Mapeamento das inovações tecnológicas e proteção de propriedade intelectual da soja
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- Ana Júlia Matilde Quintão
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1 Mapeamento das inovações tecnológicas e proteção de propriedade intelectual da soja Tatiane da Cunha Villela, UNEMAT/Campus de Barra do Bugres tatisansao@hotmail.com Raquel Anizia da Silva, UNEMAT/Campus de Barra do Bugres quel_bbu@hotmail.com Resumo: As inovações tecnológicas em sementes têm sido incentivadas pelo Brasil. O estabelecimento de mecanismos legais de proteção da propriedade intelectual e regras para a comercialização de plantas e sementes foram responsáveis pelo crescimento de pesquisas e desenvolvimento de novas cultivares. A soja é a principal cultivar produzida nos últimos anos no país e, por esse motivo, este estudo teve como objetivo compreender o cenário das inovações tecnológicas e proteção da propriedade intelectual desse segmento. Pela análise das informações contidas na base de dados CultivarWeb (em especial no SNPC) do MAPA, foi detectado que a Embrapa é a principal instituição pública atuante nas inovações em sementes e titular com maior número de certificados de proteção e registros de cultivar soja no país. Verificou-se também a forte participação de empresas estrangeiras nesse mercado, em especial na proteção e registro de cultivar de soja transgênica. Além disso, concluiu-se que ainda são poucos os certificados de proteção em detrimento ao número de registros para comercialização da cultivar soja. Estratégias e mudanças no cenário encontrado poderão surgir diante dos resultados apresentados neste artigo, bem como melhorias na base de dados CultivarWeb, no SNPC. Palavras-chave: Inovação tecnológica; Propriedade Intelectual; Agricultura; Sementes; Soja. 1. Introdução O agronegócio brasileiro contribui de maneira significativa com o saldo da balança comercial, que têm apresentado valores recordes nos últimos anos. Segundo Barros e Adami (2017), a receita das exportações do agronegócio brasileiro alcançou em 2016 o recorde de US$ 97 bilhões, superando em 1% o total de Para Castello Branco e Vieira (2008) esses resultados positivos foram possíveis pelos padrões de excelência e competitividade da atividade agrícola, impostos a partir de 1970, com a implementação de políticas públicas ativas para a viabilização do salto tecnológico centrado no melhoramento genético e na intensificação do uso de insumos modernos: políticas de crédito rural; de assistência técnica pública, de pesquisa e desenvolvimento apropriados à agricultura tropical e políticas de implantação de indústrias de insumos básicos (fertilizantes, corretivos, defensivos agrícolas, etc.). Observa-se então que a tecnologia contribui ativamente para o alcance de estágios mais avançados no desempenho competitivo da agricultura. Entendendo o papel da tecnologia para o desenvolvimento agrícola, outros eventos se manifestaram nesse contexto, tais como: as novas leis de propriedade intelectual e de patentes de materiais vivos instituídas
2 no país, os avanços nas técnicas de melhoramento genético utilizando a biotecnologia, o crescimento econômico do mercado de cultivares e a grande participação de conglomerados multinacionais no mercado de sementes. Destacando a semente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, (2011), afirma que ela é o veículo que unifica as inovações e os avanços tecnológicos visando à agregação de valor ao produto, representando altos ganhos econômicos ao setor agrícola. Para Buainain et.al (2010), a semente desempenha importante papel, como insumo portador de tecnologia, principalmente pelo potencial genético que carrega dentro de si como resultado do esforço dirigido de pesquisa. Neto, (2012) afirma que pesquisa em Ciência e Tecnologia de Sementes no Brasil tem conquistado reconhecimento e respeito internacional. Especificamente, o Brasil tem se destacado mundialmente pelas inovações na cultivar soja. A contribuição da tecnologia para o desenvolvimento da cultura da soja no Brasil é evidente quando se observa o Complexo Agroindustrial da Soja (formado pelas cadeias produtivas de soja em grãos, cadeia produtiva de farelo de soja e cadeia produtiva de óleo de