UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 <> <><> <> UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE <> <> <> <> <> A BRINCADEIRA COMO INSTRUMENTO PSICOMOTOR <> <> <> Por: Luziane Silva da Silva <> <> <> Orientador Prof. Geni Lima Rio de Janeiro 2009

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE <> <> <> <> <> <> A BRINCADEIRA COMO INSTRUMENTO PSICOMOTOR <> <> <> <> <> Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de pós graduação especialista em psicomotricidade Por: Luziane Silva da Silva

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus por me dar saúde e sabedoria. Ao meu filho Leonardo e a meu marido Fábio por compreenderem a minha ausência. A meus pais e amigos que me incentivaram durante o curso. E a minha orientadora Geni Lima que com toda sua experiência soube me auxiliar em todo processo de produção deste trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a meu filho Leonardo e aos meus alunos que são e sempre serão fontes inspiradoras para o meu crescimento profissional.

5 5 RESUMO É inegável a importância da psicomotricidade no desenvolvimento global da criança, na educação Infantil, não só no domínio motor, mas também ao nível dos domínios sócioafetivo e cognitivo. A adaptação do movimento voluntário a uma situação problemática depende das características fisiológicas dos processos do conhecimento, de interação e de adaptação ao meio. A atividade motora não poderá analisar-se de forma isolada, mas deverá ter sempre em atenção uma série de fatores que estão relacionadas diretamente com o desenvolvimento do próprio sujeito. Ao educador caberá, o papel de observar, atentamente, a forma como a criança se expressa a nível motor e se relaciona cada uma das ações com os fatores de ordem social, afetiva, biológica e motora que orientam e limitam as mesmas. O espaço e a liberdade reservados para a prática psicomotora permitem à criança, de seu mundo imaginário, estabelecer relações com objetos e outras crianças, o que gera um amadurecimento maior. Palavras-chave: Educação Infantil, psicomotricidade, conhecimento.

6 6 METODOLOGIA A pesquisa irá tratar entre outros assuntos o que é psicomotricidade e como pode ser usada; como contribui para a melhora na dificuldade de aprendizado e a diversidade de métodos e os resultados deste trabalho. A metodologia utilizada para a elucidação do tema foi a pesquisa bibliográfica exploratória, a fim de se poder levantar dados e informações existente a respeito do assunto escolhido. Isso se deve ao fato de que é importante reconhecer que é na ação de brincar que a criança é introduzida, gradativamente, no universo sociocultural histórico, abrindo-lhe o caminho para a realização do processo de construção de conhecimento, desenvolvendo sua autonomia, confiança e criatividade e integração com o outro, com seu grupo. A leitura utilizada para a realização da pesquisa pauta-se nos seguintes autores: Fonseca (1988); Coste (1978); Le Boulch (1992); Cunha (1990); entre outros. Ao longo da pesquisa discorrerei sobre as seguintes questões nos três capítulos que vão compô-la: No capítulo I, destacarei a importância de se trabalhar maiores percepções de si mesmo, elevação sócia cultural das suas condições de vida e desenvolvimento de valores próprios de uma sociedade em mudança. Isso porque, é necessário que o educador insira o brincar em sua prática educativa, o que supõe ter objetivos e consciência da importância de sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem das crianças. No capítulo II, constará o pressuposto de que o trabalho educativo deve estar voltado para o desenvolvimento integral dos indivíduos, mediante a melhoria da compreensão do meio em que vivem através de atividades lúdicas que proporcionem tal compreensão. No capítulo III, abordarei as práticas educativas voltadas para a criança e que provocam a necessidade de ressignificar e de reorganizar os espaços

7 7 educacionais, mais especificamente a Educação Infantil, de modo a estruturá-la criticamente diante das transformações sociais que afetam a criança na contemporaneidade.

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 04 CAPÍTULO I - 11 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOMOTRICIDADE CAPÍTULO II - 20 O BRINCAR E O PENSAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL CAPÍTULO III 39 A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL CONSIDERAÇÕES FINAIS 47 BIBLIOGRAFIA 55 ÍNDICE 59

9 9 INTRODUÇÃO A educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os 6 anos de idade. As instituições de educação infantil devem tornar acessíveis a todas as crianças que as freqüentam elementos da cultura para enriquecer seu desenvolvimento social. Deve-se incorporar de maneira integrada as funções de educar e cuidar propiciando assim situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens que possam contribuir para o aprimoramento das capacidades infantis de relação interpessoal e intrapessoal, reconhecendo mais amplamente a realidade social e cultural do aluno. A educação infantil tem como grande objetivo compreender e conhecer o jeito de cada criança, não esquecendo que cada ser humano é único, por isso, existem crianças de diversos temperamentos e personalidades, deve-se tentar conviver com elas de forma que haja integração com todos. Este projeto tem a finalidade de mostrar como é possível a criança aprender brincando. Seu maior desafio é propor métodos que sejam eficazes para a prática educativa, obtendo resultados positivos para um melhor desenvolvimento, não só intelectual como motor da criança. A escolha deste tema foi feita a partir da identificação direta com o assunto e por acreditar verdadeiramente na importância deste trabalho para uma melhor eficácia na relação ensino-aprendizagem. O desenvolvimento infantil precisa de estratégias funcionais que prendam o interesse dos alunos em uma determinada atividade. E a partir de atividades que eles sintam prazer em realizar como correr, pular e brincar, eles possam também aprender.

10 10 O objetivo deste trabalho será mostrar a profissionais da área de educação que se deve trabalhar o lúdico na tentativa de resgatar o interesse da criança, e como a integração do trabalho intelectual com o motor pode proporcionar um melhor desenvolvimento tanto na escola como em sua vida social. CAPÍTULO I ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOMOTRICIDADE A palavra Psicomotricidade surgiu no final do século XIX, inicialmente sua definição tem base nos fundamentos neurológicos. Foi na França que tudo começou. Por ser o corpo fundamental a existência do homem, vários foram os estudiosos que se dedicaram a conhecê-lo melhor. Vejamos agora alguns destes estudiosos: Foi um neurologista francês chamado Ernest Dupré, que estabeleceu uma correlação entre motricidade e inteligência, descrevendo, para o meio cientifico, a síndrome do movimento sem danos ou lesões localizadas no cérebro o conceito de debilidade motora. Henri Wallon, em 1925, estudou a relação do movimento com o afeto e com a formação do caráter para o desenvolvimento infantil, para Wallon (1925) o tônus..é um estado natural de tensão dos músculos do corpo. Mantém-se através de uma ação reflexa que conserva os músculos levemente tensos é a ponte entre mundo biológico e o mundo psíquico. Ele atribui ao tônus a importância de ser o primeiro meio de comunicação do bebê com a mãe. Henri Wallon dá continuidade a seus estudos propondo etapas evolutivas para o desenvolvimento infantil.

11 11 Para Sigmund Freud, médico e psicanalista, o importante é o valorizar o imaginário do homem e introduzir o conceito de inconsciente. A importância das relações de afeto para o desenvolvimento e formação da subjetividade, o corpo passa a ser visto não somente humanizado, mas singular, único e subjetivado. Em 1930, Arnold Gesell dá sua contribuição a esse estudo construindo um cronograma do desenvolvimento infantil com características motoras, conduta adaptativa, linguagem e conduta pessoal-social referindo-se a cada ano de idade da criança e definindo características motoras como reações posturas, locomoção geral do corpo e outras aptidões específicas. Jean Piaget com a psicologia e a biologia auxilia na estruturação do desenvolvimento humano. Além destes estudiosos muitos outros aqui não citados também colaboraram para a evolução da nova ciência chamada de Psicomotricidade. Em 1935, surge o verdadeiro plano de exercícios: a reeducação psicomotora. Esta reeducação psicomotora traz consigo o conceito de corpo como uma máquina de músculos que não funcionam e que, portanto, devem ser reparados e paralelamente, a inteligência e o caráter do infante. São constantemente ressaltadas a globalidade e a totalidade da pessoa. 1.1 O que é psicomotricidade? É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo e de suas possibilidades de perceber, atuar e agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Psicomotricidade é um termo que traduz a interação entre pensamento e ação, é um enfoque global da pessoa.¹

12 12 Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. 1 Definição retirada do site: acesso em 20/05/2009 A psicomotricidade constitui o estudo relativo às questões motoras e psicoafetivas do ser humano. A mesma seria o ponto de encontro entre a expressão motora (o que a pessoa faz) e a característica pessoal-emocional de cada ser humano (o que a pessoa sente). O corpo é o seu ponto de referência, as alterações corporais constituemse, assim, no motivo das suas pesquisas e no da sua intervenção. É através do movimento que as pessoas transmitem emoções, sentimentos, comunicam suas descobertas e criações. Segue-se como e onde a psicomotricidade atua, de acordo com Fonseca (1988): - Coordenação motora: utilização de partes do corpo em função do gesto organizado; dinâmica: andar, correr; estática: controle voluntário (quieto); envolve partes menores do corpo, como mãos, dedos, olhos etc. - Tonicidade: dosagem de tensão para cada gesto ou atitudes; hipertonia: aumento mais ou menos constante de tonicidade (tensão); hipotonia: diminuição mais ou menos constante da tonicidade (moleza); paratonia: bloqueio global dos movimentos; sincinesia: tensão ou movimento muscular involuntário de partes do corpo não evoluídas no movimento (tremores de língua, boca, pálpebras). - Organização espacial: quanto à adaptação: capacidade de lidar com distâncias. Quanto à orientação: capacidade de lidar com posições no espaço (direita esquerda, frente-trás). Quanto à estruturação: capacidade de estabelecer todas as relações do espaço conjuntamente (organizar as partes no todo).

