GT: Direito internacional e sua efetivação na ordem jurídica interna
|
|
- Laura Castilho Molinari
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 GT: Direito internacional e sua efetivação na ordem jurídica interna Fernanda Holanda Fernandes; UFRN, Natal -RN, Brasil; fernandaholanda.f@hotmail.com Thiago de Oliveira Moreira; UFRN, Natal -RN, Brasil; tomdireito@hotmail.com UMA NOVA PERSPECTIVA SOBRE A CAPACIDADE CIVIL A PARTIR DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. A Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência (CDPD) é um tratado internacional que instituiu um novo paradigma de compreensão da deficiência, baseado no modelo multidisciplinar em substituição a concepção exclusivamente médica. Sob esse prisma, o tratamento objetiva promover a autonomia desses sujeitos, através da superação das barreiras sócio ambientais e não, apenas, o mero assistencialismo. Nesse contexto, a Convenção, no art. 12, estabelece como dever dos Estados assegurar que as medidas relativas ao exercício da capacidade legal respeitem a vontade e as preferências do indivíduo, sejam condizentes com as circunstâncias individuais e se apliquem pelo período mais curto possível, sendo submetidas à revisão regular por uma autoridade ou órgão judiciário. Considerando que o referido tratado foi incorporado pelo Brasil com status de emenda constitucional, surge a questão de saber se o processo de interdição previsto na legislação nacional é compatível com o dispositivo da CDPD. Para responder a essa indagação, utilizou-se a metodologia da pesquisa bibliográfica, com o objetivo de promover a reflexão acerca do procedimento da curatela no Brasil e suas consequências para o exercício da autonomia do curatelado. Nesse âmbito, buscouse, especificamente, analisar os conceitos de incapacidade civil absoluta e relativa, do código civil de 2002, em relação ao novo conceito de pessoa com deficiência apresentado pela CDPD, bem como o papel do magistrado durante esse processo. Percorrido esse caminho, pode-se constatar que o modelo de interdição brasileiro é inconvencional, pois vai de encontro às disposições da CDPC. A partir disso, surge a necessidade premente de revisão da legislação pátria pertinente à capacidade civil, uma vez que ela se encontra em notório desacordo com a nova definição de pessoa com deficiência e a política de inclusão. Palavras-chave: Capacidade civil. Deficiência. Convenção internacional.
2 1 INTRODUÇÃO Os direitos das pessoas com deficiência (PCD) estão sendo defendidos em diversos âmbitos, nas redes sociais, escolas, empresas, nas ruas e, o mais importante, pelos próprios deficientes, que assumiram a direção dos movimentos sociais sobre esse tema. Contudo, nem sempre foi assim. Por muito tempo esse segmento social estava restrito a ser objeto de legislações e políticas públicas que lhe diziam respeito, mas não atendiam às suas reais necessidades. Visto que eram formuladas por terceiros que enxergavam a deficiência, mas não a vivenciavam e o resultado disso era a produção de políticas assistencialistas que ao invés de promover a autonomia dessas pessoas às tornavam mais dependentes e indefesas. Diante desse panorama, considera-se a elaboração da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) e seu Protocolo Facultativo, ambos de 2006, como o marco da mudança de paradigma na compreensão da deficiência. Visto que foi o primeiro tratado internacional específico sobre essa camada da população, apresentando, portanto, dispositivos que abrangem as singularidades desses sujeitos. Ademais, elaborou uma nova definição sobre deficiência, baseada na substituição do modelo exclusivamente médico por uma visão multidisciplinar. Essa nova concepção possibilitou à Convenção reconhecer a autonomia e independência dessas pessoas, inclusive a liberdade para fazer as próprias escolhas. Buscando efetivar o modelo biopsicossocial sobre a deficiência, pautado na emancipação, a referida Convenção apresenta a autonomia como um dos seus princípios norteadores e, nesse sentido, apresenta vários dispositivos que concedem direitos antes inimagináveis para pessoas com limitações funcionais, como o direito a sexualidade, a constituir uma família, etc. Nesse âmbito, o tratado em estudo apresenta dispositivos acerca do instituto da tutela e da curatela, buscando preservar a autonomia das pessoas tuteladas ou curateladas. Com efeito, o art. 12 discorre acerca do reconhecimento igual da capacidade jurídica para a fruição dos direitos e para o exercício dos atos jurídicos por todas as pessoas com deficiência, inclusive mental ou sensorial, devendo ser respeitada a sua capacidade de decisão, garantindo-se proteção por meio da tutela ou da curatela em caráter suplementar.
3 Nesse, contexto, considerando que a CDPD foi incorporada pelo Brasil com status de emenda constitucional, surge a questão de compreender se o processo de interdição brasileiro está em conformidade com a referida Convenção. Dessa forma, objetiva-se promover a reflexão acerca do procedimento da curatela no Brasil e suas consequências para o exercício da autonomia do curatelado. A importância desse trabalho reside na necessidade de efetivação do novo paradigma de compreensão da deficiência, através do qual as pessoas com alguma limitação física, sensorial ou mental são vistas como parte da diversidade humana e não como incapazes. Pois ter um modo de funcionamento diferente não significa ser menos capaz do que as outras pessoas, estas é que precisam aceitar e acolher as singularidades que fazem parte da espécie humana. 2 PROMOÇÃO DA AUTONOMIA ATRAVÉS DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Buscando efetivar o modelo biopsicossocial sobre a deficiência, pautado na emancipação, a referida Convenção apresenta a autonomia como um dos seus princípios norteadores e, nesse sentido, apresenta vários dispositivos que concedem direitos antes inimagináveis para pessoas com limitações funcionais. Dentre esses direitos encontra-se a sexualidade, que segundo Schaaf (2011, p. 116), até aproximadamente 20 anos atrás, era abordada de forma distorcida, pois os estudos consideravam que tais indivíduos eram uma ameaça porque possuíam uma hiper-sexualidade, enquanto outros defendiam que tais pessoas eram assexuadas e primavam pela defesa destas contra abusos e explorações sexuais. Contudo, a partir da CDPD, compreendeu-se que a sexualidade não pode ser negada às pessoas com deficiência, pois faz parte da natureza humana e é possível o seu exercício por elas de uma forma saudável, desde que seja concedido o auxílio necessário. Nessa direção, o art. no art. 8, b, determina como obrigação dos Estados-Partes combater estereótipos, preconceitos, inclusive aqueles relacionados ao sexo; garantir as pessoas com deficiência a conservação da sua fertilidade (art. 23, c); oferecer às pessoas com deficiência programas e atenção à saúde, gratuitos ou a custos acessíveis, inclusive na área de saúde sexual e reprodutiva (art. 25, a).
