Deserto Verde: A viabilidade do Etanol no Brasil. ( Deserto Verde - foto por: Catharina Helito, 2017)

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1 Deserto Verde: A viabilidade do Etanol no Brasil ( Deserto Verde - foto por: Catharina Helito, 2017) Catharina Helito, 5 Orientador Luiz F. Puglisi Helena Árabe, 11 Grupo de Química D2 Luzia Barros, 21 Escola Vera Cruz Max Fahrer, 25 São Paulo - SP Theo Adler,

2 SUMÁRIO: Introdução Governamental Impostos Contexto da Produção de Cana.4 2. Econômico Papel econômico do Etanol no Brasil Influência nas condições de trabalho.7 3. Ambiental Gases de efeito estufa, Desmatamento e Crise Hídrica Agrotóxicos Social Condições trabalhistas, sindicatos e a relação da mecanização com o trabalhador A saúde do trabalhador e população rural A interferência das grandes usinas na agricultura familiar e subsidiária Argumentação Ambiental Econômica Governamental Social Conclusão Agradecimentos Bibliografia..23 1

3 INTRODUÇÃO A produção do etanol no Brasil tornou-se uma das principais questões da atualidade. Ela ocupa papéis determinantes nos setores sociais, econômicos, governamentais e ambientais. Historicamente, a produção foi fortemente influenciada pelo programa do Pró-Álcool, que visava o desenvolvimento do etanol a partir da cana-de-açúcar como alternativa aos combustíveis fósseis, como o gasolina e o diesel. Em decorrência, o Brasil tornou-se um dos principais e maiores produtores e exportadores de Etanol no mundo. Isso acabou refletindo de forma direta, e frequentemente contraditória, na estrutura de organização do Etanol, e todas as formas de produção, exportação e negócio que estão ligadas e relacionadas a ela: a estrutura fundiária, econômica, condições de trabalho, desigualdades e muitas outras questões que decorrem disso. A partir de pesquisas, análises, entrevistas, estudos e discussões, o grupo desenvolveu pensamentos que o conduziram diretamente à formular a questão que desse base ao trabalho; e ao mesmo tempo direcionasse a investigação e problematizasse todo o processo que leva à produção do Etanol e seus setores: Ainda há viabilidade na produção do etanol? Com isso, o grupo teve a oportunidade de visitar a cidade de Araraquara, onde estudos foram aprofundados com dados e registros obtidos da realidade no campo. O estudo do meio contribuiu fortemente para problematizássemos a estrutura que engloba o Etanol e respondessemos tal questão, pois enriqueceu muito os direcionamentos e resultados do trabalho. Este ensaio conta com uma reflexão aprofundada sobre a estrutura que engloba a produção do etanol e suas influências na sociedade, dividida em quatro segmentos fundamentadores: Governamental, Econômico, Ambiental e Social. Visa-se, de forma comparativa e equilibrada, analisar conceitos que determinem um posicionamento de maneira efetiva, a partir de sua influência na estrutura social, e assim, finalmente, julgar a viabilidade do etanol. 2

4 1. Governamental: Trocando São Paulo por cana A partir do momento em que o Etanol, derivado da cana-de-açúcar, começou a ser produzido no Brasil, ele sempre contou com incentivos do governo para seu desenvolvimento. A produção do Etanol em larga escala começou no Brasil na década de 1970, muito influenciado pelo programa do Pró-Álcool, como uma fonte alternativa ao petróleo, que estava em crise. O etanol, ao início deste século, se tornou uma das maiores commodities do agronegócio brasileiro. 1.1 Contexto da produção do Etanol O início da produção do Etanol no Brasil, feito a partir da cana-de-açúcar, ocorreu na década de Ele surgiu como uma fonte alternativa à combustíveis originados do petróleo, como a gasolina e o diesel. O preço do barril de petróleo no Oriente Médio havia aumentado cerca de 600% repentinamente. Isso obrigou países do mundo inteiro à encontrarem soluções para diminuir o consumo de gasolina. Foi nesse contexto em que surge o Pró-Álcool (Programa Nacional do Álcool) em 1975, procurando estimular o desenvolvimento técnico e científico para a produção de álcool anidro para ser acrescentado à gasolina, com o objetivo de reduzir o consumo da mesma, o que logo fez do Brasil um dos maiores produtores de Etanol e cana-de-açúcar no mundo. Esses incentivos do Pró-Álcool levaram a grandes avanços tecnológicos em que tinha o Etanol como combustível. Todavia, em 1986, houve uma estagnação: o preço do petróleo volta ao normal no mercado internacional, levando o Brasil, novamente, a consumir petróleo, deixando o Pró-Álcool em segundo plano. O preço do Etanol despencou, e, ao mesmo tempo, o preço do açúcar começou a subir (passando a ser mais vantajoso produzir açúcar para o mercado externo). O governo brasileiro continuou a 3

