O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA
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- Jerónimo Quintanilha Caires
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1 O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA Profa. Me. Michele Costa (Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC)
2 CONVERSAREMOS SOBRE: Formas de registro na avaliação inicial ou diagnóstica na Educação Infantil.
3 A avaliação inicial permite ao professor verificar o conhecimento prévio da criança e acompanhar o seu desenvolvimento. Podemos realizar este tipo de sondagem dos conhecimentos apresentados pelas crianças com o apoio de registros realizados durante os estudos e atividades desenvolvidas em aulas.
4 Os registros podem e devem ser um instrumento norteador para o educador na educação infantil, pois ele traz alguns questionamentos acerca do que o professor planejou ao propor uma atividade ou um projeto. Permite também o professor sistematizar sua atividade, a interação das crianças, a riqueza de seu cotidiano na instuituição escolar.
5 O cotidiano escolar precisa estar inserido num amplo processo de interação, ensino-aprendizagem de forma prazerosa e desafiadora. Isto requer que o professor seja um observador atento e que registre todos os momentos que as crianças vivenciam na instituição; observando como as crianças interagem, apreendem, perguntam e se desenvolvem. (OSTETTO, 2002; VEIGA E SIMÃO 2004)
6 INTERATIVIDADE: Pensem e proponham alguns modelos de REGISTROS para sondarmos os conhecimentos prévios da crianças, e posteriormente os conhecimentos obtidos, ao trabalharmos com o projeto meio de comunicação e transporte.
7 O professor pode utilizar como instrumento de avaliação: observação acompanhada de registros, desenhos, tabelas de observações, anedotário, diário de bordo, entrevista,dossiê, ficha de desenvolvimento, autoavaliação e portfólio.
8 O registro permite ao professor acompanhar: Aprendizagem da criança diante a diversidade, e o confronto; Construção de identidades sociais e pessoais; Construção de conhecimentos no espaço coletivo Relações que as crianças estabelecem com o outro e com o ambiente Socialização (OSTETTO, 2002)
9 O registro, segundo Ostetto (2002), pode se dar em dois momentos: com dados quantitativos: descrição do que foi planejado para o dia e se foi realizado; e com dados qualitativos: seria a análise reflexiva de como foi realizado o planejamento apontando interesses, desinteresses, sucessos e insucessos encontrados pelo grupo de crianças.
10 Algumas sugestões de aspectos que podem ser considerados no processo do registro: 1 O que ocorreu no dia de mais significativo com relação ao grupo de crianças, as situações e atividades propostas e a organização do espaço físico; 2 Que fatos relevantes ocorreram no dia, fora do previsto; 3 Como o professor se sentiu no dia: facilidades e dificuldades encontradas ao encaminhar as atividades, a interação com as crianças, conflitos, etc. 4 Quais dificuldades e progressos, verificando como se processa a articulação entre o repertório das crianças e os novos conteúdos trabalhados, pensar intervenções, replanejar ações. (OSTETTO, 2002)
11 VÍDEO: Conversando sobre
12 Portfólio, dossiê, relatórios de avaliação, todas essas nomenclaturas se referem, no sentido básico, à organização de uma coletânea de registros sobre aprendizagem do aluno que ajuda o professor/professora, os próprios alunos/as e as famílias uma visão evolutiva do processo de desenvolvimento da criança. (HOFFMANN, 2002)
13 Segundo Hoffmann (2002), a organização de um dossiê ou Portfólio, ou outro meio de registro torna se significativo pelas intenções de quem o organiza. Não há sentido em coletar trabalhos dos alunos e alunas para mostrá los aos pais/mães somente como instrumento burocrático. Eles precisam constituir se em um conjunto de dados que expresse avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer, alusivos à progressão do estudante.
14 Registrar diariamente significa ter um panorama geral sobre a crianças, suas relações, leitura de mundo, conhecimentos prévios, habilidades adquiridas, superação de dificuldades, medos, insegurança e exploração do ambiente. Assim como, possibilita o professor mostrar cada passo da criança e do trabalho realizado com a mesma; retrata a importância de cada aula, de cada passo, e cada relação estabelecida diante a uma situação de aprendizagem.
15 VAMOS AVALIAR E REGISTRAR! BOM TRABALHO!
16 Referências Bibliográficas ABRAMOWICZ, A.; WAVSKOP,G. Creches: atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna, BASSEDAS, HUGUET, & SOLÉ, Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre; Cortez, BRASIL, Ministério da Educação. Referencial Educacional Nacional para a Educação Infantil. Brasília, HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 7ª ed. Porto Alegre RS: Mediação HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Mito & Desafio. Uma perspectiva construtivista. 10ª ed. Porto Alegre RS: Educação e realidade, HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover. 2. ed. Porto Alegre: Editora Mediação, HOFFMANN, Jussara. Avaliar para ensinar, não para dar nota. In: A Revista do Professor Nova Escola, nº 159 jan/fev, p. 27. KRAMER, Sônia. Com a pré escola nas mãos: uma alternativa curricular para a Educação Infantil. São Paulo: Ática, KRAMER, S. A Política do pré escolar no Brasil:a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé,1989. LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?. In:Revista Pátio. nº 12, fevereiro Ed. Artemed, ano 4.
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