PROGRAMA LUGARES DA MEMÓRIA

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1 Memorial da Resistência de São Paulo PROGRAMA LUGARES DA MEMÓRIA INSTITUTO CULTURAL ISRAELITA BRASILEIRO A CASA DO POVO Endereço: Rua Três Rios, 257, Bom Retiro, São Paulo, SP. Classificação: Espaço Cultural Identificação numérica: O Instituto Cultural Israelita Brasileiro (ICIB), mais conhecido como Casa do Povo 1, foi inaugurado em 1953, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, como fruto de uma homenagem aos seis milhões de judeus que foram vítimas do Holocausto. A Pedra Fundamental foi colocada em 1946, quando milhares de judeus progressistas 2, se reuniram sob uma placa em iídiche com nomes de campos de concentração escritos e um número: ! Para reviver e progredir. O prédio foi criado para ser um monumento vivo em que a memória serviria para a construção do futuro. Para tanto, ao invés de construir um memorial, essa vertente da comunidade judaica, que defendia o heroísmo dos que lutaram no Gueto de Varsóvia 3, criou um centro cultural. Até os dias de hoje, o visitante que entra na Casa do Povo se depara com um prédio nu: 1 O nome Casa do Povo remete ao vocabulário judaico secular e de esquerda, uma vez que desde o fim do século XIX, a Europa viu muitas casas do povo serem erguidas como cooperativas, sindicatos e partidos políticos de esquerda. 2 O judaísmo progressista costumeiramente é a designação do judaísmo liberal ou judaísmo reformista, ou seja significa a introdução de novos conceitos e ideias nas praticas judaica com o objetivo de adaptálas ao mundo contemporâneo. Assim, os termos aparecem como sinônimos, para explicitar um movimento que começou se iniciou no século XIX na Europa Central, de alguns grupos de judeus buscando atender os clamores em prol das liberdades políticas com os preceitos da Revolução Francesa. No Brasil, mais especificamente, identificava os judeus com ideais de esquerda, formada de judeus oriundos da Europa Oriental com um passado de intensa militância. 3 As comemorações do Levante do Gueto de Varsóvia (1943) realizadas pelo ICIB, se davam como a rememoração dos heróis que batalharam, mesmo sabendo que era uma guerra perdida. Sendo assim, não era uma lembrança com lamentação, mas, sim, com reafirmação dessa força para a continuação dos trabalhos sociais que essa coletividade realizava no presente. Ressaltavam a importância de uma lembrança ativa e combativa, ou seja, enquanto força para continuar seus trabalhos de divulgação cultural e o desenvolvimento cada vez maior dos seus institutos de ensino. Para ver mais: SENDACZ, J. A.. Um homem no mundo. São Paulo: Autor,

2 nas paredes não está escrito nenhum nome dos que morreram na guerra; não há nenhuma placa de agradecimento aos que apoiaram a construção do prédio 4. Sendo assim, seus idealizadores não pretendiam que o ICIB representasse um memorial estático para contemplação, mas que se estruturasse como um centro de produção, reflexão e fruição de ideias. A arquitetura da Casa do Povo foi pensada para se adaptar a infinitas possibilidades de ocupação, ou seja, os três andares foram desenhados como amplas plantas livres para possibilitar diversos usos. Cabe ressaltar, que a opção de não ter nomes gravados se deve ao fato de que os apoiadores doavam um tijolo simbólico para a criação do prédio, como forma de dar sepultura aos seis milhões de pessoas que não tiveram. Portanto, não homenagear ninguém especificamente, e a ausência de nomes significaria colocar em pauta que a morte dos seis milhões de pessoas poderia representar o desaparecimento não só de milhões de pessoas, como também o fim de uma forma cultural de vivenciar e representar o mundo. Essa instituição fazia parte de um movimento internacional, o Iídisch Kultur Farband (União da Cultura Iídiche - IKUF), fundado em 1937, no I Congresso Internacional de Cultura Judaica em Paris, por associações judaicas seculares que pretendiam responder com medidas práticas ao clima fascista de intimidação cultural. Assim, constituiu-se um movimento internacional em prol da cultura iídiche, o qual tinha como objetivo criar um conjunto de instituições nas quais a sua cultura encontrasse condições de desenvolvimento e propagação. Com isso, deveriam ser construídos centros de cultura, escolas e clubes para articular os judeus que se identificavam com as causas progressistas e semear nas novas gerações uma mentalidade universalista, visando à sensibilidade em questões locais e internacionais, à mobilização e à luta pela paz e pela igualdade entre os povos 5. Visava-se construir um elo entre os judeus associados a causas progressistas a partir de um vasto conjunto de atividades culturais e educacionais em que deveriam ser ensinados valores da paz, do coletivismo, da tolerância e especialmente da igualdade e liberdade. A partir de 1953, passaram a funcionar nas instalações do ICIB: a Escola Israelita Brasileira Scholem Aleichem, a Associação Feminina Israelita Brasileira 4 SEROUSSI, Benjamin. A Casa do Povo: valores progressistas em contexto adverso. In: Cadernos CONIB. Publicação da Confederação Israelita do Brasil. N. 2. Janeiro de p Nos limites dessa ficha, não é possível desenvolver, mas o ICIB vem de uma intensa militância no Centro de Cultura e Progresso, que se congregaram em apoio a esse projeto cultural. Centro Cultura e Progresso, desde 1934 As atividades eram realizadas dentro de um salão no piso superior de uma loja na Rua José Paulino. Dando continuidade às atividades, reuniam as famílias, promoviam círculos de leitura e círculos dramáticos que visavam o aprimoramento cultural sob o ponto de vista do campo progressista e a integração às sociedades locais. 2

