PC-MG. noções de direito constitucional. Teeoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS.

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1 PC-MG POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS noções de direito constitucional Teeoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais Livro Eletrônico

2 SUMÁRIO Apresentação...3 Como Estudar o Direito Constitucional: o Tripé da Aprovação...5 O Direito Constitucional e a Constituição Federal...9 Estrutura da Constituição Federal de Distinção entre Direitos e Garantias Fundamentais...20 Características...21 Evolução dos Direitos e Garantias Fundamentais...22 Destinatários dos Diretos e Garantias Fundamentais...27 Eficácia Horizontal ou Eficácia Externa...30 Questões de Concurso...32 Gabarito...33 Questões Comentadas de 35

3 LUCIANO DUTRA É Advogado da União. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós- Graduado em Ciências Militares. Professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos presenciais e online. Comentarista jurídico para revistas, jornais, sites e rádios especializados em concursos públicos. Aprovado em diversos concursos públicos. Autor das obras Direito Constitucional Essencial (Editora Gen 2ª edição), Direito Constitucional para a OAB em Exercícios Comentados (Editora Gen ebook), Direito Constitucional em 1600 Questões (Editora Gran Cursos), Direito Constitucional em Exercícios (Editora Gran Cursos ebook), Direito Constitucional para o INSS (Editora Gran Cursos ebook). APRESENTAÇÃO Caro(a) aluno(a), tudo bem? Espero que esteja feliz e com saúde! Inicialmente, gostaria de manifestar a minha imensa satisfação em participar dessa importante e decisiva caminhada rumo ao tão sonhado cargo público. Muito obrigado por confiar no nosso trabalho. A caminhada não será fácil, mas não se assuste, pois estamos aqui para ajudá- -lo(a) nessa batalha. Seremos soldados de todas as horas para, juntos, enfrentarmos essa guerra. Antes de tudo, permita-me me apresentar. Meu nome é Luciano Dutra. Sou Professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos e exames de Ordem presenciais e online e autor de diversas obras, dentre as quais o nosso Direito Constitucional Essencial, que já se encontra na 3ª edição pela Editora Método. Sou dedicado, também, em estudar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, comentando os Informativos da Suprema Corte em 3 de 35

4 nosso canal no youtube. Sou articulista e comentarista jurídico em revistas, jornais, sites e rádios especializados em concursos públicos. Exerço, com muito orgulho e após intenso esforço, o cargo de Advogado da União desde Comecei minha caminhada na seara dos concursos públicos muito cedo, sendo aprovado no concurso público para Escola Preparatória de Cadetes do Exército aos 15 anos de idade. Graduei-me em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e sou especialista em Direito Público. Sou, ainda, graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras do Exército Brasileiro e Pós-Graduado em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército Brasileiro, sendo 4º colocado de minha turma. Além disso, importante dizer que fui aprovado em diversos concursos públicos. Este material foi preparado com muito carinho e dedicação para servir de ferramenta eficaz para sua aprovação. Nosso audacioso objetivo é que você gabarite as questões de Direito Constitucional no tão aguardado concurso para a Polícia Civil de Minas Gerais Pois bem, agora que você já me conhece, passemos aos ensinamentos do desafiador Direito Constitucional, trazendo primeiramente dicas valiosas de como estudar nossa disciplina. Venha comigo!!! 4 de 35

5 Como Estudar o Direito Constitucional: o Tripé da Aprovação Para ser aprovado em concurso público, independentemente do nível de exigência do cargo pleiteado, o candidato precisa ultrapassar a disciplina Direito Constitucional. Para facilitar o caminho até a tão sonhada conquista, superando o possível trauma inicial causado pelo primeiro contato com os intangíveis e incomuns conceitos do Direito Constitucional, trarei uma ferramenta testada e aprovada pelos meus saudosos alunos e alunas: o que denominei de tripé da aprovação. Pois bem, meu(minha) querido(a) discente, o estudo do Direito Constitucional para concursos públicos se apoia em três bases: uma boa doutrina, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e a leitura incessante da Constituição Federal. Além, é claro, da resolução das provas anteriores e da escolha de um excelente curso preparatório (já começou com o pé direito, escolhendo o Gran Cursos Onlinecentro de excelência que já aprovou milhares de ex-alunos(as)). 5 de 35

6 De início, o candidato deve selecionar uma obra de qualidade. Um bom livro deve apresentar os assuntos mais importantes de forma objetiva, sintetizando a doutrina constitucionalista mais abalizada, a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e somada, se possível, a quadros sinópticos, dicas e exercícios de fixação retirados das provas já aplicadas. É importante que a obra se encaixe no perfil do candidato. Para ajudá-lo(a) nessa difícil tarefa, seguem algumas indicações bibliográficas, dentre tantas outras existentes no mercado editorial: Luciano Dutra, Direito Constitucional Essencial, Editora Método (3ª edição); Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, Editora Atlas; Alexandre de Moraes, Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional, Editora Atlas; Dirley da Cunha Júnior, Curso de Direito Constitucional, Editora Juspodivm; Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco, Curso de Direito Constitucional, Editora Saraiva; Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Curso de Direito Constitucional, Editora Saraiva; Marcelo Novelino, Direito Constitucional, Editora Método; Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado, Editora Saraiva; Sylvio Clemente da Motta Filho, Direito Constitucional: teoria, jurisprudência e questões, Editora Campus/Elsevier; Uadi Lammêgo Bulos, Curso de Direito Constitucional, Editora Saraiva; e Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Direito Constitucional Descomplicado, Editora Método. 6 de 35

