ARGUMENTAÇÃO NA ABORDAGEM DO PENSAMENTO FUNCIONAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE ATIVIDADES EM UM LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA
|
|
- Nathan Guimarães
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ARGUMENTAÇÃO NA ABORDAGEM DO PENSAMENTO FUNCIONAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE ATIVIDADES EM UM LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA Argumentation in the Functional Thinking Approach in Elementary Education: An Analysis of Activities in a Mathematics Textbook Jéssica Goulart da Silva Deise Pedroso Maggio Cátia Maria Nehring Resumo Nesta produção, apresentamos a análise de atividades de um Livro Didático (LD) de Matemática do 5 ano do Ensino Fundamental, identificando e analisando as atividades que exigem o pensamento funcional. Para tanto, recorreu-se aos conceitos fundamentais de pensamento funcional e de argumentação. O LD foi identificado por meio de uma entrevista estruturada, segundo Lüdke e André (1986). As atividades do LD foram selecionadas e analisadas conforme os movimentos da Análise Textual Discursiva de Moraes e Galiazzi (2011), considerando duas unidades de contexto (UCs) Atividades Propostas (APs) e Atividades Resolvidas (ARs) e duas unidades de análise (UAs) pensamento funcional (UA1) e argumentação (UA2). Como resultados, constatou-se que apenas 1,8% das atividades analisadas envolve pensamento funcional, e que atividades abrangendo argumentação estão ausentes. Esse dado aponta a necessidade de novas pesquisas que proponham atividades envolvendo pensamento funcional e argumentação, considerando a aprendizagem. Palavras-chave: Pensamento Algébrico. Atividades Propostas. Atividades Resolvidas. Padrão. Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Abstract In this paper, we present the analysis of activities of a Mathematics textbook (MT) used in the 5th grade of Elementary School, identifying and analyzing the activities that require functional thinking. In order to do that, we used the fundamental concepts of functional thinking and argumentation. MT was identified through a structured interview, according to Lüdke e André (1986). The activities of the book were selected and analyzed in accordance with Moraes e Galiazzi (2011) Discursive Textual Analysis, considering two contextual units (CU), namely: Proposed Activities (PA) and Resolved Activities (RA), and two analysis units (AU): functional thinking (AU1) and argumentation (AU2). As a result, it was verified that only 1.8% of the analyzed activities involve functional thinking and that activities involving argumentation are absent. This data points out the need for new research that proposes activities involving functional thinking and argumentation, considering learning. Keywords: Algebraic Thinking. Proposed Activities. Resolved Activities. Pattern. Early Grades of Elementary Education. 7 EMR-RS - ANO número 19 - v.1 - pp. 7 a 14
2 Introdução Nesta produção, focaliza-se a temática da argumentação na abordagem do pensamento funcional nos Anos Iniciais (AI) do Ensino Fundamental (EF), tendo por problemática as seguintes questões de pesquisa: a argumentação é considerada em atividades que exigem a mobilização do pensamento funcional em um Livro Didático (LD) de Matemática da Educação Básica (EB) aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) vigente? Em caso afirmativo, como ela ocorre? Neste trabalho, são apresentados e analisados resultados referentes a um LD do 5 ano do EF. 1 No intuito de apresentar e relacionar pensamento funcional e argumentação, trazem-se, primeiramente, algumas compreensões acerca do pensamento algébrico e do pensamento funcional (parte do pensamento algébrico). Por fim, considera-se a argumentação na abordagem do pensamento funcional. No que tange ao pensamento algébrico, o seu desenvolvimento envolve, além de processos de generalização e abstração, processos de justificação, conforme Kaput (1995 apud RIBEIRO; CURY, 2015). Smith (2008 apud RIBEIRO; CURY, 2015, p.15) classifica o pensamento algébrico em dois tipos, a saber: pensamento representacional, ou seja, processos mentais para criar significados referenciais para algum sistema representacional, e pensamento simbólico, isto é, usar e compreender um sistema simbólico. Smith (2008 apud RIBEIRO; CURY, 2015, p.15) define o pensamento funcional como o pensamento representacional, que enfoca a relação entre duas ou mais grandezas que variam. No que concerne ao desenvolvimento do pensamento funcional, Smith (2008 apud RIBEI- 1 No TCC da primeira autora, que consta nas referências deste trabalho, foram analisados LDs de Matemática do 5, 6 e 9 anos do EF, e do 1º ano do Ensino Médio (EM). Cabe ressaltar que os resultados referentes ao LD do 1º ano do EM foram publicados em um evento acadêmicocientífico e constam em seus anais: SILVA, J. G.; MAGGIO, D. P.; NEHRING, C. M. A argumentação na abordagem do pensamento funcional no ensino médio: uma análise de atividades presentes em um livro didático de Matemática. In: VII Congresso Internacional de Ensino da Matemática, 2017, Canoas. Anais eletrônicos. Canoas: ULBRA, Disponível em: < paper/viewfile/7067/3191>. Acesso em: 07 jan RO; CURY, 2015) define as características subjacentes ao pensamento funcional: engajamento em algum tipo de atividade física ou conceitual; identificação de duas ou mais quantidades que variam e da relação entre essas duas variáveis; registro dessas quantidades em forma de tabelas, gráficos ou ícones; identificação, coordenação e representação de padrões. As características do pensamento funcional propostas por esse autor aproximam-se das noções de funções sugeridas por Tinoco (2009). Tais noções visam a promover o desenvolvimento do pensamento algébrico, uma vez que, de acordo com Ribeiro e Cury (2015), o pensamento funcional é parte do pensamento algébrico. Desse modo, compreende-se que a exploração da argumentação (justificação) em Matemática é necessária ao desenvolvimento do pensamento funcional e que essa capacidade de argumentar pode e deve ser desenvolvida desde os AI, segundo Nasser e Tinoco (2003). Segundo as autoras, é possível desenvolver essa capacidade desde que se trabalhe com atividades variadas, tais como jogos, problemas-desafio ou exigindo-se justificativa para todas as respostas (ibid., p.9, grifos nossos). No presente artigo, de forma geral, objetiva-se apresentar a análise de um LD de Matemática do 5 ano do EF e, de forma específica, apresentar a análise das atividades presentes no livro, de modo a: 1) Identificar e analisar as atividades que exigem o pensamento funcional; 2) Identificar e analisar a argumentação nestas atividades, ou seja, identificar e analisar, em seus enunciados, expressões que sugerem a justificação da solução encontrada; 3) Analisar a argumentação nestas atividades, em termos de prova pragmática e/ou prova intelectual. Demonstração/prova e argumentação: entendimentos necessários No dicionário Aurélio online de língua portuguesa, as palavras demonstração e prova são entendidas como sinônimos. Nele, os seguintes significados são correlacionados com demonstração: fazer a demonstração de ; mostrar, fazer ver ; provar ; revelar ; dar-se a conhecer tal como se é. Por sua vez, as definições relacionadas a prova são: estabelecer a verdade de ; indicar, dar provas de e subme- 8 EMR-RS - ANO número 19 - v.1
