Investimento Social Privado: Instrumento de uma sociedade democrática e capitalista

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1 Investimento Social Privado: Instrumento de uma sociedade democrática e capitalista Marcos Kisil PUC 5/11/2015

2 As parcerias entre Estado, Mercado e Sociedade Civil QUAL O PAPEL DO ESTADO? QUAL O PAPEL DO MERCADO? QUAL O PAPEL DA SOCIEDADE CIVIL?

3 SOCIEDADE DEMOCRÁTICA: O papel do Estado

4 O Papel do Estado Democrático ESTADO LIBERAL: submissão do Estado ao Direito (inspirado nos ideais de Rousseau (igualdade e soberania popular) e Montesquieu (separação dos poderes) e não intervencionismo na esfera política, jurídica e econômica dos cidadãos. Conceito de estado mínimo: relegava à sociedade a propriedade privada dos meios de produção, limitando-se a proteger o curso da economia, que deveria ser dirigida pelas leis de mercado. ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL: Intervenção do Estado na ordem econômica e social, Estado como prestador de serviços públicos. Questão: A excessiva atuação do Estado pode gerar Ineficiência? ESTADO SOCIAL DEMOCRÁTICO DE DIREITO: Estado de legitimidade justa ou Estado de justiça material (e não meramente formal) real participação do povo no controle das decisões e nos rendimentos da produção (Prof. José Afonso da Silva)

5 Constituição Federal de 1988 Disposições da Constituição de 1988 a) separação dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si (art. 2º); b) rol de garantias individuais, dentre outros, a observância aos princípios da legalidade e da inafastabilidade da apreciação do Poder Judiciário de lesão ou ameaça a direito (art. 5º) e; c) supremacia da norma constitucional ao prever procedimentos mais rigorosos para a alteração do Texto Constitucional, além de proibir proposta de emenda tendente a abolir a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais (art. 60, 4º). Estado Social: A República Federativa do Brasil tem como fundamento a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) e como objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais (art. 3º, I e III). São direitos sociais, a educação, a alimentação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados (art. 6º). Direitos dos trabalhadores urbanos e rurais (art. 7º). Princípios da ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano: redução das desigualdades regionais e sociais, busca do pleno emprego (art. 170) etc.

6 SOCIEDADE CAPITALISTA: O papel Do Capital

7 Evolução do Pensamento Econômico Adam Smith Karl Marx John Keynes

8 Questões Fundamentais para o Capitalismo O que é o empreendedor econômico? Qual a origem do lucro? Qual a origem da riqueza? É justa uma sociedade onde a riqueza não é distribuída de forma equitativa? Por que algumas economias crescem mais do que outras? Etc.

9 FILANTROPIA FILHA DE UM: PAI QUE CHAMAMOS DE CAPITALISMO E DE UMA MÃE QUE CHAMAMOS DEMOCRACIA

10 BRASIL: Contexto Histórico de desigualdades Desafios de assegurar o acesso a educação, saúde, trabalho, meio ambiente, cultura, desenvolvimento econômico, erradicação da pobreza

11 Sociedade Civil: O papel de seus atores

12 Evolução da Sociedade Civil 1. Sec. XIX e XX - religiosas 2. Anos 50 e 60 partido e sindicatos 3. Anos 70 ONGs internacionais e movimentos 4. Anos 80 associações, fundações e redes 5. Anos 90 maior especialização (ISP e RSE)

13 O que é a Sociedade Civil? Não há uma definição consensual. London School of Economics: Sociedade civil se refere à arena de ações coletivas, voluntárias em torno de interesses, propósitos e valores. Na teoria, suas formas institucionais são distintas daquelas do estado, família e mercado, embora na prática, as fronteiras entre estado, sociedade civil, família e mercado sejam freqüentemente complexos, indistintos e negociados. A sociedade civil comumente abraça uma diversidade de espaços, atores e formas institucionais, variando em seu grau de formalidade, autonomia e poder. Sociedades civis são frequentemente povoadas por organizações como instituições de caridade, organizações não-governamentais de desenvolvimento, grupos comunitários, organizações religiosas, associações profissionais, organizações doadores de recursos, organizações de lobby, coalizões e grupos ativistas.

14 Definindo a Organização da Sociedade Civil - OSC

15 Organizações da Sociedade Civil 1. Privadas 2. Formais 3. Sem fins lucrativos 4. Autônomas 5. Voluntárias Salamon & Anheier

16 Por que um mesmo grupo? 1. Contraponto às ações do governo 2. Contraponto às ações do mercado 3. Sentido maior aos elementos que o compõem 4. Projeta visão integradora da vida pública Rubem César Fernandes

17 As 338 mil FASFIL empregam 1,7 milhão de assalariados, o que corresponde a 5,3% dos empregados de todas as organizações formalmente registradas no país.

18 Definindo a Sociedade Civil Estado Mercado Sociedade Civil Organizações privadas, sem fins lucrativos, de interesse público

19 O que fazem as OSCs? Serviço: serviços sociais, educação e saúde. Expressão de interesses: políticos, religiosos, culturais, étnicos etc. Emprego: geração direta e indireta. Controle social: advocacy e fiscalização. Socialização: espaço de convivência e participação. Capital social: fortalecimento de instituições.

