Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas
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- Bárbara Estrada Caetano
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1 Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas Somos especializados em trocadores de calor e importamos desde Eles são fabricados sob a supervisão de um técnico nosso e foram adaptados à realidade das necessidades dos cervejeiros caseiros, pois para as micro-cervejarias já tínhamos este conhecimento. Estes são os modelos disponíveis em estoque. Outros modelos (abertos ou fechados) sob encomenda. Princípio da Troca de Calor e Eficiência 1. A eficiência de um trocador de calor de placas (chiller de placas) é medida pela Área de Transferência X Quantidade de Fluído Refrigerante X Quantidade de Mosto a ser Refrigerado X Velocidade do Mosto e Fluído Refrigerante. 2. Combinado os parâmetros exatos destes valores pode-se chegar a excelentes resultados no resfriamento de mosto na temperatura e tempos adequados em todas as necessidades. 3. Por isso é importante salientar que não é o número de placas que determina a eficiência de um trocador e sim a soma dos parâmetros acima. Por exemplo, um trocador de 40 placas de 200 X 75 mm de tamanho, tem aproximadamente a mesma eficiência que um trocador de 20 placas de 300 X 105 mm. 4. Na troca de calor não há uma verdade absoluta. Por isso cada caso á um caso. A melhor condição de troca de calor é quando o mosto e o fluído passam por dentro do trocador na mesma velocidade. 5. O princípio da troca é o mosto e o fluído entrar no trocador e permanecer por um período de tempo variável (para que a troca de temperatura seja efetuada). Há
2 casos não confirmados que se aumentarmos a velocidade do fluído refrigerante haverá resultados melhor na redução de temperatura. Neste caso fica a critério de cada usuário tentar usar esta técnica ou não. 6. O funcionamento básico é através da troca de calor pela passagem de mosto e fluído refrigerante em sentido contrário (sistema de fluxo inverso) mostrado na imagem a seguir: Fluído Refrigerante 1. O fluído refrigerante normalmente usado em cervejaria caseira é a água da rede de abastecimento de cada cidade. Neste caso a temperatura da água depende da localização cidade. Por exemplo, há grandes variações de temperatura da água entre Curitiba (frio) para Rio de Janeiro (quente). 2. Há alternativas para aumentar o rendimento. Utilizar água refrigerada com glicol ou gelo com circulação forçada por uma bomba d água é uma delas. Capacidade de Troca de Calor por Modelo 1. A capacidade padrão de cada trocador para uso na cervejaria caseira foi calculada utilizando água corrente (da rede) média de 14ºC. 2. Veja abaixo cada modelo e sua respectiva eficiência considerando água à 14ºC como fluído refrigerante: Modelo Master 14/22C Resfria em média 60 litros a cada 15 minutos com Modelo Master 26/20C Resfria em média 120 litros a cada 20 minutos com Modelo Master 26/40C Resfria em média 200 litros a cada 20 minutos com
3 Modelo Master 26/50 Plus Resfria em média 250 litros a cada 20 minutos com água corrente (uso de fluído refrigerante aumenta o rendimento do trocador). Especificações Técnicas Modelo Númer o de Placas Área de troca de Calor cm 2 Volume médio de troca de Calor M 3 Pressão Máxima (mpa) Dimensões mm (C x L x A) Peso kg 14/22C 14 0,235 3, x 80 x 90 1,80 26/20C 20 0,682 8,10 3 a x 110 x 80 3,70 26/40C 40 1,364 16,20 3 a X 110 x 135 6,20 26/50C 50 1,705 20,25 3 a x 110 x Os trocadores que nós revendemos são fabricados de chapas de aço inox 304 (aço padrão alimentício). Pelo lado de fora o trocador recebe um banho de uma liga de níquel/cobre visando aumentar a eficiência na troca de calor para o lado externo do trocador em si. 2. As conexões de entrada e saída (mosto e água) são soldadas com solda níquel/cobre garantindo maior durabilidade. 3. As roscas de conexões das mangueiras são: Modelo 14/22C 1/2" (meia polegada) Modelo 26/20, 26/40 e 26/50 3/4 (três quartos de polegada). Observação: As roscas das entradas e saídas dos trocadores são do padrão hidráulico brasileiro, pois em alguns modelos importados, como por exemplo, o Therminator da Blichmann vem com rosca inglesa (tipo whitworth. Este tipo de padrão de rosca não tem conexões disponíveis no Brasil, impossibilitando seu perfeito ajuste ao nosso padrão hidráulico. Quem tem comprado este tipo de trocador de calor com rosca inglesa, tem que mandar fazer conexões especiais em torneiros mecânicos e pagando um alto custo por este tipo de serviço.
