2º SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ÁREA TEMÁTICA: DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL, GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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1 2º SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ÁREA TEMÁTICA: DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL, GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NA BACIA DO ALTO PARANAPANEMA (UGRHI 14) ESTADO DE SÃO PAULO Débora Feliciana dos Reis 1 Antonio Cezar Leal 2 Resumo O tratamento dado aos resíduos sólidos urbanos na Bacia do Alto Paranapanema (UGRHI 14) SP Brasil foi investigada com o intuito de contribuir com o planejamento ambiental da área. Para tanto, foram utilizados dados da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e informações disponíveis em órgãos oficiais. Foi delineado um comparativo das áreas em 16 anos, o qual possibilitou perceber uma melhora significativa no tratamento dado aos resíduos sólidos na área. No ano de 1997 os municípios tiveram seus aterros classificados como inadequados, com a aplicação das politicas e atenção voltadas à resolução e melhora deste problema, em 2013 os municípios obtiveram seus aterros enquadrados em adequados. Observa-se que as parcerias entre o Estado e os municípios têm contribuído para melhorias significativas no tratamento dos resíduos sólidos. Palavras-chave: Resíduos Sólidos Urbanos, tratamento, Bacia do Alto Paranapanema. Abstract The treatment of municipal solid waste in the Upper Basin Paranapanema (UGRHI 14) - SP - Brazil was investigated with the aim of contributing to environmental planning area. Data were used by CTESB (Environmental Company of São Paulo State) and information available in official organs for both,. A comparative areas in 16 years, which has enabled to realize a significant improvement in the treatment of solid waste in the area was delineated. In 1997 the municipalities had their landfills classified as inadequate, with the implementation of policies and focused attention and improves the resolution of this problem, in 2013 the municipalities received their framed in suitable landfills. It is observed that partnerships between the State and the municipalities have contributed to significant improvements in the treatment of solid waste. Keywords: Solid Waste, Treatment, Upper Basin Paranapanema 1 Mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). geodebora@hotmail.com 2 Doutor em Geografia e professor na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). cezar@fct.unesp.br

2 Introdução O processo de urbanização e o crescimento populacional acarretaram num excesso de consumo, o qual tem implicado no uso demasiado dos recursos naturais e na crescente descarga de poluentes no ambiente. A consequência do aumento da produção e do consumo é a grande quantidade de resíduos sólidos lançadas no ambiente diariamente. O crescimento das cidades não foi acompanhado das medidas necessárias para tratar corretamente os resíduos sólidos, sendo uma das grandes causas de poluição e degradação ambiental no meio urbano. Em grande parte dos municípios, a disposição final dos resíduos sólidos ocorre de maneira inadequada com a simples deposição destes sobre o solo. O tratamento adequado destes tem sido um problema para muitos municípios, a disposição incorreta acarreta na contaminação do solo, dos corpos d água e poluição do ar. No presente trabalho o diagnostico do gerenciamento dos resíduos sólidos na Bacia do Alto Paranapanema no Estado de São Paulo, foi estudado, segundo dados e informações disponíveis em órgãos oficiais e, a classificação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Cetesb, no intuito de contribuir com o planejamento ambiental da área. Resíduos Sólidos Urbanos O gerenciamento dos resíduos sólidos na Bacia do Alto Paranapanema do estado de São Paulo foi exposto de forma a possibilitar a percepção dos elementos envolvidos e necessários na discussão do tema, as políticas de incentivos existentes e o planejamento do tratamento dos resíduos sólidos. O termo resíduo é utilizado para designar toda sobra de qualquer atividade humana, diferenciando-o de lixo, tratado aqui como todo o resto que não pode ser reaproveitado, devido às condições técnicas e interesses econômicos, conforme distinção apresentada: Lixo aquilo que sobrou de uma atividade qualquer e é descartado sem seus valores (sociais, econômicos, e ambientais) potenciais sejam preservados, incluindo resíduos inservíveis, mas também, incorretamente do ponto de vista ambiental, resíduos recicláveis e reutilizáveis. (LOGAREZZI, 2004,p. 224). Resíduo aquilo que sobra de uma atividade qualquer, natural ou cultural. (LOGAREZZI, 2004, p.221).