4 Como decorrência do direito a sexualidade, surge também a garantia para as PCD de poder constituir uma família, como postula o art. 23 sobre o direito de constituir, manter e planejar a família por pessoas com deficiência; preservação do direito à filiação natural ou adotiva, bem como os cuidados inerentes à guarda aos pais com deficiência. Nesse diapasão, Ferraz (2012, p. 329) defende o direito das PCD a um agrupamento familiar como um direito fundamental inerente à natureza do homem, que se constitui como um ser gregário movido pelas trocas afetivas. Estas, segundo a autora, não são afetadas pela deficiência e, portanto, é necessário distinguir a capacidade civil para os atos negociais do exercício dos atos exclusivamente existenciais. Nesse âmbito, o tratado em estudo apresenta dispositivos acerca do instituto da tutela e da curatela, buscando preservar a autonomia das pessoas tuteladas ou curateladas, o art. 12 discorre acerca do reconhecimento igual da capacidade jurídica para a fruição dos direitos e para o exercício dos atos jurídicos por todas as pessoas com deficiência, inclusive mental ou sensorial, devendo ser respeitada a sua capacidade de decisão, garantindo-se proteção por meio da tutela ou da curatela em caráter suplementar. Assim, a CDPD estabelece como dever dos Estados-Partes adotar medidas para prover o apoio que as PCD necessitam para o exercício de sua capacidade legal e assegurar que tais medidas respeitem a vontade e as preferências do indivíduo, sendo condizentes com as circunstâncias pessoais, aplicadas pelo período mais curto possível e submetidas à revisão regular por uma autoridade ou órgão judiciário. Como observado, a Convenção é coerente com o seu propósito promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade inerente. (art. 1 da CDPD). Em face desse panorama, indaga-se se a legislação brasileira acerca da capacidade civil e do processo de interdição estão de acordo com esse novo paradigma sobre a deficiência, pautado na promoção da autonomia. 3 A LEGISLAÇÃO PÁTRIA SOBRE CAPACIDADE CIVIL
5 3.1 CAPACIDADE CIVIL RELATIVA E ABSOLUTA E O NOVO CONCEITO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA O código anterior, de 1916, trazia a expressão loucos de todo o gênero para descrever a ausência de saúde mental para o ato jurídico. O código civil de 2002 usa o termo mais genérico ausência do necessário discernimento para os atos da vida civil e estabelece gradação para a debilidade mental, pois o art. 4 conceitua como relativamente incapazes aqueles que por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido. Segundo, Venosa (2011), essa gradação é mais justa, pois há casos de deficiência mental que comprometem apenas parcialmente a capacidade civil. Nesse sentido, posicionam-se os julgados mais recentes, descrevendo o grau de incapacidade dos interditos. Taborda (2004) ressalta que a partir do CC de 2002 para a decretação da interdição não basta apresentar transtorno mental ou doença, é indispensável que a patologia mental interfira de tal forma no plano psicológico a ponto de impedir que a pessoa detenha a indispensável compreensão do significado e implicações dos seus atos. Dessa maneira, fica evidente que diferentemente da antiga lei material civil pautada no critério meramente biológico, qual seja, o de que a simples existência do transtorno mental era causa suficiente para determinar a incapacidade civil, o atual código civil se sustenta no critério bio-psicológico. Sob esse aspecto, houve uma grande evolução legislativa, pois se admite que uma pessoa possua déficits sem que seja considerada incapaz. Ademais, passa a existir a possibilidade de uma doença biológica não necessariamente implicar em comprometimento da vida social. Nesse contexto, a lei vigente se adapta ao novo conceito de pessoa com deficiência, pois vai ao encontro da ideia de que um indivíduo com deficiência pode estar servido dos instrumentos soció-ambientais necessários para superar a desvantagem que a sua condição fisiológica lhe impõe. Contudo, não se pode olvidar que por mais que tenham ocorridos avanços em relação ao código civil anterior, o atual ainda possui alguns equívocos que o tornam incompatível com o novo modelo de compreensão da deficiência em relação à questão da capacidade civil. Outra questão importante salientada por Taborda (2004) é que em relação a incapacidade relativa, o art 4, inciso II refere-se exclusivamente a ébrios habituais, viciados em tóxicos e portadores de deficiência mental como potenciais pessoas
6 com discernimento reduzido. Enquanto, no inciso III se refere aos excepcionais sem desenvolvimento mental completo, dos quais não se exige demonstração de redução do discernimento. O autor destaca que tal redação dar margem para a questão: A pessoa com retardo mental (deficiente mental na expressão da lei) necessitaria de um comprometimento da faculdade da compreensão para ser declarada como tal ou sempre o deveria ser? No que tange à interdição absoluta, Taborda (2004) observa que a expressão enfermidade ou deficiência mental abrange todos os transtornos mentais existentes, à exceção dos transtornos da personalidade. O art. 4, inciso II, entretanto, substitui enfermidade mental por categorias específicas ébrio habitual e viciado em tóxicos. Segundo o jurista, com tal dispositivo, o legislador, dentre as enfermidades mentais, cinge-se apenas às relacionadas ao capítulo das dependências químicas por substâncias lícitas ou ilícitas. Fecha a possibilidade, portanto, que um sem-número de pessoas com outras enfermidades mentais possam ser protegidas com restrições parciais de sua autonomia. Destaque-se que embora a legislação tenha utilizado termos demasiadamente minuciosos para distinguir a capacidade relativa da absoluta, terminou por deixar a critério do juiz a decisão acerca da limitação à autonomia do indivíduo sujeito a interdição. Caberá ao juiz avaliar o caso concreto e com auxílio da perícia médica definir o grau de limitação mental que autoriza definir a incapacidade relativa. De fato, a dependência de álcool e tóxicos pode ser tal que iniba totalmente a compreensão dos fatos de vida, de modo a implicar incapacidade absoluta. Pela mesma razão nem sempre a situação de ebriedade ou toxicomania será tal que implique qualquer capitis deminutio. (VENOSA, 2011, p.145) Sob esse prisma, é imprescindível a sensibilidade dos magistrados para compreender que a deficiência não deriva apenas do plano biológico, mas também das condições de vida de cada um. É imprescindível, enxergar a pessoa e sua história antes de querer enquadrá-la numa categoria de transtorno mental, que muitas vezes nem a própria medicina consegue precisar com exatidão. Nesse âmbito, conhecer o novo conceito sobre pessoa com deficiência, introduzido pela CDPD, faz uma relevante diferença nesse processo. Ademais, Leite (2012) verifica a inexistência de uniformidade terminológica entre a CDPD e o Código Civil de Visto que a Convenção da ONU emprega expressões mais abrangentes, deficiência mental (patologias mentais) e
