UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM LUCIANA ADRIANO CAVALCANTI

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM LUCIANA ADRIANO CAVALCANTI Elaboração de cartilha para orientação do enfermeiro em relação aos sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista Santa Cruz/RN 2015

2 LUCIANA ADRIANO CAVALCANTI ELABORAÇÃO DE CARTILHA PARA ORIENTAÇÃO DO ENFERMEIRO EM RELAÇÃO AOS SINAIS E SINTOMAS DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Artigo Científico apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Profa. Dra. Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros. Santa Cruz/RN 2015

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4 LUCIANA ADRIANO CAVALCANTI Elaboração de cartilha para orientação do enfermeiro em relação aos sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista Monografia apresentada à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairida Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Aprovado em: de de. BANCA EXAMINADORA.Nota:. Profª. Ms. Adriana Gomes Magalhães Membro da Banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte.Nota:. Prof. Dr. José Jailson de Almeida Júnior Membro da Banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte.Nota:. Profª.Drª. Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros Orientadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte

5 SUMÁRIO Resumo... 3 Introdução... 3 Método... 7 Apresentando o Transtorno do Espectro Autista... 8 Resultados e discussão Conclusão Referências... 17

6 3 Elaboração de cartilha para orientação do enfermeiro em relação aos sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista 1.Luciana Adriano Cavalcanti, discente do curso de enfermagem do 9 período, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. 2.Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros, Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina; Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. Resumo Objetivo: O objetivo desse estudo é com base na literatura, elaborar uma cartilha para orientar os profissionais de enfermagem da Atenção Básica de Saúde em relação aos sinais e sintoma do TEA, para identificação precoce de possíveis portadores. Método: Pesquisa por meio de Revisão de Literatura, os dados obtidos foram lidos, discutidos entre as autoras, definidos os aspectos que poderiam ser abordados no material e agrupados de forma que pudessem compor a cartilha. A segunda fase foi à escolha das ilustrações em web sites relacionados ao tema. A terceira fase corresponde a composição do material final da cartilha. Resultados: Através da pesquisa foi visto a necessidade dos profissionais de enfermagem conhecer o tema abordado, e nesse sentido foi construído uma cartilha denominada Detectando sinais e sintomas do Autismo, contendo 31 páginas no total, divididas em cinco partes. Conclusão: O produto final do trabalho, contém informações que após novo estudo para validação, deverá ser utilizado por enfermeiros da Atenção Primária. Descritores: enfermagem; atenção primária a saúde; transtorno autístico. Introdução O autismo é um distúrbio do desenvolvimento caracterizado por déficit nas áreas de interação social, comunicação e comportamento.¹ Este distúrbio é caracterizado por algumas manifestações como rotinas particulares, comportamentos ritualistas, auto-agressividade, alterações no sono e alimentação, ausência de noções de perigo, hipo ou hiperreações a estímulos sensoriais como luz ou sons, apego a datas e itinerários, demonstração de predileção por objetos rígidos e incomuns, e geralmente apresenta medo e fobia inespecíficos.² O termo autista foi introduzido na literatura psiquiátrica por Plouller, em 1906, ao estudar pacientes que tinham diagnóstico de demência precoce

7 4 (esquizofrenia). Porém, foi em 1911, que a palavra autismo foi difundida no mundo para descrever um sintoma da esquizofrenia, definido como sendo uma fuga da realidade. ² Alguns anos depois, mas precisamente em 1943, Léo Kanner, médico psiquiatra, descreveu o autismo como Distúrbio Autístico do Contato Afetivo, que para ele, era uma condição com características comportamentais bastante específicas, sua principal conclusão era que além dos fatores relacionais, existiam também fatores biológicos, em que as crianças vinham ao mundo com uma incapacidade inata de formar laços normais.³ No ano de 1978, Rutter após estudos anteriores propôs critérios diagnósticos, enfatizando a necessidade da observação comportamental dos indivíduos, para ele o inicio do quadro se dava antes dos 30 meses. 4 Com o decorrer dos anos, e com a difusão do distúrbio no mundo, houve um aumento de pesquisas na área, assim tanto o termo autismo quanto os critérios de diagnóstico, passaram por processos de mudança. Recentemente no DSM-V (Manual de Diagnóstico Estatística dos Transtornos Mentais), o TEA (Transtorno do Espectro Autista), aparece englobando transtornos antes chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento) sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger. 5 A noção do espectro foi esplanada por Lorna Wing, em 1988, defendendo que as características do autismo variam de acordo com o desenvolvimento cognitivo, que por um lado tem-se quadros associados à deficiência intelectual grave e no