13 13 - Temporal: Quanto a adaptação: capacidade de seguir ritmos diferentes. Quanto à orientação: capacidade de lidar com noções de tempo: antes, depois, passado, presente, futuro. Quanto à estruturação: capacidade de interpretar sons: ritmo (devagar e depressa), intensidade (forte fraco), duração (longo curto). - Atenção: capacidade de aprender o estímulo. - Concentração: capacidade de seguir o estímulo por um tempo maior, anulando outros que poderiam intervir. - Memória: capacidade de reter o estímulo e suas características O desenvolvimento psicomotor Sabe-se que se pode retardar ou auxiliar no desenvolvimento psicomotor de uma criança. Crianças bloqueadas, instáveis, agitadas e impulsivas nem sempre correspondem ao que lhe é ensinado, então pensamos que direção seguir para obtermos bons resultados. Os problemas psicomotores são estreitamente ligados a problemas afetivos e intelectuais, portanto, é necessário que tenhamos uma visão ampla de psicomotricidade. O trabalho desenvolvido de psicomotricidade pode ser chamado de reeducação psicomotora e deve ser baseado no esquema corporal, o corpo é o núcleo de percepção do mundo, um bom desenvolvimento psicomotor determina a aprendizagem da leitura e escrita, por esses e outros motivos que ainda serão abordados nesta pesquisa é que o educador deve estar atento a quaisquer dificuldades apresentadas por seus alunos em seu desenvolvimento psicomotor. A educação psicomotora concerne uma formação de base indispensável a toda criança que seja normal ou com problemas. Responde a uma dupla finalidade: assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a expandir-se e a equilibrar-se mediante intercâmbio com o ambiente humano. A terapia psicomotora refere-se particularmente a todos os problemas nos quais a dimensão afetiva ou relacional parece dominante na instalação inicial do transtorno. Pode estar associada à educação psicomotora ou se continuar sem ela... Ao contrário, de acordo com Le Boulch (1982): a reeducação psicomotora impõe-se nos casos onde o déficit

14 14 instrumental predomina, ou corre o risco de acarretar, secundariamente, problemas de relacionamento Transtornos psicomotores A área Psicomotora compreende: a Coordenação Motora (utilização eficiente das partes do corpo), a Tonicidade (adequação de tensão para cada gesto ou atitude), a Organização Espacial e Percepção Visual (acuidade, atenção, percepção de imagens, figura fundo e coordenação viso-motora), a Organização Temporal e Percepção Auditiva (atenção, discriminação, memória de sons e coordenação auditiva-motora), a Atenção (capacidade de apreender o estímulo), Concentração (capacidade de se ater a apenas um estímulo por um período de tempo), Memória (capacidade de reter os estímulos e suas características), Desenvolvimento do Esquema Corporal (referência de si mesma) e a Linguagem. Os transtornos do desenvolvimento psicomotor são muito difíceis de definir. Refletem sempre alterações que afetam vários aspectos do desenvolvimento da criança; daí a importância de intervir o quanto antes, pois o transtorno pode ir repercutindo negativamente em outras áreas, agravando e comprometendo todo o desenvolvimento da criança. Pode-se dizer que, de modo geral, os transtornos psicomotores estão muito ligados ao mundo afetivo da pessoa; por isso que, na avaliação, deve-se contemplar a globalidade do individuo.o psicólogo, como finalidade do tratamento, buscará que a criança consiga um maior domínio sobre seu próprio corpo e, portanto, que obtenha mais autonomia; o trabalho terapêutico se dará incidindo tanto sobre o próprio corpo como sobre as relações que este estabelece com o ambiente. As manifestações de cada transtorno são muito individuais em cada caso, tendo características básicas comuns: Debilidade Motora, Instabilidade Motora, Inibição Motora, Atrasos na Maturação, Desarmonia do Tônus Motor, transtornos do esquema corporal: Transtornos da lateralidade, Asomatognosia, Apraxias Infantis, Dispraxias Infantis, Tiques, Hiperatividade (Transtorno por Déficit de Atenção com Hiperatividade).

15 15 Um exame profundo e completo é fundamental para detectar as deficiências e trabalhar sobre elas. Os principais transtornos são: 1. Instabilidade psicomotora neste transtorno a criança não consegue começar e terminar a brincadeira e é assim com todas as suas produções corporais. Há uma dificuldade em inibir seus movimentos, provocando ações explosivas e agressivas. São crianças agitadas, ansiosas e inquietas, pois possuem uma grande necessidade em movimentar-se. Encaixa-se nos diagnósticos de hiperatividade, precisando, em alguns casos com perturbações severas no sono e na atenção, de medicamentos como anfetaminas e psicotônicos. As crianças com este transtorno podem ter uma grande tensão muscular e paratonias severas caracterizando uma instabilidade tensional, ou serem hipotônicas, elásticas e bastante flexíveis, o que chamamos de estado de deiscência. Em ambos os casos, a causa do transtorno é a falta de limite, a ausência de corte simbólico. 2. Inibição psicomotora neste transtorno a criança não usa seu corpo para relacionar-se com o mundo ou com os outros. É o oposto da instabilidade, pois também há uma falta de limite, mas esta falta barra o agir da criança. Ela mostra-se então sempre cansada, demonstrando pouca expressão facial e corporal. Seu aspecto é de extrema fragilidade e debilidade e é nele que se reconhece e é reconhecida. São crianças quietinhas demais. Segundo Levin, a criança inibida, diferentemente da instável, possui outra estratégia para não se separar do Outro, ser o objeto bom de seus pais, os quais usam expressar-se do seguinte modo: É como se não estivesse, Nem dá para ouvir, Não briga com ninguém, Passa inadivertidamente. 3. Debilidade - é caracterizada pela presença de paratonias e sincinesias. A paratonia é a persistência de uma rigidez muscular caracterizada por uma inadequada incontinência das reações tônicas. Podem aparecer nos quatro membros ou apenas em dois. Há uma instabilidade na posição estática ou quando a criança caminha ou corre devido à rigidez. A sincinesia é caracterizada pela ação de músculos que não atuam em determinado

16 16 movimento. Um exemplo desta situação é a criança fechar também a mão esquerda quando pega um objeto com a mão direita. Isto a impede de realizar atos coordenados e com ritmo devido a sua descontinuidade nos gestos e imprecisão dos movimentos. Podem aparecer ainda outros sintomas como tremores na língua, lábios, pálpebras e dedos quando estes são solicitados para a execução de um determinado movimento. A afetividade e a intelectualidade também podem estar comprometidas. A criança geralmente demonstra uma certa apatia e tem sonolência maior que as outras crianças. Mantém por muitos anos a enurese noturna, e, às vezes, a diurna, podendo apresentar também a encoprese. A linguagem é atrasada e a atenção, prejudicada. 4. Dispraxia dificuldade de associar movimentos para realizar uma tarefa. Há um transtorno espacial (dificuldade de lateralizar, de nomear objetos, espelhamento de letras, assimetria nos movimentos todos estes aparecendo persistentemente). Há também um fracasso nos jogos. Há um desvio no desenvolvimento cognitivo no que diz respeito à distinção de aspectos figurativos, o que impede que a criança atinja a fase de operações concretas. Há uma perturbação do esquema corporal. Quando a dispraxia é no olhar, além das perturbações perceptivas, há dificuldades posturas e de equilíbrio Instabilidades psicomotoras Algumas características clínicas, segundo Mattos (2005):. Dificuldade em dar continuidade a brincadeiras e as produções corporais;. Dificuldade para inibir movimentos;. Necessidade de estar sempre em movimento;. Incapacidade de relaxar e permanecer quieto;. Atitudes expansivas e explosivas;. Descontrole emocional e neurovegetativo (sudorese nas mãos, dores na barriga, vontade de urinar, rubor...);. Alterações das relações interpessoal.