7 deficiência intelectual (limitação cognitiva), enquanto a legislação interna é mais minuciosa. Essa disparidade terminológica se acentua em face da classificação do CID-10, da Organização Mundial da Saúde, e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), da Associação Psiquiátrica Americana, que empregam a expressão transtornos mentais para designar todos os casos de doenças mentais, de transtornos da personalidade e de deficiência intelectual. 1 Leite (2012) conclui que seria mais sensato que o Código Civil tivesse adotado linguagem mais técnica, com menos minúcias, pois é notória a dificuldade que enfrenta a doutrina para diferenciar o alcance jurídico de enfermidade, deficiência mental e pessoa excepcional sem desenvolvimento mental completo. O jurista salienta também que na prática a definição exata dessas expressões tem sua importância reduzida, uma vez que, identificado pela perícia médica que o interditando apresenta transtorno mental, é o grau de comprometimento de sua inteligência e do seu discernimento o fator preponderante para a qualificação como absolutamente ou relativamente incapaz. Sublinhe-se que é importante não só a adequação do código civil de 2002 a CDPD, que possui status de emenda constitucional, mas também ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Visto que, segundo Moraes (2010, p. 47 apud Leite, 2012) para essa legislação infraconstitucional, pessoa é tão somente aquele que participa da relação jurídica, o sujeito de direitos. Essa definição artificial levou a um tratamento jurídico também distante e formal da capacidade civil. Com isso a proteção da capacidade deixa de ser um instrumento de tutela da personalidade, aqui compreendida como valor jurídico, para figurar como meio de resguardo de interesses estritamente patrimoniais. 3.2 O PROCESSO DE INTERDIÇÃO E SUA INCOMPATIBILIDADE COM A CDPD A interdição é um instituto de direito civil que, a princípio, visa preservar o patrimônio de alguém que se encontra incapacitado para realizar todos ou alguns atos da vida civil. Contudo, a partir da Constituição Federal de 1988 que estabeleceu a centralidade do princípio da dignidade da pessoa humana e da internalização da
8 CDPD que preza pela autonomia de das PCD, este objetivo da interdição civil precisa ser revisto. Nesse contexto, impende destacar as críticas em relação ao tratamento concedido a capacidade civil pelo Código Civil brasileiro (2002). Leite (2012) destaca que os limites da curatela variam conforme se trate de incapacidade absoluta ou relativa. O art do Código Civil autoriza o juiz, ao decretar a interdição de relativamente incapaz, estabelecer a curatela parcial apenas para os atos definidos na sentença. O autor observa que como não há semelhante previsão legal para os absolutamente incapazes, deduz-se, mediante a aplicação literal da norma, que na interdição do absolutamente incapaz a curatela será sempre total, ou seja, para todos os atos da vida civil. Leite (2012) salienta as consequências nefastas dessa situação, como a transferência ao curador do exercício de todos os direitos do incapaz, pois ele passa a cuidar não apenas dos bens deste, mas também de sua pessoa, implicando a perda de autonomia pelo interdito em todas as esferas da vida. Isso demonstra o caráter eminentemente patrimonialista das normas brasileiras, que em nome da proteção ao patrimônio sacrificam os direitos do sujeito, sendo este reduzido, no código civil (2002), aquele que tem aptidão para adquirir direitos e deveres, figurando no polo ativo ou passivo de uma relação jurídica. (LEITE, 2012, p.313) Observa-se que a CDPD, no art. 23, inclui como dever dos Estados tomar medidas efetivas para a discriminação contra pessoas com deficiência, em todos os aspectos relativos a casamento, família, paternidade e relacionamentos, em igualdade de condições com as demais pessoas. O art. 23 dispõe, ainda, sobre o direito de constituir, manter e planejar a família por pessoas com deficiência; preserva o direito à filiação natural ou adotiva, bem como os cuidados inerentes à guarda dos pais com deficiência. Ante o exposto, pode-se constatar que o modelo de interdição brasileiro é inconvencional, pois vai de encontro às disposições da CDPC, adotada pelo Brasil com status de Emenda Constitucional. Ademais, a referida Convenção apresenta, no art. 4, como obrigação dos Estados-Partes: a) Adotar todas as medidas legislativas, administrativas e de qualquer outra natureza, necessárias para a realização dos direitos reconhecidos na presente Convenção; b) inclusive legislativas, para modificar ou revogar leis, regulamentos, costumes e práticas vigentes, que constituírem discriminação contra pessoas com deficiência.
9 A partir disso, surge a necessidade premente de uma releitura da legislação pátria pertinente à capacidade civil, a partir da interpretação conforme o Direito Internacional e a CDPD, uma vez que ela se encontra em notório desacordo com a nova definição de pessoa com deficiência e a política de inclusão. Nesse âmbito, sublinhe-se que o novo Código de Processo Civil, cujo projeto já foi aprovado pelo Senado, trás importantes avanços na adequação de suas normas a CDPD. O texto aprovado em 17/12/2014, concebe a interdição como um instituto para administração dos bens do interditado e apenas se for o caso, também os atos da vida civil. Nesse contexto, admite a interdição parcial que deve ser fixada de acordo com o desenvolvimento mental do curatelado, considerando suas potencialidades. Ademais, o juiz ao investigar sobre a capacidade civil deverá perscrutar também sobre os aspectos existenciais de sua vida, acerca de suas vontades, preferências, laços familiares e afetivos Art Incumbe ao autor, na petição inicial, especificar os fatos que demonstram a incapacidade do interditando para administrar seus bens e, se for o caso, praticar ato da vida civil, bem como o momento em que a incapacidade se revelou. Parágrafo único. Justificada a urgência, o juiz pode nomear curador provisório ao interditando para a prática de determinados atos. Art O interditando será citado para, em dia designado, comparecer perante o juiz, que o entrevistará minuciosamente acerca de sua vida, negócios, bens, vontades, preferências, laços familiares e afetivos, e sobre o que mais lhe parecer necessário para convencimento quanto a sua capacidade para prática de atos da vida civil, devendo ser reduzidas a termo as perguntas e respostas. Art Na sentença que decretar a interdição, o juiz: I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito; II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências 3º A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por seis meses, na imprensa local, uma vez, e no órgão oficial, por três vezes, com intervalo de dez dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente. De acordo com a deputada Mara Gabrilli, a mudança no texto provocará na Justiça um novo olhar para a questão da interdição e das reais capacidades da pessoa com deficiência. Para isso, o juiz terá de considerar a importância pedagógica que envolve o processo, ou seja, o desenvolvimento e amadurecimento do curatelado.
