ANEMIA INFECCIOSA EQUINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANEMIA INFECCIOSA EQUINA"

Transcrição

1 ANEMIA INFECCIOSA EQUINA Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo

2 1.DEFINIÇÃO 2. HISTÓRICO 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECIOSA EQUINA 4. PATOGENIA MOLECULAR E CELULAR 5. PATOGENIA SISTÊMICA 6. SINAIS E SINTOMAS 7. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA 8. DIAGNÓSTICO 9. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL 10. SITUAÇÃO NO BRASIL 11. PROFILAXIA E CONTROLE 12. BIBLIOGRAFIA Como funciona um retrovírus Com surge a anemia Papel de vetores Medidas de controle em fontes de infeçcão

3 1. DEFINIÇÃO ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: AIE DOENÇA INFECCIOSA QUE ACOMETE LEUCÓCITOS E O SISTEMA HEMATOPOIÉTICO DE EQÜÍDEOS, CAUSADA POR UM VÍRUS DA FAMÍLIA RETROVIRIDAE TRANSMITIDO POR VETORES HEMATÓFAGOS. DEBILITANTE AO HOSPEDEIRO EPISÓDIOS SINTOMÁTICOS RECORRENTES CARÁTER CRÔNICO, ASSINTOMÁTICO EM ASININOS VÍRUS COM ELEVADA DIVERSIDADE MOLECULAR

4 1. DEFINIÇÃO

5 2. HISTÓRICO Primeira doença retroviral descrita em animais nãohumanos Lignee, 1843 ( França): sinais clínicos associáveis a AIE Vallée e Carré, 1904: AIE causada por agente filtrável; descriçção dos estágios subagudo, agudo e crônco Vallée e Carré: transmissão por sangue, transmissão para asininos, persistência viral em assintomáticos

6 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV) Virus Taxonomy Classification and Nomenclature of Viruses Ninth Report of the International Committee on Taxonomy of Viruses Editors Andrew M.Q. King, Michael J. Adams, Eric B. Carstens, and Elliot J. Lefkowitz, Equine infectious anemia virus

7 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV) ESPÉCIES Human immunodeficiency virus GÊNERO Lentivirus Equine infectious anemia virus Caprine arthritis-encephalitis virus Maedi-Visna virus Feline immunodeficiency virus

8 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV) CO-EVOLUÇÃO RETROVÍRUS E HOSPEDEIROS Celacanto Foamy-like endogenous retroviral element 400 x 10 6 anos Han GZ, Worobey M.PLoS One May 16;9(5):e97931.

9 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV) 6-8nm envelope 115nm

10 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV) ss grna, 8,6kb Duas cópias

11 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV) TROPISMO ÓRGÃOS/ TECIDOS: BAÇO, FÍGADO, PULMÕES, LINFONODOS E MEDULA ÓSSEA CÉLULAS : MONÓCITOS E MACRÓFAGOS CÉLULAS ENDOTELIAIS VASCULARES

12 Transcrição reversa! Integração do DNA viral ao genoma da célula hospedeira Virology: Principles and Applications John B. Carter and Venetia A. Saunders. 2007

13 3. VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (EIAV) EVOLUÇÃO Katz RA, Skalka AM. Annu Rev Genet. 1990;24:

14 4. PATOGENIA MOLECULAR E CELULAR INTEGRAÇÃO DO ds DNA AO GENOMA DO HOSPEDEIRO MUTAGÊNESE INSERCIONAL NO HOSPEDEIROS ANTAGONISMO A FATORES DE RESTRIÇÃO CELULARES ANTI- RETROVÍRUS INIBIÇÃO DE ATIVIDADE ANTI-RETROVIRAL CELULAR CONSUMO DE ENERGIA E DE PRECURSORES DE PROTEÍNAS E ÁCIDOS NUCLEICOS DA CÉLULA INIBIÇÃO DO METABOLISMO CELULAR