17 17 Coste (1977, p.31) afirma que: A reeducação psicomotora tem por objetivo desenvolver esse aspecto comunicativo do corpo, o que equivale a dar ao indivíduo a possibilidade de dominar seu corpo, de economizar energia, de aperfeiçoar o seu equilíbrio.[...] É uma técnica em que se cruzam múltiplos pontos de vista e que utiliza as aquisições de numerosas ciências constituídas( biologia, psicologia, psicanálise, sociologia e lingüística) Algumas maneiras de trabalhar a psicomotricidade na educação infantil. Na educação infantil, o trabalho com a psicomotricidade tem como objetivo principal o desenvolvimento percepto-motor pela observação e por uma proposta prática de trabalho seqüencial.com experiências significativas que desenvolvem os movimentos musculares, fisiológicos, neurológicos e sociais, deve promover o crescimento de cada aluno na área do comportamento psicomotor. Segue-se agora algumas atividades e de que forma cada uma delas auxilia no desenvolvimento da Coordenação Motora, de acordo com Lapierre (1986): Colar:.Coordenação digital;.atenção; Concentração. Desenhar:.Atenção; Coordenação óculo-manual;.orientação espacial;.localização horizontal. Pintar:

18 18.Atenção; Coordenação motora fina;.percepção espacial. Recortar:.Coordenação viso-motora;.dissociação de movimentos de membros superiores e inferiores;.atenção;.controle grafomotor. Movimentos contínuos:.coordenação viso-motora;.coordenação de movimentos finos;.atenção. Estrutura Espacial. Limites com o corpo, objetos e outros seres: dentro x fora, em cima x embaixo, perto x longe. Deslocamento com direção livre, em linha reta e em linha curva, formas geométricas. Vizinhança: atrás x na frente x ao lado. Estrutura Lógica; Tamanho: pequeno x grande. Quantidade: muito x pouco; Comprimento: curto x comprido. Agrupamento; Semelhanças e diferenças; Identificação de posições; Conceitos topológicos. A base da psicomotricidade relacional consiste em criar um espaço de liberdade propício aos jogos e brincadeiras. O objetivo é fazer a criança manifestar seus conflitos profundos, vivê-los simbolicamente. No âmbito educativo, esse tipo de atuação serviria de precaução contra o surgimento de

19 19 distúrbios emocionais, motores e de comunicação que dificultem a aprendizagem. (LAPIERRE, 2002) CAPÍTULO II O BRINCAR E O PENSAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Vygotsky (1987) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do processo de construção de aprendizagem. A criança, através da brincadeira, reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento. A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são, por si só uma situação de aprendizagem. A infância é, portanto, um período de aprendizagem necessária a idade adulta. É nesse momento que a brincadeira se torna uma oportunidade de afirmação de seu "eu". Brincando a criança se torna espontânea, desperta sua criatividade e interage com seu mundo interior e exterior. Através das atividades lúdicas pode-se perceber dificuldades motoras, intelectuais e afetivas dos educandos. O jogo e a brincadeira permitem ao educador criar, imaginar, fazer de conta, funcionando como laboratório de aprendizagem. Permitem ao educando experimentar, medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmente aprender Por uma concepção de infância

20 20 A concepção de infância vem se modificando ao longo dos tempos. As crianças foram vistas e tratadas pela sociedade de diversas formas: eram vestidas como miniadultos; brincavam caçando pássaros; os bebês só podiam ser cuidados e educados por mulheres; o conhecimento que adquiriam era administrado e selecionado por adultos; os bebês ficavam enrolados e imóveis. Hoje, pais e mães têm que dividir o sustento da casa e o cuidado com os filhos, e, quando não, esta tarefa é colocada e mantida apenas por um deles, como é no caso de pais separados, de mães solteiras ou de produções independentes. As crianças fazem parte de uma sociedade em movimento, que se adapta dia-a-dia à responsabilidade de cuidado de seus futuros cidadãos. Esse não é, e não deve ser, o único motivo da crescente procura de vagas para creches e escolas infantis, ou seja, a escola não deveria estar suprindo apenas as necessidades familiares. Hoje se tem uma nova concepção de infância, que vai variar de acordo com a época, os valores e o lugar; uma infância que tem de ser respeitada em seus interesses e curiosidades, que deve brincar muito e desenvolver seu potencial; uma infância que deve ser apresentada para o mundo com olhar de criança, isto é, curiosa, carinhosa e capaz. Wajskop (2001, p.76) afirma que: Independentemente do lugar, época e cultura, hoje existe a oportunidade de mudanças no pensar da criança e o seu modo de olhar o mundo está mudando. É nesta perspectiva que a educação infantil deve ser vista: como a oportunidade de dar as crianças uma nova infância. Trazendo esse olhar para perto da realidade atual, observa-se que cada vez mais os pais necessitam trabalhar, e o papel da escola é fundamental na vida das crianças, desde seus primeiros meses. É nesse espaço que ela vai passar maior parte do tempo de sua infância, e, por isso, é necessário pensar na escola como lugar de cuidado e aprendizagem, um dependendo do outro na sua totalidade. Para Vygotsky (1987 p.34):

21 21 Também é necessário os pais e educadores construírem uma parceria mútua, na qual a criança esteja sendo interpretada, tanto na escola como em casa, como um ser em desenvolvimento, que tem necessidades e características próprias, oferecendo a ela situações de aprendizagem que sejam significativas, contribuindo para o desenvolvimento de forma agradável e saudável. Muitos pais revelam que em sua rotina diária, não existe tempo para pensar em brincar com seus filhos. No entanto, mostram-se dispostos a participarem de momentos de integração na escola, onde existe a possibilidade de interagirem com seus filhos em brincadeiras, jogos, dramatizações ou outras possibilidades oferecidas. Os educadores atualmente manifestam inúmeras interpretações sobre o momento de brincar: existem aqueles que preferem ficar alheios ao brinquedo, mas olhando de forma a reconhecer elementos importantes no grupo; outros preferem deixar as crianças livres, sem intervenções ou mesmo sem esse olhar observador; outros, ainda, brincam com as crianças e são capazes de esquecer do restante do grupo que também está ali e necessita de sua presença. Seja qual for a forma de atuação, tem-se que ter clareza da importância que o brincar possui dentro do desenvolvimento global da criança. Sendo assim, pode-se perceber o quanto a palavra e o próprio ato de brincar estão relacionados a questões ligadas ao vínculo, à proximidade que se estabelece consigo, com os demais e com o mundo ao redor. Dentro desta perspectiva, pode-se analisar o quanto é importante a presença do brincar na educação infantil, e que realmente deve-se haver a preocupação com a qualidade deste momento para as crianças. Quando se salienta a questão da qualidade, é preciso verificar quais relações adulto/criança estão presentes dentro desse momento, quais espaços estão sendo utilizados nas interações, se os materiais à disposição são adequados e fornecem segurança as crianças. Quanto aos espaços utilizados, deve-se ter consciência de que o brincar está presente na maior parte das interações da criança, desde o momento da alimentação, da troca de fraldas, momento do sono, na sala e no pátio, devendo o

22 22 educador estar preparado para interpretar e respeitar as manifestações das crianças. As famílias ao escolherem uma escola levam em consideração muitas vezes a as necessidades básicas das crianças e suas próprias. A realidade econômica ou social não permite observar pontos que seriam realmente importantes para a mudança de muitas destas realidades, pois, ao analisar uma instituição de educação infantil e observar que as crianças estão felizes, as famílias vão dar credibilidade e vão ter segurança tornado-se parceiras de todo o processo de desenvolvimento das crianças que estão ali. As instituições que se preocupam com o brincar, valorizando, observando e propiciando esse momento, oportunizam o prazer e a felicidade. É brincando que a criança desenvolve sua inteligência, realizando diversas percepções, estimulada por diferentes materiais e interações com seu meio na construção de um ser social. É preciso salientar que as constantes mudanças nas concepções de infância, bem como a importância que a escola e a família têm no desenvolvimento desta faixa etária, valorizam o potencial de aprendizagem. Ao se pensar a respeito das situações de aprendizagens existentes numa escola de educação infantil e a questão do espaço da sala de aula, percebe-se o quanto se pode proporcionar de diversificado e desafiador para esta faixa etária, sendo fundamental que os profissionais participem regularmente de cursos de formação continuada, o que possibilita a troca de experiências profissionais, renovando e repensando sua prática. Sabendo que cada criança possui sua individualidade, seu ritmo, enfim, sua singularidade, o espaço que ela freqüenta deverá ser composto de elementos que façam da escola um local que ofereça a oportunidade de desenvolverem sua individualidade, personalizando seu ambiente, fazendo dele um local recheado de experiências significativas para o seu desenvolvimento Brinquedos e brincadeiras na educação infantil

