MANEJO DO PASTEJO NA PRIMAVERA E VERÃO

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1 MANEJO DO PASTEJO NA PRIMAVERA E VERÃO

2 PREMISSA 1 O funcionamento do sistema depende fundamentalmente de um fluxo de energia, cuja entrada depende da disponibilidade de radiação solar.

3 PREMISSA 2 Necessidade de uma superfície de captação de energia, cujo tamanho e eficiência em transformar a energia solar em energia química dependem da disponibilidade de nutrientes.

4 PREMISSA 3 O animal, afeta as premissas anteriores, por remover essa superfície e modificar a reciclagem e a disponibilidade de nutrientes.

5 Atmosfera Outros consumidores Produção animal Consumo Volatilização Planta Deposição Fertilização Erosão Detritos Solo Excreção Lixiviação Absorção de nutrientes Matéria orgânica Fezes Urina Imobilização Mineralização Nutrientes disponíveis Disponibilização Fixação Nutrientes indisponíveis Fluxo de energia e reciclagem de nutrientes num Ecossistema Pastoril (Adaptado de Wilkinson e Lowery, 1973)

6 Recursos: Solo, Clima, Plantas Crescimento Forragem produzida Utilização Produção/área Forragem consumida Conversão Produto Animal Manejo do pastejo Representação esquemática dos estágios de produção em ecossistemas de pastagens. Fonte: Adaptado de Hodgson (1990)

7 MÉTODO DO PASTEJO Em um sistema de pastejo, umas das formas de manejo consiste na escolha de determinado(s) método(s) específico(s) de pastejo. Método de pastejo procedimento definido de manejo do pastejo estabelecido para atingir objetivos específicos Forma como os animais são movimentados na pastagem para a realização do pastejo.

8 MANEJO DO PASTEJO Manejo do Pastejo Manejo da Pastagem Condução do processo de colheita da forragem produzida pelos animais em pastejo.

9 Pastejo contínuo x rotacionado

10 Definições e Terminologia Apesar de estarem amplamente disseminados em nosso meio, os termos pastejo contínuo e pastejo rotacionado não estão sendo empregados de maneira correta Animais não pastejam continuamente Termos recomendados: Lotação contínua Lotação intermitente (rotativa/rotacionada)

11 MÉTODO DE PASTEJO Lotação Contínua Os animais têm acesso irrestrito a toda área de pastejo por um período longo

12 MÉTODO DE PASTEJO Lotação intermitente A pastagem é dividida em piquetes que são submetidos a períodos controlados de pastejo (períodos de ocupação) e de descanso. Período de ocupação: tempo em que uma área específica (piquete) é ocupada por um grupo de animais ou dois ou mais grupos em sucessão. Período de descanso: tempo em que uma área específica (piquete) da pastagem não está sob interferência do animal. Ciclo de pastejo: somatório dos períodos de ocupação e de descanso

13 Métodos de Pastejo:. lotação contínua taxa de lotação fixa

14 Lotação contínua com taxa de lotação fixa:

15 Métodos de Pastejo:. lotação contínua taxa de lotação fixa taxa de lotação variável

16 Lotação contínua com taxa de lotação variável:

17 Métodos de Pastejo:. lotação contínua. lotação intermitente taxa de lotação fixa taxa de lotação variável pastejo alternado

18 Lotação intermitente: (Alternado)

19 Métodos de Pastejo:. lotação contínua. lotação intermitente taxa de lotação fixa taxa de lotação variável pastejo alternado pastejo rotacionado

20 Lotação intermitente: (Rotacionado)

21 Lotação intermitente: rotacionado NP = (PD/PO) + NL NP = número de piquete PD = período de descanso (dias) PO = período de ocupação (dias) NL = número de lote de animais Foto: M.E.R SANTOS

