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1 Projeto Agrisus n. o 1494/15 1 o RELATÓRIO TÉCNICO PARCIAL Título da Pesquisa: Plantio de Mudas Pré-Brotadas (MPB) de Cana-de-Açúcar em Sistemas de Manejo Conservacionista do Solo. Coordenador: Denizart Bolonhezi Instituição: Pólo Regional Centro-Leste - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) Endereço: Avenida Bandeirantes, n. 2419, CEP: , Ribeirão Preto/SP, Fone ( ), celular ( ), denizart@apta.sp.gov.br ou dbolonhezi@gmail.com Local da Pesquisa: Setor de Agronomia do Polo Centro-Leste (antiga Estação Experimental do IAC), Ribeirão Preto/SP Valor Financiado pela Agrisus: R$ ,00 Vigência do Projeto: 29/01/2015 a 01/10/ INTRODUÇÃO Na região Centro-Sul do Brasil a cana-de-açúcar é cultivada em milhões de hectares (ha), dos quais 5,7 milhões estão presentes no estado de São Paulo, região produtora com mais de 78 % dos canaviais colhidos sem queima prévia (Canasat, 2015). Esta expansão associada à retração das áreas reformadas, à intensa mecanização e à baixa pluviosidade nos dois últimos anos, culminou em declínio da produtividade dos canaviais (queda de 82 para 68 t ha -1 ). Neste período de crise do setor sucroenergético, a renovação dos canaviais é uma estratégia para aumentar a média da produtividade dos empreendimentos. Contudo o elevado preço dos insumos aliado ao maior número de operações no preparo do solo em sistema cana crua, concorrem para aumentar sobremaneira os custos de produção, hoje em torno de R$ a R$ por hectare. Além disso, com a adoção do plantio mecanizado, grande quantidade de mudas vem sendo utilizada (> 18 t ha -1 de colmos), fato que contribui para incremento nos custos de implantação. Esta realidade é mais impactante aos 70 mil fornecedores que respondem por mais de 30% da cana processada. Uma alternativa para reduzir a quantidade de mudas e melhorar a qualidade dos viveiros de produção é o transplantio de mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar. De acordo com Mawla et al. (2014), este sistema reduz a quantidade de mudas de 10 para 2 t ha -1, economiza 2000 m -3 a quantidade de água utilizada na irrigação, melhora a sincronização do perfilhamento e consequente uniformização do estande e reduz tempo de formação do canavial (40 6-1