5 incentivar o cultivo da cana, mas agora para o açúcar, fazendo com que a produção de álcool diminuísse consideravelmente. Porém, a partir de 2000, surge um novo contexto: discussão sobre o aquecimento global e a necessidade de diminuição da emissão de gases do efeito estufa. A figura do Etanol (combustível de energia renovável) volta à tona. O Brasil volta a dar incentivos para os grandes produtores de Etanol como descontos fiscais e empréstimos do BNDES. Isso fez a iniciativa privada investir em novas usinas, além de modernizar as anteriores, como é o caso da Usina Santa Cruz, visitada pelo grupo. Isso resultou em um grande avanço na ocupação dos canaviais no interior de São Paulo, no Nordeste e no Centro-Oeste. Esse novo contexto se mostra muito vantajoso para o lado econômico do país, o Etanol se tornou uma commodities de extrema importância para a economia. Em 2015, o Etanol teve produção recorde de cerca de 30 bilhões de litros produzidos. Essa grande produção apenas ocorreu por causa de medidas governamentais que geraram maior interesse no combustível. Como por exemplo: aumento no consumo de anidro na gasolina C (que utiliza Etanol) ; o retorno da presença do Cide (Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico) para a gasolina, além do aumento de impostos para a gasolina A, o que levou ao aumento do seu preço. Além do mais, foi nesse contexto em que se pode desenvolver uma nova tecnologia de motores de automóveis flex (movido à gasolina e álcool). Entretanto, nos últimos anos a grande expansão do Etanol também trouxe graves consequências. Essa modernização tecnológica também gerou muito desemprego já que os trabalhadores braçais foram substituídos por máquinas, e os que ficaram possuem péssimas condições de trabalho. Ainda, os canaviais vêm substituindo grandes plantações de alimentos, "Trocaram o Estado de São Paulo por cana-de-açúcar", como disse Francisco Alves, professor da UFSCAR

6 1.2 Impostos O Brasil é um dos países com a taxa de impostos sobre combustível mais cara do mundo, apesar de ser um grande produtor de petróleo, essas cobranças pesam bastante no bolso do consumidor brasileiro.o maior percentual, no caso da gasolina, ocorre no Rio de Janeiro, com 31%, e o menor valor para ICMS está no Amapá, com 24%. Já o etanol varia de 12%, em São Paulo, até 27% em Alagoas, Espírito Santo e Sergipe. No caso do diesel, o S500 possui maior incidência na Bahia e no Sergipe, com 18% e sua menor incidência é no Rio Grande do Sul, com 11% de ICMS. Já no caso do Etanol, o único imposto que o governo cobra pelo consumo interno é o ICMS, um imposto estadual, cujo valor varia muito de estado para estado. Tabela 1: Impostos sobre o Etanol ( fecombustíveis.org.br/) 5

7 2. Econômico - O verde pelo verde 2.1 Papel econômico do Etanol no Brasil: O Etanol vem mostrando que cada vez mais participa na criação de vagas de trabalho. Ao final do primeiro semestre de 2016, foram registradas vagas com carteira assinada, o que mostra evolução em comparação ao número examinado no mesmo período de 2015, quando houve a perda de empregos. Em junho de 2016 foi constatada a abertura de seis mil novas vagas, ao invés de apenas no mesmo mês em No caso das cidades do Rio de Janeiro e Goiás, as usinas criaram e empregos, respectivamente. No Norte-Nordeste, Sergipe ficou em evidência com a criação de quase mil postos. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), um dos maiores geradores de riqueza para a economia do Brasil é o agronegócio. Ele vai do pequeno proprietário ao grande. Do faxineiro de uma transportadora de grãos até o presidente de uma grande usina de Etanol. O agronegócio é muito amplo e necessita de bastante mão de obra, mesmo que o número de trabalhadores braçais tenha caído nos últimos anos. Apesar das máquinas fazerem a maior parte do trabalho braçal, apenas o setor da cana-de-açúcar emprega quase 50 mil trabalhadores braçais, sendo que há dez anos esse número chegava a 300 mil funcionários. O Etanol é de extrema relevância no papel econômico do Brasil pois uma das maiores fontes de riqueza do país são através do agronegócio, principalmente na exportação de commodities. Representa cerca de 20% de todas as exportações brasileiras e aproximadamente metade das exportações do agronegócio brasileiro, segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI). Sem ele, a crise enfrentada hoje no Brasil seria muito maior, além de muito mais difícil de escapar, já que o Etanol não é tão dependente do mercado interno quanto outros setores. O PIB do Brasil é um dos dez maiores do mundo. Apesar disso, o PIB per capita, o produto interno bruto dividido pelo número de habitantes do país, é apenas o 74º colocado, uma renda de cerca de R$ ,00 reais per capita por ano. 6