15 5. PATOGENIA SISTÊMICA IgG, IgM CONTRA O VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA INFECCÇÃO EM MACRÓFAGOS imunecomplexos IL-6 TNF TGF eritropoiese degradação de hemácias por fagócitos mononucleares degradação de plaquetas por fagócitos mononucleares megacariocitogênese TROMBOCITOPENIA ANEMIA

16 6. SINAIS E SINTOMAS PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 1 A 3 SEMANAS ( ATÉ 3 MESES) MANIFESTAÇÃO CLÍNICA OCORRE A PARTIR DE UMA CARGA VIRAL DE 5 X 10 7 CÓPIAS GENÔMICAS DE EIAV/ ML DE PLASMA EM EQUINOS TÍTULOS VIRAIS E SINTOMAS DEPENDEM DA ESPECIE DE HOSPEDEIRO: MAIS INTENSOS EM EQUINOS

17 6. SINAIS E SINTOMAS 1. FORMA AGUDA: FEBRE DURANTE 1-3 SEMANAS ANEMIA SEVERA, ICTERÍCIA HEMORRAGIAS PETEQUIAIS EM MUCOSA PERDA DE PESO ÓBITO

18 6. SINAIS E SINTOMAS ANEMIA INFECCIOSA EQUINA 2. FORMA CRÔNICA: NOVOS CICLOS VIRÊMICOS RETARDO EM DESENVOLVIMENTO FEBRE EPISÓDICA OU PERSISTENTE CAQUEXIA EDEMA VENTRAL ASSOCIADA A NOVAS SUPOPULAÇÕES VIRAIS EVOLUINDO NO MESMO INDIVÍDUO HOSPEDEIRO!

19 6. SINAIS E SINTOMAS 3. FORMA SUB-AGUDA: ANIMAIS QUE SOBREVIVEM À FORMA AGUDA FEBRE MODERADA CONTÍNUA 4. INFECÇÃO INAPARENTE PORTADORES AÇÃO DE CTL

20 7. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FONTES DE INFECÇÃO Eqüinos doentes Portadores-sãos VIAS DE ELIMINAÇÃO Sangue, sêmen, urina, leite VIAS DE TRANSMISSÃO 1. Vetores (tabanídeos, moscas hematófagas) 2. Fômites: agulhas, seringas, instrumentos cirúrgicos, equipamentos de contenção SUSCEPTÍVIES 1. Eqüinos 2. Asininos e muares PORTA DE ENTRADA Pele Mucosas 3. Vertical 4. Sexual

21 7. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Tabanus spp (MUTUCA): VETORES MECÂNICOS

22 7. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Pluviosidade x ciclicidade do vetor: regional Ferreira-Keppler RL, Rafael JA, Guerrero JC. Neotrop Entomol Jul-Aug;39(4):

23

24 7. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Darlyne A. Murawski VOLUME DE SANGUE: 0,00001mL VOLUME DE SANGUE: 0,05 a 0,1 ml

25 8. DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO HABITAT PARA VETORES AUSÊNCIA DE CONTROLE DE TRÂNSITO ANIMAL LINFOADENOPATIA PATOLOGIA, PATOLOGIA CLÍNICA ESPLENOMEGALIA HEPATOMEGALIA TROMBOCITOTOPENIA (PERÍODOS FEBRIS) DIMINUIÇÃO DO HEMATÓCRITO (DURANTE FEBRES RECORRENTES)

26 8. DIAGNÓSTICO INDIRETO: PESQUISA DE ANTICORPOS LABORATÓRIO E MÉDICO VETERINÁRIO CREDENCIADOS TESTE DE IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR Reação de precipitação de baixo custo e alta especificidae Imunodifusão dupla radial simples, teste de Coggins Soro-teste, soro positivo de referência e antígeno de referência (p26) Teste de rotina antes de: entrada em eventos (apresentações, feiras etc) e trânsito

27

28 8. DIAGNÓSTICO INDIRETO: PESQUISA DE ANTICORPOS Cook RF, Leroux C, Issel CJ.Vet Microbiol Nov 29;167(1-2):