soja), apontado como o principal segmento agropecuário exportador pelo Brasil. Diante desse cenário, este trabalho tem como objetivo mapear os pedidos de proteção e registros de comercialização e uso da soja no período de 1998 a 2012, identificando as instituições públicas e privadas com maior participação nessa atividade e os avanços da inovação tecnológica diante dos incentivos à proteção da propriedade intelectual. Escolheuse neste estudo, concentrar-se nas informações sobre a soja, avaliando informações relativas à proteção e ao registro dessa cultivar no MAPA. Foram ainda examinadas as leis e decretos que regulamentam as proteções e registros de cultivares, para que fosse possível entender o relacionamento entre o Serviço Nacional de Proteção de Cultivar - SNPC e o Registro Nacional de Cultivar - RNC e, assim, fazer as análises sobre o cenário das inovações tecnológicas e proteção de cultivares de soja no país. 2. Revisão bibliográfica 2.1 Inovação tecnológica na agricultura A criação de novas tecnologias, de acordo com Duarte (2004) envolve uma etapa de pesquisa e desenvolvimento e outra em que o mercado incorpora os avanços para aumentar a produtividade ou reduzir os custos ou o esforço. Dando enfoque ao desenvolvimento e a difusão de novas tecnologias, a OCDE (2007) declara que essas atividades são essenciais para crescimento da produção e aumento da produtividade. Nesse contexto, Salles-Filho e Bonacelli (2003) afirmam que o sistema de inovação na agricultura brasileira capta o conhecimento, gera tecnologia e transforma essa tecnologia em inovação. Por sua vez, a tecnologia agrícola é entendida por Ramalho e Contini (1988) como o efeito da aplicação do conhecimento cientifico nas atividades produtivas da agricultura, transformando e modificando o mundo agrícola conforme as necessidades do agricultor. Classificando as inovações de tecnologias agrícolas, Duarte (2004) afirma que elas podem ser: inovações de produtos agrícolas e nesta categoria se inserem: produtos químicos, biológicos e mecânicos tais como agroquímicos, sementes, máquinas e equipamentos; e inovação de processos: categoria na qual se incluem as novas técnicas de plantio, tratos culturais, cuidados com o solo, etc. Contudo, o fato do avanço da tecnologia ser proveniente de vários setores (biotecnologia, máquinas, informática, comunicações, instrumentos de precisão) qualifica o setor agrícola como um receptor de inovações tecnológicas desenvolvidas por fornecedores, sendo complexo para os agricultores selecionar,
3 implementar e integrar inovações tecnológicas oriundas de diferentes disciplinas e bases científicas, exigindo a mobilização de competências e coordenação de parceiros diversificados (GALIZZI; VENTURINI, 1996). Assim, Batalha et al., (2009) entendem que a agricultura não apresenta uma única dinâmica inovadora e corroboram Possas et al., (1996) no entendimento de que existem diversas fontes de inovações (instituições públicas e/ou privadas), engajadas na promoção da inovação no setor agropecuário e que essas possuem diferentes estratégias e focos de atuação. São consideradas fontes de inovação: i) Fontes privadas de organizações industriais de mercado; ii) Fontes públicas institucionais; iii) Fontes privadas vinculadas à agroindústria; iv) Fontes privadas, organizadas coletivamente e sem fins lucrativos; v) Fontes privadas relacionadas a serviços de suporte para a atividade agrícola; vi) Unidades de produção agrícola. É certo que cada uma dessas fontes tem papel importante para a geração de inovações na agricultura. No entanto, Possas et.al., (1996) comentam que mesmo não havendo possibilidades de definir precisamente a importância relativa de cada grupo, as fontes privadas de organização industrial e as fontes públicas institucionais se destacam em relação às demais. Essa consideração dos autores está sustentada pelas ações desenvolvidas por essas fontes, principalmente pela participação dessas duas fontes nas etapas de geração e desenvolvimento tecnológico. Para os autores, a qualidade e os padrões de produção da agricultura são, em geral, influenciados pelas fontes privadas vinculadas à agroindústria e as fontes institucionais públicas geram e difundem conhecimentos e tecnologias de impacto considerável para as