8 O dado vem da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Portanto, o PIB do Brasil, apesar de ser um dos maiores do mundo, se mostra insuficiente devido a grande população do país. O que também é preocupante é a desigualdade na distribuição de renda brasileira, o Coeficiente de Gini, que em 2014 era de 0,490 (Pnad - IBGE), indica uma má distribuição de renda na população. Ou seja, a grosso modo, a renda distribuída no Brasil é ainda menor que o indicado no PIB per capita. O Brasil passou pela maior recessão de sua história, onde o PIB do Brasil teve uma caída de 3,8% em 2015 e 3,5% em Apesar disso, o agronegócio cresceu cerca de 1,4% em 2015, e aproximadamente 3% no último ano. Esse crescimento vem se destacando no cenário nacional e é visto como mercado estável, além de equilibrar parte da balança positivamente nos últimos tempos. E, como visto anteriormente, muito disso se deve ao Etanol. 2.2 Influência nas condições de trabalho O processo de automação do trabalho no campo influencia diretamente nas condições de trabalho. Nesses últimos anos, o processo de automação na produção agrícola vem ocupando espaço de maneira significativa. O mercado demanda cada vez mais, o que acaba influenciando o aumento da produção. Com isso, o desenvolvimento de maquinário e seu uso no campo vem tornando-se mais frequente. A mecanização permite um crescimento significativo nos processos produtivos da cana-de-açúcar. O trabalhador manual acaba pesando em um viés econômico por todas os gastos que precisam: Saúde, Alimentação, Direitos, etc. Ao visitarmos a Usina Santa Cruz, pudemos colher dados determinantes que explicitam a mecanização. A usina tem 57 ha de terra própria, e 100% da área mecanizável já é mecanizada, as áreas que não são acessíveis pelo maquinário, que são a minoria, utilizam o corte manual, que se pudessem, já não utilizariam, segundo relatos de Fábio, Assistente Geral de Produção da Usina Santa Cruz. A usina extrai, em média, 22 mil toneladas de cana-de-açúcar por dia. Em 7

9 consequência disso, no estado de São Paulo, eram 250 mil trabalhadores manuais cortando cana, apenas dez anos depois esse número diminuiu para 45 mil trabalhadores. A mecanização trouxe consigo uma onda de desemprego e, em conjunto disso, o salário caiu drasticamente. Para se manter no ritmo, o trabalhador precisa cortar, em média, 12 toneladas de cana-de-açúcar por dia. O emprego passa a exigir mais do trabalhador, que provém em sua maioria da colheita por maquinário. Uma hora de trabalho de um empregado, trabalhando em máquinas, já paga seu salário mensal. O resto conclui-se lucro para a usina. 3. Ambiental: "Produção de desgraça" O etanol é um agrocombustível muito importante para o setor econômico do nosso país, tanto para exportação, como para o consumo interno, mas, apesar disso, não são ditos os impactos que a produção desse combustível causa ao meio ambiente. A monocultura em larga escala da cana-de-açúcar envolve muitas ações que interferem na natureza. O uso excessivo da água, a alta emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), o desmatamento de florestas afim de abrir campos de monocultura de cana, e o uso alarmante de agrotóxicos são alguns exemplos de atividades que acabam por ser extremamente danosas ao meio ambiente, causando alterações climáticas que podem até mesmo interferir futuramente não só nas plantações como também no bem estar mundial. 3.1 Gases de efeito estufa, Desmatamento e Crise Hídrica Nas etapas de agricultura e industrialização da cana de açúcar para a produção do etanol há emissão de gases de efeito estufa (CO 2, CH 4 e N 2 O). 8

10 Considerando na quantificação das emissões os Princípios de Avaliação do Ciclo de Vida do etanol, são levadas em conta as emissões na utilização de insumos da agricultura, no consumo de combustíveis, liberação de N 2 O no solo, emissões na queima da cana-de-açúcar e a utilização de produtos químicos em 11 destilarias. Em um estudo realizado em usinas localizadas no Estado de Minas Gerais, os resultados mostram uma emissão total de 1.539,60 kg CO 2 eq/ha ano, sendo as emissões com maior proporção decorrentes do consumo de combustíveis e da queima de cana-de-açúcar, e ambos, quando juntos, são representantes de mais de 50% do total de emissões. O Brasil está entre os 10 maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, com a agricultura sendo a maior fonte de emissões de GEE do país, respondendo a 63% do total. Porém 42,5 milhões de toneladas mensais de dióxido de carbono (CO2), deixaram de ser emitidas para a atmosfera graças à substituição de gasolina por álcool como combustível. Atualmente o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil ocupa mais de oito milhões de hectares, fazendo do país o maior produtor mundial de cana e seus derivados. A expansão do setor agrícola, sendo seu principal incentivo o de cultivo de cana-de-açúcar, foi uma grande influência para o desmatamento de vegetação nativa, um exemplo disso é a situação do estado de São Paulo, onde menos de 1% da vegetação nativa ainda 9