8 5 outro lado existem quadros chamados Síndrome de Asperger, sem deficiência intelectual. 6 O autismo é encontrado em todos os grupos étnicos e socioeconômicos, afetando cerca de três indivíduos do sexo masculino para cada um do sexo feminino. 1 Em um estudo realizado por Ehlers e Gillberg, nas escolas de uma cidade com predominância de classe média, exibiu uma taxa de 0,36% da população em geral, com uma proporção de quatro homens para uma mulher. 7 O autismo infantil é de 5:10000 ou 1 caso para 2000, enquanto todo o grupo F-84 é de 27:10000, ou de 4 a 6 casos para Baseado nisso, é visto que quando se considera o Transtorno do Espectro Autista, há um aumento no número de casos, porque este engloba todos os distúrbios. O diagnóstico do TEA deve ser precoce, pois os sinais do transtorno estão presentes desde muito cedo, alicerçado nesse contexto, é fundamental que os pais, a equipe médica e de enfermagem avaliem as reações da criança, em especial, ás reações da criança ao se relacionar com os outros. 9 É importante identificar precocemente sinais específicos, pois quanto mais cedo melhor será o prognóstico. 10 O contato direto e diário dos pais e familiares com a criança, faz com que os mesmos tenham um conhecimento profundo em relação ao comportamento da mesma, facilitando o repasse de informações para o profissional de saúde. Comumente a evidência do transtorno é, primeiramente percebida pelos profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, pois são profissionais responsáveis pela triagem nas unidades básicas, ambulatórios, onde geralmente fazem a avaliação do desenvolvimento infantil. 1 Cabe ao enfermeiro proporcionar

9 6 conhecimentos aos pais acerca do autismo, avaliar o grau de compreensão desses pais sobre a doença, bem como o enfrentamento deles diante dessa realidade. 9 A percepção prematura dos sinais do TEA, possibilita ao enfermeiro, uma ação rápida e o encaminhamento precoce para a equipe especializada, facilitando a escolha de um tratamento adequado, visando minimizar os problemas e promover uma melhor qualidade de vida à criança e aos familiares. 1 Há empecilhos para a detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista, entre eles destacam-se: a falta de conhecimento, o medo da abordagem junto aos familiares, e o desinteresse dos profissionais de saúde sobre o significado e a importância ao transtorno. 1 Alguns estudos mostram que o conhecimento do enfermeiro sobre o transtorno é precário, sendo necessário um maior aprofundamento no tema. 1,9 Entende-se que, o TEA é um transtorno do desenvolvimento e seus sinais e sintomas podem ser percebidos antes dos 3 anos, se tratado precocemente a criança terá um melhor prognóstico, e consequentemente uma melhor qualidade de vida, para isso é necessário que esses sinais sejam detectados cedo. O profissional de enfermagem em todos os serviços de saúde, é quem tem um maior contato com o paciente e a família, podendo assim perceber uma alteração do desenvolvimento, e orientar a família em todos os aspectos, encaminhando para profissionais especializados. Para que isso aconteça, é necessário que o profissional tenha conhecimento a respeito do assunto. O objetivo desse estudo é, com base na literatura, construir uma cartilha que oriente os profissionais de enfermagem das Unidades Básica de Saúde, a

10 7 identificarem sinais e sintomas mais comuns no TEA, Transtorno do Espectro Autista. Método Trata-se da construção de uma cartilha, baseada na literatura. Esta futuramente deverá ser disponibilizada para profissionais de enfermagem que atuam na Atenção Básica no município de Santa Cruz/RN. Para tanto, foram utilizados documentos já publicados como: artigos, documentos do ministério da saúde, livros e manuais utilizados como base para diagnóstico. Para dar inicio a construção da Cartilha, foram obtidos dados através da Revisão de Literatura, em que foram lidos, discutidos entre as autoras, definidos os aspectos que poderiam ser abordados no material e agrupados de forma que pudessem compor a cartilha. A segunda fase foi a escolha das ilustrações em web sites relacionados ao tema. A terceira fase corresponde a composição do material final da cartilha. As fases do estudo podem ser vistas na figura a seguir: Fase 1 Revisão da lieratura e discussão; Definição de pontos para abordar no material; Fase 2 Escolha das ilustrações em web sites. Fase 3 Composição do material final da cartilha Figura 1 - Fases do trabalho Assim a cartilha foi elaborada de forma clara, simples e objetiva, contendo os principais pontos necessários para o conhecimento do enfermeiro. Levaram-se