22 MÉTODO DE PASTEJO Lotação intermitente Período de descanso das principais espécies forrageiras Espécie Brachiaria decumbens Brachiaria brizantha cv. Marandu Pennisetum purpureum cv. Napier Panicum maximum cv. Tanzânia Panicum maximum cv. Mombaça Grama-estrela Adaptado de Herling et al. (2005). Período de descanso 32 dias 35 dias 42 a 45 dias 32 dias 28 a 30 dias 21 a 28 dias

23 MÉTODO DE PASTEJO Lotação intermitente com Taxa de Lotação Fixa Lotação intermitente com Taxa de Lotação Variável

24 MÉTODO DE PASTEJO Lotação intermitente Pastejo rotativo com dois grupos de animais Corredor com água e cochos Lotes ou grupos são formados em função da exigência nutricional dos animais Maior dificuldade de manejo

25 Métodos de Pastejo:. lotação contínua. lotação intermitente taxa de lotação fixa taxa de lotação variável pastejo alternado pastejo rotacionado pastejo em faixas

26 MÉTODO DE PASTEJO Lotação intermitente Pastejo em faixas Animais com acesso restrito dentro do piquete Cercas móveis

27 Autor Ano Local Planta utilizada Resultados Waller, R.A. et al Australia L. perenne Similar Kitessa, S.M. & Nicol, A.M Nova Zelandia L. perenne + Triticum spp. Rotacionado Jacobo, E.J. et al Argentina L. multiflorum Rotacionado Kuykendall, H.A. et al EUA Festuca + Cynodon Similar Williams, M.J. & Hammond, A.C EUA Paspalum Similar Bodine, T.N. et al EUA Tallgrass Contínuo Aiken, G.E EUA L. perenne + Triticum spp. Rotacionado Aiken, G.E EUA Cynodon dactylon Similar Popp, J.D. et al Canada Medicago sativa Similar Hafley, J.L EUA Lolium perenne Rotacionado Mathews, B.W. et al EUA Cynodon dactylon Similar Villiers, J.F. de et al África do Sul Pennisetum clandestinum Contínuo Cavallero, A. et al Itália L. perenne + T. repens Similar Allen, V.G. et al EUA Festuca spp. Contínuo Chestnut, A.B. et al EUA F. arundinacea + Trifolium Similar Berti, R.N 1989 Argentina Melilotus alba Similar Jones, R.J. et al Austrália Setaria sphacelata Similar Jones, R.J. et al Austrália Chloris gayana Similar Tharel, L.M EUA Cynodon dactylon Rotacionado Gonçalves, C.A. et al Brasil Setaria sphacelata Rotacionado Grant, S.A. et al Inglaterra Lolium perenne Similar Chen, C.P Malásia Digitaria setivalva Rotacionado Smith, M.A. et al Austrália Brachiaria decumbens Contínuo Aguirre-Hernandez, A. et al México Brachiaria mutica Similar Aguirre-Hernandez, A. et al México Digitaria decumbens Similar Eguiarte, V. JÁ. et al México Cynodon plectostachyus Similar Irulegui, G.S. de et al Brasil Paspalum guenoarum Rotacionado Lucci, C de S. et al Brasil Chloris gayana Similar

28 Somando-se os resultados da tabela anterior com os obtidos por t Mannetje (1976), tem-se que dos 40 experimentos compilados: 10 concluem pelo rotacionado 12 concluem pelo contínuo 18 concluem pela ausência de diferença

29 Lotação Contínua Alta capacidade de (Jones et al., 1982) estimular perfilhamento Boa cobertura de solo falsa impressão de altas taxas fotossintéticas Proporção grande de bainhas, que possuem baixa eficiência fotossintética Elevado desempenho individual = seletividade

30 Lotação Intermitente A capacidade fotossintética do pasto após desfolhação depende da área foliar residual e das taxas fotossintéticas das folhas remanescentes No entanto, essas folhas possuem baixa eficiência fotossintética e também baixa capacidade de se readaptar a níveis mais altos de luminosidade (Prioul et al., 1980) Conseqüência: rebrotação lenta no início Elevada produção por área = eficiência de colheita