20 Conquistas: alguns resultados Saúde: queda da mortalidade infantil Educação: melhoria da qualidade do ensino Economia: bancos comunitários Defesa do meio ambiente e dos direitos humanos Prestação de atendimento complementar a crianças e jovens em situação de risco Elevação da participação social nos diversos conselhos estruturados no país (educação, saúde e cidadania)

21 Desafios 1. Credibilidade 2. Gestão e profissionalização 3. Sustentabilidade das organizações 4. Mudanças e avanços socioambientais

22 Fontes de Recursos do Setor OSCs Fonte: GIFE

23 Filantropia e Investimento Social Privado

24 Ecossistema Filantrópico Fundações Familiares Apoio ao Investidor Social (IDIS) Associações de sócios-membros doadores(gife) Fundações Corporativas Assoc. Bras.de Captadores de Recursos Organizações Filantrópicas Comunitárias Instituições Religiosas (Caritas) Fundações Comunitárias Assoc. de OSCs (ABONG) RSC (Ethos) Programas Acadêmicos (FGV, FIA)

25 TOTAL: R$ 65 bi 1,5% do PIB FILANTROPIA PRIVADA Empresas: R$ 11 bi Indivíduos: R$ 6 bi (fontes: pesquisa Ação Social das Empresas, IPEA, 2004 e Perfil Doadores no Brasil Child Fund e Rgarber, 2010) 53% 26% 20% 1% COOPERAÇÃO INTERNACIONAL R$ 0,75 bi (fonte: cálculos estimados por consultores IDIS com base em pesquisa Instituto Fonte/D3, 2010) RECURSOS PRÓPRIOS (produtos e serviços prestados) R$ 35 bi (fonte: cálculos estimados por consultores IDIS com base em pesquisa Johns Hopkins, 1995) RECURSOS GOVERNAMENTAIS (Repasses do Governo Federal para OSCs) R$ 13 bi (fonte: SIGA Brasil dados do Senado Federal)

26 Modelos e Abordagens Da caridade para filantropia (início do século 20) Caridade: preencher as lacunas do governo Filantropia: abordagem científica para resolver problemas sociais; atacar a raiz dos problemas Da filantropia convencional para filantropia estratégica (fim do século 20) Processo orientado, com avaliação e medição de impacto Modelos de negócios Da filantropia estratégica para filantropia criativa (início do século 21)

27

28 Por que somos a 6ª economia mundial, mas o 94º lugar em solidariedade?

29 Classe Média em crescimento Variação nas doações mensais per capita (entre 2003 e 2010) (valor médio doado) (10%) 17,13 A B C D E (13,5%) 63,34 (5%) 31,43 (9%) 9,40 (5%) 8,31 Fonte: Pesquisa realizada pelo Fundo Cristão e Rgarber, com dados do POF 2003 e 2009 e dados preliminares do Censo 2010

30 Ranking dos países com maior número de milionários Milionários e bilionários aumentando Países Número de milionários Crescimento entre 2010 e Estados Unidos mil -1.2% 2 Japão mil 4.8% 3 Alemanha 951 mil 3.0% 4 China 562 mil 5.2% 5 Reino Unido 441 mil -2.9% 6 França 404 mil 1.9% 7 Canadá 280 mil -0.9% 8 Suíça 252 mil 3.6% 9 Austrália 180 mil -6.9% 10 Itália 168 mil -1.3% 11 Brasil 165 mil 6.2% No Brasil, os 5-10 principais filantropos doam aproximadamente 0,5% de sua riqueza, por ano, a suas próprias fundações, enquanto nos Estados Unidos a média dos 5 principais filantropos é de 3%. Fonte: Estudo McKinsey, 2008 Fonte: RBC Wealth Management

31 Crescimento contínuo do engajamento das empresas em ações sociais O Investimento Social Corporativo tem sido impulsionado pela agenda de RSE dos últimos 20 anos. A participação e o nível de contribuição tem crescido de 1995 to Dados do IPEA, 2008: 59% das 782 mil empresas pesquisadas (462 mil) realizam algum tipo de investimento social. 39% das 462 mil empresas têm intenção de ampliar. Fonte: IPEA, Junho 2008; Estudo McKinsey, 2008

32 Como criar uma cultura de investimento social privado no Brasil e na América Latina?

33 A análise de oportunidades foi utilizada como estrutura do diagnóstico do panorama filantrópico brasileiro Fonte: Estudo McKinsey, 2008

34 No nível macro Fonte: Eficácia dos investimentos sociais no Brasil McKinsey julho/2008

35 Mudança do comportamento: Tendência global chegando ao Brasil lentamente... Auto-expressão: fazer em vida Empreendedorismo Participação Competências Resultados

36 Novos nomes para Filantropia Strategic Philanthropy Creative Philanthropy Venture Philanthropy Transformational Philanthropy Catalytic Philanthropy Investimento Social Privado

37 Muito obrigado! www. idis.org.br

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