3 (AFIB), o Clubinho I Peretz e a Colônia de Férias Kinderland. Em 1960, foi inaugurado o Teatro de Arte Israelita Brasileiro (TAIB). Dessa maneira, houve o convívio diário de todos os ramos artísticos que ali seriam desenvolvidos. Além disso, essas atividades culturais ajudaram a integração e a sociabilidade entre os moradores do bairro. Por exemplo, a colônia de férias Kinderland (Terra das Crianças) tinha como objetivo orientar educacionalmente e socialmente para uma coletividade judaica brasileira. A colônia era tida como a continuidade de todo o trabalho educacional dentro de cada um dos ramos educativos. Com isso, o ICIB se firmou como um dos epicentros de uma cultura judaica iídichista, socialista nos anos 1950 e Foi um espaço de grande experimentação artística e de ativismo social, visando à libertação, à conscientização do indivíduo para as causas sociais da injustiça. Nesse sentido, procuravam um caminho aparentemente paradoxal, buscando a assimilação à sociedade brasileira sem abrir mão da preservação de uma cultura progressista originária da Europa Oriental. No contexto da Guerra Fria, especialmente em fins dos anos 1940 e início de 1950, esses judeus comunistas se alinhavam e defendiam o posicionamento do bloco socialista, capitaneado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em vez dos interesses do bloco capitalista. Contrários ao sionismo, portanto, eles defendiam a criação do Estado da Palestina com os mesmos direitos do Estado de Israel. Acreditavam que a vida judaica não deveria ser voltada para Israel, e estimulariam o engajamento na luta pela defesa dos direitos dos países onde nasceram e foram educados. Segundo Iokói (2004, 229), o ICIB acabou sendo também base legal do Partido Comunista Brasileiro (PCB), nesse período. Isso se deve por conta do ICIB ter servido para ocultar alguns perseguidos políticos e esconder documentos importantes da vida política de São Paulo. A Casa do Povo desempenhou um papel fundamental na resistência à ditadura dando diversos tipos de auxílio aos perseguidos políticos. Além disso, abria seus espaços para reuniões clandestinas do PCB, no período em que o Partidão estava na clandestinidade 6. Na década de 1950 e 1960, quadros importantes do PCB como Eliza Kauffman Abramovich, que foi diretora da Escola, assim como, Jacob Wolfenson, Jacob Gorender e Max Altman (ex- 6 O partido é colocado na ilegalidade no governo Eurico Gaspar Dutra, tendo como base em texto constitucional que proibia a existência de partidos que fossem contrários ao regime democrático. Em 1948, seus parlamentares são cassados. 3

4 presidente da Escola), Odenis Modulo (ex-diretor da Escola) exerciam atividades do partido no ICIB. Elisa Kauffman Abramovich, foi a primeira vereadora eleita na cidade de São Paulo pelo Partido Social Trabalhista (PST), em Apesar de militar no PCB, nesse período estava na ilegalidade, então todos os comunistas se candidataram pelo PST. No entanto, às vésperas de assumir o cargo, os 15 vereadores eleitos pelo PST foram cassados. Elisa sempre teve uma forte militância no bairro do Bom Retiro e no PCB. Em 1958 foi indicada para presidir a Escola do ICIB, onde trabalhou até a sua morte em Autodidata, ela é uma das figuras mais lembradas da história do Instituto, assim como da escola, a qual ela deu as linhas gerais que nortearam as práticas pedagógicas da escola 7. JORNAL NOSSA VOZ ( ) E A REVISTA O REFLEXO ( ) O Jornal Nossa Voz (Undzer Sztime) 8 foi criado para divulgar os princípios do IKUF em Paris, Em São Paulo, o jornal era publicado metade em iídiche e metade em português e tinha como principal função divulgar a cultura iídiche progressista, noticiando acontecimentos importantes na política nacional e mundial, nas artes dramáticas e musicais, nas atividades escolares, como também auxiliar na sociabilidade da coletividade judaico progressista. Assim, o jornal deveria ser um elo central de comunicação da comunidade com os debates internacionais, desde Segundo Ajzenberg 9, seguia a linha política do PCB, que na época estava na ilegalidade e seus jornais eram vigiados pelo DOPS. O editor chefe era Hersch Schechter, importante militante do PCB, que segundo Iokói (2004, p. 289) não se vinculava a qualquer rito religioso e não participava de festas judaicas, que em geral eram comemoradas pela comunidade. Era profundamente ligado aos objetivos do comunismo internacional e foi extremamente fiel à URSS. A partir do Jornal, manifestou apoio total à criação do Estado de Israel (1948), no entanto, a partir do alinhamento de Israel a política americana, levou o jornal a ignorar o estado israelita. 7 Para ver mais: Ela não teve medo da vida. A primeira vereadora de São Paulo, Elisa Abramovich foi revolucionária na política e educação de crianças. In: Revista da Câmara Municipal de São Paulo Apartes; v.6; mar/abril/2014. P A versão digitalizada de todos os jornais está disponível em: 9 Jornal Nossa Voz, Abril de N Disponivel em: Acesso 21.nov