7 Como a escolha da obra é algo muito pessoal, o ideal é ler alguns trechos dos livros selecionados e sentir se a linguagem do autor é agradável. Importante lembrar que nenhuma obra é completa, de tal forma que é fundamental acompanhar a leitura do livro com as informações atualizadas contidas em nosso curso de Direito Constitucional. Não deixe de pesquisar também a obra eletrônica disponibilizada no site do STF chamada A Constituição e o Supremo. É gratuita e ajuda o candidato a entender a Constituição Federal à luz das decisões atuais da Suprema Corte. MAS, se você adotar nosso PDF como material de estudo, eu lhe asseguro que terá tudo o que é necessário para gabaritar Direito Constitucional. Utilize o livro escolhido apenas como complemento. A segunda base do tripé da aprovação é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. A maneira mais eficiente para estar atualizado com as recentes decisões do STF é ler os Informativos de jurisprudência disponibilizados semanalmente no site da Corte. Mas cuidado ao manusear o Informativo! Não há necessidade de ler todas as partes, mas apenas aquelas que se inserem no conteúdo do edital do seu concurso. Tenha senso de seleção. Por exemplo, se no seu certame não cai Direito Tributário, você não precisa estudar as decisões relacionadas a esse ramo do Direito. Reconheço o quão difícil é ler e compreender os Informativos do STF. Para ajudá-lo(a) nessa difícil e relevante missão, convido-o(a) a acompanhar nossas atualizações jurisprudenciais disponibilizadas no nosso canal do Youtube. Terei o zelo de trazer para dentro do nosso PDF as decisões recentes do STF que poderão impactar os concursos públicos. Fechando o tripé da aprovação, é imprescindível ler e reler o texto da Constituição Federal, alvo de cobrança de infindáveis questões. O examinador de qualquer banca, muitas vezes, leva para o bojo da prova a literalidade do Texto 7 de 35

8 Maior. Para tanto, tenham sempre em mãos uma Constituição atualizada, contendo as emendas constitucionais mais recentes. Temas como os direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5º), os direitos sociais (arts. 6º ao 11), o elenco dos bens da União (art. 20), os bens atribuídos aos estados-membros (art. 26), a repartição constitucional de competências (arts. 21 a 24), as atribuições do Congresso Nacional e suas Casas Câmara dos Deputados e Senado Federal (arts. 48 a 52), as atribuições do Presidente da República (art. 84), as composições e as competências dos órgãos do Poder Judiciário (arts. 101 a 126) dependem muito mais do esforço pessoal do candidato em ler a Constituição Federal até a exaustão do que assistir uma brilhante aula expositiva ou a leitura de uma obra doutrinária de qualidade. Nesse viés, para facilitar a sua vida, vou transcrever no PDF as partes da Constituição Federal que exigem a assimilação por você. Além da preparação teórica proposta, que necessariamente passará pelo tripé da aprovação, é fundamental a resolução das questões dos concursos públicos anteriores. Aqui, também temos uma dica valiosa: faça as questões recentes da banca que realizará o seu certame, desde que de editais similares, e todas as questões passadas dos concursos anteriores do cargo que você pleiteia, independentemente da banca. Com isso, você fixará os conhecimentos já adquiridos e levantará os temas que precisa melhorar. Nosso PDF conta, também, com um rol de exercícios minuciosamente selecionados para a sua preparação. Quando o assunto se refere a bancas examinadoras, é importantíssimo conhecer o seu inimigo. Ensina Sun Tzu em A arte da guerra, capítulo 10, que: conheça o inimigo e a si mesmo e você obterá a vitória sem qualquer perigo; conheça terreno e as condições da natureza, e você será sempre vitorioso. No seu caso, o inimigo é a banca examinadora e o terreno são as provas passadas dessa banca. 8 de 35

