AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE UM DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE POSICIONAMENTO 2D (EPID) PARA RADIOTERAPIA

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1 Curso Superior de Tecnologia em Radiologia Artigo Original AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE UM DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE POSICIONAMENTO 2D (EPID) PARA RADIOTERAPIA FUNCTIONALITY EVALUATION OF AN AUTOMATIC 2D PATIENT SETUP VERIFICATION (EPID) FOR RADIOTHERAPY Derick Nunes Caetano 1, Sarah Oliveira de Souza 1 Juliana R Dias 2,3 Thalita Lauanna 2, Thyago Fressatti Mangueira 2 1 Alunos do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia 2 Professores do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia 3 Física Responsável do Instituto de Radioterapia de Taguatinga Resumo Introdução: Devido a importância de garantir a qualidade na entrega de dose de radiação à tecidos tumorais, o uso de técnicas de verificação de posicionamento é essencial em um tratamento radioterápico. Para a verificação através de imagens bidimensionais (2D) as imagens adquiridas são comparadas às imagens de referências obtidas através da tomografia computadorizada (TC) de planejamento obtendo informações referentes ao posicionamento em três direções (X, Y e Z). Objetivos: O intuito deste trabalho foi avaliar a funcionalidade de um dispositivo de verificação de posicionamento 2D baseado em imagens ortogonais obtidas com o EPID de um acelerador linear. Materiais e Métodos: Para deslocamentos conhecidos realizados em um objeto simulador foram adquiridas imagens de verificação de posicionamento utilizados o EPID e software de verificação de posicionamento 2D disponível no acelerador linear de elétrons para Radioterapia instalado no Instituto de Radioterapia de Taguatinga (IRT). Os deslocamentos foram analisados através da fusão entre as imagens adquiridas e as imagens de referência, utilizando o algoritmo de fusão automatica e a fusão manual feita pelo usuário. Resultados: As diferenças entre os valores encontrados pelo software e pelo usuário, em relação ao realizado no objeto simulador em todas as situações analisadas foram menores ou iguais a incerteza de movimentação da mesa. Conclusão: A fusão automática realizada pelo software e a fusão manual realizada pelo usuário se mostraram equivalentes e coerentes com a movimentação real do objeto simulador. Palavras-Chave: Portal Vision; Qualidade no posicionamento radioterápico; Simulação de tratamento; Abstract Introduction: Ensuring the dose delivery in tumoral tissue is the aim of quality assurance in radiotherapy, the use of the verification of the patient is essential in the radiotherapy treatment. In bi-dimensional verification, acquired images are compared to the reference images obtained through the computed tomography (CT) planning show the positioning information in the three axis (X, Y and Z). Objective: The aim of this work was to evaluate the functionality of a 2D position verification device based on orthogonal images obtained with the EPID of a linear accelerator. Materials and Methods: The phantom were moved from the reference position and then the shift was evaluated by comparing the portals images acquired with EPID and the DRR from CT planning. Radiotherapy Institute of Taguatinga (IRT) provided all the used materials and software. This comparison was made with image registration, both manually and automatically. Results: The shift differences between the values found by the software and by the user, were less than or equal to the table moving uncertainty. Conclusion: Both automatic and manual registration shown equivalent and coherent with the shift in phantom. Keywords: Portal Vision; Quality treatment in radiotherapy; Simulation Treatment. Contato: justderick@hotmail.com; saritha_slat@hotmail.com Introdução Radioterapia é uma modalidade de tratamento que utiliza feixes de radiação ionizante com objetivo de destruir células tumorais (malignos e alguns benignos) de um determinado volume, empregando doses de radiação precisas ao local afetado e preservando tecidos sadios adjacentes. 1, 2 Há duas modalidades principais de radioterapia: teleterapia (do grego, tele, a distância ) ou radioterapia externa, na qual a fonte de radiação fica distante ao paciente; e braquiterapia (do grego, brachys, próximo ), onde utiliza-se uma pequena fonte radioativa em contato direto com o tecido tumoral para uma terapia mais localizada. 3,4 Atualmente, para teleterapia, o equipamento mais utilizado é o acelerador linear que tem a

