Programa Nacional de Alimentação Escolar

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1 Programa Nacional de Alimentação Escolar Prof. José Aroldo Filho O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional. São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), por meio da transferência de recursos financeiros. O PNAE tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando determina que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de "educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até cinco anos de idade" (inciso IV) e "atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (inciso VII). Atualmente, o valor repassado pela União a estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino: Creches: R$ 1,07 Pré-escola: R$ 0,53 Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64 Ensino fundamental e médio: R$ 0,36 Educação de jovens e adultos: R$ 0,32 Ensino integral: R$ 1,07 Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00 Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53 O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. Com a Lei nº , de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades. Conforme disposto no artigo 7º da Lei nº /2009, que dispõe sobre a alimentação escolar, e no artigo 6º da Resolução do FNDE nº 26/2013, que regulamenta alguns itens da lei, os estados poderão transferir a seus municípios a responsabilidade pelo atendimento aos alunos matriculados nos estabelecimentos estaduais de ensino localizados nas respectivas áreas de jurisdição e, nesse caso, autorizar o repasse de recursos do FNDE referentes a esses estudantes diretamente ao município. Ou seja, os municípios não são obrigados a fornecer alimentação escolar para os alunos da rede estadual e somente com um acordo entre as duas partes pode ser realizada a delegação do atendimento dos estudantes da rede estadual aos municípios. MARCOS LEGISLATÓRIOS LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009 Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos , de 9 de junho de 2004, , de 6 de fevereiro de 2006, , de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Pontos-chave: Art. 2 São diretrizes da alimentação escolar: I - o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica; II - a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional; III - a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica; IV - a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada; V - o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos; VI - o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social. Art. 3 A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei. Art. 4 O Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares 1

2 saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo. Art. 13. A aquisição dos gêneros alimentícios, no âmbito do PNAE, deverá obedecer ao cardápio planejado pelo nutricionista e será realizada, sempre que possível, no mesmo ente federativo em que se localizam as escolas, observando-se as diretrizes de que trata o art. 2º desta Lei. Art. 14. Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo 30% (trinta por cento) deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. 1º A aquisição de que trata este artigo poderá ser realizada dispensando-se o procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local, observando-se os princípios inscritos no art. 37 da Constituição Federal, e os alimentos atendam às exigências do controle de qualidade estabelecidas pelas normas que regulamentam a matéria. 2º A observância do percentual previsto no caput será disciplinada pelo FNDE e poderá ser dispensada quando presente uma das seguintes circunstâncias: I - impossibilidade de emissão do documento fiscal correspondente; II - inviabilidade de fornecimento regular e constante dos gêneros alimentícios; III - condições higiênico-sanitárias inadequadas. RESOLUÇÃO Nº 26, DE 17 DE JUNHO DE 2013 Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Art. 5º Participam do PNAE: I - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE: autarquia vinculada ao Ministério da Educação - MEC, responsável pela coordenação do PNAE, pelo estabelecimento das normas gerais de planejamento, execução, controle, monitoramento e avaliação do Programa, bem como pela transferência dos recursos financeiros; II - a Entidade Executora - EEx.: Estado, Município, Distrito Federal e escolas federais, como responsável pela execução do PNAE, inclusive pela utilização e complementação dos recursos financeiros transferidos pelo FNDE, pela prestação de contas