ERP Educação e Sociedade. Prof. Dr. Wanderlei Oliveira
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- Amélia Conceição Medina
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1 ERP Educação e Sociedade Prof. Dr. Wanderlei Oliveira
2 Relações entre saúde e educação
3 Fonte imagem: < Articulação entre os saberes
4 Fonte imagem: < Numa sociedade de direitos: a amplitude da intersetorialidade
5 Fonte imagem: < O conceito de intersetorialidade
6 Sistemas constituídos e que possuem a perspectiva da intersetorialidade e dos direitos
7 (CASEMIRO et al., 2014; GOULART, 2006) Saúde e Educação: uma perspectiva de integração; Saúde e a educação: direitos fundamentais; Limites estabelecidos pelos espaços que respondem ou pela saúde, ou pela educação; Reflexões em relação à necessidade de políticas e/ou programas públicos que consigam romper com tais limites, avançando em busca de concretizar ações intersetoriais e integrais efetivas.
8 Fonte: < E a escola nesse debate?
9 Fonte: < A escola: Instituição do processo de escolarização e educação; Escola como espaço para o desenvolvimento; Sistema de Johann Peter Frank (Alemanha 1779); Identificação do espaço escolar como lócus fundamental de prevenção de doenças e promoção da saúde permanece; Higienização, normatização e docialização dos corpos. (CASEMIRO et al., 2014; FIGUEIREDO et al., 2010)
10 Fonte: < Saúde escolar: o que representa a opção pela Promoção da Saúde?
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13 Alguns desafios para a promoção da saúde na escola Participação: ênfase na participação ampla nas diversas etapas dos projetos e ações, com definição de papéis e responsabilidades; Intersetorialidade: políticas públicas fortemente setorizadas e compartimentadas e necessidade de cuidar para que a proposição de políticas públicas saudáveis não determine condição de subordinação de outras áreas. Interdisciplinaridade: o reconhecimento do processo saúde-doença como complexo e multifatorial. Estratégias educativas desenvolvidas sob a ótica da promoção da saúde sempre intencionam fortalecer a autonomia, o empowerment, e têm como ponto de partida o diagnóstico local, a valorização das diferentes potencialidades e saberes, a consolidação do SUS e a emancipação de pessoas, grupos e comunidades.
14 O estudo de Penso e colaboradores (2013)
15 Integração saúde e escola Todas as vezes que a gente é convidado pra ir à escola a gente divulga o programa, como é que se faz para poder estar inserido dentro do programa do PRAIA [...]Olha, eu acho que a gente considera muito positiva essa participação quando a gente vai nas escolas (Suj. 7). É uma troca, a gente vai lá e pede pra eles mandarem os estudantes pra cá. Eles vem aqui, pedem pra gente ir lá fazer palestra. É um trabalho de troca, o nosso posto é um ponto de referencia (Suj. 10). (PENSO et al., 2013)
16 Obstáculos...eu não posso deixar de atender para ir à escola. Sabe, é uma coisa oficial: tem que pedir oficialmente, formalmente, meu chefe me libera, eu vou lá (Suj. 8)....quando a escola não dá conta ou manda pro conselho tutelar ou manda pra cá pra gente (Suj. 5). (PENSO et al., 2013)
17 Demandas da escola VC propostas das equipes... essa demanda de chegar aqui sem querer saber o que a gente faz, saber das nossas possibilidades também e chegam já querendo um palestrante com um tema predeterminado e usando essa palavra palestra... A minha dificuldade é quando eles vêm querendo que a gente absorva toda essa demanda da questão de saúde e acham que a gente vai ter pernas pra isso (Suj. 2).... a escola envia um relatório dos alunos que têm déficit e encaminham pra nossa sala do adolescente... A gente tem uma relação bem direta (Suj. 3). (PENSO et al., 2013)
18 O resultado... eu acho que a gente considera muito positiva essa participação quando a gente vai nas escolas; o adolescente, ele participa ativamente dos grupos, a gente faz oficina sobre conhecimentos do corpo, oficina sobre projeto de vida, oficina de divulgação do programa do PRAIA aqui, como ele funciona. Eu considero que é uma participação muito positiva (Suj. 7). (PENSO et al., 2013)
19 Referências CASEMIRO, J. P. et al. Promover saúde na escola: reflexões a partir de uma revisão sobre saúde escolar na América Latina. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p , FIGUEIREDO, T. A. M. et al. A saúde na escola: um breve resgate histórico. Ciênc. saúde coletiva, v. 15, n. 2, p , GOULART, R. M. M. Promoção de saúde e o programa escolas promotoras da saúde. Caderno de Saúde, v. 1, n. 1, p. 5-13, PENSO, M.A. et al. A relação entre saúde e escola: percepções dos profissionais que trabalham com adolescentes na atenção primária à saúde no Distrito Federal. Saude soc. São Paulo, v. 22, n. 2, p , 2013.
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