3 Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) lixo são os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. (p.23). As atividades humanas diárias geram uma grande quantidade de resíduos, de toneladas por dia, fato que gera uma preocupação crescente, pois resulta em poluição do solo, água, e ar; e tem a questão do espaço disponível, pois não há local para a acomodação de tanto resíduo. Segundo LIMA os resíduos sólidos são materiais heterogêneos, (inertes, minerais e orgânicos) resultantes das atividades humanas e da natureza, os quais podem ser parcialmente utilizados, gerando, entre outros aspectos, proteção à saúde pública e economia de recursos naturais. (2002, p.32). A Politica Nacional de Resíduos Sólidos - Lei /10 define: resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade (...). e rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. E ainda, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas na NBR10.004/04, resíduos sólidos são resíduos nos estados sólido e semisólido, que resultam de atividade industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Os resíduos podem ser classificados em sólido, líquido, gasoso e pastoso, no que tange às características estas podem variar quanto aos aspectos sociais, econômicos, culturais, geográficos e climáticos. Neste trabalho os conceitos utilizados são os termos adotados na Lei /10, o marco oficial no que tange aos resíduos sólidos no país. Devido o conjunto de complexidades que envolvem o tratamento dos resíduos sólidos, salientamos a necessidade de diferenciação e identificação dos mesmos, para o aproveitamento dos resíduos e correta destinação e disposição final. A Politica Nacional de Resíduos Sólidos diferencia destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes. E, disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas

4 de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. A disposição final ambientalmente correta é justificada e necessária, para que o rejeito seja encaminhado ao aterro sanitário, tornando possível o melhor aproveitamento de espaço e tempo de uso destes. Outro ponto a salientar é o envio dos resíduos sólidos às usinas de reciclagem, o que possibilita a economia de matéria-prima, água e energia, proporcionando a confecção de novos produtos a partir do material reutilizado. O aumento populacional, bem como, a expansão da urbanização não foi acompanhado das medidas necessárias para dar aos resíduos sólidos o destino adequado. E, o cenário atual na maioria dos municípios é de descaso no tratamento destes. Segundo Fonseca (2001, p.20), o lixo quando não cuidado e lançado em lugares impróprios, agride e fere, e é realmente uma bomba com grande potencial de destruição. Portanto, o adequado tratamento dos resíduos sólidos depende de uma gestão e gerenciamento adequados, os quais se tornam vitais na revitalização da qualidade ambiental urbana. Segundo LIMA gerenciamento de resíduos sólidos refere-se aos aspectos tecnológicos e operacionais da questão, envolvendo fatores administrativos, gerenciais, econômicos, ambientais e de desempenho. (2002, p.21). Na Lei /10 a Politica Nacional de Resíduos Sólidos é definido: gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei e gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. A falta de atenção no tratamento dado aos resíduos sólidos têm causado problemas sanitários e ambientais, tais como a disseminação de doenças, a procriação de animais e insetos e a contaminação do ambiente. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Cetesb, o tratamento adequado dado aos rejeitos deveria ser em aterro sanitário, utilizado para a disposição, particularmente de lixo domiciliar que possui normas operacionais especifica que permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental e proteção à saúde pública. Ou ainda, o aterro em vala usado nos municípios de pequeno porte, com menos de 25 mil