do Programa, pela oferta de alimentação nas escolas por, no mínimo 800 horas/aula, distribuídas em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, e pelas ações de educação alimentar e nutricional a todos os alunos matriculados; III - o Conselho de Alimentação Escolar - CAE: órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, instituído no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e IV - a Unidade Executora - UEx: entidade privada sem fins lucrativos, representativa da comunidade escolar, responsável pelo recebimento dos recursos financeiros transferidos pela EEx. em favor da escola que representa, bem como pela prestação de contas do Programa ao órgão que a delegou. a) considera-se, também, como UEx. aquela constituída para execução do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, de que trata a Lei nº11.947, de 16 de junho de Pontos-chave: DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL E DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Art. 12 A coordenação das ações de alimentação escolar, sob a responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das escolas federais, será realizada por nutricionista habilitado, que deverá assumir a responsabilidade técnica do Programa, respeitando as diretrizes previstas na Lei nº /2009 e em legislações específicas, dentro de suas atribuições. 1º Compete ao nutricionista Responsável Técnico - RT pelo Programa e aos demais nutricionistas lotados no setor de alimentação escolar, entre outras atribuições estabelecidas na Resolução CFN nº 465/2010: I - realizar o diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional dos estudantes; II - planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da alimentação escolar de acordo com a cultura alimentar, o perfil epidemiológico da população atendida e a vocação agrícola da região, acompanhando desde a aquisição dos gêneros alimentícios, o preparo, a distribuição até o consumo das refeições pelos escolares; e III - coordenar e realizar, em conjunto com a direção e com a coordenação pedagógica da escola, ações de educação alimentar e nutricional. 2º A EEx. deverá oferecer condições suficientes e adequadas de trabalho para o profissional e cumprir os parâmetros numéricos mínimos de referência de nutricionistas por escolares, previstos na Resolução CFN nº 465/ º O nutricionista que atua no Programa deverá ser obrigatoriamente vinculado à EEx. e estar cadastrado no FNDE, na forma estabelecida no Anexo II desta Resolução. Art. 13 Para fins do PNAE, será considerada Educação Alimentar e Nutricional - EAN o conjunto de ações formativas, de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional, que objetiva estimular a adoção voluntária de práticas e escolhas alimentares saudáveis que colaborem para a aprendizagem, o estado de saúde do escolar e a qualidade de vida do indivíduo. 1º As EEx. poderão considerar ações de EAN, entre outras, aquelas que: I - promovam a oferta de alimentação adequada e saudável na escola; 2

3 II - promovam a formação de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a alimentação escolar; III - articulem as políticas municipais, estaduais, distritais e federais no campo da alimentação escolar; IV - dinamizem o currículo das escolas, tendo por eixo temático a alimentação e nutrição; V - promovam metodologias inovadoras para o trabalho pedagógico; VI - favoreçam os hábitos alimentares regionais e culturais saudáveis; VII - estimulem e promovam a utilização de produtos orgânicos e/ou agroecológicos e da sociobiodiversidade; VIII - estimulem o desenvolvimento de tecnologias sociais, voltadas para o campo da alimentação escolar; e IX - utilizem o alimento como ferramenta pedagógica nas atividades de EAN. 2º As ações de educação alimentar e nutricional deverão ser planejadas, executadas, avaliadas e documentadas, considerando a faixa etária, as etapas e as modalidades de ensino. Art. 14 Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo RT, com utilização de gêneros alimentícios básicos, de modo a respeitar as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade e pautar-se na sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da região e na alimentação saudável e adequada. 1º Como disposto na Lei nº /2009, gêneros alimentícios básicos são aqueles indispensáveis à promoção de uma alimentação saudável. 