29 8. DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO DIRETO Viremia inconstante + provírus ( DNA viral inserido e silencioso)

30 9. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL

31 10. SITUAÇÃO NO BRASIL ANEMIA INFECCIOSA EQUINA

32 11. PROFILAXIA E CONTROLE MEDIDAS APLICÁVEIS AS FONTES DE INFECÇÃO DIAGNÓSTICO CONTROLE DE TRÂNSITO ANIMAL EUTANÁSIA (LEGISLAÇÃO)

33 11. PROFILAXIA E CONTROLE MEDIDAS APLICÁVEIS AS VIAS DE TRANSMISSÃO CONTROLE DE VETORES (??) SERINGAS, AGULHAS ETC: DESCARTÁVEIS DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS

34 11. PROFILAXIA E CONTROLE MEDIDAS APLICÁVEIS AOS SUSCEPTÍVEIS NÃO HÁ VACINAS SEGREGAÇÃO (?)

35 12. BIBLIOGRAFIA Richard A. Katz and Anna Marie Skalka. Generation of diversity in retroviruses. Annu. Rev. Genet : R.F. Cook a, C. Leroux b, C.J. IsseL. Equine infectious anemia and equine infectious anemia virus in 2013: A review. Veterinary Microbiology 167 (2013) Julie Overbaugh and Charles R. M. Bangham Selection Forces and Constraints on Retroviral Sequence Variation Science 292, 1106 (2001) Kushal Tripathi1., Rajesh Balagam1., Nisheeth K. Vishnoi2, Narendra M. Dixit Stochastic Simulations Suggest that HIV-1 Survives Close to Its Error Threshold PLOS Computational Biology September 2012 Volume 8 Issue 9 e Susan L. Payne and Frederick J. Fuller Virulence Determinants of Equine Infectious Anemia Virus Current HIV Research, 2010, 8, Guan-Zhu Han*, Michael WorobeyEndogenous Viral Sequences from the Cape Golden Mole (Chrysochloris asiatica) Reveal the Presence of Foamy Viruses in All Major Placental Mammal CladesPLOS ONE May 2014 Volume 9 Issue 5 e97931 Edward B. Chuong. Retroviruses facilitate the rapid evolution of the mammalian placenta. Bioessays 35: , 2013 Ravazzolo, A. P.; da Costa, U. M. Retroviridae. IN; FLORES, E. F. Virologia Veterinária. 2ed. Editora UFSM: Santa Maria, p. Ruth L Ferreira-keppler José A Rafael José C H Guerrero. Sazonalidade e Uso de Ambientes por Espécies de Tabanidae (Diptera) na Amazônia Central, Brasil. Neotropical Entomology 39(4). 2010

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO RESUMO A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma afecção de carácter viral, causado pelo vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, que acomete

Leia mais

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA RODRIGUES, Taliane R. Discente do Curso de Medicina Veterinária da FAMED-Garça AVANZA, Marcel F. B ZAPPA, Vanessa Docentes da Associação Cultural e Educacional da FAMED-Garça RESUMO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia Viral II Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia: interação de fatores do vírus e do hospedeiro, com consequente produção de doença Patogenia das viroses Processo de desenvolvimento de

Leia mais

ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA OU FEBRE DOS PÂNTANOS ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA. FAMÍLIA: Retroviridae SUBFAMÍLIA: Lentivirinae

ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA OU FEBRE DOS PÂNTANOS ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA. FAMÍLIA: Retroviridae SUBFAMÍLIA: Lentivirinae ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA OU FEBRE DOS PÂNTANOS Prof. Msc. Aline Moreira de Souza ETIOLOGIA FAMÍLIA: Retroviridae SUBFAMÍLIA: Lentivirinae Vírus RNA envelopado. Tem transcriptase reversa. Glicoproteínas

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: Artigo de Revisão

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: Artigo de Revisão ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: Artigo de Revisão Cristiano Evangelista Afonso Graduando em Medicina Veterinária, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Gabriel Nascimento Dantas Vilela Graduando em

Leia mais

Patogenia das viroses. Resposta do hospedeiro às infecções virais

Patogenia das viroses. Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia Disciplina: Virologia III Curso: Medicina Veterinária Patogenia das viroses Resposta do hospedeiro às infecções virais Profa.

