CÂNCER RENAL AVANÇADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CÂNCER RENAL AVANÇADO"

Transcrição

1 CÂNCER RENAL AVANÇADO Daniel F. Saragiotto Médico Titular do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês Médico Assistente do ICESP Coordenador da Residência Médica em Cancerologia Clínica HSL e ICESP

2 Introdução Epidemiologia: 2% de todos os cânceres casos novos e mortes ao ano

3 Epidemiologia 20-30% dos pacientes apresentam metástases ao diagnóstico 20-40% dos pacientes com doença localizada submetidos a nefrectomia desenvolvem metástases Lam JS. Curr Urol Rep 6(1):7-18, 2005

4 Histórico Síndrome de von Hippel-Lindau Rara, um dos alelos do gene VHL é mutado. Tumores ocorrem devido a inativação do outro alelo normal ( wild-type ) Tumores renais esporádicos 60% dos casos relacionados a mutação do gene VHL Dr. Eugen von Hippel ( ) Dr. Arvid Lindau ( )

5 Cohen HT, NEJM 353: , 2005

6 Tratamento da Doença Avançada Tumores de Células Claras

7 Tratamento Farmacológico Imunoterapia Interleucina-2 (IL-2) Taxa de resposta de 15% (7% RC e 8% RP) Possibilidade de cura Interferon alfa (IFNa) Taxa de resposta de 7,5% Impacto incerto em sobrevida

8 Experiência do NCI N = 255 Response duration months (range) ORR 37 (15%) 54 (3 to 131+) CR 17 (7%) NR (7 to 131+) PR 20 (8%) 20 (3 to 126+) Sobrevida Mediana (todos 255): 16,3 meses 10 a 20% vivos em 5 a 10 anos Fisher RI et al. Cancer J Sci Am S55-7, 2000

9 Experiência do NCI Resposta Completa Resposta Parcial Duração de resposta (meses) Fisher RI et al. Cancer J Sci Am S70-2, 1997

10 Terapias de Alvo Molecular

11 Angiogênese é um alvo para terapias antitumorais 1 7 Bevacizumabe VEGFR c-kit PDGFR VEGFR PDGFR Célula Tumoral VEGF-A Célula endotelial P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P Célula Estromal e Pericito Pazopanibe Sunitinibe Sorafenibe Tensirolimo Everolimo Proliferação Celular Adesão celular P13K AKT mtor Núcleo Apoptose 1. RINI, BI. Clin Cancer Res, 13: , 2007; 2. FAIVRE, S. et al. Nat Rev Drug Disc, 6:734 45, 2007; 3. HOMSI, J. et al. Cancer Control, 14:285 94, 2007; 4. ANDRAE, J. et al. Genes Dev, 22: , 2008; 5. KERBEL, RS.. N Engl J Med, 358: , 2008; 6. SONPAVDE, G. et al. Expert Opin Investig Drugs, 17:253 61, 2008; 7. MA, WW. et al. CA Cancer J Clin, 59:111 37, Ras Raf Mek Erk Fatores de transcrição Sobrevivência celular Angiogênese Diferenciação Celular Sunitinibe Sorafenibe Sorafenibe

12 Fatores Prognósticos Fatores prognósticos para sobrevida global Motzer RJ et al, 1999 KPS: < 80 vs. 80 DHL: > 1,5 x normal vs. normal Cálcio: > 10mg/dL vs. 10mg/dL Pacientes tratados com IFN Hemoglobina: < LIN vs. LIN Nefrectomia anterior: não vs. sim Motzer RJ, JCO 17: , 1999

13 Risk Favorable Intermediate Poor No > 3 Median survival 20 months 10 months 4 months Motzer RJ, JCO 17: , 1999

14 Fatores Prognósticos Fatores prognósticos (doença metastática) KPS: < 80 vs. 80 Cálcio: > 10mg/dL vs. 10mg/dL Hemoglobina: < LIN vs. LIN Tempo entre diagnóstico e tratamento (< 1 ano vs. > 1 ano) Neutrófilos: > ULN Plaquetas: > ULN Pacientes tratados com anti-vegf Heng DYC, JCO 27: , 2009

15 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

16 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

17 Tratamento de 1ª Linha Sunitinibe Motzer RJ et al, 2007 Fase III, 750 pacientes Pacientes com prognóstico favorável, intermediário (MAIORIA) e desfavorável (MINORIA) Tratamento de 1ª Linha Sunitinibe (50 mg/dia VO por 4 semanas a cada 6 semanas) x IFNa (9 milhões SC 3x/semana) Objetivo primário: PFS Motzer RJ, NEJM 356:115-24, 2007

18 Sobrevida Livre de Progressão (probabilidade) Sunitinibe IFN-α PFS mediana (meses) Sunitinibe 11.0 IFN-α 5.0 Risco Relativo (95% IC) 0.42 (0.32, 0.54) p valor (2-sided) < Tempo (meses) Motzer RJ, NEJM 356:115-24, 2007

19 Sobrevida Global (probabilidade) Sunitinibe OS mediana (meses) Sunitinibe 26.4 IFN-α 21.8 Risco Relativo (95% IC) 0.82 (0.67, 1.00) p valor (2-sided) = IFN-α Tempo (meses) Motzer RJ, JCO 27: , 2009

20 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

21 Tratamento 2ª linha (pós Imunoterapia) Sorafenibe Escudier B et al, 2007 Fase III, 903 pacientes (TARGET) Pacientes com prognóstico favorável e intermediário Tratamento de 2ª Linha (pós imunoterapia) Sorafenibe (800 mg/dia VO) x Placebo Objetivo primário: OS Escudier B, NEJM 356:125-34, 2007

22 Escudier B, NEJM 356:125-34, 2007

23 Sobrevida Global (%) OS mediana (meses) Sorafenibe 17.8 Placebo 15.2 Risco Relativo (95% IC) 0.88 (0.74, 1.04) p valor (2-sided) = Sorafenibe (n=451) Placebo (n=452) Tempo desde a randomização (meses) Escudier B, J Clin Oncol 27: , 2009

24 Escudier B, JCO 27: , 2009 Tratamento de 1ª linha (fase II) Eligibility Criteria Clear-cell histology No prior systemic therapy ECOG PS 0 or 1 All MSKCC risk groups Stratification by MSKCC prognostic score Phase 2 study N=189 1:1 R A N D O M I Z A T I O N Sorafenib 400 mg BID (n=97) IFN-α 9 MU TIW (n=92) Disease Progression Sorafenib 600 mg BID (n=44) Sorafenib 400 mg BID (n=50) Primary Endpoint: PFS

