapaz ou ausente, na forma da lei. (REVOGADO) Art. 101 (...) I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze anos da data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; (REVOGADO)

75 Operação Pente-fino O advogado previdenciarista atuará buscando a garantia do direito do segurado: Ao restabelecimento da aposentadoria por invalidez, em razão das situações de isenção das perícias periódicas. Ao recebimento das parcelas de recuperação da aposentadoria por invalidez. Ao restabelecimento do benefício por incapacidade. A concessão do auxílio-acidente. A concessão de aposentadorias programáveis.

76 Operação Pente-fino Isenção das perícias periódicas para o aposentado por invalidez e para o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade (art. 101, da Lei 8.213/91): Segurado aposentado por invalidez ou pensionista inválido com 60 anos ou mais de idade. Segurado aposentado por invalidez que complete 55 anos de idade e tenha recebido aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença que a precedeu por pelo menos 15 anos (nova hipótese trazida pela Lei /17). - REVOGADO

77 Operação Pente-fino Parcelas de recuperação da aposentadoria por invalidez (art. 47, da Lei 8.213/91): Quando a recuperação ocorrer dentro de 05 anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará de imediato para o segurado empregado tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social.

78 Operação Pente-fino Quando a recuperação ocorrer dentro de 05 anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxíliodoença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados. Exemplo: caso o benefício por incapacidade tenha sido pago por 04 anos, a aposentadoria por invalidez continuará sendo paga, integralmente, por 04 meses.

79 Operação Pente-fino Quando a recuperação ocorrer após o prazo de 05 anos ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: 1. No seu valor integral, durante 06 meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade. 2. Com redução de 50%, no período seguinte de 06 meses. 3. Com redução de 75%, também por igual período de 06 meses, ao término do qual cessará definitivamente.

80 Operação Pente-fino O meu cliente continua incapaz e o benefício foi cessado indevidamente. O que preciso fazer? Ação de restabelecimento do benefício por incapacidade. Se a ação é de restabelecimento, observa-se que, se necessária no caso, a carência já foi cumprida, bem como que há qualidade de segurado da parte autora, já que se trata de continuidade do benefício. Documentação indispensável (antiga e atual): laudos médicos, atestados médicos, receituário de medicamentos, processo administrativo.

81 Operação Pente-fino No caso de cessação de auxílio-doença é possível requerer o seu restabelecimento e até mesmo a concessão da aposentadoria por invalidez. É possível o requerimento de auxílio acompanhante, se o caso. Pode ser discutida a natureza do benefício por incapacidade na mesma ação. Pode ser requerido o auxílio-acidente. Antecipação da perícia: Recomendação Conjunta 01/2015 do CNJ.

82 Operação Pente-fino Período de recebimento de benefício por incapacidade x tempo de contribuição: Nos termos do art. 29, 5º e do art. 55, inciso II, da Lei 8.213/91 c/c o art. 61 do Decreto 3.048/99 c/c o art. 164, inciso XVI, da IN 77/2015, são contados como tempo de contribuição os períodos de recebimento de benefício por incapacidade, entre períodos de atividade e o de benefício por incapacidade decorrente de acidente do trabalho, intercalado ou não. Atenção: a contribuição não precisa ser efetivada no mês imediatamente posterior à cessação do benefício e pode ser realizada, inclusive, como segurado facultativo!

83 Operação Pente-fino Período de recebimento de benefício por incapacidade x carência: Nos termos do art. 29, 5º, da Lei 8.213/91, da Súmula 73 da TNU, do art. 153, 1º, da IN INSS/PRES 77/2015 RS, SC e PR, e da decisão proferida pelo 6ª Vara Previdenciária da Justiça Federal de São Paulo, no Processo (ACP ajuizada pelo IBDP), são contados como carência os períodos de recebimento de benefício por incapacidade, entre períodos de atividade (intercalado).

84 Benefício por incapacidade comum e o reconhecimento do tempo como especial Os períodos de gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez que sucedem período de exercício de atividade especial, devem ser computados como especiais, desde que o benefício tenha natureza acidentária, na forma do parágrafo único, do art. 65, do Decreto 3.048/99 e do art. 291, da IN INSS/PRES 77/2015. Entendemos que o afastamento deve ser computado como especial desde que o benefício por incapacidade suceda interregno no qual houve exercício de atividade especial, independentemente da espécie do benefício. (o Decreto afronta o art. 84, inciso IV, da CF e o art. 29, 5º, da Lei 8.213/91).