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA EM GATOS Rafael

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 01-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ZIKA VIRUS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL Caso suspeito: - Pacientes que apresentem

Leia mais

HEPATITE B e HEPATITE C

HEPATITE B e HEPATITE C Trabalho de Biologia HEPATITE B e HEPATITE C Grupo de Trabalho T.13 : Arthur Zanatta Nº: 06 Guilherme Ramos Nº: 11 Gustavo Duarte Nº: 12 Matheus Georges Nº: 22 Pedro Aguiar Nº: 28 Ricardo Mello Nº: 32

Leia mais

DOENÇA DA LÍNGUA AZUL

DOENÇA DA LÍNGUA AZUL DOENÇA DA LÍNGUA AZUL Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo 1. DEFINIÇÃO

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF)

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação vírus célula Aspectos Gerais Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação Vírus - Célula Relacionada ao ciclo de replicação do vírus Efeitos primários da infecção

Leia mais

Família Herpesviridae

Família Herpesviridae Herpesvírus Humanos Família Herpesviridae Vírus ubíquos Altamente espécie-específicos Causam Latência: Capacidade de manter conteúdo genético dentro da célula hospedeira, sem replicar ou causar doença.

Leia mais

DOENÇA DA LÍNGUA AZUL

DOENÇA DA LÍNGUA AZUL DOENÇA DA LÍNGUA AZUL Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo 1. DEFINIÇÃO

Leia mais

Vírus da Imunodeficiência Humana

Vírus da Imunodeficiência Humana Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Vírus da Imunodeficiência Humana Fabrício Campos Pós-doc Laboratório de Virologia Fonte: http://ultramedcampos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/hiv.jpg

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

Hemoparasitas 1) DEFINIÇÃO 10/23/2017. Thais Schwarz Gaggini. Grande maioria transmitida por vetores; Carrapatos;

Hemoparasitas 1) DEFINIÇÃO 10/23/2017. Thais Schwarz Gaggini. Grande maioria transmitida por vetores; Carrapatos; Hemoparasitas Thais Schwarz Gaggini Médica Veterinária, Msc., Dra. 1) DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO Grande maioria transmitida por vetores; Carrapatos; Os sinais clínicos acarretados pelos hemoparasitas diferem

Leia mais

ORIENTAÇÕES AOS CLIENTES PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL AO LABORATÓRIO PARA EXAME DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE)

ORIENTAÇÕES AOS CLIENTES PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL AO LABORATÓRIO PARA EXAME DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE) ORIENTAÇÕES AOS CLIENTES PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL AO LABORATÓRIO PARA EXAME DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE) 1. Definição Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença infecciosa causada por um lentivírus

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

Doenças dos Equideos, das Abelhas e SISBOV. Edegar Krüger Auditor Fiscal Federal Agropecuário

Doenças dos Equideos, das Abelhas e SISBOV. Edegar Krüger Auditor Fiscal Federal Agropecuário Doenças dos Equideos, das Abelhas e SISBOV Edegar Krüger Auditor Fiscal Federal Agropecuário edegar.kruger@agricultura.gov.br 041-33614084 Proposta apresentação - PNSE Legislação e Doenças notificáveis

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO HEPATITES VIRAIS PROGRAMA MUNICIPAL DE HEPATITES VIRAIS CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS (CCD) COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (COVISA) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE IMPORTÂNCIA DO FÍGADO O fígado é

Leia mais

Estrutura do virion. Informações genética Infectividade. Genoma DNA/ RNA. Nucleocapsídeo. Proteção do RNA/DNA Adsorção Determinantes antigênicos