25 Escudier B, JCO 27: , 2009 Progression-free Survival (% patients) Median PFS (121 events/189 patients) Sorafenib = 5.7 months Time From Randomization (months) IFN = 5.6 months Hazard Ratio=0.883 p=0.504 (log-rank test) Median PFS (mos) CR + PR (%) Stable disease (%) Sorafenib (n=97) 5.7 5% 74% IFN- (n=92) 5.6 9% 55%

26 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

27 Tratamento de 1ª linha Bevacizumabe Escudier B et al, 2008 Fase III, 649 pacientes (AVOREN) Pacientes com prognóstico favorável e intermediário Bevacizumabe + IFNa x Placebo + IFNa (10 mg/kg a cada 2 semanas) Tratamento de 1ª Linha Objetivo primário: OS Escudier B, Lancet 370: , 2008

28 Sobrevida Global (probabilidade) Bevacizumabe + IFN OS mediana (meses) Bevacizumabe + IFN 23.3 IFN 21.3 Risco Relativo (95% CI)* 0.86 (0.72, 1.04) p valor = *Estratificado pelo escore Motzer e região 0 IFN Tempo (meses) Escudier B, Lancet 370: , 2008

29 Tratamento de 1ª linha Bevacizumabe Rini B et al, 2009 Fase III, 732 pacientes (CALGB 90206) Pacientes com prognóstico favorável e intermediário Bevacizumabe + IFNa x IFNa (10 mg/kg a cada 2 semanas) Tratamento de 1ª Linha Objetivo primário: OS Rini B, JCO 27(Suppl. 15S):LBA5019 (Abstract), 2009

30 Sobrevida Global (probabilidade) Bevacizumabe + IFN OS Mediana (months) Bevacizumabe + IFN 18.3 IFN 17.4 Risco Relativo (95% CI) 0.86 (0.73, 1.01) p valor = IFN Tempo (meses) Rini B, JCO 27(Suppl. 15S):LBA5019 (Abstract), 2009

31 Bevacizumab: Phase III Trials in RCC CALGB AVOREN Therapy IFN-α IFN-α + Bev IFN-α + placebo IFN-α + Bev ORR 13.1% 25.5% 12% 31% PFS (median) 4.9 mos 8.4 mos 5.5 mos 10.4 mos Patient population: metastatic clear-cell carcinoma No prior systemic therapy Phase 3 study CALGB (N=732) BO17705 (AVOREN) (N=649) R A N D O M I Z A T I O N R A N D O M I Z A T I O N IFN-α 9.0 MU TIW IFN-α 9.0 MU TIW + Bevacizumab 10 mg/kg d1,15 IFN-α 9.0 MU TIW + Placebo IFN-α 9.0 MU TIW + Bevacizumab 10 mg/kg d1,15 Rini B, JCO 27(Suppl. 15S):LBA5019 (Abstract), 2009; Escudier B, JCO 27(Suppl. 15S):5020 (Abstract), 2009

32 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

33 Tratamento de 1ª linha e 2ª linha (pós imuno) Pazopanibe Sternberg CN et al, 2010 Fase III, 435 pacientes Pacientes com prognóstico favorável, intermediário (MAIORIA) e desfavorável (MINORIA) Pazopanibe (800 mg 1x/dia VO) x Placebo Tratamento de 1ª Linha (e 2ª linha pós citocina) Objetivo primário: PFS Sternberg CN, JCO 28: , 2010

34 1.0 PFS mediana (meses) Prorporção de ausência de progressão Pazopanibe Placebo 4.2 Pazopanibe 9.2 Risco Relativo (95% IC) 0.46 (0.34, 0.62) p valor (1-sided) < Placebo Tempo (meses) Sternberg CN, JCO 28: , 2010

35 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

36 Tratamento de 1ª linha Temsirolimo Hudes G et al, 2007 Fase III, 626 pacientes Pacientes com prognóstico intermediário e desfavorável Tratamento de 1ª Linha Temsirolimo (25 mg/sem IV) x IFNa x Combinação das drogas Objetivo primário: OS Hudes G, NEJM 356: , 2007

37 Tratamento de 1ª linha Temsirolimo Hudes G et al, 2007 Temsirolimo x IFNa x Combinação das drogas OS: 10,9 meses x 7,3 meses x 8,4 meses (HR 0,73; p = 0,008) (HR 0,96 ns) PFS: 3,8 meses x 1,9 meses Hudes G, NEJM 356: , 2007

38 Sobrevida Global (probabilidade) Tensirolimo (n=209) Tensirolimo + IFN (n=210) IFN (n=207) OS mediano (meses) Tensirolimo + IFN 8.4 Tensirolimo 10.9 IFN 7.3 Risco Relativo (95% CI)* 0.95 (0.76, 1.20) p valor = Risco Relativo (95% CI) 0.73 (0.57, 0.92) p valor = *Tensirolimo + IFN versus IFN; tensirolimo em monoterapia versus IFN Tempo a partir da randomização (meses) Hudes G, NEJM 356: , 2007

39 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

40 Tratamento de 2ª Linha Everolimo Motzer RJ et al, 2008 Fase III, 410 pacientes (RECORD-1) Tratamento de 2ª Linha (3ª, 4ª...) após terem progredido a sunitinibe, sorafenibe ou ambos; terapia prévia com IFN, IL-2 ou bevacizumabe também permitida Todos os prognósticos incluídos: favorável, intermediário e desfavorável Motzer RJ, Lancet 372:449-56, 2008

41 Motzer RJ, Lancet 372:449-56, 2008

42 Tratamento de 2ª Linha Everolimo Motzer RJ et al, 2008 Tratamento Everolimo x Placebo Everolimo: 10 mg VO 1x/dia Tratamento realizado até progressão, toxicidade inaceitável, morte ou outras razões Estudo interrompido na 2ª análise interina por recomendação do comitê de monitoramento de dados independente Atingiu-se 66% (191 dos 290 eventos originalmente planejados) Motzer RJ, Lancet 372:449-56, 2008

43 100 Probabilidade (%) Everolimo PFS mediana (meses) Everolimo 4.0 Placebo 1.9 Risco Relativo (95%CI) 0.30 (0.22, 0.40) p valor log rank < Placebo Tempo (meses) Motzer RJ, Lancet 372:449-56, 2008

44 Tratamento Farmacológico Terapia alvo Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo Everolimo Axitinibe

45 Tratamento de 2ª Linha Axitinibe Rini B et al, 2011 Fase III, 723 pacientes (AXIS) Tratamento de 2ª Linha após terem progredido a sunitinibe, bevacizumabe + IFN, citoquinas ou temsirolimo Todos os prognósticos incluídos Objetivo primário: PFS Axitinibe vs. Sorafenibe (5 mg VO 2x/dia) (400 mg VO 2x/dia) Rini B, Lancet 378:1931-9, 2011