3 ter à prova. Já argumentar significa, de acordo com o mesmo dicionário, alegar ; responder ; opor e apresentar/expor argumentos. No contexto da Matemática, o significado de demonstrar está relacionado à validação de ideias matemáticas, na medida em que demonstração e prova são, em geral, sinônimos, conforme constatado por Pietropaolo (2005). O autor identificou, ao mapear as pesquisas que enfocam as temáticas da demonstração e da prova no âmbito da EB, diferentes enfoques, a saber: [...] análise das dificuldades de alunos da Educação Básica no processo de aprendizagem de provas (BALLACHEF, 1988); estudos das concepções de provas pelos alunos (HE- ALY; HOYLES, 2000); a estrutura do raciocínio dedutivo e a aprendizagem da demonstração (DUVAL, 1991); concepções de professores sobre prova (KNUTH, 2002; DREYFUS, 2000); relação entre argumentações e provas formais (BALLACHEF, 1988; DUVAL, 1992; DUVAL, 1993; BOERO, 1997; MARIOTTI, 2001). (PIETROPAOLO, 2005, p.73, grifos nossos) Pietropaolo (2005) chama atenção para as pesquisas que consideram este último enfoque, isto é, pesquisas que buscam compreender a relação entre provas/demonstrações e argumentações: Balacheff (1988) e Healy e Hoyles (1998 apud SOUZA, 2009). Balacheff (1987) deteve-se na distinção dos termos demonstração, prova, explicação e argumentação. Balacheff (1988) também investigou os diferentes tipos de demonstrações/provas formais. Para Balacheff (1987, apud MARTINS, 2012, p.33), prova/demonstração [...] são explicações (uma argumentação em que o consentimento se busca a partir da explicitação da racionalidade da afirmação) em que a explicitação da veracidade de uma asserção se realiza sob regras ou normas acordadas por uma comunidade determinada em um momento dado. Na comunidade Matemática, essas normas estabelecem a apresentação de uma sucessão de enunciados, cada um dos quais é uma definição, um axioma, um teorema prévio ou um elemento derivado mediante regras pré-estabelecidas de enunciados que lhe precedem. Nesse caso as provas recebem o nome de demonstração. (Grifos nossos) Segundo Balacheff (1987 apud MARTINS, 2012, p.32), a prova formal não é o único tipo de prova. Argumentação é qualquer discurso destinado a obter o consentimento do interlocutor sobre uma afirmação. Ainda conforme Balacheff (1988 apud AGUILAR JÚNIOR, 2012), as provas são classificadas em dois tipos: provas pragmáticas e provas intelectuais/conceituais. As primeiras, segundo o autor, compreendem o empirismo ingênuo, experiência crucial e exemplo genérico, que são conhecimentos práticos, valendo-se de teste, busca de exemplos, desenhos e observação de regularidades para justificar determinado resultado. Já as provas do segundo tipo envolvem a experiência mental, que abrange argumentos para formular propriedades e suas possíveis relações. Balacheff (1988 apud AGUILAR JÚNIOR, 2012) entende que a explicação é uma forma de argumentar em que se utilizam regras acordadas por uma dada comunidade, a fim de conseguir convencer o outro. As provas/demonstrações são explicações em que o convencimento da veracidade da afirmação se dá por meio de definições, axiomas e teoremas acordados pela comunidade de matemáticos. A argumentação é mais ampla, envolvendo, além do discurso na língua formal, o discurso na língua natural, também com o objetivo de convencer o outro. Healy e Hoyles ( apud SOUZA, 2009, p.39-40) tratam da passagem da prova pragmática para a prova conceitual, a partir de estudos das concepções de provas apresentadas por alunos da EB. Para tanto, utilizam a seguinte classificação para os argumentos (respostas) apresentados pelos estudantes: (-2) em branco; (-1) não entendi, não sei; (0) totalmente errado, sem justificativa, sem exemplos, repetição do enunciado; (1) alguma informação pertinente, sem dedução e totalmente empírico; (2) alguma dedução pertinente, explicitação de propriedades pertinentes, porém sem alguns passos 2 HEALY, L.; HOYLES, C. Justifying and proving in school mathematics. Technical Report. University of London, Institute of Education, London, EMR-RS - ANO número 19 - v.1 9
4 necessários para a prova; (3) corretos, totalmente justificados. Souza (2009) utilizou essa classificação em sua pesquisa. Com o intuito de identificar e analisar, em registros escritos, os argumentos mobilizados por estudantes entre 14 e 16 anos para justificar o resultado de uma questão de Geometria, a pesquisadora valeu-se de tal classificação como categorias de análise desses argumentos. Desse modo, concluiu que a metade dos estudantes teve preferência por argumentos empíricos (prova pragmática), sendo que poucos justificaram suas respostas com o uso de propriedades de Geometria (prova conceitual). Pietropaolo (2005) não encontrou nenhum autor que discordasse da ideia de incorporar nos currículos (prescritos e planejados) de Matemática a prova/demonstração desde os AI do EF. Para este autor, o trabalho que precede uma demonstração [...] seria uma argumentação (ibid., p.73). Como veremos com mais detalhes a seguir, a argumentação também consta nos documentos prescritos brasileiros direcionados aos AI do EF para a área de Matemática, a saber: Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997); Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa saberes matemáticos e outros campos do saber (BRASIL, 2014); e Guia de Livros Didáticos dos AI (BRASIL, 2015). Fazer com que os estudantes se comuniquem matematicamente, ou seja, argumentem sobre suas conjecturas, é um dos objetivos trazidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) para o EF. Portanto, o ensino da Matemática, conforme o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa saberes matemáticos e outros campos do saber (BRASIL, 2014), deve propiciar o desenvolvimento de capacidades argumentativas dos estudantes durante todo o período escolar, dos AI ao EM. Além disso, no Guia de Livros Didáticos dos AI (BRASIL, 2015, p.15), a argumentação é destacada como capacidade a ser desenvolvida nos AI do EF: argumentação matemática apoiada em vários tipos de raciocínio: dedutivo, indutivo, probabilístico, por analogia, plausível, entre outros. No mesmo documento, entre outros critérios adotados na avaliação dos LDs da área de Matemática, consta o seguinte requisito: propiciar o desenvolvimento, pelo aluno, de competências cognitivas básicas, tal como a argumentação. É possível verificar que a capacidade argumentativa é importante e deve ser desenvolvida na EB, conforme indicam os documentos acima mencionados, o que é corroborado por pesquisadores em Educação Matemática. Isso nos leva a dizer que a argumentação é condição necessária para a aprendizagem em Matemática e, mais ainda, para o desenvolvimento do pensamento funcional, visto que, como foi dito anteriormente por Kaput (1995 apud RIBEIRO; CURY, 2015), a justificação (argumentação) é própria do pensamento algébrico, o qual, por sua vez, constitui o pensamento funcional. Metodologia A pesquisa apresentada neste artigo tem uma abordagem qualitativa, com dados predominantemente descritivos e interpretativos, de acordo com Lüdke e André (1986), mas alguns dados quantitativos foram considerados para apresentar os resultados obtidos. De forma mais específica, trata-se de uma pesquisa do tipo documental, uma vez que foi realizada a análise de atividades presentes em um LD de Matemática, levando-se em conta as intencionalidades do autor do LD em relação a essas atividades, que constam no Manual do Professor. Para a seleção do LD para a pesquisa, o critério adotado foi sua utilização pelo maior número de escolas urbanas públicas do município onde a pesquisa foi desenvolvida. Para isso, foi realizada uma entrevista estruturada com professores encarregados da organização da biblioteca de 14 escolas. Optamos por esse tipo de entrevista, pois entrevistas estruturadas são relevantes quando se visa a obter dados uniformes entre os entrevistados, permitindo uma imediata comparação mediante dados quantitativos, como propõem Lüdke e André (1986). Com base no critério adotado, selecionouse o LD do 5º ano do EF, da coleção Ápis, de autoria de Luiz Roberto Dante, aprovado no PNLD/2016 (BRASIL, 2015). O corpus da pesquisa, então, constitui-se das atividades presentes no LD do 5º ano do EF destinado ao estudante, haja vista que geralmente os LDs são escolhidos pelos professores por conta de suas atividades. 10 EMR-RS - ANO número 19 - v.1