5 Do mesmo modo, defendeu a postura da URSS, que não havia apoiado o expansionismo iniciado por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em Contrapondo-se a política agressiva do imperialismo americano e, também, por entender como justa a necessidade de criação de um Estado Palestino, do mesmo modo que havia sido justo criar o Estado de Israel. A Revista O Reflexo publicada entre os anos de 1947 e 1956, tendo como diretor Abrão Burkinsky, redator chefe Israel Frebot e equipe composta por Ester Terdieman, Fany Rosentraub, Carlos Frydman, Jacob Guinzburg, Jacob Kauffman, Jacob Telerman, Olga Pietrikovisch e Samuel Belk. Todos participes do ICIB. Seus articulistas, formada em parte pela juventude do Partido Comunista, optaram pela escrita do periódico em português, com raríssimas apresentações em iídiche, geralmente legadas a discussões sobre a literatura e poesia dos escritores progressistas, ou referidas a origem da língua e sua importância na Europa Oriental. Apesar das diferenças entre os impressos, a base de inspiração política e cultural para os editores, como as fontes de leitura e reflexão estavam nos jornais de circulação internacional, especialmente escritos em iídiche e nos jornais comunistas brasileiros. Os temas costumavam ser referentes aos problemas internacionais relativos a consolidação do Estado de Israel, como já dissemos, assim como discussões sobre as diferentes posições dos segmentos da comunidade judaica em relação ao tema. As matérias tratavam de guerras, conflitos, dos kibutzins e de temas correlatos ao papel do referido estado na ordem internacional. Além disso havia também matérias ligadas a cultura iídiche, como artistas e escritores objetivando torna-los populares entre os descendentes dos imigrantes judeus. Ao cultivar a cultura iídiche, eles pretendiam não apenas reavivar a língua, como também se contrapor ao segmento sionista da comunidade. Cabe abrir um parênteses, para explicar que os defensores do Estado de Israel instauraram o hebraico como a língua oficial do Estado de Israel, e desvalorizava o iídiche como uma língua morta. No entanto, essa produção foi extirpada, um mês após o Golpe Civil-militar em abril de 1964, quando houve a intervenção no Jornal Nossa Voz e foram 10 Naturalmente a URSS achou que a Guerra dos Seis Dias foi uma agressão israelita e elementos nossos, a maior parte, não aceitou esta posição da URSS. Eu me lembro que o dirigente progressista de Israel visitou a URSS, tentando explicar que não foi uma agressão e sim que defendemos com unhas e dentes a existência de Israel, mas a posição da URSS continuou contrária à política judaica. Eles estavam favoráveis aos palestinos e ao mundo árabe 5

6 destruídos e fechados os espaços de produção e, por conseguinte, a distribuição do jornal. Como lembra Hugueta Sendacz: Eles entraram na redação que ficava na Ribeiro de Lima e chegaram quebrando tudo destruíram linotipos, empastelaram tudo, foi muito traumatizante. O impacto da perda do Jornal foi muito grande para o nosso pessoal e para a coletividade em geral e um motivo de satisfação para aqueles que sempre nos combateram. Depois disso muitos associados abandonaram a Casa do Povo por medo de serem perseguidos. Nós sabíamos que a situação era precária para todos, que estavam prendendo e torturando pessoas, mas nunca esperávamos que chegasse a um ponto com aquele, tão violento. Então é uma situação que não tem como esquecer 11. No entanto as outras atividades do ICIB, a partir do apoio da Federação Israelita Paulista, presidida na época pelo Sr. Markman, conseguiram permanecer funcionando. Segundo Iokói (2004, p.294), foi impossível reeditar mais tarde o jornal, pois além da falta de recursos, o público leitor em iídiche havia diminuído e se afastaram dos ideais defendidos pelo periódico, em especial em relação ao sionismo, ponto de discordância na comunidade. Atualmente o Jornal, tem sido recuperado com o intuito de ser um meio de comunicação do bairro, e em homenagem aos que foram calados e perseguidos nos anos 1960 e A ESCOLA ISRAELITA BRASILEIRA SCHOLEM ALEICHEM ( ) Na idealização da Casa do Povo em 1946 houve a formação da Escola Israelita Brasileira Scholem Aleichem (EIBSA). No projeto de construção do prédio, já havia um espaço que já se destinava a essa finalidade, mas como a construção do prédio durou, de 1946 até 1953, eles alugaram temporariamente um galpão na Rua Bandeirantes. Começaram as turmas no pré-primário em 1949 e paulatinamente se firmaram como uma escola com uma proposta inovadora em termos pedagógicos, especialmente após a gestão de Elisa Kauffman Abramovich, como já citamos. Eles acreditavam que todos os trabalhos por eles desenvolvidos (o conteúdo, as formas, os métodos) deveriam se integrar com a sua atividade educacional, social e cultural. O ensino do iídiche e a cultura judaica tinham esses elementos peculiares que se tornaram destoantes da comunidade judaica tradicional. A escola tinha, por trás de uma cultura religiosa, um ensino laico que 11 Jornal Nossa Voz. Entrevista com Hugueta Sendacz. N Ainda não está disponível no site. 12 Jornal Nossa Voz, Abril de N Disponível em: Acesso 21.nov