46 Rini B, Lancet 378:1931-9, 2011

47 Rini B, Lancet 378:1931-9, 2011

48 Subgrupo que fez citoquina em 1ª linha Rini B, Lancet 378:1931-9, 2011

49 Como tratar?

50 RCC Treatment Algorithm Histology, setting Clear cell, first-line Patients Therapy Options Good or intermediate risk Sunitinib Bevacizumab + IFN-α Pazopanib High-dose IL-2 Cytokines Poor risk Temsirolimus Sunitinib Clear cell, second-line Prior Cytokine Prior VEGF Axitinib Pazopanib Sorafenib Everolimus Axitinib Sunitinib Prior mtor Axitinib Sorafenib Modified from ESMO Clinical Recommendations 2009

51 1ª Linha - Como escolher? Opções Interleucina-2 Sunitinibe Sorafenibe Bevacizumabe Pazopanibe Temsirolimo

52 1ª linha - Como escolher? Considerações Acesso a droga Custo Efeitos adversos Preferência do paciente Via oral vs. parenteral

53

54 Preferência do paciente entre pazopanibe e sunitinibe: Resultados de um estudo randomizado duplo-cego, cruzado, controlado com placebo em pacientes com carcinoma de células renais metastático (Estudo PISCES - NCT ) Bernard Escudier, Camillo Porta, Petri Bono, Ugo De Giorgi, Omi Parikh, Robert Hawkins, Emmanuel Sevin, Sylvie Negrier, Sadya Khan, Lauren McCann, Suman Lata, Faisal Mehmud, David Cella

55 Desenho do estudo Fatores de estratificação: ECOG PS (0 vs 1) Sítios metastáticos (1 vs 2) Período 1 Período 2 pazopanibe 800mg 1x dia sunitinibe 50mg 4/2 R n = 169 1:1 sunitinibe 50mg 4/2 pazopanibe 800mg 1x dia Preferência do paciente de tratamento adicional 10 semanas 2 semanas Fase duplo cego 10 semanas Fim do estudo Tempo (semanas)

56 Endpoint primário: Preferência do paciente Questionário no final do tratamento do período 2 Enquanto o paciente se encontrava em cegamento Antes que resultado de imagem do final do estudo fosse divulgado Primeira pergunta Fármaco preferido para continuar o tratamento: primeiro tratamento vs segundo tratamento vs sem preferência; Perguntas adicionais Quais razões influenciaram na escolha Motivo mais importante para preferência do medicamento

57 Outros endpoints e análises Endpoints secundários Motivos para preferência Qualidade de vida Perfil de segurança Modificação no esquema posológico Análises Preferência médica Parâmetro farmacocinética e biomarcadores Investigador avaliou a melhor resposta (RECIST 1.1)

58 Desenho estatístico Inferência Diferença de 20% na preferência entre os agentes é clinicamente relevante 20% dos paciente não tinha preferência Amostra alvo necessária: 160 pacientes 80% de força, α = 0,10 O tamanho da amostra representa os pacientes perdidos durante o acompanhamento e àqueles com progressão da doença no final do período 1. Análise realizada usando o teste de Prescott

59 Critérios de elegibilidade Sem tratamento prévio para mrcc Qualquer histologia de câncer renal Doença mensurável ou não ECOG PS 0 ou 1 Prognóstico bom ou intermediário (MSKCC) Ausência de metástases cerebrais Função cardíaca e renal adequada MSKCC, Memorial Sloan-Kettering Cancer Center.

60 Principais características básicas sunitinibe pazopanibe (n=82) pazopanibe sunitinibe (n=82) Total Idade, mediana em anos (intervalo) 62 (37-82) 64 (29-83) 63 (29-83) Homem, % ECOP PS 0 vs 1, % 74 / / / 28 Nefrectomia Sítios Metastático 1 vs 2, % 28 / / / 74 Doença mensurável, % Tempo mediano desde o diagnóstico, meses (intervalo) 6,7 (1-222) 9,1 (0-241) 7,7 (0-241) Carcinoma de células claras, %

61 Resultados: retirada do estudo do período 1 9 eventos adversos n=18 6 progressão da doença 2 Retirou o consentimento 1 critério investigador Período 1 Período 2 pazopanibe n=86 sunitinibe n=68 sunitinibe n=82 pazopanibe n=68 7 eventos adversos 3 progressão da doença 2 Retirou o consentimento 2 critério investigador n=14

62 Respostas avaliada Final do período 1 Melhor resposta sunitinibe n=80 pazopanibe n=85 Resposta completa 1% 1% Resposta parcial 20% 18% Doença estável* 53% 42% Doença progressiva 11% 20% Não avaliável 15% 20% CR + PR 21% 19% (90% CI) (14,0%, 30,2%) (12,2%, 27,2%) *Inclui não-cr/não-pd para pacientes com doença mensurável não CR = Resposta Completa PR = Resposta Parcial PD = Progressão da Doença

63 Resultados: Retiradas do estudo e da população da análise primária do Período 2 1 evento adverso 5 progressão da doença Período 1 Período 2 n=6 PD depois do período 1 n=8 Análise primária da população pazopanibe n=86 sunitinibe n=68 54 sunitinibe n=82 pazopanibe n= evento adverso 2 progressão da doença 1 outro n=4 PD depois do período 1 n=4 Questionário completo 1 dose de cada período Sem PD depois do período 1 PD = Progressão da Doença

64 Endpoint Primário: preferência dos pacientes População da análise primária Porcentagem de pacientes % Diferença (pazopanib vs sunitinib) 49,3% IC 90% para a diferença (37,0%, 61,5%) P valor < 0,001 Preferência pelo pazopanibe IC = intervalo de confiança Preferência pelo sunitinibe Sem preferência

65 Motivo mais importante para preferência População da análise primária Pazopanibe Sem motivo Menos fatiga Sunitinibe Sem motivo

66 Preferência médica População da análise primária Concluído enquanto o paciente se encontrava em cegamento Preferência dos médicos % Preferência pelo pazopanibe Preferência pelo sunitinibe Sem preferência

67 Preferência médica População da análise primária Concluído enquanto o paciente se encontrava em cegamento Preferência dos médicos/pacientes, % Preferência pelo pazopanibe Preferência pelo sunitinibe Preferência dos pacientes Sem preferência

68 Qualidade de vida relacionada a saúde Análise cruzada Diferença entre os scores de pacientes enquanto recebiam pazopanibe e sunitinibe Instrumento Tempo Descrição Escala Favorecido P valor FACIT-F 13 itens sobre 2/2 sem fatiga 0-52 pazopanibe 0,002 Dor na boca/garganta pazopanibe <0,001 (DBG) 0-3 Mão pazopanibe 0,026 Questionário Dor no pé pazopanibe 0,005 2/2 sem suplementar* Limitações pazopanibe <0,001 devido DBG Limitações 0-15 devido dor no pé pazopanibe 0,003 *Análises de validação em curso

