UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA RELAÇÃO ENTRE TEMPO DE TRABALHO E DESCANSO ATIVO NO TREINAMENTO INTERVALADO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2015

2 PEDRO BRUNO DOS SANTOS XAVIER RELAÇÃO ENTRE TEMPO DE TRABALHO E DESCANSO ATIVO NO TREINAMENTO INTERVALADO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte do Centro Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco, para obtenção do título de bacharel em educação física. Orientador: José Antonio Santos VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

3 2015 Catalogação na fonte Sistema de Bibliotecas da UFPE Biblioteca Setorial do CAV Bibliotecária Jaciane Freire Santana X3r Xavier, Pedro Bruno dos Santos Relação entre tempo de trabalho e descanso ativo no treinamento intervalado: uma revisão sistemática / Pedro Bruno dos Santos Xavier. Vitória de Santo Antão: O autor, folhas. Orientador: José Antonio Santos. TCC (Graduação) Universidade Federal de Pernambuco. CAV, Bacharelado em Educação Física Treinamento intervalado. 2. Treinamento Esportivo. I. Santos, José Antônio. Título CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-13/2015 CRB-4/2018

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5 RESUMO Dentre as modalidades de treinamento físico o treinamento intervalado tem recebido bastante interesse e consiste na aplicação repetida de exercícios com alta intensidade (período de trabalho) seguido por períodos de descanso ativo (com intensidade mais leve). Diante disso, o objetivo do presente estudo foi analisar através de uma revisão sistemática, programas de treinamento intervalado quanto a variação entre tempo de trabalho e descanso ativo, bem como as possíveis adaptações fisiológicas diante destes estímulos. Foi realizada uma busca de artigos nas bases de dados PubMed/Medline, Science direct e Scielo publicados entre 2004 e 2014, utilizando os seguintes termos e operadores lógicos:((interval training) AND (Duration OR Intensity)), mediante consulta ao MeSH (Medical SubjectHeadings) e DeCS (descritores em ciência da saúde). Foram encontrados artigos nas três bases de dados analisadas. Após aplicação dos critérios de inclusão, restaram 282. Com a leitura do Título/Resumo, 63 artigos foram selecionados e, destes trabalhos, 47 artigos foram excluídos por não apresentarem clareza na sua metodologia ou por não utilizarem treinamento intervalado como método de intervenção, com isto, restaram 16 artigos que foram incluídos na revisão e lidos na íntegra. Dos 16 estudos, 7 utilizaram a duração do período de trabalho em 1 minuto, mas com intensidades distintas. 3 estudos utilizaram a duração dos estímulos em 30 segundos, também com intensidades diferentes. Dois estudos que apresentaram um período de trabalho de 6 minutos, utilizaram a mesma intensidade de 60-79% da FCmáx, bem como os 3 estudos que utilizaram 4 minutos de trabalho, tiveram suas intensidades fixadas em 90% VO2máx. A maioria dos estudos parece entender a importância do controle da intensidade e da duração dos estimulos durante o periodo de trabalho e descanso para uma melhor resposta fisiológica. Entretanto, não há um consenso na literatura científica no que concerne a padronização destas variáveis. Estudos que demonstrem os efeitos de diferentes tempos e intensidades em cada uma das fases do treinamento intervalado parecem necessários. Palavras-chave: Treinamento intervalado. Intensidade. Duração.

6 ABSTRACT Among the modalities of physical training interval training has received much interest and is composed by repeated application of exercises with high intensity (working period) followed by periods of active rest (with more ligth intensity). Thus, the aim of this study was to analyze through a systematic review, interval training programs as the variation between working time and active rest, and possible physiological adaptations on these stimuli. A search for articles in the databases PubMed/Medline, Science direct and Scielo published was carried out between 2004 and 2014, using the following terms and logical operators: ((interval training) AND (Duration OR Intensity)), in consultation with the MeSH (Medical Subject Headings) and DeCS (health science descriptors). Found articles evaluated in the three data bases. After applying the inclusion criteria, remaining 282 articles. With the reading of Title/Abstract, 63 articles were selected and, of these works, 47 articles were excluded for not having clarity on its methodology or do not use interval training as an intervention method, therefore, remaining 16 articles were included in the review and read in full. Of the 16 studies, 7 used the duration of working time in 1 minute, but with different intensities. Others 3 studies used the duration of the stimuli within 30 seconds, also with varying intensity. Two studies showed a 6-minute working period, using the same intensity of 60-79% of maximum heart rate, as well as the 3 studies using 4-minute work, their intensities were fixed in 90% VO2max. Most studies seem to understand the importance of control of the intensity and duration of stimuli during working period and rest for a better physiological response. However, there is no consensus in the scientific literature regarding the standardization of these variables. Studies which demonstrate the effects of different times and intensities in each phase of training interval are necessary. Keywords: Interval training. Intensity. Duration.