7 convivia com a alteridade. Por difundirem uma cultura judaica universalista, eles deveriam se integrar com a cultura brasileira e não se isolar. Como argumenta Bahia (2010, p. 8) a cultura e a educação foram de fato os alicerces de sua sobrevivência e são constantemente usadas como marcos estratégicos da manutenção e da reinvenção de uma identidade marcada pela diáspora. Para esse grupo de judeus, segundo Iokói (2004, p. 287), o caráter da diáspora permitiu a vivência da experiência da cultura de modo libertário. Sendo atemporal, diaspórica, essa cultura consegue ser também temporal e local. Então, recriar o judaísmo na diáspora é reinventar uma ideia de coletividade judaica brasileira. Investia-se no aspecto cultural da vivência judaica que procurava ressignificar, por exemplo, as festas judaicas, o valor da tradição cultural, assim como a língua iídiche em detrimento do hebraico 13. Suas justificativas gravitam em torno da leitura que esse grupo de judeus tinha em relação à tradição judaica. Primeiro, por eles acreditarem que os judeus não deveriam regressar a Israel, que representa na tradição um país santo e longínquo ao qual deveriam retornar somente após a vinda do Messias. Segundo, por se posicionarem de forma bastante crítica em relação a como estava se dando a ocupação do Estado de Israel, ou seja, muito mais relacionada aos interesses políticos e econômicos da região, do que somente às preocupações religiosas da comunidade judaica, ou seja, o alinhamento ideológico à URSS, como citado anteriormente. Eis o cenário: Nós crianças, aprendíamos o iídiche e achávamos que essa era a língua dos judeus de vanguarda, e nunca nos contaram que o iídiche era a língua dos judeus dos guetos da exclusão, segredo que falavam entre si para evitar a assimilação e exclusão europeia. Também, aprendíamos a cultura do povo judeu, e não aprendíamos a História e a cultura do Estado de Israel nascente, dos judeus comunistas que viam nos kibutz uma nova era de solidariedade e sobrevivência humana e respeitada. Considero essa uma experiência muito interessante, mas que é também muito contraditória e que marcou nossas vidas. Por isso, nos considerávamos vanguarda, pois, na falta de um nome melhor, esse termo nos deu lugar. Porém, como já afirmado anteriormente, éramos um grupo sem lugar. Daí, a ideia de ter de se fechar nesse grupo para poder construir uma escola, para formar as novas gerações por meio da criação de vínculos afetivos singulares e de vínculos culturais numa perspectiva de mudança. [...] O grupo de judeus não-judeus quis e construiu um lugar para si, para incluir as novas gerações naquilo que acreditava ser importante do ponto de vista da cultura, dos conceitos, dos valores tradicionais (CHARNIS et all., 2006, P. 71). 13 Para ver mais: CHARNIS et all. Vanguarda Pedagógica: o legado do Ginásio Israelita Brasileiro. São Paulo: Lettera.doc.,

8 O que os coloca como um grupo sem lugar, seria tanto por conta do seu posicionamento político, quanto por não terem como alvo o ensino religioso e as práticas religiosas. Com isso, buscavam ressaltar uma leitura laica da tradição judaica. Na grade curricular havia o ensino da língua iídiche, em que renovavam em termos educacionais, pois ensinavam especialmente por meio da literatura, do teatro como forma de manutenção da leitura dos autores da diáspora, como Scholem Aleichem, I.L. Peretz, Bialik, etc. A encenação dos contos desses autores, eram uma das estratégias para popularizar esses textos entre os alunos. Ao acreditarem que deveriam se assimilar a cultura que estão inseridos, a ênfase era dada à história do povo judeu, à literatura iídiche e ao domínio do idioma. Como vemos na fala de Marcos Ajzenberg Assim, os feriados adquiriam um significado laico: Pessach a libertação dos judeus da escravidão do Egito, e ainda, por extensão, à Inconfidência Mineira; Purim a libertação dos judeus da tirania de Haman, o grão vizir persa, pelas artes da rainha Ester ligava-se ao Carnaval; Chanuká a revolta dos macabeus contra o Império Macedônico, de Alexandre, o Grande ligava-se às festas de fim de ano Natal e Ano Novo. Nota-se que essas três datas assinalam conflitos bíblicos históricos que celebram a liberdade e a autodeterminação do povo judeu. (IOKÓI, 2004, P. 229) Como vimos, a celebração das festas judaicas ressaltava o caráter combativo e os valores de liberdade associados a uma leitura histórica da tradição que em nenhum momento se descolava da realidade brasileira. Ao longo das décadas de 1960 e 1970, a escola desempenhou um papel relevante no processo educacional da cidade, não apenas por recuperar de modo crítico os fundamentos do pensamento pedagógico moderno, mas também por introduzir na dinâmica da vida escolar uma preocupação com as artes, especialmente o teatro, o coral e a literatura. Existia uma forma integrada de se entender o processo educativo, que não se resumia ao ambiente escolar e que estava inserido num projeto político-cultural. Eles acreditavam que todos os trabalhos por eles desenvolvidos (o conteúdo, as formas, os métodos) deveriam se integrar com a sua atividade educacional, social e cultural. Quanto as ligações com partidos de esquerda, fez com que a escola fosse constantemente vigiada, se deu por alguns indícios, como: há entrevistas em que Fanny Abramovich diz que os diretores da escola eram militantes do PCB, e que Elisa Kauffman, Frima Grispum e Odenis Modulo haviam sido girados pelo partido 8

