Nome de instituição: Clube de Comunicação Social de Macau Data: 23 de Dezembro de 2011 Horário: 17H00 Local: Clube de Comunicação Social de Macau

Transcrição

1 Nome de instituição: Clube de Comunicação Social de Macau Data: 23 de Dezembro de 2011 Horário: 17H00 Local: Clube de Comunicação Social de Macau Opiniões: (por ordem de intervenção)(tradução) Nome Alteração das duas Leis Dois Conselhos e Estatuto Cheong Chi Seng (director da comissão de gestão) Provavelmente, este não será o momento mais adequado para a revisão da Lei de Imprensa. Mas, se tal vier a acontecer, espera-se que a revisão aconteça sob o princípio de maiores garantias e mais liberdade de imprensa. A Lei de Radiodifusão está bastante desactualizada. Mas, quanto à necessidade e metodologia de revisão, o governo deve ouvir mais opiniões. Em caso de revisão, o governo O cancelamento do artigo sobre o conselho de imprensa é uma boa proposta. Quanto à necessidade da criação de um conselho de imprensa, no futuro, face à grande controvérsia, todos devem ponderar profundamente sobre a questão. Muitos jornalistas da primeira linha manifestam que o actual trabalho da cobertura noticiosa é mais difícil do que antes, esta situação é provavelmente ter a relação às formas do trabalho dos responsáveis das autoridades. No futuro, embora a legislação defina que os profissionais têm o direito de acesso às fontes de informação, também é sem remédio, que os 1

2 pode deixar o seu apoio ao sector expresso na lei, tendo como referência, por exemplo, a forma como o governo de Luxemburgo dá apoio financeiro aos órgãos de. Todavia, salvaguarde-se que, apesar do apoio financeiro, o governo não pode interferir no funcionamento dos órgãos. A revisão das duas leis deve passar por debate no seio do sector. Pode ponderar-se a criação de uma comissão, composta pelas entidades representativas do sector, através de consulta, tal como aconteceu quando da constituição da União de Beneficência das Associações de Trabalhadores da Comunicação Social de Macau, serviços não coordenam com a. Para a, é muito importante que o GCS faz mais trabalhos de coordenação e comunicação, a fim de reduzir as dificuldades do trabalho da comunicação social. Propõe que o GCS realize algumas palestras sobre a revisão das leis, para os jornalistas da primeira linha. 2

3 convidando os juristas para ajudar a analisar as duas leis. Se depois disso existir um consenso sobre a necessidade da revisão das leis, iniciar-se-á o debate sobre a orientação a dar à revisão, até se chegar a quadro geral da mesma para consulta da opinião pública. Iu Veng Ion (presidente Assembleia Geral) da É necessário fazer a análise, consulta e actualização das duas leis. Deve-se conhecer mais as preocupações dos jornalistas da primeira linha para a revisão das leis Tang Chou Kei (presidente do Conselho de Fiscalização) Em mais de uma década, no debate sobre a lei de imprensa, o sector chegou a um consenso: reduzir as sanções e aumentar as garantias de liberdade de imprensa. Mas, tem opiniões diversas sobre a constituição dos membros do conselho de Algumas opiniões do sector consideram que se deve cancelar o conselho de imprensa, sendo esta uma questão da falta de confiança. Actualmente, os jornalistas da primeira linha, proprietários dos 3

4 imprensa. Em caso de revisão das leis, é preciso ponderar o futuro. Não se deve deixar de fazer algo de bom devido ao medo. Porém, actualmente, a maioria de opiniões do sector considera que não se deve fazer a mudança, ou seja, é difícil equilibrar entre a garantia da liberdade de imprensa, a prevenção de abusos da mesma e defesa de interesse público. Por isso, considera-se que a legislação vigente serve bastante bem. Perde-se, pois, a oportunidade de criação de alguns artigos e meios mais aperfeiçoados para o sector, podendo dizer-se que se está perante uma situação de retrocesso. Espera que o sector e o GCS órgãos da comunicação social, e o governo ainda não conseguiram chegar a consenso sobre o assunto. Noutros países, o conselho de imprensa é uma entidade muito importante para garantir a liberdade de imprensa, podendo complementar as insuficiências da lei de imprensa, ou seja, através dos referidos conselhos, pode-se colmatar situações que a lei de imprensa não prevê. O mais importante é quem executa. O sector considera que razoável que os membros do conselho de imprensa sejam pessoas 4

5 Tam Kam Weng (sub-director da comissão de gestão) possam elaborar uma lei de imprensa, que contribua para garantir a liberdade de imprensa e defesa do interesse público. A desconfiança entre o governo e o sector provoca uma aversão do sector à revisão das leis. O sector tem sentido mais dificuldades com os actuais trabalhos de cobertura noticiosa e obtenção de informação do que antes do regresso de Macau à Pátria, independentes, tais como profissionais e representantes de associações do sector, além de personalidades de renome da sociedade, sem qualquer conotação ou ligação ao governo. As questões sobre a criação e constituição do conselho de imprensa, podem ser resolvidas através da negociação. A imprensa escrita e de radiodifusão não têm problemas, contrariamente à na Internet. A questão sobre os novos meios de 5

6 U Kin Tong (vice-presidente do conselho de fiscalização) tendo-se registado alguns acontecimentos desagradáveis. Daí, as preocupações do sector de que a revisão de imprensa possa acrescentar ainda mais dificuldades aos trabalhos dos profissionais da comunicação social. A Lei de Imprensa garante que os profissionais têm direito de acesso às fontes de informação, sendo o mais importante a sua implementação. No caso de revisão, tem-se de continuar a manter a garantia desta parte. No caso de se cancelar os conselhos, como pode garantir o cumprimento, respeito e execução dos direitos da liberdade de imprensa no sector? Todavia, a questão da credibilidade dos conselhos também não é de fácil resolução. Uma entidade própria disciplinar ou uma entidade certificadora da é pertinente. 6

7 Choi Veng In (vogal) actividade profissional sector contribuiria como maior garantia de cumprimento e respeito pela legalidade pelo sector, e o direito da liberdade de imprensa. Porém, de acordo com a actual situação de Macau, será difícil a criação de tais entidades face às várias opiniões e divergências existentes. Quanto à questão sobre a criação ou não dos dois conselhos, além das opiniões do sector, é preciso também consultar as opiniões da sociedade. Quantos aos dois conselhos, é mais 7

8 importante garantir que não existem quaisquer representantes ou membros nomeados pelo governo, para garantir a justiça e aceitação da sua constituição. As mais importantes funções dos dois conselhos, além de fiscalização da ética profissional, são o aperfeiçoamento da garantia de independência das publicações, nos termos da legislação vigente, especialmente sem o impacto político e económico, ou seja, como a pode reflectir a realidade social, sem que a 8

9 interferência de forças externas e relações, que possam influenciar a autenticidade das reportagens. ~~Fim~~ 9