11 resiste a expansão da monocultura. Ainda assim, como dito no parágrafo acima, o etanol é visto como sustentável por deixar de emitir 42,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera com a substituição do uso de gasolina por álcool combustível, porém, quando analisamos o desmatamento que foi feito em 2007 para a monocultura de cana, por exemplo, foram derrubados km2 de floresta amazônica, de acordo com dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Com cálculos realizados por cientistas, este desmatamento resultou na emissão de 507,4 milhões de toneladas de gás carbônico, o que, quando calculado resulta em uma emissão de 42,3 milhões de toneladas mensais, que é muito próximo das 42,5 milhões de toneladas mensais que foram evitadas pela troca do uso de outros combustíveis por etanol. Além disso, 2007 foi o ano do período com o menor desmatamento, quando a comparação é feita com a média de anos anteriores, nos quais o desmatamento foi mais agressivo, o benefício do uso de etanol desaparece mais rápido ainda. Por exemplo, em 2004 foram desmatados km2 de floresta, e, calculando a emissão, em média chega a liberação de 100,5 milhões de toneladas de CO2/mês, ou 3,3 milhões de toneladas de CO2/dia. Portanto, a economia do carbono que seria de 42,5 milhões de toneladas mensais é zerada em apenas duas semanas devido ao desmatamento que esta monocultura vem fazendo. Além da emissão de Gases de Efeito Estufa, outras degradações e impactos ambientais são gerados pela monocultura sucroalcooleira, como por exemplo, a crise hídrica. Esta, no Brasil, vem se acentuando na última década e, assim, afeta tanto a economia do país como a população em que nele vive. Além do já conhecido problema de armazenamento de água, a crise também é decorrente da seca. Este evento climático extremo, assim como outros, é consequência do aumento do aquecimento global de anos para cá, que, segundo o IPCC, ocorrem em função do aumento de emissão de gases de efeito estufa. Sabe-se que o Brasil é um grande emissor de GEE, fazendo parte do topo do ranking de maiores emissores mundiais. Além disso, a agricultura do Brasil não protege os solos adequadamente e muitas vezes ocupa áreas fundamentais para a produção de água, por exemplo, algumas das mais importantes bacias hidrográficas do estado de São Paulo possuem menos de 5% de cobertura vegetal. Para completar, a 10

12 agricultura é uma grande consumidora de água, já que é com ela que irriga as culturas e neste processo normalmente é muito desperdiçada, já que não há praticamente nenhuma pesquisa de como deve ser feita a irrigação em cada tipo de solo e a necessidade de cada planta. 3.2 Agrotóxicos Normalmente, os benefícios obtidos pelo uso de agrotóxicos consideram apenas o retorno no rendimento das culturas, sem considerar os impactos ambientais do mesmo. Aproximadamente,a cada dólar investido em agrotóxicos, quatro dólares são economizados nas culturas onde são aplicados, mas o aumento no uso dos mesmos nem sempre significa a diminuição de perdas. Geralmente, os pesticidas são tóxicos, sendo danosos à saúde humana e ao meio ambiente. Um dos problemas mais comuns é a contaminação do solo, dos lençóis freáticos e de rios e lagos, uma vez que atinge a chuva, ou o próprio sistema de irrigação da plantação, facilitando a chegada dos pesticidas aos mesmos (rios, etc.), poluindo-os e intoxicando toda vida lá presente. Além disso, o uso de pesticidas contribui com o empobrecimento do solo, e reduz a eficiência da fixação de nitrogênio realizada por micro-organismos, o que faz com que o uso de fertilizantes seja cada vez mais necessário. Também, o pesticida desenvolve na praga uma resistência cada vez maior a esses compostos, o que leva à necessidade de usar doses maiores e produtos mais fortes, causando um gasto ainda maior de dinheiro. A planta também sofre impactos com o uso de pesticidas, já que isso afeta sua estrutura física, bem como seu metabolismo. O ser humano, evidentemente, é também é muito prejudicado pelo uso de agrotóxicos, tanto para os que manipulam, quanto para os que consomem alimentos cultivados com essas substâncias. 4. Social : O mal-estar do trabalhador O mercado do etanol, ou de qualquer outro recurso, depende da disponibilidade do produto. Para isso é necessária a mão de obra, na qual, em 11