9 para dirigir a escola. Frima, por exemplo, era médica e foi convocada para ser diretora do Scholem. Na realidade, eu fazia parte da diretoria executiva, devido a toda a história de minha vida, do meu irmão Iacha, que era comunista, filho de comunista e participante do Partido e eu vim parar aqui também por isso. Quando Elisa morreu, me convidaram, não sei qual razão e eu fui escolhida pela diretoria executiva para substituí-la. Naquela época, não havia nenhum quadro formado e eu não tinha disponibilidade para ser diretora. (...) Eu só tinha meio período e assim mesmo fui convidada pela diretoria executiva para exercer essa função apenas durante meio período 14. Cabe ressaltar, que nem todos os alunos da escola eram judeus, como tentativa de evitar o isolamento e também, reafirmar os valores de um ensino laico. Havia uma diversidade de origens considerável para os alunos, o que buscava garantir uma diversidade cultural da escola, e que tinha como objetivo extrapolar o círculo judaico. Na entrevista com Sara Cunha Lima para o projeto Memória ICIB, conseguimos entender melhor esse tema, Tem fatos engraçados... Quando a Fanny (Abramovich) falou dos alunos não judeus, lembrei de quando recebíamos alguns alunos que vinham parar aqui e não entendiam muito o que estava acontecendo. Uma vez, quando vinham para um Seder de Pessach, o pai de uma aluna perguntou Onde vai ser a missa?. Ou no dia de aniversário de Israel, Yom Hatzmaouth, tínhamos um ascensorista chamado Israel, e um pai foi dar os parabéns ao Seu Israel. Então, tínhamos algumas crianças que não tinham ligação com os aspectos judaicos da escola 15. Apesar do desconhecimento das tradições judaicas por parte de alguns alunos havia a tentativa de incorporar o diferente na escola. Além disso, por exemplo, muitos filhos de militantes comunistas tiveram acolhida no Scholem, utilizando nomes falsos, devido a perseguição política. Semelhante aos Ginásios Vocacionais, um dos exemplos mais conhecidos do Scholem, é a filha de Jacob Gorender (Ethel Gorender) que estudou com nome falso no Scholem e teve a acolhida dos companheiros Max Altman e Odenis Módulo. Segundo o ex-presidente do Scholem, Max Altman, esse alunos pagavam mensalidades reduzidas, mas a maioria deles não pagava mensalidade. Por conta do alinhamento político da direção da Escola, em diversas ocasiões filhos de diversos companheiros de Partido se matricularam na escola, especialmente por 14 GRISPUM, Frima. Entrevista realizada por Tania Furman e Helena Kurcbard no Projeto Memória-ICIB em outubro de LIMA, Sara Cunha. Entrevista cedida à pesquisadora Natália Frizzo de Almeida em Cotia no dia 20 de novembro de