2º Os cardápios deverão ser planejados para atender, em média, às necessidades nutricionais estabelecidas na forma do disposto no Anexo III desta Resolução, de modo a suprir: I - no mínimo 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, duas refeições, para as creches em período parcial; II - no mínimo 70% (setenta por cento) das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, três refeições, para as creches em período integral, inclusive as localizadas em comunidades indígenas ou áreas remanescentes de quilombos; III - no mínimo 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias, por refeição ofertada, para os alunos matriculados nas escolas localizadas em comunidades indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos, exceto creches; IV - no mínimo 20% (vinte por cento) das necessidades nutricionais diárias quando ofertada uma refeição, para os demais alunos matriculados na educação básica, em período parcial; V - no mínimo 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias, quando ofertadas duas ou mais refeições, para os alunos matriculados na educação básica, exceto creches em período parcial; e VI - no mínimo 70% (setenta por cento) das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, três refeições, para os alunos participantes do Programa Mais Educação e para os matriculados em escolas de tempo integral. 3º Cabe ao nutricionista responsável técnico a definição do horário e do alimento adequado a cada tipo de refeição, respeitada a cultura alimentar. 4º A porção ofertada deverá ser diferenciada por faixa etária dos alunos, conforme as necessidades nutricionais estabelecidas. 5º Os cardápios deverão atender aos alunos com necessidades nutricionais específicas, tais como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias e intolerâncias alimentares, dentre outras. 6º Os cardápios deverão atender as especificidades culturais das comunidades indígenas e/ou quilombolas. 7º Os cardápios, elaborados a partir de Fichas Técnicas de Preparo, deverão conter informações sobre o tipo de refeição, o nome da preparação, os ingredientes que a compõe e sua consistência, bem como informações nutricionais de energia, macronutrientes, micronutrientes prioritários (vitaminas A e C, magnésio, ferro, zinco e cálcio) e fibras. Os cardápios devem apresentar, ainda, a identificação (nome e CRN) e a assinatura do nutricionista responsável por sua elaboração. 8º Os cardápios com as devidas informações nutricionais de que trata o parágrafo anterior deverão estar disponíveis em locais visíveis nas Secretarias de Educação e nas escolas. 9º Os cardápios deverão oferecer, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana) nas refeições ofertadas, sendo que: I - as bebidas à base de frutas não substituem a obrigatoriedade da oferta de frutas in natura; e II - a composição das bebidas à base de frutas deverá seguir as normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento- MAPA. 10 Os cardápios deverão ser apresentados ao CAE para conhecimento. Art. 15 As instituições de AEE deverão atender às necessidades nutricionais dos alunos, ofertando, no mínimo, uma refeição, conforme suas especificidades. Art. 16 Para as preparações diárias da alimentação escolar, recomenda-se no máximo: I - 10% (dez por cento) da energia total proveniente de açúcar simples adicionado; II - 15 a 30% (quinze a trinta por cento) da energia total proveniente de gorduras totais; III - 10% (dez por cento) da energia total proveniente de gordura saturada; IV - 1% (um por cento) da energia total proveniente de gordura trans; V mg (quatrocentos miligramas) de sódio per capita, em período parcial, quando ofertada uma refeição; 3

4 VI mg (seiscentos miligramas) de sódio per capita, em período parcial, quando ofertadas duas refeições; e VII mg (mil e quatrocentos miligramas) de sódio per capita, em período integral, quando ofertadas três ou mais refeições. Parágrafo único. A oferta de doces e/ou preparações doces fica limitada a duas porções por semana, equivalente a 110 kcal/porção. Art. 17 A EEx. aplicará teste de aceitabilidade aos alunos sempre que introduzir no cardápio alimento novo ou quaisquer outras alterações inovadoras, no que diz respeito ao preparo, ou para avaliar a aceitação dos cardápios praticados frequentemente. 1º A EEx. será responsável pela aplicação do teste de aceitabilidade, o qual deverá ser planejado e coordenado pelo RT do PNAE. 2º O teste de aceitabilidade não será aplicado na educação infantil na faixa etária de 0 a 3 anos (creche). 3º Poderão ser dispensadas do teste de aceitabilidade frutas e hortaliças ou preparações que sejam constituídas, em sua maioria, por frutas e/ou hortaliças. 