31 Lotação intermitente: Menor desempenho individual + Maior taxa de lotação = Elevada produção por área x Lotação contínua: Maior desempenho individual + Menor taxa de lotação = Elevada produção por área

32 Como realizar a orçamentação forrageira durante o ano?

33 kg MS/ha.dia Taxa de lotação fixa Excedente (perdas) Referencial Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda

34 kg MS/ha.dia Taxa de lotação fixa Referencial Déficit de forragem Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda

35 kg MS/ha.dia Taxa de lotação fixa Referencial Suplementos Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda

36 kg MS/ha.dia Taxa de lotação variável (estacional) Animais Animais 10 0 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda águas Demanda seca

37 kg MS/ha.dia Taxa de lotação variável (anual) Conservação Suplementação Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda

38 Como o pasto cresce???

39 Perfilhos aparecidos/perfilhos mortos 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 Pasto 1 Pasto 2 0,4 0,2 0 Épocas do ano Figura: Balanço entre aparecimento e morte de perfilhos em dois pastos entre os anos de 2005 e 2012.

40 Crescimento do pasto: Lotação intermitente Altura Área foliar Crescimento exponencial Estabilização antes do florescimento Crescimento inicial Tempo RADFORD (1967)

41 kg MS/ha Kg MS/ha 700 Crescimento do pasto: Lotação intermitente Hastes Colmo M. Material morto morto ,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 0,9 0, Interceptação Luminosa Interceptação de luz do dossel (IL - %) Acúmulo de colmo e material morto durante a rebrotação de cultivares de Panicum maximum (Tobiatã, Tanzânia, Mombaça, Massai e Atlas) submetidos a regimes de corte (Fonte: Moreno, 2004).

42 Crescimento do pasto: Lotação intermitente Interceptação de luz do dossel (IL - %) Acúmulo de colmos e material morto durante a rebrotação de cultivares de Brachiaria (Basilisk, Marandu, Xaraés, Arapoti e Capiporã) submetidos a regimes de corte (Lara, 2007).

43 Acúmulo de colmo e material morto no pasto próximo da IL máxima

44 Intervalo entre pastejos (dias) Intervalo médio entre pastejos em capim-mombaça. Pré-pastejo com 90 cm e pós pastejo com 30 cm Primavera Verão Outono/Inverno O período de descanso é determinado pela estação do ano, fertilidade do solo, chuvas, etc. CARNEVALLI, 2003

45 INTENSIDADE x FREQUÊNCIA DE PASTEJO O período de descanso é determinado pela quantidade Figura 8 - Efeitos da desfolhação leve ou intensa sobre o padrão de de crescimento folhas remanescentes de espécies forrageiras após (Rodrigues o pastejo. & Rodrigues, 1987).

46 Como o animal pasteja???

47 É possível criar ambiente pastoril adequado?

48 Qual a condição ideal de oferta de forragem ao animal? Foto: M. F. Pinto

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51 Atividades exercidas por novilhas mantidas em pasto de capim marandu Pastejo ruminação Ócio 51 Sarmento, 2003

52 Os animais removem 50 % da altura dos perfilhos estendidos

53 Desfolhação sequencial em pastejo rotativo + Qualidade Massa -

54 Composição da forragem consumida durante o rebaixamento dos pastos Lâminas foliares na extrusa (%) Mais exigente Menos exigente Pastejo com mais de um lote de animais diferentes exigências Souza Júnior (2010)

55 Os animais identificam a estrutura do pasto e mudam seu comportamento ingestivo de acordo com a altura do dossel Hodgson, 1990

56 Consumo de forragem de novilhas de corte em pastos de Brachiaria brizantha mantidos a 10, 20, 30 e 40 cm por meio de lotação contínua e taxa de lotação variável (Adaptado de Sarmento, 2003).