9 Para facilitar o pleno conhecimento do inimigo e do terreno, segue uma análise pessoal das bancas examinadoras mais importantes, à luz do tripé da aprovação: DOUTRINA JURISPRUDÊNCIA CF/1988 CEBRASPE Importante Muito importante Muito importante ESAF Muito importante Importante Muito importante FCC Importante Importante Muito importante FGV Muito importante Importante Muito importante FUMARC Importante Importante Muito importante Note que a leitura da Constituição Federal é sempre muito importante! Concluindo, é certo que o Direito Constitucional estará na sua prova. Não se assuste com o choque inicial que essa disciplina pode causar. Está longe de ser um bicho de sete cabeças. Apoie-se no tripé da aprovação (a doutrina, a jurisprudência e a Constituição Federal), faça infindáveis exercícios de fixação e se valha de um excelente curso preparatório, como o Gran Cursos Online, que, com isso, o seu sucesso estará garantido. Nosso PDF tem o objetivo de garantir a você as informações necessárias para GABARITAR Direito Constitucional, basta ter foco, força de vontade e fé na missão!!! O Direito Constitucional e a Constituição Federal Prezado(a) aluno(a), como está? Valeremo-nos, doravante, deste PDF para ensinar-lhe o desafiador e saboroso Direito Constitucional Mas o que é o Direito Constitucional? Segundo as palavras do 9 de 35

10 iluminado jurista e, ao nosso sentir, o maior constitucionalista do País, José Afonso da Silva 1, o Direito Constitucional pertence ao setor do direito público. Distingue- -se dos demais ramos do direito público pela natureza específica de seu objeto e pelos princípios peculiares que o informam. Configura-se como direito público fundamental por referir-se diretamente à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política. Conclui o citado mestre que o Direito Constitucional pode ser definido como o ramo do direito público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado. Em nosso Direito Constitucional Essencial 2, definimos Direito Constitucional como o ramo do Direito positivo público que estuda a Constituição Federal, considerada como norma jurídica suprema que organiza o Estado pelos seus elementos constitutivos (povo, território, governo, soberania e finalidade), atribuindo-lhe poder e, ao mesmo tempo, limitando o exercício desse poder pela previsão de direitos e garantias fundamentais e pela separação de poderes. 1 Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Editora Malheiros. 39ª edição p Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição p de 35

11 Direito Constitucional Ramo do Direito positivo público que estuda a Constituição. Constituição Norma jurídica suprema que cria o Estado, atribuindo-lhe poder limitado pela previsão de direitos e garantias fundamentais e pela separação de poderes. Ainda, nos valendo do nosso Direito Constitucional Essencial, vamos diferenciar direito público do direito privado 3. Nos ramos do Direito qualificados como público, o Estado participa da relação jurídica em condição de supremacia em relação aos indivíduos (em condição de desigualdade), prevalecendo a vontade coletiva sobre o interesse individual. Ao Estado, compete criar normas jurídicas que visam tutelar os interesses coletivos, os interesses gerais da sociedade, e aplicá-las; ao povo, cumpre obedecer a ordem jurídica estabelecida (status passivo, segundo Jellinek). É o Direito composto inteiramente por normas de ordem pública, normas cogentes, imperativas, de obrigatoriedade inafastável. Como exemplos, temos: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual, Direito Tributário, Direito Eleitoral, Direito Ambiental. De outra banda, o direito privado trata de relações entre particulares (privadas). É composto predominantemente por normas de ordem privada (supletiva) que se direcionam à regulamentação dos interesses individuais. Os integrantes da relação jurídica estão em pé de igualdade, prevalecendo a autonomia da vontade. Como exemplos, citamos: o Direito Civil e o Direito Empresarial. Convém mencionar que a divisão do Direito entre público e privado cumpre uma função eminentemente didático-metodológica (trata-se de uma conveniência acadêmica), uma vez que o Direito é, a rigor, uno e indivisível. Ademais, essa visão dicotômica do Direito perde mais espaço com o florescimento do neoconstitucionalismo (ou novo Direito Constitucional). Com a evolução de um novo paradigma de 3 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição p de 35

12 Estado (chamado de Estado pós-social), as relações privadas passam a ser observadas à luz da Constituição Federal. Não por outra razão que os direitos fundamentais passam a influenciar as relações privadas (estudaremos a seu tempo o tema eficácia horizontal dos direitos e garantias fundamentais que está ligado à influência dos direitos fundamentas nas relações jurídico-privadas). Nesse contexto, o Direito Civil abandona seu caráter meramente patrimonialista e passa a focar no ser humano, em homenagem à dignidade da pessoa humana, fundamento da República Federativa do Brasil (art. 1º, III) e princípio básico que orienta os demais direitos e garantias fundamentais 4. Como vimos, o objeto de estudo do Direito Constitucional é a Constituição Federal. Mas o que é a Constituição? José Afonso da Silva 5 demonstra que o termo Constituição assume vários significados (é uma palavra plurívoca), tais como: conjunto dos elementos essenciais de alguma coisa a constituição do universo, a constituição dos corpos sólidos; temperamento, compleição do corpo humano uma constituição psicológica explosiva, uma constituição robusta; organização, formação a constituição de uma assembleia, a constituição de uma comissão; o ato de estabelecer juridicamente a constituição de dote, de renda, de uma sociedade anônima; conjunto de normas que regem uma corporação, uma instituição a constituição da propriedade; a lei fundamental de um Estado. 4 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição p Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Editora Malheiros. 39ª edição p de 35