5 As atividades presentes no LD selecionado para a pesquisa foram analisadas segundo os movimentos da Análise Textual Discursiva (ATD) sugeridos por Moraes e Galiazzi (2011), a saber: unitarização, categorização e comunicação. A unitarização ou desmontagem de texto consiste no movimento inicial da análise e abrange um processo de recorte ou fragmentação de textos a partir de uma diversidade de metodologias de coleta. A categorização consiste em construir relações entre as unidades, combinando-as e classificando-as, reunindo esses elementos unitários de modo a constituir um sistema de categorias. A comunicação concerne à produção de metatextos, visando à comunicação de novas compreensões decorrentes da análise do fenômeno investigado. No movimento de unitarização, foram identificadas duas unidades de contexto (UCs): Atividades Propostas (APs) e Atividades Resolvidas (ARs) do livro didático destinado ao estudante. Entendemos por APs aquelas que compreendem somente os enunciados, sem apresentação do desenvolvimento necessário à atividade, e por ARs aquelas que apresentam sua solução no LD. Ainda, elencamos duas unidades de análise (UAs): pensamento funcional (UA1) e argumentação (UA2). No que tange à unidade de análise denominada de pensamento funcional (UA1), foram definidas as seguintes categorias (Cs) a priori: identificação de duas ou mais quantidades que variam no curso da atividade e enfocar relação entre essas duas variáveis (C1); registro de valores correspondentes dessas quantidades em forma de tabelas, gráficos ou ícones (C2); identificação de padrões nos registros (C3); coordenação dos padrões identificados na execução das atividades (C4); uso dessa coordenação para criar uma representação do padrão identificado na relação (C5), com base em Smith (2008 apud RIBEIRO; CURY, 2015). No que se refere à segunda unidade de análise, intitulada de argumentação (UA2), foram definidas as seguintes categorias (Ks) a priori: as atividades apresentam em seus enunciados as seguintes expressões: Por quê (K1), Justifique (K2), Demonstre/prove que (K3), Verdadeiro ou falso (K4), Certo ou Errado (K5), Analisar (K6), Validar (K7), Mostrar (K8), Explicar (K9), Corrigir erros (K10) e Escreva (K11), com base em Barbosa (2007) e Cruz (2008). As atividades são apresentadas em uma perspectiva de prova pragmática (K12) e/ou prova intelectual (K13), segundo Balacheff (apud NASSER; TINO- CO, 2003) e Cruz (2008). Cabe destacar que as ARs foram analisadas com base em todas essas categorias de análise. Já as APs não tomaram por base as categorias K12 e K13, associadas à UA2, pois somente tendo a resolução detalhada e determinada pelo autor é que se pode fazer a análise a partir dessas categorias. O movimento de comunicação consistiu na apresentação de quadros dos resultados obtidos por meio da unitarização e da categorização, os quais desencadearam algumas compreensões sobre a argumentação na abordagem do pensamento funcional em um LD do 5 ano do EF. Resultados e discussões Os seguintes resultados foram obtidos no que se refere à quantidade de APs e ARs propostas no LD (Quadro 1). Quadro 1 APs e ARs no LD. UNIDADES DO LD NÚMERO DE ATIVIDADES APs ARs SUBTOTAL TOTAL 666 Fonte: Silva (2016, p.35). Conforme se observa no Quadro 1, o número de APs é significativamente superior ao número de ARs. Esse fato justifica-se porque o LD é destinado ao estudante para realizar as atividades. Além disso, há um maior número de APs nas Unidades 6 e 9 do LD, que são, respectivamente, Fração e Porcentagem e Grandezas e Medidas, e um maior número de ARs nas Unidades 1 e EMR-RS - ANO número 19 - v.1 11
6 3: Números Naturais (representação, ordens, classes, arredondamentos; números ordinais) e Números Naturais (operações). No Quadro 2, são apresentados os dados com base nas categorias relacionadas ao pensamento funcional. Quadro 2 APs e ARs que possuem características do pensamento Funcional. CATEGORIAS NÚMERO DE ATIVIDADES APs ARs C1 0 0 C2 0 0 C C4 C5 0 0 SUBTOTAL 11 1 TOTAL 12 De forma semelhante, na Figura 2, a seguir, é ilustrada a única AR que envolve pensamento funcional e que enfoca a identificação (C3) e a coordenação de padrões (C4). Neste caso, o padrão é dez, ou seja, o trem de Pedro apita de dez em dez minutos, e a representação deste padrão é feita na forma de sequência numérica, isto é, uma sequência dos múltiplos de dez. Cabe destacar que as atividades que enfocam C3 e C4, em sua maioria, envolvem sequências de números naturais, conforme se nota nas Figuras 1 e 2. Figura 2 AR que exige identificar e coordenar padrões. Fonte: Silva (2016, p.36). Analisando-se o Quadro 2, observa-se que tanto as APs quanto as ARs exigem, em sua totalidade, a identificação de padrões (C3) e a coordenação de padrões (C4), o que pode ser justificado pela ênfase dada no LD para as atividades que envolvem sequências numéricas (sequência dos múltiplos) e ordenamento dos números naturais (sucessor, antecessor). A Figura 1, abaixo, ilustra uma AP que enfoca a identificação (C3) e a coordenação de padrões (C4). Neste caso, o padrão é oito, ou seja, o trem de Carla apita de oito em oito minutos, e é possível criar uma representação desse padrão na forma de sequência numérica, isto é, uma sequência dos múltiplos de oito. Figura 1 AP que exige identificar e coordenar padrões. Fonte: Dante (2014, p.86 apud SILVA, 2016 p.36). Fonte: Dante (2014, p.86 apud SILVA, 2016 p.37). De forma geral, características do pensamento funcional foram identificadas tanto em APs quanto em ARs, mas principalmente em APs. Verificou-se que 1,8 % (12 atividades) das 666 atividades presentes no LD tem características do pensamento funcional, sendo que 1,79% (11 APs) de um total de 616 APs e 2% (uma AR) de um total de 50 ARs presentes no LD apresentam características do pensamento funcional. É destacada a ênfase dada às sequências na sua forma numérica, não havendo sequências com figuras ou formas geométricas. As mesmas atividades identificadas no tocante à UA1 (pensamento funcional) foram analisadas com base nas categorias relacionadas à argumentação (UA2) para verificar se processos argumentativos são mobilizados nas atividades que abordam características do pensamento funcional. A seguir, no Quadro 3, apresentam-se os dados com base nas categorias relacionadas à argumentação. 12 EMR-RS - ANO número 19 - v.1