Estrutura do virion. Informações genética Infectividade. Genoma DNA/ RNA. Nucleocapsídeo. Proteção do RNA/DNA Adsorção Determinantes antigênicos Estrutura do virion Nucleocapsídeo Genoma DNA/ RNA Capsídeo Capa de proteínas Informações genética Infectividade Proteção do RNA/DNA Adsorção Determinantes antigênicos Envelope (alguns) Lipídios Glicoproteínas:

Leia mais

CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DAS ENFERMIDADES TRANSMISSÍVEIS

CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DAS ENFERMIDADES TRANSMISSÍVEIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NÚCLEO BIOTECNOLOGIA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DAS ENFERMIDADES TRANSMISSÍVEIS CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA ÁREA SAÚDE PÚBLICA

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

03/08/2016. Patologia Clínica e Análises Laboratoriais Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

03/08/2016. Patologia Clínica e Análises Laboratoriais Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo 2 3 4 5 6 Patologia Clínica e Análises Laboratoriais Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Especialidade médica Exames complementares Análise: Sangue; Urina; Líquor; Liquído peritoneal; Etc... Hematologia

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Doenças Infecciosas e Parasitárias Hepatites Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos degeneração do fígado = vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para reprodução. Fonte: www.google.com.br/imagens

Leia mais

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya A crescente ameaça global dos vírus da, Dengue e Chikungunya A crescente urbanização e viagens internacionais facilitam a propagação dos mosquitos vetores e, portanto, as doenças virais que eles carregam.

Leia mais

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Prof. Dr. Helio José Montassier Ppais. OBJETIVOS da Aula de Hipersensibilidades:- 1- Compreender a classificação de reações de hipersensibilidade 2- Conhecer as doenças associadas

Leia mais

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda Doenças causadas por vírus Professora: Elyka Fernanda Herpes labial Transmissão Causador: HSV 1 (vírus do herpes simples tipo 1) Sintomas A infecção inicial pode não causar sintomas ou surgimento de bolhas

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

Qual é a estrutura típica de um vírus?

Qual é a estrutura típica de um vírus? Vírus Qual é a estrutura típica de um vírus? CICLOS REPRODUTIVOS Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles podem realizar um ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES VIRAIS. 1 Epidemiologia

EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES VIRAIS. 1 Epidemiologia EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES VIRAIS 1 Epidemiologia Epidemiologia Bibliografia: Virologia Veterinária, E. Flores (ed), UFSM, 2007 2 Epidemiologia Vírus e o meio (ambiente) externo a maioria dos vírus torna-se

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Composição do Sangue: Doenças Hematológicas Plasma = parte liquida; 55% sangue; é constituído por 90% de água, sais minerais, proteínas

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017 Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. Considerando a ocorrência de casos e óbitos suspeitos de Febre Amarela

Leia mais

COMPARAÇÃO DA IDGA, ELISA E NESTED PCR NO DIAGNÓSTICO DA ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA EM EQÜINOS, ASININOS E MUARES.

COMPARAÇÃO DA IDGA, ELISA E NESTED PCR NO DIAGNÓSTICO DA ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA EM EQÜINOS, ASININOS E MUARES. Pedro Moreira Couto Motta COMPARAÇÃO DA IDGA, ELISA E NESTED PCR NO DIAGNÓSTICO DA ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA EM EQÜINOS, ASININOS E MUARES. Dissertação apresentada à Universidade Federal de Minas Gerais,

Leia mais

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae Hepatite A Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae 160 casos de Hepatite A foram notificados de 1 de janeiro a 7 de abril 50% dos quais foram internados Do total de doentes, 93% eram adultos jovens

Leia mais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema Imune, HIV e Exercício Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema imune As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem um sistema que apresenta

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

Nomenclatura dos Microorganismos

Nomenclatura dos Microorganismos Nomenclatura dos Microorganismos 1 São denominados por um binômio derivado do latim que representa o gênero e a espécie. O primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico.