10 Nessa mesma direção, encontra-se o Estatuto da pessoa com deficiência, PL 3638/00 que estava em discussão no Congresso Nacional desde 2003, e tinha por objetivo estabelecer as diretrizes gerais, normas e critérios básicos para assegurar a inclusão social e o exercício dos direitos individuais e coletivos da pessoa com deficiência (art. 1 ). Com a incorporação da CDPD, o texto passou por uma reformulação para tornar-se compatível com o tratado. Nesse contexto, foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 05/03/2015, devendo, ainda, ser avaliado pelo Senado. Em relação à capacidade civil, o Estatuto apresenta os seguintes dispositivos: Art A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas. Parágrafo único. Qualquer limitação à capacidade legal será estabelecida em processo de interdição como medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e capacidades do interdito e pelo menor tempo possível. Art A curatela parcial, adotada como regra, afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial, não alcançando o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho, ao voto, dentre outros. Parágrafo único. A curatela total será medida extraordinária, devendo constar da sentença de interdição as razões e motivações, que devem ser de interesse do interditando. Como observado, o Estatuto é mais enfático que o código de processo civil, ao garantir a interdição parcial e resguardar os atos existenciais, não incluindo-os na curatela. Com efeito, ambos os diplomas representam um grande avanço na luta das PCD por autonomia e reconhecimento. Contudo, é importante evidenciar que o código civil de 2002 ainda apresenta varias incompatibilidades em relação a esse documento internacional e também precisa ser reinterpretado. 5 CONCLUSÃO A CDPD é um importante tratado internacional que instituiu um novo modo de compreender a deficiência, tendo como princípio fundamental desse novo paradigma a promoção da autonomia ao invés do mero tratamento assistencialista. Visto que visa reconhecer as capacidade e potencialidades da pessoa com deficiência, contribuindo para o seu desenvolvimento na sociedade. Dessa forma, ao ser
11 incorporado pelo Brasil com status de emenda constitucional a Convenção de Nova York pode revogar a legislação com ela incompatível e afastar a sua aplicação através de um controle de convencionalidade. Nesse sentido, analisou-se a legislação interna acerca da capacidade civil e interdição e constatou-se a sua inadequação em relação ao novo conceito de deficiência, pois longe de promover a autonomia do curatelado, o processo de interdição brasileiro ainda visa apenas proteger o seu patrimônio. Sob essa perspectiva, é imprescindível uma releitura desse diploma eu além está em desacordo com a referida Convenção e com o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, também apresenta termos confusos e pouco técnicos em relação a incapacidade, dificultando o trabalho dos juízes e peritos. Destaca-se que repensar a questão da capacidade civil, concedendo mais autonomia às pessoas com deficiência mental é um importante passo na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, na qual a diversidade é aceita como fator de crescimento do indivíduo e não como mazela a ser abolida. Por mais que já se tenha avançado na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, a deficiência mental ainda é um ponto que merece destaque. Pois quando a deficiência não está visível à primeira vista, obriga às pessoas a encontrar maneiras de se relacionar com aqueles que têm um modo de funcionamento mental diferente e não apenas realizar gestos eventuais como ajudar alguém a atravessar uma rua ou pegar um ônibus. REFERÊNCIAS LEITE, Glauber Salomão. O regime jurídico da capacidade civil e a pessoa com deficiência. In: FERRAZ, Carolina, Valença. (Cord) et al. Manual dos Direitos das Pessoas com Deficiência. São Paulo: Saraiva, Parte III, Cap. 4. P VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: parte geral. 11ed. São Paulo: Atlas, (Coleção Direito Civil; v.1) TABORDA, José G.V. et. Al. A avaliação da capacidade civil e perícias correlatas. In: Psiquiatria Forense. TABORDA, José. et.al. Porto Alegre: Artmed, p FERRAZ, Carolina Valença. O direito das pessoas com deficiência nas relações familiares. In: FERRAZ, Carolina Valença. et al. (Cord).Manual dos Direitos das Pessoas com Deficiência. São Paulo: Saraiva, Cap. I, p SCHAAF, Marta. Negociando Sexualidade na Convenção de Direitos das Pessoas com Deficiência. Revista Internacional de Direitos Humanos. v. 8, n. 14,
12 2011. Semestral. Disponível em: < Acesso em: 20 ago. 2013
Aula 21. Estatuto da Pessoa com Deficiência
Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Estatuto da Pessoa com Deficiência (Parte I). Capacidade Civil (Parte I). / 21 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula
Leia maisESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Tutela, da Curatela e da Tomada de Decisão Apoiada Parte 2 Prof. Caio Silva de Sousa - Do rol dos relativamente incapazes (artigo 4º do Código Civil) os que, por deficiência
Leia maisA capacidade civil. Artigos 3º e 4º do Código Civil
Artigos 3º e 4º do Código Civil capacidade absoluta A incapacidade traduz a falta de aptidão para praticar pessoalmente atos da vida civil. Encontra-se nessa situação a pessoa a quem falte capacidade de
Leia maisO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E OS IMPACTOS SOBRE A CURATELA
Daniela de Carvalho Mucilo O ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E OS IMPACTOS SOBRE A CURATELA Daniela de Carvalho Mucilo Lei 13.146/2015: Art. 1 o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Leia maisINTERDIÇÃO X TOMADA DE DECISÃO APOIADA
INTERDIÇÃO X TOMADA DE DECISÃO APOIADA Evolução Legislativa Lei das Doze Tábuas Roma 451 ac. Tábua IV: Uma criança nascida com grave deformidade física deverá ser morta em seguida. Se o pai vender o filho
Leia maisPessoa com deficiência e capacidade civil. Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização
Pessoa com deficiência e capacidade civil Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - 2007 Decreto nº 6.949, de 25
Leia maisRenata Tibyriçá Defensora Pública do Estado
Renata Tibyriçá Defensora Pública do Estado Defensoria Pública é instituição prevista na Constituição Federal (art. 134), presta assistência jurídica gratuita à população necessitada (geralmente são atendidas
Leia maisLFBS Nº (Nº CNJ: ) 2016/CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL. CURATELA. AÇÃO DE INTERDIÇÃO. SUBMISSÃO À CURATELA QUE AFETA TÃO SOMENTE AOS ATOS RELACIONADOS AOS DIREITOS DE NATUREZA PATRIMONIAL E NEGOCIAL. IMPOSSIBILIDADE DE RESTRIÇÃO DO EXERCÍCIO
Leia maisOS IMPACTOS DA CRIAÇÃO DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO COMBATE À INTOLERÂNCIA SOCIAL
70 OS IMPACTOS DA CRIAÇÃO DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO COMBATE À INTOLERÂNCIA SOCIAL RESUMO ARAN, Alana Thaís. 1 SOUZA, Ieda Maria Berger. 2 O presente trabalho visa discorrer como a criação
Leia maisO PROCEDIMENTO DE INTERDIÇÃO COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO ESTATUTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
O PROCEDIMENTO DE INTERDIÇÃO COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO ESTATUTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Bruna Rocha Passos 1 RESUMO O presente estudo aborda o procedimento de interdição a partir das modificações
Leia maisEstatuto da Pessoa. com Deficiência Lei nº /2015. Admistrativo. Direito
Direito Admistrativo Estatuto da Pessoa. com Deficiência Lei nº 13.146/2015. Art. 1 : É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores COSTA NETTO (Presidente) e ANGELA LOPES. São Paulo, 14 de março de 2017.