atividades agrícolas. No setor agrícola, a eficiência e produtividade no campo têm forte relação com o desenvolvimento de cultivares. Segundo Castro et al., (2006) para a pesquisa agropecuária pública, o desenvolvimento de cultivares é um dos produtos tecnológicos mais importantes trazendo grandes retornos sociais e econômicos para o agronegócio brasileiro. As inovações no setor de sementes tiveram início em meados dos anos 60, por influência do processo transformação e de modernização na agricultura brasileira. Pinto Vieira et al., (2007) afirmam que as novas bases tecnológicas na agricultura ocorrem com o intuito de reduzir os custos de produção e ampliar ganhos na agricultura, mediante o desenvolvimento de vegetais resistentes a pragas ou tolerantes a pesticidas, como no caso da soja transgênica RR (Roundup Ready). Esse desenvolvimento demandou a introdução de novas regras e de uma legislação para estimular pesquisas na área e amparar as novas descobertas e processos desenvolvidos. Essa necessidade de regras e legislação corrobora as afirmações do Manual de Oslo (OECD, 2007), quando salienta que a atividade inovativa nas organizações é diretamente influenciada pela capacidade de proteger a propriedade intelectual, assunto que será abordado a seguir. 2.2 Proteção de cultivares A proteção de cultivares é um subgrupo da Propriedade Intelectual, que segundo Vieira, Buainain e Silveira (2007) é composto por vários marcos regulatórios específicos. Em 1961, diante da diversidade de sistemas de produção adotados por diferentes países, criou-se a Convenção Internacional para a Proteção de Novas Variedades de Plantas - Convenção da UPOV. Para Wilkinson e Castelli (2000) a criação da UPOV desencadeou a
4 criação de outras normas pelos países signatários, objetivando estabelecer proteção aos direitos dos melhoristas (como o direito à comercialização das sementes das variedades que eles desenvolverem). No Brasil, uma das primeiras ações relacionadas à Proteção de Cultivares foi a adesão ao Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS). A regulamentação do TRIPS pelo Brasil ocorreu em 14 de maio de 1996, por meio da Lei n (Lei de Propriedade Industrial), a qual estabelece que não são passíveis de proteção o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, e que não são patenteáveis o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade: novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Assim, o Brasil inviabilizou a proteção de variedades vegetais por meio de patentes. Essa decisão foi ratificada em 1997 com a promulgação da Lei n 9.456/97 - Lei de Proteção de Cultivares LPC (BRASIL, 1997), que garantiu os direitos dos obtentores de novas variedades vegetais com a utilização de um mecanismo sui generis de proteção. Complementando a implantação da LPC, o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo n 28, de 19 de abril de 1999, o texto da Convenção Internacional para a Proteção de Obtenções Vegetais, conforme o Ato de 1978, que seria então confirmado ainda em 1999 pelo Presidente da República pela promulgação do Decreto no 3.109, de 30 de junho de 1999, ratificando a adesão do Brasil à União Internacional para a Proteção das Obtenções Vegetais (UPOV). Com o intuito de diminuir distorções na aplicação da LPC e instituir os detalhes para operacionalização da comercialização de sementes e mudas protegidas (e a observação dos direitos dos obtentores sobre elas), o governo instituiu outros normativos, como a Lei n , de 5 de agosto de Lei de Sementes e Mudas, e seu decreto regulamentador n 5.153, de 23 de julho de Estabeleceu-se também a Lei, n , de 2 de dezembro de Lei de Inovação Tecnológica - e respectivo decreto, alterada pela Lei nº , de 15 de dezembro de 2010 (BRASIL, 2004). A referida lei foi criada para promover e incentivar o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas de forma a viabilizar o desenvolvimento do país conforme citam Matias-Pereira; Kruglianskas (2005). Para regulamentar, fiscalizar e controlar as ações da cadeia produtiva vegetal, o governo brasileiro designou o Ministério da Agricultura como órgão responsável. As atividades do MAPA envolvem ainda a proteção, preservação da sanidade e garantia da qualidade e identidade dos produtos da agricultura