2 função de emitir energia proveniente da aceleração de elétrons. É um sistema parecido com o de raios X convencional, visto que a energia da aceleração dos elétrons ao interagir com o tungstênio emite raios X, porém sua grande diferença está na potencialização do feixe de elétrons onde se obtém uma energia superior. 3 No início da radioterapia, para o planejamento, utilizavam-se radiografias convencionais para definição das incidências e da área de tratamento. A visualização de um contorno transversal da pele do paciente na região de interesse, feita com um fio de chumbo em volta da área, também foi bastante utilizada. O planejamento era feito a partir das estruturas ósseas do paciente com imagens em duas dimensões (2D). 5 Com a incorporação de métodos de imagens tridimensionais (3D), sistemas de planejamento e avanços nos equipamentos de teleterapia, foram possíveis a inserção da radioterapia conformada tridimensional (RC3D), caracterizada por utilizar os feixe de radiação em vários ângulos de irradiação moldando à forma geométrica do tumor. 6 A tomografia computadorizada (TC) surge então na radioterapia como técnica principal de avaliação, visualização e delineação do volume alvo, pois, elimina superposição de estruturas sobre outras. As imagens em TC são produzidas através de cortes seccionais finos (tomos) e posteriormente serão reconstruídas tridimensionalmente possibilitando uma melhor diferenciação de tecidos moles e estruturas ósseas em todos os planos ortogonais, além de uma melhor definição espacial do paciente. Nesta técnica, define-se a região de tratamento, os órgãos adjacentes e os cálculos de dose utilizando-se das imagens em 3D, o que propicia a entrada de múltiplos feixes de radiação no volume a ser tratado. 7,8,9 O planejamento radioterápico é um processo contínuo com várias etapas. Inicialmente é definido o posicionamento do paciente. Nesta etapa verificase a necessidade de utilização de acessórios para a imobilização do paciente durante o tratamento. A reprodutibilidade do posicionamento ao longo das sessões é de extrema importância para um bom tratamento visto que a radioterapia é realizada em frações por vários dias. Em seguida temos a aquisição de imagens e dados do paciente, que para a RC3D consiste tradicionalmente em se realizar um exame de Tomografia Computadorizada (TC), com este exame se consegue a definição espacial do paciente, assim como as densidades das estruturas internas, informações importantes para o cálculo de dose, ressaltando que todo o planejamento do tratamento é realizado baseandose no posicionamento do paciente realizado na aquisição das imagens tomográficas. 6,10 Na TC, são colocados marcadores radiopacos (pequenas esferas de metal) no centro de tratamento, marcados no paciente ou nos acessórios de imobilização, para definição do isocentro inicial do paciente, ou seja, centro onde as coordenadas X (latero-lateral), Y (antero-posterior) e Z (longitudinal) se encontram em um único ponto. Estes marcadores garantem confiabilidade no posicionamento do paciente, pois podem ser visualizados nas imagens, definindo assim o isocentro do volume alvo. As imagens adquiridas são carregadas no sistema de planejamento e a partir delas é obtida uma reconstrução volumétrica, na qual é possível delinear o volume alvo e os órgãos adjacentes de risco (OAR, do inglês Organs at Risk), a fim de avaliar e calcular a dose entregue aos órgãos com maior precisão. 7,11 Da mesma forma que a TC é usada para delimitação dos volumes de tratamento e órgãos adjacentes, há outras modalidades de imagens que também podem auxiliar, tal como a ressonância magnética, que tem sido bastante utilizadas no delineamento dos volumes, pois a definição de estruturas pequenas e edemas é superior ao das imagens tomográficas, aumentando a exatidão na localização tumoral. 7,12 O delineamento do volume alvo é essencial para o planejamento e efetivação do tratamento. Usualmente, é adicionada uma margem que envolve todo o volume tumoral palpável ou visível (do inglês Gloss Tumor Volume - GTV), seguindo de outra margem que engloba o GTV adicionando a probabilidade da doença em áreas circundantes ao volume em tratamento que possa conter células malignas e incluindo-as ao campo de radiação (do inglês Clinical Target Volume - CTV). Além disso, acrescenta-se ao GTV e ao CTV uma nova margem, denominada PTV (do inglês Planning Target Volume) onde serão incluídas incertezas geométricas, erros de posicionamento, alinhamento dos feixes e possíveis movimentos fisiológicos dos órgãos, bem como as incertezas quanto ao seu tamanho e forma. 