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 7 2 HIPÓTESES 9 3 JUSTIFICATIVA 10 4 OBJETIVOS 11 5 METODOLOGIA 12 6 RESULTADOS 13 7 DISCUSSÃO 18 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 REFERÊNCIAS 21

8 7 1 INTRODUÇÃO A prática de exercício físico vem se tornando cada vez mais comum na população. Dentre as modalidades de treinamento físico o treinamento intervalado tem recebido bastante interesse atualmente. O treinamento intervalado é uma modalidade que consiste na aplicação repetida de exercícios com alta intensidade (conceituado como período de trabalho) seguida por períodos de descanso ativo (período com intensidade mais leve) (1). O treinamento intervalado tem sua prescrição fundamentada na duração e na intensidade dos exercícios, baseando-se no princípio da interdependência volume-intensidade. Portanto, a duração do estimulo deve ser inversamente proporcional à intensidade, ou seja, os estímulos mais curtos realizados em alta intensidade e estímulos prolongados em intensidade mais baixa (2). Sendo assim, as diferenças de intensidade entre período de trabalho e descanso também pode repercutir na duração destes períodos. Nesta modalidade de treinamento há um aumento na captação de oxigênio durante o período de descanso ativo, por outro lado, nos períodos de trabalho há um predomínio da via anaeróbia para o provimento de energia devido a alta intensidade e baixa duração (3). Dessa forma, com o treinamento intervalado parece haver a utilização tanto da via aeróbia quanto da via anaeróbia, entretanto a duração do período de trabalho e descanso pode repercutir também no tempo de predomínio de uma via em relação a outra (3). Embora a duração e a intensidade de cada período repercuta no predomínio de uma fonte de energia, parece não haver uma padronização na duração do período de trabalho e na duração do período de descanso o que pode gerar diferentes tipos de adaptações a esta modalidade de treinamento físico. O treinamento intervalado apresenta uma imensa gama de adaptações fisiológicas sendo influenciadas por fatores como: natureza dos estimulos, intensidade, intervalos e quantidade de repetições, bem como a duração e as formas de atividade durante a recuperação (4). Por exemplo, Sleamaker (5) observou melhora em padrões motores principalmente provenientes de melhores ajustes do sistema nervoso (5). Em outro estudo, duas semanas de treinamento intervalado, com 4-7 repetições, 30 segundos de trabalho com elevada intensidade e intervalo de 45 segundos foi suficiente para aumentar o VO2max e a FCmax (6). Evidências recentes tem apontado também que o treinamento intervalado de alta intensidade e de baixo volume (6 semanas de treinamento, com 10 repetições de 60-s 90% da FCmáx intercalados com 60 segundos

9 8 de descanso), é um método eficiente no controle de distúrbios cardiovasculares, e adaptações periféricas no músculo esquelético. Embora se encontre na literatura vários modelos de treinamento intervalado, ainda não há clareza qual a melhor intensidade e o volume mínimo para potencializar os efeitos dos diferentes programas (4). Um dos principais problemas encontrados na literatura sobre treinamento intervalado é a falta de padronização acerca da duração adequada do tempo de trabalho e do tempo de descanso a ser utilizado nessa modalidade de exercício. Além disso, parece não haver clareza no que tange a intensidade ideal para ambos os períodos. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi analisar através de uma revisão sistemática, programas de treinamento intervalado quanto a variação entre tempo de trabalho e descanso ativo, bem como as possíveis adaptações fisiológicas diante destes estímulos.

10 9 2 HIPÓTESES Não há uma padronização quanto ao tempo de trabalho e tempo de descanso ativo no treinamento intervalado; Não há um consenso sobre a intensidade ideal do período de trabalho e descanso; As variações entre tempo de trabalho e descanso provocam adaptações sistêmicas diferentes.

