Universidade Estadual de Campinas. Correio-e:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade Estadual de Campinas. Correio-e:"

Transcrição

1 IX Colóquio Internacional Marx e Engels CEMARX IFCH UNICAMP GT 5 Relações de classes e lutas sociais Classes e mobilidade de classes na economia política da urbanização Sandro Barbosa de Oliveira 1 Introdução Os estudos e o debate sobre as classes sociais no final do século XX e início do século XXI foi e continua sendo polêmico, se dividindo em momentos e pressupostos teóricos distintos. Sua importância evidencia-se na tradição marxista, fundamental para o entendimento de conflitos e contradições sociais; e na tradição weberiana, que permite a compreensão da situação socioeconômica dos indivíduos. Após um período de baixas nas análises políticas e acadêmicas nas décadas de em decorrência da chamada crise do marxismo o conceito de classe social tem sido retomado com vigor e amplitude, e os pressupostos para sua análise têm sido ampliados no sentido de alargar o entendimento de sua dinâmica relacional na fase atual da acumulação e expansão capitalista, com pesquisas que incluem a intersecção do conceito de classe com gênero, raça e o urbano. Com referência a dificuldade de apreensão da formação e constituição das classes sociais, esse texto desenvolve de modo preliminar a hipótese de que a compreensão das classes sociais exige a perspectiva relacional e interseccional, e não apenas de modelos e esquemas de classificação sociológica baseados no caráter empírico da teoria da estratificação social por renda e consumo, aspecto que tende reduzir as classes à renda. Nossa tese é de que as classes sociais precisam ser compreendidas em sua amplitude no processo de urbanização, cujas contradições fundamentais se assentam na relação entre a segregação urbana e a espoliação da renda no espaço, ao evidenciar como a metrópole está organizada para as classes dominantes e desorganizada para as classes trabalhadoras. Essas contradições podem ajudar a evidenciar também as segregações étnico-raciais e de gênero presentes na sociedade no espaço urbano. Por isso, pretendo apresentar uma análise que contribua com a compreensão das relações de classes entre localizações socialmente produzidas e os sistemas viários e de transportes, o que representaria a base da mobilidade urbana a partir da questão: por que não houve avanço no desenvolvimento do transporte metroferroviário na metrópole paulistana? Para tanto, pretendemos mostrar que a desigualdade urbana de classes no espaço produzido expressa o resultado da dominação de classes do tempo de trabalho socialmente necessário indicado por Marx, convertido agora em tempo de deslocamento socialmente determinado pelo espaço urbano. 1 Doutorando no Programa de Pós Graduação em Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Correio-e: ontologicosan@hotmail.com. 1

2 A problemática urbana e a mobilidade de classes sociais no Brasil A compreensão da problemática das classes sociais passa necessariamente pela questão urbana, não só por ela enquanto dimensão do social, mas também pelas questões de gênero e étnico-racial. O processo de urbanização adquiriu suma importância para o desenvolvimento capitalista por ser um processo induzido pela produção capitalista do espaço, ao passo que o espaço urbano de metrópoles e cidades grandes no Brasil apresenta visualmente os efeitos das desigualdades estruturais deste tipo de capitalismo dependente. As consequências do desenvolvimento desigual e combinado são visíveis e se manifestam por meio da segregação urbana, entendido pelo fato das classes dominantes habitarem e trabalharem numa área da metrópole produzida exclusivamente para elas, enquanto que as demais classes sociais habitam um lugar e trabalham em outro, condição estrutural que indicaria os efeitos da necessidade de deslocamentos diários de trabalhadores, pequenos burgueses, profissionais liberais e camadas médias, porém, não as suas causas. As causas e determinações sociais do deslocamento diário de milhões de trabalhadores se encontram na relação entre segregação urbana e renda da terra, o que pode evidenciar os fundamentos da mobilidade urbana originado nessa contradição da urbanização. Para compreender as classes sociais a partir do processo de urbanização é necessário entender que ele expressa o processo de trabalho convertido em valorização, acumulação e expansão do capital, e que traz consigo uma relação social que não se apresenta imediatamente, mas que é possível ser desvelada se observamos de perto seu processo de produção a partir de um setor estratégico e essencial na economia política da urbanização: o setor imobiliário. Nessa relação, em que os agentes do setor imobiliário detêm o poder de produção das cidades, porque concentram a propriedade da terra que se desdobra em imóvel bem localizado para as classes dominantes e médias, isso faz com que se defina a produção do valor enquanto relação social em que o trabalho morto (valor) se apropria do trabalho vivo (trabalhadores) e se desdobra em uma dupla dimensão do trabalho (trabalho abstrato e trabalho concreto), num processo de definição de áreas valorizadas e menos valorizadas determinadas pelo mesmo processo que produzem as classes. Isso não quer dizer que os trabalhadores que vivem na metrópole não produzam o seu espaço, pelo contrário, basta observar a cidade informal, a autoconstrução e os mutirões autogeridos produzido por eles e as imensas ocupações de terras do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Mas quem tem produzido localizações valorizadas e infraestrutura tem sido o setor imobiliário em articulação com o Estado. 2

3 Um dos estudiosos dessa questão no Brasil tem sido o urbanista Flávio Villaça (1998; 2012), que aprofundou a problemática da segregação urbana e dos vetores de valorização ao explicitar que: Daí decorre a importância da segregação na análise do espaço urbano de nossa metrópole, pois a segregação é a mais importante manifestação espacial-urbana da desigualdade que impera em nossa sociedade. [...] (VILLAÇA, 2012: 44). Ele analisou que os vetores de valorização nas diversas metrópoles brasileiras convergem para uma direção: a localização das classes dominantes na metrópole. No caso de São Paulo, essa localização está bem delimitada: o quadrante sudoeste da cidade, que abriga as classes dominantes da cidade, mas também da metrópole e parte do país. Villaça (Idem: 45) propôs ainda seis aspectos que condiz com os avanços dessas reflexões, que contribuem para entender a segregação urbana e como ela se articula com a desigualdade e a dominação: 1) Negar a forma clássica de segregação sob a forma de círculos concêntricos, com os mais ricos no centro e os mais pobres na periferia (crítica à Escola de Chicago); 2) Historicizar a segregação. A falta de inserção histórica é uma das responsáveis pelas limitações nas análises atuais sobre segregação urbana; 3) Mostrar a relação entre segregação e totalidade das estruturas social e urbana; 4) Mostrar a relação entre dominação e segregação, evidenciando as especificidades da dominação por meio do espaço urbano; 5) Abordar a segregação não mais por bairros, mas por região geral da cidade; 6) Finalmente os avanços no sentido de explicar a segregação, e não apenas no de denunciá-la, descrevê-la ou medi-la. A partir desses pressupostos, a presente comunicação analisa de modo preliminar a mobilidade de classes na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), ao buscar um entendimento da relação entre mobilidade urbana e mobilidade social das classes na relação entre segregação urbana, renda da terra urbana e dominação social. As noções de economia política do espaço, de Lefebvre (2009), e economia política da urbanização, de Singer (1973), são referências nesse estudo e permitem deslocar a análise da economia para o espaço e o urbano na perspectiva da produção do espaço. 2 Essa 2 Lefebvre (2009) analisou como o capital se expandiu e subordinou tudo ao seu redor, inclusive o espaço, ao mostrar como se apossou do solo urbano e como o imobiliário se tornou central para se compreender a reprodução capitalista através da luta contra a tendência à queda da taxa de lucro presente no setor fabril. Singer (1973), por sua vez, traduziu o papel da urbanização no desenvolvimento capitalista no Brasil a partir de São Paulo, e expôs uma economia política da urbanização em que a metrópole se converteu em um modo de organização espacial expandida com a aglomeração urbana que permitiu a divisão social do trabalho, com a indústria fabril e o transporte mecanizado, ao introduzir o custo do transporte para os trabalhadores. 3