Leia mais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais O Mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete os Equinos e Asininos e tem como agente causador a bactéria Burkholderia mallei; Mormo é uma Zoonose porque

Leia mais

Afinal, o. que é isso

Afinal, o. que é isso HEPATITES VIRAIS? Afinal, o Hepatites são um grupo de doenças caracterizadas por uma inflamação das células do fígado. Elas podem ser causadas por agressões de agentes tóxicos, como o álcool, (e) medicamentos

Leia mais

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos agentes filtráveis podiam ser classificados como vírus; Vírus:

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

Ciência Veterinária da UFRPE. para correspondência:

Ciência Veterinária da UFRPE.  para correspondência: INVESTIGAÇÃO EM FOCOS DE ANEMIA INFECIOSA EQUINA PELO SERVIÇO VETERINÁRIO OFICIAL NO MUNICÍPIO DE CANHOTINHO, ESTADO DE PERNAMBUCO, NO BIÊNIO 2012-2013 Research focuses of equine infectious anemia by official

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4.

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4. Replicação viral Fases da replicação viral: 1. Adsorção 6. Liberação 2. Penetração 5. Maturação 3. Desnudamento 4. Replicação http://encarta.msn.com/ 1. Adsorção União do vírus ao receptor celular Receptores:

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 23. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 23. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 23 Profª. Lívia Bahia HPV Doença infecciosa, de transmissão frequentemente sexual, também conhecida como condiloma acuminado, verruga genital ou crista

Leia mais

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA RESUMO

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA RESUMO 197 ANEMIA INFECCIOSA EQUINA RESUMO Marília Masello Junqueira Franco 1 Antônio Carlos Paes 2 A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença viral crônica, causada por um vírus da família Retroviridae, gênero

Leia mais

Biossegurança. Conceito 19/05/2019

Biossegurança. Conceito 19/05/2019 Biossegurança 1 Conceito É a ciência que estuda os seres vivos microscópicos (microrganismos, micróbios, germes etc.), somente através do microscópio. 2 1 Divisão da Microbiologia: Bacteriologia; Virologia;

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino- Curso: Medicina CÓDIGO RCG 0436 NOME DA DISCIPLINA Medicina Preventiva Períodos de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL Turma A: 23.09 a 27.09.2019 Turma B: 12.08 a 16.08.2019

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS E GESTÃO DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS E GESTÃO DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS DISCIPLINAS BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL E TÉCNICAS GERAIS DE LABORATÓRIO (15 HORAS) BIOLOGIA MOLECULAR APLICADA ÀS ANÁLISES S OBJETIVO GERAL/ OBJETIVO Apresentar e discutir

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina BIO70 Virologia Geral e Molecular Departamento de Biologia Geral - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 6 Teóricas

Leia mais

Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasito intracelular de bactérias. Bacteriófago

Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasito intracelular de bactérias. Bacteriófago 6) Reprodução Viral o Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula hospedeira. o O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus.

Leia mais

Zoonoses SALMONELOSE ETIOLOGIA ETIOLOGIA ETIOLOGIA 17/06/2011. Salmonelose Leptospirose Tuberculose

Zoonoses SALMONELOSE ETIOLOGIA ETIOLOGIA ETIOLOGIA 17/06/2011. Salmonelose Leptospirose Tuberculose Zoonoses Salmonelose Leptospirose Tuberculose SALMONELOSE EDINAIDY SUIANNY ROCHA DE MOURA MENEZES É uma doença infecciosa provocada por um grupo de bactérias do gênero Salmonella, que pertencem à família

Leia mais

Imunidade adaptativa (adquirida / específica):

Imunidade adaptativa (adquirida / específica): Prof. Thais Almeida Imunidade inata (natural / nativa): defesa de primeira linha impede infecção do hospedeiro podendo eliminar o patógeno Imunidade adaptativa (adquirida / específica): após contato inicial