2 dias). Este método de propagação, consiste da extração das gemas, formação da muda em substrato sob ambiente protegido e posterior plantio em campo e pode proporcionar ganhos de 18% na produtividade do canavial (Mohanty et al., 2015). No Brasil já é conhecido desde o final da década de 80 (Stolf & Tokeshi, 1990), mas recentemente foi remodelado pelo IAC através do sistema conhecido como MPB (Landell et al., 2013). Entretanto, a recomendação de plantio exige muita mobilização do solo e várias operações (preparo do solo, sulcação e adubação e transplantio das mudas), expondo aos sérios riscos de erosão e à maior susceptibilidade ao estresse hídrico. Como existe grande interesse de adotar este sistema em plantios comerciais, surge a necessidade de avaliar qual o potencial de aplicação dos princípios da agricultura conservacionista. Dessa forma, são apresentadas as seguintes hipóteses; (i) o plantio direto de mudas pré-brotadas sobre mucuna favorece o crescimento vegetativo e crescimento radicular, independente do genótipo de cana-de-açúcar; (ii) a produtividade de colmos e açúcar na cana planta é aumentada no manejo conservacionista do solo; (iii) o estoque de carbono e nitrogênio no solo é diminuído no sistema intensivo de preparo de solo. Este relatório parcial, ainda não apresenta resultados suficientes para confirmá-las ou rejeitá-las, contudo o conhecimento gerado até o momento permite inferir sobre os benefícios e desafios do manejo conservacionista para este novo paradigma de plantio da cana-de-açúcar, sobretudo quanto à possibilidade de utilizar o equipamento Rip Strip no cultivo mínimo. 2. MATERIAL & MÉTODOS A pesquisa foi instalada em experimento de longa duração iniciado em 2003/04 na APTA Centro Leste em Ribeirão Preto, sobre um Latossolo Vermelho cultivado com pastagem durante 26 anos, na qual foram instalados três tratamentos de manejo de solo (convencional, reduzido e plantio direto) para cultivo de amendoim. As parcelas experimentais foram dimensionadas para favorecer a mecanização das operações e apresentam 30 x 10 m. Incluindo carreadores para manobras (10 m), o experimento ocupa área total m 2. Após 12 anos com esquema de rotação de culturas envolvendo amendoim, milho+ gramíneas e um anos com soja, as parcelas foram cultivadas com mucuna verde, a qual foi semeada em 04/12/2014. As características desta espécie podem ser visualizadas na Figura1, salientando que em comparação às espécies mucuna preta e cinza, a grande diferença está relacionado ao fato de não apresentar dormência nas sementes (tegumento duro). Antes da aplicação do herbicida glifosato (5 L ha -1 do produto comercial) procedeu-se a amostragem da biomassa da parte aérea em todas as parcelas experimentais (Figura 2). O material vegetal foi colocado em estufa de circulação forçada de ar (60-70 o C) até massa constante. Após secagem, as amostras foram trituradas e serão enviadas para análise do teor de nutrientes presentes. Figura 1. Características (formato do folíolo e cor da semente) da mucuna verde (centro) e estádio de desenvolvimento no momento da dessecação. 2

3 6 Sulcos a 1,5 m 6 Sulcos a 1,5 m 6 Sulcos a 1,5 m GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO O delineamento experimental está em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos principais serão os manejos de solo (convencional, cultivo mínimo com Rip Strip e transplantio direto) e os secundários os genótipos de cana-de-açúcar, de acordo com croqui apresentado abaixo. As mudas da variedade IACSP (Saccharum officinarum) um clone de cana energia (Saccharum spontanaeum L.) foram produzidas na estrutura do Centro de Cana-de-Açúcar do IAC em Ribeirão Preto, através do sistema MPB. PD-Direto V1 IACSP CM- Mínimo CROQUI ENSAIO MPB Diret V2 Energia PC - Convencional 30 m 30 m 30 m 30 m CM PC CM PD PC PD PD PC PD CM PC CM FEBEM Bloco I Bloco II Bloco III Bloco IV A dessecação foi realizada no dia 10/04/2015, utilizando herbicida sistêmico glifosate (5 L ha -1 p.c.) em mistura com herbicida hormonal 2,4 D, com finalidade de controlar infestação por espécies latifoliadas que se encontravam protegidas abaixo do dossel da mucuna verde. Após a dessecação, foram retiradas amostras compostas para fins de fertilidade, nas camadas 0-5, 5-10, 10-20, 20-40, e cm de profundidade, as quais foram encaminhadas para laboratório. Com finalidade de evitar erro analítico, para determinação do carbono e nitrogênio elementar, as análises serão realizadas em conjunto com as amostras coletadas após a colheita da cana planta em Amostras indeformadas foram retiradas nas mesmas profundidades para determinação das características físicas do solo, porém os resultados ainda não estão disponíveis (Figura 3). Conforme resultado de análise retirada na gleba recentemente, foi aplicado calcário dolomítico (Calcários Diamante) em área total, considerando dose de 3,5 t ha -1, pois não há registro de calagem na área nos últimos 20 anos (Figura 4). 3

4 Figura 2. Detalhes da amostragem da biomassa da mucuna verde para determinação do teor de nutrientes. Figura 3. Amostragem de anéis volumétricos (esquerda). Amostragem para fins de fertilidade (direita). Figura 4. Mucuna verde dessecada (esquerda). Área após aplicação do calcário (direita) O preparo de solo das parcelas do tratamento convencional consistiu de aração com aivecas, seguida de gradagem intermediária (Figura 5) e gradagem niveladora (Figura 6). O tratamento denominado cultivo mínimo que durante 12 anos foi manejado somente com arado escarificador, foi utilizado equipamento chamado de Rip Strip da KMC (Kelley Manufacturing Co.). Este equipamento realiza preparo em faixas entre 20 e 46 cm de largura através de quatro discos 4

