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- Gonçalo Aldeia de Oliveira
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1 TÍTULO: PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS SIM PARA A VIDA, NÃO ÀS DROGAS AUTORES: Nadyeshka Sales Araújo (nadyeshka.saq@bol.com.br), Edgar Vieira do Nascimento (edgarvn@bol.com.br), Hérika Dantas Modesto (herikamodesto@bol.com.br), Helana Maria de Siqueira Ferreira (lanasiqueira@bol.com.br), Elaine de Barros Carvalho (lainebcarvalho@bol.com.br), Maria Tereza Jansen de A. Catanho INSTITUIÇÃO: UFPE. ÁREA TEMÁTICA: Educação Introdução Em todas as sociedades sempre existiram drogas, de origem natural ou de laboratório, produzem efeitos de sentido prazeiroso, sobre o sistema nervoso central. Estes efeitos resultam em alterações na mente, no corpo e na conduta. Na verdade, os homens sempre tentaram modificar o humor, as percepções e sensações por meio de substâncias psicoativas, com finalidades religiosas ou culturais, curativas, relaxantes ou simplesmente prazeirosas. Antigamente, o uso de drogas fazia parte de hábitos sociais e ajudavam, muitas vezes a integrar as pessoas na comunidade, através de cerimônias, rituais e festividades. Hoje, estes costumes são esvaziados em conseqüência das grandes mudanças sócioeconômicas. A modernidade, a alta concentração urbana e/ou o poder dos meios de comunicação, modificaram profundamente as interações sociais e no decorrer desse processo o uso de drogas vem se intensificando, se polularizando, de maneira que tem prejudicado em muito o desempenho das pessoas na sociedade. Droga em linguagem popular é algo ruim ou que não tem qualidade; pode ser sinônimo de medicamento, algo que serve para curar, na linguagem médica; ou ainda considerada como qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. Drogas psicotró- picas são substâncias que têm atração e agem sobre cérebro humano, modifi- cando a maneira de pensar, sentir e, muitas vezes, agir. O consumo dessas substâncias é permitido e até estimulado socialmente, como a bebida alcoólica e o cigarro, o de outras é controlado, como os medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC), e existem as proíbidas no nosso país, a
2 exemplo maconha, cocaína, lança-perfume e êxtase. As drogas psicotrópicas podem atuar de três maneiras diferentes no Sistema Nervoso Central: deprimindo - como o álcool, soníferos, barbitúricos, ansiolíticos, opiáceos, narcóticos, inalantes e solventes; estimulando - como os anorexígenos, a cocaína e seus derivados e a nicotina do cigarro; e finalmente perturbando - como a maconha, alguns tipos de lírios e cactos, o LSD, o êxtase e os anticolinérgicos. É fundamental o conhecimento do padrão de consumo e efeitos das substâncias psicotrópicas, já que o uso e abuso de drogas representa uma questão social complexa. É preocupante para as Instituições de Ensino, principalmente as escolas de ensino médio e fundamental, públicas e/ou privadas o uso de drogas por seus alunos, fazendose necessário uma vigilância constante, assim como informação, orientação e prevenção quanto aos prejuízos que as drogas podem trazer para seus usuários Objetivo O objetivo foi desenvolver junto ao corpo docente e discente das escolas participantes do programa, um trabalho para melhorar o entendimento as drogas, prevenção e as conse- qüências do consumo. Metodologia Para facilitar a compreensão e reter a atenção dos alunos, foram realizadas palestras, leitura de textos, debates, estimulação na criação de cartazes (Fig. 01), folhetos, quadrinhos enfocando o tema; órgãos de cadáveres com afecções causadas por drogas, foram cedidos do Departamento de Patologia-CCS/UFPE, para uma demonstração real e prática das conseqüências causadas pelo uso indevido de drogas (Fig. 02). Foram realizadas ainda, práticas de dissecação de animais experimentais (ratos) para demonstrar os efeitos imediatos do uso do álcool e sua tóxicicidade (Fig. 03), comparando com o que pode acontecer com pessoas que fazem uso dessa droga, considerada lícita Resultados