11 8 em consideração as diversas demandas de trabalho dos enfermeiros da AB, a grande quantidade de material que precisa ser lido por eles para aperfeiçoamento de conhecimento no tema, e a possibilidade de oferecer um material de fácil consulta que possa favorecer um atendimento de qualidade. O protótipo da cartilha foi desenvolvido no Microsoft Word 2007, aperfeiçoado no Microsoft Office Publisher 2007, com figuras extraídas da web. Apresentando o Transtorno do Espectro Autista A palavra autismo é originada a partir da mistura de duas palavras gregas, autos que significa em si mesmo, e ismo que significa voltado para, assim pode-se interpretar o seu significado no sentido literal como voltado para si mesmo. 11 O termo autista foi introduzido na literatura psiquiátrica por Plouller, no ano de 1906, quando fez um estudo com pacientes que tinham diagnóstico de demência precoce (esquizofrenia), este descrevia um sinal clínico de isolamento associado a repetição, frequente em alguns casos. 2,12 Porém, foi em 1911 que Eugene Bleuler difundiu a palavra autismo no mundo para descrever um sintoma da esquizofrenia, definido como sendo uma fuga da realidade ou perda de contato com a mesma, esta perda do indivíduo era causada pela impossibilidade ou grande dificuldade na comunicação interpessoal, limitando as relações pessoais com o mundo externo, excluindo tudo que parecia ser o eu da pessoa. 1,2 Alguns anos depois, mas precisamente em 1943, Léo Kanner, médico psiquiatra, descreveu o autismo como Distúrbio Autístico do Contato Afetivo, que

12 9 para ele, era uma condição com características comportamentais bastante específicas, diferenciando o autismo de outras psicoses graves da infância. Ele utilizou o mesmo termo difundido por Bleuler para designar a doença discutida nos dias de hoje. Em seu trabalho, ele examinou onze crianças de classe média americana, com problemas graves do desenvolvimento, e definiu dois critérios: a solidão e a insistência obsessiva na invariância. 2,3 No critério de solidão, Kanner enfatiza que o principal transtorno, é a incapacidade dessas crianças, desde o começo da vida, de se relacionarem com pessoas e situações, e em relação ao critério de insistência obsessiva na invariância, ele afirma que os sons e movimentos da criança são tão repetitivos como suas emissões verbais, esse conjunto de fatores foi denominado por ele de autismo infantil precoce. 3 Ele apresentou as seguintes características, como parte do quadro clínico que justificava a determinação de um transtorno do desenvolvimento: Extrema dificuldade para estabelecer vínculos com pessoas ou situações; ausência de linguagem ou incapacidade no uso significativo da linguagem; boa memória mecânica; ecolalia; repetição de pronomes sem reversão; recusa de comida; reação de horror a ruídos fortes e movimentos bruscos; repetição de atitudes; manipulação de objetos, do tipo incorporação; físico normal; família normal. 12 Sua principal conclusão era que além dos fatores relacionais, existiam também fatores biológicos, em que as crianças vinham ao mundo com uma incapacidade inata de formar laços formais. 3 Um ano depois das descrições de Kanner, em 1944, Hans Asperger desconhecendo a publicação anterior, descreveu o mesmo quadro, em crianças de idade escolar e com retardo do desenvolvimento, sem outras características

13 10 associadas ao retardo mental, nomeando de psicopatia autística 2,10, que era manifestada por transtorno severo na interação social, uso pedante da fala, desajeitamento motor e incidência apenas no sexo masculino. O autor descreveu alguns casos clínicos, caracterizando a história familiar, aspectos físicos e comportamentais, desempenho nos testes de inteligência, além de enfatizar a preocupação com abordagem educacional destas crianças. 13 Asperger ao contrário de Kanner, via um melhor prognóstico para essas crianças, e coincidentemente, trabalhando isoladamente, os dois autores descreveram os sintomas que conhecese como autismo infantil. 10 Em 1967, Rutter fez uma análise clínica de evidências empíricas encontradas em relação ao autismo, que buscou fazer a distinção terminológica entre Autismo, Esquizofrenia e a Psicose infantil. O autor relacionou as diferenças entre as abordagens psicogênicas e orgânicas, interligando ao estudo do Sistema Nervoso Central, discorreu também sobre as bases genéticas do Autismo Infantil, destacando a necessidade da avaliação das alterações de linguagem e das anormalidades perceptuais presentes nestes indivíduos, concluindo, nesse primeiro momento, que muitas das manifestações da doença podem ser explicadas por falhas cognitivas e de percepção. 14 Uma década após seu primeiro estudo, Rutter propôs alguns critérios diagnósticos, ressaltando a necessidade da observação comportamental. Estes critérios incluíam a perda de interesse social e da responsividade; alterações na linguagem que vão desde a ausência da fala até o uso característico da mesma; comportamentos bizarros, ritualísticos e compulsivos; jogo limitado e rígido; início precoce do quadro, ou seja, antes dos trinta meses. 4