5 corrugados posicionados na vertical e entre 25 e 45 cm de profundidade, através de uma haste subsoladora (Figura 7). Este equipamento foi desenvolvido para viabilizar a cultura do amendoim em manejo conservacionista nos USA e nunca tinha sido utilizado na cultura da cana-de-açúcar. Embora não tivesse sido previsto no projeto, este teste foi muito válido e já apresenta desdobramentos que serão comentados mais adiante. Para tal uso, houve necessidade de retirar duas linhas do equipamento, com finalidade de aumentar espaçamento para 1,5 m entre linhas. Estes preparos foram realizados entre os dias 3 e 5 de maio. Figura 5. Aração com aiveca (esquerda). Grade intermediária para incorporação do calcário (direita) Figura 6. Grade niveladora no tratamento convencional (esquerda). Roçadora no plantio direto(direita) Figura 7. Rip Strip da KMC no cultivo mínimo (esquerda). Preparo em faixa feito com Rip Strip (direita) 5

6 Utilizou-se transplantadora fabricada pela STA Máquinas Agrícolas, que utiliza tecnologia italiana da marca Pivot no sistema de transplantio do tipo caneca (Figura 8). A frente da transplantadora é adaptada, utilizando semeadora de cereais com disco corta-palha e haste escarificadora na distribuição do fertilizante. Na adubação foi fornecido 40, 140 e 80 kg ha -1 de N, P 2 O 5 e K 2 O somente por ocasião do transplantio. Nas Figuras 10 e 11, pode-se verificar que a transplantadora é composta de três linhas (1,5 m de espaçamento), condição que requisitou habilidade do operador para manter o paralelismo dos sulcos e coincidência com as faixas de preparo no cultivo mínimo. O transplantio foi realizado no dia 07/05/2015 para todos os tratamentos. A eficiência de operação da transplantadora em cada sistema de manejo de solo foi diferente, contudo como não havia tempo hábil para avaliar, as mudas mal posicionadas ou totalmente descobertas foram ajustadas manualmente. Vale salientar que, em virtude da transplantadora não apresentar sistema pantográfico, no sistema convencional o percentual de falhas no posicionamento das mudas foi maior (40%) que nos manejos conservacionistas (<25%). Não foi utilizado herbicida pré-emergente após instalação e os defensivos químicos utilizados foram somente formicida Fipronil. Foram realizadas irrigações suplementares através de pipa, nos períodos de deficiência hídrica mais acentuados. Figura 8. Detalhe da transplantadora (direita) e irrigação com pipa para estabelecimento das plantas. Figura 10. Transplantio (07/05/15) das mudas no sistema cultivo mínimo com equipamento Rip Strip. 6

7 Figura 11. Transplantio (07/05/2015) das mudas no sistema plantio direto e detalhe das mudas no sulco. Quantificar a infestação de plantas daninhas não estava previsto no projeto, contudo em razão da situação criada pelos níveis de revolvimento do solo (Figura 12), foram separadas subparcelas com 30 m 2 em cada tratamento para esta avaliação. No restante da parcela foi aplicado herbicida de alta seletividade para cana-de-açúcar (Sencor ). Aos 67 dias após o transplantio, em uma área de 1,5 m 2, foram contabilizadas, coletadas e secadas em estufa todas as plantas daninhas presentes (Figura 13). Figura 12. Infestação de plantas daninhas no sistema convencional (esquerda) e sistema conservacionista (direita) no dia 15 de junho de 2015, aos 37 dias após transplantio. Figura 13. Infestação de plantas daninhas no sistema convencional (esquerda) e sistema conservacionista (direita) no dia 15 de julho de 2015, aos 67 dias após transplantio. 7