69 Eventos adversos mais comuns* (>15% dos pacientes) sunitinibe (n=148) pazopanibe (n=153) Eventos adversos Todos os graus Grau 3/4 Todos os graus Grau 3/4 Qualquer EA, % > Diarreia 32 <1 42 <1 Nausea <1 Perda de apetite 19 < Vômito 16 <1 14 <1 Dispepsia Disgeusia Mucosite Estomatite <1 Síndrome mão-pé Mudança de cor do cabelo Hipertensão Astenia <1 Fatiga * Independentemente de causalidade (relação)

70 Segurança biológica/hematológica sunitinibe (n=148) pazopanibe (n=153) Parâmetro Qualquer grau % Grau 3/4 % Qualquer grau % Grau 3/4 % ALP ALT AST 44 < Bilirrubina total <1 Albumina Creatinina Anemia 25 < Linfopenia Neutropenia Trombocitopenia Leucopenia

71 Obrigado!

Carcinoma renal NÃO células claras Qual a melhor terapia? Daniel Herchenhorn, MD, PhD

Carcinoma renal NÃO células claras Qual a melhor terapia? Daniel Herchenhorn, MD, PhD Carcinoma renal NÃO células claras Qual a melhor terapia? Daniel Herchenhorn, MD, PhD Head, Clinical Oncology Dept Hospital do Cancer Inca Centro de Oncologia DOr 1 2 3 Randomized phase III studies in

Leia mais

de Segunda-linha do Câncer Renal Metastático Oncologista Clínico Onco-Vida / Brasília - DF

de Segunda-linha do Câncer Renal Metastático Oncologista Clínico Onco-Vida / Brasília - DF Recomendações do Tratamento de Segunda-linha do Câncer Renal Metastático Fernando Sabino M Monteiro Fernando Sabino M. Monteiro Oncologista Clínico Onco-Vida / Brasília - DF Declaração de Conflito de Interesses:

Leia mais

Nefrectomia citorredutora

Nefrectomia citorredutora Nefrectomia citorredutora no câncer de rim metastático Gustavo Lemos Junho 2012 Carcinoma de células renais 1/3 metastáticos no diagnóstico 20 a 30% dos Ptscom tumor localizado irão desenvolver metástases.

Leia mais

TEMA: Sunitinibe (Sutent ) para o tratamento do cancer renal

TEMA: Sunitinibe (Sutent ) para o tratamento do cancer renal Nota Técnica 90/2013 Data: 18/05/2014 Solicitante: Dr. Daniel da Silva Ulhoa Juíz de Direito Comarca de Timóteo Medicamento Material Procedimento Cobertura x Número do processo: 0009774-08.2014.8.13.0667

Leia mais

TEMA: Sunitinibe (Sutent ) para o tratamento do cancer renal

TEMA: Sunitinibe (Sutent ) para o tratamento do cancer renal Nota Técnica 49/2013 Data: 23/03/2014 Solicitante: Dr. José Hélio da Silva Juíz de Direito da 4a Vara Civel Comarca de Pouso Alegre em Medicamento Material Procedimento Cobertura x Número do processo:

Leia mais

Agentes Biológicos e Terapia Alvo em Câncer de Mama Metastático. Antonio C. Buzaid

Agentes Biológicos e Terapia Alvo em Câncer de Mama Metastático. Antonio C. Buzaid Agentes Biológicos e Terapia Alvo em Câncer de Mama Metastático Antonio C. Buzaid Índice TDM4450g: Trastuzumab Emtansine (T-DM1) Versus Trastuzumab + Docetaxel em Pacientes com CMM Her-2 + sem Tratamento:

Leia mais

Tratamento quimioterápico de primeira-linha na doença resistente à castração Fábio A. B. Schütz

Tratamento quimioterápico de primeira-linha na doença resistente à castração Fábio A. B. Schütz Tratamento quimioterápico de primeira-linha na doença resistente à castração Fábio A. B. Schütz Hospital São José; São Paulo, SP Introdução Câncer de próstata castração-resistente (CRPC) A maioria dos

Leia mais

Carcinoma de células renais (CCR) Diogo Assed Bastos André Poisl Fay Carlos Dzik

Carcinoma de células renais (CCR) Diogo Assed Bastos André Poisl Fay Carlos Dzik Câncer de Rim Carcinoma de células renais (CCR) Diogo Assed Bastos André Poisl Fay Carlos Dzik Daniel Herchenhorn Vinícius Carrera Souza Observação As diretrizes seguem níveis pré-definidos de evidência

Leia mais

Recife, Junho de 2011

Recife, Junho de 2011 Recife, Junho de 2011 Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Adjunto-Doutor de Hepatologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Hospital de Clínicas de Porto Alegre mras@terra.com.br Declaração de

Leia mais

Perfusao e Infusao Papel Atual Frente os Novos Tratamentos

Perfusao e Infusao Papel Atual Frente os Novos Tratamentos Perfusao e Infusao Papel Atual Frente os Novos Tratamentos Dr. André Molina Cirurgião Oncológico Mestre em Oncologia Núcleo de Câncer de Pele e Dermatologia Hospital A. C. Camargo - SP Conflitos de Interesse

Leia mais

PARECER TÉCNICO-CIENTÍFICO: SUNITINIBE NO TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA DO TUMOR IRRESSECÁVEL OU METASTÁTICO DE RIM

PARECER TÉCNICO-CIENTÍFICO: SUNITINIBE NO TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA DO TUMOR IRRESSECÁVEL OU METASTÁTICO DE RIM PARECER TÉCNICO-CIENTÍFICO: SUNITINIBE NO TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA DO TUMOR IRRESSECÁVEL OU METASTÁTICO DE RIM 30/2013 Belo Horizonte Junho/2013 Declaração de possíveis conflitos de interesse. Nenhum

Leia mais

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras).

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras). Nota Técnica 37/2012 Data: 04/12/2012 Solicitante: Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Desembargadora 1ª Câmara Cível - TJMG Medicamento Material Procedimento Cobertura x Número do processo: 1.0035.12.013771-2/001

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

SUNITINIBE PARA CARCINOMA RENAL DE CÉLULAS CLARAS

SUNITINIBE PARA CARCINOMA RENAL DE CÉLULAS CLARAS Nota Técnica NATS 59/2012 Número do processo: 1311922-91.2012.8.13.0000 Data: 08/12/2012 Medicamento Material Procedimento Cobertura X SUNITINIBE PARA CARCINOMA RENAL DE CÉLULAS CLARAS Sumário 1. RESUMO

Leia mais

TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto

TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto Médico Assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) FMUSP Médico Titular

Leia mais

Quimioterapia de Conversão no Câncer Colorretal: Qual a melhor estratégia?