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Caxumba = Parotidite Infecciosa aguda, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares,

Leia mais

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Patologia Aviária Prof. Bruno Antunes Soares 1. Importância LTI doença viral aguda do trato respiratório Altas perdas econômicas: alta morbidade e mortalidade,

Leia mais

Direcção Geral de Veterinária. Febre Catarral do Carneiro. Língua Azul

Direcção Geral de Veterinária. Febre Catarral do Carneiro. Língua Azul Direcção Geral de Veterinária Febre Catarral do Carneiro Língua Azul Etiologia Classificação do agente causual Vírus da família dos Reoviridae, do género Orbivirus Foram identificados 24 serótipos Nenhuma

Leia mais

INCIDÊNCIA DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA NO MUNICÍPIO DE GARÇA SP E REGIÃO.

INCIDÊNCIA DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA NO MUNICÍPIO DE GARÇA SP E REGIÃO. INCIDÊNCIA DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA NO MUNICÍPIO DE GARÇA SP E REGIÃO. ROCHA, Jessé Ribeiro. SANTOS, Luana Maria. CANESIN, Renato. MACHADO, Juliane de Abreu campos. Acadêmicos da Associação Cultural

Leia mais

Tratamento (Coquetel Anti- HIV)

Tratamento (Coquetel Anti- HIV) VIROSES 1 2 Tratamento (Coquetel Anti- HIV) inibidores da transcriptase reversa inibidores de protease inibidores de fusão OBS.: Apesar de agirem de formas diferentes, todos os medicamentos impedem a reprodução

Leia mais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais HIV/aids Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento Prof. Valdes R. Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Introdução SIDA ou aids é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana

Leia mais

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese.

1/12/2008. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese. Retrovírus e oncogênese. Retrovírus e oncogênese. HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DO VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA NA BAHIA- BRASIL Dellane

Leia mais

05/03/2017. Zoonose. Cocobacilos gram (-) Colônias Lisas B. suis (A e M) B. abortus (A) B. melitensis (M)

05/03/2017. Zoonose. Cocobacilos gram (-) Colônias Lisas B. suis (A e M) B. abortus (A) B. melitensis (M) Doença infectocontagiosa crônica provocada por bactérias do Gênero Brucellasp. Impacto econômico Queda na produção e aborto Repetição de cio / retenção de placenta Zoonose Cocobacilos gram (-) Colônias

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela

Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela Vinícius Lemes da Silva Seção de Virologia Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros Diagnóstico laboratorial Finalidades: Confirmação laboratorial

Leia mais

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb.

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb. Hepatites A e E Hepatite E Fábio Gregori Taxonomia Características do vírus Não envelopado 27-35 nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb Diagnóstico Diagnóstico Infecção: a) sorodiagnóstico IgM e IgG*. b)

Leia mais

TRYPANOSOMA EVANSI EM EQUINOS

TRYPANOSOMA EVANSI EM EQUINOS TRYPANOSOMA EVANSI EM EQUINOS INTRODUÇÃO A trypanosomose equina, também conhecida como mal-das-cadeiras ou surra é uma doença que tem uma distribuição geográfica extremamente ampla. Ela ocorre no norte

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES VIRAIS L A B V I R - I C B S U F R G S 2015

EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES VIRAIS L A B V I R - I C B S U F R G S 2015 EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES VIRAIS L A B V I R - I C B S U F R G S 2015 EPIDEMIOLOGIA Estudo das doenças em populações, investigando os seus determinantes, a sua dinâmica e distribuição. VÍRUS Partícula

Leia mais

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR DE SP

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR DE SP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR

Leia mais

Research focuses of equine infectious anemia by official veterinary service in Canhotinho municipality, state of Pernambuco, Biennium

