IMPACTO DA REFRIGERACAO NA CONTAGEM BACTERIANA DO LEITE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPACTO DA REFRIGERACAO NA CONTAGEM BACTERIANA DO LEITE"

Transcrição

1 1 IMPACTO DA REFRIGERACAO NA CONTAGEM BACTERIANA DO LEITE JOSÉ AUGUSTO HORST A produção de leite no Brasil vem crescendo a cada ano, tendo dobrado sua produção nos últimos 20 anos, com uma produção anual em 2005 de 25 bilhões de litros de leite, com uma produtividade vaca/ano de kg. Leite, produção esta muito aquém dos rebanhos de outros paises (Fonte: IBGE (PPM) / FAO) sendo que somente de 2004 a 2005 crescemos mais de 1,5 bilhões de litros de leite e junto vem a preocupação com a qualidade do leite. A qualidade tem sido objeto de constantes discussões e ações diretas ou indiretas buscando a melhoria do leite produzido no Brasil, seja para consumo interno ou para exportação. Com o aumento do volume de leite superior a demanda interna o que em conjunto com importações de derivados lácteos que ocorrem regularmente torna-se cada vez mais necessário exportar, e para isto temos duas condições essenciais, ou seja, produtos de qualidade e preço competitivo. Este fator por si só já justificaria nossa preocupação com a qualidade do leite, mas também temos a preocupação com mo nosso mercado interno, cada vez mais competitivo e um consumidor com maiores opções de escolha no momento de adquirir o leite ou seus derivados. Nos últimos anos estamos vivenciando uma verdadeira corrida pela busca da melhoria da qualidade do leite, seja por parte das indústrias que vem incluindo em suas ações controle de qualidade da matéria prima, através de programas de pagamento por qualidade do leite captado remunerando melhor aos produtores que produzem e entregam um leite melhor. Também através de legislações que visam identificar e criar um padrão mínimo de qualidade do leite no Brasil, a exemplo da IN51/2002. Dentro destas diretrizes, o que tem provocado maiores envolvimentos entre governo, indústria e produtores foi a implantação da IN-51/2002 pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA, que trouxe a necessidade de toda a cadeia do leite avaliar e implementar ações imediatas para atendimento dos padrões mínimos de qualidade. Temos observado uma constante preocupação da grande maioria das indústrias e de seus técnicos em levar a seus produtores procedimentos e adoção de tecnologia que permitam atender a legislação em vigor. Junto a IN-51/2002, existe a necessidade atual das empresas exportadoras, que alem da legislação atual muitas vezes tem de estar preparada para atender os requisitos dos compradores externos, e poder competir em condições de igualdade com outros paises exportadores de lácteos para o mercado internacional. Temos que considerar que o mercado internacional é regido por duas condições essenciais para quem desejar participar do mesmo, ou seja, competitividade em preços associada a qualidade. Conforme a IN51/2002, entende-se por leite o produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, de vacas sadias, e em condições de higiene, bem alimentadas e descansadas. Ainda segundo a própria IN51/2002, passamos a denominar o leite vendido para as indústrias como leite cru refrigerado, o qual tem a seguinte terminologia explicativa: É todo o leite refrigerado e mantido nas temperaturas de até 7,0 graus e que chega às plataformas com até 10,0 graus Celsius. Transportado em carro-tanque isotérmico para ser processado,

2 ausentes em neutralizantes da acidez, reconstituintes da densidade, resíduos de antibióticos ou outros inibidores de crescimento bacteriano e de acordo com os padrões do RTPIQ. O leite em sua composição básica é formado por aproximadamente 87% de água, e o restante por seus componentes físico-químicos como a gordura, proteína, lactose, sólidos totais, alem das vitaminas e minerais. Quando falamos em qualidade, primeiramente destacamos que tudo está baseado no leite ainda na propriedade, como a matéria prima que a indústria vai utilizar, seja para leite fluido ou para produtos processados. Esta qualidade do leite na propriedade esta associada a vários fatores, sendo que dentre os principais a serem considerados coloca-se a sanidade do rebanho, instalações adequadas, utilização de boas praticas de produção, manejo adequado de ordenha e armazenagem do leite. Após esta primeira fase temos o transporte do leite ate a indústria, o qual devera ser efetuado em caminhões apropriados, conforme legislação especifica e após a entrada do leite na indústria, esta é responsável pela armazenagem adequada do leite antes da industrialização visando manter a qualidade original da matéria prima. A qualidade do leite esta associada a seus componentes físico-químicos como a gordura, proteína, lactose, sólidos totais, alem das vitaminas e minerais presentes no leite. A contagem de células somáticas é outro item de grande importância no controle da qualidade do leite, e esta diretamente ligada ao animal, seja na sanidade do úbere ou no manejo adequado de ordenha. No quesito contagem bacteriana tem a influencia externa a que o leite é exposto após a ordenha, desde o momento da retirada, passando pela armazenagem, transporte e indústria. A REFRIGERACAO DO LEITE NA PROPRIEDADE Esta tem sido uma das questões mais debatidas nos últimos tempos, por aceitar-se de que a refrigeração tem uma fundamental importância na manutenção da qualidade do leite, principalmente no quesito contagem bacteriana. A refrigeração tem passado por avanços significativos nos últimos tempos, com cada vez mais tecnologia aplicada aos tanques resfriadores disponíveis para comercialização no país. Isto só esta sendo possível com uma maior competitividade do setor e uma maior exigência dos compradores, que com mais orientação técnica estão buscando equipamentos construídos com material adequado dentro de normas internacionais e eficiência comprovada. O Brasil tem uma grande quantidade de pequenos produtores, o que dificulta a refrigeração adequada do leite, pela inviabilidade econômica para aquisição de resfriadores adequados. Felizmente temos encontrado no mercado resfriadores de menor capacidade e que atendem a necessidade dos pequenos produtores, alem da organização destes produtores em Associações de Produtores, Cooperativas e a utilização de tanques comunitários. 2