Quimioterapia de Conversão no Câncer Colorretal: Qual a melhor estratégia? Quimioterapia de Conversão no Câncer Colorretal: Qual a melhor estratégia? Marcelo R. S. Cruz Oncologia Clínica Hospital São José Beneficência Protuguesa de São Paulo Invetigador Principal: Lilly, Roche

Leia mais

Critérios de ressecabilidade

Critérios de ressecabilidade Rene Claudio Gansl Casos 1.37 Casos 1.77 Mortes 18.3 Mortes 18.3 Jemal,CA Cancer 1. Total de casos: 43.14 Total de mortes: 37.8 Critérios de ressecabilidade ESTADIO Diagn.. SV 5 An. Localizado 8% % Localmente

Leia mais

Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV?

Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV? Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Estamos prontos para guiar o tratamento com base no status do HPV? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Oncologista Clínico Onco-Vida,

Leia mais

Novas Condutas Terapêuticas na Associação Hepatite C e Carcinoma Hepatocelular

Novas Condutas Terapêuticas na Associação Hepatite C e Carcinoma Hepatocelular Novas Condutas Terapêuticas na Associação Hepatite C e Carcinoma Hepatocelular Luciana Oba O. Kikuchi Departamento de Gastroenterologia Faculdade de Medicina da USP Incidência (por 100.000) Porcentagem

Leia mais

Módulo Doença avançada

Módulo Doença avançada Módulo Doença avançada Radioterapia de SNC no Câncer de pulmão: Up date 2013 Robson Ferrigno Esta apresentação não tem qualquer conflito de interesse Metástases Cerebrais Câncer mais freqüente do SNC 1/3

Leia mais

V Encontro Pós ASCO - 2011. Tratamento: mama metastático. Leandro Alves Gomes Ramos 02/07/2011

V Encontro Pós ASCO - 2011. Tratamento: mama metastático. Leandro Alves Gomes Ramos 02/07/2011 V Encontro Pós ASCO - 2011 Tratamento: mama metastático Leandro Alves Gomes Ramos 02/07/2011 Não tenho conflitos de interesse Câncer de mama metastático Triplo negativo Inibição PARP: Iniparibe Metastático:

Leia mais

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O

Leia mais

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino NTRR 31/2013 Solicitante: Juiz Juarez Raniero Número do processo:0479.13.003726-6 Reu: Secretaria de Saúde de Passos Data: 25/03/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura TEMA: Octreotida LAR

Leia mais

Estado da arte: QT adjuvante para tumor Her-2 negativo

Estado da arte: QT adjuvante para tumor Her-2 negativo Estado da arte: QT adjuvante para tumor Her-2 negativo Ingrid A. Mayer, M.D., M.S.C.I. Professora Assistente Diretora, Pesquisa Clínica Programa de Câncer de Mama Vanderbilt-Ingram Cancer Center Nashville,

Leia mais

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Quem é a paciente com mutação BRCA1/2? Ansiedade Penetrância dos genes BRCA1 e BRCA 2 até os 70 anos Meta-análise

Leia mais

Qual é a sequência ideal da

Qual é a sequência ideal da Qual é a sequência ideal da terapia sistêmica i no mcrpc? Fábio A. B. Schütz Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes São Paulo, SP Declaração sobre Conflito de Interesses De acordo com a Resolução

Leia mais

Terapia anti-her2 em pacientes com CA de mama

Terapia anti-her2 em pacientes com CA de mama Terapia anti-her2 em pacientes com CA de mama metastático HER2+ Ingrid A. Mayer, M.D., M.S.C.I. Professora Assistente Diretora, Pesquisa Clínica Programa de Câncer de Mama Vanderbilt-Ingram Cancer Center

Leia mais

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático O tratamento de pacientes com câncer de mama metastático

Leia mais

VIA ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS (uso pediátrico apenas para tratamento de SEGA associado ao TSC)

VIA ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS (uso pediátrico apenas para tratamento de SEGA associado ao TSC) AFINITOR TM everolimo APRESENTAÇÕES Afinitor TM de 2,5 mg, 5 mg ou 10 mg - embalagens contendo 30 comprimidos. VIA ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS (uso pediátrico apenas para tratamento de

Leia mais

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Câncer de mama Tratamento Adjuvante: Hormonioterapia. José Bines Instituto Nacional de Câncer

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Câncer de mama Tratamento Adjuvante: Hormonioterapia. José Bines Instituto Nacional de Câncer Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Câncer de mama Tratamento Adjuvante: Hormonioterapia José Bines Instituto Nacional de Câncer Índice Podemos selecionar pacientes para não receber tratamento adjuvante?

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI gefitinib N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM 30 comprimidos

Leia mais

Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata

Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata II JORNADA NORTE E NORDESTE DE AUDITORIA EM SAÚDE Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata Elio Asano Gerente de Economia da Saúde e Preço Janssen-Cilag Farmaceutica Ltda. tel +55 11.

Leia mais

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 V Congresso Internacional de Uro-Oncologia Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 Afonso C Piovisan Faculdade de Medicina da USP São Paulo Ari Adamy Hospital Sugusawa e Hospital Santa

Leia mais

Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células

Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células Tratamento Sistêmico de Resgate no Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células Dr. Marcelo Rocha S. Cruz Oncologia Clínica Hospital São José São Paulo Índice Terapia de Manutenção: Quimioterapia Terapia de

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Triple Negative Breast Cancer Challenging Tumor Aggressiveness Beyond Chemotherapy

Triple Negative Breast Cancer Challenging Tumor Aggressiveness Beyond Chemotherapy Triple Negative Breast Cancer Challenging Tumor Aggressiveness Beyond Chemotherapy Antonio C. Buzaid, MD Chairman Centro Avançado de Oncologia Hospital São José São Paulo, Brazil Definição Câncer de mama

Leia mais

O PAPEL DOS ANTIANGIOGÊNICOS NO TRATAMENTO DOS ADENOCARCINOMAS DE PULMÃO NA SEGUNDA LINHA

O PAPEL DOS ANTIANGIOGÊNICOS NO TRATAMENTO DOS ADENOCARCINOMAS DE PULMÃO NA SEGUNDA LINHA O PAPEL DOS ANTIANGIOGÊNICOS NO TRATAMENTO DOS ADENOCARCINOMAS DE PULMÃO NA SEGUNDA LINHA Dra. Anna Paloma M. R. Ribeiro Membro da ASCO,ESMO, SBOC e IASLC Membro do GBOT ( Grupo Brasileiro de Oncologia

Leia mais

Tumores Neuroendócrinos

Tumores Neuroendócrinos I Simpósio Gastrointestinal Oncologia D Or Rio de Janeiro, 17 de maio de 2014 Tumores Neuroendócrinos Rui Weschenfelder Oncologia Clíinica Declaração de conflitos de interesse De acordo com a resolução