8 Conforme programação inicial, foram realizadas três avaliações da resistência mecânica à penetração utilizando penetrômetro digital com força constante (marca DLG PNT 2000). Pode-se verificar na Figura 14 que em função do período seco, há a necessidade de duas pessoas para realizar a medida. Em cada subparcela foram realizadas 5 leituras na linha e 5 na entrelinha. No mesmo dia foram retiradas amostras de solo para fins de determinação da umidade pelo método gravimétrico (secagem em estufa). No mês de agosto, por ocasião dos 90 dias após o transplantio, iniciaram-se as amostragens da biomassa da parte aérea e leitura da área foliar com equipamento CI-202 da CID-Bioscience. Para estas determinações, foram cortados todos os perfilhos em 1 m de sulco em cada subparcela. Após contagem do número total de perfilhos, fez-se separação por três classes de tamanho (Figura 14) e foram destacadas 3 folhas representativas de cada grupo para leitura da área foliar. Todo material foi pesado e transferido para estufa de secagem. Em virtude da dificuldade em retirar as amostras de raiz no mês de agosto, a mesma foi postergada para outubro e deverá ser realizada a cada 2 meses até a fase de pré-colheita. Figura 14. Avaliação da resistência à penetração do solo (esquerda). Amostragem da biomassa em três classes de tamanhos dos perfilhos. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Informações das condições microclimatológicas foram coletadas em estação automatizada, a qual está posicionada a cerca de 400 metros do experimento. Na Figura 15, pode-se observar a distribuição das chuvas, temperatura máxima e mínima do ar, considerando o período compreendido desde o transplantio (07/05/2015) até final de setembro/2015, perfazendo 259 mm, distribuídos em 35 dias de chuva. A temperatura média máxima e mínima foram respectivamente 27.8 e 15.4 o C, portanto o inverno foi mais quente que o normal. Verifica-se que entre julho e início de setembro houve pronunciado período de deficiência hídrica, a qual foi contornada parcialmente com a irrigação através de pipa. 8

9 Figura 15. Distribuição das chuvas, das temperaturas máximas, mínimas no período compreendido entre 01/04/2015 até 29/09/2015. Ribeirão Preto, SP. APTA Centro Leste. É importante salientar que, nos primeiros 45 dias houve a necessidade de reposição de algumas mudas, devido a problemas com cupins, formigas cortadeiras e morte por seca. Por conseguinte, as avaliações iniciaram-se no mês de julho. Inicialmente foram realizadas contagens de plantas mortas, em função do posicionamento errado das mudas no sulco, resultado que pode ajudar a entender os benefícios e limitações de cada sistema. Pode-se verificar na Figura 16 que houve baixa mortalidade de mudas, considerando avaliações realizadas no 5 o e 22 o dias após o transplantio. Porém, observou-se maior mortalidade nos sistemas conservacionista, principalmente para variedade de cana energia. Embora este indicador tenha sido baixo, é importante e merece maior atenção. Avaliações continuarão até o completo fechamento do dossel. Figura 16. Porcentagem de mudas de cana-de-açúcar transplantadas em diferentes sistemas de manejo de solo, após 5 e 22 dias após o transplantio para variedade de cana nobre e energia. Ribeirão Preto, SP. 9