4 4. Recomenda-se utilizar na entrada e saída conexões de ligação em latão, inox, Aluminio (tipo conexão rápida da marca VONDER) ou plásticas resistentes ao calor do tipo Aquaterm (Marca TIGRE) ou PPR (Marca AMANCO ou similar). 5. Montado com placas fixas de fluxo inverso, os trocadores têm nas paredes internas o espaço entre elas aumentado, visando uma melhor troca de calor e facilitando a limpeza e assepsia após uso. Esquema de ligação Limpeza e Assepsia 1. É recomendado lavar bem o trocador após cada uso. A lavagem é simples, pois só se lava o lado onde o mosto passa. Basta passar água corrente no sentido inverso da corrente do fluído do mosto. Neste caso pode-se utilizar água (quente de preferência) e deixar circular livremente por dentro do trocador. 2. Após este processo simples de retro lavagem, recomendamos utilizar ácido peracético diluído em água (observando as recomendações de cada fabricante) e deixar agir internamente nas placas por alguns minutos. Após isso deverá enxaguar com bastante água corrente. Neste caso sugerimos o uso de PAC 200 (ácido peracético em pó que necessita ser diluído em água para seu uso como sanitizante). O PAC 200 está à venda na Master Brau. 3. A cada quatro operação de trocas de calor recomendamos o uso de uma solução própria para o uso de limpeza em equipamentos ou acessórios fabricados com aço inox. Para esta finalidade sugerimos o uso de ou do produto DETECH 1001 (à venda na Master Brau), Removil ou outro produto similar conforme instruções de cada fabricante.
5 IMPORTANTE: Não permitir que os produtos DETECH 1001, Removil, etc. entre em contato com os olhos, pele ou vestimentas. Para isso utilizar sempre EPIs (equipamento de proteção individual), como luvas e em caso de sensibilidade exterma, o uso óculos de proteção. Atendendo a solicitação do fabricante do trocador, não deverá ser utilizado nenhum produto para limpeza do trocador que contenha cloro na sua composição química. Sempre efetue este trabalho de limpeza longe do alcance das crianças e animais. Observações Gerais: 1. Em testes realizados em laboratório, o nosso trocador 14/22C é em média 3,7 vezes mais eficiente que um chiller de tubo de cobre 3/8 com 15 metros de comprimento. Resumindo, seriam necessários quase 4 chillers de tudo para alcançar uma mesma eficiência do trocador de placas. 2. Muito já foi falado sobre trocador de calor, inclusive existem alguns comentários em blogs sobre o assunto. Respeitamos a opinião de todos, mas muito do que se fala não corresponde ao produto que revendemos. Houve uma evolução nos trocadores disponíveis hoje no mercado. Já vendemos no mercado nacional mais de 200 unidades e até agora só tivemos um problema que foi ocasionado por uso incorreto do trocador de calor. 3. Trocadores antigos ou vendidos em muitos sites têm as paredes muito finas ou próximas umas das outras que impedem a perfeita limpeza do mesmo. O que não o caso do nossos trocadores. 4. Qualquer dúvida ou informação adicional, favor entrar em contato através do e- mail: dorval_campos@uol.com.br
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