Leia mais

Comitê Gestor dos Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços COGEP

Comitê Gestor dos Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços COGEP Comitê Gestor dos Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços COGEP GT Indicadores de SADT 3ª Reunião Subgrupo Oncologia 22 de abril de 2013 GERPS/GGISE/DIDES/ANS Agenda Definição da Estratificação

Leia mais

Jornadas ROR Sul. Workshop Tumores Urológicos. Cancro da BEXIGA. Gabriela Sousa IPO COIMBRA

Jornadas ROR Sul. Workshop Tumores Urológicos. Cancro da BEXIGA. Gabriela Sousa IPO COIMBRA Jornadas ROR Sul Workshop Tumores Urológicos Cancro da BEXIGA Gabriela Sousa IPO COIMBRA 22 Fev 2017 Carcinoma Urotelial Carcinoma Superficial da Bexiga Carcinoma urotelial Tratamento de eleição é a cirurgia:

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI sunitinib N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM 5072103 Sutent

Leia mais

Indicações de quimioterapia intra-peritoneal com catéter nas pacientes com câncer de ovário avançado. Aknar Calabrich

Indicações de quimioterapia intra-peritoneal com catéter nas pacientes com câncer de ovário avançado. Aknar Calabrich Indicações de quimioterapia intra-peritoneal com catéter nas pacientes com câncer de ovário avançado Aknar Calabrich A importância do peritôneo 70% das pacientes com câncer de ovário avançado tem metástase

Leia mais

Tumor Estromal Gastrointestinal

Tumor Estromal Gastrointestinal Tumor Estromal Gastrointestinal Pedro Henrique Barros de Vasconcellos Hospital Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Introdução GIST é o tumor mesenquimal mais comum do TGI O termo foi desenvolvido

Leia mais

Mecanismos de resistência ao tratamento hormonal. José Bines Instituto Nacional de Câncer

Mecanismos de resistência ao tratamento hormonal. José Bines Instituto Nacional de Câncer Mecanismos de resistência ao tratamento hormonal José Bines Instituto Nacional de Câncer Declaração de conflito de interesses Sem conflito de interesses Opinião pessoal que pode não refletir necessariamente

Leia mais

DIRETRIZES PARA O CARCINOMA DE CÉLULA RENAL

DIRETRIZES PARA O CARCINOMA DE CÉLULA RENAL DIRETRIZES PARA O CARCINOMA DE CÉLULA RENAL (Texto atualizado em Abril de 2010) B. Ljungberg (presidente), N. Cowan, D.C. Hanbury, M. Hora, M.A. Kuczyk, A.S. Merseburger, P.F.A. Mulders, J-J. Patard, I.C.

Leia mais

É possível omitir Radioterapia adjuvante em mulheres idosas com Receptor Hormonal positivo?

É possível omitir Radioterapia adjuvante em mulheres idosas com Receptor Hormonal positivo? É possível omitir Radioterapia adjuvante em mulheres idosas com Receptor Hormonal positivo? Rosangela Correa Villar Radioterapia Beneficência Portuguesa- Hospital São Jose FMUSP villardias@uol.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

Atualização de Angina Instável e IAM sem supra ST AHA/ACC Guideline - 2014

Atualização de Angina Instável e IAM sem supra ST AHA/ACC Guideline - 2014 Atualização de Angina Instável e IAM sem supra ST AHA/ACC Guideline - 2014 Dr Henrique Lane Staniak Doutor em ciencias médicas FMUSP Cardiologista do HMPB e do HU-USP Epidemiologia SCA 5 a 7 milhões de

Leia mais

O acesso a um tratamento integral e seu custo: A Experiência do ICESP. Prof. Dr. Paulo M. Hoff Diretor Clínico ICESP Faculdade de Medicina da USP

O acesso a um tratamento integral e seu custo: A Experiência do ICESP. Prof. Dr. Paulo M. Hoff Diretor Clínico ICESP Faculdade de Medicina da USP O acesso a um tratamento integral e seu custo: A Experiência do ICESP Prof. Dr. Paulo M. Hoff Diretor Clínico ICESP Faculdade de Medicina da USP Potenciais Conflitos de Interesse Resolução CFM nº 1.595/2000

Leia mais

Radioterapia para Metástases em Coluna Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia para Metástases em Coluna Aspectos Clínicos Indicações

Leia mais

Recentes Avanços no Tratamento do Câncer de Mama HER2 positivo. Ricardo Marques Centro de Oncologia/Hospital Sírio Libanês São Paulo - SP

Recentes Avanços no Tratamento do Câncer de Mama HER2 positivo. Ricardo Marques Centro de Oncologia/Hospital Sírio Libanês São Paulo - SP Recentes Avanços no Tratamento do Câncer de Mama HER2 positivo Ricardo Marques Centro de Oncologia/Hospital Sírio Libanês São Paulo - SP 1. Tratamento Adjuvante Duração da Adjuvância 2. Tratamento NeoAdjuvante

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Tratamento sistêmico adjuvante A seleção de tratamento sistêmico

Leia mais

Acetato de abiraterona. no tratamento do cancro da próstata

Acetato de abiraterona. no tratamento do cancro da próstata Acetato de abiraterona no tratamento do cancro da próstata Incidência e mortalidade Neoplasia mais frequente no homem, correspondendo a 32% de todas as neoplasias diagnosticadas 3ª causa de morte oncológica:responsável

Leia mais

Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir?

Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir? Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir? Rodrigo Ughini Villarroel CITO/HCPF Sem conflito de interesse para essa apresentação Tratamento sistêmico paliativo em câncer gástrico Existe vantagem na

Leia mais

CHICAGO, 06 JUNHO DE 2017 ASCO 2017

CHICAGO, 06 JUNHO DE 2017 ASCO 2017 CHICAGO, 06 JUNHO DE 2017 ASCO 2017 Abstract 9000 Progression after the next line of therapy (PFS2) and updated OS among patients (pts) with advanced NSCLC and PD-L1 tumor proportion score (TPS) 50% enrolled

Leia mais

O QUE É? O TUMOR DE WILMS

O QUE É? O TUMOR DE WILMS O QUE É? O TUMOR DE WILMS Rim O TUMOR DE WILMS O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O TUMOR DE WILMS? O tumor de Wilms é o tipo de tumor renal mais frequente na criança. Desenvolve-se quando células imaturas

Leia mais

Editor: José Anacleto Dutra de Resende Júnior

Editor: José Anacleto Dutra de Resende Júnior Editor: José Anacleto Dutra de Resende Júnior Editores associados: Rodrigo Ribeiro Vieiralves Paulo Henrique Pereira Conte Acesse: http://www.sburj.org.br/cursos.php 1 Datas Tema da aula do Curso PRMU-SBURJ

Leia mais

Prevenção de náuseas, vômitos e reações anafiláticas induzidos pela terapia antineoplásica (quimioterapia e terapia alvo).