13 A Constituição, que se traduz em objeto de estudo do Direito Constitucional, é justamente o sentido de lei fundamental de um Estado, ou seja, a organização dos seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação, os direitos fundamentais do homem e as respectivas garantias. Em síntese, a Constituição é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do Estado. 6 Estrutura da Constituição Federal de 1988 Querido(a) aluno(a), para conseguirmos compreender o conteúdo de nossa atual Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, é importantíssimo compreender a maneira pela qual foi estruturada. Então, vamos lá! Possui um preâmbulo, uma parte dogmática, um ato das disposições constitucionais transitórias, emendas constitucionais de revisão e reforma e atos internacionais equivalentes à emenda à Constituição. O preâmbulo é a parte precedente do texto constitucional que irradia uma pauta de valores e objetivos adotados pela Constituição Federal. Vejamos o seu texto: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 6 Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Editora Malheiros. 39ª edição p de 35

14 É importante dizer que, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n , o Supremo Tribunal Federal fixou o entendimento de que o Preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não possui força normativa, reconhecendo apenas valor interpretativo. Vale dizer, a força do Preâmbulo está na sua capacidade de nortear a interpretação e a integração do texto constitucional propriamente dito, sendo que, embora o Preâmbulo faça parte da Constituição, não possui força autônoma, não podendo induzir a declaração de inconstitucionalidade tão só com base em suas disposições. 7 Sendo assim, vejamos uma breve síntese dos aspectos mais relevantes acerca do Preâmbulo: CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO PREÂMBULO Não possui força normativa. Possui função de diretriz interpretativa do texto constitucional. Não é considerado verdadeiramente uma norma constitucional. Não é norma de observância obrigatória (princípio da simetria). Não pode ser utilizado como parâmetro de controle. Por sua vez, a parte dogmática da Constituição Federal de 1988 constitui o seu corpo central, reunindo os Princípios Fundamentais (Título I), os Direitos e Garantias Fundamentais (Título II), a Organização do Estado (Título III), a Organização dos Poderes (Título IV), a Defesa do Estado e das Instituições Democráticas (Título V), a Tributação e o Orçamento (Título VI), a Ordem Econômica e a Ordem Financeira (Título VII), a Ordem Social (Título VIII) e as Disposições Constitucionais Gerais (Título IX). Enfim, é o texto da Constituição Federal que se estende do art. 1º ao art Marcelo Alkmin apud Oliveira, James Eduardo. Constituição Federal anotada e comentada. Editora Forense p de 35

15 Por sua vez, o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) é o conjunto de normas constitucionais que assumem dupla função: a) realizar a transição entre a nova ordem constitucional e a que foi substituída (exemplo: art. 25, do ADCT - não precisa decorá-lo); Art. 25. Ficam revogados, a partir de cento e oitenta dias da promulgação da Constituição, sujeito este prazo a prorrogação por lei, todos os dispositivos legais que atribuam ou deleguem a órgão do Poder Executivo competência assinalada pela Constituição ao Congresso Nacional, especialmente no que tange a: I - ação normativa; II - alocação ou transferência de recursos de qualquer espécie. 1º Os decretos-lei em tramitação no Congresso Nacional e por este não apreciados até a promulgação da Constituição terão seus efeitos regulados da seguinte forma: I - se editados até 2 de setembro de 1988, serão apreciados pelo Congresso Nacional no prazo de até cento e oitenta dias a contar da promulgação da Constituição, não computado o recesso parlamentar; II - decorrido o prazo definido no inciso anterior, e não havendo apreciação, os decretos-lei alí mencionados serão considerados rejeitados; III - nas hipóteses definidas nos incisos I e II, terão plena validade os atos praticados na vigência dos respectivos decretos-lei, podendo o Congresso Nacional, se necessário, legislar sobre os efeitos deles remanescentes. 2º Os decretos-lei editados entre 3 de setembro de 1988 e a promulgação da Constituição serão convertidos, nesta data, em medidas provisórias, aplicando-se-lhes as regras estabelecidas no art. 62, parágrafo único. b) disciplinar provisoriamente determinadas situações, enquanto não regulamentadas em definitivo por lei (exemplo: art. 16, do ADCT - também não há necessidade de memorizá-lo). Art. 16. Até que se efetive o disposto no art. 32, 2º, da Constituição, caberá ao Presidente da República, com a aprovação do Senado Federal, indicar o Governador e o Vice-Governador do Distrito Federal. 1º A competência da Câmara Legislativa do Distrito Federal, até que se instale, será exercida pelo Senado Federal. 2º A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Dis- 15 de 35