4º O nutricionista será responsável pela elaboração de relatório, no qual constará todas as etapas da aplicação do teste de aceitabilidade, desde o planejamento até o resultado alcançado e deverá arquivar essas informações por, no mínimo, cinco anos. 5º Para aplicação do teste de aceitabilidade deverão ser utilizadas as metodologias Resto Ingestão ou Escala Hedônica, observando os parâmetros técnicos, científicos e sensoriais reconhecidos. 6º O índice de aceitabilidade deve ser de, no mínimo, 90% para Resto Ingestão e de 85% para Escala Hedônica. DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Art. 34 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de suas respectivas jurisdições administrativas, o CAE, órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, composto da seguinte forma: I - um representante indicado pelo Poder Executivo do respectivo ente federado; II - dois representantes das entidades de trabalhadores da educação e de discentes, indicados pelos respectivos órgãos de representação, a serem escolhidos por meio de assembleia específica para tal fim, registrada em ata; III - dois representantes de pais de alunos matriculados na rede de ensino a qual pertença a EEx., indicados pelos Conselhos Escolares, Associações de Pais e Mestres ou entidades similares, escolhidos por meio de assembleia específica para tal fim, registrada em ata; e IV - dois representantes indicados por entidades civis organizadas, escolhidos em assembleia específica para tal fim, registrada em ata. 1º Os discentes só poderão ser indicados e eleitos quando forem maiores de 18 anos ou emancipados. 2º Preferencialmente, um dos representantes a que se refere o inciso II deste artigo deve pertencer à categoria de docentes. 3º Na EEx. com mais de cem escolas da educação básica, a composição do CAE poderá ser de até três vezes o número de membros, obedecida a proporcionalidade definida nos incisos I a IV deste artigo. 4º Cada membro titular do CAE terá um suplente do mesmo segmento representado, com exceção dos membros titulares do inciso II deste artigo, os quais poderão ter como suplentes qualquer uma das entidades referidas no inciso. 5º Os membros terão mandato de quatro anos, podendo ser reeleitos de acordo com a indicação dos seus respectivos segmentos. 6º Em caso de não existência de órgãos de classe, conforme estabelecido no inciso II deste artigo, os docentes, discentes ou trabalhadores na área de educação deverão realizar reunião, convocada especificamente para esse fim e devidamente registrada em ata. 7º Fica vedada a indicação do Ordenador de Despesas das Entidades Executoras para compor o Conselho de Alimentação Escolar. 8º Recomenda-se que o CAE dos Estados e dos Municípios que possuam alunos matriculados em escolas localizadas em áreas indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos tenha, em sua composição, pelo menos um membro representante desses povos ou comunidades tradicionais, dentre os segmentos estabelecidos nos incisos I a IV deste artigo. 9º A nomeação dos membros do CAE deverá ser feita por Portaria ou Decreto Executivo, de acordo com a Constituição dos Estados e as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, observadas as disposições previstas neste artigo, obrigando-se a EEx. a acatar todas as indicações dos segmentos representados. 10 Os dados referentes ao CAE deverão ser informados pela EEx. por meio do cadastro disponível no portal do FNDE ( e, no prazo máximo de vinte dias úteis, a contar da data do ato de nomeação, deverão ser encaminhados ao FNDE o ofício de indicação do representante do Poder Executivo, as atas relativas aos incisos II, III e IV deste artigo e a Portaria ou o Decreto de nomeação do CAE, bem como a ata de eleição do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho. 11 A presidência e a vice-presidência do CAE somente poderão ser exercidas pelos representantes indicados nos incisos II, III e IV deste artigo. 12 O CAE terá um Presidente e um Vice-Presidente, eleitos dentre os membros titulares, por no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros titulares, em sessão plenária especialmente voltada para este fim, com o mandato coincidente com o do Conselho, podendo ser reeleitos uma única vez consecutiva; e 13 O Presidente e/ou o Vice-Presidente poderá(ão) ser destituído( s), em conformidade com o disposto no Regimento Interno do CAE, sendo imediatamente eleito(s) outro(s) membro(s) para completar o período restante do respectivo mandato do Conselho. 4