3 3 RESFRIADORES A propriedade leiteira deve possuir um bom sistema de armazenagem do leite. De acordo com a IN51/2002, o leite cru refrigerado deve ser resfriado conforme a denominação do resfriador: -Tanque de Refrigeração por Expansão: resfriar o leite a 4ºC em até 3 horas pós ordenha; -Tanque de Refrigeração por Imersão: resfriar o leite até 7ºC em até 3 horas pós ordenha; Ressalta-se ainda que o leite não devera ser congelado, pois este procedimento altera algumas de sua qualidades físico-químicos. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE! Independente do tipo de tanque sempre exigir que o mesmo atenda os padrões da Instrução Normativa do MAPA. - RESFRIADOR DE EXPANSÃO - possibilita um resfriamento mais uniforme do leite, através da expansão de gás em câmaras internas e com agitação mecânica. A agitação mecânica possibilita homogeneizar o leite, mantendo a temperatura constante do leite durante o resfriamento. Após o leite atingir a temperatura adequada (menos que 4º Celsius) os agitadores dos resfriadores fabricados em conformidade com as normas técnicas passam a funcionar com um temporizador, que liga e desliga automaticamente em espaços regulares para manter a temperatura constante e o leite homogeneizado, evitando o acúmulo de gordura na parte superior, e ligando sempre que a unidade de refrigeração funcionar para manter a temperatura do leite. Os produtores devem buscar orientação adequada quando for adquirir um resfriador de expansão, principalmente quanto a escolha do modelo adequado a sua propriedade, destacando-se os seguintes abaixo, bem como assegurar-se de que a instalação será efetuada por técnicos capacitados, com garantia do serviço e funcionamento. - Os resfriadores devem atender as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Regulamento Técnico do Ministério da Agricultura; - A construção devera ser com aço inox AISI 304, não magnético, com a quantidade de cromo superior a 18% e a de níquel superior a 8%, com estrutura compatível com sua capacidade para prevenir deformações quando cheios, ressaltando-se que as soldas deverão possuir acabamentos sanitários; - Os resfriadores devem possuir sistema de proteção elétrica, para seus equipamentos e para seus usuários; - Sistema de proteção para operadores durante o uso e durante a limpeza, deve ser obrigatório; - O sistema de medição de volume devera possuir pontos fixos para facilitar as medidas do volume do leite;

4 4 Ao se adquirir um resfriador deve-se elaborar um planejamento quanto a produção atual e futura, alem das perspectivas de coleta quanto a 24 ou 48 horas.. Em geral a capacidade é programada para 2 ordenhas com coleta diária ou 4 ordenhas para coleta a cada 48 horas. O resfriador para 2 ordenhas deve resfriar 50% de sua capacidade a 4 o Celsius no máximo em 3 horas; o resfriador para 4 ordenhas deve resfriar 25% de sua capacidade a 4 o Celsius no máximo em 3 horas. - RESFRIADOR DE IMERSÃO - a característica destes resfriadores é a troca de calor efetuada pelo leite colocado em latões em uma cuba com água gelada. A refrigeração da água é feita pelo próprio equipamento. Estes resfriadores podem apresentar um bom rendimento de resfriamento do leite desde que se observem princípios básicos de utilização, tais como: - O nível da água nunca devera ser inferior ao nível do leite dentro dos latões; - A ocupação máxima com latões de leite na área interna do resfriador não devera ultrapassar de 70 a 75% da área disponível. Este procedimento facilita a circulação de água, alem de manter uma reserva maior de água gelada para efetuar a troca de calor com o leite; - O produtor devera manter uma rotina de agitação do leite a cada minutos, o que facilita o resfriamento de forma homogênea, diminuindo o tempo para se alcançar a temperatura desejada o mais rápido possível, tomando-se o cuidado de higienizar o agitador manual antes de cada operação; - Recomenda-se que após atingir a temperatura ideal de resfriamento, o leite passe periodicamente por agitação para evitar a formação de camadas de gordura, principalmente quando a coleta é feita a cada 48 horas; Um problema constantemente observado nos resfriadores de imersão é a qualidade da água que esta dentro do reservatório, a qual deveria ser trocada semanalmente ou sempre que apresentar sinais de sujidade. Outro fator a considerar é a operacionalização da colocação e retirada dos tambores, em que muitos destes resfriadores ou propriedades não possuem um sistema adequado. A CONTAGEM BACTERIANA NO LEITE O leite é composto de proteína, carboidratos, lipídeos, sais minerais, vitaminas e água sendo um alimento de excepcional valor nutritivo para o homem e um excelente meio de cultivo para muitas bactérias. O leite ao ser extraído do animal sadio já contém alguns microrganismos que penetram através dos tetos e saem com o leite na ordenha, além disso, poderá contaminar-se posteriormente durante as operações que se seguem até o consumo. A quantidade de bactérias, a significância e o impacto dependerão do tipo de bactéria e o subseqüente tratamento do leite.