16 trito Federal, enquanto não for instalada a Câmara Legislativa, será exercida pelo Senado Federal, mediante controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal, observado o disposto no art. 72 da Constituição. 3º Incluem-se entre os bens do Distrito Federal aqueles que lhe vierem a ser atribuídos pela União na forma da lei. Não há qualquer diferença hierárquica entre as normas previstas no ADCT e as integrantes da parte dogmática da Constituição Federal. Ambas são formalmente constitucionais com o mesmo status jurídico, ou seja, as normas constantes no ADCT servem de parâmetro de controle de constitucionalidade, bem como sua alteração deve seguir o modelo das emendas constitucionais. Apesar de cumprirem importante papel na transição constitucional, as normas do ADCT não são imprescindíveis às Constituições, vale dizer, a existência, ou não, de normas transitórias fica ao talante do constituinte originário 8 (aquele que redigiu o texto da Constituição Federal). Vejamos agora as emendas constitucionais. Elas podem ser de reforma ou de revisão. Em cumprimento ao art. 3º do ADCT, foram promulgadas seis emendas constitucionais de revisão (ECR). Por se tratar de um procedimento único e exaurido, sob o regime constitucional vigente, não é possível a edição de uma nova ECR. Noutro giro, o procedimento para a edição de uma emenda constitucional de reforma (EC) é permanente, razão pela qual pode, a qualquer momento, ser efetuada uma nova modificação constitucional, desde que respeitado o devido processo legislativo constitucional capitulado no art Por fim, a partir da promulgação da Emenda Constitucional n. 45, de 2004, o Brasil passou a admitir atos internacionais equivalentes à emenda à Constituição, 8 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição p Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição p de 35

17 que são os tratados internacionais sobre direitos humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio com força de emenda à Constituição. É o que prevê o 3º do art. 5º: os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. O Brasil já possui um tratado internacional sobre direitos humanos internalizado segundo o quórum diferenciado do art. 5º, 3º: a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinado em Nova Iorque, em 30 de março de 2007 (Decreto Legislativo n. 186, de 9 de julho de 2008). 10 Jurisprudência do STF: Canal no YouTube Doutrina: Direito Constitucional Essencial, 3ª Edição, Editora Método Tripé da Aprovação Constituição Federal atualizada Norma jurídica suprema que cria o Estado, organizando seus elementos constitutivos (povo, território, governo, soberania e finalidade), perfazendo sua lei fundamental. Formada por um preâmbulo, uma parte dogmática, um ADCT, emendas constitucionais e atos internacionais equivalentes à emenda à Constituição. 10 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição p de 35

18 Agora que você já me conhece e entendeu o objeto de estudo da nossa querida disciplina, vou apresentar-lhes o nosso Curso de Direito Constitucional em 3 aulas para a Polícia Civil de Minas Gerais, assim distribuídas: 1 ; 2 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos; 3 Direitos Sociais; 4 Organização do Estado; 5 Funções Essenciais à Justiça. É isso. Estamos juntos até aqui? Agora, vamos para uma aula demonstrativa sobre teoria geral dos direitos e garantias fundamentais. Venha comigo! 18 de 35

19 TEORIA GERAL DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Nobre aluno(a), agora vamos iniciar o estudo do Título II da CF/1988. Em um primeiro momento, veremos a chamada teoria geral dos direitos e garantias fundamentais. Após, trataremos dos cinco capítulos que compõem o Título II, a saber: Capítulo 1: direitos e deveres individuais e coletivos; Capítulo 2: direitos sociais; Capítulo 3: nacionalidade; Capítulo 4: direitos políticos; Capítulo 5: partidos políticos. A partir dessa análise, podemos concluir que os direitos e garantias fundamentais (Título II) são um gênero, cujas espécies são os cinco capítulos acima mencionados. Chamo a sua atenção para um importante detalhe: não precisa estar expressamente previsto no edital o tema teoria geral dos direitos e garantias fundamentais (e, aliás, na maioria das vezes, não estará). O simples fato de cobrar o Título II da Constituição já é suficiente para sabermos que sua teoria geral também poderá ser objeto de prova. Cuidado com isso! 19 de 35

20 Distinção entre Direitos e Garantias Fundamentais Ora, o nome do Título II é direitos e garantias fundamentais. Será que direito e garantia seriam termos sinônimos? A resposta é negativa. Os direitos fundamentais são os bens jurídicos tutelados pela Constituição, de cunho declaratório. Por sua vez, as garantias fundamentais são instrumento de proteção de um determinado direito também previsto na Constituição, de cunho assecuratório. Assim, a Constituição tutela a liberdade de locomoção direito fundamental (art. 5º, XV) e, caso haja restrição ilegal à liberdade de locomoção, a Constituição prevê a garantia do habeas corpus garantia fundamental (art. 5º, LXVIII). Art. 5º, XV é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; Art. 5º, LXVIII conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 1. (MPU/ANALISTA PROCESSUAL/2010/ADAPTADA) Os direitos são bens e vantagens prescritos no texto constitucional e as garantias são os instrumentos que asseguram o exercício de tais direitos Certo. 20 de 35