4 forma de produção define-se pela cadeia produtiva da construção civil no âmbito da produção habitacional e infraestrutura (ruas, avenidas, rodovias, aeroportos, metrô, trem). Por isso, a produção por construtoras e incorporadoras, ao lado da produção estatal em parceria com as empreiteiras, se destacam como formas de produção inseridas na lógica do mercado imobiliário e na mediação do tripé terra, capital e trabalho. Em busca da valorização imobiliária através da produção do espaço, as construtoras passaram a deter o poder de produção de boa parte de cidades e metrópoles em busca da apropriação da renda urbana, e por meio da produção do espaço impedem relativamente a tendência de queda da taxa de lucro nos demais setores industriais, por gerar uma imensa massa de valor-trabalho por meio da expropriação da mais-valia absoluta no processo de urbanização. No caso da renda, mesmo a economia política clássica teve dificuldades para determinar a diferença entre valor, renda e preço de terrenos e imóveis urbanos. Na crítica à economia política, Marx (2017) analisou que a terra é um recurso natural e não possui valor, mas que o valor advém do trabalho e das relações sociais de produção e propriedade. Ele avança na formulação da renda da terra rural, mas deixou em aberto a análise da terra urbana. Samuel Jaramillo González (2009) atualiza essa crítica ao formular uma teoria da renda do solo urbano que analisa como ocorrem os aumentos nos preços dos imóveis ( valorizações ) e que podem ser provocados por dinâmicas estruturais como o aumento da demanda por espaço construído, combinado às oscilações conjunturais no movimento geral do mercado imobiliário, ou a particularidades das empresas do ramo, da legislação local ou regional e seus instrumentos urbanísticos e ambientais, de redes e equipamentos e infraestrutura urbanas ofertadas pelo Estado, ao indicar a dinâmica das rendas absoluta e de monopólio a partir das rendas diferenciais I e II já analisadas por Marx. Para aprofundar o estudo da mobilidade urbana a partir da renda urbana, nosso argumento ao fato de não ter havido avanço no desenvolvimento do transporte metroferroviário na RMSP tem três aspectos: econômico, político e ideológico. No aspecto econômico, a renda da terra, sobre suas mais variadas formas, demonstra a existência de um lucro extra extraído da propriedade da terra que se origina no desenvolvimento e aumento das forças produtivas com a atividade imobiliária, com destaque para a renda de monopólio, que eleva o preço da terra por causa dessa massa de mais-valor gerada na produção do espaço como forma de valorização da terra-capital. O aspecto político se verifica na prioridade do Estado na regulação do regime de acumulação capitalista no Brasil, que tem sido o de investir nos sistemas viários para atender as classes dominantes e médias, favorecendo o rodoviarismo em prol das montadoras transnacionais instaladas no 4

5 país e as construtoras/incorporadoras. Só na década de 2000 o Governo do Estado de São Paulo retomou investimento no sistema metroferroviário, com pouca ampliação da malha. O aspecto ideológico se verifica na ação das classes dominantes de produzir e difundir ideias que escondem os processos reais de produção do espaço. Os investimentos na Companhia do Metropolitano (Metrô) e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) dependem da regulação estatal para se viabilizar, ao passo que a prioridade dos governos tem sido a construção de sistemas viários para a circulação de automóveis, caminhões, ônibus e motocicletas. A Linha 15 Prata do Metrô não vai chegar à Cidade Tiradentes, mas o governo está terminando o último trecho do Rodoanel. Por isso, e de acordo com Harvey (1982), o Estado capitalista garante a distribuição desigual do espaço por meio da ação de agentes diversos que permitem visualizar uma economia urbana. Esses agentes são: 1) Estado; 2) proprietários de terras; 3) incorporador; 4) capital financeiro; 5) corretores de imóveis; 6) usuários ou compradores. Em tais condições, a produção do espaço para o transporte público e coletivo fica limitada diante da apropriação da renda da terra e imobiliária e pela regulação do Estado no fortalecimento da ideologia da circulação. Nesse sentido, a compreensão da problemática da mobilidade vincula-se ao entendimento da inserção do Estado nessa economia urbana. A mobilidade de classes, regulada pelo Estado e estruturada pelo regime de acumulação que tem na produção imobiliária do espaço sua forma-mercadoria mais desenvolvida, pode ajudar no entendimento da segregação urbana que separa as classes sociais no espaço produzido, a começar pelo problema que separa tais classes: a relação entre localizações e deslocamentos. As localizações são produzidas socialmente, e uma localização pode ser de fácil ou difícil acessibilidade e por isso não é possível pensá-la separadamente do deslocamento, o que exige a apreensão da relação entre produção habitacional e circulação da classe trabalhadora mediada pela divisão social do trabalho. Como efeito, as localizações são determinadas por sistemas viários e de transportes. Usados mais pela geografia crítica, os conceitos de espaço e localização derivam da prática social de produção e reprodução no contexto da divisão social do trabalho que, em nosso caso específico, se converte em divisão socioespacial do trabalho. Como toda sociedade necessita de espaço para reproduzir a vida social de seus membros, o território desta sociedade urbana expressa uma divisão social do trabalho e de classes estruturadas nas desigualdades do espaço estratificado. Essa organização espacial vincula-se necessariamente ao uso do solo que, nesse caso específico, requer uma localização entre outras localizações que estabelecem uma inter-relação de acordo com as atividades e usos 5