14 11 A noção de Espectro tem seu inicio na década de 80, quando Lorna Wing afirmou que as características do autismo são diferentes de acordo com o desenvolvimento cognitivo, alguns tem deficiência intelectual grave e outros não tem deficiência intelectual, são os chamados de Síndrome de Asperger. 6 Para Wing (1988), existe um conjunto de características (patologias, níveis de desenvolvimento, idade cronológica da criança), que associadas iriam desencadear uma diversidade de sintomatologias muito específica, que se traduz em quadros diferentes de acordo com a característica, o comportamento e a severidade. Em estudo epidemiológico, a autora concluiu que todas as crianças diagnosticadas com autismo, apresentavam uma tríade de características muito específicas, em resumo, os principais aspectos da tríade de Lorna Wing são: Dificuldade na interação social; dificuldade na comunicação; dificuldade na imaginação. 15 Através das pesquisas e estudos realizadas por estes autores, foram criadas bases para o critério diagnóstico do autismo nas duas principais classificações de transtornos mentais a CID-9 (Classificação Internacional de Doenças 9ª versão) e o DSM-III-R (Manual de Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais). Estas classificações tinham critérios diagnósticos e definição similares, porém com conceitos diferentes: a CID-9 conceituava o autismo como um subtipo das psicoses com origem na infância, que evoluía para a esquizofrenia, já na DSM-III-R era considerado um distúrbio global do desenvolvimento, com psicopatologia severa e distúrbios evolutivos precoce, caracterizado por atraso e distorção no desenvolvimento e habilidades sociais, cognitivas e comunicação. 2

15 12 Os conceitos foram melhorados, e na CID-10 o autismo passou a ser considerado um distúrbio do desenvolvimento, e no DSM-IV, os transtornos globais do desenvolvimento (TGD) foram retirados do eixo II (prognóstico pobre) e entraram no eixo I (distúrbios mais episódicos e transitórios), com a possível implicação de que o autismo passou a ser considerado como distúrbio que responde melhor às intervenções terapêuticas e seus sintomas podem sofrer grandes variações. 2 Com o decorrer dos anos, e com a difusão do distúrbio no mundo, houve um aumento de pesquisas na área, assim tanto o termo autismo quanto os critérios de diagnóstico, passaram por processos de mudança. Recentemente no DSM-V, o TEA (Transtorno do Espectro Autista), aparece englobando transtornos antes chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento) sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger. 5 Os transtornos Globais do Desenvolvimento, que incluíam o Autismo, Transtorno Desintegrativo da Infância e as Síndromes de Asperger e Rett foram absorvidos por um único diagnóstico que é o Transtorno do Espectro Autista. A mudança refletiu a visão dos pesquisadores de que aqueles transtornos são na verdade uma mesma condição com gradações em dois grupos de sintomas: Déficit na comunicação e interação social; Padrão de comportamentos, interesses e atividades restritos e repetitivos. 16 Na metade da década de 90, verificou-se um aumento exagerado do número de pessoas portadoras de autismo nos EUA, este aumento na incidência foi

16 13 interpretado inicialmente como resultado de fatores ambientais. Diferentes pesquisadores, epidemiologistas, psicólogos, neurologistas acreditam que este aparente aumento, tenha se dado graças à melhora dos critérios de diagnóstico e do aumento do conhecimento por parte dos médicos e também do público leigo, sobre a condição. O crescimento da prevalência dos Transtornos Globais do Desenvolvimento pode ter ocorrido porque a definição tornou-se mais ampla com o passar dos anos. 17 A partir deste crescimento ocasionado pelo aumento do conhecimento da classe acadêmica, dos profissionais de saúde e da população em geral, ou provocado por outro motivo ainda desconhecido, vê-se a necessidade de intervenções que contribuam para um futuro melhor dos portadores de TEA. Alguns estudos mostram que o conhecimento do enfermeiro sobre o transtorno é precário, sendo necessário que haja um maior aprofundamento no tema. 1,9 O enfermeiro como profissional de saúde de elo estreito com a comunidade, atuando diretamente na atenção primária a saúde, deve ter conhecimento a respeito do assunto, de forma a ajudar efetivamente a criança com sinais e sintomas de autismo assim como a família. É importante identificar precocemente sinais específicos, quanto mais cedo isso for feito, melhor será o prognóstico. 10 É de fundamental importância, o conhecimento pelos profissionais de saúde dos sinais e sintomas, os diagnósticos diferenciais e os tratamentos, principalmente a equipe de enfermagem, pois é quem tem contato direto com o autista e familiares na rede de atenção básica, sendo assim possível, reconhecer os primeiros indícios desse distúrbio, intervindo de forma pertinente e eficaz. 18