21 Características São características dos direitos e garantias fundamentais: Historicidade: significa que os direitos e garantias fundamentais foram criados ao longo da história e não num determinado momento histórico. Essa característica está ligada à evolução dos direitos fundamentais, que estudaremos mais a frete; Universalidade: os direitos e garantias fundamentais destinam-se a todas as pessoas. A universalidade será aprofundada ao trabalharmos os destinatários dos direitos e garantias fundamentais; Relatividade: os direitos e garantias fundamentais não são absolutos, mas sim relativos. É bem verdade que parte da doutrina admite que certos direitos podem ser considerados de maneira absoluta, como a vedação à tortura e ao tratamento desumano ou degradante. Mas, de maneira geral, os direitos e garantias fundamentais devem ser enxergados como relativos; Irrenunciabilidade: os direitos e garantias fundamentais não podem ser objeto de renúncia, o que pode ocorrer é o não uso; Inalienabilidade: os direitos e garantias fundamentais não podem ser negociados por não possuírem conteúdo patrimonial; Imprescritibilidade: os direitos e garantias fundamentais não desaparecem pelo decurso do tempo. 21 de 35

22 Evolução dos Direitos e Garantias Fundamentais Ligada à característica histórica dos direitos e garantias fundamentais, vamos estudar a classificação desses direitos e garantias fundamentais em primeira, segunda e terceira gerações. Para tanto, vamos nos valer do critério cronológico, isto é, levaremos em conta o momento em que tais direitos foram reconhecidos como fundamentais e incorporados aos textos constitucionais pelo mundo. É importante dizer que alguns doutrinadores preferem a utilização do termo dimensão em detrimento do termo geração, sob o argumento de que o termo geração poderia levar à ideia de que o advento de uma nova geração provocaria a superação da anterior, o que não corresponde à classificação proposta. Na verdade, as gerações são cumulativas. Essa informação é muito importante porque já foi cobrada! Para a prova, podemos considerar como sinônimos os termos geração e dimensão para designar a evolução dos direitos e garantias fundamentais no tempo. Perceba como já caiu. 2. (PC-DF/AGENTE DE POLÍCIA/2009) Na evolução das conhecidas dimensões dos direitos fundamentais, há, sucessivamente, substituição de direitos na medida do atingimento de novos estágios. Errado. Conforme ensinamos, a ideia é a cumulação das gerações de direitos e garantias fundamentais no tempo. 22 de 35

23 Vamos estudar, juntos, as três gerações de direitos e garantias fundamentais que são reconhecidas de maneira uniforme pela doutrina e pelo STF Direitos Fundamentais de Primeira Geração Surgiram com as revoluções liberais do fim do século XVIII (Revolução Francesa e Independência do Estados Unidos da América), objetivando a restrição do poder absoluto do Estado, a partir do respeito às liberdades públicas, no contexto da criação de um novo modelo de Estado: o Estado Liberal. São direitos negativos, pois exigem uma abstenção do Estado (um não fazer) em favor das liberdades públicas. Possuem como destinatários os súditos (o povo), como forma de proteção em face da ação opressora do Estado. São os direitos civis e políticos, ligados ao ideal de liberdade. Direitos Fundamentais de Segunda Geração Surgiram no início do século XX, no contexto do surgimento do Estado Social, durante a Revolução Industrial, em oposição ao Estado Liberal. São direitos positivos, pois passaram a exigir uma atuação positiva do Estado (um fazer). Correspondem aos direitos sociais, culturais e econômicos, ligados ao ideal de igualdade. Estamos estudando a segunda geração. Como é segundo em inglês? Second. Isto é, Sociais, Econômicos e Culturais. 23 de 35

24 Direitos Fundamentais de Terceira Geração Por fim, em meados do século XX, surgiram os direitos de terceira geração, denominados direitos metaindividuais (ou transindividuais), ligados ao ideal de fraternidade (ou solidariedade). São também direitos positivos, no bojo do Estado Social, tais como direito à preservação do meio ambiente, da autodeterminação dos povos, da paz, do progresso da humanidade, do patrimônio histórico e cultural etc. Perceba que há um paralelo entre os ideais da Revolução Francesa e as gerações dos direitos fundamentais, ou seja, liberdade, igualdade e fraternidade seriam a representação dos direitos fundamentais de primeira, segunda e terceira gerações, nessa ordem. Cuidado: fraternidade é sinônimo de solidariedade! Vejamos como isso pode cair na sua prova. 3. (DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2009) Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos civis e políticos) que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas acentuam o princípio da liberdade; os direitos de terceira geração que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais consagram o princípio da solidariedade. Errado. A questão retrata bem a evolução dos direitos e garantias fundamentais. O único erro está na correlação do lema da Revolução Francesa com as gerações. O correto seria: os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos civis e políticos) que 24 de 35