ACÓRDÃO Registro: 2017.0000157453 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1003765-94.2015.8.26.0564, da Comarca de São Caetano do Sul, em que é apelante M. P.E.S.P., são apelados S.H.
Leia maisESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Prof. Caio Silva de Sousa - A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, com suporte na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência rompeu com
Leia maisESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Disposições Gerais, Da Igualdade e Da Não-Discriminação e Profa. Sandra Kiefer - Nomenclatura atual: (mudança de valores: inclusão) pessoa com deficiência (CDPD e LBI/EPD)
Leia maisCAPACIDADE JURÍDICA E O EXERCÍCIO DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS. Andrea Parra
Apoio: Realização: CAPACIDADE JURÍDICA E O EXERCÍCIO DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS Andrea Parra andparra@gmail.com - @andreparrafo Sexualidade Sexualidade de pessoas con discapacidade Maternidade
Leia maisSeminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade
Leia maisII CONGRESSO JURÍDICO VILA RICA UNIVERISDADE FEDERAL DE OURO PRETO DIREITOS DA PERSONALIDADE, BIODIREITO E A CAPACIDADE DOS INCAPAZES Maria de Fátima Freire de Sá Diogo Luna Moureira IMAGEM, CULTURA E
Leia maisIUS RESUMOS. Da capacidade. Organizado por: Samille Lima Alves
Da capacidade Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. A TEORIA DAS INCAPACIDADES CIVIS... 3 1. Revisão sobre os termos gerais de capacidade... 3 1.1 Conceito de capacidade... 3 1.2 Capacidade de
Leia maisAula 3 A Pessoa Natural 1ª Parte: Por Marcelo Câmara
Por Marcelo Câmara texto Sumário: 1 -texto A PESSOA NATURAL: 1.1 Pessoas reconhecidas pela ordem jurídica: naturais e jurídicas. 1.2 A personalidade jurídica: modos de aquisição e perda. 1.2.1 Docimasia
Leia maisReferência Legislativa: artigos 3º ao 5º da Lei n /02 (Código Civil)
AULA 07 PONTO: 06/07 Objetivo da aula: Pessoa natural. Conceito. Começo da personalidade natural. Individualização. Capacidade e incapacidade. Conceito. Espécies. Cessação da incapacidade. Pessoa natural.
Leia maisLEI N /2015 DISPOSIÇÕES GERAIS
LEI N. 13.146/2015 O princípio da igualdade é princípio básico dos direitos humanos, ou seja, todos os seres humanos são iguais. Entretanto, há diferenciações como: alguns seres nascem do sexo masculino,
Leia maisESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Disposições Gerais, Da Igualdade e Da Não-Discriminação e Parte 3 Profa. Sandra Kiefer Art. 6º LBI A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive
Leia maisAula 04. O Art. 228 do Código Civil, que elenca esse rol, foi alterado pelo Estatuto. Esse artigo, antes da alteração dizia:
Turma e Ano: Estatuto da Pessoa com Deficiência / 2016 Matéria / Aula: Estatuto do Deficiente parte IV / 04 Professor: Rafael da Mota Monitor: Lívia Dias Bria Aula 04 8.5 Alterações no Código Civil B)
Leia maisDireito Civil. Existência, Personalidade e Capacidade
Direito Civil Existência, Personalidade e Capacidade Código Civil A parte geral do Código Civil subdivide-se em três livros: Pessoas: trata dos sujeitos da relação jurídica. Bens: trata dos objetos da
Leia maisACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores BERETTA DA SILVEIRA (Presidente) e EGIDIO GIACOIA. São Paulo, 16 de dezembro de 2016.
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº, da Comarca de Guarujá, em que é apelante J. L. F. (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA), é apelado J. R. F. (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA). ACORDAM, em sessão
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO
Registro: 2016.0000553317 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2064765-87.2016.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que são agravantes M. R. DOS S. (INTERDITO(A))
Leia maisCAPACIDADE À LUZ DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
CAPACIDADE À LUZ DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Lucas augusto da Silva de Souza¹ Heitor Romero Marques² Pedro Pereira Borges³ RESUMO: O estudo que será colocado em tela tem como temática a personalidade
Leia maisNº COMARCA DE PORTO ALEGRE A C Ó R D Ã O
APELAÇAO CÍVEL. INTERDIÇÃO. INCAPACIDADE PARCIAL DO INTERDITANDO CONSTATADA NA PERÍCIA PSIQUIÁTRICA. CARACTERIZADA HIPÓTESE LEGAL PARA INTERDIÇÃO PARCIAL. PRODIGALIDADE E DEPENDÊNCIA QUÍMICA. PARCIAL PROCEDÊNCIA
Leia maisLEI BRASILEIRA DA INCLUSÃO (Estatuto da Pessoa com Deficiência) (Lei nº 13.146/2015)
LEI BRASILEIRA DA INCLUSÃO (Estatuto da Pessoa com Deficiência) (Lei nº 13.146/2015) Quantas pessoas com deficiência existentes no Brasil? Segundo o Censo Demográfico 2010, do IBGE, 45,6 milhões de brasileiros
Leia maisPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2018
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2018 (Da Sra. MARA GABRILLI e do Sr. EDUARDO BARBOSA) Susta o Decreto nº 9.546, de 30 de outubro de 2018, que Altera o Decreto nº 9.508, de 24 de setembro de 2018,
Leia maisENUNCIADOS RELATIVOS À CURATELA
ENUNCIADOS RELATIVOS À CURATELA Sugestão de enunciado 01: Não há mais incapacidade absoluta fora das hipóteses de menoridade (art. 3º do CC e art. 6º da Lei 13.146/15). Justificativa: Com a entrada em
Leia maisDIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência
DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência Profª. Liz Rodrigues - Criada em 2007 e ratificada pelo Brasil
Leia maisConceito: Ser humano considerado sujeito de obrigações e direitos. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil (Art. 1., CC).