5 A importância das bactérias no leite varia conforme o tipo de bactéria, sua ação sobre os componentes do leite, sua capacidade de permanecerem viáveis e de se multiplicarem, comprometendo a qualidade do leite e a saúde do consumidor. A degradação do leite por microrganismos reduz o valor para industrialização e muda as características dos produtos finais. As bactérias esta subdivididas em grupos segundo suas características voltadas principalmente quanto a sua multiplicação, destacando-se os seguintes: BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS - Bactérias psicrotróficas se multiplicam em baixas temperaturas, abaixo de 7ºC, embora a temperatura ótima de crescimento se situe entre 20 e 30ºC. Os principais gêneros de bactérias psicrotróficas encontrados no leite são a Achromobacter, Acinetobacter, Alcaligenes, Flavobacterium e Pseudomonas (Gramnegativos) e Bacillus e Clostridium (Gram-positivos). Essas bactérias são eliminadas pela pasteurização, mas algumas enzimas produzidas pelas bactérias Gram-negativas e os esporos, produzidos pelas Gram-positivas, são termo-resistente provocando reações bioquímicas nos constituintes do leite resultando em alterações das características normais do produto. Os dois grupos de enzimas mais importantes produzidos pelas bactérias psicrotróficas são a protease e a lípase. Elas podem atuar no leite cru, enquanto estocado, as bactérias psicrotróficas estão se multiplicando, e, também, no leite que foi pasteurizado e nos derivados lácteos, causando alterações físicas e sabores indesejáveis ao leite. Essas bactérias são normalmente encontradas na água e em vasilhames que não foram lavados adequadamente. BACTÉRIAS MESÓFILAS - As bactérias mesófilas constituem um grupo capaz de se multiplicar entre 10ºC e 45ºC, sendo a temperatura ideal em torno de 30ºC. Esse grupo é importante porque inclui a maioria dos contaminantes do leite, podendo atingir altas contagens quando o leite é mantido à temperatura ambiente. BACTÉRIAS TERMÓFILAS - Bactérias termófilas são encontradas normalmente em pequeno número, mas em determinadas situações podem atingir grandes populações. Elas se multiplicam entre 20ºC e 37ºC e são capazes de se multiplicar mesmo em temperaturas acima de 50ºC. Os principais representantes são os gêneros Bacillus e Clostridium, encontrados em silagens, no solo e no esterco. BACTÉRIAS TERMO-RESISTENTES - Na indústria láctea considera como bactérias termo-resistente aquelas que sobrevivem à pasteurização em número suficiente, mas não crescem à temperatura em que se realiza este processo. Estes microrganismos trazem dificuldades, pois, não morrendo pelo processo de pasteurização contamina os utensílios e caso não haja uma limpeza eficiente destes vasilhames, o leite que passar por eles novamente contamina-se. As bactérias termo-resistente não pertencem a determinada espécies ou gênero, mas a diferentes espécies de diferentes gêneros. Exemplos: Gênero Microbacterium 5 FONTES DE CONTAMINAÇÃO DO LEITE:

6 INFECÇÕES INTRAMAMÁRIAS está é uma grande fonte de contaminação bacteriana para o leite, principalmente quando se encontra em um estágio avançado de desenvolvimento. São consideradas comuns contagens de até UFC/ml, em infecções subclínicas encontram-se contagens entre e UFC/ml e em estágios clínicos podem atingir UFC/ml para agentes como Staphylococcus aureus e UFC/ml em infecções por Streptococcus uberis ou Escherichia coli. SUPERFÍCIE DO TETO DO ANIMAL variam conforme as condições de alojamentos das vacas, podendo apresentar grande quantidade de bactérias. Mesmo tetos visualmente limpos podem carregar contaminação bacteriana. EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS E UTENSÍLIOS DE ORDENHA Estes constituem um foco muito importante da contaminação do leite, desde o equipamento de ordenha até o vasilhame/utensílio utilizado após a pasteurização. Se todos os instrumentos e acessórios não estiverem perfeitamente limpos e não tenham sido higienizados com produtos que possuam agentes bactericidas, os resíduos do leite que ficaram aderidos pelo uso anterior, constitui um meio favorável para a proliferação dos microrganismos. Muitas vezes a alta contagem de microrganismos do leite denuncia a utilização de utensílios e acessórios deficientemente limpos. Sempre que houver um problema de alta contagem de bactérias totais um dos primeiros itens a ser avaliado é o programa de limpeza e desinfecção do sistema de ordenha e o tanque resfriador de leite. A modernização dos equipamentos de ordenha, com design mais adequado e os significativos aprimoramentos nos materiais e métodos de limpeza contribuem para a redução no risco de contaminação. CONTAMINAÇÃO PELO MEIO AMBIENTE devido ao acúmulo de sujeira, ambientes sem higiene adequada, também propiciam um aumento da população microbiana contribuindo para a contaminação do leite. MANIPULADORES E ORDENHADORES pessoas designadas para ordenha e manipulação do leite pode ser uma fonte de contaminação do leite, devendo ser passar por treinamentos adequados. (como exemplo o homem pode ser fonte de infecção causada por Staphilococcus aureus) ÁGUA - a água utilizada tanto para a limpeza dos tetos quanto para a limpeza do sistema de ordenha deve ser de boa qualidade e sem presença de contaminantes, como coliformes. A presença de bactérias na água pode comprometer a qualidade do leite, gerando uma alta contagem de bactérias, sendo importante uma analise microbiológica da água. IMPACTO DA REFRIGERACAO NA CONTAGEM Com o crescente aumento da produção e necessidade de melhores produtos, alem da necessidade de transportarmos o leite por maiores distancias, torna-se imprescindível mantermos a qualidade do leite desde o momento da ordenha ate sua chegada a indústria. Para que isto ocorra de forma adequada, o ponto crucial esta ligado ao resfriamento imediatamente após a ordenha no menor tempo possível, e em condições higiênicas adequadas. O processo de resfriamento do leite tem tido uma maior importância em relação ao passado em função de que a atividade não tinha o papel econômico e profissional existente hoje, 6