5 habitantes e geração de até 10 toneladas diárias de resíduos sólidos e que dispõem de recursos financeiros escassos. Porém, na maioria dos municípios brasileiros os aterros sanitários são lixões, locais inadequados para disposição final dos resíduos, caracterizado pela simples descarga sobre o solo sem medidas de proteção deste. É a descarga de lixo a céu aberto sem levar em consideração a área, o escoamento de líquidos, que podem contaminar águas superficiais e subterrâneas, o solo, e ainda, a liberação de gases, etc. A omissão na gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos resulta em lixões e toda a poluição proveniente destes, acarretando na péssima qualidade ambiental urbana, e ainda, oferecendo riscos a saúde da população. Resíduos Sólidos no Estado de São Paulo O diagnóstico do tratamento dado aos resíduos sólidos inclui a caracterização básica dos municípios da Bacia do Alto Paranapanema, com base nas notas dos IQR s foram verificadas as condições dos locais de disposição final dos resíduos sólidos de cada município. As informações e dados sobre os programas, projetos e planos apresentados foram consultados na página oficial da Secretaria do Meio Ambiente na internet, e nas páginas dos demais órgãos citados. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CETESB A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CETESB - é a responsável no Estado de São Paulo pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição. A companhia tem como objetivo preservar e recuperar a qualidade da água, do ar e do solo 3 no estado de São Paulo. É o órgão que avalia as condições dos aterros municipais e, de posse das avaliações produz os inventários anuais, os quais diagnosticam a situação do tratamento dado aos resíduos sólidos nos municípios de São Paulo. Os inventários foram utilizados nesta pesquisa, como base do diagnostico dado ao gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos da Bacia do Alto Paranapanema - UGRHI 14. O problema dos Resíduos Sólidos foi incorporada às funções da Cetesb em 1995, e é a responsável por avaliar as formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos 3 Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CETESB. Disponível em: acesso em 23/08/2009.

6 municípios de São Paulo. O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos é elaborado desde 1997 no qual, a geração e disposição final dos resíduos são acompanhadas e publicadas anualmente. A Cetesb é a responsável por firmar o Termo de Ajustamento de Conduta com os municípios que possuem aterros em condições inadequadas, e pelo Licenciamento Ambiental das áreas. O TAC é o acordo firmado entre o Ministério Público, a Cetesb e o município, que registra o comprometimento da administração municipal, com a regularização ou o encerramento de aterros irregulares e lixões e a adoção de uma solução técnica definitiva, estes têm sido usados como alternativa às multas. Inventário Estadual de Resíduos Sólidos A Cetesb tem feito levantamentos das condições ambientais e sanitárias dos locais de disposição final de resíduos sólidos e rejeitos nos municípios paulistas, os dados coletados passaram a constituir (1997) o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares 4. O documento traz a avaliação das condições dos locais de disposição final e tratamento dos resíduos sólidos domiciliares nos 645 municípios do estado de São Paulo. As informações anuais são expressas pelos Índices de Qualidade de Aterro de Resíduos IQR, de Qualidade de Aterros em Valas IQR Valas e de Qualidade de Usinas de Compostagem IQC, e apresentam nota entre 0 e 10, e são classificadas em aterro adequado, controlado ou inadequado 5. O inventário é elaborado a partir da inspeção periódica nas instalações de disposição final dos resíduos sólidos nos municípios, as informações são padronizadas por um questionário, constituído por três partes (características locais, estruturais e operacionais), os dados são analisados e permitem a apuração dos IQR s. O acompanhamento da evolução do IQR, IQR Valas e IQC por município, permite verificar o resultado das ações de controle da poluição ambiental desenvolvidas, e a eficácia dos programas alinhados com as políticas públicas estabelecidas para o setor. Os resultados das politicas públicas são destacados no número de municípios que dispõem os resíduos domiciliares de forma adequada, os quais eram apenas 27 em 1997, e em 2013 subiu para 613. Outra indicação substantiva é refletida pela situação inadequada 4 Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CETESB. Disponível em acesso em 12/09/ Em 2011 a classificação passou a ser apenas em Inadequado e Adequado. Os municípios que apresentam nota entre 0 e 7 são classificados como Inadequados, entre 7,1 e 10 são denominados Adequados.