5 14 Após a nomeação dos membros do CAE, as substituições dar-se-ão somente nos seguintes casos: I - mediante renúncia expressa do conselheiro; II - por deliberação do segmento representado; e III - pelo descumprimento das disposições previstas no Regimento Interno de cada Conselho, desde que aprovada em reunião convocada para discutir esta pauta específica. 15 Nas hipóteses previstas no parágrafo anterior, a cópia do correspondente termo de renúncia ou da ata da sessão plenária do CAE ou ainda da reunião do segmento, em que se deliberou pela substituição do membro, deverá ser encaminhada ao FNDE pelas EEx. 16 Nas situações previstas nos 12 e 13, o segmento representado indicará novo membro para preenchimento do cargo, mantida a exigência de nomeação por portaria ou decreto do chefe do Executivo estadual ou municipal, conforme o caso. 17 No caso de substituição de conselheiro do CAE, na forma do 14, o período do seu mandato será complementar ao tempo restante daquele que foi substituído. Art. 35 São atribuições do CAE, além das competências previstas no art. 19 da Lei / 2009: I - monitorar e fiscalizar a aplicação dos recursos e o cumprimento do disposto nos arts. 2º e 3º desta Resolução; II - analisar o Relatório de Acompanhamento da Gestão do PNAE, emitido pela EEx, contido no Sistema de Gestão de Conselhos - SIGECON Online, antes da elaboração e do envio do parecer conclusivo; III - analisar a prestação de contas do gestor, conforme os arts. 45 e 46, e emitir Parecer Conclusivo acerca da execução do Programa no SIGECON Online; IV - comunicar ao FNDE, aos Tribunais de Contas, à Controladoria- Geral da União, ao Ministério Público e aos demais órgãos de controle qualquer irregularidade identificada na execução do PNAE, inclusive em relação ao apoio para funcionamento do CAE, sob pena de responsabilidade solidária de seus membros; V - fornecer informações e apresentar relatórios acerca do acompanhamento da execução do PNAE, sempre que solicitado; VI - realizar reunião específica para apreciação da prestação de contas com a participação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros titulares; VII - elaborar o Regimento Interno, observando o disposto nesta Resolução; e VIII - elaborar o Plano de Ação do ano em curso e/ou subsequente a fim de acompanhar a execução do PNAE nas escolas de sua rede de ensino, bem como nas escolas conveniadas e demais estruturas pertencentes ao Programa, contendo previsão de despesas necessárias para o exercício de suas atribuições e encaminhá-lo à EEx. antes do início do ano letivo. 1º O Presidente é o responsável pela assinatura do Parecer Conclusivo do CAE. No seu impedimento legal, o Vice-Presidente o fará. 2º O CAE poderá desenvolver suas atribuições em regime de cooperação com os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional estaduais e municipais e demais conselhos afins, e deverão observar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA. DIRETRIZES PARA A PROGRAMAÇÃO ALIMENTAR Os estados e municípios deverão selecionar os alimentos do Pnae referendado pelo Conselho de Alimentação Escolar, adotando os seguintes critérios: 1. Respeitar a vocação agrícola da região, priorizando as matérias primas e os alimentos produzidos e comercializados na região, como forma de incentivar a produção local, e dando preferência aos produtos de consumo tradicional. 2. Considerar os hábitos e culturas alimentares regionais, facilitando a melhor aceitação dos alimentos pelos estudantes. 3. Utilizar somente alimentos que tenham índice de aceitabilidade acima de 85%. 4. Vedar a aquisição de bebidas alcoólicas, refrigerantes, refrescos, sucos artificiais, balas, goma de mascar e outros. 5. Adotar, na composição dos cardápios para as creches e escolas de educação infantil e ensino fundamental, os requerimentos nutricionais recomendados pela FAO/OMS, atendendo, no mínimo, 15% das necessidades nutricionais dos alunos, e buscando harmonia na composição dos alimentos e adequação ao perfil da população. 6. Adquirir somente alimentos que possuam registro ou notificação no órgão oficial de vigilância sanitária ou da inspeção sanitária federal ou estadual, excetuando aqueles que estão dispensados do registro pela legislação sanitária vigente. 7. Considerar a relação custo/benefício na seleção dos alimentos, por meio do uso de parâmetros de custo da unidade protéica e unidade energética, comparando com o de produtos similares ou equivalentes do ponto de vista nutricional. 8. Selecionar produtos adequados às condições de conservação e preparo existentes nas cozinhas das escolas. 9. Selecionar produtos adequados às condições de armazenagem e transporte da região. 10. Considerar os períodos de safra e entressafra agrícola da região, quando for o caso. 11. Evitar a aquisição de alimentos de monopólios, considerando a existência de mais de um fornecedor por produto. 12. Dar prioridade à seleção dos alimentos que compõem o cardápio do programa, conforme a vocação agrícola e agroindustrial da localidade, com o propósito de incentivar o desenvolvimento local sustentável, apoiando os projetos de aquisição de alimentos da agricultura familiar e de 5