7 Se a temperatura do leite armazenado for baixa, os processos químicos e o crescimento microbiano são retardados, atrasando a queda na qualidade. Este conhecimento permitiu aos produtores, transportadores e laticínios que fornecessem leite aos consumidores depois de certo tempo sem perda considerável da qualidade. O resfriamento é um método eficiente para manter o leite com uma alta qualidade. O resfriamento é a arma contra o crescimento de microrganismos, e com um resfriamento eficiente e bons cuidados pode-se ganhar a batalha contra os microrganismos, garantindo a qualidade do leite e de seus derivados. Isto deixa só um vencedor, a saúde humana. (DeLaval 2005). Um sistema de resfriamento inadequado contribui para a proliferação de bactérias. A higienização correta do tanque de resfriamento também é de grande importância para evitar a contaminação por microrganismos. O leite deverá ser resfriado imediatamente e estocado a uma temperatura abaixo de 4 C, prevenindo-se deste modo o crescimento bacteriano. Estes efeitos variam com a quantidade inicial de bactérias, a velocidade e eficiência do processo de resfriamento, com a redução do tempo de estocagem e com o controle do leite resfriado. Problemas relacionados à falta de higiene, temperatura e tempo de estocagem do leite propiciam a contaminação e favorecem a multiplicação de microrganismos deterioradores, que exercem sua ação deletéria, produzindo, por exemplo, enzimas proteolíticas e lipolíticas termoestáveis. Todas essas alterações resultam em sérios prejuízos pela redução do rendimento industrial, alterações nas propriedades sensoriais e redução da vida de prateleira do leite e derivados (MONARDES, 2004). Segundo Nelson W. Philpot, o aparecimento de sabores indesejáveis no leite e nos derivados pode ser resultado de resfriamento inadequado, congelamento do leite no tanque de expansão, agitação excessiva, presença de colostro, adulteração com solução de limpeza, alimentação inadequada dos animais. A taxa de multiplicação dos microrganismos depende do tempo e temperatura de estocagem do leite. Sob condições ideais, muitas bactérias dobram a sua população a cada 20 minutos dessa forma, uma única bactéria pode teoricamente transforma-se em mais de um bilhão de microrganismos em apenas10 horas, quando as condições forem favoráveis ao seu crescimento calcula Philpot (1998). A condição sanitária do rebanho leiteiro, as boas práticas de higiene durante a ordenha e a conservação do leite em baixas temperaturas (4 a 5ºC) até o momento de ser processado são importantes para evitar o desenvolvimento dos microrganismos indesejáveis que ocasionariam a deterioração, do leite podendo inclusive torná-lo inaproveitável para o consumo humano.(oliveira, 1986). A qualidade do leite está intimamente relacionada com o grau de contaminação inicial e com o tempo/temperatura em que o leite permanece desde a ordenha até o processamento. Em geral quanto maior o número de contaminantes e quanto mais alta for a temperatura na qual o leite permanece, menor será o seu tempo de vida útil (Silveira, 1997). O binômio tempo x temperatura de armazenamento é o principal responsável pela multiplicação bacteriana, a partir da carga inicial. O uso de tanques comunitários, coleta em dias alternados, longas distâncias, excessivo número de paradas, e outras práticas que foram 7

8 incorporadas para viabilizar pequenas propriedades, têm sido apontadas como importantes causas de perda de qualidade do leite através de transformações por lipólise, proteólise e acidificação. O armazenamento do leite cru nas propriedades por períodos maiores que 24 horas, tem finalidade acumular maior volume, contribuindo para a perda de qualidade (HARTMANN, 2005). 8 Outro item de fundamental importância na refrigeração do leite é o sistema de pré resfriamento por placas, que reduz a temperatura do leite rapidamente para aproximadamente 2 graus Celsius acima da temperatura da água. Esta medida com certeza traz benefícios diretos para a qualidade do leite, pois ao baixarmos a temperatura de entrada do leite no resfriador, o leite chegara a 4 graus Celsius mais rapidamente, e os comprometimentos da qualidade são diminuídos. Segundo HARTMANN (2006) para a melhoria da qualidade microbiológica do leite, para seu melhor aproveitamento industrial, é imprescindível que a sua temperatura diminua no menor tempo possível após a ordenha, sendo a utilização do pré-resfriador de placas antes do resfriador final, uma alternativa eficiente e viável. 25 PRÉ RESFRIADOR TEMPO X TEMPERATURA 20 temperatura minutos com PRP sem PRP Fonte: Hartmann, 2006 A implantação da IN51/2002, que através da Rede Brasileira de Qualidade de Leite - RBQL através dos Laboratórios Credenciados, esta realizando o monitoramento mensal da Contagem Bacteriana, alem dos demais componentes. Este monitoramento nos possibilita visualizar que as Indústrias preocupadas com a qualidade da matéria prima estão investindo em programas de qualidade, educação e conscientização dos produtores, já tem alcançado significativos avanços na qualidade, e com índices comparáveis ao de paises com mais tradição em qualidade de leite em relação ao Brasil.