17 14 Resultados e discussão A escolha do tema da cartilha, foi feita por que o autismo é um problema de saúde que vem crescendo nos últimos anos, seja pelo aumento de conhecimento da população ou por que está realmente aumentando o número de casos, com isso é necessário que o enfermeiro conheça os principais sinais e sintomas do autismo, pois na atenção primária, ele quem tem mais contato com a criança. Além desse motivo, o tema também é motivo de interesse do autor. O material desenvolvido resultou em uma cartilha denominada: Detectando sinais e sintomas do autismo com 31 páginas, incluindo capa, sumário, anexos e referências, divididas em 5 partes. A seguir apresenta-se um quadro com a sinopse de cada uma das partes. Subtítulo 1.Introdução 2.Características do Transtorno do Espectro Autista 3.Identificando Sinais e Sintomas 4.Papel do Enfermeiro frente ao Transtorno do Espectro Autista 5.Anexos Figura 2 - Sinopse da cartilha Conteúdo -Definição do autismo; -Estatística da síndrome; -Etiologia. -O que caracteriza o transtorno; -Como é feito o diagnóstico; -Importância da detecção precoce; -Importância da consulta de Crescimento e Desenvolvimento. -Quais os sinais e sintomas verificados no autismo; -Critérios de diagnóstico utilizados; -Quadro com sinais e sintomas que uma pessoa portadora de Transtorno do Espectro Autista pode apresentar. -Importância da Consulta de Crescimento e Desenvolvimento; -Teste de Rastreio; -Encaminhamento. -DSM V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais); -CID 10 (Classificação Internacional de Doenças); -M-Chat (Escala para rastreamento de autismo modificada). Como visto no item 3, na cartilha existe um quadro com os sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista, este foi criado pela autora de acordo com o CID-

18 Interação social e comunicação 15 10, DSM-V e M-CHAT, de forma a facilitar a compreensão, por parte do enfermeiro, para um encaminhamento para atendimento especializado. O quadro pode ser utilizado como instrumento de auxílio para melhor entendimento, e em todos os pontos abordados, pode ser considerado que a criança não faz de nenhuma forma, ou apenas dificuldade em fazê-lo. O quadro não possui pontuação específica ou algo de caráter diagnóstico, propõe-se a alertar os profissionais para a possibilidade de TEA. - Não responde à emoção das pessoas. - Falta de reciprocidade sócio-emocional. - Deficiência no entendimento e realização de sinais sociais, emocionais e de comunicação, não atingindo a finalidade do que deseja. - Não consegue ou tem dificuldade em responder e iniciar interações sociais. - Dificuldade em saber como entrar em uma conversa, quando entrar e o que não dizer. - Pode não ter interesse em outras crianças. - Dificuldade em adequar o comportamento. - Nos relacionamentos, tem dificuldade para desenvolver, manter e compreender os mesmos. - Quando se aponta para algo a criança não olha. - Não traz objetos que lhe interesse para mostrar aos pais, não sabendo agir nessa situação. - Não utiliza qualquer habilidade de linguagem. - Não gosta de brincar de esconder e mostrar o rosto, ou esconde-esconde, apresentando déficit em compartilhar brincadeiras imaginativas e fazer amigos. - Sem habilidade em jogos de imitação, ou até mesmo imitar os próprios pais. - Pouca habilidade e reciprocidade na conversa. - Comunicação verbal e não verbal pouco integrada. - Dificuldade em compreender e utilizar gestos. - Capacidade reduzida, ausente ou atípica de contato visual. - Ausência de criatividade. - Sem resposta emocional ás iniciativas verbais e não verbais de outros - Dificuldade em variar a forma de comunicar-se. - Relutância em entender diversas formas de uso de linguagem para a comunicação (p. ex., ironia, mentirinhas). - Não aponta quando quer alguma coisa. - Se está fazendo algo, não tem menor interesse em mostrar a alguém. - Não sorri em resposta ao sorriso do outro. - Padrão incomum de comunicação (p. ex., conhece o alfabeto, mas não responde o próprio nome). - Puxa o cuidador pela mão, sem tentativa de olhar para o mesmo. - Se o cuidador tem curiosidade em olhar algo, isto é indiferente para a criança. Figura 3 - Quadro baseado no DSM - V, CID 10 e M-CHAT.

