A INTERFERÊNCIA NO SISTEMA HIDROLÓGICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOAS COM A AÇÃO ANTRÓPICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A INTERFERÊNCIA NO SISTEMA HIDROLÓGICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOAS COM A AÇÃO ANTRÓPICA"

Transcrição

1 A INTERFERÊNCIA NO SISTEMA HIDROLÓGICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOAS COM A AÇÃO ANTRÓPICA THE INTERFERENCE IN HYDROLOGICAL OF THE RIVER BASIN OF CANOAS RIVER SYSTEM WITH ACTION ANTHROPOGENIC Sessão temática: Desenvolvimento Local e Regional. BERTELLI, Célio (Uni-FACEF). Pós-doutorando (Uni-FACEF). profbertelli@hotmail.com CAVALCANTI-BANDOS, Melissa Franchini (Uni-FACEF). Doutora em Administração (FEA-USP). melissafcb@gmail.com Resumo O artigo em tela tem como objetivo analisar a interferência antrópica no sistema hidrológico da bacia hidrográfica do Rio Canoas. O uso e a ocupação dos solos exercem influência marcante no escoamento superficial e aporte de sedimentos no leito dos mananciais, podendo alterar o sistema hidrológico de uma bacia hidrográfica. Com isto se objetivou com o presente artigo, verificar a influência do uso e ocupação dos solos sobre os recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio Canoas, localizada nos municípios de Franca-SP, Cristais Paulista-SP, Pedregulho-SP, Ibiraci-MG e Claraval-MG e propor uma reflexão a partir da abordagem sistêmica sobre o contexto. Para constatar esta influência, realizou-se uma análise de comparação entre os parâmetros de escoamento e disponibilidade de água e do uso e ocupação do solo, cujos dados foram calculados através dos métodos de cálculos de vazões máximas, médias e mínimas em bacias hidrográficas de acordo com o professor Kokei Uehara. Concluiu-se que as áreas ocupadas pela malha urbana, agricultura e a pecuaria favoreceram aumento da disponibilidade das águas pluviais e o aumento da velocidade do escoamento na área de contribuição da Bacia Hidrográfica. De maneira geral, as áreas habitadas, agricultadas e as matas degradadas, sofrem com o aumento das inundações em épocas de chuva e escassez de água no período de estiagem. Palavras-chave: Bacia hidrográfica, sistema hidrológico, Rio Canoas. Abstract The article in screen aims to analyze the anthropogenic interference with the hydrological system of the basin of the Rio Canoas. The use and land use exert remarkable influence on runoff and sediment delivery in the bed of water sources, altering the hydrological system of a watershed. With this is aimed with this work was to verify the influence of use and land use on water resources of the basin of the Canoas River, located in the municipalities of Franca- SP, Cristais Paulistas-SP, Pedregulho-SP, Ibiraci-MG and Claraval-MG. To observe this effect, we carried out a comparative analysis of the flow parameters and availability of water by analyzing the use and occupation, whose data were calculated using the methods of calculations of maximum flows, average and minimum in watersheds in São Paulo teacher Kokei Uehara. It was concluded that the areas occupied by the urban fabric and agriculture helped reduce water availability and increased flow velocity in the area of the Basin. Overall, the inhabited areas, Cropped and degraded forests, suffered from increased flooding in the

2 rainy season and water shortages Keywords: Watershed, hydrological system, Rio Canoas. 1. INTRODUÇÃO A mudança da paisagem da região da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas está totalmente interligada com o desenvolvimento socioeconômico da mesma. Assim os ciclos de atividades econômicas como urbanização, mineração, agricultura e pecuária estão ligadas com o fato da região estar no trajeto que se convencionou a chamar Caminho ou Estrada dos Goiases, assim como sua forte influência no desenvolvimento da região, desde os bandeirantes até a chegada das ferrovias. A fixação populacional, formada no início por muitos mineiros que vinham de zonas de garimpo e acabavam permanecendo na região se dedicando a criação de gado, passaram a compor a região da bacia hidrográfica, criando demandas sociais e econômicas que impactavam diretamente no uso do solo, seja pela agricultura de subsistência ou as extensas plantações de café. Franca tem experimentado no último século a diversificação do parque industrial, como as indústrias de confecções, de fundição, de joias e diamantes, metalúrgicas, de alimentos e bebidas, de cosméticos, de móveis assim como no setor agrário, como centro de uma das mais importantes regiões produtoras de café do Brasil e do mundo. A cidade é também um dos maiores polos de lapidação de diamantes do mundo é um importante centro na região de difusão e produção de conhecimento tecnológico. O crescimento demográfico e o desenvolvimento socioeconômico que vem ocorrendo desde a chegada dos bandeirantes em 1607 a região, intensificaram-se na segunda metade do século XX impulsionados por fortes aumentos na demanda de água no setor agrícola, objetivando aumentos na produção de alimentos para atender as necessidades da população, fatores esses compreendidos como entradas (ou inputs) desse sistema. Para tanto, duas alternativas foram consideradas, a partir da retroalimentação do sistema com o passar do tempo: aumentar a área explorada ou utilizar tecnologias que assegurassem esta finalidade, como a irrigação. E também o uso de insumos como fertilizantes e defensivos que, se não manejados seguramente, estimulam os riscos de degradação ambiental, especialmente dos recursos hídricos. Os resultados, saídas (ou outputs) desse sistema são o carreamento de longas quantidades de solo, matéria orgânica e materiais agrícolas para leito dos cursos d água nas épocas chuvosas, colaborando intensamente com o aumento da acumulação de sólidos e nutrientes na água dos mananciais. Da mesma forma, os coliformes podem ser deslocados até o leito, conforme Gonçalves et al. (2005) Em retorno a essas ações antrópicas, temos o assoreamento como novo input do sistema que, gera como output a alteração ou deterioração da qualidade da água, da flora e da fauna, fomenta a diminuição de água no período de estiagem e a velocidade da água resultando também nas enchentes e erosões comprometendo os recursos hídricos e a qualidade de vida. Portanto, o presente artigo teve como objetivo verificar a interferência do uso e ocupação dos solos sobre a dinâmica do sistema hidroflorestal da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas e oferecer uma reflexão a partir da abordagem sistêmica

3 2. SISTEMA HIDROLÓGICO 2.1. Conceito de ciclo hidrológico O ciclo hidrológico é o caso global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, fomentado principalmente pela energia solar ligada à gravidade e à rotação terrestre. Em meio aos fatores que auxiliam para que haja uma alta variabilidade nas demonstrações do ciclo hidrológico, nos mais variados pontos do globo terrestre, pode-se listar: a desuniformidade com que a energia solar atinge os diversos locais, o diferente comportamento térmico nos continentes em relação aos oceanos, a quantidade de vapor de água, CO2 e ozônio na atmosfera, a variabilidade espacial de solos e coberturas vegetais, e a influência da rotação e inclinação do eixo terrestre na circulação atmosférica, sendo esta última a razão da existência das estações do ano. (TUCCI, 2007) Figura 1: Ciclo hidrológico Fonte: Wladimir, Conceito de balanço hídrico A compreensão do balanço hídrico é um dos amparos mais importantes para entender os efeitos antrópicos, ou seja, entender a presença do homem como input do sistema hidrológico sobre o meio natural, acessibilidade hídrica e sustentabilidade ambiental. O balanço hídrico pode ser empreendido para uma camada de solo, para uma extensão de rio ou por uma bacia hidrográfica. O entendimento destes elementos depende

4 de diversos fatores como: precipitação, evapotranspiração potencial, condições do solo e uso do solo e outros. A bacia hidrográfica é o melhor espaço de avaliação do comportamento hídrico, pois tem definido o espaço de entrada, a bacia e o local de saída a seção de rio que define a bacia hidrográfica (TUCCI, 2007). Em pequena escala, o balanço hídrico se completa na bacia hidrográfica (unidade geomorfológica). Qualquer parte da superfície integra uma bacia hidrográfica. A partir dos menores vales até a grande bacia amazônica, sempre existe uma discreta área de terreno que capta a água da chuva, dissipando água por evaporação, e produzindo o restante como deflúvio ou escoamento superficial. (LIMA, 2008, p.40) Figura 2: O balanço hídrico local no uso e ocupação do solo. Fonte: FISRWG, 2001, apud CARDOSO, PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Este trabalho foi conduzido na Bacia Hidrográfica do Rio Canoas, está situada nos

5 Municípios de Franca-SP, Pedregulho-SP, Cristais Paulista-SP, Ibiraci-MG e Claraval-MG, divisa do Estado de São Paulo e Minas Gerais. No UTM N= m e E= a oeste de Greewinch. Com uma área de aproximadamente 662,95 km2, e perímetro de 135 km desaguando no Rio Grande. O presente trabalho é caracterizado como uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. A pesquisa exploratória tem como propósito, em geral provocar o esclarecimento de uma situação para a tomada de consciência. (ANJOS, 2006) A metodologia aderida se pautou na pesquisa qualitativa e se aplicou a técnica de comparação entre a vegetação natural do século XVII e o uso e ocupação do solo em 2014 na Bacia Hidrográfica. Em busca de diagnosticar a interferência no uso e ocupação do solo no deflúvio da região, como entrada do sistema e consequentemente avaliar a interferência na dinâmica hidroflorestal no sistema hidrológico, verificando o feedback ou retroalimentação do sistema, bem como sua modificação ao longo do século Método Prof. Kokei Uehara O método utilizado foi uma readaptação do Método de Snyder para as condições nacionais, podendo ser empregada em bacias com áreas de drenagem entre 100 e 600 km². Snyder apresentou um grupo de equações baseadas em observações de rios nas regiões montanhosas de Apalaches. Linsley demonstrou, em 1943, que as equações de Snyder poderiam ser empregadas em outras regiões do Brasil modificando algumas constantes. A área de contribuição, divisor de águas, comprimento do talvegue e o centro de gravidade da bacia hidrográfica foram determinados através de software CAD. Segue abaixo o estudo hidrológico para aferir as vazões máxima, média e mínima da bacia do Rio Canoas comparando o uso e ocupação do solo nos anos 1607 e Vazão (Qmáx, Qméd ou Q7/10), ou volume escoado por unidade de tempo, é a principal grandeza que caracteriza um escoamento superficial em Hidrologia (rios, canais, bacias hidrográficas, de drenagem, etc), normalmente expressas em m³/seg ou litros/seg. Esta vazão varia ao longo do ano devido as estações de chuva e de seca, e são medidas por dispositivos de vários tipos, chamados medidores de vazão, que devem registrar os seus valores máximos, médios e mínimos em intervalos de tempo como hora, dia, mês e ano. (MATTOS; VILLELA, 1975) 1) Tempo de retardamento da bacia tr= 0,75.Ct. ( L. Lo)^0,3 Onde: tr= tempo de retardamento da bacia em horas L=Comprimento do talvegue em km Lo=Distância da seção de estudo até a projeção do centro de Gravidade da bacia no talvegue em km Ct = Coeficiente numérico que depende da forma da bacia, que varia entre 1,8 e 2,2 com

6 uma média de 2,0 para as áreas estudadas por Snyder. Para as condições brasileiras, esse coeficiente varia entre 0,8 e 2,0 com uma média de 1,4 para as áreas estudadas pelo prof. Kokei Uehara. Adotaremos neste estudo o coeficiente 1,4. tr= 0,75.(1,4). ( 58,44. 26,38)^0,3 tr= 9, h ou 569, min 2) Definição da chuva de projeto td= tr/4,0 Onde: td = duração da chuva em horas tr = tempo de retardamento em horas td= = 2, h ou 142, min 3) Determinação da altura de precipitação utilizando a "equação de chuvas intensas anos. Foi utilizada a equação de Serrana-SP e considera-se o Período de Retorno de 100 I = 39,8213 (td + 25) -0, ,1245 (td + 15) -0,8658 [-0,4786 0,9085 ln ln (TR/TR-1)] I = 39,8213 (142, ) -0, ,1245 (142, ) -0,8658 [-0,4786 0,9085 ln ln (100/99)] I = 0, mm/min ou 49, mm/h 4) Determinação do coeficiente de Distribuição Espacial da Chuva, em Função da área de drenagem e da duração da chuva, sendo A=km² e td=horas. Entrando na abscissa com área da bacia em km² e interpolando o tempo de duração da chuva, achamos o valor de K em fração que varia de 0 a 1,0.

7 Figura 3: Ábaco para determinação do Coeficiente de distribuição espacial da chuva K em função da área da bacia e do tempo de duração da chuva. O cruzamento dos dados revelou o valor de K = 0,78. 5) Determinação da altura da chuva h1 h1 = ( td ). (I) h1 = (2, ). (49, ) h1 = 117, mm 6) Determinação da chuva uniforme na bacia h1 h= K x h1 h= 0,78 x 117, h = 91, mm 7) Determinação da declividade equivalente do talvegue (Ieq)

8 Tabela 1: Dedividade equivalente do Talvegue Tabela Para Cálculo de Declividade Equivalente do Talvegue Cota (m) h (m) L (comprimento do trecho) (km) i (declividade do trecho)(m/m) j^0,5 (m/m) L(trecho)/j^0, , , , , , ,076 7, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,3085 7, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5 17,5 0, , , , TOTAL 407,5 58,44 4, Ieq = = Ieq = = 191, mm/km 8) Determinação do tempo de concentração (tc) tc= 57 x (L^2/ Ieq) 0,385 tc= 57 x (58,44^2/ 191,237143) ^0,385 tc = 172, min ou 2,88 h 9) Determinação do tempo de base (tb) tb= 3tc ou 3,5 tc Adotaremos tb = 3tc tb = (3). (2,88) tb = 8,64 A seguir os cálculos de vazão máxima, serão relativos ao ano de 2014.

9 Tabela 2: Vazões máximos e mínimos. Fonte: DAEE, Adotaremos o Coeficiente de Runoff de acordo com tabela do DAEE (2005), que leva em consideração o tipo de uso e ocupação do solo para o ano de 2014 C =0,35. 10) Determinação da chuva excendente (hexd) hexc= C. h hexc= 0,35. 91, hexc= 31, mm 11) Determinação do volume de escoamento direto (Vesd) Vesd= A (km2) x100x10000x(hexc/1000) Vesd= 657 x100x10000x(31, /1000) Vesd= ,01 m³ 12) Determinação da Vazão de Cheia (Q) Q= (2.Vesd)/ (tb x 3600) Q= ( ,01)/ (8,64 x 3600) Q= 1351,04 m³/s 13) Determinação da vazão máxima de projeto Qmáx= 0,10. Q Qmáx= 0, ,04 Qmáx= 1486,14 m³/s A seguir os cálculos de vazão máxima serão relativos ao ano de Adotaremos o Coeficiente de Runoff de acordo com a tabela do DAEE (2005), que leva em consideração o tipo de uso e ocupação do solo para o ano de 1607 C =0,20. 14) Determinação da chuva excendente (hexd) hexc= C. h hexc= 0,20. 91, hexc= 18, mm 15) Determinação do volume de escoamento direto (Vesd) Vesd= A (km2) x100x10000x(hexc/1000) Vesd= 657 x100x10000x(18, /1000)

10 Vesd= ,71 m³ 16) Determinação da Vazão de Cheia (Q) Q= (2.Vesd)/ (tb x 3600) Q= ( ,71)/ (8,64 x 3600) Q= 772,02 m³/s 17) Determinação da vazão máxima de projeto Qmáx= 0,10. Q Qmáx= 0, ,02 Qmáx= 849,22 m³/s 18) Determinação da Vazão média de Longo Período para ambas épocas estudadas Os coeficientes de a, b e p (pluviometria) são fornecidos pela tabela de parâmetros regionais constante no manual de vazões do DAEE do ano de Q esp = a + b p Q méd = Q esp Ad Q esp = -26,23 + 0, Q méd = 15, Q esp = 15,47 Q méd = 10163,79 l/s ou 10,16 m³/s 19) Determinação da Vazão Mínima, menor média de 10 anos para ambas épocas estudadas ( Q7,10 ) Os coeficientes de C7,m, XT, A e B são fornecidos pela tabela de parâmetros regionais constante no manual de vazões do DAEE do ano de Q7,10 = C7,m x XT x ( A + B ) x Qmed Q7,10 = 0,8 x 0,689 x ( 0, ,0312) x 10163,79 l/s Q7,10 = 2168,64 l/s ou 2,17 m³/s

11 Mapa e legenda 1. Simulação da vegetação nativa da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas em FONTE: BERTELLI; NETO, 2015.

12 Mapa e legenda 2: Uso e ocupação da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas FONTE: BERTELLI; FADEL, 2015.

13 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com relação às classes mapeadas, a simulação da vegetação nativa à época das primeiras bandeiras que entraram em contato com os índios Caiapós (1607), evidencia que dentre as vegetações da bacia hidrográfica, o Cerrado (Savana) e a vegetação da floresta estacional semidecidual foram às classes de maiores ocorrências na área, com ,31 ha (39,00%) e ,93 ha (61,00%), respectivamente. Entendendo-se os biomas da mata atlântica e cerrado como predominantes à época em que a interferência humana na região da bacia era irrisória, nota-se a alta degradação sofrida pela vegetação secundária da floresta estacional semidecidual em comparação com a vegetação atual, não tirando a importância também do bioma do cerrado, que por desconhecimento sobre sua importância e falta de uma legislação específica de proteção, pereceu frente às diversas formas de ocupação humana e uso do solo. Nota-se que a degradação da bacia do Rio Canoas é um processo histórico visto as alterações nas matas ciliares em grande parte substituídas por atividades agrícolas, preferencialmente as culturas de café, pastagens, conhecidas como atividades tradicionais na região e consideradas como um dos maiores polos produtores de café do Brasil. Nos municípios de Pedregulho-SP e Ibiraci-MG, observa-se a pouca existência de matas ciliares, as quais deveriam auxiliar e proteger o equilíbrio dinâmico dessa bacia hidrográfica. Esse aspecto mostra o conflito entre o uso e ocupação do solo e a preservação ambiental, pois as margens dos rios são consideradas como Áreas de Preservação Permanente (APP s) em decorrência da ocupação do solo e alterações das vegetações nativas. O impacto causado pelo pela malha urbana, maiormente sobre a bacia hidrográfica nos municípios de Franca-SP e Cristais Paulista-SP, na qual o intenso crescimento da população humana e o seu adensamento em núcleos urbanos desde o final do século XIX, elevou crescimento das cidades e consequentemente os impactos ambientais, constituído, entre outros, por processos não ecológicos de ocupação territorial e urbanização. Diante das análises, observa-se que a bacia hidrográfica do Rio Canoas, enquanto sistema analisado exibe um elevado grau de alteração, devido à dinâmica socioeconômica da região, marcada pelas atividades agropastoris e de silvicultura ao decorrer do tempo, atuando como entradas. Presentemente o desmatamento ocorre para o plantio de novas culturas de café, e principalmente, a inserção de grandes cultivos de cana-de-açúcar e eucalipto. Em decorrência, como saídas do sistema ocorre o aumento de problemas ambientais, tais como a ocorrência de processos erosivos laminares e acelerados, assoreamento dos corpos d água, desequilíbrios nos ecossistemas fluviais e nas matas ciliares, entre outros, gerando feedbacks para o sistema, ampliando os impactos negativos no ambiente. As modificações nas margens também são provocadas pela adição de novos aglomerados urbanos e o crescimento de áreas já estabelecidas (entradas do sistema), propiciando a poluição hídrica (saída) devido à falta de saneamento ambiental. Com base nos dados históricos e no levantamento realizado sobre a interferência no sistema hidrológico da bacia hidrográfica do Rio Canoas com a ação antrópica, pode-se concluir: De modo geral, a alteração no sistema hidrológico da bacia hidrográfica do Rio Canoas deve-se uso e ocupação do solo caracterizado por 8.267,32 ha de café (12,471%), 4.711,64 ha de cana (7,107%), 343,29 ha de eucalipto (0,518), 28,53 ha de laranja (0,043%), 17,32 ha de milho (0,026%), ,56 ha de pastagem (43,446%), ,67 ha

14 de vegetação nativa (26,682%), 3.479,61 ha de estradas (5,249%) e 2.956,06 ha de área urbanizada. Esse montante resulta na área total da bacia de ,00 ha de uso e ocupação do solo onde ocorre esse cenário socioeconômico da bacia hidrográfica. Os resultados dos estudos hidrológicos no período do século XVII, onde não tinha atividade antrópica degradante, demonstrou as razões, respectivamente, de Qmáx=849,22 m³/s, Qméd=10,16 m³/s e Q7/10=2,17 m³/s. No ano de 2014 com as interferências de uso e ocupação através da urbanização, agricultura e pecuária, o estudo apresentou respectivamente os valores, Qmáx=1486,14 m³/s, Qméd=10,16 m³/s e Q7/10=2,17m³/s. Portanto, detectamos as vazões médias e mínimas se mantiveram nos cálculos hasteados no método do professor Kokei Uehara. Entretanto, a mesma concordância em relação a vazão máxima não ocorreu, dado que o deflúvio (escoamento superficial), foi maior em função da impermeabilização de solo e a retirada da cobertura vegetal natural, propiciando a uma vazão máxima com diferença de 636,92 m³/seg. Embora as vazões mínimas e médias sejam iguais nos mesmos períodos estudados, há uma deficiência de infiltração de água no solo em função da impermeabilização pela ação antrópica, contribuindo ao excesso de deflúvio, sendo assim, nos períodos de estiagem ocorre o rebaixamento do lençol freático reduzindo significativamente as vazões das nascentes. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estabelecimento de parcerias entre as Prefeituras Municipais, as universidades públicas e particulares, e as empresas privadas e estatais, sindicatos de classe rural com sede nos cinco municípios da bacia hidrográfica do Rio Canoas, devem suscitar ações visando recuperar, conservar e proteger os corpos d água, matas ciliares e preservar suas nascentes dentro do principio do desenvolvimento sustentável, preconizado nas políticas públicas de uso múltiplos dos recursos hídricos. Atuarão como entradas positivas nesse sistema, buscando saídas positivas. Assim, esta parceria deve ser um plano operacional que relacione a participação de cada ator envolvido de forma a assegurar os recursos financeiros e humanos necessários às ações ambientais planejadas (LIMAb, 2003, p.89). O fórum destes atores é o comitê de bacia hidrográfica federal do Rio Grande e o comitê de bacia hidrográfica Sapucaí Mirim/Grande. As áreas naturais da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas do século XVII, formadas por cerrado e florestas estacionais semi-deciduais favoreciam o aumento da vazão mínima no período de estiagem das nascentes, como também reduziam a vazão máxima no período chuvoso mantendo o sistema hidroflorestal em uma dinâmica harmônica. As áreas antropizadas da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas no ano de 2015, ocupadas pela urbanização, agricultura, pecuária e um pequeno remanescente de cobertura vegetal natural não possibilita a infiltração das águas pluviais favorecendo assim, um maior escoamento superficial e consequentemente reduzindo a vazão das nascentes de maneira significativa no período de estiagem. No período chuvoso o escoamento das águas pluviais são mais intensas em função do uso e ocupação do solo de maneira degradadora, possibilitando assim, uma vazão máxima bem superior ao período do século XVII, demonstrando através das enchentes e

15 erosões em grandes proporções devido a intervenção do homem no sistema hidrológico da bacia hidrográfica do Rio Canoas. REFERÊNCIAS ANJOS, Gilney Christierny Barros dos. Pesquisa qualitativa em estudos sobre Terceiro Setor: uma análisenos artigos apresentados no Semead. IV SEGeT Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. São Paulo, ARAUJO, Gustavo Henrique de Sousa. Gestão ambiental de áreas degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BERTELLI, Célio; FADEL, Barbara. Vegetação da bacia hidrográfica do Rio Canoas: mapa de caracterização do uso e ocupação da bacia hidrográfica do Rio Canoas. Franca: Uni-FACEF, Color. Escala: 1: BERTELLI, Célio; NETO, Silvio Carvalho. Vegetação da bacia hidrográfica do Rio Canoas: mapa de caracterização de vegetação nativa. Franca: Uni-FACEF, Color. Escala: 1: CARDOSO, A.S., 2008, Desenvolvimento de Metodologia para Avaliação de Alternativas de Intervenção em Cursos de Água em Áreas Urbanas. 183 f. Dissertação de M.Sc. - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Disponível em: < Acesso em: 3 mar DAEE. Guia prático para projetos de pequenas obras hidráulicas. São Paulo, DAEE, FERREIRA, Wladimir Jansen. Ciclo hidrológico, chuva e nuvem. Blogspot, GONÇALVES, C. S.; RHEINHEIMEr, D. dos S.; PELLEGRINI, J. B. R.; KIRST, S. L. Qualidade da água numa microbacia hidrográfica de cabeceira situada em região produtora de fumo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.9, n.3, p , LIMA, Walter de Paula. Hidrologia florestal aplicada ao manejo de bacias hidrográficas. Editora: USP. Piracicaba-SP, LIMAb, Roberto Teixeira de. Percepção ambiental e participação pública na gestão dos recursos hídricos: perfil dos moradores da cidade de São Carlos, SP (Bacia hidrográfica do rio Monjolinho). São Carlos, SILVA, D. D.; Pruski, F. F.; SCHAEFER, C. E. G. R.; AMORIM, R. S. S.; PAIVA, K. W. N. Efeito da cobertura nas perdas de solo em um Argissolo Vermelho-Amarelo utilizando simulador de chuva. Engenharia Agrícola, v.25, n.2, p , MATTOS, Arthur; VILLELA, Swami. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.

16 TUCCI, Carlos E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Editora da UFRGS/ABRH, UEHARA, KOKEI. Métodos de cálculos de vazõs máximas, médias e mínimas em bacias hidrográficas no Estado de São Paulo. DAEE, 1994.

Capítulo 156 Método do professor Kokei Uehara

Capítulo 156 Método do professor Kokei Uehara Capítulo 156 Método do professor Kokei Uehara 156-1 Capítulo 156- Método do professor Kokei Uehara 156.1 Introdução O DAEE São Paulo adota os seguintes métodos conforme a área de drenagem (AD): Método

Leia mais

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ).

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). Ingrid Araújo Graduanda em Geografia, UFRJ isa-rj@hotmail.com Leonardo Brum Mestrando em Geografia UFRJ

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Hidrologia Cálculo de vazões Método Racional

Leia mais

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva 1 Ciclo hidrológico global Energia do sol que atua sobre o sistema terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada

Leia mais

Ciclo Hidrológico e Balanço Hídrico

Ciclo Hidrológico e Balanço Hídrico Ciclo Hidrológico e Balanço Hídrico de Aquino Lemos Filho Dr. Engenharia de Água e Solo Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, RN Rei Salomão 1000 anos AC (segundo Bíblia): All rivers flow into

Leia mais

Hidrologia Bacias hidrográficas

Hidrologia Bacias hidrográficas Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada

Leia mais

MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA. Profª Celme Torres F da Costa

MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA. Profª Celme Torres F da Costa MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA Profª Celme Torres F da Costa MOTIVAÇÃO Estamos diante de um cenário onde é imprescindível observar os impactos das atividades humanas sobre a Terra,

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir hidrologia e engenharia hidrológica

Leia mais

Hidráulica e Hidrologia

Hidráulica e Hidrologia 86 VIII. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 8.1. Introdução Das fases básicas do ciclo hidrológico, talvez a mais importante para o engenheiro seja a do escoamento superficial, que é a fase que trata da ocorrência

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA ALTERNATIVAS AMBIENTAIS COMO SOLUÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA ESCASSEZ HIDRICA Luiz Henrique Ferraz Miranda Engenheiro Florestal Chefe do Escritório Regional

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MODELO SWAT PARA VERIFICAÇÃO DA INFLUENCIA DO DESMATAMENTO NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

UTILIZAÇÃO DO MODELO SWAT PARA VERIFICAÇÃO DA INFLUENCIA DO DESMATAMENTO NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO 52 UTILIZAÇÃO DO MODELO SWAT PARA VERIFICAÇÃO DA INFLUENCIA DO DESMATAMENTO NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO Tárcio Rocha Lopes 1, Cornélio Alberto Zolin 2, Ana Paula Sousa Rodrigues Zaiatz 3, Riene Filgueiras de

Leia mais

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS Os Estudos Hidrológicos constam de uma série de atividades destinadas a avaliar a vazão das bacias de contribuição para os diversos dispositivos de drenagem

Leia mais

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA O que é? Na hidrologia, estuda-se a água presente na natureza, buscando-se a quantificação do armazenamento e movimentação da água nos vários

Leia mais

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente BACIA HIDROGRAFICA Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Bacia Hidrográfica Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo Secretaria do

Leia mais

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2010 RESUMO EXECUTIVO

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2010 RESUMO EXECUTIVO Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2010 RESUMO EXECUTIVO Alcançar e manter índices ótimos de produtividade florestal é o objetivo principal do manejo

Leia mais

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?

Leia mais

IMPACTO AMBIENTAL DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E MEDIDAS DE CONTROLE

IMPACTO AMBIENTAL DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E MEDIDAS DE CONTROLE IMPACTO AMBIENTAL DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E MEDIDAS DE CONTROLE PEGADA HÍDRICA Volume de água total usado na produção de bens e serviços, envolvendo os consumos direto e indireto. A pegada hídrica se

Leia mais

9 - Escoamento Superficial

9 - Escoamento Superficial 9 - Escoamento Superficial 9.1 Generalidades e ocorrência ESCOAMENTO SUPERFICIAL Estuda o deslocamento das águas na superfície da terra CHUVA Posteriormente evapora Interceptada pela vegetação e outros

Leia mais

Capítulo 66 Método de I- PAI-WU

Capítulo 66 Método de I- PAI-WU Capítulo 66 Método de I- PAI-WU 66-1 Capítulo 66- Método I-PAI-WU 66.1 Introdução Vamos comentar o Método I-PAI-WU, 1963 usando os ensinamentos do prof. Hiroshi Yoshizane da Unicamp de Limeira. Para os

Leia mais

Capítulo 66 Método de I- PAI-WU

Capítulo 66 Método de I- PAI-WU Capítulo 66 Método de I- PAI-WU 66-1 Capítulo 66- Método I-PAI-WU 66.1 Introdução O DAEE São Paulo adota os seguintes métodos conforme a área de drenagem (AD): Método Racional ( AD 2km 2 ) Método I-PAI-WU

Leia mais

CICLO HIDROLÓGICO FENÔMENO GLOBAL DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A ATMOSFERA, IMPULSIONADO PELA ENERGIA SOLAR.

CICLO HIDROLÓGICO FENÔMENO GLOBAL DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A ATMOSFERA, IMPULSIONADO PELA ENERGIA SOLAR. CICLO HIDROLÓGICO FENÔMENO GLOBAL DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A ATMOSFERA, IMPULSIONADO PELA ENERGIA SOLAR. CICLO HIDROLÓGICO GLOBAL ENERGIA DO SOL QUE ATUA SOBRE O SISTEMA TERRESTRE:

Leia mais

Quantificação de grandezas Ambientais

Quantificação de grandezas Ambientais Quantificação de grandezas Ambientais Hidrologia Cursos d água Perenes: permanece com água o tempo todo, mesmo em períodos em seca. Intermitentes: escoam durante as chuvas, entretanto secam durante as

Leia mais

Ciclo Hidrológico. Augusto Heine

Ciclo Hidrológico. Augusto Heine Ciclo Hidrológico Augusto Heine CONCEITO: O Ciclo da Água É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar

Leia mais

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS GPA CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS Eng. Walter Corrêa Carvalho Junior, Esp. Cálculos Pluviométricos; Conteúdo da Aula Cálculo de Chuvas Máximas (Eventos Extremos). Com

Leia mais

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA MICROBACIA DO CÓRREGO MATRIZ-GO, BRASIL

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA MICROBACIA DO CÓRREGO MATRIZ-GO, BRASIL USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA MICROBACIA DO CÓRREGO MATRIZ-GO, BRASIL FERNANDA LUISA RAMALHO Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí ramalho_luisa@hotmail.com INTRODUÇÃO A atividade

Leia mais

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho 1 Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho A preservação da mata ciliar é importante para a manutenção do equilíbrio natural

Leia mais

Resultados e Conteúdo

Resultados e Conteúdo Resultados e Conteúdo Plano diretor para recomposição florestal visando à conservação de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio ribeira de Iguape e litoral sul. Reuniões e Oficinas Usos do solo

Leia mais

SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS DE USO DO SOLO PARA A BACIA DO RIBEIRÃO CONCÓRDIA SC

SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS DE USO DO SOLO PARA A BACIA DO RIBEIRÃO CONCÓRDIA SC SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS DE USO DO SOLO PARA A BACIA DO RIBEIRÃO CONCÓRDIA SC Autores: Mauricio Perazzoli 1 ; Vander Kaufmann 2 ; Adilson Pinheiro 3 1)Mestre em Engenharia Ambiental - FURB. e-mail: mauricio.perazzoli@gmail.com

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Semestre letivo

PLANO DE ENSINO. Semestre letivo Departamento de Engenharia Civil Disciplina : Hidrologia (HIA0001) Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos PLANO DE ENSINO Semestre letivo 2013-1 EMENTA: Ciclo hidrológico. Bacias hidrográficas. Precipitação.

Leia mais

Introdução a Ciência Hidrológica

Introdução a Ciência Hidrológica 16/03/2016 -Hidrologia origina do Grego - hydor (água) e logos (estudo). Introdução a Ciência Hidrológica - A ciência que trata do estudo da água na natureza. -... da água na Terra, sua ocorrência, circulação,

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 06 Ciclo Hidrológico Profª Heloise G. Knapik Ciclo Hidrológico Engenharia Civil O Ciclo Hidrológico O Ciclo Hidrológico - Fases

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO ECORREGIÕES DO CERRADO RESUMO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO ECORREGIÕES DO CERRADO RESUMO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM ECORREGIÕES DO CERRADO NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES RESUMO O comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica é dependente

Leia mais

Aproveitamento de água de chuva Capitulo 21- Noções de hidrologia engenheiro Plínio Tomaz 20 de agosto de 2010

Aproveitamento de água de chuva Capitulo 21- Noções de hidrologia engenheiro Plínio Tomaz 20 de agosto de 2010 Capítulo 21-Noções de Hidrologia e Hidráulica 21.1 Período de retorno (T) É o período de tempo médio que um determinado evento hidrológico é igualado ou superado pelo menos uma vez. A probabilidade de

Leia mais

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A.

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A. Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil Hidrologia Aplicada CICLO HIDROLÓGICO E BALANÇO HÍDRICO C A R O L I N A A. G H E L L I 1 Ciclo Hidrológico Fenômeno global

Leia mais

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL Estação Ecológica de Itapeva Localização da Estação Ecológica de Itapeva no município e no Estado de São Paulo. Estação Ecológica de Itapeva - ambientes Área (ha) 106,77

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL 3) Escoamento superficial

Leia mais

INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO DO SOLO E DO EXCEDENTE HÍDRICO SOBRE A VAZÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS

INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO DO SOLO E DO EXCEDENTE HÍDRICO SOBRE A VAZÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS INFLUÊNCIA DA OCUPAÇÃO DO SOLO E DO EXCEDENTE HÍDRICO SOBRE A VAZÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS L. S. Vanzela 1 ; R. A. de Souza 2 ; F. A. da M. Pitaro 3, P. A. F. e Silva 3 ; A. C. Sanches 4 RESUMO: O

Leia mais

O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS

O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS Profº Dr. José Wildes Barbosa DCEN-UESB Bacia Hidrográfica Ciclo hidrológico Propriedades

Leia mais

Pagamento por Serviços Ambientais PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA

Pagamento por Serviços Ambientais PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA Pagamento por Serviços Ambientais PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA Devanir Garcia dos Santos Coordenador de Implementação de Projetos Indutores Agência Nacional de Águas - ANA Devanir Garcia dos

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PARA O MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRÃO DAS ARARAS (SÃO CARLOS SP)

CONTRIBUIÇÃO PARA O MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRÃO DAS ARARAS (SÃO CARLOS SP) EIXO TEMÁTICO:Ciências Ambientais e da Terra CONTRIBUIÇÃO PARA O MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRÃO DAS ARARAS (SÃO CARLOS SP) Fabio Leandro da Silva 1 Luiz Eduardo Moschini 2 RESUMO: A grande pressão

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ PROFA. MSC. VASSILIKI T. G. BOULOMYTIS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA IFSP, CAMPUS CARAGUATATUBA DOCENTE DEPT. DE CONSTRUÇÃO CIVIL E RECURSOS NATURAIS, VASSILIKI@IFSP.EDU.BR INSTITUTO

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA CH TOTAL TEÓRICA: 30 OBJETIVOS

FICHA DE DISCIPLINA CH TOTAL TEÓRICA: 30 OBJETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA FICHA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA CÓDIGO: GAG044 UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de

Leia mais

IMPORTÂNCIA E PAPEL DO ESPAÇO RURAL NA DISPONIBILIZAÇÃO DE ÁGUA

IMPORTÂNCIA E PAPEL DO ESPAÇO RURAL NA DISPONIBILIZAÇÃO DE ÁGUA IMPORTÂNCIA E PAPEL DO ESPAÇO RURAL NA DISPONIBILIZAÇÃO DE ÁGUA Maurício R. Fernandes Engenheiro Agrônomo EMATER-MG Solummrf21@terra.com.br Sendo a água um recurso natural vital, estratégico e insubstituível

Leia mais

Ciclo Hidrológico Balanço Hídrico

Ciclo Hidrológico Balanço Hídrico Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica Departamento de Eng. Hidráulica e Ambiental Ciclo Hidrológico Balanço Hídrico Aula 2 Prof. Dr. Arisvaldo Vieira Méllo Jr. Prof.

Leia mais

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos José Teixeira Filho Faculdade de Engenharia Agrícola Ciência da Terra - Geografia UNICAMP

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 6 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Outubro, 2018

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 6 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Outubro, 2018 Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 6 - Poluição e Degradação do Solo Professor: Sandro Donnini Mancini Outubro,

Leia mais

Legislação Florestal e pressão antrópica na sub-bacia hidrográfica do riacho Jacaré, baixo São Francisco sergipano

Legislação Florestal e pressão antrópica na sub-bacia hidrográfica do riacho Jacaré, baixo São Francisco sergipano Legislação Florestal e pressão antrópica na sub-bacia hidrográfica do riacho Jacaré, baixo São Francisco sergipano Antenor de Oliveira Aguiar Netto Universidade Federal de Sergipe Flávia Dantas Moreira

Leia mais

CONCEITOS E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

CONCEITOS E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Disciplina: Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Prof a. Dr a. Cristiana do Couto Miranda CONCEITOS E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Hidrologia É a ciência que se ocupa dos processos que regulam o

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro.

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro. Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Disciplina de Drenagem Urbana Professora: Andréa Souza Castro Agosto de 2018 1 DEFINIÇÃO: Drenagem Urbana Fonte: Alagamentos Pelotas - ALM 2 DRENAGEM

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL 3) Escoamento superficial

Leia mais

DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA

DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA IFRJ- CAMPUS NILO PEÇANHA PINHEIRAL DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA Profa. Cristiana do Couto Miranda Ecossistema em equilíbrio funções Serviços ambientais Interações meio biótico (organismos vegetais,

Leia mais

BRASIL PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA. Distribuição da Água Doce no Brasil. Recursos hídricos Superfície População

BRASIL PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA. Distribuição da Água Doce no Brasil. Recursos hídricos Superfície População DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS NO PAÍS PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA Devanir Garcia dos Santos Gerente de Uso Sustentável de Água e Solo Superintendência de Implementação

Leia mais

ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR)

ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) André Demetrio Brustolim Broetto (BIC/UNICENTRO), Adelena Gonçalves Maia (Orientadora), e-mail: adelena@irati.unicentro.br.

Leia mais

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Manejo da água no ambiente de produção Quais as imposições atuais do clima? Quais as adaptações necessárias?

Leia mais

Análise morfométrica das microbacias do Córrego da Onça, dos Macacos e dos. Dourados na Bacia do Rio Araguari.

Análise morfométrica das microbacias do Córrego da Onça, dos Macacos e dos. Dourados na Bacia do Rio Araguari. 1 Análise morfométrica das microbacias do Córrego da Onça, dos Macacos e dos Dourados na Bacia do Rio Araguari. José Arlindo Braga Neto 1 ; Ana Cláudia Bernardes Brito! ; Kathereyn Jéssica Rosa Fiordelice!

Leia mais

Figura 42 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta junto as drenagens. Fonte Google Earth de 2006

Figura 42 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta junto as drenagens. Fonte Google Earth de 2006 113 Figura 41 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta em áreas íngremes. Fonte Google Earth de 2006 Figura 42 Imagem de satélite mostrando a presença de floresta junto as drenagens. Fonte Google

Leia mais

Edilene Américo Silva Doutoranda em Geografia - Universidade de Brasília

Edilene Américo Silva Doutoranda em Geografia - Universidade de Brasília Edilene Américo Silva Doutoranda em Geografia - Universidade de Brasília edileneamerico@hotmail.com José Luis Santos Neto CEB Distribuição jluisneto@uol.com.br Fernando Luiz Araújo Sobrinho Prof. Doutor

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 11 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Bacia hidrográfica transforma chuva em vazão Chuva que escoa superficialmente:

Leia mais

SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA. Prof. Silvana Ferreira Bicalho

SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA. Prof. Silvana Ferreira Bicalho SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA Prof. Silvana Ferreira Bicalho silfbicalho@hotmail.com Definições Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: Lei 11.445/2007- PNSB segundo alínea d do inciso I do caput

Leia mais

DIAGNÓSTICO FÍSICO-CONSERVACIONISTA DA MICROBACIA DO CÓRREGO BOA VISTA, UBERLÂNDIA-MG.

DIAGNÓSTICO FÍSICO-CONSERVACIONISTA DA MICROBACIA DO CÓRREGO BOA VISTA, UBERLÂNDIA-MG. DIAGNÓSTICO FÍSICO-CONSERVACIONISTA DA MICROBACIA DO CÓRREGO BOA VISTA, UBERLÂNDIA-MG. DEAMO, J.C.M. 1 ; VALLE JUNIOR, R.F. do²; OLIVEIRA, S.B. de¹; CAMILO, M.J.¹ 1 Estudante do Curso Superior de Tecnologia

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ÁREAS AGRÍCOLAS DEGRADADAS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

LEVANTAMENTO DE ÁREAS AGRÍCOLAS DEGRADADAS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO LEVANTAMENTO DE ÁREAS AGRÍCOLAS DEGRADADAS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Documento Resumo Vitória ES Setembro de 2012 1 COORDENAÇÃO AUTORES Phablo Barreto Eng. Agr. MS Solos Linha de Pesquisa: Áreas Degradadas

Leia mais

Utilização de Técnicas de SIG e de Campo para Identificação de Áreas Sensíveis com Intuito de Regularização Fundiária

Utilização de Técnicas de SIG e de Campo para Identificação de Áreas Sensíveis com Intuito de Regularização Fundiária Utilização de Técnicas de SIG e de Campo para Identificação de Áreas Sensíveis com Intuito de Regularização Fundiária Ludmilson Roberto da Silva Lud_roberto@yahoo.com.br Rodrigo Baldson Godoi godoi_rodrigo@yahoo.com.br

Leia mais

Debora Cristina Cantador Scalioni Jessica Villela Sampaio

Debora Cristina Cantador Scalioni Jessica Villela Sampaio Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto Disciplina SER 300 ao Geoprocessamento Debora Cristina Cantador Scalioni Jessica Villela Sampaio São José dos

Leia mais

DEGRADAÇÃO DAS MATAS CILIARES E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA NASCENTES DO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, SERTÃO DE ALAGOAS

DEGRADAÇÃO DAS MATAS CILIARES E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA NASCENTES DO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, SERTÃO DE ALAGOAS DEGRADAÇÃO DAS MATAS CILIARES E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA NASCENTES DO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, SERTÃO DE ALAGOAS Leila Caroline Salustiano Silva¹; Ana Paula Lopes da Silva² Universidade Federal de Alagoas

Leia mais

Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma

Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma PHA3307 Hidrologia Aplicada Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Eng. Hidráulica e Ambiental Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma Aula 20 Prof. Dr. Arisvaldo V. Méllo

Leia mais

O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação:

O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação: SUGESTÃO Nº 113 Autor: MÁRCIA O. KAUFFMAN O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 22 -... 1º -... 2º - Para a elaboração de Planos de Estruturação Urbana, conforme o estabelecido

Leia mais

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3 LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3 Considere a área da figura cultivada com cana de açúcar localizada no estado de SP. O solo que domina na área é um Latossolo Vermelho Amarelo textura

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1. CONCEITUE HIDROLOGIA? 2. QUAL A IMPORTÂNCIA DA HIDROLOGIA NA ENGENHARIA CIVIL? 3. ASSINALE

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE GESTÃO TERRITORIAL PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM MINAS GERAIS

ESTRATÉGIAS DE GESTÃO TERRITORIAL PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM MINAS GERAIS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO TERRITORIAL PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM MINAS GERAIS Executar a política florestal do Estado e promover a preservação e a conservação da fauna

Leia mais

MODELAGEM DINÂMICA DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA - RS

MODELAGEM DINÂMICA DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA - RS MODELAGEM DINÂMICA DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA - RS Daniel Borini Alves Bolsista PIBIC/CNPq danielborini@terra.com.br INTRODUÇÃO Impactos sobre a rede de drenagem,

Leia mais

V. 07, N. 02, 2011 Categoria: Relato de Experiência

V. 07, N. 02, 2011 Categoria: Relato de Experiência Título do Trabalho RESTAURAÇÃO FLORESTAL NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO CÓRREGO DO GALANTE (MONTE CASTELO E TUPI PAULISTA, SP) POR MEIO DE PROGRAMA DE FOMENTO FLORESTAL. Nome do Autor Principal

Leia mais

Gestão Ambiental nas Bacias PCJ - Instrumentos e estratégias para integração

Gestão Ambiental nas Bacias PCJ - Instrumentos e estratégias para integração Gestão Ambiental nas Bacias PCJ - Instrumentos e estratégias para integração Marina Peres Barbosa Gestora - Área Ambiental - Agência das Bacias PCJ Porque investir em infra-estrutura natural em comparação

Leia mais

ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO

ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO Aluno - Laura Milani da Silva Dias - Unifal-MG Orientadora - Profa. Dra. Marta Felícia

Leia mais

Relação entre área basal e a precipitação efetiva em um fragmento de mata atlântica na zona da mata norte mineira

Relação entre área basal e a precipitação efetiva em um fragmento de mata atlântica na zona da mata norte mineira Relação entre área basal e a precipitação efetiva em um fragmento de mata atlântica na zona da mata norte mineira Camila Soares Braga 1 Vitor Hugo Breda Barbosa 2 Carlos Eduardo Gazzola 3 Herly Carlos

Leia mais

Recuperação de Matas Ciliares na Bacia do Rio das Velhas. Profa Maria Rita Scotti Muzzi Depto de Botânica/ICB/UFMG

Recuperação de Matas Ciliares na Bacia do Rio das Velhas. Profa Maria Rita Scotti Muzzi Depto de Botânica/ICB/UFMG Recuperação de Matas Ciliares na Bacia do Rio das Velhas Profa Maria Rita Scotti Muzzi Depto de Botânica/ICB/UFMG Programa de Recuperação de Matas Ciliares do Rio das Velhas Meta 2010 Rio Acima Nova Lima

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais

Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida no Nordeste de Minas Gerais Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais Janaina Mendonça Pereira Bióloga e Mestre em Tecnologia, Ambiente e Sociedade: Recursos naturais

Leia mais

Disciplina: Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos

Disciplina: Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ENGENHARIAS ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes Pelotas, 2018. Água x Recursos Hídricos

Leia mais

Estudos dos impactos da agricultura na quantidade e qualidade da água no solo e nos rios

Estudos dos impactos da agricultura na quantidade e qualidade da água no solo e nos rios Estudos dos impactos da agricultura na quantidade e qualidade da água no solo e nos rios Universidade Federal de Santa Maria Professores: Jean P.G. Minella, José Miguel Reichert, Dalvan J. Reinert Universidade

Leia mais

INFLUÊNCIA DA RETIRADA DA VEGETAÇÃO NAS VAZÕES MÁXIMAS E MÍNIMAS DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO, RO

INFLUÊNCIA DA RETIRADA DA VEGETAÇÃO NAS VAZÕES MÁXIMAS E MÍNIMAS DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO, RO INFLUÊNCIA DA RETIRADA DA VEGETAÇÃO NAS VAZÕES MÁXIMAS E MÍNIMAS DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO, RO Bárbara Antonucci ¹*; & Danilo Átila da S. Santos ²; & Naara Ferreira C. Souza ³; & Patrícia S. Guimarães

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA (IQA) DE DUAS NASCENTES NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA-SP

AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA (IQA) DE DUAS NASCENTES NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA-SP AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA (IQA) DE DUAS NASCENTES NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA-SP Manoel, L.O. 1* Carvalho, S.L. 2 1 UNESP/Campus Ilha Solteira/SP, e-mail: leticia.is@gmail.com 2 UNESP/Campus

Leia mais

PHA Hidrologia Ambiental. Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma de Cheia

PHA Hidrologia Ambiental. Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma de Cheia Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA3308 - Hidrologia Ambiental Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma de Cheia Mario Thadeu Leme

Leia mais

ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR)

ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) Sidiomar Scariot (ICV/UNICENTRO), Adelena Gonçalves Maia (Orientadora), e-mail: adelena@irati.unicentro.br. Universidade Estadual

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 10 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br Geração do Escoamento em uma bacia 1. Durante as chuvas intensas Água da chuva

Leia mais

ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA. Bacias Hidrográficas. Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018

ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA. Bacias Hidrográficas. Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018 ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA Bacias Hidrográficas Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 208. INTRODUÇÃO O ciclo hidrológico é normalmente estudado com maior interesse na fase terrestre, onde

Leia mais

O objetivo do trabalho foi compreender o comportamento hidrológico da sub-bacia hidrográfica do rio Jacaré, a fim de levantar dados e informações

O objetivo do trabalho foi compreender o comportamento hidrológico da sub-bacia hidrográfica do rio Jacaré, a fim de levantar dados e informações UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL PLANEJAMENTO

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Drenagem

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Drenagem MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) Drenagem Caracterização das possibilidades de intervenção Estimativa do caudal de ponta de cheia

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Objetivos da disciplina 2 Conhecer os princípios, métodos de análise e interpretação dos fenômenos do ciclo hidrológico. Desenvolver conceitos e práticas da hidrologia quantitativa.

Leia mais

Revisão: conceitos e generalidades

Revisão: conceitos e generalidades CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAMPUS DE POMBAL - PB Disciplina: Recuperação de Áreas Degradadas e Biorremediação Professor: José Cleidimário

Leia mais

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina.

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina. 1. Método Racional A vazão máxima pode ser estimada com base na precipitação, por

Leia mais

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica 1 2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica importância do estudo das bacias hidrográficas está no fato da mesma representar a unidade fundamental de análise do ciclo hidrológico na sua fase

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 GEOTECNOLOGIA APLICADA A ESTUDO FISIOGRÁFICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO BORÁ Isadora da Silva Lino Miranda 1 ; Francienne Gois Oliveira 2; 1, 2 Universidade de Uberaba isa4dora@hotmail.com; francienne.oliveira@uniube.br

Leia mais

X Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste

X Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste X Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste Fortaleza - Ceará APLICAÇÃO DO MODELO HIDROLÓGICO SWAT (Soil and Water Assessment Tool) PARA A SIMULAÇÃO DA PERDA DE SOLO E DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA EM UMA

Leia mais

Hidrologia, Pedologia e Geologia

Hidrologia, Pedologia e Geologia CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL JR - ENG. DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR Hidrologia, Pedologia e Geologia Questões Resolvidas QUESTÕES

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Leia mais

PROTEÇÃO DE NASCENTES. Pensando no amanhã

PROTEÇÃO DE NASCENTES. Pensando no amanhã PROTEÇÃO DE NASCENTES Pensando no amanhã Ciclo Hidrológico Nascentes de água Nascente sem acúmulo inicial Área de Preservação Permanente Área de Preservação Permanente Área destinada à Reserva Legal

Leia mais

ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA HIDROLOGIA. Hidrologia & Ciclo Hidrológico. Prof Miguel Angel Isaac Toledo del Pino CONCEITO ATUAL

ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA HIDROLOGIA. Hidrologia & Ciclo Hidrológico. Prof Miguel Angel Isaac Toledo del Pino CONCEITO ATUAL ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA HIDROLOGIA Hidrologia & Ciclo Hidrológico Prof Miguel Angel Isaac Toledo del Pino 2018 CONCEITO ATUAL É uma ciência aplicada que estuda a água na natureza, abrangendo

Leia mais