10 Com relação às medidas iniciais do crescimento vegetativo, utilizamos a altura das plantas em duas datas de avaliação. Em virtude das diferenças em termos de arquitetura de plantas, observou-se maior desenvolvimento inicial da cana IACSP em comparação à cana energia. Observou-se também, menor altura média das plantas, no sistema plantio direto, embora a diferença não tenha sido estatística, nestes primeiros 50 dias após o transplantio. Uma das explicações pode estar relacionada com a profundidade de sulcação proporcionada pelo sulcador da transplantadora, afinal houve a necessidade de passar duas vezes (primeira sem adubo) para conseguir resultado satisfatório. Esta constatação sinaliza para a necessidade de realizar adaptações no equipamento quando se decide pelo plantio direto. O perfilhamento é uma medida mais segura e que permite inferir os resultados em termos de produtividade. Nota-se na Figura 17 que em após longo período de estresse hídrico no inverno, o perfilhamento nos sistemas conservacionistas é significativamente maior que no tratamento convencional. Na média das variedades, o plantio direto produziu 10 perfilhos a mais por metro. Na média das épocas de avaliação, o perfilhamento na cana energia é significativamente maior que a variedade IACSP , independentemente do sistema de manejo. Estes resultados concordam com trabalhos conduzidos nas mesmas condições, porém com plantio de cana inteira e sistema distribuição manual (Bolonhezi et al., 2014). Não foram encontrados resultados na literatura sobre sistemas de manejo de solo para mudas prébrotadas, fato que evidencia o ineditismo deste projeto. Na busca por quantificar as diferenças proporcionadas pelos tratamentos de manejo de solo, optou-se em incluir mais características medidas na mesma avaliação. Portanto, a partir dos 90 dias (07/08/2015) padronizou-se o mesmo procedimento (número de perfilhos, biomassa fresca e seca e área foliar). Verifica-se na Figura 17 que a variedade IACSP aumentou significativamente a área foliar entre o mês de agosto e setembro, ao contrário da cana energia que apresentou menores valores. Esta diferença é perceptível em nível de campo. Não foram verificadas diferenças estatísticas até o momento, entre os sistemas convencional (630,7 cm 2 ), cultivo mínimo (680,2 cm 2 ) e plantio direto (645,5 cm 2 ). Figura 16. Altura de plantas (cm) da IACSP (esquerda) e Cana Energia (direita) em duas datas de amostragem nos diferentes sistemas de manejo de solo. Ribeirão Preto/SP. 10

11 Figura 17. Perfilhamento médio das variedades de cana-de-açúcar em três manejos de solo ao longo dos meses (esquerda). Perfilhamento médio das épocas de amostragem para variedades de cana nobre e energia, nos diferentes sistemas de manejo de solo (direita). Letras maiúsculas comparam médias entre e minúsculas dentro de cada sistema de manejo de solo (Tukey 5% de probabilidade) Figura 17. Área foliar (cm 2 ) de variedades de cana-de-açúcar submetidas a três sistemas de manejo de solo. Letras maiúsculas comparam médias entre e minúsculas dentro de cada variedade (Tukey 5% de probabilidade). Os resultados de biomassa seca por classe de perfilhos ainda não estão disponíveis para análise estatística, portanto serão apresentados no próximo relatório. Da mesma forma, os resultados relativos ao sistema radicular que estão em fase de coleta de dados da primeira amostragem. Na Figura 18 encontram-se alguns resultados relativos à quantificação da população de plantas daninhas em cada sistema de manejo de solo. Nota-se que a população de plantas daninhas quantificada aos 67 dias após o transplantio no sistema cultivo mínimo (Rip Strip) foi 3 vezes menor em comparação ao sistema convencional e plantio direto. Esperava-se menor infestação no plantio direto, contudo devido ao uso de roçadeira antes do transplantio, ocorreu revolvimento dos resíduos presentes na superfície que exerciam controle do banco de sementes presente. A roçada foi necessária para evitar embuchamento dos sulcadores com a palhada de mucuna verde. Os resultados completos desta avaliação, envolvendo classificação das espécies predominantes e biomassa seca, serão apresentados no próximo relatório. 11