9 Esta empresa tem buscado parcerias com fabricantes de equipamentos, objetivando alcançar melhorias na qualidade, alem de instituições de pesquisa e de ensino voltados a agropecuária, as quais levam conhecimento e treinamento aos produtores, culminando com a melhoria da qualidade do leite. Assim, é importante este trabalho junto aos produtores, técnicos e indústrias sobre os cuidados a serem tomados para que se obtenha um leite com baixa contagem bacteriana e dessa forma obter-se um produto com qualidade, onde ganhará o produtor que valorizará seu produto e o consumidor que estará utilizando um produto de qualidade. O resfriamento do leite é o maior aliado na contenção do crescimento bacteriano, somado a higienização adequada dos resfriadores, garantindo com isto a qualidade do leite, beneficiando a cadeia de lácteos e principalmente o consumidor, que terá bons produtos e com durabilidade garantida. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa numero 51 de 18 de Setembro de Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo A, do leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do Leite cru Resfriado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de setembro de Secção 3. C i ê n c i a d o L e i t e - Algumas Considerações sobre Bactérias Psicrotróficas Acessado em 16/07/2006 DELAVAL Informações técnicas. Resfriamento eficiente. Disponível em Acessado em Equipe Unileite, EV UFMG, Contagem Bacteriana Total - parâmetro de qualidade do leite acesso em 26/09/2006 FONSECA, L.F.L. SANTOS, M. V. Qualidade do Leite e controle de mastite. São Paulo, SP: Lemos Editorial, p HARTMANN, W. Curso de Pós-Graduação em Inspeção de Produtos de Origem Animal Módulo Inspeção Industrial e Sanitária do Leite. Sociedade Paranaense de Medicina Veterinária/Equalis p. HILLERTON, E. Contagem Bacteriana no Leite: Importância para a Industria e Medidas de Controle, II Simpósio Internacional de Qualidade de Leite, Anais Curitiba, PR, 2000 HORST, J.A.. SILVA, M.S.G. Contagem Bacteriana do Leite, Jornal da APCBRH, n , Curitiba, PR, 2004.

10 MACHADO, P. F. Controle Sanitário de Ordenha, acesso em 25/09/2006 MONARDES, H. G. Reflexões sobre a qualidade do leite. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO LEITE, 1, Anais. Passo Fundo, RS, CD ROM. PHILPOT, W.N. Programas de Qualidade de Leite no Mundo, I Simpósio Internacional de Qualidade de Leite, Anais 1-6 Curitiba, PR, 1998 SANTOS, M.V. Limpeza adequada tem impacto direto sobre a qualidade do leite acesso em 17/09/

Christiano Rehbein HAGEMEYER. christhiano@gmail.com Universidade Estadual do Centro Oeste- UNICENTRO

Christiano Rehbein HAGEMEYER. christhiano@gmail.com Universidade Estadual do Centro Oeste- UNICENTRO QUALIDADE DO LEITE: FATORES QUE INTERFEREM E A IMPORT ツ NCIA DA A ヌテ O DOS PRODUTORES Autor: Izamara de oliveira FERREIRA. izarf.oli@hotmail.com Co-autores: Luiz Fernando Rizzardi SILVESTRI. luizsilvestri@globo.com

Leia mais

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS Rua: Victor Sopelsa, nº 3000 Bairro Salete E-mail: sac-lableite@uncnet.br Fone: (49) 3441-1086 Fax: (49) 3441-1084 Cep: 89.700-000 Concórdia Santa Catarina Responsável /Gerente

Leia mais

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Vinicius Emanoel Carvalho 1, Thiago Paim Silva 1, Marco Antônio Faria

Leia mais

UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DE ANÁLISE DE LEITE: O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA CLÍNICA DO LEITE-ESALQ/USP

UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DE ANÁLISE DE LEITE: O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA CLÍNICA DO LEITE-ESALQ/USP UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DE ANÁLISE DE LEITE: O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA CLÍNICA DO LEITE-ESALQ/USP Laerte Dagher Cassoli 1, Paulo F. Machado 2 Clínica do Leite ESALQ /USP Piracicaba, SP 1 Eng. Agrônomo,

Leia mais

para controle da mastite e melhora da qualidade do leite

para controle da mastite e melhora da qualidade do leite Björn Qvarfordt Técnico habilitado realizando manutenção preventiva no equipamento de ordenha Medidas práticas para controle da mastite e melhora da qualidade do leite Por: Renata Travaglini Gonçalves

Leia mais

MANUAL MASTITE BOVINA INFORMATIVO BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MANUAL MASTITE BOVINA INFORMATIVO BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ilustra BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Normativa nº 51 18/09/2002. Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÕES DE CAMPO COLETA DE AMOSTRAS

MANUAL DE OPERAÇÕES DE CAMPO COLETA DE AMOSTRAS ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CRIADORES DE BOVINOS DA RAÇA HOLANDESA PROGRAMA DE ANÁLISE DE REBANHOS LEITEIROS DO PARANÁ Laboratório de Análise de Leite MANUAL DE OPERAÇÕES DE CAMPO COLETA DE AMOSTRAS Versão:.01/2012

Leia mais

BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA Revisão de Literatura

BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA Revisão de Literatura BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA Revisão de Literatura 1 LIMA, Eduardo Henrique Oliveira; 2 NORONHA, Cássia Maria Silva; SOUSA, Edgar João Júnio¹. 1 Estudante do Curso Técnico em Agricultura e Zootecnia

Leia mais

Comunicado Técnico 02

Comunicado Técnico 02 Comunicado Técnico 02 Controle da Qualidade do Leite Instruções Técnicas para redução da Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Responsável: Juliana Jorge Paschoal Zootecnista;

Leia mais

Pecuária. Resfriamento do Leite e Coleta a Granel

Pecuária. Resfriamento do Leite e Coleta a Granel 1 de 5 10/17/aaaa 08:32 Pecuária Resfriamento do Leite e Coleta a Granel Resfriamento do Leite e Nome Coleta a Granel Produto Informação Tecnológica Data Abril - 2000 Preço - Linha Pecuária Informações

Leia mais

MELHORIA NA QUALIDADE DO LEITE JUNTO À COOPERATIVA AGROLEITE NO SUL DO BRASIL, COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL.