6 cooperativas de pequenos produtores. DIRETRIZES PARA O CONTROLE DE QUALIDADE O controle de qualidade dos produtos do Programa Nacional de Alimentação Escolar deverá ser exercido em todos os níveis da execução, compreendendo os seguintes critérios: 1. O controle de qualidade dos produtos será exercido em todas as fases do processo, isto é, desde a produção até a distribuição às escolas. Em nível nacional, será coordenado pelo FNDE; nos estados, pela coordenação do Programa Estadual de Alimentação Escolar (Peae); e nos municípios, pela coordenação do Programa Municipal de Alimentação Escolar (Pmae). 2. As secretarias de Educação contarão com o apoio dos órgãos oficiais de vigilância sanitária e de inspeção sanitária para assegurar o cumprimento da legislação sanitária, atuando por meio de processo de integração entre as secretarias de Educação, Saúde e agricultura. 3. As secretarias de Educação dos estados e municípios deverão manter cadastro atualizado dos fornecedores de alimentos, identificando aqueles inadimplentes que não tenham cumprido com as especificações técnicas e obrigações estabelecidas no edital e no contrato de compras dos alimentos. 4. O FNDE fará avaliações periódicas, por amostragem, da qualidade dos produtos fornecidos, em diferentes níveis de atuação, contando com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (Anvisa) e da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (SDA). 5. A qualidade do produto será garantida pela empresa fornecedora, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor. O prazo de validade, as informações nutricionais dos alimentos e a identificação do fabricante ou fornecedor devem estar explícitas no rótulo, conforme a legislação em vigor. 6. A empresa fornecedora dos gêneros alimentícios para o programa deverá se comprometer, no prazo máximo de seis meses a partir da data de publicação deste regulamento, a adotar na sua linha de produção as boas práticas de fabricação, conforme determina a legislação sanitária em vigência. O Sebrae e a vigilância sanitária local devem manter contato com as pequenas e micro empresas para orientálas quanto aos procedimentos higiênico-sanitários a serem adotados, com um prazo máximo de 12 meses para adequação. Na hipótese de o serviço de vigilância sanitária local não existir ou não se manifestar, as empresas devem contatar o serviço de vigilância sanitária do estado. 7. O Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) do produto fornecido para o Programa Nacional de Alimentação Escolar será aquele existente na legislação sanitária vigente ou o aprovado pelo órgão competente do Ministério da Saúde ou do Ministério da Agricultura quando do registro do produto. 8. Na ocasião do processo de licitação ou de dispensa de licitação previstos em lei visando à compra dos alimentos, a empresa concorrente deverá apresentar: 8.1. As amostras do produto licitado 10 dias úteis antes da data da abertura das propostas do processo licitatório, visando facilitar a avaliação da qualidade dos alimentos Documento que comprova a visita do serviço de vigilância ou inspeção sanitária do estado ou município nos últimos 12 meses, excetuando os casos de pequenos produtores agrícolas que participam do programa de aquisição direta de alimentos do governo municipal, estadual ou federal e que contam com a orientação do serviço de vigilância sanitária local Documento que comprova o número do registro ou a notificação no órgão competente, expresso no rótulo do produto, excetuando-se os casos de produtos dispensados do registro segundo a legislação sanitária em vigência Todos os produtos de origem animal deverão apresentar cópia do Certificado do Serviço de Inspeção Federal (SIF) ou Estadual (SIE) ou lavrado pela autoridade sanitária municipal competente, nos casos de pequenos estabelecimentos produtores Certificado de classificação do produto agrícola, quando for o caso, expedido por órgão oficial competente da agricultura ou credenciado Autorização de importação do órgão competente do Ministério da Saúde ou do Ministério da Agricultura, quando se tratar de produtos importados. Incluir também a certificação de qualidade do produto expedido por órgão oficial de controle do país de origem, atendendo às demais exigências fixadas na legislação sanitária em vigor. No caso dos produtos do Mercosul, verificar o cumprimento das resoluções aprovadas pelo acordo. 