13 grande parte, o trabalhador é submetido à situações desfavoráveis. Uma vez que apenas o lucro da empresa é visado, as condições de trabalho são extremamente precárias, por terem pouca visibilidade. Diante disso são necessários sindicatos e recursos por meio dos quais os direitos desses trabalhadores possam ser garantidos. Ao mesmo tempo, a mecanização do campo vem se expandindo, sendo um avanço inevitável e importante para a economia. Contudo, os que trabalham manualmente nos campos acabam desempregados e sem perspectivas de futuro, uma vez que as grandes empresas não se preocupam com o redirecionamento dos mesmos em caso de substituição. Dar visibilidade a tal situação é de suma importância, sabendo que esta é uma realidade muito distante da das grandes cidades e que aí encontramos informações estruturantes para um conhecimento do lado rural do Brasil atual. 4.1 Condições trabalhistas, sindicatos e a relação da mecanização com o trabalhador O Sindicato dos Trabalhadores Rurais tem o papel de representar e defender os direitos do trabalhador rural, em defesa dos seus direitos trabalhistas, no combate ao trabalho infantil e escravo, defesas da Previdência Rural, da Educação e Saúde para o campo, da Reforma Agrária e do fortalecimento da Agricultura familiar. Para isso, é preciso que o trabalhador rural associe-se e participe do seu sindicato, pagando em dia suas contribuições. Os direitos trabalhistas do trabalhador rural estão, provavelmente, entre os que mais tratam especificamente da sua atividade, dentro das profissões abordadas pela CLT. Isso ocorre em função da diferença entre as atividades urbanas e as atividades rurais, onde o desgaste físico e a exposição a fatores prejudiciais à saúde são muito maiores. De qualquer forma, ao visitar os canaviais de Araraquara e conversar com os trabalhadores, foi possível observar uma precariedade de condições de trabalho no campo, visto que a jornada de trabalho, sob o sol, dura em média 8 horas e 30 minutos, tendo apenas 20 minutos de intervalo. Além do grande desgaste físico 12

14 causado pelo esforço exagerado, sabendo que quanto mais cana cortar por dia, maior o salário do trabalhador será. O processo de mecanização do campo começou em 1960, tendo seu auge a partir dos anos O mesmo trouxe com ele uma onda enorme de desemprego no setor rural. Conforme foi evoluindo, a presença do uso de maquinários em plantações aumentou de forma tão brutal que substituiu o trabalhador, tanto que em 2007 existiam 250 mil trabalhadores rurais, e em 2017, 45 mil. O grupo visitou a usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense, em uma área de 57 mil hectares, sendo 17 mil de terras arrendadas. Assim como a maior parte da produção agrícola do estado de Sao Paulo já é modernizada, nesta propriedade 100% da área mecanizável já o foi, tendo apenas 40 cortadores de cana em seu grupo de trabalhadores. Conversamos com o especialista do corte mecanizado da usina, que nos informou que há 40 transbordos na região, máquina responsável por cortar e descascar a cana, uma unidade da mesma corresponde a 80 trabalhado res e coleta 800 toneladas de cana por dia. Por conseguinte, sendo o número de trabalhadores e sua produtividade muito desvantajosa em relação às máquinas, sua produção teve de triplicar a partir do ano Na década de 1980, a média exigida era de 5 a 8 toneladas de cana cortada/dia; em 1990, passou para 8 a 9 toneladas/dia; em 2000 para 10 toneladas/dia e em 2004 para 12 a 15 toneladas/dia. 13

15 4.2 A saúde do trabalhador e população rural A saúde dos cortadores de cana é intensamente prejudicada pelo trabalho. Tal evento ocorre devido à postura física exigida para o corte, uso de ferramentas perigosas, realização de atividades repetitivas e desgastantes, transporte de material excessivamente pesado, reforçadospor condições ambientais como exposição prolongada ao sol e intempérie, descargas atmosféricas, presença de animais peçonhentose poluição do ar. Ainda na usina Santa Cruz, onde fizemos entrevistas com os trabalhadores, os mesmos relatam jornadas exaustivas das 7 horas da manhã ás 15:30, tendo apenas 20 minutos de pausa. A principal reclamação é o calor excessivo e a enorme demanda de esforço físico que o trabalho requer. A a forma de pagamento utilizada, em especial para o corte de cana, é baseada na produtividade do trabalhador, portanto há uma constante pressão para cada trabalhador aumentar sua produção, causando um desgaste fisiológico maior ainda. Considerando que o corte de cana consiste em uma atividade repetitiva, um cortador de cana anda em média 4 mil metros por dia e dispõe de 6 a 10 mil golpes de facão. Segundo um estudo feito pela Vitae Civilis (2006), esta atividade reduz, em aproximadamente, 10 anos a expectativa de vida do trabalhador. A busca por melhores salários, incentivada pelo modelo de produção, tem provocado enormes problemas para a saúde do trabalhador, devido ao excesso de trabalho, no corte de cana, levando inclusive à morte. Entre os anos de 2004 e 2005, a Pastoral do Migrante registrou 13 mortes, que aconteceram supostamente em função do desgaste excessivo da força de trabalho. Ao entrevistarmos Rogério, 32 anos, cortador de cana da usina, o mesmo alega colher 14