brasileira. Relacionado à produção vegetal, são de competência do órgão, por exemplo, a concessão dos certificados de Proteção de Cultivares e os Registros de Cultivares emitidos àqueles que solicitam autorização para comercializá-las. A Lei de Proteção de Cultivares - LPC é o mecanismo que estabelece as diretrizes e o funcionamento da certificação de Proteção de Cultivares e seu objetivo maior é o fortalecimento e a padronização dos direitos de Propriedade Intelectual. Juntamente com a lei, o governo estabeleceu o Sistema Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC) e designou a ele a responsabilidade sobre os pedidos de Proteção de Cultivares. Assim, a lei estabelece que cultivar é a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal, que seja claramente distinguível de outras conhecidas por uma margem mínima de características descritas, pela denominação própria, homogeneidade, capacidade de se manter estável em gerações
5 sucessivas, além de ser passível de utilização (BRASIL, 1997). Define ainda que nova cultivar é aquela que não tenha sido oferecida à venda no Brasil há mais de 12 meses (em relação à data do pedido de proteção) e em outros países, com o consentimento do dono há mais de quatro anos (exceto árvores e videiras 6 anos). As condições estabelecidas para a proteção da cultivar para fins de exploração comercial pela LPC derivam tanto da natureza biológica do objeto de proteção (homogeneidade e estabilidade), quanto das necessidades materiais e formais para instaurar um direito de proteção eficaz (distinguibilidade e novidade). Para que uma cultivar seja protegida, o MAPA realiza testes e análises para assegurar que as descobertas e/ou inovações dessa cultivar sejam significativas, ou ainda, para que não ocorra a proteção de plantas nativas, já catalogadas. 3. Metodologia O presente estudo é caracterizado por uma abordagem quantitativa e classificado como uma pesquisa descritiva, já que o objetivo do estudo foi mapear os pedidos de proteção e registros da cultivar soja. A coleta de dados foi realizada base CULTIVARWEB, no período de 1998 a 2012, que é o sistema de informação que permite pesquisas públicas na base de dados de cultivares protegidas e de cultivares inscritas no registro nacional para comercialização, além de outras ações para o registro e proteção de cultivares. Utilizou-se como critério de busca a palavra soja, que foi inserida no campo denominado: nome comum da espécie. O banco de dados permitiu o levantamento das instituições públicas, privadas e parcerias público-privadas nas proteções e nos registros de cultivares, a proporção de pedidos de proteção de espécies convencionais e transgênicas, a relação entre pedidos de proteção e registros de comercialização de cultivares, os números de pedidos de proteção e registro por ano, os países de origem das proteções, dentre outros. Todas as informações foram tabuladas e originaram tabelas e/ou gráficos, desenvolvidos pelo mesmo software. Assim, obteve-se um panorama das inovações tecnológicas das sementes de soja, em especial as fontes de inovação responsáveis por proteger e registrar cultivares. Diante de algumas dúvidas com relação aos dados, foi necessário estabelecer contato com o MAPA para compreender certas informações ou a ausência delas. Esse contato foi feito por telefone, sendo uma entrevista não estruturada, com a responsável pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério mencionado. 4. Apresentação e análise dos resultados 4.1 Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC) A pesquisa realizada no banco de dados do SNPC no dia 31/10/2012 e reconferida no dia 30/12/2012 retornou 542 registros de pedidos de proteção da cultivar soja. No referido banco de dados, praticamente todos os elementos que o compõem (Quadro 2) possuíam as informações necessárias, exceto a cultivar denominada SYN9078 RR, cujo nome do titular não consta no SNPC. Contudo, a ausência dessa informação não altera os resultados que serão apresentados, mas serve como alerta que o MAPA realize ajustes no banco de dados. A primeira análise realizada com os dados do SNPC foi referente à quantidade de pedidos de Proteção da Cultivar Soja por ano, no período entre 1998 e 2012, que está ilustrada na Figura 1.