10 estarem sofrendo com perseguições políticas. Os filhos dos militantes políticos tinham dificuldades para se matricular nas escolas com seus nomes verdadeiros. Primeiro havia a preocupação de que os nomes verdadeiros se tornassem pistas para a polícia encontrar os pais. Ou pior, poderia servir como modo de chantagear os pais na tortura, como aconteceu com diversos militantes. Podemos observar isso na fala de Fanny Abramovich: Eu estava em algum lugar e apareceu um senhor que disse Eu sou não sei quem e fui o último secretário do Partido Comunista. Eu não o conheço, mas o senhor deve ter conhecido a mamãe. Claro, claro, meus filhos foram da escola. E eu perguntei o nome deles e ele Não sei, sua mãe inventou um nome de guerra para eles (risos). Eu me lembro, havia um menino Lenine Benedito da Silva (risos), esse eu nunca esqueci 16. Além disso, há entrevistas em que Fanny Abramovich diz que os diretores da escola eram militantes do Partido Comunista, e que Elisa, Frima e Odenis Modulo haviam sido girados pelo partido para presidir a escola. Frima, por exemplo, era médica e foi convocada para ser diretora do Scholem. Na realidade, eu fazia parte da diretoria executiva, devida a toda a história de minha vida, do meu irmão Iacha, que era comunista, filho de comunista e participante do partido e eu vim parar aqui também por isso. Quando Elisa morreu, me convidaram, não sei qual razão e eu fui escolhida pela diretoria executiva para substituí-la. Naquela época, não havia nenhum quadro formado e eu não tinha disponibilidade para ser diretora. Eu só tinha meio período e assim mesmo fui convidada pela diretoria executiva para exercer essa função apenas durante meio período 17. O fato de não ter nenhum quadro formado, ressalta a importância que o PCB tinha na sua orientação pedagógica da escola, sendo que todos os diretores além de grandes educadores eram membros do Partido. As premissas educacionais seguidas pelo Scholem, se aproximam muito das linhas pedagógicas traçadas pelos defensores do comunismo. Ou seja, para se construir uma nova sociedade é necessário formar, um Homem Novo. Especialmente por influência de autores como Anton Makarendo, que defendiam uma escola nova para um mundo novo. Em muitos dos relatos, a ligação com os partidos de esquerda aparecem como algo que não aparecia no cotidiano escolar. Ou seja, como se existissem as 16 ABRAMOVICH, Fanny, GRISPUM, Frima, LIMA, Sara Cunha, KURCBARD, Helena, ORTEGA, Ilina, WOLLAK, Marta, Entrevista com professoras do primário para o Projeto Memória ICIB no dia 18.nov GRISPUM, Frima. Entrevista realizada por Tania Furman e Helena Kurcbard no Projeto Memória-ICIB em outubro de

11 reuniões clandestinas do PCB, mas que ninguém sabia o que acontecia na realidade, estando restrito aos dirigentes. Por exemplo, os alunos que eram filhos de militantes, apareciam na Escola, e ninguém sabiam quem eram, somente a direção sabia, por conta da necessidade de sigilo das informações. Acrescente-se a isso, que havia muitos alunos e professores que não eram comunistas, mas que matriculavam seus filhos pela qualidade de ensino da escola, que dispunha de bastante prestígio na cidade de São Paulo. No início dos anos 1950, pronto o complexo cultural no coração da cidade, reunindo mais de seis mil famílias associadas e pagantes de anuidades, os debates cresceram e atraíram para o lugar um grande público das mais diversas regiões. (...) Os debates entre os educadores críticos promoveram uma consciência pedagógica revolucionária, reunindo as experiências de colégios renovados, de aplicação e do Scholem (IOKÓI, 2004, p.383). Ao contrário de outras escolas judaicas, o Scholem nunca teve apoio da Federação Israelita Brasileira, por ser associada como uma escola de comunas. Boa parte das finanças era retirada das doações da comunidade, assim como, alguns professores deixavam de cobrar alguns encargos da escola. Dispunha ainda de uma política de bolsas de estudo muito generosa que onerava de forma significativa o orçamento da escola. O projeto era muito dispendioso, os professores eram bem pagos, a maioria das professoras do primário, por exemplo, se dedicava somente às atividades da escola. Esse cenário, atrelado a problemas administrativos contribuíram para que em 1981 a escola encerrasse suas atividades. A COLÔNIA DE FÉRIAS KINDERLAND E O CLUBINHO I.L. PERETZ A Associação Vita Kamper, conhecida também como Associação Feminina Israelita Brasileira (AFIB), era bastante eclética, ou seja, havia mulheres judias de diversas tendências políticas (não somente as progressistas) do Rio de Janeiro e de São Paulo que se aglutinaram em prol das políticas de assistência às vítimas da guerra. O engajamento das mulheres nessas entidades são bastante citadas nas entrevistas e nos trabalhos de Joana Bahia, como Memórias de Gênero: a construção de uma ídischkeit imaginária no Brasil. Em, 1949 criaram a colônia de férias Kinderland (Terra das Crianças) que tinha como objetivo orientar educacional e socialmente as crianças para uma 11