23 23 Através da interação com os objetos, brinquedos e brincadeiras oferecidos pelos adultos, a criança, desde pequena, entra em contato com as propriedades e os usos sociais dos objetos, o que a ajuda a compreender as formas culturais de atividades do seu grupo social. A brincadeira, portanto, não pode ser vista somente como algo biológico, natural, mas também como uma aprendizagem social, fruto das relações entre os sujeitos de um grupo social. Isso confere à Educação Infantil papel fundamental na organização e no planejamento de condições propícias para o desenvolvimento e a aprendizagem do processo do brincar. Vygotsky (1987, p. 21) afirma que: É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos. De acordo com Wajskop (2001), a Educação Infantil hoje apresenta diferentes formas de se conceber a brincadeira. Uma delas é a concepção estruturalista e organicista do brincar, isto é, uma concepção calcada numa visão de natureza infantil, biologicamente determinada, segundo a qual a brincadeira é vista como uma atividade natural e espontânea, originada na própria essência da criança. As práticas de Educação Infantil calcada nessa visão encaram a brincadeira apenas como atividade recreativa, que permite que as crianças relaxem e liberem energias contidas. Em práticas mais tradicionais, observa-se a restrição ou o impedimento de sua ocorrência no espaço escolar, pois é considerado um estorvo na situação de aprendizagem; as oportunidades de brincar limitam-se à hora do recreio e, quando possível, nos momentos de chegada e de saída da instituição. Uma outra tendência, talvez a mais comum, é a utilização da brincadeira como instrumento didático. O brincar, nessa perspectiva, é concebido como preparação para a escolaridade futura, através da sua transformação em exercícios e treinamentos. O educador usa a brincadeira para ensinar noções e habilidades como cores,

24 24 formas, partes do corpo, numerais, entre outras. É usada como forma de sedução e treinamento para a aprendizagem. É claro que através das atividades recreativas ou de brincadeiras instrucionais, as crianças podem se beneficiar tanto do aspecto lúdico, de diversão e prazer, como do aspecto da aprendizagem, pois podem aprender muitas noções e habilidades através de brincadeiras. A brincadeira deve ser um dos eixos da organização do trabalho pedagógico, sobretudo hoje, quando as crianças vivem tão isoladas em suas moradias e vivenciam tão pouco as brincadeiras coletivas, seja pelas agendas cheias de atividades de formação (inglês, música, natação etc.), seja pelo trabalho precoce ou simplesmente pelo medo da violência nas ruas. A incorporação da brincadeira nas práticas pedagógicas significa desenvolver diferentes formas de jogos e brincadeiras que contribuam para inúmeras aprendizagens, para a ampliação da rede de significados construídos pelas crianças e principalmente para estruturar e aumentar suas relações sociais. A imagem que a educação infantil construiu sobre o seu papel contribuiu para a fragilidade da identidade institucional da educação da primeira infância, e os seus objetivos se tornaram permeáveis aos objetivos de outras instituições, como os da família e do ensino fundamental, que têm influenciado na definição de seu papel educativo. Tal realidade tem dificultado à educação infantil pensar a especificidade de sua ação educativa a partir da própria criança ser concreto, histórico e capaz. As instituições de atendimento à Educação Infantil, buscam hoje superar a divisão entre momentos educacionais e de cuidado, em nome da globalidade da experiência da criança; buscam firmar-se como espaço diferente da família, complementar a ela, mas não igual, assim como buscam também se firmar como um espaço educacional articulado ao ensino fundamental, onde os conteúdos são trabalhados de forma lúdica e construtiva, porém diferenciado deste e adequado às necessidades específicas da criança pequena. Nesta busca muitas têm sido as conquistas, contudo, as relações vividas no cotidiano da Educação Infantil parecem indicar que este não tem sido tão

25 25 somente um lugar acolhedor que propicia à criança possibilidades de expressividade que lhe são roubadas quando esta chega no ensino fundamental. O emprego, na educação infantil, de categorias como desenvolvimento motor, desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento social, tem demonstrado, na prática educacional, ser redutor da realidade que se pretende detectar e promover. Wajskop (2001) afirma que o período anterior ao ingresso no ensino formal tem sido definido como dinâmico e criador. Contudo, os efeitos da adoção de um modelo que não reconhece o lúdico como forma de participação e produção cultural da infância, são destacados quando se investiga o cotidiano. Na prática, não é tão evidente o senso comum de que na pré-escola se aprende brincando. Por meio das atividades chamadas lúdicas do pré-escolar, sempre avaliadas a partir de um modelo de desempenho esperado, as crianças muito aprendem sobre como se adaptar à monotonia da vida escolar A importância dos jogos na educação infantil O jogo é uma atividade mediante a qual a criança constrói a realidade. Construir a realidade é sair de seu mundo interno ou subjetivo para começar a descobrir e configurar a realidade objetiva exterior. A atividade lúdica é expressão de liberdade, de vida, de sentimentos. Não há nenhuma possibilidade de que uma pessoa desenvolva sua inteligência se tem inibida sua liberdade e afetividade para expressar seu mundo interno ou simplesmente, para jogar. É a base do que logo vai ser a capacidade de pensamento. Para Piaget (1975, p. 78) Através do jogo, além disso, pode-se ser protagonista de diferentes papéis, situação esta que posteriormente vai traduzir-se na afirmação da personalidade.é factível que uma pessoa que durante sua infância tenha jogado, desfrutando, produzindo, sentindo-se livre para transformar a realidade com seus próprios desejos, chegue a ser, quando adulto, solidário com os outros, otimista, comprometido com a realidade e, sobretudo, capaz de desfrutar com o que faz (sua ocupação profissional ou de trabalho).

26 26 O jogo e a brincadeira são, por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento além dos habituais. Nos jogos ou brincadeiras a criança age como se fosse maior do que a realidade, e isto inegavelmente contribuem de forma intensa e especial para o se desenvolvimento. É através do lúdico que ela abandona o seu mundo de necessidades e constrangimentos e se desenvolve, criando e adaptando uma nova realidade a sua personalidade. As atividades lúdicas devem permitir que a pessoa se expresse, se sinta útil, alegre, gratificada, que possa resolver situação de forma criativa sentindo prazer pela atividade. O jogo faz parte da vida do ser humano. O jogo é uma atividade livre, fundamentalmente lúdica, contendo regras não convencionais de caráter competitivo ou não e, que possui como característica principal a espontaneidade e possibilita a expressão de vivências culturais de forma intensa e total. Já na infância o jogo é essencial. Piaget (1975, p.56) afirma que: Brincando e jogando, a criança produz suas vivências e, transforma a realidade de acordo com seus interesses e desejos, de forma dinâmica e criativa. Os elementos do jogo, como o conjunto de regras, a competição, o tempo e o espaço em que ele ocorre, coloca a criança em situações de adaptação e readaptação, que provocam diferentes atitudes comportamentais e, conseqüentemente, exigem que ela esteja constantemente desempenhando o seu papel social de criança. Desta forma, o jogo não representa apenas as experiências vividas, mas prepara o indivíduo para o que está por vir, pois exercita habilidades e, principalmente, estimula o convívio social. A imaginação infantil, que é a forma mais alta de seu desenvolvimento intelectual, trabalha em duas direções: na primeira e principal cria os jogos, anima as coisas, personifica às letras do alfabeto, atribui-se às personalidades mais diversas; na outra direção, arrisca uma explicação quimérica do mundo, que ainda não lhe é dado conceber segundo noções abstratas e as leis da natureza.

27 27 CAPÍTULO III A PSICOMOTRICIDADE A EDUCAÇÃO I FA TIL Convive-se nos dias atuais, com uma intensa estimulação do consumo por parte da sociedade, transferindo as reais necessidades de SER (afeto, limite, carinho) pela ilusão de que o TER salvará a falta original, a partir do qual se articula todas as potencialidades do desejo. Diante da realidade social, busca-se proporcionar nos espaços de Educação Infantil, relação e contato, permitindo uma percepção mais próxima dos desejos de cada um, do grupo e das diferenças. Para isso tem-se o corpo em movimento. Uma trama de sensações cinestésicas, sensoriais, emocionais, neurológicas... Organizadas por vias receptivas e expressivas onde a criança integra estes estímulos produzindo marcas que a façam perceber a si e ao outro, na relação. A Psicomotricidade se dá a partir da articulação movimento/ corpo/ relação. Diante do somatório de forças que atuam no corpo choros, medos, alegrias, tristezas... a criança estrutura suas marcas, buscando qualificar seus afetos e elaborar as suas idéias. Vai constituindo-se como pessoa. A base do trabalho com as crianças na Educação Infantil consiste na estimulação perceptiva e desenvolvimento do esquema corporal. A criança organiza aos poucos o seu