9. Nos casos de suspeita de problemas na qualidade do alimento, o serviço de vigilância sanitária local deverá ser contatado para a realização de inspeção ou coleta de amostras do produto para análise laboratorial. Essa atividade também poderá ser realizada pelo FNDE, bem como pela coordenação do programa no estado ou município. A distribuição do alimento ficará condicionada ao laudo do serviço de vigilância sanitária. 10. A coleta de amostras do produto e a atividade de inspeção serão realizadas eventualmente pelo FNDE com o objetivo de monitorar a qualidade do produto, priorizando os alimentos considerados de alto risco e os mais sujeitos às fraudes. A inspeção será realizada desde a produção até a distribuição dos alimentos, porém, sem a necessidade de condicionar a liberação dos produtos do armazém central ou regional aos resultados dos laudos de análises laboratoriais. Essa ação, de caráter preventivo, pode ser exercida também na indústria, durante o processamento do produto, mas sempre em conjunto com os órgãos oficiais de vigilância ou de inspeção sanitária. 11. As empresas julgadas infratoras pelas secretarias de educação ou pelos órgãos oficiais de vigilância sanitária e de inspeção sanitária serão advertidas com o encaminhamento do problema aos órgãos competentes para a devida apuração e enquadramento legal, quando for necessário. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO ÂMBITO DA PNAE Educação Alimentar e Nutricional (EAN), no contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional, é um campo de conhecimento e de prática contínua e 6

7 permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis. A prática da EAN deve fazer uso de abordagens e recursos educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar. Para fins do Programa Nacional de Alimentação Escolar, será considerada EAN o conjunto de ações formativas, de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que objetiva estimular a adoção voluntária de práticas e escolhas alimentares saudáveis, que colaborem para a aprendizagem, o estado de saúde do escolar e a qualidade de vida do indivíduo. O objetivo dessas ações é incorporar o tema da alimentação e nutrição no contexto escolar, com ênfase na alimentação saudável e na promoção da saúde, reconhecendo a escola como um espaço propício à formação de hábitos saudáveis e à construção da cidadania, considerando que o ambiente escolar pode e deve ter função pedagógica, devendo estar inserida no contexto curricular. Serão ações de educação alimentar e nutricional, dentre outras, aquelas que: Promovam a oferta de alimentação adequada e saudável na escola; Promovam a formação de atores; Articulem as políticas municipais, estaduais, distritais e federais no campo da alimentação escolar; Dinamizam o currículo das escolas, tendo por eixo temático a alimentação no ambiente escolar; Promovam metodologias inovadoras para o trabalho pedagógico; Favoreçam o resgate dos hábitos alimentares regionais e culturais; Estimulem e promovam a utilização de produtos orgânicos e/ou agroecológicos e da sociobiodiversidade; Estimulem o desenvolvimento de tecnologias sociais, voltadas para o campo da alimentação escolar. Planos Nacionais com ações do FNDE: Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil Plano de Prevenção e Controle da Obesidade Educar no âmbito da alimentação e nutrição é a construção conjunta de processos permanentes e contínuos para aprimorar a produção, a distribuição, a seleção e o consumo de alimentos, de forma adequada, saudável e segura. Também, como uma diretriz da educação alimentar e nutricional, destacamos a valorização de hábitos e tradições culturais de cada indivíduo e do seu grupo social de convívio, além da conscientização cidadã sobre o desperdício de alimentos. Entende-se hábito como sendo um ato, uso e costume, ou um padrão de reação adquirido por frequente repetição da atividade (aprendizagem). Hábito este que deve ser relacionado com a disponibilidade de alimentos variados em um ambiente confortável e agradável, associado a uma socialização alimentar correta que depende em grande parte dos padrões de cultura alimentar do grupo ao qual o escolar pertença, para permitir a ele desenvolver as suas preferências alimentares. Percebemos, portanto, que as preferências alimentares são estabelecidas pelos escolares