MELHORIA NA QUALIDADE DO LEITE JUNTO À COOPERATIVA AGROLEITE NO SUL DO BRASIL, COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL. MELHORIA NA QUALIDADE DO LEITE JUNTO À COOPERATIVA AGROLEITE NO SUL DO BRASIL, COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL. Área temática: Políticas públicas para a promoção e inclusão social. Resumo: A agricultura

Leia mais

Guia de Boas Práticas

Guia de Boas Práticas específico para a Gestão de Mercados Atacadistas Sob a presidência de Mário Maurici de Lima Morais, Presidente da ABRACEN, foi criada uma equipe de trabalho dos membros da ABRACEN para a redação do presente.

Leia mais

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria Médio Integrado em Agroindústria A importância da cadeia do leite A cadeia do leite e de seus derivados desempenha papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda, se igualando

Leia mais

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Clara Costa Zica Gontijo¹; Brenda Veridiane Dias¹; Silvana Lúcia dos Santos Medeiros² ¹Estudante de Zootecnia.

Leia mais

Qualidade do leite e manejo de ordenha Composição do Leite

Qualidade do leite e manejo de ordenha Composição do Leite Qualidade do leite e manejo de ordenha Composição do Leite 1 O QUE PODE AFETAR A COMPOSIÇÃO DO LEITE? RAÇA MANEJO MASTITE ESTRESSE ALIMENTAÇÃO Mastite Doença que mais causa prejuízos econômicos na cadeia

Leia mais

Características do Leite

Características do Leite Características do Leite Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com) Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com) 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES MUITO MAIS TECNOLOGIA E VERSATILIDADE PARA CUIDAR DA ÁGUA A FORTLEV é a maior empresa produtora de soluções para armazenamento de água do Brasil. Campeã em

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas

Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas Somos especializados em trocadores de calor e importamos desde 2009. Eles são fabricados sob a supervisão de um técnico nosso e foram adaptados

Leia mais

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MECÂNICA BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MECÂNICA BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ilustra BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Normativa nº 51 18/09/2002. Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do

Leia mais

GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA

GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA ANÁLISE DE RAÇÃO PARA CÃES E GATOS Fonte: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/racao.asp Para a realização dos ensaios foram utilizados os seguintes documentos:

Leia mais

Simpósio Latino Americano da Associação Internacional para a Proteção de Alimentos -IAFP -

Simpósio Latino Americano da Associação Internacional para a Proteção de Alimentos -IAFP - Simpósio Latino Americano da Associação Internacional para a Proteção de Alimentos -IAFP - VII Simpósio Associação Brasileira de Proteção dos Alimentos ABRAPA - Melhorando a inocuidade da carne de aves

Leia mais

ANEXO I - DOS CENTROS TECNOLÓGICOS, UNIDADES TEMÁTICAS, CARGA-HORÁRIA, NÚMERO DE VAGAS, CURSOS, REQUISITOS MÍNIMOS E TEMAS.

ANEXO I - DOS CENTROS TECNOLÓGICOS, UNIDADES TEMÁTICAS, CARGA-HORÁRIA, NÚMERO DE VAGAS, CURSOS, REQUISITOS MÍNIMOS E TEMAS. ERRATA 001 - EDITAL 013/2013/ITEP/OS Onde lê-se: ANEXO I - DOS CENTROS TECNOLÓGICOS, UNIDADES TEMÁTICAS, CARGA-HORÁRIA, NÚMERO DE VAGAS, CURSOS, REQUISITOS MÍNIMOS E TEMAS. CT CURSO DISCIPLINA CH VAGAS

Leia mais

Boas práticas na manipulação do pescado

Boas práticas na manipulação do pescado Boas práticas na manipulação do pescado O Brasil tem uma grande variedade de pescados e todas as condições para a produção deste alimento saudável e saboroso. Para que o pescado continue essa fonte rica

Leia mais

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação REGINALICE MARIA DA GRAÇA A BUENO Gerência de Inspeção e Controle de Riscos de Alimentos - ANVISA Controle sanitário dos alimentos Ações

Leia mais

Fibras, Esponjas e Panos

Fibras, Esponjas e Panos 3M Soluções Comerciais Núcleo Profissional Fibras, Esponjas e Panos Food Service O mercado de Profissional é um dos que mais cresce no país e, com ele, cresce também a demanda por padrões cada vez mais

Leia mais

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Tipificação de Carcaças André démendes Jorge Zootecnista

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Oportunidade para o setor do leite: Melhoria da qualidade do leite. Marcos Veiga dos Santos QualiLeite Lab. Pesquisa em Qualidade do Leite FMVZ-USP

Oportunidade para o setor do leite: Melhoria da qualidade do leite. Marcos Veiga dos Santos QualiLeite Lab. Pesquisa em Qualidade do Leite FMVZ-USP Oportunidade para o setor do leite: Melhoria da qualidade do leite Marcos Veiga dos Santos QualiLeite Lab. Pesquisa em Qualidade do Leite FMVZ-USP Agenda 1. Situação atual da qualidade do leite 2. Conceitos

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

2009 2010 Metalúrgica Inca Ltda Avenida Geraldo Marra, 865 Distrito Industrial II CEP 13.739-030 Fone/Fax : (19) 3666 5000 - Site www.inca.ind.