7 Quadro 3 APs e ARs acerca da argumentação. CATEGORIAS APs ARs K1 0 0 K2 0 0 K3 0 0 K4 0 0 K5 0 0 K6 0 0 K7 0 0 K8 0 0 K9 0 0 K K K12 0 K13 0 SUBTOTAL 1 0 TOTAL 1 Fonte: Silva (2016, p.48). Conforme consta no Quadro 3, 8,33% (uma atividade) das 12 atividades analisadas possuem no enunciado alguma expressão que sugere argumentação. A Figura 3, abaixo, ilustra uma AP que enfoca a identificação e a coordenação de padrões. Neste caso, o padrão é um, ou seja, para achar o antecessor, basta diminuir um do ano em questão e, para achar o sucessor, basta somar um ao ano em questão. Além disso, percebe-se que no enunciado consta a expressão Escreva, que corresponde à K11, referente à argumentação. No entanto, embora conste no enunciado essa expressão, a atividade não tem caráter argumentativo. O Escreva é utilizado como sinônimo de Determine. Figura 3 AP com Escreva no enunciado. Fonte: Dante (2014, p.86 apud SILVA, 2016 p.48). Desse modo, não foi identificada no LD do 5º do EF nenhuma atividade que enfoque a argumentação na abordagem do pensamento funcional, ou seja, nenhuma atividade que exige de fato a argumentação envolvendo pensamento funcional. Assim, as ARs não foram analisadas com relação às categorias K12 e K13, tendo em vista que não havia ARs exigindo argumentações. As APs já não seriam analisadas com base nessas categorias, pois somente tendo-se a resolução detalhada dessas atividades é que se poderia fazer tal análise, o que evidencia que o autor não explora a argumentação como condição necessária ao pensamento funcional. Considerações finais Neste artigo, apresentaram-se e discutiram-se alguns resultados do TCC no que diz respeito às seguintes questões de pesquisa: a argumentação é considerada em atividades que exigem a mobilização do pensamento funcional em um LD de Matemática da EB aprovado pelo PNLD vigente? Em caso afirmativo, como ela ocorre? Identificaram-se APs e ARs com características do pensamento funcional. Tanto as APs quanto as ARs analisadas envolvem a identificação e a coordenação de padrões na representação numérica. Nesse sentido, atenta-se para a necessidade de outras formas de representar o padrão. De acordo com Walle (2009), perceber padrões em diferentes materiais (blocos, botões, itens de forma geométrica) e em diferentes representações (padrões orais e geométricos) é um avanço matematicamente significativo quando se visa ao desenvolvimento do pensamento algébrico do estudante. Assim, atividades envolvendo padrões em diferentes materiais e representações devem estar presentes em LDs destinados aos estudantes. Ao se analisarem as mesmas atividades com base nas categorias da argumentação, não foi identificada nenhuma atividade no LD que de fato exija argumentação por parte do estudante. Isso se contrapõe ao proposto no Guia de Livros Didáticos dos AI, que tem como critério de avaliação dos LDs, entre outros, propiciar o desenvolvimento da competência argumentativa. A partir dessas constatações, e visando à compreensão da problemática de pesquisa, podese inferir que a argumentação não é considerada nas atividades que exigem a mobilização do pensamento funcional no LD analisado. Em outras palavras, o autor do LD não considera a argumentação como necessária ao desenvolvimento do pensamento funcional. Isso é preocupante, pois, com base no referencial adotado, processos EMR-RS - ANO número 19 - v.1 13
8 de justificação (argumentação) são necessários ao desenvolvimento do pensamento funcional. Assim, considerando-se os resultados obtidos, são necessárias novas pesquisas envolvendo a temática da argumentação na abordagem do pensamento funcional nos AI do EF, tendo em vista a proposição de atividades que envolvem processos argumentativos e que exigem a mobilização do pensamento funcional. Referências AGUILAR JUNIOR, C. A. Postura de docentes quanto aos tipos de argumentação e prova matemática apresentados por alunos do ensino fundamental Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: saberes matemáticos e outros campos do saber. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, Guia de livros didáticos: PNLD 2016: Alfabetização Matemática e Matemática: ensino fundamental, anos iniciais. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação Básica, CRUZ, F. P. Argumentação e prova no ensino fundamental: análise de uma coleção didática de matemática Dissertação (mestrado). Pontifícia Católica de São Paulo (PUC/SP), São Paulo. FIORENTINI, D; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. São Paulo: Autores Associados, LUDKE, M; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, MARTINS, R. B. Argumentação, prova e demonstração em geometria: análise de coleções de livros didáticos dos anos finais do ensino fundamental, Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro. MORAES, R. GALIAZZI, M, C. Análise textual discursiva. Ijuí: UNIJUÍ, NASSER, L; TINOCO, L. Argumentação e provas no ensino de Matemática. Rio de Janeiro: UFRJ/Projeto Fundão, PIETROPAOLO, R. C. Demonstrações e provas e educação matemática: uma análise de pesquisas existentes. In: MARANHÃO, C. (Org.). Educação matemática nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio: pesquisas e perspectivas. São Paulo: Musa Editora, 2009, p PIETROPAOLO, R. C. (Re)significar a demonstração nos currículos da educação básica e da formação de professores de matemática Tese (doutorado). Pontifícia Católica de São Paulo (PUC/SP), São Paulo. RIBEIRO, A. J; CURY, H. N. Álgebra para a formação do professor: explorando os conceitos de equação e de função. Belo Horizonte: Autêntica, SILVA, J. G. A Argumentação na abordagem do pensamento funcional: uma análise de atividades presentes em livros didáticos de matemática da educação básica. Trabalho de conclusão de curso. Universidade Federal do Pampa, Rio Grande do Sul, SOUZA, M. E. C. de O. de. A questão da argumentação e prova na matemática escolar: o caso da medida da soma dos ângulos internos de um quadrilátero qualquer Dissertação (Mestrado). Pontifícia Católica de São Paulo (PUC/SP), São Paulo. TINOCO, L. Construindo o conceito de função. Rio de Janeiro: Projeto Fundão, UFRJ, WALLE, J. A. Pensamento algébrico: generalização, padrão e funções. In: WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental. Artmed, p Jéssica Goulart da Silva Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Pampa Unipampa, campus Itaqui. Mestranda em Educação Matemática e Ensino de Física pela Universidade Federal de Santa Maria UFSM. jessicagoulartdasilva@gmail.com Deise Pedroso Maggio Profa. Ma. da Unipampa, Campus Itaqui. Doutoranda em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Unijuí. Integrante do GEEM Grupo de Estudos em Educação Matemática. deisemaggio@unipampa.edu.br Cátia Maria Nehring- Profa. Dra. da Unijuí. Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Unijuí. Líder do GEEM. catia@unijui.edu.br 14 EMR-RS - ANO número 19 - v.1
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA ULBRA Canoas Rio Grande do Sul Brasil. 04, 05, 06 e 07 de outubro de 2017 A ARGUMENTAÇÃO NA ABORDAGEM DO PENSAMENTO FUNCIONAL NO ENSINO MÉDIO: UMA ANÁLISE
OS SIGNIFICADOS E OS SIGNIFICANTES DO CONCEITO DE FUNÇÃO NAS PESQUISAS BRASILEIRAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UM OLHAR PARA OS REFERENCIAIS TEÓRICOS 1
OS SIGNIFICADOS E OS SIGNIFICANTES DO CONCEITO DE FUNÇÃO NAS PESQUISAS BRASILEIRAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UM OLHAR PARA OS REFERENCIAIS TEÓRICOS 1 Jéssica Goulart Da Silva 2, Deise Pedroso Maggio 3. 1
Texto produzido a partir de interações estabelecidas como bolsistas do PIBID/UNIJUÍ 2
ÁLGEBRA E FUNÇÕES NO CURRÍCULO DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E DE DOCUMENTOS OFICIAIS 1 Maira Simoni Brigo 2, Bruna Maroso De Oliveira 3,
OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1. Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3.
OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1 Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Parte do Projeto de Tese realizado no Curso de Doutorado em Educação
FORMAÇÃO CONTINUADA EM GEOMETRIA O PROJETO ENGEO COM ÊNFASE NO ENSINO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES PRIMEIROS RESULTADOS
FORMAÇÃO CONTINUADA EM GEOMETRIA O PROJETO ENGEO COM ÊNFASE NO ENSINO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES PRIMEIROS RESULTADOS Maridete Brito Cunha Ferreira Saddo Ag Almouloud marideteferreira@yahoo.com.br saddoag@pucsp.com
TRATAMENTO E CONVERSÃO ENTRE REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA DOS CONCEITOS DE LIMITE 1. Eliane Miotto Kamphorst 2, Cátia Maria Nehring 3.