em consequência do contato com os alimentos, mas também de acordo com a maneira pela qual este contato é oportunizado (forma de oferta, sensações e sentimentos atribuídos ao momento de realizar a refeição). Assim, o objetivo da EAN é de proporcionar a cada um dos escolares experiências, informações e conhecimento que oportunizem condições de optar pelo consumo de alimentos mais saudáveis, de maneira consciente, preservando sempre sua individualidade e autonomia em estabelecer tais escolhas. Atividades que contribuam no resgate de hábitos alimentares regionais, que estimulem o consumo de alimentos in natura, que desenvolvam o prazer pela alimentação, dentre outras, podem auxiliar na obtenção deste objetivo. Por intermédio da EAN, é possível realizar planejamento de ações que envolvam a comunicação, educação em nutrição e, consequentemente, a conscientização de hábitos mais saudáveis em toda a comunidade escolar. Nesse ambiente, o educador deve ser um facilitador, que tenha condições de utilizar várias estratégias de ensino, contribuindo para a melhoria da alimentação dos alunos. Para tal, cabe ao nutricionista compartilhar conhecimentos e habilidades sobre promoção da alimentação saudável, procurando incorporá-los ao fazer pedagógico da educação. Esses conhecimentos devem ser construídos de forma transversal no ambiente escolar, garantindo a sustentabilidade das ações dentro e fora de sala de aula. Destaca-se que a comunidade escolar é formada por pais, diretores, coordenadores, alunos, educadores, merendeiros, conselheiros de alimentação, nutricionistas e demais funcionários, podendo incluir ainda conselheiros tutelares, de educação, dos direitos da criança, organizações não-governamentais e universidades, entre outros. Diante desta diversidade, esta comunidade bem esclarecida e informada, pode participar ativamente na orientação de hábitos alimentares saudáveis dos escolares em parcerias com diversas políticas públicas que incentivem e fortaleçam a necessidade da implementação e execução dessas ações nas escolas. Fornecer estas habilidades nas escolas estimula e aumenta o conhecimento sobre a alimentação saudável. E, portanto, a oferta de informações promove o conhecimento (desmitificando algumas crenças e tabus) sobre alimentos e nutrição, deixando clara a importância da EAN no currículo escolar. Na esfera da educação a EAN deverá observar os princípios e diretrizes do PNAE. Sabe-se que as práticas alimentares são adquiridas durante toda a vida e a escola exerce influência na formação de crianças e adolescentes. Ela se constitui em um centro de convivência de ensinoaprendizagem, no qual deve haver envolvimento de toda comunidade para atuação integrada em estratégias e programas de promoção da alimentação saudável, garantindo a qualidade das refeições servidas e a oferta de alimentos nos espaços escolares. No âmbito das Entidades Executoras, o nutricionista age como parceiro e articulador das ações de EAN, interagindo com representantes das Coordenadorias de Educação, servidores responsáveis pela alimentação 7

8 escolar em sua região, diretores de escolas, professores, merendeiros, conselheiros, garantindo que os temas alimentação e nutrição sejam trabalhados de forma transversal, transdisciplinar, em um processo permanente, gerador de autonomia e participação ativa. No sistema educacional, os educadores desempenham papel importante na configuração e instituição da EAN, de modo a conduzir a formação do aluno sobre práticas alimentares, proporcionando subsídios para escolhas alimentares saudáveis, com vistas à promoção da saúde e SAN. Os nutricionistas, responsáveis técnicos pelo PNAE, destacam-se por contribuir ao fortalecimento e disseminação das ações e ideias sobre a EAN na escola, por meio da interação com a equipe escolar. A partir da EAN espera-se auxiliar na decisão de escolha por alimentos que atendam aos aspectos biológicos, afetivos e socioculturais individuais, o uso sustentável do meio ambiente, despertar a consciência política e econômica para tal. Neste sentido, reafirma-se a EAN como mediadora para proporcionar a construção do conhecimento, despertar a consciência e motivação em prol das mudanças alimentares na direção de práticas alimentares saudáveis, que envolvam todos os princípios da SAN e dimensões da alimentação. Desta forma, buscar-se a superação da fragmentação dos conhecimentos que circundam a alimentação, integrá-los para então responder aos problemas alimentares e nutricionais das pessoas e da sociedade. 8

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