7 dos municípios, na qual, em 1997, se enquadravam 77,8% dos sistemas municipais, em 2013 apenas 4,5%, os quais são alvos das ações de controle e mitigação para que alcancem situações ambientais adequadas. Os municípios e a situação dos mesmos são apresentados na Tabela 1. As condições dos locais de disposição final dos resíduos sólidos nos anos de 1997 e 2013, em 1997 os municípios que dispunham de forma inadequada eram 502 e apenas 29 em Nos dados de 2013 não foram considerados Bananal, Igarapava e Ituverava que dispõem em outros estados. Não tiveram municípios enquadrados como controlados, devido a mudança de classificação adotada pela Cetesb em Tabela1: Situação dos Municípios de São Paulo 1997 e Enquadramento Inadequado Controlado Adequado Fonte: Cetesb 1997 e Ressalta-se ainda, a importância dos valores do IQR Médio para o conjunto dos sistemas em operação nos municípios, o qual aponta para uma melhora significativa nos resultados alcançados, o IQR Médio do estado de São Paulo foi de 4,0 em 1997 e de 8,5 em Destaca-se a evolução na quantidade de resíduos dispostos adequadamente que passou de 10,9%, em 1997 para 97,9% em A utilização de um índice abrangente e fundamentado que considera as condições encontradas na ocasião das inspeções permite efetuar uma estimativa confiável das condições ambientais, diminuindo a subjetividade na análise dos dados. E ainda, possibilita a comparação entre as instalações existentes no estado, em função dos índices IQR e IQC apurados, as instalações podem ser enquadradas como inadequadas ou adequadas. As formas de disposição dos resíduos sólidos avaliadas pela Cetesb são apresentadas no Quadro 1: Quadro 1: Formas de Disposição Avaliadas. Lixão Aterro Sanitário Aterro Sanitário em Valas local onde o lixo urbano ou industrial é acumulado de forma rústica, a céu aberto, sem qualquer tratamento. processo utilizado para a disposição de resíduos no solo impermeabilizado, na forma de camadas cobertas periodicamente com terra ou outro material inerte e com sistema de drenagem para o chorume. consiste no preenchimento de valas escavadas com dimensões apropriadas, onde os resíduos são depositados sem compactação e sua cobertura com terra é realizada manualmente.

8 Incineração Usina de Compostagem Fonte: Cetesb. é a queima controlada do lixo inerte, através do processo de combustão que transforma os resíduos sólidos em água, dióxido de carbono e outros gases. local onde o lixo doméstico é separado em material orgânico (restos de comida) e material inorgânico (papel, vidro, lata, plástico). Os locais de disposição final são avaliados, recebem a pontuação e são classificados de acordo com suas condições de uso. No Quadro 2 é apresentado o enquadramento utilizado. Quadro 2: Enquadramento Cetesb* Inadequada O sistema não atende às exigências técnicas mínimas de localização, infraestrutura e 0-6,0 operação, implicando risco potencial e imediato ao meio ambiente e à saúde pública. Controlada O sistema atende parte significativa das exigências mínimas locacionais, mas que, 6,1 8,0 pela deficiência da infraestrutura e da operação, implica significativo potencial de poluição ambiental. Adequada O sistema apresenta garantias suficientes de proteção ao meio ambiente e à saúde 8,1-10 pública. Fonte: Cestesb. * Utilizado até O novo enquadramento da Cetesb é apresentado no Quadro 3. Quadro 3 : Novo Enquadramento Cetesb** Inadequada O sistema não atende às exigências técnicas mínimas de localização, infraestrutura e 0-7,0 operação, implicando risco potencial e imediato ao meio ambiente e à saúde pública. Adequada O sistema apresenta garantias suficientes de proteção ao meio ambiente e à saúde 7,1-10 pública. Fonte: Cestesb. ** Utilizado a partir de O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos mediante a aplicação de índices de qualidade das condições sanitárias e ambientais, referentes ao tratamento/disposição dos resíduos sólidos, constitui um importante instrumento de planejamento. Com a publicação do Inventário Estadual verifica-se, a partir da sistematização das informações obtidas que foram alcançadas melhorias substantivas nas condições ambientais dos locais de disposição final de resíduos sólidos no estado de São Paulo. Diagnostico dos Resíduos Sólidos na Bacia do Alto Paranapanema Numa analise mais detalhada dos municípios da área de estudo, foram avaliadas as condições dos aterros municipais de 1997 a 2013 com base no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos da Cetesb. Foram avaliadas as condições de destinação e disposição dos resíduos sólidos por meio de dados da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São