TRATAMENTO E CONVERSÃO ENTRE REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA DOS CONCEITOS DE LIMITE 1 Eliane Miotto Kamphorst 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Projeto de pesquisa realizado no programa de pós graduação
ANÁLISE DAS OPERAÇÕES METADISCURSIVAS E DISCURSIVAS NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA ALGÉBRICO 1. Deise Pedroso Maggio 2, Cátia Maria Nehring 3.
ANÁLISE DAS OPERAÇÕES METADISCURSIVAS E DISCURSIVAS NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA ALGÉBRICO 1 Deise Pedroso Maggio 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Pesquisa de doutorado realizada no Programa de Pós-Graduação
REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E O ENSINO DE ÁLGEBRA: PROPOSIÇÕES DE UMA SITUAÇÃO DE ENSINO PROPOSTA NO LIVRO DIDÁTICO
REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E O ENSINO DE ÁLGEBRA: PROPOSIÇÕES DE UMA SITUAÇÃO DE ENSINO PROPOSTA NO LIVRO DIDÁTICO Raquel Taís Breunig 1 raqueltaisb@yahoo.com.br Cátia Maria Nehring 2 catia@unijui.edu.br
ENTENDIMENTOS DE CONTEXTUALIZAÇÃO PRESENTES NO GUIA DE LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA 2009 E Ana Queli Mafalda Reis 2, Cátia Maria Nehring 3.
ENTENDIMENTOS DE CONTEXTUALIZAÇÃO PRESENTES NO GUIA DE LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA 2009 E 2012 1 Ana Queli Mafalda Reis 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Recorte da pesquisa realizada junto ao Doutorado em
Geoplano: tarefas para o desenvolvimento do raciocínio no 7º ano do Ensino Fundamental
Sugestão para sua aula http://dx.doi.org/10.4322/gepem.2016.011 Geoplano: tarefas para o desenvolvimento do raciocínio no 7º ano do Ensino Fundamental Kleber Santana Souza Universidade Federal de São Carlos
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA DISCIPLINA DE CÁLCULO NOS CURSOS DE ENGENHARIA - ANTERIORIDADE DO CONCEITO DE LIMITE 1
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA DISCIPLINA DE CÁLCULO NOS CURSOS DE ENGENHARIA - ANTERIORIDADE DO CONCEITO DE LIMITE 1 Raquel Taís Breunig 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Projeto de Pesquisa desenvolvido no Mestrado
APRENDIZAGEM DO CONCEITO DE VETOR POR ESTUDANTES DE ENGENHARIA 1. Viviane Roncaglio 2, Cátia Maria Nehring 3.
APRENDIZAGEM DO CONCEITO DE VETOR POR ESTUDANTES DE ENGENHARIA 1 Viviane Roncaglio 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Trabalho de Pesquisa desenvolvido no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação nas Ciências
UMA ANÁLISE DOS CONTEÚDOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA NOS LIVROS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE JATAÍ
ISSN: 2176-3305 UMA ANÁLISE DOS CONTEÚDOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA NOS LIVROS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE JATAÍ Grace Kelly Souza Carmo Goulart 1 Fernanda Leão de Souza Meira
59. As perguntas dos estudantes sobre reações químicas e os livros didáticos: uma análise comparativa e compreensiva
SEPARATA 59. As perguntas dos estudantes sobre reações químicas e os livros didáticos: uma análise comparativa e compreensiva Juliana Grosze Nipper Carvalho 1 e Maurivan Güntzel Ramos 2 Pontifícia Universidade
XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PROFESSOR REFLEXIVO: ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE DONALD SCHÖN Rúbia Emmel, Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Campus Feliz. Alexandre José Krul, Instituto Federal Farroupilha,
Eixo temático 1: Pesquisa em Pós-Graduação em Educação e Práticas Pedagógicas.
1 Contribuições para o Ensino de Função: um panorama a partir de dissertações e teses sobre ensino e aprendizagem com modelagem matemática produzidas no Brasil João Pereira Viana Filho - joão-pvf@hotmail.com
SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DAS SECÇÕES CÔNICAS COM O AUXILIO DO SOFTWARE GEOGEBRA NA MATEMÁTICA.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DAS SECÇÕES CÔNICAS COM O AUXILIO DO SOFTWARE GEOGEBRA NA MATEMÁTICA. G7 - Ensino e Aprendizagem de Matemática no Ensino Médio e no Ensino Superior Aluna Sandra Pereira
O ESTUDO DO CONCEITO PROBABILIDADE PROPOSTO POR UM LIVRO DIDÁTICO 1 THE STUDY OF THE CONCEPT PROBABILITY PROPOSED BY A TEACHING BOOK
O ESTUDO DO CONCEITO PROBABILIDADE PROPOSTO POR UM LIVRO DIDÁTICO 1 THE STUDY OF THE CONCEPT PROBABILITY PROPOSED BY A TEACHING BOOK Aline Schwade 2, Emanoela Alessandra Ernandes 3, Isabel Koltermann Battisti
Rejane Waiandt Schuwartz Faria *
Resenha Resenha Rejane Waiandt Schuwartz Faria * DIAS, M. S. S. Um Estudo da Demonstração no Contexto da Licenciatura em Matemática: uma articulação entre os tipos de prova e os níveis de raciocínio geométrico.
A OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
A OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Ana Maria Paias Pontifícia Universidade Católica de São Paulo anamariapaias@yahoo.com.br Resumo: Consideramos
Analisando os dados na pesquisa qualitativa
Analisando os dados na pesquisa qualitativa Profª MSc. Roberta Chiesa Bartelmebs Depois de coletar os dados através dos instrumentos escolhidos, o pesquisador precisa se organizar para analisá-los. Porém,
POR UM CURRÍCULO QUE PROMOVA O USO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES
POR UM CURRÍCULO QUE PROMOVA O USO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES Leandro Carlos de Souza Gomes (1); Abigail Fregni Lins Universidade Estadual da Paraíba, leandrouepb@hotmail.com(1); bibilins2000@yahoo.co.uk
TRABALHANDO COM PLANOS, CILINDROS E QUÁDRICAS NO WINPLOT
TRABALHANDO COM PLANOS, CILINDROS E QUÁDRICAS NO WINPLOT Janine Freitas Mota Universidade Estadual de Montes Claros / Fundação Educacional Montes Claros janinemota@gmail.com João Bosco Laudares Pontifícia
NÍVEL DE PENSAMENTO GEOMÉTRICO E PROVAS E DEMONSTRAÇÕES MATEMÁTICAS PRODUZIDAS POR UM TRIO DE ALUNOS VIA GEOGEBRA
NÍVEL DE PENSAMENTO GEOMÉTRICO E PROVAS E DEMONSTRAÇÕES MATEMÁTICAS PRODUZIDAS POR UM TRIO DE ALUNOS VIA GEOGEBRA Marcella Luanna da Silva Lima; Abigail Fregni Lins Universidade Estadual da Paraíba, marcellaluanna@hotmail.com;
ANÁLISE DOS TIPOS DE PROVAS MATEMÁTICAS DE ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
ANÁLISE DOS TIPOS DE PROVAS MATEMÁTICAS DE ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO Anderson de Araújo Nascimento Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) anderson_mat@hotmail.com Abigail Fregni Lins Universidade
Concepções de professores em formação inicial sobre argumentação e provas no Ensino de Matemática
Concepções de professores em formação inicial sobre argumentação e provas no Ensino de Matemática João Carlos Caldato Correia 1 GD7 Formação de Professores quem Ensinam Matemática O propósito deste artigo
ENCAMINHAMENTOS DA METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS: ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA
ENCAMINHAMENTOS DA METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS: ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA Jéssica Concentino jessica.uenp@hotmail.com Juliana Aparecida Alves da Costa julian.mat@hotmail.com Elaine Cristina Ferruzzi
DESEMPENHO DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM SITUAÇÕES- PROBLEMA DAS ESTRUTURAS MULTIPLICATIVAS
