Vegetable Seed Myopia e os impactos nos requerimentos para a importação e exportação de sementes e outros aspectos regulatórios SAKATA SEED
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- Beatriz Débora Castilhos Gonçalves
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1 VEGETABLE SEED MYOPIA Vegetable Seed Myopia e os impactos nos requerimentos para a importação e exportação de sementes e outros aspectos regulatórios SAKATA SEED SUDAMERICA Marcos Botelho MSC/MBA Diretor Comercial
2 AGRADECIMENTOS Jean Pierre Posa Presidente Iwao Miyamoto Presidente Apoiadores
3 SOBRE AS OPINIÕES, PONTOS-DE- VISTAS E SUGESTÕES DESSA APRESENTAÇÃO
4 ASSOCIAÇÃO BRASLEIRA DO COMÉRCIO DE SEMENTES E MUDAS Sede Campinas São Paulo Fundação 1970 Setor de atuação Organização não-governamental e não-lucrativa que representa, suporta, orienta e une o setor de produção e comercialização de sementes e mudas de hortaliças e plantas ornamentais Posição de mercado Possui 58 membros associados e representa mais de 80% do seu setor
5 SAKATA SEED COORPORATION Sede Yokohama Japão Fundação 1913 (95 anos) 1968 (Brasil 40 anos) Setor de atuação Pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de flores e hortaliças
6 IMPORTÂNCIA E OPORTUNIDADES RELACIONADAS AO MERCADO DE SEMENTES DE HORTALIÇAS
7 IMPORTÂNCIA DA HORTICULTURA A importância do setor não pode ser medida apenas pelo potencial das vendas para sementes ou quaisquer outros insumos, mas também e principalmente pela sua significativa contribuição social e pela contribuição econômica da porteira para fora
8 BRASIL Valor adicionado a partir das sementes U$ 11 Bilhões por ano tendo como base a venda para o consumidor (Fonte: ABCSEM) EMPREGOS GERADOS 12 VEZES MAIS EMPREGOS DIRETOS POR HECTARE DO QUE OS GERADOS POR SOJA OU MILHO NA MESMA ÁREA (FONTE: ADAPTADO DE EMBRAPA) Empregos diretos 3.5 milhões de empregos Empregos indiretos 3.5 milhões de empregos Total 7 milhões de empregos
9 OPORTUNIDADES
10 POTENCIAL DE MERCADO América do Sul Venda de sementes de hortaliças: U$ 250 milhões por ano TENDÊNCIAS ECONÔMICAS Crescimento do PIB Inflação sobre controle Aumento da renda Aumento do consumo de hortaliças TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS Envelhecimento da população Busca por uma dieta mais adequada a longevidade
11 TENDÊNCIAS SOCIAIS A obesidade como problema de saúde pública Elevação dos gastos previdenciários Preocupação crescente com uma dieta saudável
12 BARREIRAS PARA O APROVEITAMENTO DAS OPORTUNIDADES
13 VEGETABLE SEED MYOPIA
14 VEGETABLE SEED MYOPIA
15 VEGETABLE SEED MYOPIA Falta de conhecimento das diferenças existentes entre sementes de hortaliças e sementes de grandes culturas
16 DIFERENÇAS Muito mais do que as diferenças óbvias inerentes a semente Cor Tamanho Formato
17 15 DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS Sementes para Pequenas Culturas Sementes para Grandes Culturas Lotes pequenos Grande número de lotes Grande número de espécies Grande variedade de embalagens Lotes grandes Menor número de lotes Menor número de espécies Pequena variedade de embalagens Maior número de formas de apresentação Menor número de forma de apresentação Grande número de produtores de sementes Grande número de campos de produção de sementes Grande número de doenças Alto valor da grama de sementes Grande área plantada por grama de sementes Grande fracionamento do pedido de vendas Menor valor do pedido de vendas Maior longevidade das sementes Grande número de novos produtos lançados anualmente Grande número de variedades nos ensaios de pesquisa e desenvolvimento Menor número de produtores de sementes Menor número de campos de produção de sementes Menor número de doenças Menor valor da grama de sementes Menor área plantada por grama de sementes Menor fracionamento do pedido de vendas Maior valor do pedido de vendas Menor longevidade das sementes Pequeno número de novos produtos lançados anualmente Menor número de variedades nos ensaios de pesquisa e desenvolvimento
18 UMA DIFERENÇA CRÍTICA: PESQUISA, DESENVOLVIMENTO & PRODUÇÃO GLOBAL Em hortaliças, diferentemente do que ocorre normalmente em grandes culturas, é possível realizar o processo de pesquisa e de produção em regiões geográficas distintas e distantes do mercado alvo
19 GANHOS
20 PESQUISA Diversidade de germoplasma Competências localizadas Capacidades PRODUÇÃO Custo Qualidade Disponibilidade
21 AMPLIAÇÃO GLOBAL DA OFERTA E DA DIVERSIDADE DE PRODUTOS HORTÍCULAS
22 EXEMPLO - BRASIL O Brasil não possui pesquisa para as seguintes variedades: Brócolis Repolho Rabanete Couve chinesa Melões nobres Melancia Abóbora japonesa Cebolinha Beterraba Salsão Nabo Espinafre
23 EXEMPLO - BRASIL Graças a globalização da pesquisa, do desenvolvimento e da produção de sementes os produtores Brasileiros são capazes de produzir e ofertar a sociedade esses produtos de forma competitiva e contribuir para enriquecer e melhorar a dieta alimentar do Brasileiro