85 Benefício por incapacidade comum e o reconhecimento do tempo como especial TNU dos JEF`s: nos autos do Processo nº a TNU determinou a suspensão de todos os processos que tramitam pelo JEF sobre o tema. TRF4: IRDR no Processo , julgado favoravelmente aos segurados.

86 Benefício por incapacidade comum e o reconhecimento do tempo como especial STJ: afetou o Recurso Especial /RS para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos. Cadastrada como Tema 998, a controvérsia diz respeito à possibilidade de cômputo de tempo de serviço especial, para fins de inativação, do período em que o segurado esteve em gozo de auxíliodoença de natureza não acidentária.

87 Tutela antecipada revogada x devolução dos valores recebidos Tutela antecipada (art. 300 e ss., do CPC): STJ hoje: REsp /MT (ruim) e Embargos de Divergência em REsp /RS (dupla conformidade). STJ: Tema 692. REsp repetitivo /SP e outros (representativos da controvérsia). STF: ARE /DF e AI /MS - não há que se falar devolução. TRF3: Processo ACP posicionamento do STJ não se aplica no caso de BPC.

88 Vigilante e o enquadramento do tempo como especial STJ: no julgamento do REsp /RN o Tribunal se posicionou pela possibilidade de reconhecimento da atividade de vigilante como especial, com ou sem o uso de arma de fogo, mesmo após , desde que comprovada a exposição do trabalhador à atividade nociva, de forma permanente, não ocasional, nem intermitente.

89 Metodologia de medição do ruído Resolução 26/2018, do CRSS: a medição do ruído pela dosimetria (NR15), e não de acordo com a NHO- 01 da FUNDACENTRO, não descaracteriza o reconhecimento do tempo especial.

90 Metodologia de medição do ruído NR-15 LIMITE MÁXIMO DIÁRIO PERMITIDO 85 DB 8 horas 88 DB 5 horas 90 DB 4 horas 95 DB 2 horas NHO - 01 LIMITE MÁXIMO DIÁRIO PERMITIDO 85 DB 8 horas 88 DB 4 horas 90 DB 2 horas 95 DB 47,62 minutos

91 Metodologia de medição do ruído TNU: a TNU dos JEF s decidiu que a metodologia utilizada para aferição do ruído no ambiente de trabalho e, consequente, reconhecimento do tempo como especial, deve ser a NHO, para períodos trabalhados após Caso assim não seja, será necessária apresentação de LTCAT para comprovação da exposição ao agente nocivo ruído (PUIL /PE).

92 Metodologia de medição do ruído A decisão da TNU contraria entendimento consolidado pela Resolução 26 do Conselho Pleno do CRSS, que considera possível a utilização da NHO ou NR-15 como metodologia de medição do ruído. Ou seja, a decisão do Poder Judiciário é PIOR do que a posição adotada pela Previdência Social no âmbito administrativo.

93 Revisão da vida toda A alteração do período básico de cálculo dos benefícios do RGPS, por meio da Lei 9.876/99, criou duas regras concorrentes para limitação do período contributivo: se antes levavam-se em conta apenas os últimos 36 meses num período de no máximo 48 meses, a partir de então ou leva-se em conta todo o período contributivo da vida do trabalhador (art. 29, inciso I, da Lei 8.213/91) ou todas as contribuições posteriores a 07/1994, por força da regra transitória instituída no art. 3º, caput da Lei 9.876/99.

94 Revisão da vida toda Ocorre que a limitação do período básico de cálculo imposta pela regra transitória do art. 3º da Lei 9.876/99 pode ser menos favorável, em concreto, que a incidência - mesmo para segurados filiados antes da Lei 9.876/99, da regra geral trazida por ela na Lei 8.213/91.

95 Revisão da vida toda Tese: as regras transitórias padecem de eficácia quando se mostram mais rígidas do que as definitivas.

96 Revisão da vida toda Não há porque aplicar a regra transitória do período básico de cálculo, quando comprovadamente menos vantajosa. Enunciado 05, do CRSS: deve ser concedido o melhor benefício. Princípio do equilíbrio financeiro e atuarial: é fundamento.