Direito Civil I 1 Pessoa natural (física): Conceito: Ser humano considerado sujeito de obrigações e direitos. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil (Art. 1., CC). 2 Personalidade : Conjunto
Leia maisDireitos da Pessoa com Deficiência
Direitos da Pessoa com Deficiência A constitucionalização dos direitos das pessoas com deficiência. A política nacional para a integração das pessoas com deficiência; diretrizes, objetivos e instrumentos
Leia maisAula 02. Parte Geral. I Pessoas (continuação) Formas de Extinção da Personalidade (continuação)
Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Civil Objetivo 02 Professor: Rafael da Mota Monitor: Paula Ferreira Aula 02 Parte Geral I Pessoas (continuação) 1. Pessoa Natural 1.1. Personalidade
Leia maisO TRATAMENTO DA CAPACIDADE e DA CURATELA A experiência da Defensoria Pública
Apoio: Realização: O TRATAMENTO DA CAPACIDADE e DA CURATELA A experiência da Defensoria Pública Renata Flores Tibyriçá Defensora Pública do Estado de São Paulo Doutoranda e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento
Leia maisInstituições de Direito FEA
Instituições de Direito FEA MÓDULO II INTRODUÇÃO A CONCEITOS JURÍDICOS BÁSICOS DE DIREITO PRIVADO! Pessoa natural ou física! Personalidade jurídica! Capacidade de direito e de fato 1 ! Pessoa natural:
Leia maisA PERSONALIDADE CIVIL E O NOVO CÓDIGO. A Concepção e o Nascimento
A PERSONALIDADE CIVIL E O NOVO CÓDIGO Rénan Kfuri Lopes, adv. Sumário: I - A Concepção e o Nascimento II - A Incapacidade Absoluta III A Incapacidade Relativa IV - A Capacidade Civil e a Emancipação V
Leia maisServiço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Dispõe sobre a Política Institucional de Acessibilidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense e o Plano de Acessibilidade e Inclusão UFF Acessível. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO
Leia mais1 - Interdição e curatela. Deficiência mental. Incapacidade parcial
1 - Interdição e curatela. Deficiência mental. Incapacidade parcial Data de publicação: 12/05/2016 Tribunal: TJMG Relator: Yeda Athias Chamada ( ) A tendência atual é dar maior liberdade ao curatelado,
Leia maisDIRETORIA DE ESTUDOS E PESQUISAS DE ACESSO À JUSTIÇA
Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2018 1. Considerações iniciais: Atendendo à solicitação do defensor público Pedro González de Oliveira, coordenador do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência (NUPED)
Leia maisPESSOAS NATURAIS E SUJEITOS DE DIREITOS
PESSOAS NATURAIS E SUJEITOS DE DIREITOS Entes personalizados: pessoas que têm personalidade jurídica naturais e jurídicas - aplica-se o princípio da legalidade ampla (tudo é permitido, salvo o que é proibido
Leia maisStella Reicher Advogada e Consultora da APAE DE SÃO PAULO (Szazi Bechara Storto Rosa e Figueireido Lopes Advogados)
Apoio: Stella Reicher Advogada e Consultora da APAE DE SÃO PAULO (Szazi Bechara Storto Rosa e Figueireido Lopes Advogados) Realização: Um novo olhar... Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
Leia maisPENSÃO DO DEPENDENTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, MENTAL OU GRAVE DIREITO DE TRABALHAR E ACUMULAR A PENSÃO COM A REMUNERAÇÃO. Maria Aparecida Gugel i
1 PENSÃO DO DEPENDENTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, MENTAL OU GRAVE DIREITO DE TRABALHAR E ACUMULAR A PENSÃO COM A REMUNERAÇÃO Maria Aparecida Gugel i A partir da promulgação da Convenção sobre Direitos
Leia maisInterdição (novo CPC)
Interdição (novo CPC) Interdição O processo de interdição tem por finalidade declarar a incapacidade, absoluta ou relativa, daquele que está privado do discernimento necessário para praticar sozinho os
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PESSOA NATURAL
PESSOA NATURAL Capacidade Jurídica 1 Conceito de pessoa natural Conceito de personalidade (jurídica ou civil) (patrimonial) (existencial) Conceito de capacidade 2 COMPREENDENDO A SISTEMÁTICA DO CÓDIGO
Leia maisREADAPTAÇÃO PROFISSIONAL E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Desafios atuais
READAPTAÇÃO PROFISSIONAL E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Desafios atuais Maria Candida Soares Del-Masso Grupo de Estudos e Pesquisas em Inclusão Social GEPIS/CNPq 25.04.2018 GRANDE QUESTÃO: Sustentabilidade
Leia maisNOÇÕES GERAIS DE DIREITO CONCEITO. É um conjunto de normas de conduta impostas para regularizar a convivência humana em sociedade.
NOÇÕES GERAIS DE DIREITO CONCEITO É um conjunto de normas de conduta impostas para regularizar a convivência humana em sociedade. Sentido Subjetivo (Jus est Facultas Agendi) A possibilidade individual
Leia maisPessoas com Deficiência e Direitos Humanos
Pessoas com Deficiência e Direitos Humanos Realização Apoio Segundo o Censo 2010, o Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que representa 23,9% da população nacional. No mundo, são
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior (Aula 31/08/2017) Contratos, requisitos de validade, princípios. Conceito de contrato: convergência de declarações
Leia maisMonster. Concursos. 1º Encontro. Direito Privado
Monster Concursos Direito Privado 1º Encontro NOSSO EDITAL Direito Privado 2.3.1. Personalidade jurídica 2.3.2. Capacidade jurídica 2.3.3. Pessoa jurídica 2.3.4. Responsabilidade 2.3.4.1 Fato jurídico
Leia maisI (revogado); II (revogado); III (revogado)...