28 28 mundo a partir do seu próprio corpo. Jakubovicz (2002) cita que em uma espécie de sequência pode-se dizer que as evoluções se passam mais ou menos assim: 1- O que é latente a princípio, estará fundido e integrado com o mundo ao redor, não havendo diferenciação das percepções internas daquelas que chegam do interior. Uma primeira etapa é tomar consciência dos limites de seu EU corporal e os limites de seu NÃO EU. 2- Após as primeiras percepções corporais, haverá uma separação e dispersão, em que essas primeiras percepções serão abandonadas e não reconhecidas mais como tendo relação entre si. Somente por volta dos 6 meses de idade que começarão as percepções a se unirem em um esquema de conjunto. A partir de então irá começar a noção de unidade do EU corporal, que será feita pela fusão dos dados visuais e proprioceptivos iniciais, tendo como referência uma imagem preferencial (geralmente a mãe). 3- Chega à fase da criança identificar -se como seu EU corporal, o que acontecerá lentamente. Esta fase inicia-se quando a criança entrar no período lingüístico e começar a empregar o pronome EU. O uso do eu quero, eu faço... pode ser considerada a primeira etapa de auto conhecimento, e esta etapa, só terminará por volta dos 06 anos. 4- Em paralelo ao período anterior, a criança, irá organizar e estruturar seu corpo, fazendo a distinção de suas partes... Cabeça, pernas e posteriormente, tronco, peito, palma... Através da ação, a criança vai descobrindo as suas preferências e adquirindo a consciência do seu esquema corporal. Para isso é necessário que ela vivencie diversas situações durante o seu desenvolvimento, nunca esquecendo que a afetividade é à base de todo o processo de desenvolvimento, principalmente o de ensino-aprendizagem. Partindo da organização do EU, a criança pouco a pouco irá ampliando o seu espaço. Sensação, percepção, cognição e afeto caminham lado a lado na trilha do conhecimento humano. O homem é um ser social. As relações da criança no grupo são por isso, importantes não só para a aprendizagem social, mas fundamental para a tomada de consciência de sua

29 29 personalidade. A confrontação com os amigos de turma permite-lhes constatar que é um entre outros e que, ao mesmo tempo, é igual e diferente deles. Através da dinâmica psicomotora, pretende-se que as crianças percebam as reais potencialidades de seu corpo, dando conta das possibilidades e dificuldades do mesmo, dividindo experiências, pedindo ajuda e superando todas as questões que possam vir a prejudicar um desenvolvimento psicomotor satisfatório. Este trabalho normalmente proporciona lhes uma melhor aceitação das diferenças, uma melhor percepção do seu próprio corpo, o prazer do movimento pela brincadeira que pode despertar conseqüentemente um maior desejo no ato de aprender. O professor é um profissional que deve cuidar do processo de afetividade, pensamento, motricidade e linguagem, onde a dinâmica psicomotora auxiliando no potencial de relação pela via do movimento, incentivando o brincar e, ampliando a possibilidade de comunicação. Interagindo e articulando durante as atividades de grupo, a criança encontra espaço para a sua própria expressão, permitindo transformações que resultam em uma maior flexibilidade na relação consigo mesmo, com os amigos, os familiares e com os diversos grupos com os quais ela se relaciona. Uma das principais propostas deste trabalho na Educação Infantil, portanto é o de criar espaços e oportunidades onde as crianças se vejam podendo realizar várias atividades, sempre experimentando, pois se acredita que é só assim que elas podem de fato, tornar-se cada vez mais saudáveis, confiantes e autônomas As contribuições de Vigotsky e Piaget As experiências lúdicas de uma criança, desde bebê, vão lhe sofisticando as representações do seu universo social. Pelo brinquedo acontecem as adaptações, os acertos e erros, as soluções de problemas é que vai tornar-lhe sujeito autônomo. Brincando, a criança aprende a lidar com o mundo e forma sua personalidade, recria situações do cotidiano e experimenta sentimentos básicos.

30 30 A sociedade atual de produção tem levado as instituições educacionais a desenvolverem um modelo de educação massificante, onde a atividade lúdica, espontânea, tem espaço tão limitado que não surte efeito. Crianças transformadas em miniaturas de adultos, reduzidas a seguir uma rotina eficaz para os adultos, mas sem sentido para elas, estão sendo privadas de um de seus direitos básicos. A natureza da criança é lúdica, de movimento, de curiosidade, de espontaneidade. Negar esta natureza é negar a própria criança. Ao se observar uma criança brincando, verifica-se o quanto se concentra no que está fazendo. Naquele momento, ela incorpora as suas fantasias e reproduz cenas do seu cotidiano, que tanto pode ser violento, tenso e cheio de privações, quanto alegre, terno e prazeroso. A escola deveria aproveitar mais o potencial educativo próprio da brincadeira, que é também ótima para proporcionar a abertura necessária para o educador conhecer a personalidade das crianças, suas dúvidas e seus conhecimentos prévios. Quando a criança brinca muitas coisas sérias acontecem. Quando ela mergulha em sua atividade lúdica, organiza-se todo o seu ser em função da sua ação. O interesse provoca o fenômeno, reúnem-se potencialidades num exercício prazeroso. E quanto mais a criança mergulha, mais estará exercitando sua capacidade de concentrar a atenção, descobrir, de criar e, especialmente, de permanecer em atividade. É a aprendizagem pelo sentir, e não para obter determinado resultado ou para possuir alguma coisa. A criança estará aprendendo a engajar-se seriamente, gratuitamente, pela atividade em si. Estão sendo cultivadas aí, qualidades raras e fundamentais. Sem brincar, ela não vive a infância. A brincadeira, como atividade dominante na infância, tendo em vista as condições concretas da vida da criança e o lugar que ela ocupa na sociedade, é, primordialmente, a forma pela qual esta começa a aprender. Secundariamente, é onde tem início a formação de seus processos de imaginação ativa, e por último, onde ela se apropria das funções sociais e das normas de comportamento que

31 31 correspondem a certas pessoas. (Vigotsky, 1988), Para Vigotsky (1988), a aprendizagem configura-se no desenvolvimento das funções superiores através da apropriação e internalizarão de signos e instrumentos em um contexto de interação. A aprendizagem humana pressupõe uma natureza social específica e um processo mediante o qual as crianças acedem à vida intelectual daqueles que as rodeiam. É por isso, que, para ele, a brincadeira cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-se a desejar, relacionando os seus desejos, a um "eu" fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. Portanto, a brincadeira é uma situação privilegiada de aprendizagem infantil onde o desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos, exatamente pela possibilidade de interação entre os pares em uma situação imaginária e pela negociação de regras de convivência e de conteúdos temáticos. Ao definir papéis a serem representados, aferindo significados diferentes aos objetos para uso no brinquedo e no processo de administração do tempo e do espaço em que vão definindo os diferentes temas dos jogos, as crianças têm a possibilidade de levantar hipóteses, resolver problemas e ir acedendo, a partir de sistemas de representação, ao mundo mais amplo ao qual não teriam acesso no seu cotidiano infantil. Brincando, as crianças recriam o mundo, refazem os fatos, não para mudá-los simplesmente ou para contestá-los, mas para adequá-los aos filtros da compreensão. E há dois tipos de filtros: o cognitivo e o afetivo. Algo pode caber ao cognitivo, mas não no afetivo. O brinquedo e o jogo facilitam o trânsito do cognitivo para o afetivo. O jogo do faz-de-conta, brincadeira na qual a criança cria um enredo fantasioso e se coloca nele, é a mais rica e constante brincadeira da infância. Através dele, a criança trabalha sua angústia frente ao desconhecido, pratica o auto conhecimento, descobrindo quem é e o que deseja ser, exercita sua capacidade de decisão e experimenta sentimentos como o amor, o medo, o ódio e o desapontamento, entre outros, essa estruturação emocional proporcionada

32 32 também através do ato de brincar é essencial para que a aprendizagem formal aconteça. Piaget (1975) reconhece a necessidade de equilíbrio emocional para que a capacidade intelectual seja plenamente exercida, pois, segundo ele, o desenvolvimento afetivo inclui sentimentos, tendências, valores, emoções, desejos, interesses e motivação, sendo os três últimos essenciais para o desenvolvimento intelectual. De acordo com Piaget (1975 p. 92): As crianças só são livres quando brincam entre si dentro de suas faixas etárias: é nesta ocasião que, verdadeiramente, criam e desenvolvem sua autonomia. O melhor brinquedo didático para uma criança é outra criança da mesma faixa de desenvolvimento". Segundo Vygotsky (1988), o brinquedo fornece a estrutura básica para as mudanças das necessidades de da consciência. O desenvolvimento da criança é determinado pela ação na esfera imaginativa, pela criação de intenções voluntárias, pela formação de planos da vida real e pelas motivações. O brincar assume, pois, duas facetas: a de passado, através da resolução simbólica de problemas não-resolvidos; e a de futuro, na forma de preparação para a vida. Embora no jogo de faz-de-conta a criança pareça fazer só o que gosta, ela na verdade se sujeita às circunstâncias que ela determina, aprendendo assim a se subordinar às regras. O brincar ainda funciona como agente de socialização. Não só quando em grupo, mas também sozinha, a criança aprende, brincando, as regras de convivência. Há jogos que pressupõem atividades associativas, cooperativas ou competitivas, outros exercitam a linguagem e a capacidade de expressar-se eficazmente, seguir regras, exercer paciência para esperar sua vez, compartilhar, experimentar a vitória e a derrota, definir-se ou não como líder. Muitos confundem brincadeiras com jogos didáticos. Estes últimos, usados nas escolas para servir de auxiliares na aprendizagem de determinados conteúdos, ou para promover a memorização de uma seqüência de dados, não pode ser considerado um brinquedo, apenas simula um, pois não é espontâneo,