9 Paulo, bem como, os resultados apresentados nos projetos ambientais desenvolvidos pelo governo estadual. Bacia do Alto Paranapanema UGRHI 14 Para a melhor compreensão da área de estudo, é importante entender seu recorte, representado pelas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos, unidades territoriais com dimensões e características que permitem e justificam o gerenciamento descentralizado dos recursos hídricos. (artigo 20 da Lei Estadual 7.663/91). O estado de São Paulo é composto por 22 UGRHI s, das quais a área estudada corresponde a UGRHI 14 ou Bacia do Alto Paranapanema 6, possui uma área de drenagem de Km 2, é a maior do estado, está localizada na porção sudoeste, e é composta por 34 municípios. Mapa 1: Bacia do Alto Paranapanema UGRHI Relatório Zero. Disponível em acesso em 12/12/2009.

10 Segundo o Relatório Zero da Bacia, as principais atividades econômicas estão concentradas em Itapetininga, que é o polo mais expressivo, onde encontramos a maior parcela das atividades industriais, apresenta pequena densidade populacional, os municípios que a compõem têm em sua maioria, menos de 30 mil habitantes. Itapetininga, Itapeva, Capão Bonito e Itararé possuem o maior contingente populacional, possuem juntos, aproximadamente 45% da população total da área. Resíduos Sólidos na Bacia do Alto Paranapanema A Bacia do Alto Paranapanema é constituída por 34 municípios que ocupam uma área total de Km², e possuem uma população urbana total de mil habitantes (Relatório Zero da UGRHI 14), gera um total de 459 toneladas/dia de lixo (Cetesb, 2013). Um esboço das condições dos resíduos sólidos na área de estudo podem ser depreendidos na Tabela 2. Tabela 2: Resíduos Sólidos na Bacia do Alto Paranapanema. Coleta de Município Lixo Lixo Disposição % Coleta Reciclagem ton/dia % Seletiva % Angatuba 6,3 98,9 Aterro em Vala 40 Sim 60 Arandu 1,6 98,5 Lixão 100 Não 0 Barão de Antonina 0,7 92,5 Aterro em Vala 100 Sim 0 Bernardino de Campos 3,8 99,4 Aterro em Vala 100 Não 0 Bom Sucesso de Itararé 0,9 99,1 Lixão 100 Não 0 Buri 5,6 98,7 Lixão 100 Não 0 Campina do Monte Alegre 1,8 98,7 Aterro em Vala 60 Sim 40 Capão Bonito 14,5 98,0 Aterro Comum 100 Sim 0 Coronel Macedo 1,5 99,2 Aterro Comum 100 Não 0 Fartura 4,5 99,2 Aterro em Vala 100 Não 0 Guapiara 3,2 94,5 Aterro em Vala 100 Não 0 Guareí 3,5 98,6 Lixão 100 Não 0 Ipaussu 4,8 99,2 Aterro em Vala 100 Não 0 Itaberá 4,2 98,6 Aterro em Vala 100 Não 0 Itaí 7,7 98,1 Aterro Controlado 100 Não 0 Itapetininga 65,5 98,8 Aterro Controlado 100 Não 0 Itapeva 26,2 97,6 Aterro Controlado 100 Não 0 Itaporanga 4,1 95,5 Aterro Controlado 100 Não 0 Itararé 18,8 97,5 Aterro Controlado 70 Não 30 Manduri 2,8 99,7 Aterro Comum 100 Não 0 Nova Campina 1,9 99,0 Aterro Comum 100 Não 0 Paranapanema 5,3 98,2 Aterro em Vala 40 Não 60 Pilar do Sul 8,2 99,5 Aterro em Vala 90 Sim 10

