Acórdão do Tribunal da Relação do Porto

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1 Acórdãos TRP Acórdão do Tribunal da Relação do Porto Processo: 1574/09.6TMPRT.P1 Nº Convencional: JTRP000 Relator: ABÍLIO COSTA Descritores: ALIMENTOS DEVIDOS A MENORES RENDIMENTOS DESCONHECIDOS DO REQUERIDO Nº do Documento: RP /09.6TMPRT.P1 Data do Acordão: Votação: UNANIMIDADE Texto Integral: S Privacidade: 1 Meio Processual: APELAÇÃO. Decisão: REVOGADA. Indicações Eventuais: 5ª SECÇÃO Área Temática:. Sumário: I - Não fixar alimentos, no caso em apreço, acabaria por desonerar, sem qualquer fundamento válido, o requerido da sua obrigação de prover ao sustento do menor, seu filho. II - Por carência de elementos, o seu montante deve ser relativa deve ser relativamente reduzido. III - Entende-se, assim, ajustado o montante de 50,00 por mês, a pagar até ao dia 8 de cada mês. Reclamações: Decisão Texto Integral: Acordam no Tribunal da Relação do Porto B requereu, nos Juízos de Família e Menores do Porto, a regulação do exercício das responsabilidades parentais relativamente ao menor C, sendo requerido D. Realizada a conferência a que alude ao art.175º da OTM, foi acordado que o menor ficará ao cuidado da requerente, a quem cabe o exercício daquelas responsabilidades, não sendo fixado qualquer regime de visitas dado o requerido não pretender manter qualquer relacionamento com o menor. Prosseguiram os autos a fim de ser apreciada a questão dos alimentos, relativamente à qual não existiu entendimento. Realizadas as diligências entendidas pertinentes, o MP promoveu a fixação de uma prestação alimentar no montante de 60,00 por mês. Foi, então, proferida sentença que não fixou qualquer contribuição, por parte do requerido, a título de alimentos. Entendeu-se não ser possível fixar tal prestação, dado não terem sido apurados rendimentos da parte do requerido que o permitam. Inconformado, o MP interpôs recurso. Conclui: - compete aos pais, no interesse dos filhos, velar pela segurança e saúde destes, prover ao seu sustento e dirigir a sua educação - artigo 1878, nº1 do Código Civil; - como tal, é dever dos pais esforçarem-se e diligenciarem com zelo e prontidão para proverem o sustento e manutenção dos filhos; - nenhum pai pode renunciar às responsabilidades parentais, nem a qualquer direito decorrente da condição de progenitor - artigo 1882 ; - se os pais não cumprirem com as suas obrigações, está o Estado legitimado a retirar-lhes os filhos e a entregá-los para a

2 adopção cfr ; - porque todas as crianças, independentemente do sexo, idade, nacionalidade, origem social, raça ou outras condições especialmente valiosas, são titulares do direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento integral - artigo 69º da mesma Lei Fundamental; - a obrigação de alimentos aos filhos decorre da lei e da condição de pai estando este inclusive obrigado a pagar alimentos - quando concebida a criança fora do matrimónio - à mãe do filho pelo período da gravidez e primeiro ano devida do filho - artigo 1884 do Código Civil; - porém, quando os progenitores não cumprem a sua função, cabe aos tribunais fixar o quantum de alimentos a pagar; - este quantitativo há-de ter em conta todos os critérios legais, decorrentes dos artigos 2003 ss do Código Civil, como sejam as necessidades do menor e as capacidades dos pais - ambos os pais; - a acção da Regulação das responsabilidades parentais é o meio processual adequado para assegurar o direito que toda a criança tem ao desenvolvimento integral - artigo 69 da CRP - o mesmo é dizer, a forma processual adequada para que o Estado (através dos tribunais), que tem a obrigação de o proteger, obrigue os progenitores a cumprir; - os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos, sendo certo, igualmente, que os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à capacidade civil e política e à manutenção e educação dos filhos - artigo 36.º n.