Prevenção de náuseas, vômitos e reações anafiláticas induzidos pela terapia antineoplásica (quimioterapia e terapia alvo). Prevenção de náuseas, vômitos e reações anafiláticas induzidos pela terapia antineoplásica (quimioterapia e terapia alvo). Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Nome do protocolo: Prevenção de

Leia mais

Sobrevida Mediana Classe I: 7,1 meses Classe II: 4,2 meses Classe III: 2,3 meses

Sobrevida Mediana Classe I: 7,1 meses Classe II: 4,2 meses Classe III: 2,3 meses Tratamento das Metástases Cerebrais Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Tratar ou Não Tratar? Piora do prognóstico Déficits neurológicos

Leia mais

TEMA: SORAFENIBE NO TRATAMENTO DO CÂNCER HEPATOCELULAR EM PACIENTE COM PROGRESSÃO DO TUMOR APÓS USO DE SORAFENIBE

TEMA: SORAFENIBE NO TRATAMENTO DO CÂNCER HEPATOCELULAR EM PACIENTE COM PROGRESSÃO DO TUMOR APÓS USO DE SORAFENIBE NT 14/2013 Solicitante: Ilmo Dra JACQUELINE DE SOUZA TOLEDO E DUTRA Juíza de Direito do 2º JESP da Unidade Jurisdicional do Juizado Especial da Comarca de Pouso Alegre Data: 09/02/2013 Medicamento X Material

Leia mais

Dr. Ricardo Bigni Médico Hematologista INCA Coordenador TMO COI Resp. Técnico TMO H. Clin. Niterói Coordenador Assist. Oncológica HCPM / PMERJ

Dr. Ricardo Bigni Médico Hematologista INCA Coordenador TMO COI Resp. Técnico TMO H. Clin. Niterói Coordenador Assist. Oncológica HCPM / PMERJ Dr. Ricardo Bigni Médico Hematologista INCA Coordenador TMO COI Resp. Técnico TMO H. Clin. Niterói Coordenador Assist. Oncológica HCPM / PMERJ Resposta Curva Dose-Resposta Dose Odaimi et al. Am J Clin

Leia mais

Sutent malato de sunitinibe

Sutent malato de sunitinibe Sutent malato de sunitinibe I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Sutent Nome genérico: malato de sunitinibe APRESENTAÇÕES Sutent cápsulas de 12,5 mg em embalagens contendo 1 frasco com 28 cápsulas.

Leia mais

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama O câncer de mama - 2º tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum

Leia mais

QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA NO CÂNCER DE PRÓSTATA REFRATÁRIO À CASTRAÇÃO (CPRC): QUANDO INDICAR? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc

QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA NO CÂNCER DE PRÓSTATA REFRATÁRIO À CASTRAÇÃO (CPRC): QUANDO INDICAR? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA NO CÂNCER DE PRÓSTATA REFRATÁRIO À CASTRAÇÃO (CPRC): QUANDO INDICAR? Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Onco-Vida Brasília Prof. Depto. Medicina Interna da PUC - Brasília

Leia mais

SEQUENCIAMENTO DA HORMONIOTERAPIA NA DOENÇA METASTÁTICA DO INÍCIO ATÉ A RESISTÊNCIA HORMONAL?

SEQUENCIAMENTO DA HORMONIOTERAPIA NA DOENÇA METASTÁTICA DO INÍCIO ATÉ A RESISTÊNCIA HORMONAL? SEQUENCIAMENTO DA HORMONIOTERAPIA NA DOENÇA METASTÁTICA DO INÍCIO ATÉ A RESISTÊNCIA HORMONAL? ELIAS ABDO CHEFE DO SERVIÇO ONCO-GINECOLOGIA CLÍNICA ICESP SÃO PAULO, 23 DE NOVEMBRO 2012 Conflito de Interesse

Leia mais

Tratamento sistêmico do Hepatocarcinoma em 2014: algo além do sorafenibe? Oncologia Clínica

Tratamento sistêmico do Hepatocarcinoma em 2014: algo além do sorafenibe? Oncologia Clínica Tratamento sistêmico do Hepatocarcinoma em 2014: algo além do sorafenibe? Bruno Vilhena Oncologia Clínica Avaliação da doença Paciente ECOG Fígado Child BCLC GRETCH Okuda CLIP JIS Tumor TNM BCLC Hepatocarcinoma

Leia mais

A Avaliação Ética da Investigação Científica de Novas Drogas:

A Avaliação Ética da Investigação Científica de Novas Drogas: Unidade de Pesquisa Clínica A Avaliação Ética da Investigação Científica de Novas Drogas: A importância da caracterização adequada das Fases da Pesquisa Rev. HCPA, 2007 José Roberto Goldim Apresentado

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Metastático

Módulo: Câncer de Rim Metastático Módulo: Câncer de Rim Metastático Caso 1 RKG, 54 anos, masculino Assintomático Hipertensão arterial e Diabetes controlados Lesão observada em USG de rotina Nov/2009: RM de abdômen a seguir... RKG, 54 anos,

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI RALTITREXEDO Medicamento PVH PVH com IVA Titular de AIM TOMUDEX Embalagem contendo 1 frasco com pó para solução injectável

Leia mais

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral 2º Congresso Multidisciplinar em Oncologia do Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus Enfª Érika Moreti Campitelli Antineoplásico oral: Atualmente

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Simône Noronha Hospital São José São Paulo - Brasil Índice: Radioterapia no câncer de mama hereditário (Revisão) Perfil

Leia mais

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV Nota Técnica 2015 NATS HC UFMG Solicitante: Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Seção Judiciária de Minas Gerais Nº Processo: 41970-36.2015.4.01.3800 Data 20/08/2015 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

Existe indicação de biópsia em massa renal?

Existe indicação de biópsia em massa renal? Existe indicação de biópsia em massa renal? Lucas Nogueira Grupo de Uro-Oncologia HC / UFMG Biópsia Renal: quando? Epidemiologia Cerca de 3% das neoplasias malignas (EUA) Estimativa 2012: 64.770 novos

Leia mais

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 R1 CIT Vinícius Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 Prolongamento na sobrevida em pacientes com Câncer avançado não-pequenas células (CPNPC) Recentemente, 2 estudos randomizados,

Leia mais

Influência do peso corporal no tratamento adjuvante do câncer de mama

Influência do peso corporal no tratamento adjuvante do câncer de mama Influência do peso corporal no tratamento adjuvante do câncer de mama Declaro não haver conflito de interesse Dra Maria Cecília Monteiro Dela Vega Médica Oncologista Clínica- CEBROM e Hospital Araujo Jorge

Leia mais

A importância da pergunta certa em pesquisa. Atualização do tema Avanços terapêuticos no câncer de rim avançado

A importância da pergunta certa em pesquisa. Atualização do tema Avanços terapêuticos no câncer de rim avançado SANTA IZABEL ISSN 2357-7908 ANO 1 Nº 02 VOL. 02 JUNHO 2014 Editorial A importância da pergunta certa em pesquisa Atualização do tema Avanços terapêuticos no câncer de rim avançado Resumo de artigo Teste

Leia mais

Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center

Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center I Simpósio de Farmácia A.C.Camargo Cancer Center Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center Regina Attiê Farmacêutica Coordenadora de Farmácia A.C.Camargo Cancer Center

Leia mais

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia.