6 Quantidade Quantidade Ano FIGURA 1 - Quantidade de Pedidos de Proteção de Cultivares por ano, no período entre 1998 e Fonte: MAPA/SNPC. Visualiza-se que não houve um comportamento padrão quanto ao número de Pedidos de Proteção da cultivar soja ao longo dos anos. Sabendo que a partir de 2005 foi permitida a comercialização e plantio de cultivares de soja transgênica no país, tornou-se importante verificar o percentual de pedidos de proteção de cultivares de soja convencional e transgênica. Assim, obteve-se que, dos 542 (quinhentos e quarenta e dois) pedidos de proteção, 55% (cinquenta e cinco) correspondem a cultivares de soja convencional (duzentos e noventa e seis pedidos) e 45% (quarenta e cinco) dos pedidos de proteção (duzentos e quarenta e seis) são referentes a cultivares de soja transgênica. Observa-se que o percentual de pedidos de proteção de soja convencional ainda é superior aos pedidos de proteção de soja transgênica. Verificou-se, contudo, que nos últimos 7 (sete) anos, houve considerável aumento nos pedidos de proteção de cultivares de soja transgênica. Assim, os resultados anuais foram desmembrados por tipo de cultivar e estão apresentados na Figura % 80% 60% 40% 20% % Ano Convencional Transgênica FIGURA 2 - Quantidade de Pedidos de Proteção de Cultivares por tipo, no período entre 1998 e Fonte: MAPA/SNPC. Verifica-se então que, o início dos pedidos de proteção de cultivares de soja transgênica ocorreu no ano A Figura 2 demonstra também o aumento do número de pedidos de Proteção de Cultivares de soja transgênica a partir de Como citado anteriormente, a liberação do plantio da soja transgênica no Brasil ocorreu na safra 2005/6. Tal liberação incentivou os institutos de pesquisa a desenvolverem cultivares transgênicas. É possível afirmar ainda que os resultados apresentados no Gráfico 3 são correspondentes à
7 utilização das cultivares transgênicas nas lavouras. Em 2010, dos 16,5 milhões de hectares que plantaram soja no país, 11,6 milhões (70.6%) utilizaram cultivar transgênica (Marinho et.al (2012); CONAB, (2011); Céleres, (2012). Em 2012, de acordo com CÉLERES (2012), 24,4 milhões de hectares ou 65,7% da área total de lavouras do grão utilizaram cultivar transgênica. A partir dos dados obtidos, buscou-se identificar o país de origem (Gráfico 4) e os titulares de direitos (Gráficos 5, 6, 7, 8) relativos às inovações em cultivares de soja, classificando os mesmos conforme o conceito de Fontes de Inovação de Possas et al. (1996). Analisando o Banco de Dados do SNPC, obteve-se que 60% dos certificados foram emitidos para instituições brasileiras, 26% para empresas americanas, 6% para uma empresa argentina, 3% para uma empresa da Suíça, outros 3% para uma empresa holandesa e 2% para uma empresa paraguaia. É possível concluir que, apesar da forte participação de investidores estrangeiros no setor, o Brasil ainda é o país com maior número de certificados de proteção da cultivar soja. É importante ressaltar que no período entre 1998 a 2000, somente Brasil e EUA (Pioneer e Monsoy 1998 e Monsoy 1999, 2000) possuíam certificados de proteção de cultivares de soja no país. Em 2001 a Anglo Netherlands Grains B.V.(Holanda) têm sua primeira cultivar protegida. Em 2003, a suíça Syngenta Seeds Ltda e a argentina Associados Don. Mario passam a proteger cultivares de soja no Brasil. A última empresa estrangeira que se inseriu nesse cenário foi a paraguaia Granar S.A, que obteve seu primeiro certificado de proteção de soja no Brasil em Esses resultados corroboram as afirmações de Buainain et.al (2010) e Santini e Paulillo (2002), que destacam que a entrada de empresas multinacionais no mercado de cultivares brasileiro ocorreu com a aprovação da legislação sui generis, da LPC e da LMS no país, que estimulou a entrada de empresas privadas de caráter transnacional. Buscando maior compreensão da participação do Brasil nas inovações em sementes de soja, e sabendo que Possas, et.al., (1996) afirmam que a inovação no setor agropecuário pode ser originária de diversas instituições (públicas e/ou privadas), foi feita a estratificação dos dados do SNPC para averigar a participação da iniciativa pública, privada e das parcerias público-privadas nos pedidos de proteção da cultivar soja, conforme apresentado na Figura 3. ; 0 Iniciativa Pública; 29% Parceria Público- Privada; 12% Iniciativa Privada; 59% FIGURA 3 Participação das Fontes de Inovação na Proteção de Cultivar (%). Fonte: MAPA/SNPC.