6 exercidos por elas, ou seja, as localizações representam pontos em um determinado espaço e o que as ligam umas às outras são os sistemas viários e de transportes existentes em uma determinada metrópole ou cidade, aspectos que permitem maior ou menor apropriação da riqueza socialmente produzida nesse espaço para determinadas classes de acordo com suas localizações. (HARVEY, 2013; DEÁK, 2001; VILLAÇA, 2012). Dessa maneira, o problema da mobilidade urbana, em particular, e da mobilidade de classes, no geral, exige a compreensão de que a realização das necessidades sociais e econômicas de indivíduos, empresas, instituições e classes sociais requer seu deslocamento frequente no espaço urbano metropolitano. Esse deslocamento é induzido por uma lógica social que advém do processo de acumulação do capital, e os indivíduos podem realizá-las por diversos modais de transporte como automóveis, ônibus, metrô, trem, ou mesmo a pé. Em meio a essa problemática, as Pesquisas Origem e Destino 2007 e Mobilidade 2012 do Metrô de São Paulo constatam que o meio de transporte que predomina na metrópole é o automóvel, seguido por ônibus, metrô e trem. 3 No entanto, elas não evidenciam a lógica desse espaço, apenas o espaço de uma lógica oculta à percepção geral ao descrever e constatar a estrutura urbana dada por suas pesquisas. Uma breve análise dos dados expõe a complexidade urbana: a somatória das viagens de ônibus, metrô e trem na RMSP ultrapassa as de automóveis e motocicletas, o que mostra a importância do transporte coletivo na circulação residência-trabalho para maior parte da classe trabalhadora. As condições de deslocamento remetem a noção de espoliação urbana, 4 que junto com a de segregação socioespacial, contribui para explicar a segregação urbana e expõe uma contradição fundamental que ajuda entender os limites do planejamento urbano, entendido enquanto ideologia e atividade coordenada pelo Estado com o objetivo de interferir no processo de crescimento da cidade (VASCONCELOS, 1999; VILLAÇA, 2012). Verifica-se que o Estado assume parte da resolução desse problema coletivo o transporte, mas que passa a encará-lo de maneira classista ao atender de modo privado e individual os interesses de produção de montadoras de veículos, empresas de ônibus e construtoras, ao explicitar que a desorganização espacial é parte do processo de dominação do tempo e que ela serve de barreira espacial para dificultar a circulação da maior parte da classe trabalhadora na metrópole, o que expõe as determinantes do aspecto ideológico da segregação urbana num espaço metropolitano alheio às realizações do trabalho. 3 De acordo com a Pesquisa Origem Destino de 2007 do Metrô, dos 23,5 milhões de deslocamentos diários na cidade de São Paulo, 30,8% são feitos a pé, 28,3% de ônibus (público, fretado ou escolar), 28% de carro particular, 10,1% de metrô ou trem, 1,7% de moto, 0,6% de bicicleta, 0,3% de táxi, e 0,1% outros. 4 Lúcio Kowarick (1979). 6

7 As Pesquisas OD e Mobilidade expõem o principal motivo dos deslocamentos o trabalho, e destacam a concentração dos empregos em quatro sub-regiões: 65% no centro; 11,6% no sudeste; 8,5% no oeste; 6,1% no nordeste. Na sub-região leste, a mais populosa depois do centro com mais de 2,9 milhões de habitantes, apenas 4,7% dos empregos, o que exige deslocamento massivo dessa população para outras sub-regiões e para o centro da metrópole. A mobilidade urbana, portanto, entende-se pela localização do trabalho em sua dominação pelo capital, e muitos trabalhadores precarizados de baixa renda, como pedreiros, ajudantes de pedreiros, teleoperadores, domésticas, diaristas, auxiliares de limpezas, são os que mais dispõem de tempo para se deslocar entre a casa e o trabalho, e seus trabalhos são variáveis, intermitentes e localizados em lugares diferentes, o que expõe as causas do tempo de deslocamento socialmente determinado como forma de dominação oriundo da segregação urbana e dos limites de expansão metroferroviária. Referências Bibliográficas DEÁK, Csaba. À busca das categorias da produção do espaço Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) Programa de Pós-Gradução de Arquitetura FAUUSP. FIX, Mariana. Financeirização e transformações recentes no circuito imobiliário no Brasil Tese (Doutorado em Economia) Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Estadual de Campinas. GONZÁLEZ, Samuel Jaramillo. Hacia una teoria de la renta del suelo urbano. Bogotá, Ediciones Uniandes, HARVEY, David. O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído. In. Revista Espaço e Debates, n 6, jun/set, 1982, p A produção capitalista do espaço. São Paulo, Annablume, 2ª Ed., Os limites do capital. São Paulo, Boitempo, KOWARICK, Lúcio. A espoliação urbana. São Paulo, Paz e Terra, LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte, Editora UFMG, La production de l espace. 4 e éd. Paris, Éditions Anthropos, O direito à cidade. São Paulo, Centauro Editora, MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I. São Paulo, Boitempo, O capital: crítica da economia política. Livro II. São Paulo, Boitempo, O capital: crítica da economia política. Livro III. São Paulo, Boitempo, SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Brasiliense, 2ª ed., VASCONCELOS, Eduardo. Circular é preciso, viver não é preciso. A história do trânsito na cidade de São Paulo. São Paulo, Annablume, VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo, Studio Nobel, Reflexões sobre as cidades brasileiras. São Paulo, Studio Nobel,

A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE

A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE Mesa de Diálogo 2 PRODUÇÃO do ESPAÇO PÚBLICO em SÃO LUIS, MARANHÃO. A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE Frederico Lago Burnett Professor Adjunto III UEMA São Luis, Ma. Dezembro, 2014 CIDADE:

Leia mais

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade

Leia mais

SESSÃO 1 ARTICULAÇÃO METROPOLITANA

SESSÃO 1 ARTICULAÇÃO METROPOLITANA SESSÃO 1 ARTICULAÇÃO METROPOLITANA Alberto Epifani Diretor de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos Companhia do Metropolitano de São Paulo 23/08/2018 9h00-10h20 O Edgar nasceu num lugar

Leia mais

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES A GEOGRAFIA HISTÓRICA DO CAPITALISMO I) Espacialidade do Modo de produção capitalista - a valorização do

Leia mais

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP NASCIMENTO, R. S. Departamento de Geografia - IGCE, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita

Leia mais

Mobilidade Urbana. Mobilidade em São Paulo

Mobilidade Urbana. Mobilidade em São Paulo Mobilidade Urbana Mobilidade em São Paulo Agosto/2017 Mobilidade em São Paulo A VISÃO DO PODER EXECUTIVO Poder Executivo de Trânsito De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, compete aos órgãos

Leia mais

Seminário Regional Sudeste da Lei / 2012 Mobilidade Urbana. 29 de novembro de 2012

Seminário Regional Sudeste da Lei / 2012 Mobilidade Urbana. 29 de novembro de 2012 Seminário Regional Sudeste da Lei 12.587 / 2012 Mobilidade Urbana 29 de novembro de 2012 PITU 2020 Antecedentes PITU - 1995 Programas de investimentos Obras paralisadas Linha 1: extensão Norte (Santana/Tucuruvi)

Leia mais

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels)

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) ...as mudanças sociais que se passam no decorrer da história de uma sociedade não são determinadas por ideias ou valores. Na verdade, essas mudanças são influenciadas

Leia mais

LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. Tradução: Margarida Maria de Andrade e Sérgio Martins.

LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. Tradução: Margarida Maria de Andrade e Sérgio Martins. LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. 190 p. Tradução: Margarida Maria de Andrade e Sérgio Martins. ESPAÇO E POLÍTICA Henri Lefebvre 1 Por Vera Mizrahi Graduanda em Geografia

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Sociologia VI: Sociologia CARGA HORÁRIA 72 horas Urbana CURSO Sociologia e política SEMESTRE 6º

Leia mais

para uma cidade melhor

para uma cidade melhor PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO CARLOS A participação da sociedade A participação da sociedade para uma cidade melhor Problemas urbanos Perda de tempo e dinheiro Viagens sem conforto Maior risco de

Leia mais

RIO: UMA CIDADE MAIS INTEGRADA 1

RIO: UMA CIDADE MAIS INTEGRADA 1 Mobilidade Urbana RIO: UMA CIDADE MAIS INTEGRADA 1 O transporte público é o centro de uma ampla política de transformação no Rio de Janeiro. O grande volume de investimentos em mobilidade urbana tem como

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I Data: 27/04/2012 Aluno(a): n 0 ano: 7º turma: NOTA: Prof.(a): Haide Mayumi Handa Honda Ciente do Responsável: Data: / /2012 Instruções: 1. Esta avaliação contém 5 páginas e 10

Leia mais

AEAMESP 20ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA. Maria Cecilia Masagão Andreoli de Oliveira

AEAMESP 20ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA. Maria Cecilia Masagão Andreoli de Oliveira EVOLUÇÃO DAS VIAGENS COM UTILIZAÇÃO DE METRÔ E TREM METROPOLITANO RESULTADOS DA PESQUISA DE MOBILIDADE 2012 Maria Cecilia Masagão Andreoli de Oliveira 20ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA AEAMESP

Leia mais

MOBILIDADE METROPOLITANA E PROJETO URBANO

MOBILIDADE METROPOLITANA E PROJETO URBANO MOBILIDADE METROPOLITANA E PROJETO URBANO SEMINÁRIO RIO METROPOLITANO: DESAFIOS COMPARTILHADOS O FUTURO DA MOBILIDADE NA METRÓPOLE VERTICALIDADES Aspectos metropolitanos HORIZONTALIDADES Interações entre

Leia mais

Planejamento Urbano e Mobilidade

Planejamento Urbano e Mobilidade Planejamento Urbano e Mobilidade Mobilidade Sustentável Mobilidade Sustentável Evolução da Frota Evolução da Frota O automóvel colonizou a cidade, o espaço e o tempo de circulação: Tomou posse da rua Redesenhou

Leia mais

X Seminário Nacional Metroferroviário Projetos em implantação

X Seminário Nacional Metroferroviário Projetos em implantação X Seminário Nacional Metroferroviário Projetos em implantação Jurandir Fernandes Secretário dos Transportes Metropolitanos Estado de São Paulo ANTP Rio de Janeiro, 12/03/2014 Rede metropolitana em andamento

Leia mais

MOBILIDADE URBANA. Prof. Coca Ferraz - USP

MOBILIDADE URBANA. Prof. Coca Ferraz - USP MOBILIDADE URBANA Prof. Coca Ferraz - USP CARACTERÍSTICAS RELEVANTES DA MOBILIDADE Segurança Sustentabilidade ambiental Baixo custo Contribuir para gerar cidades humanas e eficientes Socialmente justa

Leia mais

CAPITAL FINANCEIRO, MERCADO IMOBILIÁRIO E CONTRADIÇÕES SOCIAIS. Iones dos Santos Rocha Cabral 1 José Rubens Mascarenhas de Almeida 2 INTRODUÇÃO

CAPITAL FINANCEIRO, MERCADO IMOBILIÁRIO E CONTRADIÇÕES SOCIAIS. Iones dos Santos Rocha Cabral 1 José Rubens Mascarenhas de Almeida 2 INTRODUÇÃO CAPITAL FINANCEIRO, MERCADO IMOBILIÁRIO E CONTRADIÇÕES SOCIAIS Iones dos Santos Rocha Cabral 1 José Rubens Mascarenhas de Almeida 2 INTRODUÇÃO O artigo aqui apresentado objetiva entender a introdução do

Leia mais

ATUALIDADE S. Prof. Roberto. Um desafio ATUAL.

ATUALIDADE S. Prof. Roberto. Um desafio ATUAL. ATUALIDADE S Prof. Roberto Um desafio ATUAL. MOBILIDADE URBANA Todas as atividades dependem de um bom deslocamento na cidade! Ir a escola; Ir ao Trabalho; Frequentar uma academia; Usar um posto de saúde;

Leia mais

Território e Desenvolvimento. Escola de Governo Curso de Formação Cidadã Maio de 2013 Tomás Cortez Wissenbach

Território e Desenvolvimento. Escola de Governo Curso de Formação Cidadã Maio de 2013 Tomás Cortez Wissenbach Território e Desenvolvimento Escola de Governo Curso de Formação Cidadã Maio de 2013 Tomás Cortez Wissenbach Estrutura da aula 1. Luta urbana e o direito à cidade 2. A urbanização de São Paulo 3. Dinâmicas

Leia mais

MALHA DE METRÔS E TRENS DE PASSAGEIROS PRECISA CRESCER 80%

MALHA DE METRÔS E TRENS DE PASSAGEIROS PRECISA CRESCER 80% MALHA DE METRÔS E TRENS PRECISA CRESCER 80% O Brasil precisa ampliar em pelo menos 850 km a malha de metrôs e trens de passageiros para modernizar o transporte urbano nas grandes cidades. Isso significa

Leia mais

ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E CRÍTICA DA TEORIA DE RENDA. Nuno Fonseca Crítica da teoria de renda

ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E CRÍTICA DA TEORIA DE RENDA. Nuno Fonseca Crítica da teoria de renda ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E CRÍTICA DA TEORIA DE RENDA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL O preço do solo é o instrumento de mercado fundamental na organização espacial da produção capitalista em geral e na grande aglomeração

Leia mais

MARCO LEGAL Prof. Dr. Evaldo Ferreira. Coordenador PMUC

MARCO LEGAL Prof. Dr. Evaldo Ferreira. Coordenador PMUC Plano de Mobilidade Urbana de Cáceres MARCO LEGAL 3 Marco Legal A Constituição artigos 182 e 183. A política de mobilidade urbana é parte integrante dos planos diretores dos municípios brasileiros com

Leia mais

18ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA O CASO DO BILHETE ÚNICO NO METRÔ DE SÃO PAULO

18ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA O CASO DO BILHETE ÚNICO NO METRÔ DE SÃO PAULO 18ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA O CASO DO BILHETE ÚNICO NO METRÔ DE SÃO PAULO Autores: Diamantino A. Sardinha Neto (METRÔ-SP) José Garcia da Conceição (METRÔ-SP) Inclusão e exclusão social Convém

Leia mais

LINHA 5-LILÁS MOBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL PROFESSOR DOUTOR DIAMANTINO A. SARDINHA NETO

LINHA 5-LILÁS MOBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL PROFESSOR DOUTOR DIAMANTINO A. SARDINHA NETO LINHA 5-LILÁS MOBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL PROFESSOR DOUTOR DIAMANTINO A. SARDINHA NETO Considerada pela Companhia do Metrô uma linha social, com sua construção iniciada a partir da periferia; Construída

Leia mais

EVOLUÇÃO DAS VIAGENS COM UTILIZAÇÃO DE METRÔ E TREM METROPOLITANO RESULTADOS DA PESQUISA DE MOBILIDADE 2012

EVOLUÇÃO DAS VIAGENS COM UTILIZAÇÃO DE METRÔ E TREM METROPOLITANO RESULTADOS DA PESQUISA DE MOBILIDADE 2012 EVOLUÇÃO DAS VIAGENS COM UTILIZAÇÃO DE METRÔ E TREM METROPOLITANO RESULTADOS DA PESQUISA DE MOBILIDADE 2012 Maria Cecilia Masagão Andreoli de Oliveira 20ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA CATEGORIA

Leia mais

O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP. Lucas Alonso 21ª AEAMESP SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP. Lucas Alonso 21ª AEAMESP SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP Lucas Alonso 21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA AEAMESP O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP 2 Análise da

Leia mais

OS 50 ANOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO EM SÃO PAULO

OS 50 ANOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO EM SÃO PAULO OS 50 ANOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO EM SÃO PAULO LUIZ ANTONIO CORTEZ FERREIRA, ARQUITETO GERENTE DE PLANEJAMENTO, INTEGRAÇÃO E VIABILIDADE DE TRANSPORTES METROPOLITANOS COMPANHIA DO METROPOLITANO DE

Leia mais

Em seu início, as cidades tinham a função administrativa, política e religiosa;

Em seu início, as cidades tinham a função administrativa, política e religiosa; INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA URBANA 1 O surgimento das cidades As cidades são aglomerações humanas que surgem, crescem e se desenvolvem segundo uma dinâmica espacial, definida por circunstâncias históricas e

Leia mais

ALBERTO EPIFANI PAINEL 7 INTEGRAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO PARA EFICIÊNCIA E MELHORIA DO TRANSPORTE PÚBLICO

ALBERTO EPIFANI PAINEL 7 INTEGRAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO PARA EFICIÊNCIA E MELHORIA DO TRANSPORTE PÚBLICO PAINEL 7 INTEGRAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO PARA EFICIÊNCIA E MELHORIA DO TRANSPORTE PÚBLICO ALBERTO EPIFANI GERENTE DE PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO DE TRANSPORTES METROPOLITANOS METRÔ - SP 2 Integração e racionalização

Leia mais

SEGREGAÇÃO URBANA FEMININA: APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO, CIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS NAS CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS

SEGREGAÇÃO URBANA FEMININA: APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO, CIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS NAS CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS SEGREGAÇÃO URBANA FEMININA: APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO, CIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS NAS CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS Mariana Barbosa de Souza, Tuize Hoff e Fernanda Jardim. Considerações iniciais

Leia mais

Mobilidade Urbana no Brasil

Mobilidade Urbana no Brasil Mobilidade Urbana no Brasil Demanda por transporte Demanda por transporte Demanda por transporte Demanda por transporte Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) 2010/2011 Qual meio de transporte

Leia mais

O conceito de Estado em Immanuel Wallerstein e Hans Morgenthau: alguns apontamentos teóricos

O conceito de Estado em Immanuel Wallerstein e Hans Morgenthau: alguns apontamentos teóricos O conceito de Estado em Immanuel Wallerstein e Hans Morgenthau: alguns apontamentos teóricos Tiago Alexandre Leme Barbosa 1 RESUMO O presente texto busca apresentar alguns apontamentos a respeito do conceito

Leia mais

PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: O CASO DOS NOVOS LOTEAMENTOS DE ALFENAS-MG

PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: O CASO DOS NOVOS LOTEAMENTOS DE ALFENAS-MG 428 PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: O CASO DOS NOVOS LOTEAMENTOS DE ALFENAS-MG INTRODUÇÃO: ¹ Ariádina Aparecida Lelis Ribeiro Orientador: ² Dr. Flamarion Dutra Alves ¹ ariadinaribeiro@bol.com.br

Leia mais

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 As cidades e a urbanização brasileira Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 O que consideramos cidade? No mundo, existem diferentes cidades (tamanhos, densidades demográficas

Leia mais

USO DO SOLO E ADENSAMENTO AO LONGO DOS CORREDORES DE TRANSPORTE DE BELO HORIZONTE

USO DO SOLO E ADENSAMENTO AO LONGO DOS CORREDORES DE TRANSPORTE DE BELO HORIZONTE USO DO SOLO E ADENSAMENTO AO LONGO DOS CORREDORES DE TRANSPORTE DE BELO HORIZONTE Land use and densification along mass transit corridors in Belo Horizonte Daniel Freitas Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Leia mais

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes GEOGRAFIA Professor Vinícius Moraes MÓDULO 9 Urbanização I redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária O processo de urbanização apresenta diferentes dimensões,

Leia mais

PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017.

PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017. PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017. Thais Hoshika 1 Não há dúvidas de que Evguiéni B. Pachukanis (1891-1937) foi o filósofo que mais avançou na crítica

Leia mais

AEAMESP 21ª. Avaliação do potencial mercadológico de empreendimentos ferroviários SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

AEAMESP 21ª. Avaliação do potencial mercadológico de empreendimentos ferroviários SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA Avaliação do potencial mercadológico de empreendimentos ferroviários Diego Daniel Rodrigues Orlando Gonçalves Faya Junior Renata Marie Miyasaki 21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA AEAMESP TRABALHO

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES

MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política Cursos de Ciências Sociais Pelotas, setembro de 2014 O Mercado

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU EM 2017

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU EM 2017 CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU EM 207 Pâmela Rafaela Oliveira de Brito¹, Bernadete Rossi Barbosa Fantin² ¹Graduanda em Logística pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Morar de Outras Maneiras ontos de partida para uma investigação da produção habitaciona

Morar de Outras Maneiras ontos de partida para uma investigação da produção habitaciona Morar de Outras Maneiras ontos de partida para uma investigação da produção habitaciona Morar (de outras maneiras) = produzir e usar moradias (de outras maneiras) A separação entre produção e uso da moradia

Leia mais

MSC. CRISTINA BADDINI

MSC. CRISTINA BADDINI MSC. CRISTINA BADDINI Matriz e infraestrutura da mobilidade urbana São Paulo, 13 de abril de 2018 MSC. CRISTINA BADDINI LUCAS O que é uma CIDADE HUMANA EQUIDADE na apropriação do sistema viário; ACESSIBILIDADE

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 12) Segundo Marx,as relações de produção ou a natureza da produção e a organização do trabalho, determinam a organização de uma sociedade em um específico momento histórico. Em relação ao pensamento de

Leia mais

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR Geografia Urbana IMPORTÂNCIAS LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; FORTE PERSPECTIVA DE EXPANSÃO; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR A URBANIZAÇÃO É

Leia mais

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX FILOSOFIA DO SÉCULO XIX A contribuição intelectual de Marx. Sociedade compreendida como uma totalidade histórica. Sistema econômico-social, político e cultural ideológico num determinado momento histórico.

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 22.

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 22. Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2017 Aula 22 Mobilidade urbana 22. Mobilidade urbana assuntos da aula a mobilidade urbana atualmente

Leia mais

01- Dê um exemplo de cada modal de transporte abaixo: a) Aquaviário: b) Ferroviário: c) Rodoviário: d) Aéreo: R.:

01- Dê um exemplo de cada modal de transporte abaixo: a) Aquaviário: b) Ferroviário: c) Rodoviário: d) Aéreo: R.: PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================= 01- Dê um exemplo de cada modal

Leia mais

A monetarização do tempo para usuários de transporte coletivo e individual através da Pesquisa Origem e Destino 2007

A monetarização do tempo para usuários de transporte coletivo e individual através da Pesquisa Origem e Destino 2007 Página 465 A monetarização do tempo para usuários de transporte coletivo e individual através da Pesquisa Origem e Destino 2007 Rodrigo Sartoratto de Alencar 1 ; Maria Cecilia de Morais Laiza 2 1 Companhia

Leia mais

II ENCUENTRO INTERNACIONAL INCLUSIÓN SOCIAL EN LOS METROS LA INCLUSIÓN SOCIAL EM SISTEMAS DE TRANSPORTE LA EXPERIENCIA BRASILEÑA

II ENCUENTRO INTERNACIONAL INCLUSIÓN SOCIAL EN LOS METROS LA INCLUSIÓN SOCIAL EM SISTEMAS DE TRANSPORTE LA EXPERIENCIA BRASILEÑA II ENCUENTRO INTERNACIONAL INCLUSIÓN SOCIAL EN LOS METROS LA INCLUSIÓN SOCIAL EM SISTEMAS DE TRANSPORTE LA EXPERIENCIA BRASILEÑA LIMA, DICIEMBRE del 2012 Prof. Dr. Emilio Merino INDICE 1. Que es la movilidad

Leia mais

Durkheim, Weber, Marx e as modernas sociedades industriais e capitalistas

Durkheim, Weber, Marx e as modernas sociedades industriais e capitalistas Durkheim, Weber, Marx e as modernas sociedades industriais e capitalistas Curso de Ciências Sociais IFISP/UFPel Disciplina: Fundamentos de Sociologia Professor: Francisco E. B. Vargas Pelotas, abril de

Leia mais

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência

Leia mais

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL A ação humana sobre a natureza faz parte da história da civilização. Neste inicio de século, porém, a consciência sobre os impactos desta intervenção tem adquirido

Leia mais

CENÁRIO DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO

CENÁRIO DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO CENÁRIO DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO 1. INTRODUÇÃO O horizonte visado nesse cenário é de aproximadamente 10 anos. Trabalhou-se, basicamente, com variáveis estratégicas ligadas ao ambiente externo, ou

Leia mais

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA)

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) Rita de Cássia Ribeiro Lopes 1 Suzane Tosta Souza 2 Esse resumo faz

Leia mais

REAPRENDENDO A RELAÇÃO ENTRE TRANSPORTE E USO DO SOLO - A IMPORTÂNCIA DA EXPANSÃO DOS TRANSPORTES INTEGRADA AO DESENVOLVIMENTO PLANEJADO DAS CIDADES

REAPRENDENDO A RELAÇÃO ENTRE TRANSPORTE E USO DO SOLO - A IMPORTÂNCIA DA EXPANSÃO DOS TRANSPORTES INTEGRADA AO DESENVOLVIMENTO PLANEJADO DAS CIDADES REAPRENDENDO A RELAÇÃO ENTRE TRANSPORTE E USO DO SOLO - A IMPORTÂNCIA DA EXPANSÃO DOS TRANSPORTES INTEGRADA AO DESENVOLVIMENTO PLANEJADO DAS CIDADES Leonardo Lisboa 21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

Leia mais

11/11/2011. Luciane Tasca. Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA

11/11/2011. Luciane Tasca. Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA Luciane Tasca AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA Dos Planos aos Projetos de Intervenção Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR 2010 2 INTRODUÇÃO 1. JUIZ DE FORA: HISTÓRICO DO SEU

Leia mais

Mobilidade Urbana Contemporânea

Mobilidade Urbana Contemporânea Mobilidade Urbana Contemporânea DESAFIOS?ATORES?AÇÕES PELA CONQUISTA DO DIREITO AO TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE PARA TODOS Intitutut pour la Ville en Mouvement - São Paulo 28 e 29 março 2005 População

Leia mais

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Celso Santos Carvalho 1, Renata Helena da Silva 1. Introdução O debate sobre sistemas urbanos e regionais sustentáveis objetivou levantar os

Leia mais

Programa de Disciplina

Programa de Disciplina Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia

Leia mais

Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN)

Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN) Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN) Estrutura da apresentação: 1.0 Informações e caracterização geral 1.1 Do empreendimento 1.2 Do

Leia mais

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização.