11 10 3 JUSTIFICATIVA É sabido que o treinamento físico praticado de maneira sistemática e com uma frequência razoável propicia diversos benefícios a nossa saúde. Encontra-se na literatura diversos tipos de treinamento, onde o treinamento intervalado tem recebido grande destaque. Além disso, o treinamento intervalado tem sido sugerido como uma modalidade que permite melhores adaptações quando comparado ao treinamento contínuo. Entretanto, diferenças nos protocolos existentes podem gerar confusões nas adaptações resultantes, já que tais efeitos são embasados na interdependência volumeintensidade e qualquer variação no volume ou na intensidade pode repercutir em uma amplitude de adaptações fisiológicas. A falta de uma padronização acerca do tempo de trabalho e descanso ativo na literatura é um problema que faz com que a prática dessa modalidade não seja ainda muito compreendida entre os praticantes de atividade física regular. Dessa forma, a busca por uma padronização nas variáveis de controle do treinamento intervalado são imprescindíveis para uma melhor eficiência deste tipo de treinamento.

12 11 4 OBJETIVOS Geral Analisar, através de uma revisão sistemática, os programas de treinamento intervalado quanto à variação entre tempo de trabalho e descanso ativo e as possíveis adaptações fisiológicas diante destes estímulos. Específicos Apresentar as variações existentes na duração entre tempo de trabalho e tempo de descanso no treinamento intervalado; Apresentar as principais intensidades utilizadas para o período de trabalho e período de descanso; Avaliar se os efeitos das variações entre tempo de trabalho e descanso provocam adaptações sistêmicas diferentes.

13 12 5 METODOLOGIA Para esta revisão sistemática foi realizada uma busca de artigos nas bases de dados PubMed/Medline, Science direct e Scielo publicados entre 2004 e 2014, utilizando os seguintes termos e operadores lógicos:((interval training) AND (Duration OR Intensity)), mediante consulta ao MeSH (Medical SubjectHeadings) e DeCS (descritores em ciência da saúde). Toda a coleta de artigos foi realizada entre os meses de janeiro e junho de A seleção do artigo foi feita por 3 avaliadores para minimizar o caráter subjetivo desta etapa. Durante a busca e seleção foram utilizados, quando possível no sistema de busca, os seguintes limites: artigos publicados nos últimos 10 anos, title/abstract, Journal Article. Foram excluídos das análises os artigos não disponíveis bem como os artigos que não utilizaram o treinamento intervalado como método de intervenção. Foram excluídos também trabalhos que não apresentem clareza quanto à delimitação entre tempo de trabalho e descanso e artigos de revisão. Após a busca dos artigos, foram realizadas as leituras dos títulos e do resumo para seleção dos mesmos. Os artigos que seguiram todos os critérios de inclusão foram lidos na íntegra.

14 13 6 RESULTADOS Foram encontrados artigos nas três bases de dados analisadas. Após aplicação dos critérios de inclusão, restaram 282 artigos na base PubMed/Medline, Science Direct e Scielo. Com a leitura do Título/Resumo, 63 artigos foram selecionados e, destes trabalhos, 3 foram excluídos por serem revisões sistemáticas, 2 por não utilizarem o treinamento intervalado como método de intervenção e 42 por não apresentarem clareza na sua metodologia no que tange a duração e/ou intensidade dos seus períodos de trabalho e descanso, com isto, restaram 16 artigos que foram incluídos na revisão e lidos na íntegra (FIG.1).

15 14 As características gerais dos 16 estudos incluídos na revisão estão descritas na Tabela 1. Dos 16 estudos, 7 utilizaram a duração do período de trabalho em 1 minuto, mas com intensidades distintas. 3 estudos utilizaram a duração dos estímulos em 30 segundos, também com intensidades diferentes (Gráfico 1). Dois estudos que apresentaram um período de trabalho de 6 minutos, utilizaram a mesma intensidade de 60-79% da FCmáx, bem como os 3 estudos que utilizaram 4 minutos de trabalho, tiveram suas intensidades fixadas em 90% VO2máx (Tabela 1). As intensidades dos estímulos variaram muito nos estudos utilizados, onde 7 utilizaram o VO2máx como preditor de intensidade, variando de 75% a 120% do VO2máx. Nos que utilizaram a FCmáx para controlar a intensidade dos estímulos, 4 estudos variaram de 60%-100% da frequência cardíaca máxima. Alguns estudos utilizaram outros marcadores de intensidade no controle dos estímulos tais como: Watts, peso corporal, velocidade, capacidade máxima e frequência cardíaca de reserva (Gráfico 2).

16 15 No tocante ao período de descanso, não houve uma padronização no tempo utilizado, variando entre 15 segundos até 6 minutos de descanso (Gráfico 3). Dos 16 estudos, apenas 6 utilizaram a recuperação passiva durante os estímulos, 8 utilizaram a recuperação ativa entre os estímulos e 2 estudos utilizaram os 2 métodos (Tabela 1).