97 Revisão da vida toda Precedentes positivos: Processo /PR (TR do JEF do Paraná), AC (TRF5). Precedente negativo no TRF4: IRDR 4 (IRDR /RS). STJ: REsp /SC (afetado como repetitivo)

98 Tema 810 e o STF Art. 1º, da Lei 6.899/81: A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios. Art. 31, da Lei /03: O pagamento de parcela de benefício pago com atraso, será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Artigo 41-A, da Lei 8.213/91: INPC.

99 Tema 810 e o STF Art. 1 o -F, da Lei 9.494/97: Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) Lei 8.177/91: Fixa a TR como remuneração à Caderneta de Poupança.

100 Tema 810 e o STF Artigo 100, 12, da CF: A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de ).

101 Tema 810 e o STF STF: no julgamento da ADI declarou inconstitucional a expressão índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, constante do 12, do artigo 100, determinando a restabelecimento do IPCA-E (art. 27, da Lei /13); e Declarou inconstitucional, por arrastamento, do art. 1º- F, da Lei 9.494, com a redação dada pelo art. 5º, da Lei , somente no que diz respeito à correção monetária com base nos índices oficiais da caderneta de poupança.

102 Tema 810 e o STF STF: quando do julgamento do tema 810 (RE ), em (publicação em ) determinou a aplicação do IPCA-E em substituição à TR. Foram opostos embargos de declaração. Foi atribuído efeito suspensivo.

103 PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO NO RE

104

105 DIFERENÇA ENTRE INPC ; IPCA-E e TR

106 Tema 810 e o STF Art. 535, do CPC. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: I falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II ilegitimidade de parte; III inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; [...]

107 Tema 810 e o STF 5 o Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal [...]. 7 o A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no 5 o deve ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda. 8 o Se a decisão referida no 5 o for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

108 Menor sob guarda e a condição de dependente STJ: REsp repetitivo /RS, favorável à tese! STF: ADI 4878 (aguarda julgamento). Prescrição: REsp /AL (STJ). Resumo da tese: é devida a concessão da pensão por morte ao menor sob guarda, com fundamento no art. 33, 3º, do ECA e art. 227, da CF.

109 Complemento acompanhante e espécies de aposentadoria Complemento acompanhante no caso de grande invalidez (acréscimo de 25%): art. 45, da Lei 8.213/91 e art. 45 do Decreto 3.048/99 (vide quadro Anexo I). Importante: a soma do valor com aquele recebido à título de aposentadoria pode superar o teto; é reajustado; cessa com o óbito. STJ, REsp repetitivo /RS: favorável à tese. TNU, Processo : favorável à tese.

110 Aposentadoria especial do contribuinte individual Nos casos de contribuinte individual, nos termos do inciso I, do art. 259, da IN INSS/PRES 77/2015, o INSS deve reconhecer o período trabalhado em atividade especial, por categoria profissional, até , mediante apresentação de documentos que comprovem, ano a ano, a permanência na atividade exercida (não seria necessário o PPP ou qualquer formulário).

111 Aposentadoria especial do contribuinte individual Com relação ao período trabalhado após a edição da Lei 9.032/95, entretanto, é aconselhável que o contribuinte individual não cooperado - se possível - contrate uma empresa especializada para laudar o ambiente de trabalho, pois o INSS não reconhece o tempo trabalhado como especial (art. 259, inciso II, da IN INSS/PRES 77/2015). Além disso, outras provas podem ser produzidas!!!

112 Aposentadoria especial do contribuinte individual Súmula 62, da TNU: O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física." (DOU ) Precedente: TRF4, APELREEX , Rel. Luís Alberto D Azevedo Aurvalle. D.E

113 Continuidade do trabalho em atividade especial após a concessão da aposentadoria especial e o STF Nos termos do art. 57, 8º, da Lei 8.213/91, aplica-se o disposto no art. 46, da LB, ao segurado que se aposentar especial e continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos: Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.

114 Continuidade do trabalho em atividade especial após a concessão da aposentadoria especial e o STF Para o INSS a proibição se refere as aposentadorias requeridas e concedidas a partir de , na forma do art. 254, da IN INSS/PRES 77/2015. Por outro lado, há precedentes jurisprudenciais no sentido da inconstitucionalidade do art. 57, 8º, da Lei 8.213/91, devido a afronta ao art. 5º, inciso XIII, da CF (direito de profissão).

115 Continuidade do trabalho em atividade especial após a concessão da aposentadoria especial e o STF Precedentes do TRF4: Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade e Apelação/Reexame necessário STF: RE /PR, com repercussão geral reconhecida, aguarda julgamento!

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