25 compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais realçam o princípio da LIBERDADE; os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas acentuam o princípio da IGUALDADE; os direitos de terceira geração que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais consagram o princípio da solidariedade. 4. (TJ-PA/JUIZ SUBSTITUTO/2007) Os direitos fundamentais de primeira geração são os direitos e garantias individuais e políticos clássicos (liberdades públicas). Os direitos fundamentais de segunda geração são os direitos sociais, econômicos e culturais. Os direitos fundamentais de terceira geração são os chamados direitos de solidariedade ou fraternidade, que englobam o meio ambiente equilibrado, o direito de paz e ao progresso, entre outros (ANCINE/NÍVEL SUPERIOR/2013) Constituem os chamados direitos de primeira geração os direitos civis e sociais, caracterizados pelo valor da liberdade, enquanto os denominados direitos de segunda geração são aqueles relacionados aos direitos econômicos, políticos e culturais, decorrentes do ideal da igualdade, e os chamados direitos de terceira geração são representados pelos direitos correlacionados ao valor da solidariedade ou fraternidade. Errado. Trocou os direitos sociais e políticos. O certo seria: constituem os chamados direitos de primeira geração os direitos civis e POLÍTICOS, caracterizados pelo valor 12 Certo. 25 de 35

26 da liberdade, enquanto os denominados direitos de segunda geração são aqueles relacionados aos direitos econômicos, SOCIAIS e culturais, decorrentes do ideal da igualdade, e os chamados direitos de terceira geração são representados pelos direitos correlacionados ao valor da solidariedade ou fraternidade. Dito isso, vamos tratar dos chamados direitos de quarta e quinta gerações, mas antes, é importante destacar que não há unanimidade aqui. O tema é bastante controverso, justamente por isso não tem caído muito em provas. Todas as vezes que foi lembrado, o examinador valeu-se da doutrina de Paulo Bonavides. Portanto, vamos a ela! Direitos Fundamentais de Quarta Geração Segundo Paulo Bonavides 13, os direitos fundamentais de quarta geração estão ligados à democracia, à informação e ao pluralismo. Direitos Fundamentais de Quinta Geração Paulo Bonavides defende afirma, ainda, que o direito à paz (art. 4º, VI) representaria o direito fundamental de quinta geração 14. OK? Vamos, agora, desmistificar quem são os destinatários dos direitos e garantias fundamentais. De antemão, já aviso para tomar cuidado com a cabeça do art. 5º. 13 Bonavides, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 26ª edição. Editora Malheiros, Páginas 570/ Bonavides, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 26ª edição. Editora Malheiros, Páginas 579/ de 35

27 Destinatários dos Diretos e Garantias Fundamentais Querido(a) aluno(a), a interpretação literal do caput do art. 5º conduz a um equívoco crasso! Estabelece a norma que: todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes [...]. A melhor interpretação da citada norma constitucional não leva à compreensão de que apenas os brasileiros e os estrangeiros residentes sejam destinatários dos direitos e garantias fundamentais. Na verdade, são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais presentes na nossa Constituição Federal todas as pessoas: físicas (nacionais, estrangeiras residentes ou não e, até mesmo, os apátridas expressão que designa aqueles que não possuem nenhuma nacionalidade) e jurídicas (de direito público ou de direito privado) são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais, desde que o direito tratado seja compatível com a sua natureza. Essa parte final é muito interessante. Sem dúvida que, genericamente, podemos afirmar que todas as pessoas físicas e jurídicas são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais previstos na nossa Constituição. No entanto, não há que se falar em atribuir direitos políticos ao estrangeiro. Tampouco se pode pensar em direito à saúde de uma empresa. Esses direitos não são compatíveis com a natureza jurídica deles. 27 de 35

28 6. (TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO-PSICOLOGIA/2011) As pessoas jurídicas de direito privado ou público são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais compatíveis com sua natureza (STM/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2011) As pessoas jurídicas são beneficiárias dos direitos e garantias individuais, desde que tais direitos sejam compatíveis com sua natureza (SRF/ANALISTA TRIBUTÁRIO/2009) Pessoas jurídicas de direito público não podem ser titulares de direitos fundamentais. Errado. Em geral, todas as pessoas podem ser titulares de direitos fundamentais. 9. (IRB/DIPLOMATA/2013) Os brasileiros, natos e naturalizados, e os estrangeiros residentes no país são igualmente destinatários dos direitos e garantias fundamentais. Apenas os estrangeiros não residentes que estejam em trânsito pelo território nacional não dispõem de meios jurisdicionais para assegurar a validade e o gozo desses direitos. 15 Certo. 16 Certo. 28 de 35

29 Errado. Conforme afirmamos, todos os estrangeiros (residentes ou não) são igualmente destinatários dos direitos e garantias fundamentais. 10. (MPU/NÍVEL MÉDIO/2013) Embora os direitos e as garantias fundamentais se destinem essencialmente às pessoas físicas, alguns deles podem ser estendidos às pessoas jurídicas (TJ-PB/JUIZ SUBSTITUTO/2011) A jurisprudência do STF reconhece que os estrangeiros, mesmo os não residentes no país, são destinatários dos direitos fundamentais consagrados pela CF, sem distinção de qualquer espécie em relação aos brasileiros. No mesmo sentido, as pessoas jurídicas são destinatárias dos direitos e garantias elencados na CF, na mesma proporção das pessoas físicas. Errado. Duplamente errado. O correto seria: a jurisprudência do STF reconhece que os estrangeiros, mesmo os não residentes no país, são destinatários dos direitos fundamentais consagrados pela CF/1988, COM distinção em relação aos brasileiros, uma vez que só gozam dos direitos compatíveis com sua condição de estrangeiro. No mesmo sentido, as pessoas jurídicas são destinatárias dos direitos e garantias elencados na CF/1988, em proporção DIFERENTE das pessoas físicas, haja vista que só podem usufruir daqueles direitos fundamentais compatíveis com sua natureza. 17 Certo. 29 de 35