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia. NTRR 158/2014 Solicitante: Juíz: Dra. Solange Maria de Lima Oliveira Juiza da 1ª Vara Cível de Itaúna. Data: 04/07/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0338.14.006.873-9

Leia mais

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Capacitação ACS /FEMAMA 2012 Eduardo Cronemberger Oncologia em 120 anos Willian Halsted Aqui está minha sequencia! Mastectomia

Leia mais

Partes: CÉLIO FERREIRA DA CUNHA MUNICÍPIO DE COROMANDEL-MG

Partes: CÉLIO FERREIRA DA CUNHA MUNICÍPIO DE COROMANDEL-MG RESPOSTA RÁPIDA 208/2014 Assunto: Azacitidina para tratamento de mielodisplasia SOLICITANTE Juiz de Direito da comarca de Coromandeu NÚMERO DO PROCESSO 0193.14.001135-7 DATA 16/04/2014 Coromandel, 14/04/2014

Leia mais

Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea

Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea Módulo: Doença Metastática para Sistema Nervoso central Bloco: Manejo das Lesões Múltiplas Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea Aknar Calabrich Oncologia Clínica Em 1 ano... Pubmed 67 artigos (nenhum

Leia mais

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins HAP Definição Condição patológica caracterizada pela elevação da pressão arterial pulmonar média acima de 25mmHg com

Leia mais

Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA (GEFITININIBE) OU TARCEVA (ERLOTINIBE) NO TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA DE PULMÃO

Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA (GEFITININIBE) OU TARCEVA (ERLOTINIBE) NO TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA DE PULMÃO NOTA TÉCNICA 18/2014 Solicitante Ilmo Dr. José Aparecido Fausto de Oliveira Juiz de Direito Data: 31/01/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA

Leia mais

AREUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE AMERICANA DE

AREUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE AMERICANA DE ASCO 2013 Highlights em câncer de pulmão Divulgação Mauro Zukin *ASCO Program Committee 2013, diretor técnico do grupo COI, médico do Instituto Nacional de Câncer - Inca, presidente do GBOT. Contato: maurozukin@coinet.com.br

Leia mais

Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento. Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013

Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento. Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013 Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013 Objetivos do seguimento após tratamento de Câncer Detecção

Leia mais

PARECER TÉCNICO-CIENTÍFICO PTC 01/2013. Eficácia e segurança do sorafenibe no tratamento de neoplasia renal maligna

PARECER TÉCNICO-CIENTÍFICO PTC 01/2013. Eficácia e segurança do sorafenibe no tratamento de neoplasia renal maligna PARECER TÉCNICO-CIENTÍFICO PTC 01/2013 Eficácia e segurança do sorafenibe no tratamento de neoplasia renal maligna Efficacy and safety of sorafenib in the treatment of kidney cancer Eficacia y seguridad

Leia mais

II Congresso Internacional de Neuro-Oncologia. Tema: Tratamento da doença Leptomeníngea

II Congresso Internacional de Neuro-Oncologia. Tema: Tratamento da doença Leptomeníngea II Congresso Internacional de Neuro-Oncologia Módulo: Doença Metastática para Sistema Nervoso central Bloco: Manejo das Lesões Múltiplas Tema: Tratamento da doença Leptomeníngea Aknar Calabrich Oncologia

Leia mais

Sorafenibe para o câncer de fígado: evidências sobre sua eficácia e segurança.

Sorafenibe para o câncer de fígado: evidências sobre sua eficácia e segurança. Sorafenibe para o câncer de fígado: evidências sobre sua eficácia e segurança. Mariana Michel Barbosa 1, Marina Amaral de Ávila Machado 2, Francisco de Assis Acurcio 3, Augusto Guerra Júnior 3. 1 Centro

Leia mais

Ensaios Clínicos. Alexander R. Precioso

Ensaios Clínicos. Alexander R. Precioso Ensaios Clínicos Alexander R. Precioso Diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância - Instituto Butantan Pesquisador do Instituto da Criança HC / FMUSP Introdução Os recentes desenvolvimentos

Leia mais

Lapatinibe para câncer de mama

Lapatinibe para câncer de mama Data: 05/11/2013 NTRR 212/2013 Solicitante: Desembargador Geraldo Augusto de Almeida Mandado de Segurança: nº1.0000.13.083981-4/000 Impetrado: Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais. Medicamento

Leia mais

ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA E TUMOR DE WILMS

ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA E TUMOR DE WILMS ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA E TUMOR DE WILMS Beatriz de Camargo Programa de Hematologia-Oncologia Pediatrica CPq ATUALIZAÇÃO NEUROBLASTOMA /TUMOR DE WILMS Incidência Clinica Fatores prognósticos Tratamento

Leia mais

Paciente de Alto Risco

Paciente de Alto Risco Paciente de Alto Risco Novas Fronteiras do Bloqueio Estrogênico na Prevenção do Câncer de Mama Não há conflitos de interesse. Nunca recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA Luciene Resende Gonçalves 1, Verônica kataoka 2, Mário Javier Ferrua Vivanco 3, Thelma Sáfadi 4 INTRODUÇÃO O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta

Leia mais

André Luís Montagnini Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo - HC/FMUSP

André Luís Montagnini Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo - HC/FMUSP PODE A RADIOQUIMIOTERAPIA SUBSTITUIR A DISSECÇÃO LINFONODAL ESTENDIDA NO CÂNCER GÁSTRICO? André Luís Montagnini Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo - HC/FMUSP http://www.cancerresearchuk.org/home/

Leia mais

Tratamento clínico do hepatocarcinoma

Tratamento clínico do hepatocarcinoma I Simpósio Gastrointestinal Oncologia D Or Rio de Janeiro,, 17 de maio de 2014 Tratamento clínico do hepatocarcinoma Rui Weschenfelder Oncologia Clíinica Declaração de conflitos de interesse De acordo

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação: Bioestatística Lupércio F. Bessegato & Marcel T. Vieira UFJF Departamento de Estatística 2010 Organização Pesquisa Médica Variabilidade Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Leia mais