11 Piraju 10,2 98,9 Aterro em Vala 100 Sim 0 Ribeirão Branco 3,2 88,7 Lixão 100 Não 0 Ribeirão Grande 0,9 99,4 Aterro Controlado 60 Sim 40 Riversul 1,8 97,5 Aterro em Vala 100 Não 0 São Miguel Arcanjo 7,3 98,3 Lixão 100 Não 0 Sarutaia 1,1 98,3 Lixão 100 Não 0 Taguai 3,6 100,0 Aterro Comum 100 Não 0 Taquarituba 7,7 98,3 Aterro em Vala 80 Sim 20 Taquarivaí 1,1 92,6 Lixão 100 Não 0 Tejupá 1,0 97,3 Aterro em Vala 100 Não 0 Timburi 0,7 99,4 Aterro em Vala 100 Não 0 Fonte: SEADE Segundo dados do Seade (2000) dos municípios estudados apenas 8 possuíam coleta seletiva, 9 depositavam seus resíduos em lixões, 15 despejavam em aterro em vala, 5 em aterro comum e 6 em aterro controlado, e, apenas 8 trabalhavam com coleta seletiva. A evolução dos valores de IQR dos municípios foi acompanhada nos inventários anuais da Cetesb. Os Índices de Qualidade de Aterros de Resíduos são apresentados nos quadros e mostram as condições dos aterros dos municípios em 1997 e De modo geral, depreende-se uma significativa melhora nas condições de disposição final de resíduos sólidos no ano de 2013, porém são identificados municípios com dificuldades em melhorar suas condições. Os dados disponíveis são expostos no padrão de cores adotado pela Cetesb, ou seja, a cores vermelha para identificar situações inadequadas, o amarelo para controladas, e o verde para adequadas (1997), no ano de 2013 o vermelho e verde, em acordo com a pontuação recebida nos novos critérios de avaliação. Inventário Estadual de Resíduos Sólidos: 1997 e 2013 Comparativo Os valores de IQR de 1997 e 2013 da área estudada são comparados para constatar a evolução dos locais de disposição final nos municípios avaliados. O primeiro inventário (1997) e a última versão disponível (2013) foram comparados. O intuito foi analisar a evolução de notas dos 34 municípios da Bacia do Alto Paranapanema, em dezesseis anos de avaliação e atuação da Cetesb. No ano de 1997 do total de resíduos gerados na Bacia, 72% foram dispostos em condições inadequadas, 23% em controladas e 5% em adequadas. Em relação ao número de municípios 21% dispunham em condições controladas e 76% em inadequadas. Em 2013

12 15% dos municípios foram enquadrados em situação inadequada, ou seja, 236 ton/dia de resíduo dispostos inadequadamente, do total de 459 ton/dia produzido. Em 1997 nenhum município foi avaliado como adequado, sendo apenas 8 classificados como controlados (na nova classificação estes teriam sido enquadrados como adequados), dos 34 municípios analisados. Número baixíssimo que indica a deficiência municipal no tratamento de seus resíduos. Dos municípios avaliados em 2013 cinco foram tidos como inadequados sendo eles Bernardino de Campo, Itapetininga, Itapeva, Itararé e Nova Campina. Destaca-se Itapeva que obteve a nota 6,8 em 1997, e 3,6 no último inventario, Itapetininga que no tempo analisado subiu 0,1 sua nota de 2,1 em 1997 para 2,2 em Os municípios de Campina do Monte Alegre, Guapiara e Taquarituba tiveram melhoras pouca significativa em suas notas. Estes casos ilustram bem as dificuldades que os municípios brasileiros enfrentam para tratar seus resíduos, ficando a mercê de decisões e apoio do governo estadual ou federal. No entanto, grandes avanços foram obtidos na área, no Quadro 4 são apresentados os valores de IQR de 1997 e 2013 comparando-os, para depreender a evolução ou não das notas. Em 1997 apenas 8 municípios foram enquadrados como controlados, em 2013 apenas 5 foram avaliados como inadequados.