24 CONSEQUÊNCIAS DO VEGETABLE SEED MYOPIA Inadequação Leis es Normas Procedimentos
25 PROBLEMAS E SOLUÇÕES
26 FALTA DE UM BANCO DE DADOS COM OS REQUERIMENTOS FITOSANITÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Criar um sistema de consulta on-line para verificação de restrições fitossanitárias de cada país do continente americano para doenças transmissíveis por sementes FALTA DE SUPORTE FITOSSANITÁRIO EM ALGUNS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL Colaborar com países com menor suporte fitossanitário, provendo-os de informações e apoio técnico, no sentido de harmonizar os procedimentos de defesa fitossanitária com o restante dos paises das Américas
27 FALTA DE REGISTRO DE PRODUTOS PARA TRATAMENTO DE SEMENTES USADOS E APROVADOS EM OUTROS PAÍSES Considerar as seguintes soluções Aceitar o laudo de inspeção de campo e/ou laboratorial Aceitar o uso de produtos registrados em outros países para o mesmo fim Extensão de uso - aceitar o uso de produtos registrados para o mesmo fim, mas para outras espécies principalmente para produção e tratamento t t de sementes já que não se destinam ao consumo diretamente
28 EXIGÊNCIA DE INSPEÇÃO DE CAMPO PARA PRAGAS E DOENÇAS QUE NÃO PODEM SER DIAGNOSTICADA A CAMPO E/OU SUA IDENTIFICAÇÃO É MAIS EFICAZ EM LABORATÓRIO, MAS EXIGE-SE A INSPEÇÃO DE CAMPO Reconhecer o laudo laboratorial em substituição ao laudo de campo FALTA DE DISTINÇÃO ENTRE SEED BORN E SEED TRANSMITED DESEASE As exigências fitossanitárias devem ser apenas para doenças transmissíveis por sementes
29 FALTA DE AGILIDADE E ALTO CUSTO DAS ANÁLISES LABORATORIAIS Solicitar a ampliação do número de laboratórios credenciados para a realização de análises fitossanitárias, pois em alguns países das Américas há poucas unidades, elevando o custo da análise e dificultando assim, os processos de importação, exportação e re-exportaçãoexportação de produtos. LEGISLAÇÃO INICIADA SEM CONSULTA ÀS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO SETOR Desde o início (mesmo antes da consulta pública oficial) envolver as entidades nas discussões referentes a legislação para que o setor possa ser devidamente representado Envolver todas as entidades representativas do setor
30 DIFICULDADES NO PROCESSO DE RE- EXPORTAÇÃO, QUANDO O PAÍS IMPORTADOR IRÁ RE-EXPORTAR PARA OUTRO PAÍS, QUE POSSUA REQUISITOS FITOSSANITÁRIOS DIFERENTES DOS EXIGIDOS PELO SEU PRÓPRIO PAÍS: NÃO SE ACEITA PROCEDER A ANÁLISE DE PRAGAS E DOENÇAS QUE NÃO CONSTAM COMO OBRIGATÓRIAS PARA O PAÍS IMPORTADOR, IMPOSSIBILITANDO A RE-EXPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO Considerar a necessidade de realizar todas as análises solicitadas e não apenas aquelas referentes e necessárias para o país importador, mas também aquelas indicadas como necessárias para a re-exportação exportação
31 GRANDE QUANTIDADE DE SEMENTES RETIRADAS PARA ANÁLISE LABORATORIAL DE PRODUTOS COMERCIAIS E DE PRODUTOS ENVIADOS COMO AMOSTRA OU COMO GERMOPLASMA (INCLUSO PARENTAIS, SEMENTE BÁSICA E GENÉTICA) GRANDE DIFICULDADE COM A IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE AMOSTRAS
32 SOLUÇÕES Adequar o critério de amostragem (técnicas para lidar com pequenas amostras) Aceitar os testes laboratoriais e/ou inspeção de campo realizados na origem Viabilizar amostragem racional de acordo com histórico de idoneidade das empresas e interceptações de pragas ocorridas Facilitar/modificar o RNC (Registro Nacional de Cultivares) Facilitar/modificar o RNC (Registro Nacional de Cultivares) principalmente para cultivares que serão importadas/exportadas com finalidade de pesquisa e/ou desenvolvimento de produtos
33 GRANDE DEMORA NA APROVAÇÃO DAS ARP S (ANÁLISE DE RISCO DE PRAGAS) MUITAS VEZES IMPOSSIBILITANDO A IMPORTAÇÃO E A EXPORTAÇÃO Acompanhar junto às ONPF s (Órgãos Nacionais de Proteção Fitossanitária) de seus países, os processos de ARP (análise de risco de pragas) em análise, tanto para fins de aprovação de requisitos internacionais com fins de exportação, como para os casos de importação FALTA DE PADRONIZAÇÃO DO CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO E BOLETIM DE ANÁLISE DE SEMENTES Padronização do Certificado Fitossanitário e Boletim de Análise de Sementes
34 RESOLVER O PROBLEMA DA VEGETABLE SEED MYOPIA Conhecer as especificidades do setor de sementes de hortaliças e flores, buscando a aproximação com as entidades representativas do setor, nacionais e internacionais, as quais tem conhecimento dos problemas práticos, decorrentes da aplicação da legislação Considerar as especificidades do setor de sementes de hortaliças no que se refere à legislação de sementes, uma vez que é um segmento bastante diferenciado das grandes culturas ou forrageiras, e que possui importantes peculiaridades, as quais devem ser compreendidas quando da elaboração ou revisão das legislações
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