Research focuses of equine infectious anemia by official veterinary service in Canhotinho municipality, state of Pernambuco, Biennium INVESTIGAÇÃO EM FOCOS DE ANE- MIA INFECIOSA EQUINA PELO SERVI- ÇO VETERINÁRIO OFICIAL NO MUNI- CÍPIO DE CANHOTINHO, ESTADO DE PERNAMBUCO, NO BIÊNIO 2012-2013 1 Médico Veterinário autônomo. 2 Fiscais Estaduais

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo Leishmaniose Leishmaniose é um espectro de doenças produzidas por Leishmania sp. cuja manifestação clínica varia de infecção assintomática tica à morte Gênero Leishmania Histórico século XIX a febre negra

Leia mais

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Estratégias Isolamento em sistemas vivos Pesquisa de antígeno viral Pesquisa de anticorpos Pesquisa do ácido nucléico viral (DNA ou RNA) Pré requisitos para

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

Imunidade adaptativa celular

Imunidade adaptativa celular Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada Disciplina RIM 5757 Integração Imunologia Básica-Clínica Imunidade adaptativa celular Cássia

Leia mais

FORMA CORRETA DE COLHEITA E ENVIO DE

FORMA CORRETA DE COLHEITA E ENVIO DE Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Agronomia Medicina Veterinária e Zootecnia Laboratório de Patologia Veterinária FORMA CORRETA DE COLHEITA E ENVIO DE MATERIAL PARA EXAMES LABORATORIAIS

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Frequência de anemia infecciosa equina em equinos nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará durante o ano de 2010

Frequência de anemia infecciosa equina em equinos nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará durante o ano de 2010 12 Frequência de anemia infecciosa equina em equinos nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará durante o ano de 2010 Frequency of equine infectious anemia in equine in the states of Paraíba,

Leia mais

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES REGIONAIS DE HEPATITES VIRAIS Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS VÍRUS Depende:

Leia mais

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E #aluno-mad1e Células do Sistema Imunitário e órgãos linfóides Neutrófilo fagocitando Candida albicans Professora Patrícia Albuquerque

Leia mais

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Disciplina de Parasitologia Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Profa. Joyce Fonteles Histórico Histórico 1908- Carlos Chagas MG encontrou o parasito no intestino de triatomíneos. 1909- descrição do primeiro

Leia mais

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas

Leia mais

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Patogêneses virais II Profa Dra Mônica Santos de Freitas 09.11.2011 1 Determinante da patogênese Interação com o tecido alvo; Acesso ao tecido alvo; Presença de receptores; Estabilidade das partículas

Leia mais

116 xx. Técnica. Circular. Percepção do Público em Relação à Anemia Infecciosa Equina. Introdução. Autores ISSN X

116 xx. Técnica. Circular. Percepção do Público em Relação à Anemia Infecciosa Equina. Introdução. Autores ISSN X ISSN 1981-724X 116 xx Circular Técnica Foto: Juliana Corrêa Borges Silva Percepção do Público em Relação à Anemia Infecciosa Equina Corumbá, MS Novembro, 2017 Autores Dayanna S. do N. Batista Zootecnista,

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Biomedicina!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição:

Leia mais

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda - Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE

Leia mais

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68)

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) COMO SÃO OS VÍRUS (PÁG. 69) SERES ACELULARES ( NÃO SÃO FORMADOS POR CELULAS); SEM METABOLISMO PRÓPRIO (PRECISAM ESTÁ EM UMA CÉLULA

Leia mais

Professor: David Vieira Valadão. Biologia

Professor: David Vieira Valadão. Biologia Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS Francisco José Dutra Souto Hospital Universitário Júlio Müller Universidade Federal de Mato Grosso 31 de agosto de 2016 UFMT HEPATITES VIRAIS

Leia mais

Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti

Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti Intoxicação por samambaia (Pteridium aquilinum) é comum em bovinos no Brasil, especialmente

Leia mais

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira CITOMEGALOVÍRUS

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira CITOMEGALOVÍRUS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira CITOMEGALOVÍRUS O citomegalovírus (CMV) pertence à família Herpesviridae, subfamília Betaherpesvirinae.

Leia mais