12,13 Após determinar o isocentro e todo o volume alvo, o médico radioterapeuta prescreverá a dose de radiação no PTV e definirá os limites toleráveis de dose nos OARs, iniciando-se também o planejamento dosimétrico das entradas de campo de radiação com base em todas as informações obtidas. Um planejamento ideal cria uma distribuição de dose homogênea de modo a cobrir todo o volume alvo, requerendo-se normalmente a combinação de vários campos de radiação. 13 A escolha da técnica, definição do isocentro de tratamento e das entradas de campo são fundamentais para garantir que os volumes de tratamentos recebam a dose terapêutica sem que as restrições de dose nas estruturas sadias (órgãos de risco) sejam ultrapassadas. Uma prática bastante comum para tratamento isocêntricos é ajustar o isocentro de tratamento no centro geométrico do PTV. Com o planejamento realizado e aprovado pela equipe médica segue-se para a verificação do posicionamento. Em casos em que o isocentro de tratamento é diferente do isocentro da TC, realiza-se primeiramente o deslocamento para

3 a posição de tratamento. 5 É de extrema importância garantir a qualidade na entrega de dose ao volume de tratamento e isto depende diretamente do correto posicionamento do paciente. Desta forma foram desenvolvidas técnicas para a verificação do posicionamento do local a ser tratado antes e no decorrer do tratamento. Esta verificação pode ser feita com imagens 2D ou 3D e são as imagens de TC adquiridas para o planejamento do tratamento que serão utilizadas como comparação para avaliação do posicionamento. A verificação com imagens 2D é caracterizada pela aquisição de imagens ortogonais, que usualmente são chamadas de imagens portais. Estas imagens podem ser obtidas através de filmes radiográficos ou digitalmente, com a mesma energia da radiação (megavoltagem MV) utilizada para tratamento proveniente do acelerador linear. Esta imagem possui baixo contraste comparada a uma imagem obtida por feixes de raio X de baixa energia (kilovoltagem KV), pois na faixa de energia de megavoltagem é predominante o efeito Compton, diminuindo a qualidade de uma discriminação correta dos tecidos, e consequentemente, impedindo a visualização exata do volume alvo quando se baseia em partes moles. 6,14,15 Para a verificação do posicionamento com imagens 2D, é necessário que sejam geradas a partir da TC projeções bidimensionais compatíveis com as imagens que serão adquiridas em um sistema de aquisição de imagem portal (EPID, do inglês Eletronic Portal Imaging Device). Assim, o sistema de planejamento reconstrói imagens planares de uma imagem de TC, conhecidas como radiografias digitalmente reconstruídas (DRR, do inglês Digitally Reconstructed Radiography) e as combina com as imagens do EPID, apresentado na Figura 1. 13,17 Figura 1 Fusão entre as imagens adquiridas a partir do EPID com alta energia e as DRRs de referência geradas a partir das imagens de TC posteriormente utilizada para cálculo de desvio de posicionamento. Disponível em: ash/obi_image_gallery/portal_vision.html. O dispositivo para adquirir as imagens portais localiza-se paralelamente à saída do feixe, podendo ser digital ou não, e obtém informações referentes ao campo de radiação em três direções (X, Y e Z), verificando a posição do isocentro determinado e do campo de tratamento. É constituído de uma placa detectora de silício amorfo (a-si) para a recepção da radiação e formação de imagens ântero-posterior (AP) e látero-lateral (LL) diretamente no sistema, substituindo filmes radiográficos convencionais na aquisição das próprias em radioterapia. 13,16,17 Um outro método de verificação de posicionamento que permite que os cortes tomográficos do paciente sejam visualizados no momento do tratamento é a Tomografia Computadorizada de feixe cônico (do inglês, ConeBeam Computed Tomography CBCT). A obtenção de imagens é realizada quando são adquiridas várias projeções do paciente, para isso o feixe e o sistema de aquisição de imagem rotacionam até cerca de 360º ao redor do paciente. Neste sistema, o feixe de fóton possui forma cônica entre a fonte e o detector, diferente do TC convencional que apresenta a forma de leque (do inglês, fan-beam), assim a aquisição da imagem ocorre somente durante uma rotação do cabeçote. Trata-se de um sistema de verificação de posisionamento 3D, neste caso a TC adquirida no equipamento de tratamento é comparada com a TC de planejamento. A CBCT pode ser adquirida com alta energia (MV) e baixa energia (kv) dependendo da especifícações do equipamento. 