57 Tempo por bocado (segundos) Taxa de consumo (g MS/kg peso.min) Massa do bocado (g MS) Taxa de bocados (bocados/min) 1,4 1,0 y = 9,054 x 184,98 R 2 = 0, ,6 0, y = - 0,188 x + 42,938 R 2 = 0, ,5 0,14 3,5 y = 0,023 x + 0,399 R 2 = 0,68 0,10 2,5 0,06 1,5 0,02 y = - 0,00002 x 2 + 0,004 x 0,123 R 2 = 0, Altura do pasto (cm) Comportamento ingestivo de novilhas leiteiras da raça Holandês Preto e Branco em pastos de capim-mombaça sob pastejo com lotação intermitente (Adaptado de Silva, 2004).

58 Ambiente pastoril adequado?

59 Ambiente pastoril adequado?

60 Massa de forragem no sítio de pastejo (kg/ha) Massa do bocado (g) Os animais pastejam ao acaso? 1,5 1,0 0,5 0, Biomassa no sítio de pastejo (kg/ha) Massa de forragem média na pastagem (kg/ha) Laca e Demment (1991)

61 Índice de área foliar Contextualizando a respostas de plantas e animais sob pastejo IL IAF Interceptação de luz Tempo

62 Eficiência de colheita 55% (Silveira, 2010)

63 Pré-pastejo = cm Eficiência 95%de decolheita IL Pós-pastejo = cm 80% (Silveira, 2010)

64 Produção diária de leite (kg/vaca.dia) em pastos de capim-mombaça pastejados a 90 ou 140 cm de altura pré-pastejo. Altura do pasto (cm) Mês Janeiro 15,7 12,1 Fevereiro 12,3 9,5 Média 14,0 a 10,8 b Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si (P > 0,05) 30 % de aumento só com manejo Hack (2004)

65 Produção diária de leite 1 (kg/vaca.dia) em pastos de capimelefante pastejados a 95% de IL ou 27 dias de intervalo entre pastejos. Altura do pasto (cm) Resposta 100 (95% IL) 120 (27 d) Diferença 2006: kg leite/vaca.dia 17,6 14,9 +18,1% UA/ha 8,3 5,8 +43,1% kg leite/ha.dia 114,0 75,0 +52,0% 2007: kg leite/vaca.dia 13,0 11,0 +18,2% UA/ha 9,2 6,7 +37,3% kg leite/ha.dia 83,5 57,0 +46,5% Fonte: Voltolini (2006) e Carareto (2007) 65

66 Acúmulo (kg/ha) B. brizantha cv. Marandu: lotação contínua A A A B Altura do Pasto (cm) Linha de tendência das médias Produção de forragem semelhante em pastos mantidos entre 20 e 40 cm de altura. LUPINACCI, 2002

67 Influência da altura do pasto (cm) na Taxa de Lotação (UA/na) e no ganho de peso vivo (kg/cab/ e kg/ha)de novilhas desmamadas em pastagem de Brachiaria brizantha sob lotação contínua Altura do pasto (cm) Taxa de Lotação 9,53 7,50 6,71 4,10 (UA/ha) Ganho de PV (kg/cab) 0,15 0,65 0,90 1,18 (kg/ha) 72,8 491,5 653,60 489,1 (Hodgson e Da Silva, 2002)

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69 IMPLICAÇÕES PRÁTICAS

70 Metas para manejo do pastejo O pastejo em lotação intermitente pode ser controlado a partir de metas de condição do pasto (ponto de colheita: IAF crítico = 95% de IL)

71 Taxa de acúmulo de forragem (kg MS/ha/dia) O pastejo em lotação contínua pode ser controlado a partir de metas de condição do pasto em que plantas e animais simples apresentem de condição rendimento do pasto maximizado (e.g. altura dossel) No pastejo em lotação continua as condições de melhor desempenho animal e produção de forragem são também correlacionadas com metas Consumo de forragem (kg MS/ha/dia) Altura do pasto Abundância de forragem

72 As metas de ponto de colheita( IAF crítico = 95% de IL, desempenho animalxplanta) podem ser correlacionadas com metas simples de condição do pasto (e.g. altura do dossel) Que ponto é esse no dia-a-dia??