DESEMPENHO DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM SITUAÇÕES- PROBLEMA DAS ESTRUTURAS MULTIPLICATIVAS Ana Paula Perovano 1 INTRODUÇÃO Apresentaremos, neste texto, um recorte da pesquisa intitulada As estruturas
CONSTRUINDO UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE NÚMEROS COMPLEXOS POR MEIO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS
CONSTRUINDO UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE NÚMEROS COMPLEXOS POR MEIO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS Fernando Valério Ferreira de Brito fernandobrito500@gmail.com Ewerton Roosewelt Bernardo da Silva e.roosewelt@hotmail.com
Uma Investigação das Argumentações de Alunos do Sexto Ano do Ensino Fundamental sobre Fração
1 Uma Investigação das Argumentações de Alunos do Sexto Ano do Ensino Fundamental sobre Fração Cristiane de Sousa Introdução A argumentação tem sido tema de muitos estudos realizados os quais procuram
XII Encontro Gaúcho de Educação Matemática Inovar a prática valorizando o Professor Porto Alegre, RS 10 a 12 de setembro de 2015
Inovar a prática valorizando o Professor ESTUDO DE SEQUÊNCIA APRESENTADO EM ATIVIDADES DE UM LIVRO DIDÁTICO 1 Alessandra Lucero Silva Universidade Federal do Pampa- Unipampa/Campus Itaqui alessandralucero@hotmail.com
Pensamento Algébrico. Vinicius Carvalho Beck 2016
Pensamento Algébrico Vinicius Carvalho Beck 2016 Uma Divisão Básica da Matemática Aritmética Uma Divisão Básica da Matemática Aritmética Estatística Uma Divisão Básica da Matemática Aritmética Estatística
RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DE FUNÇÕES: UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO
ISSN 2316-7785 RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DE FUNÇÕES: UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO Danrlei Silveira Trindade Universidade Federal do Pampa Itaqui-RS dan_rlei@live.com Leugim Corteze
LIVROS DIDÁTICOS NOS ANOS INICIAIS: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A PROPOSTA DIDÁTICA 1
LIVROS DIDÁTICOS NOS ANOS INICIAIS: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A PROPOSTA DIDÁTICA 1 Franciela Führ 2, Taciana De Souza 3, Daiani Finatto Bianchini 4. 1 Trabalho realizado na Graduação de Pedagogia no componente
Estado do Conhecimento acerca do Pensamento Algébrico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: um olhar sobre as dissertações e teses brasileiras
Estado do Conhecimento acerca do Pensamento Algébrico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: um olhar sobre as dissertações e teses brasileiras Jéssica Goulart da Silva 1 GD1 Educação Matemática nos
AS NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DA GEOMETRIA ESPACIAL RESUMO ABSTRACT
AS NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DA GEOMETRIA ESPACIAL Erasmo Tales Fonseca, UNIMONTES, erasmotales@hotmail.com RESUMO Este trabalho tem como objetivo divulgar os resultados obtidos pelos acadêmicos
TANGRAM: TRANSFORMANDO E FRACIONANDO
TANGRAM: TRANSFORMANDO E FRACIONANDO Cleusiane Vieira Silva Diana Maia de Lima cleusianesilva@gmail.com prof-diana@hotmail.com Pontifícia Universidade Católica PUCSP Brasil Tema: Bloco V Materiais e Recursos
Metodologia de pesquisa para investigar o tema formação de professores de Química na produção bibliográfica dos periódicos nacionais.
Metodologia de pesquisa para investigar o tema formação de professores de Química na produção bibliográfica dos periódicos nacionais. Any Caroline Ferreira 1 (PG) *, Rosana Figueiredo Salvi 2 (PQ), Fabiele
Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissional em Ensino de Ciência
Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissional em Ensino de Ciência Metodologia para a Pesquisa em Ensino de Ciências O Método Cientifico. Classificação das pesquisas segundo o problema, objetivos
Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19
Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19 1.º PERÍODO Tema/Subtema Objetivos Essenciais de Aprendizegem Aulas previstas (45 min) Aprendizagens
UM ESTUDO DA REPRESENTAÇÃO DE TRIÂNGULOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
UM ESTUDO DA REPRESENTAÇÃO DE TRIÂNGULOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Amanda Barbosa da Silva Universidade Federal de Pernambuco amanda_mat123@hotmail.com
O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO PROCESSO Introdução DE ENSINO APRENDIZAGEM Jefferson Dagmar Pessoa Brandão UEPB jeffdagmar@oi.com.br Parece ser consenso da importância do livro didático no
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e
SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DAS CÔNICAS COM O AUXÍLIO DO SOFTWARE GEOGEBRA.
Educação Matemática: Retrospectivas e Perspectivas Curitiba Paraná, 20 a 23 julho 2013 SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DAS CÔNICAS COM O AUXÍLIO DO SOFTWARE GEOGEBRA. Autora: Sandra Pereira Lopes Instituição:
O USO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES MATEMÁTICAS E SUAS VERIFICAÇÕES NO APLICATIVO GEOGEBRA
O USO DE PROVAS E DEMONSTRAÇÕES MATEMÁTICAS E SUAS VERIFICAÇÕES NO APLICATIVO GEOGEBRA Marcella Luanna da Silva Lima 1 ; Abigail Fregni Lins 2 1 Universidade Estadual da Paraíba marcellaluanna@hotmail.com
Concepções de Futuros Professores de Matemática a Respeito do Ensino e Aprendizagem de Provas no Ensino Fundamental II
Concepções de Futuros Professores de Matemática a Respeito do Ensino e Aprendizagem de Provas no Ensino Fundamental II Marta Élid Amorim Mateus 1 Ruy César Pietropaolo 2 Resumo Neste trabalho propomos
CÁLCULO DE VOLUMES E O PRINCÍPIO DE CAVALIERI: UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COM A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS CONCRETOS
CÁLCULO DE VOLUMES E O PRINCÍPIO DE CAVALIERI: UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COM A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS CONCRETOS Walter Pereira do Nascimento Silva wallpsilva@live.com Neemias Manoel
O CURSO DE PEDAGOGIA COMO LÓCUS DA FORMAÇÃO MUSICAL INICIAL DE PROFESSORES Alexandra Silva dos Santos Furquim UFSM Cláudia Ribeiro Bellochio UFSM
1 O CURSO DE PEDAGOGIA COMO LÓCUS DA FORMAÇÃO MUSICAL INICIAL DE PROFESSORES Alexandra Silva dos Santos Furquim UFSM Cláudia Ribeiro Bellochio UFSM INTRODUÇÃO No contexto das pesquisas em educação, a formação
10 Considerações Finais
10 Considerações Finais Em síntese, a Tese indica que a demonstração é uma atividade complexa, ou seja, resulta de múltiplas relações entre vários fatores. Então, para entender as mudanças que ocorrem
MARCELO CARLOS DA SILVA FUNÇÃO QUADRÁTICA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA O ESTUDO DOS COEFICIENTES
MARCELO CARLOS DA SILVA FUNÇÃO QUADRÁTICA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA O ESTUDO DOS COEFICIENTES 1ª Edição São Paulo 2014 Todos os direitos reservados Título Função Quadrática: uma proposta de atividade
A linguagem no processo de constituição humana: implicações na formação de professores de Química
A linguagem no processo de constituição humana: implicações na formação de professores de Química Pires de Mattos Alex 1 & Dallagnol Frison Marli 2 Categoría: Trabalhos de investigação (em desenvolvimento
7º ANO PLANIFICAÇÃO A LONGO/MÉDIO PRAZO FINALIDADES