16 Com o avanço dos métodos de imagens para verificação do posicionamento, em especial a automatização da verificação, foi criado o conceito de radioterapia guiada por imagem (do inglês, Image Guided Radiotheraphy - IGRT). Nesta modalidade, a verificação do posicionamento é realizada de forma computadorizada. Um software calculará e indicará as diferenças geométricas na posição do paciente em todas as direções (lateral, longitudinal e vertical, incluindo possíveis rotações) para correção do posicionamento. Alguns sistemas contam também com a correção do posicionamento feita de forma automática, onde, após a conferência e cálculo dos deslocamentos, a mesa de tratamento irá se movimentar e corrigir automaticamente a posição do paciente de acordo com a imagem de referência. 18 A modalidade IGRT é o tipo de radioterapia mais avançada e mais precisa disponível atualmente. As técnicas de imagem avançada permitem a precisão na identificação da localização exata de um tumor no decorrer do tratamento permitindo que o feixe de radiação focalize no tumor mesmo com os movimentos fisiológicos dos órgãos, além de correção do posicionamento evitando erros sistemáticos. 9 O objetivo deste trabalho foi avaliar a funcionalidade de um dispositivo de verificação de posicionamento 2D baseado em imagens

4 ortogonais obtidas com o EPID do acelerador linear instalado no Instituto de Radioterapia de Taguatinga (IRT). Materiais e Métodos Neste trabalho foi utilizado o EPID (de nome comercial: Portal Vision) do acelerador linear de elétrons Clinac-iX, ambos da marca Varian Medical Systems instalado no IRT com um software de verificação do Portal Vision na versão 11. Foi confeccionado um objeto simulador constituído de uma caixa com tampa, ambos de plástico, preenchida com água. Foram fixados nas laterais da caixa um tubo de ensaio com ar, uma esfera de vidro, um pino de latão e três pinos de teflon. (Figura 2). Figura 3 - Reconstrução tomográfica do objeto simulador. (A) Visualização transversal; (B) Incidências a 0º e 90º; (C) Visualização frontal; (D) Visualização sagital. Figura 2- Objeto Simulador. O objeto simulador foi escaneado em uma tomografia computadorizada (TC) da marca Toshiba modelo Activion16 com espessura de corte de 1 mm, 120 kv e 250 ma. Nesta etapa foram realizadas marcações no objeto simulador com os lasers de localização do equipamento de TC para futuro posicionamento no acelerador linear. As imagens adquiridas foram transferidas para o sistema de planejamento Eclipse versão 11 (Figura 3). Através da reconstrução 3D foram geradas duas radiografias digitalmente reconstruídas (DRRs) com incidência anterior a 0º e lateral a 90º. (Figura 4). O teste para averiguação da funcionalidade do software de verificação de posicionamento consistiu em posicionar o objeto simulador na mesa de tratamento do acelerador linear de forma que as marcações feitas na TC coincidissem com os lasers de posicionamento da sala de tratamento. Esta localização do objeto simulador na sala de tratamento foi definida como posição de referência. Em seguida foram realizados deslocamentos individuais em um dos eixos perpendiculares, sempre a partir da posição de referência. Este posicionamento possuiu uma incerteza intrínseca de 0,1 cm em cada eixo devido a escala de movimentação da mesa. Figura 4 - DRRs do objeto simulador, (A) projeção a 0º e (B) projeção a 90º. Os deslocamentos realizados foram de 0,5 cm, 1,0 cm e -1,0 cm para cada um dos três eixos perpendiculares X, Y e Z, de forma independente. Na Figura 5 estes eixos são apresentados em relação ao equipamento. A cada movimentação, o EPID era posicionado e então realizadas as radiografias de megavoltagem ortogonais ( anterior a 0º e lateral a 90º). Em seguida era solicitado ao software que tentasse prever o desvio na posição do objeto simulador em relação a posição de referência pela comparação entre as DRRs e as radiografias realizadas com o EPID. Para a fusão automática de imagens realizada pelo software foi definido o filtro User Def 1, pois foi o filtro que apresentou melhores resposta nos testes iniciais. Em seguida era solicitado ao usuário humano que também tentasse encontrar o mesmo deslocamento por análise visual das imagens. Cada posição foi repetida três vezes.