2009 2010 Metalúrgica Inca Ltda Avenida Geraldo Marra, 865 Distrito Industrial II CEP 13.739-030 Fone/Fax : (19) 3666 5000 - Site www.inca.ind. RESUMO DO CASE A utilização da água pelo homem depende da captação, tratamento, distribuição e também quando necessário da depuração da água utilizada. No quadro abaixo, podemos analisar um panorama da

Leia mais

Controle da qualidade em uma fábrica de sorvetes de pequeno porte

Controle da qualidade em uma fábrica de sorvetes de pequeno porte Controle da qualidade em uma fábrica de sorvetes de pequeno porte Fernanda Lima Pereira 1, Suelem Correia Garcia 1, Tiago Rodrigues da Costa 1, Rodrigo Herman da Silva 2 ¹Estudante do curso de Engenharia

Leia mais

De uma fazenda para outra, há uma grande variação nas taxas de produção de bagres. www.outdooralabama.com

De uma fazenda para outra, há uma grande variação nas taxas de produção de bagres. www.outdooralabama.com De uma fazenda para outra, há uma grande variação nas taxas de produção de bagres. www.outdooralabama.com Para aumentar a produtividade e os lucros, no caso dos tanques escavados, não é necessário aumentar

Leia mais

Boas Práticas de Fabricação

Boas Práticas de Fabricação Embrapa Hortaliças II Encontro Nacional do Agronegócio Pimentas (Capsicum spp.) Boas Práticas de Fabricação Fernando Teixeira Silva Embrapa Agroindústria de Alimentos I- Introdução As Boas Práticas de

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

A PRODUCAO LEITEIRA NOS

A PRODUCAO LEITEIRA NOS A PRODUCAO LEITEIRA NOS ESTADOS UNIDOS Estatisticas A produção leiteira durante Janeiro de 2012 superou os 7 bilhões de kg, 3.7% acima de Janeiro de 2011. A produção por vaca foi em media 842 kg em Janeiro,

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

MANUSEIO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA 2º SEMESTRE 2002 CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software Prof. Dr. Adilson Marques da Cunha Conceitos de Qualidade CES-32 / CE-230

Leia mais

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados Melhorar A Eclodibilidade MELHORAR A ECLODIBILIDADE USANDO PERÍODOS DE INCUBAÇÃO CURTOS DURANTE A ARMAZENAGEM DE OVOS (SPIDES) 09 Ovos armazenados por longos períodos não eclodem tão bem quanto os ovos

Leia mais

O PAS-LEITE Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados

O PAS-LEITE Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados O PAS-LEITE Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados Brasília - DF, 21 de Fevereiro de 2013. Paschoal G. Robbs Consultor SEBRAE Grande Aliança MANTENEDORES SENA (Colombia) SINDIRAÇÕES ABIMA

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

Enfrentando os Desafios Para Criar Competitividade Sustentável

Enfrentando os Desafios Para Criar Competitividade Sustentável SIMPÓSIO REGIONAL DE BOVINOCULTURA DE LEITE Guarapuava,07/10/2015 Enfrentando os Desafios Para Criar Competitividade Sustentável Ronei Volpi Coordenador Geral da Aliança Láctea Sul Brasileira Competitividade

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE NO BRASIL. Ralf Augusto Silva Marins SISA/SFA/RJ

PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE NO BRASIL. Ralf Augusto Silva Marins SISA/SFA/RJ PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE NO BRASIL Ralf Augusto Silva Marins SISA/SFA/RJ PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE - PNQL HISTÓRICO: Surgiu em 1996 na EMBRAPA Gado

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo? Os consumidores têm o direito de conhecer as características e a composição nutricional dos alimentos que adquirem. A legislação nacional estabelece algumas normas para registro dessas informações na rotulagem

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica Guia para gestores MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução As diretrizes aqui apresentadas apontam para uma reorganização do modelo

Leia mais

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho O que é APPCC? O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Portaria N 46, de 10 de fevereiro de 1998 Art. 1 O que motivou

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Setembro, 2010. Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS A Tecnologia de Alimentos (T.A.) é das mais novas especialidades da necessidade da obtenção de mais fartas e constantes fontes alimentares. FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

Mudanças no Cálculo do Preço Referência do Conseleite-PR: uma notícia positiva para a implantação da IN 62

Mudanças no Cálculo do Preço Referência do Conseleite-PR: uma notícia positiva para a implantação da IN 62 Análises e Indicadores do Agronegócio ISSN 1980-0711 Mudanças no Cálculo do Preço Referência do Conseleite-PR: uma notícia positiva para a implantação da IN 62 O Conseleite foi criado originalmente em

Leia mais

Sandra Heidtmann 2010

Sandra Heidtmann 2010 Sandra Heidtmann 2010 Definições: Amostra: Pequena parte ou porção de alguma coisa que se dá para ver, provar ou analisar, a fim de que a qualidade do todo possa ser avaliada ou julgada; Coleta: Ato de

Leia mais

Plano Escrito de Procedimentos. Monitorização Ações corretivas Verificação Registros