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização. DINÂMICA INDUSTRIAL E IMPLICAÇÕES SOCIOESPACIAIS EM HUMILDES, FEIRA DE SANTANA/BA: PROCESSOS E AÇÕES. Vanessa da Conceição Barbosa dos Anjos Graduanda em Geografia/UEFS. vanessa.124@hotmail.com Janio Santos

Leia mais

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Universidade Federal do Rio de Janeiro marceloc_silva@yahoo.com.br Marcelo de Castro Silva 1 INTRODUÇÃO:

Leia mais

Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make?

Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make? A Economia Subterrânea: Impactos Socioeconômicos do Metrô de São Paulo Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make? 07/06/2013 Renato Schwambach

Leia mais

Transporte Urbano e Inclusão Social: elementos para políticas públicas

Transporte Urbano e Inclusão Social: elementos para políticas públicas Transporte Urbano e Inclusão Social: elementos para políticas públicas Alexandre A Gomide ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada aagomide@ipea.gov.br Resumo Objetivo: Discutir o transporte público

Leia mais

BRUNO BATISTA. Diretor Executivo da CNT

BRUNO BATISTA. Diretor Executivo da CNT BRUNO BATISTA Diretor Executivo da CNT Painel 1 Painel 1: Déficit de Mobilidade sobre trilhos e soluções para acelerar os investimentos Mobilidade urbana O transporte sobre trilhos e a mobilidade urbana

Leia mais

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES DEMANDA POR TRANSPORTES Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer as principais características da demanda por transportes Compreender como pode ser mensurada

Leia mais

Milhares de habitantes

Milhares de habitantes 18ª Semana de Tecnologia Metroferroviária AEAMESP Painel 11 O cenário atual do setor metroferroviário no Brasil e as perspectivas futuras [Expansão da rede do Metrô de São Paulo 2012 2015 ] Alberto Epifani

Leia mais

INCREMENTO DO TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO NA MACROMETRÓPOLE

INCREMENTO DO TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO NA MACROMETRÓPOLE INCREMENTO DO TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO NA MACROMETRÓPOLE Pontos a serem abordados: 1. A Mobilidade na Macrometrópole 2. Propostas de expansão na RMSP 3. Equilíbrio da rede Metroferroviária 4. Trens

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO A ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA SOCIEDADE DE ELITE. Priscila Regina Sato

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO A ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA SOCIEDADE DE ELITE. Priscila Regina Sato UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO A ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO NA SOCIEDADE DE ELITE Priscila Regina Sato Monografia de conclusão da disciplina O mercado e o Estado na

Leia mais

Mobilidade, Qualidade de Vida, Crescimento e Sustentabilidade

Mobilidade, Qualidade de Vida, Crescimento e Sustentabilidade Mobilidade, Qualidade de Vida, Crescimento e Sustentabilidade Christian De Marchis Responsável Área de Controle de Gestão Diretoria de Planejamento Estratégico e Controle de Gestão Quem é BRt? l l Benito

Leia mais

DIRETRIZES DA POLÍTICA DE TRANSPORTE COLETIVO SOBRE PNEUS

DIRETRIZES DA POLÍTICA DE TRANSPORTE COLETIVO SOBRE PNEUS DIRETRIZES DA POLÍTICA DE TRANSPORTE COLETIVO SOBRE PNEUS DEZEMBRO 2013 DENSIDADE DE EMPREGOS ÁREA CENTRAL Plano Diretor 2013 Referências Trata da política de transporte e mobilidade urbana integrada com

Leia mais

AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM PLANO DE PAISAGEM E DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES

AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM PLANO DE PAISAGEM E DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM PLANO DE PAISAGEM E DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES A região é uma periferia da capital paulistana, situada entre a serra da Cantareira e o Parque Estadual do Jaraguá. Tem

Leia mais

Investimentos em Metrô

Investimentos em Metrô A LINHA 4 A POBREZA METROPOLITANA Investimentos em Metrô como estratégia de inclusão social MarciaBarone - DM/GPM/PML Como surgiu o tema? Banco Mundial - exigência contratual Plano Diretor Estratégico

Leia mais

A Expansão e Melhoria dos Sistemas Metroferroviários em São Paulo SECRETARIA DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS

A Expansão e Melhoria dos Sistemas Metroferroviários em São Paulo SECRETARIA DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS A Expansão e Melhoria dos Sistemas Metroferroviários em São Paulo SECRETARIA DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS 2 Rede Atual Rede Atual 3 Atual 2010 2015 Essencial Extensão (km) 61,3 80 95 163 Quantidade de

Leia mais

ESTADO, PROPRIEDADE PRIVADA E MAIS-VALIA FUNDIÁRIA URBANA. Marília Faria Chaves 1 Suzane Tosta Souza 2 INTRODUÇÃO

ESTADO, PROPRIEDADE PRIVADA E MAIS-VALIA FUNDIÁRIA URBANA. Marília Faria Chaves 1 Suzane Tosta Souza 2 INTRODUÇÃO ESTADO, PROPRIEDADE PRIVADA E MAIS-VALIA FUNDIÁRIA URBANA Marília Faria Chaves 1 Suzane Tosta Souza 2 INTRODUÇÃO Este artigo objetiva evidenciar as contradições do Estado na ocupação do solo urbano, tendo

Leia mais

DISCIPLINA AUT 5810: "ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO NACIONAL"

DISCIPLINA AUT 5810: ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO NACIONAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO FAUUSP ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL DISCIPLINA AUT 5810: "ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO NACIONAL" PROFESSORES: Sueli Ramos Schiffer Csaba Deák OBJETIVOS A disciplina

Leia mais

Palavras Chave: Produção do Espaço Urbano; Segregação Socioespacial; Cidades Litorâneas; Santos SP; Baixada Santista.