5 Figura 5 - Eixos de deslocamentos realizados. Também foi realizada uma movimentação que incluía os três eixos simultaneamente com 0,2 cm em X, -0,7 cm em Y e -0,4 cm em Z em relação a posição de referência. Então foi repetido o mesmo procedimento de verificação de movimentação realizado para as movimentações em um único eixo, tanto com o software quanto com o usuário. Este procedimento foi repetido três vezes. Tabela 1 Média das respostas do software para três deslocamentos individuais em cada eixo. Deslocamento Realizado Medido na Imagem X Y Z X = -1,0 ± 0,1 cm -1,0 0,0 0,1 X = 0,5 ± 0,1 cm 0,5 0,0 0,1 X = 1,0 ± 0,1 cm 1,0 0,0 0,1 Resultados e Discussão Os resultados obtidos para os deslocamentos independentes nos eixos X, Y e Z realizados no objeto simulador e medidos através da fusão de imagens pelo software e pelo usuário estão apresentados nas Tabelas 1 e 2, respectivamente. Na Tabela 3 estão apresentados os resultados obtidos para o deslocamento simultâneo, realizado nos eixos X, Y e Z, medidos através da fusão de imagens obtida através do software e da análise do usuário. Todas as médias dos resultados apresentaram desvio padrão igual ou menor que 0,1 cm, equivalente a própria incerteza de movimentação da mesa de tratamento, responsável pela alteração da posição do objeto simulador. As diferenças entre os valores encontrados pelo software e pelo usuário, em relação ao realizado no objeto simulador em todas as situações analisadas foram menores ou iguais a incerteza de movimentação da mesa, ou seja, dentro dos desvios intrínsecos do equipamento. Tabela 2 Média das respostas do usuário para três deslocamentos individuais em cada eixo. Deslocamento Realizado Medido na Imagem X Y Z X = -1,0 ± 0,1 cm -1,0 0,0 0,0 X = 0,5 ± 0,1 cm 0,5 0,0 0,0 X = 1,0 ± 0,1 cm 1,0 0,0 0,0 Y = -1,0 ± 0,1 cm 0,0-1,0 0,0 Y = 0,5 ± 0,1 cm 0,0 0,5 0,1 Y = 1,0 ± 0,1 cm 0,0 0,9 0,1 Y = -1,0 ± 0,1 cm 0,0-0,9 0,0 Y = 0,5 ± 0,1 cm 0,0 0,5 0,1 Y = 1,0 ± 0,1 cm 0,0 0,9 0,0 Z = -1,0 ± 0,1 cm 0,0 0,0-0,9 Z = 0,5 ± 0,1 cm 0,0 0,0 0,6 Z = 1,0 ± 0,1 cm -0,1 0,0 1,1 Z = -1,0 ± 0,1 cm 0,0 0,1-1,0 Z = 0,5 ± 0,1 cm 0,0 0,1 0,5 Z = 1,0 ± 0,1 cm 0,0 0,0 1,0

6 Tabela 3 Média das respostas do software e do usuário para deslocamentos simultâneos nos três eixos. Software Usuário Deslocamento Realizado X = 0,2 ± 0,1 cm Y = -0,7 ± 0,1 cm Z = -0,4 ± 0,1 cm X = 0,2 ± 0,1 cm Y = -0,7 ± 0,1 cm Z = -0,4 ± 0,1 cm Medido na Imagem (cm) X Y Z 0,2-0,7-0,3 0,2-0,6-0,4 Conclusões A revisão de literatura e o uso do sistema EPID mostram que esta é uma ferramenta útil e prática na verificação do posicionamento para tratamentos radioterápicos. A ferramenta de fusão entre as imagens adquiridas pelo EPID e as DRRs obtidas através da TC de planejamento empenha um papel eficiente para a avaliação e verificação quanto ao posicionamento. Todos os softwares envolvidos são complexos e com muitas opções de configuração, o que demanda mão de obra capacitada. Quanto aos resultados obtidos, em todas as situações analisadas, a fusão automática realizada pelo software e a fusão manual realizada pelo usuário se mostraram equivalentes e coerentes com a movimentação real do objeto simulador. Agradecimentos: Ao Instituto de Radioterapia de Taguatinga, na figura da Dra. Dóris Daher e Dra. Walkíria Serra por disponibilizar os equipamentos necessários para realização deste estudo. Referências: 1 - Lavor, M. Avaliação das ferramentas de controle de qualidade para pacientes submetidos ao IMRT. Dissertação de Mestrado em Ciência na Área de Tecnologia Nuclear Aplicações, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN, SÃO PAULO, Silva, L. M. C. da; Efeito da imobilização na radioterapia do cancro de pulmão. Dissertação de Mestrado em Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde - Área de Especialização: Terapia com Radiações, do Instituto Politécnico de Lisboa. LISBOA, Denardi, U. A. et al. Enfermagem em Radioterapia Atlas e Texto. São Paulo: Lemar, Vidal, A. K. de L.; Revoredo, E. C. V.; Radioterapia em tumores de boca; Odontol. Clín.