REDAÇÃO ATUAL Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
Leia maisA partir da década de 1990, no Brasil e no mundo, o paradigma tende a ser deslocado da integração para a inclusão. A Educação Inclusiva surgiu, e vem
A partir da década de 1990, no Brasil e no mundo, o paradigma tende a ser deslocado da integração para a inclusão. A Educação Inclusiva surgiu, e vem crescendo no mundo inteiro, com base no pressuposto
Leia maisCapacidade Jurídica e Tomada de Decisão Apoiada Experiências Internacionais
Apoio: Realização: Tomada de Decisão Apoiada Processo judicial criado pela Lei Brasileira de inclusão, no qual a própria pessoa com deficiência indica duas pessoas em quem confia para serem nomeadas pelo
Leia maisConhecimentos Bancários
Conhecimentos Bancários Módulo 2 PRODUTOS 1- SFN 2- PRODUTOS 3- MERCADO FINANCEIRO Módulo 2 - PRODUTOS OPERAÇÕES PASSIVAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OPERAÇÕES ATIVAS CAPTAÇÃO DE RECURSOS: DEPÓSITO À VISTA
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Coligações Partidárias. Infidelidade Partidária Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida
DIREITO ELEITORAL Partidos Políticos Coligações Partidárias. Infidelidade Partidária Parte 2 Prof. Roberto Moreira de Almeida Previsão legal (Lei n.º 9.504/97, art. 6.º) Art. 6º É facultado aos partidos
Leia maisNOÇÕES GERAIS. Eticidade prestígio ao comportamento ético das pessoas, ou seja, boa-fé objetiva.
NOÇÕES GERAIS Eticidade prestígio ao comportamento ético das pessoas, ou seja, boa-fé objetiva. Art. 5 º do NCPC: Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
Leia maisRevista do Curso de Direito
178 DA HIERARQUIA DAS NORMAS NOS TRATADOS INTERNACIONAIS QUE VERSAM SOBRE DIREITOS HUMANOS: UMA ANÁLISE A PARTIR DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 1 RODRIGUES, Lucas
Leia maisQUADRO COMPARATIVO. Redação Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
QUADRO COMPARATIVO Código Civil/2002 Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental,
Leia maisDireito Civil. Da Curadoria dos Bens do Ausente. Professor Fidel Ribeiro.
Direito Civil Da Curadoria dos Bens do Ausente Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE AUSÊNCIA: Iniciaremos o estudo do nosso próximo tópico
Leia maisA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA SOB O ENFOQUE DO STF
A CAPACIDADE CONTRIBUTIVA SOB O ENFOQUE DO STF Débora Belloni FERRARI 1 Ana Carolina Greco PAES 2 RESUMO: O presente artigo tem como objetivo a demonstração da importância do Princípio da Capacidade Contributiva
Leia maisDireito Empresarial. Aula 03. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho
Direito Empresarial Aula 03 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia
Leia maisContextualização histórica dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil
Linha do tempo Contextualização histórica dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil Inclusão no Mercado de Trabalho de Pessoas com Deficiência e Transtorno Mental Presença das pessoas com deficiência
Leia maisA CAPACIDADE SOB A PERSPECTIVA JURÍDICA RESUMO
A CAPACIDADE SOB A PERSPECTIVA JURÍDICA Chantal Cardoso Cekiera e Sousa Kátia Pedrosa Vieira RESUMO Este trabalho foi desenvolvido com base em uma análise feita ao artigo A essência da capacidade para
Leia maisCódigo Civil Lei , 10 de Janeiro de 2002
Código Civil Lei 10.406, 10 de Janeiro de 2002 DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento
Leia maisDIREITO AO TRABALHO ASSOCIADO
Leonardo Pinho leo_pinho79@yahoo.com.br DIREITO AO TRABALHO ASSOCIADO E AUTOGERIDO GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA COMO DISPOSITIVO DA SAÚDE INTRODUÇÃO: O Direito ao Trabalho e Renda é parte dos chamados direitos
Leia maisDireito Civil: Notas de Aulas dos Curso de Gestão de Marketing:
Direito Civil: Notas de Aulas dos Curso de Gestão de Marketing: Uso Interno e Exclusivo dos Alunos do Curso de Gestão de Marketing da UNIFAI. A leitura deste não isenta a da bibliografia indicada. Bibliografia:
Leia maisDireito Civil. Pessoas Naturais: Personalidade e Capacidade. Professor Fidel Ribeiro.
Direito Civil Pessoas Naturais: Personalidade e Capacidade Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil DAS PESSOAS NATURAIS DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE INTRODUÇÃO Conforme
Leia maisRESCISÃO CONTRATUAL DO PLANO DE SAÚDE POR INADIMPLÊNCIA
AULA 54 RESCISÃO CONTRATUAL DO PLANO DE SAÚDE POR INADIMPLÊNCIA Função social do contrato Função social do contrato é a relação dos contratantes com a sociedade, pois produz efeitos perante terceiros.
Leia maisRevista do Curso de Direito
111 A NECESSIDADE DA INCLUSÃO COMO PRECURSOR DA CIDADANIA 1 Ana Paula Gil de Amarante 2 Priscila Elise Alves Vasconcelos 3 RESUMO Este trabalho possui o intuito de realizar o estudo e o entendimento acerca
Leia maisDIREITO DE FAMÍLIA NO NOVO CPC: breves anotações. artigos-jul-2016/7669-direito-de-familia-no-novo-cpc-brevesanotacoes> Acesso em: 06 de maio de 2017.