16 15 toneladas por dia, segundo ele, na realidade do seu trabalho sentir dor é normal A interferência das grandes usinas na agricultura familiar e subsidiária A hegemonia dos grandes produtores no campo afeta diretamente as plantações de agricultores familiares e subsidiários. A agricultura patronal, visando um maior lucro e produtividade, prática o uso excessivo de agrotóxicos na sua produção e estes sao aplicados de forma aérea, pequenos aviões que dispersam os produtos químicos, e com o uso de tratores. A partir do momento que o agrotóxico é dispersado no ar, este afeta as plantações vizinhas, que na maioria das vezes, nos locais que visitamos, são pequenas e humildes, não fazendo uso de substâncias químicas. Uma vez que sao afetadas pela dispersão dos agrotóxicos dos grandes agricultores, não conseguem receber o selo de plantação orgânica, tendo que vender seus produtos por um preço menor e não receber reconhecimento. Dona Ivone, moradora do Acampamento Rural Cachoeirinha, em Boa Esperança do Sul, que em seu pequeno pedaço de terra produz, principalmente, milho, mandioca, banana e abacaxi, tudo sem nenhum uso de veneno, reclama da impossibilidade de um produto ser 100% orgânico, devido aos grandes canaviais próximos à sua terra, assim não recebe o selo de orgânico. A agricultora arrecada com a venda de seus produtos 500 reais por mês, porém se seus alimentos tivessem tal reconhecimento, Dona Ivone poderia no mínimo dobrar sua renda mensal, já que no mercado brasileiro um produto orgânico equivale a 270% do preço do convencional. 15

17 5. Argumentação Analisando os fatores que apresentam relações com o etanol, julgamos, de forma crítica e apresentando posicionamentos, a viabilidade da produção do etanol. Levamos em conta, a partir dos dados apresentados, os sentidos que cada tema aborda, como ele se caracteriza e suas influências que estão em prole da produção. Tendo conhecimentos dos dados apresentados ao longo do trabalho, é possível perceber que, apesar de ser considerado um combustível sustentável e mover em grande parte a economia do país, o Etanol pode não ser, atualmente, a opção mais viável e benéfica, principalmente em decorrência de suas ações na sociedade. Nos âmbitos social e ambiental, observamos dados que fazem posicionar-nos com uma perspectiva e olhar negativo sobre o etanol. Sua divulgação mais frequente se caracteriza no conceito de Bio-Combustível, que pode ser entendido como Combustível da Vida. Nada mais é do que uma mera jogada de marketing, pois segundo os dados observados e as seguintes análises, seus danos, sejam eles ambientais, sociais, governamentais e econômicos, não remetem ao sentido da palavra. Acreditamos que o conceito válido seria Agrocombustíveis, pois são combustíveis produzidos a partir de produtos agrícolas, que é o caso do etanol. 5.1 Ambiental O Etanol é entendido por muitos como um combustível necessário para as condições atuais do planeta (como por exemplo o aquecimento global devido às 16