Palavras Chave: Produção do Espaço Urbano; Segregação Socioespacial; Cidades Litorâneas; Santos SP; Baixada Santista. INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: Urbanização e segregação socioespacial na Baixada Santista: Mapeamento do município de Santos a partir dos dados do Censo - IBGE Área do Conhecimento

Leia mais

CAPITALISTA DO SOLO URBANO: NOTAS PARA DISCUSSÃO

CAPITALISTA DO SOLO URBANO: NOTAS PARA DISCUSSÃO Ensaios FEE, Porto Alegre. 8(2): 131-135, 1987 O uso CAPITALISTA DO SOLO URBANO: NOTAS PARA DISCUSSÃO Naia Oliveira * Tanya M.. de Barcellos * Dentre os estudos sociológicos recentes sobre as áreas urbanas

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2003/08 - Arquitetura e Urbanismo. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2003/08 - Arquitetura e Urbanismo. Ênfase Curso 2003/08 - Arquitetura e Urbanismo Ênfase Identificação Disciplina 0006087A - A Propriedade da Terra e a Formação das Cidades Brasileiras Docente(s) Antonio Carlos de Oliveira Unidade Faculdade de

Leia mais

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte I Seminário Nacional de Política Urbana e Ambiental Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Brasília abril 2016 Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte Tiago Esteves Gonçalves da Costa ESTRUTURA

Leia mais

PLANO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PLANO DE ENSINO APRENDIZAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ESTUTOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Disciplina: Eco0079 Economia Política II Carga horária: 60h 4 créditos

Leia mais

Salvador Desafios Principais

Salvador Desafios Principais Leitura de Bordo No. 09 (*) NOTA TEMÁTICA Salvador Desafios Principais Gilberto Corso (**) Salvador Problemas Legados Salvador enfrenta em 2015 um conjunto de problemas que podem comprometer seu desenvolvimento

Leia mais

A A Pesquisa Origem e Destino O O se recupera frente ao O O por segmentos da população O O ao longo do dia O O por motivos de viagem O O por regiões d

A A Pesquisa Origem e Destino O O se recupera frente ao O O por segmentos da população O O ao longo do dia O O por motivos de viagem O O por regiões d 15ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA TRANSPORTE COLETIVO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO A RECUPERAÇÃO DO MODO COLETIVO FRENTE AO MODO INDIVIDUAL A A Pesquisa Origem e Destino O O se recupera

Leia mais

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades

Leia mais

POLÍTICA HABITACIONAL NO MUNICÍPIO DE ANGÉLICA MS: PAPÉIS URBANOS E REPRODUÇÃO SOCIAL

POLÍTICA HABITACIONAL NO MUNICÍPIO DE ANGÉLICA MS: PAPÉIS URBANOS E REPRODUÇÃO SOCIAL POLÍTICA HABITACIONAL NO MUNICÍPIO DE ANGÉLICA MS: PAPÉIS URBANOS E REPRODUÇÃO SOCIAL Wéliton Carlos dos Santos 1, Mara Lúcia Falconi da Hora Bernardelli 2 1 Estudante do Curso de Geografia - UEMS, Unidade

Leia mais

AULA 6 GEOGRAFIA URBANA. Reestruturação urbano industrial

AULA 6 GEOGRAFIA URBANA. Reestruturação urbano industrial AULA 6 GEOGRAFIA URBANA Reestruturação urbano industrial Indutor: Reestruturação produtiva em São Paulo: Crescimento maior do INTERIOR (perda de peso relativo da metrópole no crescimento industrial). Dados

Leia mais

Disciplina AUP 0563-ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: PRODUÇÃO IMOBILIÁ- RIA CONTEMPORÂNEA

Disciplina AUP 0563-ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: PRODUÇÃO IMOBILIÁ- RIA CONTEMPORÂNEA Disciplina AUP 0563-ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: PRODUÇÃO IMOBILIÁ- RIA CONTEMPORÂNEA Professoras: Dra. Beatriz Rufino e Luciana Royer Departamento: Projeto Grupo de Disciplinas: Planejamento Urbano

Leia mais

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações 1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção

Leia mais

Companhia de Engenharia de Tráfego CET

Companhia de Engenharia de Tráfego CET Secretaria Municipal de Transporte SMT Sec e a a u cpa de a spo e S Companhia de Engenharia de Tráfego CET Anhanguera Bandeirantes Fernão Dias Presidente Dutra Ayrton Senna MAIRIPORÃ Castello Branco CAIEIRAS

Leia mais

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região

Leia mais

Análise Social 3. Desigualdades Sociais ESCS Sistemas de desigualdades

Análise Social 3. Desigualdades Sociais ESCS Sistemas de desigualdades Análise Social 3 Desigualdades Sociais ESCS 2016-17 Sistemas de desigualdades Historicamente, os tipos de desigualdade, definidos formalmente ou não, apresentaram-se de modos diferentes Tipos de sistemas

Leia mais

Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo

Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo IAG/USP - OUTUBRO 2014 Mobilidade urbana: agenda ambiental LEI Nº 14.933, DE 5 DE JUNHO DE

Leia mais

GESTÃO E OPERAÇÃO DO TRÂNSITO COM PRIORIDADE AO TRANSPORTE COLETIVO - A EXPERIÊNCIA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Mauricio Regio Diretoria de Operações

GESTÃO E OPERAÇÃO DO TRÂNSITO COM PRIORIDADE AO TRANSPORTE COLETIVO - A EXPERIÊNCIA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Mauricio Regio Diretoria de Operações GESTÃO E OPERAÇÃO DO TRÂNSITO COM PRIORIDADE AO TRANSPORTE COLETIVO - A EXPERIÊNCIA DA CIDADE DE SÃO PAULO Mauricio Regio Diretoria de Operações DIMENSÃO DO DESAFIO EM TRANSPORTE COLETIVO PMSP Coletivo

Leia mais

Saulo Pereira Vieira Secretaria dos Transportes Metropolitanos

Saulo Pereira Vieira Secretaria dos Transportes Metropolitanos SOLUÇÕES PARA A MOBILIDADE URBANA NO BRASIL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO TRANSPORTE METROPOLITANO EM SÃO PAULO Saulo Pereira Vieira Secretaria dos Transportes Metropolitanos 17 de setembro/2015 Estrutura

Leia mais

PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA

PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA A Pesquisa de Mobilidade Urbana teve como objetivo levantar a opinião da população, para avaliar a situação da mobilidade urbana em Florianópolis, e dessa forma, auxiliar

Leia mais

A PRODUÇÃO DESIGUAL DO ESPAÇO URBANO: UMA ANÁLISE DO BAIRRO BUGIO EM ARACAJU- SE

A PRODUÇÃO DESIGUAL DO ESPAÇO URBANO: UMA ANÁLISE DO BAIRRO BUGIO EM ARACAJU- SE A PRODUÇÃO DESIGUAL DO ESPAÇO URBANO: UMA ANÁLISE DO BAIRRO BUGIO EM ARACAJU- SE Lucas de Andrade Lira Miranda Cavalcante Universidade Federal de Sergipe lucassirius@gmail.com Palavras-chave: Segregação;

Leia mais

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação

Leia mais

Mobilidade Urbana. Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos

Mobilidade Urbana. Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos Mobilidade Urbana Mobilidade Urbana Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos Aspectos Gerais LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012, Política Nacional de Mobilidade Urbana

Leia mais