12 Figura 18. Infestação de plantas daninhas (plantas/3 m 2 ) em diferentes sistemas de manejo de solo para plantio de mudas pré-brotadas. Ribeirão Preto,SP. Dentre as medidas programadas neste projeto, para caracterizar as alterações no solo, a resistência à penetração é uma das mais importantes. Nas Figuras 19, 20 e 21 encontram-se os gráficos da variação em profundidade dos valores de resistência, medidos com penetrômetro digital marca DLG (PNT 2000). As leituras representam avaliação realizada em 25/06/2015, portanto em período tradicionalmente seco. No sistema de preparo convencional, a média na linha e entrelinha foi 2.54 e 3.55 MPa, respectivamente (Figura 19). Neste sistema os valores máximos verificados foram 4.37 (linha) e 6.87 MPa (entrelinha), respectivamente nas camadas de 27.4 e 16.2 cm de profundidade. Para o sistema plantio direto, os valores médios na linha e entrelinha foram respectivamente, 2.24 e 2.71 MP. Os máximos valores de 3.96 (linha) e 4.09 (entrelinha) MPa foram quantificados nas camadas de 21.2 e 18.8 cm de profundidade no plantio direto. Por outro lado, o equipamento Rip Strip proporcionou sensível redução na resistência à penetração (Figura 21), com valores médios na linha e entrelinha na ordem de 1.7 e 2.5 MPa, respectivamente. Embora, os valores máximos tenha sido próximos do plantio direto, foram verificados em camadas mais profundas na entrelinha (22 cm) e linha (33 cm) no tratamento cultivo mínimo. Figura 19. Gráfico da variação da resistência à penetração (Mpa) medida na linha de plantio (esquerda) e entrelinha (direita) no sistema de preparo convencional. Avaliação em 25/06/

13 Figura 20. Gráfico da variação da resistência à penetração (Mpa) medida na linha de plantio (esquerda) e entrelinha (direita) no sistema de manejo cultivo mínimo com Rip Strip. Avaliação em 25/06/2015. Figura 21. Gráfico da variação da resistência à penetração (Mpa) medida na linha de plantio (esquerda) e entrelinha (direita) no sistema plantio direto. Avaliação em 25/06/2015. A maior resistência à penetração verificada no preparo convencional, ultrapassa expressivamente os níveis considerados aceitáveis para o pleno desenvolvimento do sistema radicular, que segundo Canarache (1990) situam-se no limite máximo de 2,5 MPa. Segundo Arshad et al. (1996) citado por Roque et al. (2003) em solos não mobilizados anualmente, como é o caso da cana-de-açúcar, os valores médios entre 2 e 4 MPa não são impeditivos ao crescimento radicular, afirmando que são toleráveis valores até 4 MPa. Após as leituras fez-se amostragem para determinar o conteúdo de água no solo em diferentes profundidades (Figura 22). Nota-se que o conteúdo de água estava baixo, mas em todas as camadas, os valores estavam menores que nos manejos conservacionistas. Após 75 dias sem chuvas superiores a 10 mm, foram constatados maiores conteúdos de água no solo nos manejos conservacionistas, sobretudo de 40 a 50 cm. 13

14 Figura 22. Gráficos representando a variação em profundidade no conteúdo de água no solo, em função de diferentes níveis de revolvimento nas diferentes épocas de avaliação. Médias de 20 repetições, utilizando método gravimétrico. A presença da palhada de mucuna contribuiu sobremaneira para reduzir a temperatura na superfície do solo (Figura 22). O solo descoberto atingiu valores superiores a 62 o C em algumas avaliações no sistema convencional, que associado à baixa umidade contribui para reduzir o desenvolvimento das plantas em comparação aos manejos conservacionistas. Figura 23. Temperatura da superfície do solo ( o C) medido em duas épocas em três sistemas de manejo do solo sobre palha de mucuna verde. Média de 24 leituras com termômetro infravermelho. Ribeirão Preto, SP. 14