30 12. (STM/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2011) As pessoas jurídicas são beneficiárias dos direitos e garantias individuais, desde que tais direitos sejam compatíveis com sua natureza (STF/NÍVEL SUPERIOR/2013) Considerando-se que o art. 5º da CF prevê que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, é correto afirmar que aos estrangeiros não residentes no Brasil não se garantem esses direitos. 19 Eficácia Horizontal ou Eficácia Externa Para explicar essa parte da teoria geral, precisamos adentrar um pouco na história geral. Então, vamos lá! Na origem (fim do século XVIII), os direitos e as garantias fundamentais visavam regular apenas as relações entre o Estado e o particular, ou seja, foram concebidos para proteger os súditos (o povo) em face da ação opressora do Estado. Nessa fase, falava-se tão somente em eficácia vertical dos direitos e garantias fundamentais. Ocorre que a evolução constitucional permitiu a aplicação de tais direitos também às relações privadas ou horizontais entre pessoas privadas. Ou seja, muito embora os direitos e garantias fundamentais tenham sido criados para regular as relações verticais entre o Estado e os seus súditos, passaram também, com o tempo, a ser empregados nas relações horizontais entre pessoas privadas (eficácia horizontal dos direitos e garantias fundamentais). 18 Certo. 19 Errado. 30 de 35

31 Compreendeu? Vamos a um mapa mental dos pontos da teoria geral dos direitos e garantias fundamentais que não podemos esquecer. 3ª É isso! Espero que tenha se divertido com a nossa aula. Se existirem dúvidas, estou no fórum de dúvidas, pronto para espancar todas elas. Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos! 31 de 35

32 QUESTÕES DE CONCURSO 1. (CESPE/IRB/DIPLOMATA/2013) Os brasileiros, natos e naturalizados, e os estrangeiros residentes no país são igualmente destinatários dos direitos e garantias fundamentais. Apenas os estrangeiros não residentes que estejam em trânsito pelo território nacional não dispõem de meios jurisdicionais para assegurar a validade e o gozo desses direitos. 2. (CESPE/MPU/NÍVEL MÉDIO/2013) Embora os direitos e as garantias fundamentais se destinem essencialmente às pessoas físicas, alguns deles podem ser estendidos às pessoas jurídicas. 3. (CESPE/BACEN/PROCURADOR/2013) O direito de petição, assegurado às pessoas naturais, nacionais ou estrangeiras residentes no país, não se estende às pessoas jurídicas. 32 de 35

33 GABARITO 1. E 2. C 3. E 33 de 35

34 QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESPE/IRB/DIPLOMATA/2013) Os brasileiros, natos e naturalizados, e os estrangeiros residentes no país são igualmente destinatários dos direitos e garantias fundamentais. Apenas os estrangeiros não residentes que estejam em trânsito pelo território nacional não dispõem de meios jurisdicionais para assegurar a validade e o gozo desses direitos. Errado. Todas as pessoas físicas nacionais (brasileiros natos e naturalizados), estrangeiras (residentes ou não no país) e, até mesmo, os apátridas (expressão que designa aqueles que não possuem nenhuma nacionalidade), pessoas jurídicas e pessoas estatais são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais, desde que compatíveis com a sua natureza. 2. (CESPE/MPU/NÍVEL MÉDIO/2013) Embora os direitos e as garantias fundamentais se destinem essencialmente às pessoas físicas, alguns deles podem ser estendidos às pessoas jurídicas. Certo. Como dito, todas as pessoas físicas nacionais (brasileiros natos e naturalizados), estrangeiras (residentes ou não no país) e, até mesmo, os apátridas (expressão que designa aqueles que não possuem nenhuma nacionalidade), pessoas jurídicas e pessoas estatais são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais, desde que compatíveis com a sua natureza. 34 de 35

35 3. (CESPE/BACEN/PROCURADOR/2013) O direito de petição, assegurado às pessoas naturais, nacionais ou estrangeiras residentes no país, não se estende às pessoas jurídicas. Errado. Repetindo, todas as pessoas físicas nacionais (brasileiros natos e naturalizados), estrangeiras (residentes ou não no país) e, até mesmo, os apátridas (expressão que designa aqueles que não possuem nenhuma nacionalidade), pessoas jurídicas e pessoas estatais são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais, desde que compatíveis com a sua natureza, aí incluído o direito de petição. 35 de 35

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