33 33 nem usa o faz-de-conta. No jogo didático o adulto cria as regras, comanda a atividade e define o objetivo, seu valor como instrumento de aprendizagem é indiscutível, a criança realmente podem aprender com ele, mas não substitui a brincadeira, e confundir essas duas coisas pode fazer o professor pensar que usa o brinquedo em sala de aula quando não faz mais do que apresentar jogos didáticos. De acordo com Piaget (1975), a brincadeira é organizada pela própria criança de forma espontânea e autônoma. A participação do adulto é mínima, ele jamais interfere no papel que o aluno assume, na linguagem que usa ou no rumo que a fantasia toma. O papel do adulto é criar condições para que as crianças brinquem, incentivar e propor o que se fará para que a brincadeira tenha início, mas se as crianças se desviarem da atividade inicialmente proposta, isto não constitui problema algum: a liberdade de mudar de rumo durante a brincadeira é uma característica importante da atividade. Cabe assim o professor organizar a sala, conseguir brinquedos e arrumá-los de forma lógica, estimular o início da brincadeira com uma história (por exemplo) combinar regras e impedir regras, fornecer informações, ajuda e incentivo quando as crianças os pedem e dar assistência àqueles que não entram na brincadeira. O professor deverá ter cuidado ao propor brincadeiras. Determinados alunos simplesmente ficam de fora. Alguns são agressivos e atrapalham o brinquedo enquanto outros, apáticos, ficam quietos e apenas olhando. Essas crianças não podem ser forçadas a participar, senão a atividade perde seu objetivo. Elas precisam do apoio do professor, que, por exemplo, fiquem sentados juntos e que se diversifique o tema das brincadeiras, com a finalidade de atrair sua atenção. Esse cuidado tem como objetivo não desacertar o caráter de socialização do momento da brincadeira. Outras formas de intervenção podem ser propostas no sentido de incitar eventualmente as crianças a desenvolverem o jogo, nesta ou naquela direção; apenas incitações, nunca obrigações, sempre cabendo à criança a decisão de ficar na atividade que ela desenvolveu, sem retomar por sua conta a proposta do

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Educação infantil Creche e pré escolas O QUE É? Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país,

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Psicomotricidade e os componentes psicomotores

Psicomotricidade e os componentes psicomotores Psicomotricidade e os componentes psicomotores Psicomotricidade aplicada à Terapia Ocupacional Luzia Iara Pfeifer - 2016 https://www.youtube.com/watch?v=fsbs3mr_ngk O que é preciso para executar isto?

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO ESTRUTURA DE TRABALHO Os CCEB atendem a comunidade escolar no contra turno com oficinas diversificadas que atendem os alunos da faixa etária de 6 à 12 anos que estudam

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Centro de Assistência Paroquial de Caria Jardim-de-Infância Girassol À Descoberta

Centro de Assistência Paroquial de Caria Jardim-de-Infância Girassol À Descoberta Centro de Assistência Paroquial de Caria Jardim-de-Infância Girassol À Descoberta Elaborado pela Educadora de Infância Helena Rodrigues Plano Anual de Atividades Introdução O Plano Anual de Atividades

Leia mais

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA A visão de educação da Escola Sonho de Criança é de concepção humanista, já que valoriza o ser humano no desenvolvimento das suas potencialidades. Acreditamos

Leia mais

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Silvana de Oliveira Pinto Silvia Maria Barreto dos Santos Ulbra Cachoeira do Sul silvanaopg@gmail.com RESUMO O presente trabalho trata do relato

Leia mais

ATIVIDADES LÚDICAS: HÁBITO OU NECESSIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

ATIVIDADES LÚDICAS: HÁBITO OU NECESSIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL? ATIVIDADES LÚDICAS: HÁBITO OU NECESSIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL? Gessiane Karla Ramos Martins Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: gessianekarla@hotmail.com Letícia

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ-ESCOLA II DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com

Leia mais

BRINCANDO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL 1 PLAYING WITH CHILD EDUCATION. Thaís Kinalski 2

BRINCANDO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL 1 PLAYING WITH CHILD EDUCATION. Thaís Kinalski 2 BRINCANDO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL 1 PLAYING WITH CHILD EDUCATION 1 Projeto de pesquisa 2 Egressa do curso de Pedagogia da Unijuí. Thaís Kinalski 2 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como tema o brincar

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ-ESCOLA I DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XX Semana de Pedagogia da UEM VIII Encontro de Pesquisa em Educação / I Jornada Parfor O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO

Leia mais

O TRABAHO DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O TRABAHO DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL O TRABAHO DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Moraes, Idelcléia Cardoso de Souza 1 Resumo: Neste artigo apresenta a discussão sobre: O trabalho do educador na Educação Infantil o olhar para a criança no contexto

Leia mais

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI. Rita Coelho

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI. Rita Coelho POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI Rita Coelho BASES LEGAIS Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB. (Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Diretrizes Curriculares

Leia mais

Projeto: Brincando Eu também Aprendo.

Projeto: Brincando Eu também Aprendo. VÁRZEA GRANDE MATO GROSSO Parceria: OSC- ASSOCIAÇÃO SOCIAL CIVIL ABAIUC- ASCA E EMEB SENHORA DIRCE LEITE DE CAMPOS Projeto: Brincando Eu também Aprendo. Introdução Durante muito tempo, a brincadeira no

Leia mais

EXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

EXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Edilene Linhares Linhares Universidade Nove de Julho edl227@hotmail.com; Ricardo Yoshio Silveira

Leia mais

SEMED São Luis-Ma.

SEMED São Luis-Ma. A LINGUAGEM MUSICAL E O DESENVOLVIMENTO DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL¹ Kátia Regina dos Santos Castro Coordenadora Pedagógica em Educação Infantil SEMED São Luis-Ma Katia.castro4@gmail.com.br

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Aisi Anne F. SILVEIRA 1 ; Sindynara FERREIRA 2 ; Gabriely FERREIRA 3 RESUMO Visto a relevância deste tema nos dias atuais, objetivou-se com este trabalho, um levantamento

Leia mais

BNCC e a Educação Infantil

BNCC e a Educação Infantil BNCC e a Educação Infantil Departamento Pedagógico Educação Básica Fevereiro de 2018 Departamento Pedagógico Educação Básica 1 Educação é a Base Estrutura Regionalidade BNCC e o RCN Qualidade da Aprendizagem

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS SOCIO-AFETIVO PSICO-MOTOR Estabelecer uma relação afetiva com base no seu desenvolvimento global; Favorecer a compreensão da sua relação com os outros;

Leia mais

Partir á descoberta!

Partir á descoberta! Partir á descoberta! TEMA:Partir á descoberta! EDUCADORA DE INFÂNCIA: Deolinda Alves AUXILIARES DE AÇÃO EDUCATIVA: Paula Santos e Ondina Gomes ANO ESCOLAR 2018/2019 Página 1 de 7 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem Capacitação Multidisciplinar Continuada Como lidar com as dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem O que é aprendizagem Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 LUCIANA DE SALES ANTIQUEIRA PLANEJAMENTO ANUAL 2018 ILHA SOLTEIRA SP PLANEJAMENTO ANUAL Objetivos do CCI para 2018: Valorizar na criança o desenvolvimento de sua identidade e aceitação das diferenças (étnicas,

Leia mais

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem O desenvolvimento social e cognitivo do estudante pressupõe que ele tenha condições, contando com o apoio dos educadores, de criar uma cultura inovadora no colégio, a qual promova o desenvolvimento pessoal

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde a concepção

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL II DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

BRINCAR. Treze efeitos do. mini. pág 07. Raio X - Conjunto Sensorial e Prancha de Equilíbrio pág 04 e 05

BRINCAR. Treze efeitos do. mini. pág 07. Raio X - Conjunto Sensorial e Prancha de Equilíbrio pág 04 e 05 Ano 3 - Edição 30 - Julho/2018 mini Treze efeitos do BRINCAR pág 07 Brinquedos pedagógicos - Blocos de Encaixe pág 03 Raio X - Conjunto Sensorial e Prancha de Equilíbrio pág 04 e 05 DEPOIMENTO Conhecemos

Leia mais

ÁREA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE. OFICINA DE LUDICIDADE

ÁREA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE.  OFICINA DE LUDICIDADE OFICINA DE LUDICIDADE O QUE É LÚDICO?? O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de

Leia mais

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios lição de casa F1 o que é? É um recurso didático que o professor propõe aos alunos para potencializar a relação dele com o objeto de conhecimento. A lição pode ter vários objetivos: Resgatar um conteúdo

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017 Crescer a brincar Educadora de Infância: Daniela Caiado Auxiliares de Ação Educativa: Fátima Soares e Marlene Esteves ANO ESCOLAR 2016/2017 Página 1 de 5 Áreas Objetivos Estratégias Recursos Humanos e