18 inúmeras emissões de Gases de Efeito Estufa) pois este é considerado um combustível sustentável, que emite 42,5 toneladas de CO2 mensais a menos do que os combustíveis fósseis. Porém, ao analisarmos o desmatamento que este tipo de monocultura efetua, pode-se perceber que a queima de florestas proporciona uma emissão muito grande de Gases de Efeito Estufa, que vão além daquilo (42,5t) pelo qual o Etanol é considerado sustentável. Além disso, o desmatamento excessivo de florestas, até mesmo da floresta amazônica, a mãe da biodiversidade brasileira, afeta os reservatórios de água do país, tanto os lençóis freáticos quanto rios ou até mesmo rios voadores. Portanto, o cultivo de cana-de-açúcar e a posterior produção do etanol são extremamente prejudiciais ao meio ambiente e, enfim, à vida. "Os números mostram que não há saída para o Brasil. Se o País quiser mesmo contribuir para reduzir as mudanças climáticas, a única maneira de fazer isso é reduzir o desmatamento " - Paulo Moutinho, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. 5.2 Econômica A economia caracteriza-se por ser um segmento determinante em sua participação no Brasil. Ao olharmos em um ponto de vista econômico, a produção do etanol é fortemente positiva para a economia. O etanol está diretamente ligado com a situação de exportações das commodities do país, sendo um dos principais exportadores do mundo, o que ajudou a garantir o Brasil entre os dez PIBs mais altos do mundo. Mesmo com a decaída no PIB do último ano, a participação do etanol manteve-se estável e crescendo. Além disso, auxiliou na criação de novos cargos e empregos no campo. Porém há contradições: por mais que se criem empregos, muitos já foram encerrados, refletindo-se em boa parte pelo desenvolvimento e uso da mecanização. Isso fez com que mais de 80% dos trabalhadores manuais que cortavam a cana ficassem desempregados. De uma maneira geral, o interesse econômico e o potencial de mercado que a exportação do etanol proporciona é muito significativa, pois gera renda, interesse 17

19 internacional e uma atenção forte no produto. Por mais que tenha suas contradições, o conceito econômico da produção do etanol é positiva. 5.3 Governamental O Etanol só possui a relevância que tem hoje por causa dos incentivos feitos pelo governo ao longo das últimas décadas. Se não fosse o governo brasileiro, é muito provável que o Etanol nem fosse produzido no Brasil. Em 1975, o governo enxergou no Etanol uma resposta à Crise do Petróleo no Oriente Médio, e criou o Programa Nacional do Álcool. Na época, ele impediu que o Brasil se afundasse em uma crise decorrente da alta do barril de petróleo. Após uma baixa do Etanol na década de 1980, no final dos anos 1990, houve uma onda de conscientização ambiental, e o Etanol (agrocombustível) voltou a ser uma importante commodity para o Brasil. Uma importante diferença é o maior apelo das questões ambientais que englobam uma busca por alternativas de energias renováveis, onde o setor sucroalcooleiro ganhou espaço, como no caso do fornecimento de energia elétrica pela queima do bagaço da cana. Além disso, a produção e a demanda superaram as expectativas do Programa do Pró-Álcool, e as características da sua produção a tornam a melhor opção para redução de emissão dos gases de efeito estufa. Sendo assim, o etanol acaba tornando-se um grande commodity e bem de produção que superou as intenções iniciais do governo e acabou transformando a sua revelância governamental e consequentemente econômica em um dos maiores setores de produção do Brasil. 5.4 Social 18

20 A indústria do etanol trouxe diversas consequências no Brasil como um todo. Principalmente dentro do setor social brasileiro, que foi brutalmente afetado, em sua maioria de forma negativa, por tal comércio. Apesar de ter expandido a geração de empregos no setor sucroalcooleiro, os mesmos condizem à condições extremamente precárias, desencadeando até na morte de alguns trabalhadores. O impacto dos canaviais brasileiros afeta muitos ao redor de suas terras. O modo de produção das grandes usinas qual faz uso frequente de agrotóxicos, que são dispersados no ar. Este método prejudica excessivamente as plantações de pequenos agricultores ao redor, já que assim que sua produção entra em contato com os produtos químicos dispersados no ar, a mesma é contaminada. Apesar de contribuir aos aspectos econômicos do Brasil, o etanol relega qualquer meio voltado à condições humanas, ignorando suas influências sociais. As consequências geradas por isso devem ter atenção priorizada, de modo que qualquer dano social em relação ao aumento de sua produção seja minimizado ou erradicado. 6. Conclusão O avanço da monocultura da cana de açúcar no Brasil colabora com a degradação do meio ambiente e propicia uma exploração do trabalhador mesmo que em questões econômicas seja de grande benefício para a máquina comercial do país. Diante dos conflitos apresentados pelo modo de produção, os processos prejudiciais desencadeados pela mesma - que acabam sendo maiores do que os ganhos - é possível perceber que hoje a viabilidade do Etanol encontra-se vulnerável, e a busca de uma alternativa torna-se imprescindível. 19