17 16 Quando foi utilizado o VO2máx como marcador de intensidade no período de descanso, o mesmo variou entre 30 e 60% VO2máx (Tabela 1). Os estudos selecionados apresentaram uma gama diversificada de adaptações advindas do treinamento intervalado. Dos artigos analisados, 8 estudos verificaram melhoras no VO2máx que variaram de 7,8% a 24,6% de aumento (Tabela 2); 4 estudos encontraram diminuição nos níveis de glicose, onde 2 destes também verificaram uma diminuição na resistência a insulina; 9 estudos analisaram variáveis ligadas ao peso corporal, sendo que 4 identificaram diretamente a diminuição do peso corporal e os demais observaram melhora em outros 5 fatores tais como: diminuição de triglicerídeos circulantes, maior oxidação de ácidos graxos, diminuição de colesterol e aumento do EPOC (Tabela 2); 5 estudos verificaram a atenuação da pressão arterial, tanto na sistólica como na diastólica, dependendo do protocolo utilizado; 2 estudos verificaram melhoras nas respostas imunes, tanto na questão de proliferação de citocinas, quimiocinas e linfócitos, como na questão da funcionalidades de neutrófilos e macrófagos; 2 estudos analisaram o aumento de proteínas ligadas ao músculo esquelético como: Creatina sintase, PGC-1α, TFAM, SIRT, enzima COX, proteínas ligadas ao aumento de oxidação de ácidos graxos, CPT I, FAT/CD36; O GLUT 4 foi analisado em 3 estudos, que verificaram um aumento de 50% a 369% e 2 estudos analisaram variáveis ligadas a eficiência cardíaca (Tabela 2).

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19 18 7 DISCUSSÃO No treinamento intervalado é importante controlar algumas variáveis como, duração e intensidade da fase trabalho, correlacionando com a duração e intensidade da fase de repouso. Aumentar o período de trabalho sem fazer ajuste no tempo de descanso, aumenta substancialmente a mobilização da via glicolítica anaeróbia (7). Segundo Smith (8), uma variação de 2:10 min para 2:30 min a 100% VO2máx com uma relação trabalho/descanso de 1:2, quase que dobrou o acúmulo de lactato sanguíneo de 6 mmol para 10 mmol (8). Em outro estudo, Seiler (9) demonstrou que uma atenuação na intensidade de trabalho (84-93% do VO2máx), estímulos variando de 1 6 minutos com relação de 1:1 manteve a concentração de lactato em níveis aceitáveis (4 5 mmol) (9). No presente estudo verificou-se que não há uma padronização quanto à duração do período de trabalho, variando de 30 segundos até 6 minutos, o que também foi evidenciado no período de descanso que variou de 15 segundos a 6 minutos. Com relação à intensidade utilizada nos protocolos dos estudos, ficou evidenciado que não existe uma uniformização da intensidade ideal a ser utilizados em cada período. Além disso, não houve uma padronização na utilização de qual marcador a ser utilizado para estimar a intensidade adequada, sendo identificado mais de 6 preditores de intensidade nos estudos. Entretanto, estes estudos sugerem que a intensidade em cada período do treinamento intervalado é um importante fator a ser controlado. O foco da programação do tempo de descanso é controlar a intensidade e a duração dos estimulos que devem considerar o aumento na capacidade de trabalho nos intervalos seguintes devido ao aumento no fluxo sanguineo, acelerando assim, a recuperação metabólica no músculo, oxidação do lactato muscular, maior capacitação de ions H +, melhor eficiência na ressíntese de creatina fosfato e regulação do fosfato inorgânico (10). Durante o treinamento intervalado de alta intensidade (HIT), a influência na duração da recuperação sobre a contribuição energética da via glicolítica anaeróbia dos estimulos subsequentes ainda não são claros. Para exercícios onde o tempo de estimulo é fixo, uma diminuição no periodo de recuperação, acarretaria em um aumento na carga de exercício, aumentanto a contribuição da via glicolítica para fornecimento de energia para a atividade (7). Contudo, um estudo que utilizou 4 min de trabalho a 83-85% VO2máx, variando o periodo de descanso entre 1, 2 e 4 minutos não houve diferença