73 Pastejo rotativo : PLANTA FORRAGEIRA ALTURA DE ENTRADA (cm) ALTURA DE SAÍDA (cm) Capim-mombaça a 50 Capim-tanzânia a 50 Capim-aruana Capim-marandu a 15 Capim-xaraés a 20 Capim-cameroon % 40 a 50 de IL Capim-andropogon a 34 Capim-humidícola Capim-braquiarinha Capim-mulato a 20 Tifton a 15 Coastcross a a 60% da altura de entrada

74 Pastejo contínuo : Gramínea Alturas do pasto (cm) Capim-marandu 20 a 40 Gênero Cynodon 10 a 20 Capim-braquiária 20 a 30 Capim-xaraés 30 a 45 Capim-tanzânia 40 a 60

75 Obtenção das leituras

76 Medições de altura Rebrotação Pré-pastejo 65 cm Rebrotação Pré-pastejo 68 cm 3 2 Rebrotação Rebrotação Pré-pastejo 72 cm Pré-pastejo 60 cm 1 4 Ex: capim Tanzânia Meta Pré-pastejo = 70 cm Meta Pós-pastejo = 35 cm

77 Medições de altura Rebrotação Pré-pastejo 70 cm Rebrotação Pré-pastejo 71 cm 1 1 Pré-pastejo 60 cm Rebrotação Pós-pastejo 35 cm Pré-pastejo 66 cm 3 2 Divide o lote ou realizase pastejos alternados e, quando o próximo piquete estiver em condição de pastejo, retira os animais do pasto mesmo que a condição de altura pós-pastejo não seja a recomendada

78 PARA O DIA-A-DIA: Em hipótese alguma a altura de entrada deve estar acima da recomendada para a espécie; Caso dois pastos ou mais estejam em condição de entrada no mesmo dia, divide-se o lote e pasteja-se TODOS até o próximo estar em condição de entrada; A altura pós-pastejo é mais flexível pode ser corrigida no próximo ciclo; Se a entrada for em condições ideais, mesmo o resíduo póspastejo estando acima da altura recomendada, este ainda é composto por bainhas foliares e não colmos verdadeiros não houve ainda alongamento de entre-nó; Isto permite administrar períodos de excesso ou déficit de crescimento sem alterar TL;

79 PARA O DIA-A-DIA: Para o pastejo com lotação contínua, o monitoramento de altura é idêntico ao rotativo; Medições em todos os pastos de tempos em tempos; Ajuste da TL de acordo com o crescimento do pasto; Pastos reserva; Suplementação animal; Adubação; Irrigação; MANEJAR PASTOS SOB LOTAÇÃO CONTÍNUA É FÁCIL? QUEM FALOU?

80 Quem é mais importante, o manejo do pastejo ou o manejo da adubação?

81 Kg de PV/ha/ano % ou 290 kg % ou 240 kg % ou 90 kg N 200 N 0 25 cm 50 N 200 N -7% ou Ganho de peso por unidade de área (kg 50 hakg -1 ) de novilhos Nelore em pastos de capimmarandu submetidos a estratégias de pastejo rotativo e doses de nitrogênio de janeiro de 2009 a março de 2010 (Fonte: Gimenes, 2010). 35 cm

82 Diante de tudo isso: Intensificação do processo produtivo por meio da colheita eficiente da forragem produzida e não somente da adubação dos pastos; Necessidade de aceitar o uso de taxas de lotação e períodos de descanso e de ocupação variáveis, respeitando o ritmo de crescimento das plantas; Necessidade de mudança de atitude - monitoramento freqüente dos pastos.

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