Plano Escrito de Procedimentos. Monitorização Ações corretivas Verificação Registros Profª Celeste Viana Plano Escrito de Procedimentos (requisitos das BPF) Monitorização Ações corretivas Verificação Registros PPHO 1 Potabilidade da água PPHO 2 PPHO 3 PPHO 4 PPHO 5 PPHO 6 Higiene das superfícies

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

A Microbiologia em Sorvete - Aspectos básicos - Luana Tashima

A Microbiologia em Sorvete - Aspectos básicos - Luana Tashima A Microbiologia em Sorvete - Aspectos básicos - Luana Tashima Fispal - Sorvetes Junho/2014 2014 Centro de Tecnologia SENAI-RJ Alimentos e Bebidas Educação Profissional Curso Técnico de Alimentos Curso

Leia mais

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br NO CAMPO: UMA FAMÍLIA DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PARA PRODUTORES RURAIS. TODA MINHA FAMÍLIA VIVE DA PRODUÇÃO RURAL. E MAIS DE CINCO MILHÕES

Leia mais

Comida de Rua: segurança alimentar e critérios de fiscalização sanitária. Andréa Barbosa Boanova

Comida de Rua: segurança alimentar e critérios de fiscalização sanitária. Andréa Barbosa Boanova Comida de Rua: segurança alimentar e critérios de fiscalização sanitária Andréa Barbosa Boanova Segurança Alimentar A Segurança Alimentar e Nutricional Compreende a realização do direito de todos ao acesso

Leia mais

Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí

Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí 22 a 26 de Outubro de 2013 Naviraí/MS - Brasil www.uems.br/navirai Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade de Naviraí 97 Avaliação das Condições

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja O farelo integral ou semi integral obtido através do processo de extrusão vem ganhando cada vez mais espaço em

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Processamento de bacalhau salgado seco

Processamento de bacalhau salgado seco Outubro 2007 LEAL Processamento Geral de Alimentos Processamento de bacalhau salgado seco Trabalho elaborado por: João Vaz n.º 20503003 Bruno Lopes n.º 20503026 Joana Sousa n.º 20603070 Introdução Quando

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 Institui diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e de nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional.

Leia mais

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo? Os consumidores têm o direito de conhecer as características e a composição nutricional dos alimentos que adquirem. A legislação nacional estabelece algumas normas para registro dessas informações na rotulagem

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

PASTEURIZAÇÃO DO LEITE LAN 1444 PROF. ERNANI

PASTEURIZAÇÃO DO LEITE LAN 1444 PROF. ERNANI PASTEURIZAÇÃO DO LEITE LAN 1444 PROF. ERNANI PASTEURIZAÇÃO Obrigatória no Brasil para todo o leite Todos os derivados devem ser fabricados a partir de leite pasteurizado Tecnologia obrigatória em todo

Leia mais

Vida Útil de Baterias Tracionárias

Vida Útil de Baterias Tracionárias Vida Útil de Baterias Tracionárias Seção 1 Introdução. Seção 2 Vida Útil Projetada. ÍNDICE Seção 3 Fatores que Afetam a Vida Útil da Bateria. Seção 3.1 Problemas de Produto. Seção 3.2 Problemas de Manutenção.

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

CACAU SHOW. Nossos equipamentos produzem a PÁSCOA. Páscoa Cacau Show e REFRISAT REFRISAT NA MÍDIA

CACAU SHOW. Nossos equipamentos produzem a PÁSCOA. Páscoa Cacau Show e REFRISAT REFRISAT NA MÍDIA Nossos equipamentos produzem a PÁSCOA CACAU SHOW Páscoa Cacau Show e REFRISAT Há 15 anos cliente REFRISAT, a Cacau Show nos procura novamente em busca de soluções em sua produção de Páscoa! Hummm... Sírio

Leia mais

Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles.

Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles. Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles. Publicado em 03/09/2010 por Breno Bracarense, graduando em

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT 1 - Objetivos: Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características técnicas dos capacitores convencionais do tipo imerso em

Leia mais

Aspectos regulatórios referentes à conservação de alimentos pelo frio

Aspectos regulatórios referentes à conservação de alimentos pelo frio 2ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA SETORIAL DE ALIMENTOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Anvisa) Brasília, 11 de dezembro de 2012 Aspectos regulatórios referentes à conservação de alimentos

Leia mais

O FOCO DA QUALIDADE NOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO

O FOCO DA QUALIDADE NOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO O FOCO DA QUALIDADE NOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO Grande parte das indústrias farmacêuticas, cosméticos e de veterinários, utilizam processos de terceirização, para otimizar suas produções, para casos

Leia mais

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização A qualidade do ar em um sistema de ar comprimido tem variações e todas elas estão contempladas no leque de opções de produtos que a hb ar comprimido oferece.

Leia mais

Aula 05 Manejo de Ordenha. Universidade Federal do Paraná Bovinocultura de Leite Prof. Dr. Rodrigo de Almeida

Aula 05 Manejo de Ordenha. Universidade Federal do Paraná Bovinocultura de Leite Prof. Dr. Rodrigo de Almeida Aula 05 Manejo de Ordenha Universidade Federal do Paraná Bovinocultura de Leite Prof. Dr. Rodrigo de Almeida Introdução Em geral, a ordenha determina a quantidade e a qualidade do leite. Retorno do investimento

Leia mais

Padrão de Respostas Prova Discursiva

Padrão de Respostas Prova Discursiva 01 Padrão de Respostas Prova Discursiva a) Evitam movimentos manuais repetitivos e agilizam a tempo de distribuição das refeições, aumentando a produtividade. (Valor: 7,0 pontos) b) Como agentes de transformação,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais