Assembleia Geral Ordinária da AMUPE
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- Maria Barros Faro
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1 Assembleia Geral Ordinária da AMUPE 01 de dezembro de 2014 Transferência dos Ativos de Iluminação Pública Condições em que se encontram os Ativos
2 Objetivos Comentar os principais focos que o gestor público municipal deverá se atentar no processo de transferência de ativos O que fazer para não ficar sem manutenção de iluminação pública em 1º de janeiro de 2015
3 Condições para a Transferência de Ativos Receber os dados para propiciar elaborar o edital de licitação Firmar o Contrato de Fornecimento, Termo de Transferência de Ativos e Acordo Operativo Receber as instalações em condições normais de funcionamento e atendendo os padrões da Distribuidora e normas técnicas aplicáveis
4 Dados para propiciar elaboração do edital Identificação da quantidade de pontos de iluminação por tipo de luminárias, potências e perdas de reatores para ruas e avenidas (memória de cálculo) Identificação da quantidade de pontos de iluminação por tipo de luminárias, potências e perdas de reatores para praças sem medidores (memória de calculo) Dados dos pontos de iluminação em mapa georreferenciado
5 Contr. Fornecimento e Termo Transferência Contrato de Fornecimento Acordo Operativo Termo de Transferência de Ativos Temos encontrado cláusulas abusivas que impõe condições desequilibradas para o Poder Público
6 Contrato Fornecimento Atentar Perdas de reatores limites - normas da ABNT Cadastro validação e uso para faturamento Deve contemplar falhas no fornecimento do sistema Não aceitar clausulas que suspendam o fornecimento de energia Não aceitar clausulas que prevejam a cobrança de aluguel de postes Não aceitar clausulas que o contrato de fornecimento é título executivo extrajudicial Não aceitar clausulas que o pagamento de qualquer fatura de energia elétrica, no seu respectivo vencimento, não poderá ser afetado por qualquer discussão entre as PARTES
7 Acordo Operativo Atentar Disciplinar condições de acesso ao sistema elétrico Importância da boa comunicação, nos dois sentidos, em qualquer tempo entre a Distribuidora e Prefeitura e privilegiar sempre as condições de segurança de serem feitos os trabalhos e a preservação da vida
8 Termo de Transferência Atentar Restringir o documento somente a clausulas à transferência e não abordar mais nada Este contrato se encerra na própria assinatura e na efetivação da transferência O gestor público não pode dar quitação sobre diferenças de consumo eventualmente identificadas futuramente Esclarecimentos da ANEEL estão disponíveis:
9 Condições em que se encontram ativos de IP
10 Condições em que se encontram ativos de IP
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16 Condições em que se encontram ativos de IP
17 Condições em que se encontram ativos de IP
18 Manutenção do Conjunto Óptico LUMINÁRIA COM REFLETOR E REFRATOR LÂMPADA E ACESSÓRIOS: REATOR, IGNITOR E RELÉ FOTOELÉTRICO Muitas Distribuidoras somente dão manutenção nas lâmpadas
19 Necessidade de Laudo Técnico Existe uma forma do Município evitar de receber as instalações de I. P. sucateadas: Através de avaliação se as instalações de iluminação pública se encontram com a manutenção em nível adequado com a elaboração de laudo técnico conclusivo feito por profissional habilitado
20 Como fazer o Laudo Técnico O mesmo nível de qualidade estabelecido para efeito de avaliação no Laudo Técnico deverá ser o que será estabelecido no edital de terceirização dos serviços por questão de coerência A empresa a ser contratada para a manutenção deverá manter o nível de qualidade ao receber o parque de iluminação!
21 Como fazer o Laudo Técnico Avaliação através de amostragem representativa aleatória (a verificação completa é muito custosa e desnecessária!) Adoção de parâmetros limites, ou seja, taxas de falha limites baseadas em indicadores de qualidade de serviços aceitáveis adotados em contratos de terceirização Criação de uma metodologia para elaboração do Laudo Técnico, com desvio (erro) de até 3% e nível de confiança acima de 90%
22 Parâmetros para Avaliação A quantidade de lâmpadas apagadas no período noturno não deverá ultrapassar 3% (três por cento) A quantidade de lâmpadas acesas no período diurno não deverá ultrapassar 2% (dois por cento) (Continua)
23 Parâmetros para Avaliação A quantidade de luminárias em mal estado de conservação, com seu refrator ou refletor sujo, com juntas de vedação ou fecho de pressão inoperantes, não deverá ultrapassar 6% (seis por cento) A quantidade de luminárias danificada, defeituosa ou faltando componente, como por exemplo o refrator, não deverá ultrapassar a 2% (dois por cento)
24 Cuidados a serem observados Abertura da A.R.T. Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA Comunicar formalmente à Distribuidora convidando para participar da inspeção Enviar o Laudo Técnico para a Distribuidora dando prazo para manifestação Em caso de dificuldade, acionar a ANEEL
25 E se não der tempo? Instruir o processo e demonstrar para ANEEL que a transferência pode não ter sido realizada por motivos que fogem a responsabilidade do Município, solicitando prorrogação de prazo Avaliar providências que poderão ser tomadas visando resguardar a possibilidade de manter o serviço de manutenção de IP
26 Conclusões Se envolver no processo e fazer bem e de forma correta a transferência de ativos é uma aprendizagem para assumir a gestão de I.P. Ter um Laudo Técnico das condições em que se encontram os ativos de I.P. não deveria ser encarado com uma opção mas sim como uma obrigação do Gestor Municipal diligente e visando o interesse público envolvido
27 Assembleia Geral Ordinária da AMUPE 01 de dezembro de 2014 Transferência dos Ativos de Iluminação Pública Condições em que se encontram os Ativos
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