15 4. CONCLUSÕES Houve maior eficiência (70%) no posicionamento das mudas no transplantio em condição de palhada de mucuna, em comparação com o tratamento preparo convencional (40%); O perfilhamento é significativamente maior no plantio direto (+ 10 perfilhos por metro) em comparação com o sistema com solo preparado; A população de plantas daninhas aos 67 dias após o transplantio no sistema cultivo mínimo (Rip Strip) foi 3 vezes menor em comparação ao convencional e plantio direto; O cultivo mínimo com Rip Strip proporcionou sensível redução na resistência à penetração, com valores médios na linha e entrelinha na ordem de 1.7 e 2.5 MPa, enquanto no convencional atingiu foram 4.37 (linha) e 6.87 MPa (entrelinha); O conteúdo de água no solo é maior no manejo conservacionista, mesmo longo período de restrição hídrica; Manejos conservacionistas reduzem em até 20 o C a temperatura na superfície do solo. Figura 24. Vista frontal da parcela sob preparo convencional (esquerda) e cultivo mínimo (direita) para variedade IACSP aos 145 dias após transplantio. Figura 25. Ações de divulgação durante IX Workshop Agroenergia (esquerda) e treinamento técnicos e produtores da COPLANA (direita), os quais contaram com a participação de aproximadamente 220 visitantes ao projeto e cerca de 8000 visualizações na internet do vídeo realizado durante os eventos. 15

16 5. DIFICULDADES E MEDIDAS CORRETIVAS A instalação do ensaio estava condicionada à disponibilidade das mudas pré-brotadas, as quais tiveram o processo de produção somente no final do mês de abril/2015. Portanto, o transplantio foi possível no início do mês de maio. Para atenuar o período de extrema deficiência hídrica nos primeiros 45 dias e assegurar o estabelecimento do ensaio, utilizou-se irrigação suplementar. Contudo, este sistema é moroso, ineficiente e exige muita mão-de-obra. A empresa de irrigação Netafim, propôs instalar sistema de irrigação no valor de R$ ,00 para o próximo ciclo, que permitirá avaliar os tratamentos já instalados com e sem fornecimento de água. A falta de mão-de-obra para as avaliações está sendo parcialmente suprida pela contribuição de uma bolsista de iniciação científica do CNPQ e um doutorando da UNESP de Jaboticabal, que utilizarão o projeto como treinamento. Estas oportunidades de orientação e formação de recursos humanos somente é possível devido a garantia de custeio do projeto pela Fundação Agrisus. Convém salientar que, a FEALQ não apresenta cadastro de produtor rural, fato que impede a compra de insumos (defensivos, fertilizantes, etc) nas cooperativas da região de Ribeirão Preto. Esta situação precisa ser sanada, pois impossibilita-nos de adquirir produtos com descontos nas cooperativas, encarecendo os custos do projeto. Sugere-se o contato da FEALQ com a COOPERCITRUS, COOPERCANA e COPLANA, principais cooperativas da região. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOLONHEZI, D.; GENTILIN Jr., O.; SCARPELLINI, J.R.; BOLONHEZ, D.; SILVA, T.L. Sugarcane in No-tillage and Liming Long-term Experiment: Fifteen Years fo Results. In: WORLD CONGRESS ON CONSERVATION AGRICULTURE, VI, Winnipeg, Canada, Proceedings Winnipeg, 2014, p CANARACHE, A. PENETR - a generalized semi-empirical model estimating soil resistance to penetration. Soil Tillage Research, Amsterdam, v.16, n.1, p.51-70, MAWLA, H.A.; HEMIDA, B.; MAHMOUD, W.A. Study on the mechanization of sugar cane transplanting. International Journal of Engineering and Technical Research, v. 2, n.8, MOHANTY, M.; DAS, P.P.; NANDA, S.S. Introducing SSI (Sustainable Sugarcane Initiative) technology for enhanced cane production ans economic returns in real farming situations under east coast climatic conditions of India. Sugar Tech, 17(2): , ROQUE, C.G.; CENTURION, J.F.; ALENCAR, G.V.; BEUTLER, A.N.; PEREIRA, G.T.; ANDRIOLI, I. Comparação de dois penetrômetros na avaliação da resistência à penetração de um Latossolo Vermelho sob diferentes usos. Acta Scientiarum, v.25, n.1, p.53-57,

17 STOLF, R.; TOKESHI, H. A ratoon transplanting technique for renewing sugarcane fields. Sugarcane, 2, 19, p. 6-9,

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