HOLDING A Importância do Contador do Planejamento à Rotina Caio Melo
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- Wagner Álvares Azenha
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1 HOLDING A Importância do Contador do Planejamento à Rotina
2 Exemplo Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. (Sócrates)
3 Planejar não é abrir CNPJ Planejar Holding Longo Prazo Estudar variáveis Avaliar viabilidade Maior especialização Equipe multidisciplinar Abrir CNPJ Curto Prazo Cumprir burocracias Realizar registros Menor especialização Processos automatizados
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5 Conceito e Origem To Hold: segurar, manter, controlar, reter, possuir e sustentar. Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes. (...) 3º A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-sedeincentivos fiscais. Lei 6.404/76, art. 2º
6 Pegando emprestado do Direito... Intuitu Personae: Significa com relação à parte, ou pessoalidade. É a pessoalidade na relação entre as partes envolvidas no contrato. Intuitu Pecuniae: Significa com relação à pecúnia, ou intenção pelo capital. Há maior relevância do capital que das pessoas específicas. Affectio Societatis: Significa afeição pela sociedade. É a intenção e vontade de constituir-se a sociedade entre as partes, bem como de a manter.
7 Tipos de Holding Holding Pura: CNAE /00, que compreende Holdings de Instituições não financeiras, as atividades de entidades econômicas que detêm o controle de capital de um grupo de empresas com atividades preponderantemente não-financeiras. Essas holdings podem exercer ou não funções de gestão e administração dos negócios das empresas do grupo.
8 Tipos de Holding Sociedade de Participação: CNAE /00, Outras sociedades de participação, exceto holdings, que compreende as atividades de administração de participações em outras sociedades, sem que haja o controle acionário e interferência nas atividades das empresas. São sociedades que visam à obtenção de dividendos e a valorização dos ativos mobiliários das sociedades em que participam.
9 Tipos de Holding Holding Mista: Mescla a participação em outras pessoas jurídicas com outras atividades Holding + Administração de Bens Holding + Prestação de Serviços Holding + Atividade Imobiliária
10 Tipos de Holding Holding Imobiliária Holding Familiar Holding Patrimonial Holding de Administração Holding de Controle Realmente é relevante?
11 Finalidades Proteção Patrimonial Planejamento Tributário Planejamento Sucessório Estruturação de Gestão
12 Finalidades O que ocorre Quando ocorre Sobre o quê ocorre Como cumprir
13 Finalidades Fazer o seu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda. Mario S. Cortella
14 Riscos de Confusão Patrimonial Blindagem é mito Desconsideração da Personalidade Jurídica Remunerações Indiretas Distribuição Disfarçada de Lucros
15 Integralização de Capital com Bens e Direitos Qual a classificação dos Bens ou Direitos? Sociedade Contratual ou Estatutária? Atenção às pegadinhas tributárias: Imunidade do ITBI ITBI x IRPF na integralização Distribuição de lucros no regime de caixa Observe: Classificação Contábil Reclassificação Contábil Reflexo Tributário
16 Classificações Utilizadas Classificação Contábil de Imóveis ATIVO ATIVO CIRCULANTE ESTOQUES ESTOQUE DE IMÓVEIS IMÓVEIS ADQUIRIDOS PARA REVENDA AÇÕES OU QUOTAS DE CAPITAL - INVESTIMENTO TEMPORÁRIO AÇÕES DE CAPITAL ABERTO AÇÕES E QUOTAS DE CAPITAL FECHADO ATIVOS NÃO CIRCULANTES MANTIDOS PARA TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS MANTIDOS PARA VENDA IMÓVEIS ADQUIRIDOS PARA REVENDA MANTIDOS PARA DISTRIBUIÇÃO AOS SÓCIOS IMÓVEIS ADQUIRIDOS PARA DISTRIBUIÇÃO AOS SÓCIOS
17 Classificações Utilizadas Classificação Contábil de Imóveis ATIVO ATIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS PARTICIPAÇÕES PERMANENTES EM OUTRAS SOCIEDADES PARTICIPAÇÕES AVALIADAS POR EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL PARTICIPAÇÕES AVALIADAS PELO CUSTO PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO PROPRIEDADES AVALIADAS PELO VALOR JUSTO IMÓVEIS PARA ALUGUEL PROPRIEDADES AVALIADAS PELO CUSTO IMÓVEIS PARA ALUGUEL
18 Eliminando o Inventário PAI (bens e direitos) MÃE (bens e direitos) FILHA FILHO HOLDING ALFA
19 Eliminando o Inventário PAI (quotas) MÃE (quotas) FILHA FILHO HOLDING ALFA Pai Mãe
20 Eliminando o Inventário PAI Usufruto MÃE Usufruto FILHA Nua Titularidade FILHO Nua Titularidade HOLDING ALFA Filho Filha
21 Contexto Familiar PAI MÃE Filho #1 Filho #2 Filho #3
22 Situação Recorrente Holding Empresas do Grupo Imóveis e Outros Bens de Investimento E os riscos das atividades operacionais?
23 Planejamento Unifamiliar (Curto Prazo) Holding Adm de Bens Empresas do Grupo Imóveis e Outros Bens de Investimento E as próximas gerações?
24 Planejamento Multifamiliar (Longo Prazo) Filho #1 Participações Filho #2 Participações Filho #3 Participações Holding Adm de Bens Empresas do Grupo Imóveis e Outros Bens de Investimento
25 Planejamento Multifamiliar (Longo Prazo) Empresas do F1 Empresas do F2 Empresas do F3 Filho #1 Participações Filho #2 Participações Filho #3 Participações Holding Adm de Bens Empresas do Grupo Imóveis e Outros Bens de Investimento
26 Investida x Investidora Conceito Código Civil/02 Lei 6.404/76 (NBC TGs) Coligada Controladora 10% ou mais, sem controle. - Maioria dos votos nas deliberações ou assembleia; - Poder de eleger a maioria dos administradores; - Direta ou indiretamente. Influência significativa: 20% ou mais, sem controle. tem a capacidade de afetar os retornos do seu investimento por seu poder de decisão sobre a investida.
27 Investida x Investidora Hipóteses para evidenciar a influência significativa são: Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições Operações materiais entre o investidor e a investida Intercâmbio de diretores ou gerentes Fornecimento de informação técnica essencial
28 Custo ou Equivalência Patrimonial? Filho #1 Participações Filho #2 Participações Filho #3 Participações Holding Adm de Bens Empresas do Grupo Imóveis e Outros Bens de Investimento
29 Custo de Aquisição Aquisição de participação societária: Valor nominal Ganho Perda Exigência de laudo, registrado até 13º mês: Protocolado na RFB Sumário registrado em Cartório de RTD
30 Custo de Aquisição Valor do Patrimônio Líquido Mais-valia de Ativos Líquidos Menos-valia de Ativos Líquidos Ágio por rentabilidade futura (Goodwill) Ganho por Compra Vantajosa Segregação do Custo de Aquisição Valor do Patrimônio Líquido da investida do percentual adquirido. Diferença entre valor justo dos ativos líquidos (proporcional) e o valor do Patrimônio Líquido (quando há aumento) Diferença entre valor justo dos ativos líquidos (proporcional) e o valor do Patrimônio Líquido (quando há decréscimo) Diferença entre o valor negociado e a soma da maisvalia e do valor do Patrimônio Líquido (quando o valor negociado é maior) Diferença entre o valor negociado e a soma da maisvalia e do valor do Patrimônio Líquido (quando o valor negociado é menor)
31 Alienação de Participação Societária Mais-valia: Na constituição (débito no Ativo): Controle: subconta Na realização (débito no Resultado): Tributação: adiciona na parte A (M300A/19.20) Controle: Parte B Depois, na alienação da participação: Tributação: exclui na parte A (M300A/100.15)
32 Alienação de Participação Societária Menos-valia: Na constituição (crédito no Ativo): Controle: subconta Na realização (crédito no Resultado): Tributação: exclui na parte A (M300A/100.40) Controle: Parte B Depois, na alienação da participação: Tributação: adiciona na parte A (M300A/19.35)
33 Alienação de Participação Societária Goodwill: Na constituição (débito no Ativo): Controle: subconta Na realização (débito no Resultado): Tributação: adiciona na parte A (M300A/19.25) Controle: Parte B Depois, na alienação da participação: Tributação: exclui na parte A (M300A/100.30)
34 Alienação de Participação Societária Ganho por Compra Vantajosa: Na aquisição (Receita): Tributação: exclui na parte A (M300A/100.10) Controle: parte B Depois, na alienação da participação: Tributação: adiciona na parte A (M300A/19.10)
35 Distribuição de Lucros e Dividendos 01/ / / /2015 Lei 9.249/95 Lei /07 Lei /09 IN RFB 1.397/13 MP 627/13 Lei /14 IN RFB 1.492/14
36 Juros Sobre Capital Próprio Base de cálculo: Contas específicas do Patrimônio Líquido. Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Ações em Tesouraria (se houver) Prejuízos Acumulados Rendimento pode ser: Pago Creditado
37 Remuneração Indireta Beneficiário identificado: Remuneração indireta compõe salário ou pró-labore Tabela progressiva mensal do IRPF Beneficiário não identificado: IRRF pela alíquota de 35% Remuneração indireta é considerada líquida (reajusta base) Vencimento do tributo na data da remuneração indireta Remuneração indireta e IRRF são indedutíveis
38 Distribuição Disfarçada de Lucros Hipótese Alienar, por valor notoriamente inferior ao de mercado, bem do seu ativo a pessoa ligada.* Adquirir, por valor notoriamente superior ao de mercado, bem de pessoa ligada.** Perder, em decorrência do não exercício de direito à aquisição de bem e em benefício de pessoa ligada, sinal, depósito em garantia ou importância paga para obter opção de aquisição. Efeito Tributário Diferença entre o valor de mercado e o de alienação é adicionada ao lucro líquido do período de apuração. Diferença entre o custo de aquisição do bem pela pessoa jurídica e o valor de mercado não constitui custo ou prejuízo dedutível na posterior alienação ou baixa, inclusive por depreciação, amortização ou exaustão. Importância perdida não é dedutível * prevalece o direito previsto em Lei de devolução de participação societária com entrega de bens e direitos avaliados pelo valor contábil ou de mercado, à escolha das partes. ** pessoa física transferindo para a investida bens ou direitos pelo valor constante na DIRPF, não há distribuição disfarçada de lucros.
39 Distribuição Disfarçada de Lucros Hipótese Transferir a pessoa ligada, sem pagamento ou por valor inferior ao de mercado, direito de preferência à subscrição de valores mobiliários de emissão de companhia.* Pagar a pessoa ligada aluguéis, royalties ou assistência técnica em montante que excede notoriamente ao valor de mercado. Realizar com pessoa ligada qualquer outro negócio em condições de favorecimento, assim entendidas condições mais vantajosas para a pessoa ligada do que as que prevaleçam no mercado ou em que a pessoa jurídica contrataria com terceiros. Efeito Tributário Diferença entre o valor de mercado e o de alienação é adicionada ao lucro líquido do período de apuração. Montante dos rendimentos que excede ao valor de mercado não é dedutível. Importâncias pagas ou creditadas à pessoa ligada, que caracterizarem as condições de favorecimento, não são dedutíveis. * prevalece o direito previsto em Lei de devolução de participação societária com entrega de bens e direitos avaliados pelo valor contábil ou de mercado, à escolha das partes.
40 Rateio de Despesas Observar Solução de Divergência Cosit 23/13: Efeito para Grupos Econômicos e Grupos de Sociedades Alcança operações adquiridas de terceiros
41 Rateio de Despesas Controladora: Controlada: D D C Despesa (Resultado) Direitos c/ Controlada (AC) Fornecedores (PC) Despesa Incorrida D C Despesa (Resultado) Obrigações c/ Controladora (PC) D C Banco (AC) Direitos c/ Controlada (AC) Repasse D C Obrigações c/ Controladora (PC) Banco (AC)
42 Exemplo Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. (Sócrates)
43 Exemplo
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