ºs 3 e 5 da Constituição Política da Republica Portuguesa; - o critério - concorrente com outros - dos "meios do obrigado", para fixação da prestação de alimentos, previsto no artigo 2004 n.º1 do Código Civil, consiste apenas um aspecto a considerar a par das necessidades do alimentando, não sendo necessário tal conhecimento para a fixação dos alimentos, cuja orientação deve obedecer ao superior interesse da criança e do menor; - as possibilidades dos pais para alimentarem os seus descendentes, por modestas que sejam, partirão sempre da consideração que tudo devem fazer e esforçar-se para sustentar e educar os filhos, considerando o conteúdo das responsabilidades parentais, pelo que deve ser este o ponto de partida para a fixação de alimentos nos casos de desconhecimento da situação económica; - demonstrando-se que a capacidade alimentar dos pais se mostra insuficiente ou relapsa, cabe ao Estado substituir-se-lhes, garantindo aos menores as prestações existenciais que lhe proporcionem as condições indispensáveis ao seu desenvolvimento integral e a uma vida digna; - esta preocupação foi expressa na criação do Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores, pela Lei n.º73/98, de 19 de Novembro, regulamentada pelo Decreto-Lei n.º164/99, de 13 de Maio e Decreto-lei nº 70/2010 de 16.Junho; - assim, a sentença que regule o exercício das responsabilidades parentais deve fixar a pensão de alimentos a cargo do progenitor com quem o menor não resida ou não foi confiado mesmo sendo desconhecido o seu paradeiro e a sua situação económica - artigo 36.º, n.º3 e n.º5 da Constituição Política da Republica Portuguesa, artigos 3.º e 27.º da Convenção dos Direitos da

3 Criança, artigos 1878.º, 1905.º e 2004.º, todos do Código Civil e 180.º do Regime Jurídico ou Organização Quadro da Lei Tutelar de Menores, introduzido pelo Decreto-lei n.º314/78 de 27 de Outubro; - porque, mesmo que fosse o caso referido em 15, o não fixar a prestação de alimentos, torna as decisões ilegais pela interpretação que dão às normas, criando injustiças insustentáveis e desigualdades entre menores que se encontram em situações de carência estruturalmente idênticas, com ofensa do principio constitucional da igualdade de tratamento - artigo 13.º da Constituição Política da Republica Portuguesa; - contraria as regras da experiência comum considerar-se plausível que um indivíduo de 51 anos, saudável, esteja há 20 anos consecutivos sem trabalhar, ainda que nada declare em termos fiscais e, apesar disso, viva num T3 com comodidade e conforto, com a sua esposa também desempregada há 20 anos - e com uma filha de 13 anos, estudante, sem que sequer recebam qualquer subsídio do Estado - como RSI; - pelo que a decisão que agora se questiona, não obrigando o pai a pagar pensão de alimentos ao filho, alimenta-lhe a irresponsabilidade e priva o menor da protecção que o Estado lhe pode e deve proporcionar, caso se verifique que dela venha a necessitar; - a interpretação perfilhada na decisão recorrida não olha a unidade do sistema jurídico, cria desigualdades constitucionalmente insustentáveis, é descontextualizada do conjunto de normas e diplomas legais que enquadram e regulam o exercício do direito de alimentos devidos a menores e não obedece ou observa as mais elementares normas da interpretação jurídica; - apenas a interpretação defendida pelo Ministério Público, da obrigatoriedade de fixar alimentos, promove a defesa do superior interesse da criança, incapaz juridicamente de prover ao seu sustento porque o é naturalmente; - na situação em apreço, dúvidas não temos de que a defesa do superior interesse do menor impõe que seja fixada pensão de alimentos a cargo do pai, que tem possibilidades de o fazer; - ao decidir como decidiu, o tribunal a quo violou as normas e os princípios contidos nos artigos 36., n.º3 e n.º5 e 69.º da Constituição Política da República Portuguesa, artigo 1º e 27.º da Convenção dos Direitos da Criança, artigo 9.º n.º1; artigo 1878.º, nº1, e 2004., todos do Código Civil e artigo 180.º da Regime Jurídico ou Organização Quadro da Lei Tutelar de Menores, introduzido pelo Decreto-Lei n.º314/78 de 27 de Outubro. Considerou-se a seguinte factualidade: 1. O menor C, nasceu em e é filho da requerente e do requerido; 2. O menor vive com a progenitora e um irmão; 3. A progenitora encontra-se desempregada, auferindo uma prestação de rendimento social de inserção, no montante de 224,36 bem como o abono de família relativo aos dois filhos, no valor global de 87,36 ; 4. O progenitor não contribui para o sustento do menor;

4 5. O progenitor vive com a esposa e uma filha de ambos; 6. O progenitor e a sua cônjuge encontram-se desempregados, auferindo o abono de família, relativo à filha de ambos, no montante de 43,68 ; 7. O menor frequentou no ano lectivo transacto o 7º ano de escolaridade na Escola, registando uma boa integração e aproveitamento. Questão a decidir: - fixação da prestação alimentar a cargo do requerido e a favor do menor. Está pendente de regulação, nos presentes autos de regulação das responsabilidades parentais, a eventual fixação de uma prestação alimentar, a cargo do requerido e a favor do menor C, tendo as partes acordado no restante fls 29. Relativamente à medida dos alimentos, dispõe o art.2004º, nº1, do C.Civil que: Os alimentos serão proporcionados aos meios daquele que houver de prestá-los e à necessidade daquele que houver de recebê-los. Tendo sido com base nesta disposição legal que, na sentença recorrida, se entendeu não fixar qualquer prestação alimentar a cargo do requerido e a favor do seu filho menor. Assim, escreveu-se, a propósito: No caso dos autos, apurou-se que o menor vive com a mãe e um irmão, sendo que aquela se encontra desempregada, auferindo uma prestação de rendimento social de inserção, no montante de 224,36 bem como o abono de família relativo aos dois filhos, no valor global de 87,36. Por outro lado, que o progenitor e a sua cônjuge encontram-se desempregados, auferindo abono de família, relativo à filha de ambos, no montante de 43,68. Assim, tendo em conta os factos apurados e não obstante a obrigação alimentar existir sempre, independentemente da maior ou menor disponibilidade financeira daqueles que os devem prestar, entendemos não ser possível fixar qualquer prestação, como contribuição por parte do requerido a título de alimentos para o seu filho, dado não terem sido apurados rendimentos daquele que o permitam. Vejamos melhor. Importa, antes de mais, distinguir a obrigação geral de alimentos, prevista nos art.s 2003º e ss. do C.Civil, da obrigação de alimentos a que os pais estão obrigados perante os filhos menores art.2009º, nº1, al.c), do C.Civil obrigação esta que assume uma natureza especial cfr REMÉDIO MARQUES in Algumas Notas sobre Alimentos (Devidos a Menores), 54 e ss. E é esta segunda obrigação que está aqui em causa. Assim, é verdade que as crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento integral art.69º, nº1, da CRP. Mas cabe, em primeira linha, aos pais, para além do direito, o dever de educação e manutenção dos filhos art.36º, nº5, da CRP. O que resulta igualmente do disposto no art. 27º, nº1, da Convenção dos Direitos da Criança, aprovada pela Resolução da Assembleia da República nº20/90 e ratificada pelo Decreto do

5 Presidente da República nº49/90 de 12 de Setembro, nos termos do qual cabe primacialmente aos pais a responsabilidade de assegurar, dentro das suas possibilidades e disponibilidades económicas, as condições de vida necessárias ao desenvolvimento da criança. E do Princípio IV da Declaração dos Direitos da Criança, de acordo com o qual a criança deve poder crescer e desenvolver-se de maneira sã, devendo ser-lhe assegurados cuidados especiais, como alimentação, alojamento, recreio e cuidados médicos. Em consonância com o estabelecido naquelas normas, dispõe-se no art.1874º, nº1, do C.Civil: Pais e filhos devem-se mutuamente respeito, auxílio e assistência, acrescentando o nº2: O dever de assistência compreende a obrigação de