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA

PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA Leila Maria de Souza Cavalcanti RESUMO: Com base em estudos sobre a temática, o presente artigo busca dissertar

Leia mais

Maria da Soledade Solange Vitorino Pereira

Maria da Soledade Solange Vitorino Pereira PROJETO SEMANA DO BEBÊ: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO DESENVOLVIDA COM OS JOGOS E BRINCADEIRAS PSICOMOTORAS NA ESCOLA FRANCISCO COELHO DA SILVEIRA NO MUNICÍPIO DE FEIRA NOVA-PE Maria da Soledade Solange

Leia mais

Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H

Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H Em 2006, a Escola Alemã Corcovado iniciou o processo de construção do Currículo por Competências. A Educação Infantil acompanha este processo através da reelaboração

Leia mais

BNCC e a Educação da Infância: caminhos possíveis para um currículo transformador. Profa. Maria Regina dos P. Pereira

BNCC e a Educação da Infância: caminhos possíveis para um currículo transformador. Profa. Maria Regina dos P. Pereira BNCC e a Educação da Infância: caminhos possíveis para um currículo transformador Profa. Maria Regina dos P. Pereira Oficina Escuta, fala, pensamento e imaginação É preciso transformar a forma. Zilma de

Leia mais

O meu mundo! Plano Anual de Atividades - Berçário CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU

O meu mundo! Plano Anual de Atividades - Berçário CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU O meu mundo! Educadora de Infância: Sofia Marques Auxiliar da ação educativa: Idalina Alexandre Auxiliar da ação educativa: Manuela Oliveira Página 1 de 5 INTRODUÇÃO O plano de atividades é, como o nome

Leia mais

Vamos brincar de reinventar histórias

Vamos brincar de reinventar histórias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de reinventar histórias Ano 03 Unidade 04 Material

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO INFANTIL 2015 DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA OBJETIVOS GERAIS Favorecer o desenvolvimento corporal e mental harmônicos, a melhoria

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Período

EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Período EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Período Objetivo Geral Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; Descobrir

Leia mais

CURSOS LIVRES Ballet e Ballet Baby. Futebol O futebol desenvolve: Taekwondo

CURSOS LIVRES Ballet e Ballet Baby. Futebol O futebol desenvolve: Taekwondo CURSOS LIVRES 2019 Ballet e Ballet Baby O ballet clássico consiste em unir a técnica, a música e a atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças vão adquirindo pouco a pouco por meio de exercícios

Leia mais

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil Elisabete Martins da Fonseca Falar de conhecimento é, pois, falar de cidadania. Sonia Kramer Foco da Aula de Hoje 22/11/2010: Práticas Pedagógicas e

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS: A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde

Leia mais

ISSN: Mylena Carla Almeida Tenório Deise Juliana Francisco

ISSN: Mylena Carla Almeida Tenório Deise Juliana Francisco BRINCADEIRAS E ATIVIDADES LÚDICAS ENQUANTO ESTRATÉGIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO: RELATANDO VIVÊNCIAS DE UMA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO - TEA Mylena Carla Almeida Tenório Mylena_dayvid@hotmail.com

Leia mais

Projetos I semestre GA/B e G1/2 O SAPO CURIOSO - SONS E TEXTURAS Professoras Gislaine Esteves e Aline Brasil

Projetos I semestre GA/B e G1/2 O SAPO CURIOSO - SONS E TEXTURAS Professoras Gislaine Esteves e Aline Brasil GA/B e G1/2 O SAPO CURIOSO - SONS E TEXTURAS Professoras Gislaine Esteves e Aline Brasil Usando a literatura como apoio, os grupos 1/2 e A/B adotaram o livro O Sapo Curioso para nortear o Projeto. O objetivo

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. Oswaldo Montenegro TURMA:

Leia mais

Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política

Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO Ana Maria Iorio Dias março/2012 Educação função social primordial a incorporação ativa de conhecimentos e experiências i produzidas por gerações e sua socialização; produção do

Leia mais

Um pouco mais de nossas reflexões!!!

Um pouco mais de nossas reflexões!!! BRINCAR A preocupação com o lúdico existe há muito tempo nesta escola. Para tanto, investimos, nos espaços formativos, em discussões sobre os instrumentos metodológicos, rotina e áreas de conhecimento,

Leia mais

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carmen Lucia Lopes Galvão Universidade Estadual do Rio de Janeiro - lumiar13@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Este estudo buscará refletir sobre o autismo e o papel do educador na

Leia mais

Evolução Histórica A PSICOMOTRICIDADE. Amanda Cabral Goretti*

Evolução Histórica A PSICOMOTRICIDADE. Amanda Cabral Goretti* Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira A PSICOMOTRICIDADE Amanda Cabral Goretti* A Psicomotricidade é uma ciência que possui uma importância

Leia mais

OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS SILVA, Thayssa Lorrane Falce da 1 LEITE, Regina Aparecida de Almeida 2 1 Acadêmica do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Proposta Pedagógica (ANO) 2 Bimestre

Proposta Pedagógica (ANO) 2 Bimestre Proposta Pedagógica 2017 (ANO) 2 Bimestre Professor: Aisha Coraci maternal III 2º Bimestre / 2017 PROJETO DE TRABALHO OBJETIVOS RECURSOS DIDÁTICOS Projeto Identidade Autonomia (sentidos) Ensinar não é

Leia mais

PROJETO Turma: Nome da professora: Nome do projeto: Período do projeto: Justificativa do Projeto Objetivos do Projeto

PROJETO Turma: Nome da professora: Nome do projeto: Período do projeto: Justificativa do Projeto Objetivos do Projeto PROJETO Turma: Fase 4B Nome da professora: Maria Morais Nome do projeto: Fui passear e parei no Pará! Período do projeto: 1º Trimestre - Fevereiro a de Abril/ 2019 Justificativa do Projeto De acordo com

Leia mais

VISÃO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY

VISÃO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY VISÃO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY Piaget Para Piaget (1978), a origem das manifestações lúdicas acompanha o desenvolvimento da inteligência vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo.

Leia mais

Jardim Infantil Popular da Pontinha. Projeto Educativo

Jardim Infantil Popular da Pontinha. Projeto Educativo Jardim Infantil Popular da Pontinha Projeto Educativo Creche Crianças de 1 ano Educadora : Célia 1 Ano Letivo:2018 /19 Introdução Um Projeto Educativo assume-se como um documento orientador que define

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA.

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. Eduardo Oliveira Sanches (DTP/UEM) Andrey Amorim Sargi (G Educação Física/UEM) Felippe Hakaru Hirayama

Leia mais

Programa BIP/ZIP 2018

Programa BIP/ZIP 2018 Programa BIP/ZIP 218 FICHA DE CANDIDATURA Refª: 3 CRESCER Grupo de Trabalho dos Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP) Rua Nova do Almada, nº 2-3º Andar 11-6 Lisboa Telefone: 21 322 73 6

Leia mais

Desenvolvimento Corporal

Desenvolvimento Corporal Desenvolvimento Corporal Esquema Corporal Esquema corporal é a representação que cada um faz de si mesmo e que lhe permite orientar-se no espaço. Baseado em vários dados sensoriais proprioceptivos e exteroceptivos,

Leia mais

A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA CLASSE ESPECIAL. EIXO TEMÁTICO: Relatos de experiências em oficinas e salas de aula

A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA CLASSE ESPECIAL. EIXO TEMÁTICO: Relatos de experiências em oficinas e salas de aula A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA CLASSE ESPECIAL Roberta Bevilaqua de Quadros Clara Noha Nascimento Dutra Thaine Bonaldo Nascimento Douglas Rossa 1 Rosalvo Sawitzk 2 EIXO TEMÁTICO: Relatos de experiências

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NO ENSINO DA PRÉ-HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NO ENSINO DA PRÉ-HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NO ENSINO DA PRÉ-HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Sergio Celio Klamt * Lilian Kelly Brizolla Isquierdo Gonçalves** 1 Eduarda Oliveira *** 1 RESUMO O presente

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM.

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM. O JOGO PRA QUÊ? POR QUE O JOGO? * Eli Geneci Dorneles Camargo * Vilson Ramos da Silva A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM. O professor precisa se comprometer com o processo de ensino e aprendizagem

Leia mais

Documento subsidiário à política de inclusão. Ministério da Educação Brasília 2005 Secretaria de Educação Especial

Documento subsidiário à política de inclusão. Ministério da Educação Brasília 2005 Secretaria de Educação Especial Documento subsidiário à política de inclusão Ministério da Educação Brasília 2005 Secretaria de Educação Especial Objetivo: (...) subsidiar os sistemas educacionais para transformar as escolas públicas

Leia mais

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo.

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. VAMOS PLANEJAR! Volume 1 BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. O conhecimento vem com a experiência que cada criança vai vivenciar no ambiente educacional. Colocando

Leia mais

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo.