19 Comportamento 16 - Rigidez e rotina em aspectos diários (atividades novas, hábitos familiares, brincadeiras). - Interesse restrito de intensidade e foco anormais, como vinculação a objetos incomuns. - Rotinas particulares e rituais incomuns. - Sem flexibilidade para alteração de rotina, há um sofrimento extremo com pequenas mudanças (p. ex., necessidade de percorrer o mesmo caminho sempre, e ingerir os mesmos alimentos) - Pode alinhar objetos diariamente durante horas, e sofre quando um deles é movimentado. - Padrão ritualizado de comportamento verbal e não-verbal. - Fala esteriotipada ou repetitiva (p. ex., ecolalia) - Não consegue brincar de forma funcional com brinquedos (p. ex., um carrinho, utiliza como blocos de montar ou emparelhar) - Interesses excessivamente circunscritos. - Indiferença aparente a dor ou temperatura. - Sensibilidade excessiva a tipos de sons, tapando os ouvidos. - Reação contrária a determinados tipos de texturas, como um tecido. - Deterioração gradual ou rápida em comportamentos sociais e habilidades linguísticas. - Padrão estranho de brincadeiras (carrega brinquedos, mas nunca brinca com eles). - Interesses em elementos não funcionais de objetos, como cheiro e tato. - Fascinação visual por luzes e determinados movimentos. - Padrões rígidos de pensamento e rituais de saudação. Figura 4 - Quadro baseado no DSM-V, CID 10 e M-CHAT. CONCLUSÃO Após realização de pesquisa através da revisão de literatura, foi possível concluir que a quantidade de pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista esta aumentando a cada dia, constituindo um grande problema de saúde, não só no Brasil, mas em todo o mundo. O transtorno tem seus primeiros sinais nos primeiros anos de vida, e se não tratado precocemente poderá trazer grandes problemas para a criança e a família no futuro. Portanto é necessário que haja intervenções o mais cedo possível para que os sintomas não sejam agravados com o tempo e a criança tenha um melhor prognóstico. Os enfermeiros, na atenção primária de saúde, são os profissionais que tem mais contato com a criança, pois eles que realizam consultas e ações de prevenção e promoção. Nesse contexto, tem como ferramenta principal, as consultas de Crescimento e Desenvolvimento, onde avaliam o desenvolvimento infantil e a

20 17 interação social da criança, assim se configura como profissional chave, pois é quem tem o contato inicial com o paciente e a família. Dessa forma, é preciso que o enfermeiro tenha conhecimento suficiente a respeito do tema, de forma a intervir corretamente, identificando possíveis portadores e encaminhando para equipe especializada, para que os mesmos tenham um tratamento adequado. Diante disso, foi visto a importância da elaboração de um material específico e objetivo, que pudesse auxiliar os enfermeiros no dia a dia, a fim de facilitar a identificação de sinais e sintomas e reforçar a importância do conhecimento deles a respeito do tema abordado. Após o material ser validado, deverá ser atualizado e editorado com uma apresentação definitiva. Referências 1. Nunes SC, Souza TZ, Giunco CT. Autismo : conhecimento da equipe de enfermagem. CuidArte, Enferm jul-dez; 3(2): Camargo Júnior W. Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3 milênio. 2.ed. Brasília(DF): Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Kanner L. Autistic disturbances of affective contact. Nerv. Child.1943;2: Rutter M. Diagnosis and definition of childhood autism. J Autism Child. Schizophr. 1978; 8(2): American Psychiatric Association. DSM-5 : Manual diagnóstico e estatístico de transtorno mentais. 5.ed. Porto Alegre : Artmed; Associação de Amigos do Autista (AMA). Definição. [Acesso em 2015 mar 06]. Disponível em: 7.Ehlers S, Gillberg C. The epidemiology of Asperger Syndrome : A total population study. J Child Psychol Psychiatry nov; 34(8):

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