3 Os conhecidos fatores de risco relacionados ao abuso de drogas, podem ser maiores para certas pessoas, em função das suas condições de vida; sendo mais inclinadas ao uso, pessoas sem informações adequadas sobre drogas e seus efeitos; as que apresentam saúde deficiente; as insatisfeitas com sua qualidade de vida; as com problemas psicológicos que possam torná-las vulneráveis ao abuso de drogas e àquelas com fácil acesso a drogas. O consumo de drogas não se deixa dissociar da procura de prazer, tornando-se problemático precisamente por ser prazeiroso, causando euforia ("barato"), proporcionando força, poder, leveza ou serenidade, ou ainda, ausência de dor, de fome ou de memória. A procura de bem-estar e prazer é natural, fazendo parte da vida de todos. O problema consiste em querer buscá-los usando drogas. O desenvolvimento do trabalho resultou em participação efetiva dos docentes, com interação e troca de informações sobre o assunto; e com os maiores interessados - os alunos, que expressaram sua compreensão através de desenhos, redações, cartazes (Figs. 04, 05 & 06), e respostas às perguntas durante os debates, de maneira clara e crítica. A contribuição satisfatória para uma melhor compreensão sobre o uso indevido de drogas, os males que podem causar e a prevenção ao uso, foram os resultados mais efetivos do trabalho, que além de ter estimulado a conscientização sobre a prevenção, possibilitou o entendimento de novos conceitos, informando sobre qualidade de vida, integridade física e social; que é de difícil obtenção para os que fazem uso de drogas. Fig. 01
4 Fig. 02 Fig. 03 Fig. 04 Fig. 05 Fig. 06
5 APOIO PROEXT (Pro-reitoria de Extenção UFPE) FUSAN (Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco) Banco do Brasil PAB-UFPE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABERASTURY, A. & KNOEBEL, M. A adolescência normal. 5 ª ed. Porto Alegre. Editora Artes Médicas, ANDRADE, A. G. & ET AL. Drogas: atualização em prevenção e tratamento Curso de treinamento em drogas para países africanos de língua portuguesa. São Paulo, Ed. Lemos, BEERDER, A. B. & ET AL. Parients with psychopatology. IN: LOWINSON, J.H. & et all. Substance abuse: a comprehensive textbook 3 rd ed., , Baltimore, Williams & Wilkins, BUCHER, R. As drogas e a vida uma abordagem biopsicossocial. São Paulo, Ed. Pedagógica e Universitária, BURSZTEIN, P.A. & STEMPLIUK, V. de A. Terapia familiar sistêmica e grupos terapêuticos de famílias. In: LEITE, C. et all. Cocaína e crack: dos fundamentos ao tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO/SECRETARIA DE SAÚDE. Atualidades em DST/Aids redução de danos. São Paulo, GRIFFITH, E. Fornecendo informações sobre o álcool: efeitos no consumo e na atmosfera social. IN:GRIFFITH, E. A política do álcool e o bem comum. Porto Alegre, ed. Artes Médicas, LEITE, M.C. & ET AL. Cocaína e crack: dos fundamentos ao tratamento. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas Sul, MESQUITA, F. & BASTOS, F.I. Drogas e Aids estratégias de redução de danos. São Paulo, Ed. Hucitec, MINISTÉRIO DA SAÚDE PROGRAMA NACIONAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISÍVEIS/Aids. Drogas, Aids e Sociedade. Brasília, 1995.
6 MINISTÉRIO DA SAÚDE PROGRAMA NACIONAL DE DOENÇAS SEXUAL- MENTE TRANSMISÍVEIS/Aids. Drogas, Aids e Sociedade. Brasília, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de normas e procedimentos na abordagem do uso de drogas. Sec. De assistência à Saúde / Depto. de Assistência à Saúde / Coord. de Saúde Mental, Brasília, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de normas e procedimentos na abordagem do uso de drogas. Sec. De assistência à Saúde / Depto. de Assistência à Saúde / Coord. de Saúde Mental, Brasília, OLIVEIRA, J.A. A fase adolescente e as motivações para a droga. IN: BUCHER, R. Prevenção no uso de drogas; vol. 1 Brasília; Ed. Universidade de Brasília, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Porto Alegre: Artes Médicas, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação dos transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA / SECRETARIA NACIONAL ANTIDROGAS. Um guia para a família. Brasília,
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