-Cient., 9 (4) , Poli, M. E. R. Definição do volume de planejamento do alvo (PTV) e seu efeito na radioterapia. Tese de Doutorado em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear Aplicações, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN, SÃO PAULO, Almeida, C. D. Desenvolvimento e avaliação de um sistema de fusão de imagens para correção do posicionamento do paciente em radioterapia de região pélvica. Dissertação de Mestrado Programa de Pós-graduação em Engenharia Biomédica da UnB - Universidade de Brasília, Nobrega, A. I. et al. Tecnologia radiológica e diagnóstico por imagem Guia para ensino e aprendizado, 4ª Ed., Difusão Editora, São Caetano do Sul, Scaff, L. Física na Radioterapia a base analógica de uma era digital, 1ª Ed., Editora Projeto Saber, São Paulo, Sociedade Brasileira de Radioterapia, Radioterapia Baseada em Evidências Recomendações da Sociedade Brasileira da Radioterapia, 1ª Ed., São Paulo, 2010

7 10 - Gonçalves, V. D. Caracterização da dose em pacientes devido à produção de imagens de raios-x utilizadas em radioterapia guiada por imagem IGRT. Dissertação de Mestrado em Ciência na Área de Tecnologia Nuclear Reatores, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN, SÃO PAULO, Bueno, G. O. V. Proposta de procedimentos para evitar erros em radioterapia baseados em lições aprendidas de exposições acidentais. Dissertação de Mestrado em Ciência na Área de Tecnologia Nuclear Aplicações, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN, SÃO PAULO, Giordani, A. J.; Dias, R. S.; Segreto, H. R. C.; Segreto, R. A. Acurácia na reprodutibilidade do posicionamento diário de pacientes submetidos à radioterapia conformada (RT3D) para câncer de próstata. Radiologia Brasileira. 43(4): , Sobrosa, A. R. T. Registro deformável de imagem em planeamento de radioterapia usando o software Velocity AI CT versus CBCT. Dissertação de Mestrado em Engenharia Biomédica na Especialidade de Imagem e Radiação, da Universidade de Coimbra. COIMBRA, Nadalin, W. Reprodutibilidade de posicionamento em radioterapia. Radiologia Brasileira;43(4):V VI, Rodrigues, R. P.; Imagem volumétrica com quilovoltagem: Um novo paradigma em radioterapia. Trabalho apresentado ao IX Congresso Nacional de Radiologia da Sociedade Portuguesa de Radiologia e Medicina Nuclear. LISBOA, Ramalho, M. I. C. Análise dos parâmetros de qualidade das imagens de verificação em radioterapia aplicada a patologias de cabeça e pescoço. Dissertação de Mestrado em Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde - Área de Especialização: Terapia com Radiações, do Instituto Politécnico de Lisboa. LISBOA, Barbi, G. L. et al; Caracterização de um sistema eletrônico de aquisição de imagem portal para dosimetria em radioterapia. Revista Brasileira de Física Médica, 6 (2): Maistro, C. E. B. et al; Avaliação dos dados do controle de qualidade de IGRT utilizando o objeto simulador QuasarTM Penta Guide em radioterapia. Revista Brasileira de Física Médica, Trabalho apresentado no XIX Congresso Brasileiro de Física Médica

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