13 Quadro 4: Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos MUNICIPIO IQR Angatuba 6,8 8,5 Arandu 3,0 8,9 Barão de Antonina 2,3 9,5 Bernardino de Campos 3,4 5,0 Bom Sucesso de Itararé 2,8 7,4 Buri 4,5 7,8 Campina do Monte Alegre 6,9 7,9 Capão Bonito 3,6 7,5 Coronel Macedo 1,7 7,2 Fartura 3,4 9,1 Guapiara 7,1 7,5 Guareí 7,7 9,5 Ipaussu 3,8 7,2 Itaberá 2,5 7,2 Itaí 2,8 9,5 Itapetininga 2,1 2,2 Itapeva 6,8 3,6 Itaporanga 2,1 9,5 Itararé 3,5 6,3 Manduri 1,2 7,1 Nova Campina 2,8 6,4 Paranapanema 1,0 9,0 Pilar do Sul 5,0 8,2 Piraju 8,0 7,4 Ribeirão Branco 3,2 9,0 Ribeirão Grande 5,4 7,5 Riversul 1,5 7,1 São Miguel Arcanjo 4,3 8,7 Sarutaia 1,5 9,2 Taguai 4,7 9,5 Taquarituba 6,5 7,1 Taquarivaí 6,8 9,0 Tejupá 0,2 7,1 Timburi 0,8 8,0 Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares 1997 e Enfatizamos o desempenho dos 29 municípios que passaram a adequados em 2013, demonstrando a evolução na área. A Bacia do Alto Paranapanema deixou de ser a pior dentro do estado, tendo 85% dos seus municípios enquadrados como adequados. No gráfico 1 são comparados os valores do IQR s atribuídos em 1997 e 2013.

14 Gráfico1: Índice de Qualidade de Aterro de Resíduo Fonte: CETESB A maioria dos municípios apresentou melhora significativa nos valores dos IQR em 2013, o que pode indicar uma maior preocupação com a disposição final dos resíduos e influenciando, consequentemente, na melhora da qualidade ambiental dos municípios. O progresso é perceptível no número de municípios que tinham seus aterros inadequados em 1997, e atualmente são classificados em adequados. A Bacia classificada como a pior do estado de São Paulo no primeiro ano do inventário apresentou melhora significativa em 2013, porém continua com municípios problemáticos. O apoio oferecido pelo governo estadual aos municípios tem dado bons resultados, possibilitando mudanças positivas no gerenciamento dos resíduos, porém ainda existem problemas a serem solucionados. A situação atual dos resíduos sólidos da Bacia do Alto Paranapanema pode ser depreendida com os dados obtidos no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos de 2013, o qual traz os valores do IQR, o tipo de aterro, tonelada de lixo produzida por dia, se os municípios possuem TAC, licença de instalação e operação dos aterros. Os dados são apresentados no quadro 5, que detalha melhor a situação atual da área. Quadro5: Situação dos Resíduos Sólidos na Bacia Alto Paranapanema.

15 Municípios Aterro em Vala Lixo t/dia 2013 TAC LI LO Angatuba sim 11,90 não sim sim Arandu sim 3,34 não sim sim Barão de Antonina não 1,42 não sim sim Bernardino de Campos sim 6,99 não não não Bom Sucesso de Itararé não 1,80 não não não Buri não 10,96 não sim não Campina do Monte Alegre não 3,46 não sim sim Capão Bonito não 31,13 não sim sim Coronel Macedo não 2,71 não sim sim Fartura não 8,88 não sim sim Guapiara sim 5,10 não sim não Guareí não 6,53 não sim sim Ipaussu sim 9,28 não sim sim Itaberá não 8,64 não sim não Itaí sim 14,04 não sim sim Itapetininga não 125,65 sim não não Itapeva não 61,9 sim não não Itaporanga não 8,0 não não não Itararé não 36,81 não sim não Manduri não 5,73 não sim sim Nova Campina não 4,31 não sim não Paranapanema não 10,79 não sim não Pilar do Sul sim 15,33 não sim não Piraju não 21,24 não sim sim Ribeirão Branco não 6,44 não sim não Ribeirão Grande não 1,69 não sim sim Riversul não 3,11 não sim sim São Miguel Arcanjo sim 15,61 não sim sim Sarutaia não 2,12 não sim sim Taguai não 6,03 não sim não Taquarituba não 14,19 não sim não Taquarivaí não 2,10 não sim sim Tejupá não 2,19 não sim sim Timburi não 1,38 não sim sim Fonte: CETESB Os municípios que apresentam irregularidades na destinação final de resíduos sólidos recebem a proposta de assinatura do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta TAC, na área de estudo existem dois municípios com TAC assinados e vigentes, sendo eles Itapetininga e Itapeva, os que apresentaram as piores notas do IQR Nos TAC estão consignados os compromissos das administrações municipais, visando à regularização ou o encerramento de aterros irregulares e lixões, e a adoção de