8 É importante destacar que os 59% correspondente às instituições da iniciativa privada são formados por: 18 (dezoito) empresas privadas, 2 (duas) cooperativas, 2 (duas) pessoa físicas e uma parceria privada. Os 29% correspondentes às instituições públicas são formados por 6 (seis) instituições que obtiveram o certificado de proteção de cultivar individualmente e por 6 (seis) parcerias entre instituições públicas, todas elas tendo a EMBRAPA como uma das parceiras. Somam-se 5 (cinco) parcerias público-privadas que correspondem a 12% das titulares de certificados de proteção da cultivar soja. Em todos os casos, a EMBRAPA é uma das parceiras, demonstrando o alto envolvimento dessa instituição pública com as inovações em sementes de soja. Conhecida a representatividade dos setores público e privado na proteção de cultivar soja, houve interesse em identificar os titulares cadastrados no banco de dados do SNPC que obtiveram o maior número de certificados de proteção. Os resultados estão apresentados na Figura EMBRAPA MONSOY LTDA COOPERATIVA CENTRAL DE PESQUISA AGRÍCOLA- COODETEC FTS SEMENTES S.A UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DUPONT DO BRASIL S/A - DIVISÃO PIONEER SEMENTES Convencional Transgênica FIGURA 4 - Titulares com maior número de cultivares de soja protegidas no período entre 1998 e Fonte: MAPA/SNPC. Observa-se no Gráfico 6 que a EMBRAPA supera a Monsoy LTDA no total geral, sendo que a principal diferença entre as duas instituições diz respeito ao tipo de cultivar, pois a Monsoy LTDA possui maior quantidade de certificados de proteção de cultivares de soja transgênica, ao contrário da EMBRAPA, que possui maior quantidade de certificados de proteção de cultivares do tipo convencional. Quanto à terceira posição, ocupada pela Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola-COODETEC com um total de 46 (quarenta e seis) certificados de proteção da cultivar soja, demonstra coerência com a afirmação de Cordeiro; Perez (2007) e Carvalho, (2003), quando mencionam as Cooperativas de produtores desempenhando papel importante no desenvolvimento de sementes. A figura 4 permite ainda ressaltar que, apesar da grande participação das empresas transnacionais no cenário de inovações em sementes de soja, há certa proporcionalidade quando se trata do ranking das maiores titulares (em quantidade de certificados de proteção). Das 6 (seis) instituições, 3 (três) são nacionais e 3 (três) são de capital externo. Ressalta-se que das nacionais, duas são instituições públicas. Examinando a participação das instituições públicas nas inovações tecnológicas do setor agropecuário, no caso, proteção de sementes, a Figura 5 aponta as titulares com maior número de certificados de proteção da cultivar soja no banco de dados do SNPC.