20 19 significativas para os níveis de lactato sanguineo no fim da sessão (6,2 x 6,8 x 6,2 mmol.l -1, respectivamente) (11). Durante intervalos de descanso com duração maior que 3 minutos a recuperação ativa em comparação com a passiva, pode ser usada para acelerar a remoção de lactato sanguíneo, conduzindo a um menor acumulo durante toda a sessão (12, 13). Na atualidade o entendimento é que a recuperação passiva é recomendada para estimulos com menos de 3 minutos de duração, pois na recuperação ativa de curta duração há uma redução da oxigenação muscular, diminuição da ressíntese de creatina fosfato, com uma maior atuação da via anaeróbia (14-16). Mas com intervalos de recuperação superiores a 3 minutos, a recuperação ativa demonstra efeitos superiores em comparação ao passivo, com aumento na potência de pico e potência média, melhoria na ressíntese de creatina fosfato, benefícios que provavelmente estão ligados ao aumento do fluxo sanguíneo para as musculaturas exercitadas (12, 17-19).

21 20 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS A maioria dos estudos parece entender a importância do controle da intensidade e da duração dos estimulos durante o periodo de trabalho e descanso para uma melhor resposta fisiológica. Entretanto, não há um consenso na literatura científica no que concerne a padronização destas variáveis. Estudos que demonstrem os efeitos de diferentes tempos e intensidades em cada uma das fases do treinamento intervalados parecem necessários.

22 21 REFERÊNCIAS 1 BROOKS, D. S. Program design for personal trainers: Bridging theory into application. Local: IDEA Personal Trainer, AMORIM, M. F. et al. Can physical exercise during gestation attenuate the effects of a maternal perinatal low-protein diet on oxygen consumption in rats? Experimental physiology, v. 94, n. 8, p , FOX, E. L. Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. Local: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GIBALA, M. J. et al. Physiological adaptations to low-volume, high-intensity interval training in health and disease. The Journal of Physiologgy, The physiology society, v. 590, n. 5, p , SLEAMAKER, R. Serious training for serious athletes. Champaign, IL: Human Kinects Publishers Rodas G, et al. A short training programme for the rapid improvement of both aerobic and anaerobic metabolism. European journal of applied physiology, local: springer - verlag, v. 82, n. 5-6, p , 2000.; 7 Buchheit M, Laursen PB. High-intensity interval training, solutions to the programming puzzle. Part II: anaerobic energy, neuromuscular load and practical applications. Sports Med.v.43,n.10,p , 2013; 8 Smith TP, Coombes JS, Geraghty DP. Optimising high-intensity treadmill training using the running speed at maximal O(2) uptake and the time for which this can be maintained. Eur J Appl Physiol.v.89,n.3-4,p , 2003; 9 Seiler S, Sjursen JE. Effect of work duration on physiological and rating scale of perceived exertion responses during self-paced interval training. Scand J Med Sci Sports.v.14,n.5,p , 2004; 10 Buchheit M, Laursen PB. High-intensity interval training, solutions to the programming puzzle: Part I: cardiopulmonary emphasis. Sports Med.v.43,n.5,p , 2013; 11 Seiler S, Hetlelid KJ. The impact of rest duration on work intensity and RPE during interval training. Med Sci Sports Exerc.v.37,n.9,p , 2005; 12 Belcastro AN, Bonen A. Lactic acid removal rates during controlled and uncontrolled recovery exercise. J Appl Physiol.v.39,n.6,p , 1975; 13 Ahmaidi S, et al. Effects of active recovery on plasma lactate and anaerobic power following repeated intensive exercise. Med Sci Sports Exerc.v.28,n.4,p , 1996;

23 22 14 Buchheit M, et al. Muscle deoxygenation during repeated sprint running: Effect of active vs. passive recovery. Int J Sports Med.v.30,n.6,p , 2009; 15 Dupont G, et al. Effect of short recovery intensities on the performance during two Wingate tests. Med Sci Sports Exerc.v.39,n.7,p , 2007; 16 Spencer M, et al. Metabolism and performance in repeated cycle sprints: active versus passive recovery. Med Sci Sports Exerc.v.38,n.8,p , 2006; 17 Dorado C, Sanchis-Moysi J, Calbet JA. Effects of recovery mode on performance, O2 uptake, and O2 deficit during high-intensity intermittent exercise. Can J Appl Physiol.v.29,n.3,p , 2004; 18 Connolly DA, Brennan KM, Lauzon CD. Effects of active versus passive recovery on power output during repeated bouts of short term, high intensity exercise. J Sports Sci Med.v.2,n.2,p.47-51, 2003; 19 Bogdanis GC, et al. Effects of active recovery on power output during repeated maximal sprint cycling. Eur J Appl Physiol Occup Physiol.v.74,n.5,p , 1996;

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