12 coletividade judaica brasileira. A colônia era tida como a continuidade de todo o trabalho educacional dentro de cada um dos ramos educativos, que iriam se desdobrar no Clubinho. Assim como era um espaço de sociabilização das crianças progressistas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Após alugarem alguns lugares para a colônia, como nas cidades de Lindoya e Guararema, com atividades que arrecadavam dinheiro junto à comunidade, compraram conjuntamente com a ASA a colônia de férias perto do Rio de Janeiro 18. As atividades na Colônia eram organizadas pela AFIB e por monitores (excolonistas mais velhos, normalmente). Em vinte dias, os colonistas praticavam diversas atividades, como esportes, passeios, além de práticas de leitura e discussões dos mais diversos assuntos. Eles participavam de grupos de discussão, tanto sobre as obrigações do jovem, coisas revolucionárias (2004, p. 385). Os colonistas também tinham diversas responsabilidades com suas coisas e com a arrumação dos quartos, por exemplo. O que segundo elas, corroborava com a criação da autonomia das crianças. Eles criaram também um centro de atividades para dar continuidade a esse trabalho na colônia. Surgiu daí o Clubinho I.L. Peretz, em 1949, quando a escola ainda era na Rua Bandeirantes e depois foi inserida, assim como as outras atividades, na programação da Casa do Povo. As crianças que frequentavam tinham mais ou menos de doze a treze anos. A AFIB convidava pessoas para dar palestras, havia atividades teatrais e lúdicas e discussões políticas sobre os mais diversos assuntos. Segundo Max Altman, assim como outros nos depoimentos, foi no Clubinho onde começaram seus trabalhos sociais ativamente dentro do setor progressista judaico de São Paulo. Embora não houvesse um canal direto entre a Escola e a Colônia o Clubinho funcionava na Casa do Povo. Acreditamos que mesmo sem essa conexão, muitos dos preceitos defendidos no Clubinho I.L. Peretz eram semelhantes aos da escola. Muitos dos alunos que frequentaram a escola no préprimário e no primário, e mudaram para outros ginásios continuavam frequentando a Casa do Povo, através do Clubinho. Além disso, Iokói também cita o Clubinho, como se fosse semelhante ao Grêmio Estudantil da Escola (2004, p.317), o que se apresentam como coisas distintas nos depoimentos. O Clubinho era um espaço de discussão cultural que acontecia paralelamente às atividades da Escola, aos fins de semana. Por exemplo, havia a 18 Para ver mais: GOLDFELD, Monique Sochaczewski. Senhoras progressistas e uma terra de crianças. A história da criação da Associação Feminina Israelita Brasileira (1947) e da colônia de férias Kinderland (1952). Rio de Janeiro: o autor,

13 discussão de filmes, a encenação dos contos de Scholem Aleichem e outros autores como uma estratégia eficaz para popularizar os textos de escritores de iídiche entre os colonistas, como também entre as crianças do bairro. O Clubinho tornou-se um lugar de reflexão amplo, aberto, inclusive sobre o processo de divisão do partido, das necessidades de uma ala jovem para treinar novas lideranças, para renovar as estruturas, alterar as formas e as funções do partido. Nasceu assim a base secundarista do PCB, que contava basicamente com filhos de dirigentes. Eles foram orientados para ampliar em muito o seu raio de ação, com vistas a atingir setores populares que perdiam cada vez mais os espaços culturais de crítica e de perspectivas de futuro [...] a base secundarista formulou um programa de ação em defesa de um caminho pacifico e democrático para a revolução brasileira 19. De acordo com Iokói (2004, p.292), o Clubinho foi a criação da base secundarista do PCB. Pelas entrevistas que fizemos acreditamos que nesse espaço se discutia muita política. Como vemos na entrevista de Marta Wollak Grosbaum O clubinho que a gente chamava que era um clube pras crianças e pros jovens e nesse clube que funcionava dentro do ICIB, do prédio do ICIB também, a gente cresceu dentro desse clube. A gente chamava de clubinho, tinha carteirinha e tudo. Eu tenho até hoje guardada e foi um clubinho que... em que esse espírito esses, desse grupo de judeus progressistas e desse dessa preocupação com cultura, eles ficaram por trás desse clubinho até a gente virar gente grande, né. Mas faziam conosco nos finais programação cultural, tanto de visitar e conhecer coisas, como lá dentro do clubinho, trazendo gente pra falar com a gente, círculo de leitura... programas assim muito interessantes do ponto de vista cultural. E... então nós fomos nos formando também nesse clubinho. Então o mesmo espírito era o espírito do Instituto Cultural, da Escola, da Colônia de Férias e do Clubinho, sabe, foi... conglomerado de iniciativas, né, de muito interessante que criaram esse espírito e assim de doação, da gente realmente... doação pode ser vista no mal sentido então acho que não é bom usar a coisa doação, porque... mas um espírito de assim um envolvimento incrível de trabalho, de participação de todos 20. O clubinho foi um espaço de formação cultural e discussão política intensa, assim como a Colônia. Alguns quadros do PCB se formaram nesse espaço, como Marta Wollak Grosbaum, Geni Wollak Serber, Max Altman, Marina Sendacz, Dina Kinohita, entre outros. 19 Ibidem WOLLAK, Marta. Entrevista à Natália Frizzo de Almeida. São Paulo: 04.nov