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. VAMOS PLANEJAR! Volume 1 BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. O conhecimento vem com a experiência que cada criança vai vivenciar no ambiente educacional. Colocando

Leia mais

A importância dos jogos e brincadeiras na formação plena dos alunos na educação infantil

A importância dos jogos e brincadeiras na formação plena dos alunos na educação infantil A importância dos jogos e brincadeiras na formação plena dos alunos na educação infantil 1. Conteúdos conceituais Educar crianças não se restringe apenas a ensinar-lhes conhecimentos ou habilidades corporais,

Leia mais

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo 1 Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo Fabiana Marroni Della Giustina Programa de Pós-Graduação em Arte / Instituto de Artes IdA UnB A forma como o indivíduo apreende

Leia mais

Influência da educação psicomotora na educação infantil

Influência da educação psicomotora na educação infantil Influência da educação psicomotora na educação infantil Carina Barbosa Bússolo 1 INTRODUÇÃO As atividades lúdicas facultam à criança a possibilidade de expressar-se verdadeiramente, o brincar da forma

Leia mais

DANÇA PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

DANÇA PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DANÇA PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Kamila Pimentel dos Santos Leila Márcia Azevedo Nunes Lionela da Silva Corrêa Universidade Federal do Amazonas - UFAM Práticas Pedagógicas inclusivas

Leia mais

ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal. Aspectos Psicomotores de Base

ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal. Aspectos Psicomotores de Base ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal Aspectos Psicomotores de Base Definição É a representação global que a criança tem do próprio corpo É elemento básico e indispensável para a formação da personalidade

Leia mais

Material Para Concurso

Material Para Concurso Material Para Concurso Assunto: Resumo Referencial Curricular Nacional - RCN OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL São objetivos específicos da Educação Infantil de acordo com o Referencial Curricular Nacional

Leia mais

EDUCAÇÃO COM AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO: ELEMENTO SIGNIFICATIVO PARA A APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL

EDUCAÇÃO COM AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO: ELEMENTO SIGNIFICATIVO PARA A APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO COM AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO: ELEMENTO SIGNIFICATIVO PARA A APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL Rosemeire Chagas Matias de Oliveira (Autor) meirebeatriz@hotmail.com Patrícia Formiga

Leia mais

CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PSICOMOTRICIDADE CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PROF. MS. GUSTAVO ROBERTO DE GODOY Introdução Séc XIX Neurologia Dupré (1920) Psicomotricidade Desenvolvimento motor e intelectual Importanterecurso

Leia mais

INCLUSÃO: SOMOS DIFERENTES, MAS IGUAIS 1

INCLUSÃO: SOMOS DIFERENTES, MAS IGUAIS 1 INCLUSÃO: SOMOS DIFERENTES, MAS IGUAIS 1 Claudete Freitas de Andrade 2 INTRODUÇÃO O presente relato trata de um projeto Inclusão: Somos diferentes, mas iguais, desenvolvido no Primeiro Ano do Ensino Fundamental

Leia mais

A contribuição do movimento humano para a ampliação das linguagens

A contribuição do movimento humano para a ampliação das linguagens A contribuição do movimento humano para a ampliação das linguagens Movimento humano e linguagens A linguagem está envolvida em tudo o que fazemos, ela é peça fundamental para a expressão humana. Na Educação

Leia mais

V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS

V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS ESTUDOS E REFLEXÕES V 5 - Nº 9 PÁGS. 103 A 107 V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS Sandra Salete

Leia mais

A INCLUSÃO ( PINTAR O FUTURO )

A INCLUSÃO ( PINTAR O FUTURO ) JARDIM INFANTIL POPULAR DA PONTINHA PROJETO PEDAGÓGICO DO CATL ( EXTENSÃO DE HORÁRIO E INTERRUPÇÕES LETIVAS ) A INCLUSÃO ( PINTAR O FUTURO ) ANIMADORA SOCIO CULTURAL MARIA JOSÉ MAGÉSSI ANO LETIVO 2018

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL 2º Período

EDUCAÇÃO INFANTIL 2º Período EDUCAÇÃO INFANTIL 2º Período Objetivo Geral Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; Descobrir

Leia mais

Entendendo a estrutura da BNCC

Entendendo a estrutura da BNCC Entendendo a estrutura da BNCC Entendendo a estrutura da Base Nacional Comum Curricular A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de grande importância para a educação brasileira, uma vez

Leia mais

ANEXO I - DEFICIENCIA INTELECTUAL- AVALIAÇÃO INICIAL

ANEXO I - DEFICIENCIA INTELECTUAL- AVALIAÇÃO INICIAL ANEXO I - DEFICIENCIA INTELECTUAL- AVALIAÇÃO INICIAL I- Dados Gerais 1- Mês e Ano: /. 2-Nome do aluno: 3- Data de nascimento: / /. 4- Endereço residencial: 5- Telefone de contato da família: / / 6- Escola:

Leia mais

Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda

Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à

Leia mais

BRINCAR NO HOSPITAL: A CONTRIBUIÇÃO DO LÚDICO NA RECUPERAÇÃO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS 1

BRINCAR NO HOSPITAL: A CONTRIBUIÇÃO DO LÚDICO NA RECUPERAÇÃO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS 1 BRINCAR NO HOSPITAL: A CONTRIBUIÇÃO DO LÚDICO NA RECUPERAÇÃO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS 1 RIZZATTI, Fernanda Lopes 2 ; SILVA, Mariluce Silveira da 3 ; NUNES, Janilse Fernandes 4 1 Trabalho de Pesquisa

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 É preciso criar pessoas que se atrevam a sair das trilhas aprendidas,com coragem de explorar novos caminhos, pois a ciência constitui-se pela ousadia dos que sonham e o conhecimento

Leia mais

Inteligência Lingüística:

Inteligência Lingüística: Inteligência Lingüística: Capacidade de lidar bem com a linguagem, tanto na expressão verbal quanto escrita. A linguagem é considerada um exemplo preeminente da inteligência humana. Seja pra escrever ou

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DE JÚLIO SECRETARIA MUNCIPAL DE EDUCAÇÃO CRECHE MUNICIPAL PEQUENO PRÍNCIPE

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DE JÚLIO SECRETARIA MUNCIPAL DE EDUCAÇÃO CRECHE MUNICIPAL PEQUENO PRÍNCIPE ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DE JÚLIO SECRETARIA MUNCIPAL DE EDUCAÇÃO CRECHE MUNICIPAL PEQUENO PRÍNCIPE TEMA: BICHOS DE JARDIM AUTORAS: MARIA DO CARMO SOUZAE IDALINA DE SOUZA PEIXOTO

Leia mais

mais autonomia e liberdade criativa. Esse processo, ainda em curso, configura uma conquista, não somente das crianças, mas da sociedade como um todo.

mais autonomia e liberdade criativa. Esse processo, ainda em curso, configura uma conquista, não somente das crianças, mas da sociedade como um todo. POR GLOOB INFÂNCIAS Empoderar as crianças e estimular uma infância livre e real são responsabilidades que demandam o empenho dos adultos para criar novas possibilidades de educação e aprendizagem. As diferentes

Leia mais

DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR LINHAS ORIENTADORAS PARA ELABORAÇÂO DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO

DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR LINHAS ORIENTADORAS PARA ELABORAÇÂO DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR LINHAS ORIENTADORAS PARA ELABORAÇÂO DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO ANO LETIVO 2017/2018 É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.- Aristóteles. Introdução

Leia mais

COLÉGIO LA SALLE BRASÍLIA

COLÉGIO LA SALLE BRASÍLIA COLÉGIO LA SALLE BRASÍLIA SGAS Quadra 906 Conjunto E Brasília - DF Telefone: (61) 3443-7878 Site: www.lasalledf.com.br E-mail: lasalledf@lasalledf.com.br DIRETRIZES CURRICULARES Maternal 3 1º Período Conteúdo

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO:

MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PIBID- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: Ensino Fundamental I- TURMA: 3º

Leia mais

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica

Leia mais

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 Turma: 3A Nome da professora: Maria Morais Nome do Projeto: O Mordisco mordeu o livro que eu li. Período do Projeto: Setembro a Novembro de 2018 A partir do interesse da turma

Leia mais

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) / MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond simone_drumond@hotmail.com (92) 8808-2372 / 8813-9525 MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

Leia mais

Crescendo e Aprendendo no LAR

Crescendo e Aprendendo no LAR Crescendo e Aprendendo no LAR DONATO, B.F.; SCALHA, T.B.; SOUZA, V.M.G.; BOFI, T.C.; MASTROIANNI, E.C.Q.; CARVALHO,A.C. RESUMO Desenvolvimento é um processo que acompanha o homem através de toda a sua

Leia mais

A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar

A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos RELATÓRIO de REFLEXÃO CRÍTICA A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar Ação: C612 Turma: B Formadora:

Leia mais