prestar alimentos e a de contribuir, durante a vida em comum, de acordo com os recursos próprios, para os encargos da vida familiar. E no art.1878º, nº1, do C.Civil: Compete aos pais, no interesse dos filhos, velar pela segurança e saúde destes, prover ao seu sustento, dirigir a sua educação, representá-los, ainda que nascituros, e administrar os seus bens. Por sua vez, estipula o art.1885º, nº1, daquele diploma legal: cabe aos pais, de acordo com as suas possibilidades, promover o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos filhos. Por último, os pais não podem renunciar às responsabilidades parentais art.1882º do C.Civil. Cabe, assim, aos pais prover ao sustento dos filhos. Não estamos, por isso, neste caso, perante uma estrita obrigação de alimentos, à qual seja aplicável, sem mais, o disposto no art.2004º, nº1, do C.Civil. Havendo, até, quem defenda, na obrigação de alimentos dos pais relativamente aos filhos, a não aplicação da norma resultante daquele preceito legal nos termos da qual se deve atender às possibilidades económicas do devedor para o efeito de fixar a obrigação de alimentos. Assim, REMÉDIO MARQUES, ob. cit., 67, escreve: Mas as obrigações (de sustento, manutenção e educação) dos pais para com os filhos menores diferem substancialmente da comum e estrita obrigação de alimentos, a qual se dilui na mais densa obrigação de sustento e manutenção, pela qual é absorvida. Mais à frente, a fls 72 e 73: os referidos direitos-deveres dos progenitores para com os menores são sempre devidos, independentemente dos seus recursos económicos e do estado de carência económica dos filhos, posto que se trata de direitos cujo exercício é obrigatório e prioritário em atenção à pessoa e aos interesses do menor. Na nossa opinião, não tem aplicação, nestas eventualidades, o disposto no art /1 do CC, de harmonia com o qual, e ao derredor do princípio da proporcionalidade, se deve atender às possibilidades económicas do devedor, para o efeito de fixar a obrigação de alimentos. Donde, faz-se mister fixar-se sempre uma prestação de alimentos a cargo de um ou de ambos os progenitores, mesmo que estes estejam desempregados e não tenham meios de subsistência. Não se esqueça que, como iremos ver, a capacidade de trabalho é um elemento atendível na fixação da obrigação, mesmo que se esteja temporariamente sem trabalho. A latere, esta fixação judicial do dever de prestar alimentos a cargo de um ou de ambos os progenitores permite desencadear a condenação do Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores, no caso, inter alia, de o obrigado não satisfazer, total ou

6 parcialmente, as quantias a que estaria adstrito através dos meios coercivos previstos na lei. E a fls 191: Pelo que respeita às possibilidades do progenitor obrigado, enquanto pressuposto objectivo desta obrigação legal - e apesar de este integrar o facto constitutivo da obrigação de alimentos -, creio que esse pressuposto não determina o momento do nascimento desta obrigação não autónoma. Pelo contrário, o seu nascimento é, sobretudo, condicionado pela situação de necessidade. Mesmo que os progenitores ou algum deles não tenha possibilidades económicas actuais de prover ao sustento do menor - por se encontrar, por exemplo, desempregado ou a cumprir uma pena privativa de liberdade -, deve decretar-se essa obrigação, ainda que os montantes fixados sejam reduzidos, ou, no anverso, deve recusar-se a homologação (ou emitir-se parecer desfavorável, no caso do Ministério Público) de um acordo onde não se preveja o concreto nascimento dessa obrigação a cargo de algum dos progenitores. Decorre de quanto fica dito que, estando em causa alimentos a menor, e no que respeita às possibilidades do devedor, neste caso, do requerido, seu pai, deve ser-se especialmente exigente. Não se podendo colocar no mesmo plano as possibilidades de quem presta e as necessidades de quem os recebe. Como já deverá acontecer nas situações em que está em causa a comum obrigação de alimentos, como, por exemplo, entre ex-cônjuges. Assim, e para afastar a obrigação de alimentos, parece que não bastará o não apuramento de rendimentos por parte do obrigado. Sendo necessário estar provado, ainda, que não os pode obter. Na verdade, estando a sociedade e o Estado obrigados a conceder protecção às crianças com vista ao seu desenvolvimento integral, tal tarefa cabe, em primeira linha, aos respectivos pais. Que tudo devem fazer para isso. E que, na normalidade das situações, o fazem, pois faz parte da natureza humana. A ponto de sacrificarem todo o seu património para acudir a uma emergência com um filho, por exemplo. Ou de se submeterem aos mais variados sacrifícios em prol dos filhos, como tirar alimento da sua boca para lho dar. E restringindo-nos à obrigação alimentar dos pais relativamente aos filhos, e relativamente ao respectivo fundamento, escreveu MARIA NAZAREH LOBATO GUIMARÃES, in Reforma do Código Civil, Alimentos, 178: Porque os pais lhe deram o ser e a vida, dita a razão natural que sejam obrigados a conservarem-lha, contribuindo, primeiro que todos, com os alimentos necessários para este fim. Pelo que, até se poderá compreender a não fixação de prestação alimentar relativamente a um pai que não aufere rendimentos porque está incapaz de trabalhar. Ou que, sendo capaz, está desempregado, mas tudo faz para conseguir emprego. Ou, ainda, se estiver a cumprir pena privativa de liberdade cfr. ac. desta Relação de , nº convencional , relatado pelo Ex.mo Desembargador Mendes Coelho. Divergindo-se, nesta parte, do autor acima citado. Mas já custará a aceitar tal situação relativamente a quem não trabalha, pode trabalhar, e nada faz para isso. Confiando que outros assumirão obrigações que são, em primeira linha, da sua responsabilidade. Ora, no caso em apreço, resulta apurado que o requerido reside

7 com a esposa e com uma filha de ambos, que estão os dois desempregados, e que recebem, a título de abono de família relativo àquela filha, a quantia de 43,68. Mas resulta ainda dos autos relatório social de fls 50 e ss. e informação da GNR de fls 82 que vivem numa habitação tipo T3, alegadamente propriedade do filho mais velho do requerido, com condições de habitabilidade e conforto, e que não trabalham há cerca de 15/20 anos, altura em que vendiam artigos de confecção em feiras. Além disso, está demonstrado fls 76 que não auferem Rendimento Social de Inserção. Ou seja, não obstante não se apurar rendimentos por parte do requerido, também nada se apurou que justifique, nos termos acima referidos, a não fixação de alimentos a favor do menor seu filho. Sendo que acabaria, até, por se dar cobertura a uma manifesta desigualdade de tratamento, por parte do requerido, relativamente ao menor e à outra filha daquele, a E. Bem como à ideia, consoante parece resultar dos autos cfr. relatório social de que, porque não mantém, nem pretende manter, qualquer relacionamento com o menor, está, por isso, desobrigado de contribuir para o seu sustento. Em suma, não fixar alimentos, no caso em apreço, acabaria por equivaler a desonerar, sem qualquer fundamento válido, o requerido da sua obrigação de prover ao sustento do menor, seu filho. Em face de quanto fica dito entende-se que deve ser fixada uma prestação alimentar a cargo do requerido e a favor do menor C. Por carência de elementos, o seu montante deve ser relativamente reduzido. Entende-se, assim, ajustado o montante de 50,00 por mês, a pagar pelo requerido à mãe do menor, até ao dia 8 de cada mês. Acorda-se, em face do exposto, e julgando parcialmente procedente a apelação, em fixar em 50,00 a prestação mensal a título de alimentos, a cargo do requerido e a favor do menor C, a pagar à mãe do menor, B, até ao dia 8 de cada mês, revogando-se, deste modo, a sentença recorrida. Custas pelos progenitores, em partes iguais. Porto, Abílio Sá Gonçalves Costa Anabela Figueiredo Luna de Carvalho Rui António Correia Moura

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