9 Instituições Instituições EMBRAPA 24 EMBRAPA 1 7 EMBRAPA 5 5 UNIVERSIDADE 5 17 EMBRAPA Quantidade Transgênico Convencional FIGURA 5 Instituições Públicas com maior número de pedidos de Proteção de Cultivar no SNPC no período entre 1998 a Fonte: MAPA/SNPC. Observa-se na Figura acima a intensa participação da EMBRAPA nos pedidos de Proteção de Cultivares, tanto de forma independente, como por meio de parcerias com outras instituições públicas. Sobre as parcerias firmadas pela EMBRAPA, Fuck; et.al (2007) comentam que a instituição mencionada estabeleceu uma política de interação com parceiros privados (que participam da pesquisa e do mercado de sementes de soja no Brasil) objetivando aumentar o leque de produtos desenvolvidos por ela e favorecer pequenos e médios produtores de sementes. Os autores mencionam ainda que essa forma de articulação estabelecida pela EMBRAPA foi fundamental para o desenvolvimento de cultivares adaptadas às condições tropicais, possibilitando o plantio da soja em diversas regiões produtoras do Brasil. A despeito da afirmação de Fuck et.al (2007) em relação à estratégia de parcerias estabelecida pela EMBRAPA, observou-se pelos dados coletados nesta pesquisa que das 44 (quarenta e quatro) cultivares protegidas pela EMBRAPA em parceria com outras instituições, 15 (quinze) foram desenvolvidas com a parceria de empresas privadas e 29 (vinte e nove) por parceria com outras instituições públicas. Evidencia-se assim, um fortalecimento da pesquisa pública no mercado de sementes de soja no país. Conhecendo as instituições públicas com maior número de pedidos de Proteção de Cultivar, tornou-se interessante saber quais as empresas privadas que despontam nesse quesito, ilustradas na Figura 6. FUNDAÇÃO MT TMG DUPONT DO BRASIL S/A DIVISÃO PIONEER SEMENTES FTS SEMENTES S.A COODETEC MONSOY LTDA Quantidade Transgênica Convencional FIGURA 6 Instituições Privadas com maior número de pedidos de Proteção de Cultivar no SNPC no período entre 1998 a Fonte: MAPA/SNPC.
10 Reafirmando os resultados apresentados na Figura 4, a Monsoy aparece na liderança entre as instituições da iniciativa privada. Em relação a participação das instituições privadas de capital externo no mercado de sementes de soja, Vieira; Buainain (2009) relatam que ela ocorreu devido a série de aquisições e incorporações das grandes empresas multinacionais fabricantes de agroquímicos, que se interessaram pelo setor de sementes e biotecnologia. Os grupos adquiriram empresas ao redor do mundo e no Brasil, compraram empresas nacionais de pesquisa e de sementes, configurando o ingresso significativo de investimentos no setor, marcado ainda pelo início das atividades em sementes por empresas que já estavam estabelecidas no Brasil. Outro aspecto interessante da Figura 6 é o maior número de proteção da cultivar soja da variedade transgênica por todas as ranqueadas. A esse respeito Fuck et.al (2007) declaram que o interesse do setor privado pelo desenvolvimento de cultivares de soja ocorreu devido à promulgação da LPC, da LMS e também pela expectativa em relação ao mercado de sementes transgênicas, do qual a soja é a maior representante. 5. Considerações finais Para Castello Branco; Vieira (2008) as cultivares tornaram-se uma das principais inovações tecnológicas obtidas pelas pesquisas agropecuárias, responsáveis pelo aumento da eficiência dos sistemas produtivos agropecuários, capazes de promover retornos socioeconômicos para a economia brasileira. Observou-se nesta pesquisa, que a promulgação de mecanismos de proteção da propriedade intelectual, bem como outras legislações referentes à tecnologia em sementes, foram fundamentais para estimular a inovação das cultivares de soja e, consequentemente, ampliar o desempenho econômico do país nesse segmento. Os dados apontam que a EMBRAPA superou a Monsoy S/A em número de certificados de proteção de cultivar soja, contudo, as estratégias adotadas por essas instituições são diferentes em dois sentidos: i) a EMBRAPA continua protegendo mais cultivares de soja convencional, enquanto a Monsoy S/A lidera os certificados de proteção de soja transgênica; ii) a EMBRAPA fortalece a si e às pesquisas e desenvolvimento tecnológico da cultivar no país firmando parcerias com outras instituições públicas e privadas, enquanto o mesmo não ocorre com a Monsoy. Observou-se, no geral, que as instituições nacionais (em especial, as da iniciativa pública) estão engajadas no desenvolvimento de novas cultivares de soja do tipo convencional, enquanto as empresas estrangeiras (e algumas nacionais privadas) verteram suas pesquisas para inovações da cultivar de soja transgênica, fato que é facilmente explicado pelo número crescente de adoção da soja transgênica nas lavouras brasileiras, porém, é preciso investigar mais a fundo os motivos que mantêm as pesquisas das instituições públicas nas cultivares de soja convencional. A discussão realizada neste artigo mostra que as políticas de propriedade intelectual são fundamentais para o mercado de sementes de soja no Brasil, tanto no aspecto das atividades de melhoramento vegetal como para regulamentar a comercialização das cultivares geradas. O principal ator nesse cenário é a Embrapa, contudo, as multinacionais ganham força a cada ano, pois o posicionamento dessas vai ao encontro das expectativas do mercado pelo uso crescente de soja transgênica, diferentemente das instituições brasileiras, que desenvolvem, protegem e registram a cultivar soja do tipo convencional.