Referências bibliográficas DIREITO DE FAMÍLIA NO NOVO CPC: breves anotações. Disponível em:
Leia maisModificações no Estatuto das Famílias
Modificações no Estatuto das Famílias Projeto de Lei 2.285/2007, apensado ao PL 675/2007 PROJETO ORIGINAL deputado Sérgio Barradas (PT-BA) Art. 91 Constituindo os pais nova entidade familiar os direitos
Leia maisEstado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires
Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Resolução Nº 01, de 12 de dezembro de 2012. Fixa Normas e Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos EJA
Leia maisConsiderações acerca das alterações do CC pelo Estatuto da pessoa com deficiência (Lei /2015)
Considerações acerca das alterações do CC pelo Estatuto da pessoa com deficiência (Lei 13.146/2015) Por Hugo Fernando Men Lopes Obs: as citações ainda não estão adequadas. Além disso, os destaques em itálico,
Leia maisESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Dos Direitos Fundamentais Profa. Sandra Kiefer - Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), 2009: - status de Emenda Constitucional - modelo
Leia maisCEN E TRO O D E E E N E SI S N I O O S U S PE P R E IO I R O E E D ES E E S N E VO V L O V L I V M I EN E TO O - CES E E S D
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO - CESED FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - FACISA DIREITO EMPRESA I Professor: Jubevan Caldas de Sousa Empresário e Empresa Abandonando os antigos conceitos
Leia maisTÍTULO: O IMPACTO DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÂNCIA (LEI Nº /2015) NOS DIREITOS DA PERSONALIDADE DO INCAPAZ
TÍTULO: O IMPACTO DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÂNCIA (LEI Nº 13.146/2015) NOS DIREITOS DA PERSONALIDADE DO INCAPAZ CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: Direito INSTITUIÇÃO(ÕES):
Leia maisNoções de Direito Civil. Professora Ana Carla Ferreira Marques
Noções de Direito Civil Professora Ana Carla Ferreira Marques E-mail: anacarlafmarques86@gmail.com P A R T E G E R A L LIVRO I DAS PESSOAS TÍTULO I DAS PESSOAS NATURAIS CAPÍTULO I DA PERSONALIDADE E DA
Leia maisDIREITO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
DIREITO DE ACESSO À INFORMAÇÃO Aspectos práticos da Lei n.º 12.527/2011 aplicados aos Municípios Ana Maria Janovik, Advogada e Coordenadora da Área de Direitos Coletivos e Sociais da DPM REGRAS SOBRE TRANSPARÊNCIA
Leia maisDireito Civil Internacional:
Direito Civil Internacional: : Pátrio Poder, Adoção, Alimentos, Tutela e Curatela Parte I Professora Raquel Perrota 1. Pátrio Poder - A compreensão da expressão pátrio poder permeia a sua evolução ao longo
Leia maisGuia de. Curatela. Planejamento sucessório & Diretivas antecipadas de vontade
Guia de Curatela Planejamento sucessório & Diretivas antecipadas de vontade 4 5 Muitos idosos, a partir de um determinado momento não conseguem exercer seus direitos, administrar seu patrimônio e fazer
Leia maisA INTERDIÇÃO CIVIL NO BRASIL
A INTERDIÇÃO CIVIL NO BRASIL Rodrigo Poiato MACEDO 1 Shemara Iamada PORTO 2 Sérgio Tibiriçá AMARAL 3 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo conceituar o instituto da interdição no Direito Civil brasileiro,
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Batista Cáceres. 1-) Capacidade Civil: É o estudo da possibilidade de praticar ou não os atos da vida civil, sem contaminar
Leia mais5 Celebração e Prova do Casamento, Ritos matrimoniais, Cerimônia do casamento, Suspensão da cerimônia, 85
Sumário Nota do Autor à lfi edição, xiii 1 Introdução ao Direito de Família, 1 1.1 Compreensão, 1 1.2 Lineamentos históricos, 2 1.3 Família moderna. Novos fenômenos sociais, 5 1.4 Natureza jurídica da
Leia maisContribuição das Apaes na defesa e garantia da Educação para as pessoas com deficiência intelectual
Contribuição das Apaes na defesa e garantia da Educação para as pessoas com deficiência intelectual DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BARBOSA, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS São Paulo,
Leia maisO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e
Decreto 6949/09 Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007 PROF.VALDIRENE FIPED O PRESIDENTE
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Infidelidade Partidária. Coligações Partidárias. Cláusula de Desempenho. 1ª Parte. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues
DIREITO ELEITORAL Infidelidade Partidária. Coligações Partidárias. Cláusula de Desempenho. 1ª Parte. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Filiação LOPP, arts. 16 a 22-A Filiação partidária Apenas os que
Leia maisAULA 04 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 04
AULA 04 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 04 CAPÍTULO VII DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO
Leia maisGlossário de terminologia jurídica
Glossário de terminologia jurídica Regulamento (CE) n. 2201/2003 do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, relativo à competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria matrimonial e em matéria
Leia maisPROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES. Instruções: a) A capacidade dos índios é regulada por legislação. especial;
DE MOGI DAS CRUZES CONCURSO PARA ESTAGIÁRIOS DE DIREITO - PROVA TIPO C Instruções: - Esta prova tem duração máxima de 3 horas; - É absolutamente vedada a consulta a qualquer doutrina, legislação ou jurisprudência,
Leia maisCurso de Férias: Direito Civil recentes transformações
Curso de Férias: Direito Civil recentes transformações MARCELO TRUZZI OTERO Advogado militante; Mestre e Doutor em Direito pela PUC/SP; Professor da Escola Paulista de Direito - EPD; Professor da Pós-Graduação
Leia maisPROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES. Instruções: a) Em nenhuma hipótese é defeso o ato de disposição
PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES CONCURSO PARA ESTAGIÁRIOS DE DIREITO - PROVA TIPO A Instruções: - Esta prova tem duração máxima de 3 horas; - É absolutamente vedada a consulta a qualquer
Leia maisCOMPETÊNCIA - ARTIGOS 21 a 33
COMPETÊNCIA - ARTIGOS 21 a 33 A primeira informação que devemos procurar sobre a unidade que vamos agora trabalhar, para que se possa ter um bom entendimento, é aquela que nos deve dizer, da existência
Leia maisQuem é o empresário individual? É a pessoa física que exerce atividade empresarial.
Prof. Thiago Gomes Quem é o empresário individual? É a pessoa física que exerce atividade empresarial. O empresário individual realiza atualmente atividades que não necessitam de grandes investimentos.
Leia maisEstado do Tocantins Tribunal de Justiça 1ª Vara Cível de Araguatins S E N T E N Ç A
Estado do Tocantins Tribunal de Justiça 1ª Vara Cível de Araguatins Processo nº 0002315-74.2018.827.2707 Autora: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Réu: ESTADO DO TOCANTINS S E N T E N Ç A Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA
Leia maisPARECER N G, DE 2018
Minuta PARECER N G, DE 2018 De PLENÁRIO, em substituição à COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 4, de 2018 (n 886, de 2018, na origem), da Câmara dos
Leia maisDIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Direitos Fundamentais Poder Familiar e Direito à Convivência Familiar e Comunitária Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 19, ECA: É direito da criança e do adolescente
Leia maisLEI DE 26 DE AGOSTO DE 2010
LEI 12.318 DE 26 DE AGOSTO DE 2010 LEI Nº 12.318 DE 26 DE AGOSTO DE 2010. DISPÕE SOBRE A ALIENAÇÃO PARENTAL E ALTERA O ART. 236 DA LEI NO 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber
Leia maisCurso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente
Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas Sigilo Médico X Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente/1990 Proteção integral, prioridade e política de atendimento à criança e ao adolescente.
Leia maisMedida Provisória nº 529, de 2011
Medida Provisória nº 529, de 2011 Altera os arts. 21 e 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Previdência Social, para estabelecer alíquota diferenciada de contribuição
Leia mais