EBIAH 7º ANO PLANIFICAÇÃO A LONGO/MÉDIO PRAZO FINALIDADES Promover a aquisição e desenvolvimento de conhecimento e experiência em Matemática e a capacidade da sua aplicação em contextos s e não s. Com
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2 GRAU: UM ESTUDO DO POTENCIAL ARGUMENTATIVO MATEMÁTICO DOS ALUNOS DO 3 ANO DO ENSINO MÉDIO
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2 GRAU: UM ESTUDO DO POTENCIAL ARGUMENTATIVO MATEMÁTICO DOS ALUNOS DO 3 ANO DO ENSINO MÉDIO RESUMO Mestrando: Marconi Coelho dos Santos marconicoelho@hotamail.com Professora: Marcella
Conferência MODELAGEM MATEMÁTICA: EXPERIÊNCIAS PARA A SALA DE AULA
Conferência MODELAGEM MATEMÁTICA: EXPERIÊNCIAS PARA A SALA DE AULA Vanilde Bisognin 1 Eleni Bisognin 2 Nos dias atuais existe a necessidade de um ensino que permita aos alunos obterem muitas informações
Ano Letivo 2018/2019 TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS Nº DE AULAS AVALIAÇÃO
Matemática / 7º ano Página 1 de 5 Documentos Orientadores: PLANIFICAÇÃO ANUAL Programa, Metas de Aprendizagem, apoiado pelas novas Orientações de Gestão para o Ensino Básico S- DGE/2016/3351 DSDC e Aprendizagens
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR. Planificação Anual 7ºano Disciplina/Área disciplinar: MATEMÁTICA
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR Ano letivo 2018/2019 Planificação Anual 7ºano Disciplina/Área disciplinar: MATEMÁTICA Objetivos essenciais de aprendizagem, conhecimentos, capacidades e atitudes transversais
A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO NA PRÁTICA DE ENSINO EM MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO DOCENTE
XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática A sala de aula de Matemática e suas vertentes UESC, Ilhéus, Bahia de 03 a 06 de julho de 2019 A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO NA PRÁTICA DE ENSINO EM MATEMÁTICA:
CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN EDUCAÇÃO INFANTIL DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III
EDUCAÇÃO INFANTIL 2013 DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN DISCIPLINA : MATEMÁTICA OBJETIVOS GERAIS Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens
O Significado de Equação no Último Ano do Segundo Ciclo do. Ensino Fundamental: um olhar sobre alunos reprovados e nãoreprovados,
O Significado de Equação no Último Ano do Segundo Ciclo do Ensino Fundamental: um olhar sobre alunos reprovados e nãoreprovados, à luz de diferentes mundos da matemática. Resumo Rosangela Marazzio Koch
O USO DA CALCULADORA NAS AULAS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO: O QUE TRAZ O LIVRO DIDÁTICO?
O USO DA CALCULADORA NAS AULAS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO: O QUE TRAZ O LIVRO DIDÁTICO? José Edivam Braz Santana Universidade Estadual da Paraíba/Uepb (edivamsantana@hotmail.com) Gilberto Beserra da
36ª Reunião Nacional da ANPEd 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO
A PRIMEIRA INFÂNCIA NA CRECHE: DO QUE TRATAM AS TESES E DISSERTAÇÕES EM EDUCAÇÃO NO PERÍODO DE 1997 A 2011? Angélica Aparecida Ferreira da Silva UnB Introdução O interesse por pesquisas sobre a infância,
PROPORCIONALIDADE E O CONEITO DE FUNÇÃO: UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS
PROPORCIONALIDADE E O CONEITO DE FUNÇÃO: UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS Maria Arlita da Silveira Soares URI/Santiago arlita.s@bol.com.br Cátia Maria Nehring Unijui catia@unijui.edu.br Resumo: Neste artigo,
TENDÊNCIAS DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO BRASIL DE 2000 A 2013: EVENTOS CIENTÍFICOS
TENDÊNCIAS DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO BRASIL DE 2000 A 2013: EVENTOS CIENTÍFICOS Ailton Paulo de Oliveira Júnior UFTM Tayrinne Helena Vaz - UFTM Resumo: Com a intenção de obter indicadores
AS PESQUISAS SOBRE O ENSINO DE ESTATÍSTICA: UM ESTUDO A PARTIR DA PRODUÇÃO ACADÊMICA
AS PESQUISAS SOBRE O ENSINO DE ESTATÍSTICA: UM ESTUDO A PARTIR DA PRODUÇÃO ACADÊMICA Daiani Finatto Bianchini Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- UNIJUI daiani.f@terra.com.br
A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO QUÍMICA NO IX CONGRESO INTER NACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS
X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS SEVILLA 5-8 de septiembre de 2017 A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO QUÍMICA NO IX CONGRESO INTER NACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA
DISCALCULIA E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCALCULIA E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Letícia da Silva Pimentel, Isabel Cristina Machado de Lara Pontifícia Universidade Católica do
CÁLCULO MENTAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
CÁLCULO MENTAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Temática: Ensino e Aprendizagem de Matemática Jéssica Serra Corrêa da Costa Secretaria do Estado de Educação jessicamarilete@hotmail.com Marilena
ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: Missão do Colégio: Promover o desenvolvimento do cidadão e, na sua ação educativa,
INVESTIGANDO DEMONSTRAÇÕES, JUSTIFICATIVAS E ARGUMENTAÇÕES NOS LIVROS DIDÁTICOS
INVESTIGANDO DEMONSTRAÇÕES, JUSTIFICATIVAS E ARGUMENTAÇÕES NOS LIVROS DIDÁTICOS Fabio da Costa Rosa Universidade Federal do Paraná fabiokinasz@gmail.com Daniela Guerra Ryndack Universidade Federal do Paraná
PANORAMA DAS TESES E DISSERTAÇÕES BRASILEIRAS E PORTUGUESAS SOBRE EDUCAÇÃO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PANORAMA DAS TESES E DISSERTAÇÕES BRASILEIRAS E PORTUGUESAS SOBRE EDUCAÇÃO CIÊNCIA,
Planificação anual 2018/19
Planificação anual Propõe-se a seguinte distribuição dos conteúdos pelos diferentes períodos: 1. Período 2. Período 3. Período Números racionais Expressões algébricas. Potenciação. Raízes quadradas e cúbicas
RELATÓRIO I Data: 06/05/2015
RELATÓRIO I Data: 06/05/2015 Objetivo(s) Produzir conhecimento acerca dos números racionais, principalmente, seus diferentes significados, representações e operações. Desenvolvimento da práxis pedagógica
Livro didático do 8º ano: conversões, tratamentos e equações
Livro didático do 8º ano: conversões, tratamentos e equações Wagner Rodrigues Costa Universidade Federal de Pernambuco Brasil profwagnercosta@gmail.com Resumo O presente trabalho se propõe a investigar
1º Período Total tempos previstos: 49
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2018/2019 PLANIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 7ºANO 1º Período Total tempos previstos: 49 TEMAS CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS TEMPOS (Previstos)
O LIVRO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES. Introdução
O LIVRO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES Autor: Marcelo Silva Bastos Instituição: SME-RJ; Centro Universitário Celso Lisboa e-mail:profsbastos@uol.com.br
Planificação Anual de Matemática 7º Ano
Temas transversais: Planificação Anual de Matemática 7º Ano Resolução de Problemas Resolver problemas usando números racionais, utilizando equações e funções em contextos matemáticos e não matemáticos,
Temática do Artigo- Educação Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental
A INTRODUÇÃO DA LINGUAGEM ALGÉBRICA NOS LIVROS DIDÁTICOS ATRAVÉS DA GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES Paulo Ferreira do Carmo 1 Barbara Lutaif Bianchini 2 Resumo: A Matemática é um conhecimento importante para