21 Agradecimentos: Gostaríamos de agradecer a todo o corpo docente do segundo ano do ensino médio da Escola Vera Cruz, por nos proporcionar estudos, pesquisas, análises, ensinos e propostas de investigação como essas. A realidade muitas vezes é dura, mas é a partir dela que nos tornamos fortes. Compreender a estrutura do campo em um estudo do meio nunca foi tão importante, impactante, e principalmente comovente como nessa experiência. Apreciamos destacar a nossa querida professora Marli de Barros, que aprofundou estudos e conceitos do campo conosco, tornando seus conteúdos essenciais para essa jornada. Também fazemos um agradecimento especial ao nosso querido professor orientador Luiz Fernando Puglisi, pela atenção, apoio, orientação e muitas outras ações que contribuíram para a elaboração deste ensaio. Também agradecemos aos monitores da Quiron, que nos deram muita atenção e ajuda no nosso processo de aprendizagem. Acima de tudo, somos muito gratos aos locais que visitamos e as pessoas que nos receberam. Agradecemos aos acampados do Acampamento Cachoeirinha, todos presentes na Escola do Campo e os moradores do Assentamento Bela vista do Chibarro, a Usina Santa Cruz por nos proporcionar experiências com trabalhadores e com a monocultura de cana-de-açúcar, a Fazenda da Toca por nos receber e apresentar um modelo que não possuíamos muito conhecimento, a agrofloresta e, por fim, os palestrantes que nos promoveram diversos conhecimentos, Francisco Alves (UFSCAR) e Aparecido (FERAESP). Esperamos que recebam este trabalho com esmero e carinho, fruto de muitas análises e esforços, e que fique claro que valeu, e muito, toda a experiência proporcionada. Um sincero obrigado de todos nós a vocês, professores, que nos guiam para o caminho da vida. Ass. Catharina Helito, Helena Árabe, Luzia Barros, Max Fahrer e Theo Adler. 20

22 Bibliografia: NEVES, Adilson. Os impostos que incidem sobre os combustíveis Jun Disponível em: < > Acesso em 30 de Maio de RIBEIRO, Paulo Roberto. A usina de açúcar e sua automação 2a Edição Disponível em: < ao/ Acesso em 30 de Maio de Imagem: Impostos sobre os combustíveis - Mar Disponível em: < > Acesso em 30 de maio de Artigo: INDÚSTRIA DA CANA REGISTRA SALDO POSITIVO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO PAÍS Ago Disponível em: < gistra-saldo-positivo-na-geracao-de-empregos-no-pais/ > Acesso em 30 de maio de CLAROS GARCIA, Juan Carlos; VON SPERLING, Eduardo. Emissão de gases de efeito estufa no ciclo de vida do etanol: estimativa nas fases de agricultura e industrialização em Minas Gerais. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p , Set Disponível em: < &lng=en&nrm=iso>. access on Acesso em: 30/05/2017 PINTO, Luís Fernando. Ligando os pontos entre a crise hídrica e a agricultura, Jan Disponível em: gando-os-pontos-entre-a-crise-hidrica-e-a-agricultura.shtml Acesso em: 30/05/

23 ESCOBAR, Hector. Desmatamento anula benefício climático do etanol, Nov Disponível em: gando-os-pontos-entre-a-crise-hidrica-e-a-agricultura.shtml Acesso em: 29/05/2017 CURY, Anay e SILVEIRA, Daniel. " PIB recua 3,6% em 2016, e Brasil tem pior recessão da história " Mar Disponível em: < -pior-recessao-da-historia.ghtml > Acesso em 30 de maio de 2017 Artigo: " Etanol atingiu produção recorde de 30 bilhões de litros em 2015 " Maio, Disponível em: < ao-recorde-de-30-bilhoes-de-litros-em-2015 > QUINTO, Antonio Carlos. "Processo de queima da cana aumenta o atendimento em hospitais de Araraquara" Out Disponível em: < > Acesso em 30 de maio de SANTOS, gilmara "Preço alto ainda limita consumo de orgânicos; diferença chega a 270%" jul, Disponível em: < ita-consumo-de-organicos-diferenca-chega-a-270.shtml > Acesso em: 30 de maio de 2017 RODRIGUES, D.; ORTIZ, L. "Em direção à sustentabilidade da produção de etanol de cana-de-açúcar no Brasil. " Instituto Vitae Civilis. Núcleo Amigos da Terra. Outubro Disponível em: 22

24 < > Acesso em: 30 de maio de 2017 NOVAES, Zelineide e TOGEIRO, Luciana "Etanol: Impactos socio-ambientais de uma commodity em ascensão" Novembro, 2007 Disponível em: < alhos/etanol_impactos_socio_ambientais.pdf >. Acesso em: 31 de maio de 2017 RUDORFF, Bernardo Friedrich Theodor et al. Satélite de olho na produção de cana-de-açúcar. São Paulo: [s.n.], p. Disponível em: < oducao-de-cana-de-acucar.html>. Acesso em: 31 de maio de Artigo: Contextualização histórica do etanol. Agosto, Disponível em:< /# >. Acesso em: 31 de maio de

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