16 uma solução técnica definitiva e regularmente implantada. Em todos os casos, as ações desenvolvidas devem possibilitar a adequação técnica e ambiental das instalações, seguidas do correspondente licenciamento ambiental, bem como a remediação de passivos ambientais existentes. A análise dos resultados obtidos mostra uma melhora inequívoca da situação dos locais de disposição e tratamento de resíduos sólidos na área de estudo. Entretanto, é evidente a necessidade de ampliar os esforços na busca de soluções mais adequadas e modernas no tratamento dos resíduos sólidos. Considerações Finais O tratamento dos resíduos sólidos ainda é uma questão muito delicada para os governos locais, apesar das leis e incentivos de âmbito federal e estadual. Na Bacia do Alto Paranapanema percebe-se um esforço na maioria dos municípios em atender as exigências da Cetesb no tratamento dos resíduos sólidos. Apesar dos dezesseis anos de atuação do órgão junto aos municípios, e destes apresentarem melhoras significativas nos valores de IQR, a situação ainda é insatisfatória em muitos deles. Na prática, o tratamento dado aos resíduos sólidos na área de estudo não é o mais adequado, apesar da evolução percebida na comparação dos inventários anuais. A maioria dos aterros está enquadrado como adequado, mas ainda tem problemas, como a oscilação nos valores de IQR e a instabilidade dos enquadramentos, fatores que refletem a falta de consolidação do modelo de gerenciamento aplicado. Apreende-se que apesar de todo o impacto ambiental e desvantagens no descaso com os resíduos sólidos, as vantagens de um tratamento adequado esteja mais que comprovado, este ainda é um problema muito protelado pelos municípios. A preocupação com o tema existe, porém os subsídios, auxílios, orientações técnicas e legislação parecem não ser suficientes para sanar e atender as necessidades que o problema demanda. Apesar de longe do ideal de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, os municípios estudados apresentaram melhoras significativas no tratamento dado aos resíduos sólidos, tiveram avanços positivos nos valores de IQR, com a adequação e melhora de seus aterros.

17 Os caminhos que devem ser traçados para o correto e adequado tratamento dos resíduos sólidos são conhecidos, é preciso reconhecer a importância do gerenciamento adequado destes para o meio e a sociedade. BIBLIOGRAFIA CITADA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) (1987). NORMA BRASILEIRA REGISTRADA (NBR) Resíduos sólidos: classificação. São Paulo.63p. COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Inventário Estadual de de Resíduos Sólidos. São Paulo: CETESB, 1997 e Disponível em: < Acesso em: 10/10/2009 e 30/05/2013. FONSECA, E. Iniciação ao Estudo dos Resíduos Sólidos e da Limpeza Urbana. 2ª ed. JRC Gráfica e Editora, IBGE CIDADES. População Estimada. acesso em 28/09/2009. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS; CEMPRE. Lixo municipal - manual de gerenciamento integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, LIMA, J. D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. João Pessoa: ABES, LIMA, L. M. Q. LIXO tratamento e biorremediação. 3ª ed. Brasil: Hemus, LOGAREZZI, A. Contribuições conceituais para o gerenciamento de resíduos sólidos e ações de educação ambiental. In: Resíduos Sólidos no Pontal do Paranapanema. Presidente Prudente: Antonio Thomaz Junior, p. Relatório Preliminar da Situação dos Recursos Hídricos da UGRHI 14 acesso em 22 fevereiro SEADE acesso em 07/10/2009.

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