O JOGO DOMINÓ DA ÁLGEBRA COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O JOGO DOMINÓ DA ÁLGEBRA COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Olívia Sobreira Gomes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba IFPB olivia_sobreira@hotmail.com
EVIDENCIANDO INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO: Equações Algébricas de Primeiro Grau
EVIDENCIANDO INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO: Equações Algébricas de Primeiro Grau Antonia Zulmira da Silva 1 antoniazs@ig.com.br Resumo: Este minicurso tem por objetivo apresentar
PILARES TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO GRUPO DE ESTUDOS E PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES MATEMÁTICAS (GEPLAM UFSCar)
PILARES TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO GRUPO DE ESTUDOS E PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES MATEMÁTICAS (GEPLAM UFSCar) Paulo César Oliveira Universidade Federal de São Carlos UFSCar Resumo Este pôster visa difundir
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA ULBRA Canoas Rio Grande do Sul Brasil. 04, 05, 06 e 07 de outubro de 2017 Comunicação Científica APLICAÇÃO DE ATIVIDADES INTERATIVAS SOBRE SEQUÊNCIAS
REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E FUNÇÃOAFIM:
REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E FUNÇÃOAFIM: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO GT 02 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior Deise Pedroso Maggio deisemaggio@yahoo.com.br
PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO PRÁTICAS ESSENCIAIS DE APRENDIZAGEM
PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO 2018-19 APRENDIZAGENS ESSENCIAIS 1ºPERÍODO MATEMÁTICA - 7º ANO DOMÍNIOS, SUBDOMÍNIOS E CONTEÚDOS Domínio: Números e operações Números racionais números inteiros números racionais
Plano de Trabalho Docente Ensino Médio
Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Médio ETEC Professora Nair Luccas Ribeiro Código: 156 Município: Teodoro Sampaio Área de conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Componente
PROGRAMA DE CONTEÚDOS 2014 SÉRIE TURMA
C O L É G I O L A S A L L E Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Guarani, 2000 - Fone (045) 3252-1336 - Fax (045) 3379-5822 http://www.lasalle.edu.br/toledo/ DISCIPLINA: PROGRAMA DE CONTEÚDOS
EDUCAÇÃO ALGÉBRICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: A EXTENSÃO GERADA PELA PESQUISA
Resumo ISSN 2316-7785 EDUCAÇÃO ALGÉBRICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: A EXTENSÃO GERADA PELA PESQUISA Sandra Mara Marasini Universidade de Passo Fundo marasini@upf.br Neiva Ignês Grando Universidade de Passo
UTILIZANDO APPLETS EM ATIVIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA COM GEOMETRIA ANALÍTICA
UTILIZANDO APPLETS EM ATIVIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA COM GEOMETRIA ANALÍTICA GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância Joseide Justin
O ENSINO DA GEOMETRIA ANALÍTICA NA PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA FORMADORA
ISSN 2316-7785 O ENSINO DA GEOMETRIA ANALÍTICA NA PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA FORMADORA Franciele Catelan Cardoso Unijuí francielecatelan@gmail.com Cátia Maria Nehring Unijuí catia@unijui.edu.br Resumo
Influência das atitudes dos professores em relação à matemática
Influência das atitudes dos professores em relação à matemática Vanessa Suligo Araújo 1 & Maria Elizabete Rambo Kochhann 2 Resumo O presente artigo apresenta reflexões, a partir dos resultados da pesquisa
ATIVIDADES DIGITAIS, A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS E O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE PROPORCIONALIDADE
ATIVIDADES DIGITAIS, A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS E O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE PROPORCIONALIDADE Leandra Anversa Fioreze UNIFRA/PGIE-UFRGS Dante Barone PGIE-UFRGS Marcus Basso IM-UFRGS Apresentação
ARTICULAÇÃO PIBID E O CURSO DE CIÊNCIAS EXATAS LICENCIATURA: UM OLHAR PARA A ABORDAGEM DE TEMAS
ARTICULAÇÃO PIBID E O CURSO DE CIÊNCIAS EXATAS LICENCIATURA: UM OLHAR PARA A ABORDAGEM DE TEMAS *Aline dos Santos Brasil¹ Sandra Hunsche (Orientador)² Eixo Temático: 2. Docência e formação de professores
A SEQUÊNCIA DIDÁTICA PROPOSTA PARA A TRILHA INTERPRETATIVA DA EMBRAPA DE DOURADOS/MS TRILHA DA MATINHA
A SEQUÊNCIA DIDÁTICA PROPOSTA PARA A TRILHA INTERPRETATIVA DA EMBRAPA DE DOURADOS/MS TRILHA DA MATINHA LÍGIA MARTINS ALVES CAMPO GRANDE/MS ABRIL/2013 I A SEQUÊNCIA DIDÁTICA PROPOSTA PARA A TRILHA INTERPRETATIVA
PROPOSTA DE ATIVIDADES SOBRE CONCEITOS ALGÉBRICOS COM PADRÕES GEOMÉTRICOS E NUMÉRICOS PARA ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA DE ATIVIDADES SOBRE CONCEITOS ALGÉBRICOS COM PADRÕES GEOMÉTRICOS E NUMÉRICOS PARA ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSAL OF ACTIVITIES ON ALGHERICAL CONCEPTS WITH GEOMETRIC AND NUMERICAL
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROPOSTA DE ENSINO DA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
23 a 26 de Maio 10 e 11 de Agosto de 2017 https://sesemat.wordpress.com/ ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROPOSTA DE ENSINO DA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO Luana Vieira Ramalho Universidade do Estado
PLANIFICAÇÃO MATEMÁTICA - 5º ANO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA D ESTE OPERACIONALIDADE DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ANO LETIVO
PLANIFICAÇÃO OPERACIONALIDADE DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ANO LETIVO 2018-19 MATEMÁTICA - 5º ANO APRENDIZAGENS ESSENCIAIS 1ºPERÍODO TEMA: CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM ESSENCIAIS E DESCRITORES
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E tecnologia PARAÍBA. Ministério da Educação
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E tecnologia PARAÍBA Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - Campus Cajazeiras Diretoria de Ensino / Coord. do Curso
Novo Programa de Matemática - 2.º Ciclo Matemática 6ºANO
GEOMETRIA Propósito principal de ensino: Desenvolver nos alunos o sentido espacial, com ênfase na visualização e na compreensão das propriedades de figuras geométricas no plano e no espaço, a compreensão
Palavras-chave: Ensino Fundamental, Calculadora, Atividades Didáticas.
CALCULADORAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: EXPLORANDO ESTE RECURSO DIDÁTICO Ilisandro Pesente Universidade Luterana do Brasil ilisandropesente@bol.com.br Clarissa de Assis Olgin Universidade Luterana
A ABORDAGEM DO CONCEITO DE SEQUÊNCIA EM UMA COLEÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO
A ABORDAGEM DO CONCEITO DE SEQUÊNCIA EM UMA COLEÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO Alessandra Lucero Silva Universidade Federal do Pampa Unipampa/Campus Itaqui alelucero182@gmail.com Maria Arlita
ENSINO DE BIOLOGIA E A PERSPECTIVA DE CURRÍCULO NOS DOCUMENTOS ORIENTADORES NACIONAIS E DO ESTADO DE GOIÁS
ENSINO DE BIOLOGIA E A PERSPECTIVA DE CURRÍCULO NOS DOCUMENTOS ORIENTADORES NACIONAIS E DO ESTADO DE GOIÁS Resumo: Christianne de Lima Borges Moraes Mestranda do PPG em Educação em Ciências e Matemática