11 Para estudos futuros, sugerem-se pesquisas e trabalhos que classifiquem adequadamente os tipos de inovação da cadeia produtiva da soja em grãos, seguindo os tipos de inovação contidos no Manual de Oslo. Sugere-se ainda que sejam realizadas pesquisas que objetivem compreender a estratégia das instituições públicas nacionais quanto às inovações em sementes de soja, sendo destacados os motivos que levam essas organizações a produzirem mais pesquisa e desenvolvimento para soja convencional, indo na contramão do mercado, que se mostrou mais propício ao uso de soja transgênica. Referências BARROS, G. S. DE C.; ADAMI, A. C. DE O. Exportações do agronegócio batem novo recorde em 2016, mesmo com queda de preços. Piracicaba-SP: ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ BATALHA, M. O.; CHAVES, G. D. L. D.; SOUZA FILHO, H. M. DE. C&T e I para a produção agropecuária brasileira: mensurando e qualificando gastos públicos. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 47, n. 1, p , BRASIL. LEI N o 9.456, DE 25 DE ABRIL DE Institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências. Diario Oficial da União, v. Seção I, p. 1, BRASIL. LEI No , DE 2 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Diário Oficial da União, p. 8, Brasília: BRASIL. BUAINAIN, A. M.; VIEIRA PINTO A. C.; LIMA, D. A. L. L. A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA AGRICULTURA BRASILEIRA. VIII Congresso Latinoamericano de Sociologia Rural. Anais... p.20, Porto de Galinhas, PE. CASTELLO BRANCO, R.; VIEIRA, A. Patentes e biotecnologia aceleram o crescimento da agricultura brasileira. Parcerias Estratégicas. 26th ed., p.1 68, Brasília. CASTRO, A. M. G. DE; LIMA, S. M. V.; LOPES, M. A.; MACHADO, M. DOS S.; MARTINS, M. A. G. Futuro do Melhoramento Genético no Brasil.,2006. Brasília: EMBRAPA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE AGRICULTURA - CNA. Agronegócio brasileiro: saldo comercial cresce 3% em 2012 [online]. COMPANHIA BRASILEIRA DE ABASTECIMENTO - CONAB. Boletim de acompanhamento de safras: grãos: safra 2011/2012: décimo levantamento.,2012. Brasília: CONAB. CORDEIRO, A.; PEREZ, J. Impactos potenciais da tecnologia terminator na produção agrícola : agricultores brasileiros. Grupo ETC. Portal da Cidadania:Florianópolis, CÉLERES. Relatório de Biotecnologia, [online] Uberlândia: CÉLERES. DUARTE, J. A. M. COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA NA CADEIA PRODUTIVA DA SOJA EM MT. In: YEGANIANTZ (ORG).Pesquisa agropecuária: questionamentos, consolidação, perspectivas, Brasília: Embrapa-DPU. EMBRAPA. História. [online] Disponível em: < Acesso em 25 out FUCK, M. P.; BONACELLI, M. B.; CARVALHO, S. P.; SALLES-FILHO, S. L. M. Proteção Intelectual e Melhoramento Vegetal : uma análise comparativa entre Brasil e Argentina nos mercados de soja, trigo e milho Resumo. XII Seminário Latino-Iberoamericano de Gestion Tecnológica. Anais... p.1 16, Buenos Aires: ALTEC. GALIZZI, G.;VENTURINI, L. Economics of innovation: the case of food industry. Heidelberg: Physica-Verlag, >. Acesso em: 03 dez INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo agropecuário Brasília, Disponível em:< Acesso em: 10 out
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