14 TEATRO DE ARTE ISRAELITA BRASILEIRO (TAIB) Desde o tempo do Centro Cultura e Progresso, havia dois grupos de teatro muito importantes: um em iídiche e outro em português. Nas décadas de 1940 e 1950 a maior parte dos atores do grupo juvenil (que fazia peças em português), fazia parte da Federação do Teatro Amador 21. O grupo de teatro fazia ensaios permanentes, onde montava tanto grandes espetáculos, como também pequenas representações. O TAIB foi fundado em 1960, e foi um espaço de extrema importância na Casa do Povo, onde foram realizadas muitas atividades significativas no teatro judaico. Assim, foram encenadas peças importantes no cenário de resistência cultural a ditadura militar, semelhante a espaços como o Teatro de Arena e o Teatro Oficina. Iokói (2004, p. 297) afirma que muitos artistas importantes que percorreram as salas deste Teatro, entre eles: José Celso Martinez Corrêa, Augusto Boal, Gianfresco Guarnieri, entre outros. O palco do Teatro TAIB aproximou textos, autores e atores que no Oficina e no Arena imprimiram a crítica social e o protesto como formas de expressão da dramaturgia no rompimento da mordaça imposta pela linha dura do período militar. Muitas foram as formas de resistência para os mecanismos de vigilância dos atos de protestos. O coletivo do Teatro Popular SESI (TPS) fixaria sua sede no TAIB de 1962 até O palco foi ocupado tanto por grandes nomes do teatro iídiche, como Turkow e Rotbaum 22, assim como por grandes dramaturgos e artistas brasileiros, como em 1964 Sérgio Cardoso apresentou O Resto é silêncio, de William Shakespeare; em 1965, Augusto Boal e Maria Bethânia em Arena Conta Bahia ; em 1966, Oduvaldo Viana com Manhã de Sol ; em 1967, Carlos Enrique Escobar com América. Na década seguinte, destacaram-se as peças de Gianfrancesco Guarniere, Ponto de Partida que abordava de forma subliminar no assassinato de Vladimir Herzog em Em 1977, Renato Borghi remontou a peça Os Pequenos Burgueses de M. Gorki -originalmente dirigida por Zé Celso do Teatro Oficina- (SEROUSSI, 2014, P.80). 21 Somente os diretores eram profissionais e, em especial estrangeiros. 22 Para ver mais: FALBEL, N. Estrelas Errantes: Memória do Teatro Iídiche no Brasil, São Paulo: Ateliê Editorial,

15 PRISÃO DE MILITANTES DO ICIB Quando parte significativa das organizações de esquerda já havia sido desmontadas pelos militares, especialmente com os massacres realizados aos militantes que defenderam e optaram pela linha tática da luta armada, a repressão se deu sob os militantes do PCB. Assim, em 1974 a repressão se deu de forma mais contundente na Casa do Povo. Como vemos no depoimento de Max Altman Existem outros pontos sobre a história do setor judaico progressista de São Paulo que se poderia levantar. Pois não foi uma história suave. Ele foi cheia de altos e baixos. Foi uma luta, um esforço muito grande. Em 1975 houve o risco de se fechar abruptamente às atividades do setor progressista judaico. Isso aconteceu quando a repressão DOI-Codi, prendeu alguns dos nossos diretores que tinham atividades também políticas, e a polícia política ameaçou fechar as entidades de natureza ideológica progressista, ameaçando deixar os progressistas judaicos sob os cuidados da Federação Israelita o que iria dar um cunho diverso a esta instituição, diverso daquele que era mantido e se aproximando de cunho das escolas das sociedades mantidas pela Federação Israelita. Seria um desaparecimento repentino das atividades da Escola, da Casa do Povo, se bem que a Casa do Povo, já estava numa rota de declínio. Já não tinha mais o mesmo vigor, já estava alugando seus espaços. Perdia o seu vigor da década de 50.[...] Em 1975, o presidente da Federação era o Sr. Marcos Firer. Quando foram detidos alguns de nossos professores e diretores da Escola, no dia seguinte saiu uma reportagem extensa a respeito, duas folhas no jornal Última Hora. Nesta ocasião fui falar com o Sr. Marcos Firer para que liberassem as pessoas detidas que corriam risco de vida, como poderia acontecer com outros ativistas da Escola e da entidade. Ele não só se negou, como em outra entrevista que fez na imprensa, dizia que a Federação não tinha nada a ver com esses judeus esses judeus, eram judeus comunistas progressistas. Max Altman apresenta seu depoimento no livro Vanguarda Pedagógica: o legado do Ginásio Israelita Brasileiro Scholem Aleichem como a abertura de arquivos sobre o ICIB, os quais estavam vedados ao conhecimento da opinião pública, revelando então os episódios que aconteceram nos bastidores da instituição. Assim, retrata o passado deles como de intensa militância e as contínuas perseguições por suas lutas. Os membros da direção do ICIB foram detidos de fora turbulenta, além de explicitar o profundo isolamento da comunidade judaica, devido as suas posições políticas. Foram presos, segundo Altman, Geni Serber, Marta Wollak Grosbaum, Sofia Carvalho, José Serber, Mario Grosbaum. Todos foram presos por ter ligações com um dirigente importante do PCB. Mas a escola, segundo ele, sofreu outros obstáculos, pois A escola era vigiada constantemente por agentes do serviço secreto da Ditadura [...] a escola se 15

16 assemelhava ao Colégio de Aplicação, estava formando novas consciências distintas do pensamento que a ditadura queria impingir 23. Cita a perseguição e prisão dos mantenedores do Instituto e a traição da Federação que não deu nenhum tipo de apoio. Além disso, fala sobre a morte de Herzog 24 no DOI-Codi em 1975, meses depois dessas prisões. E coloca que apesar do jornalista não ter estudado no Scholem, participou da base secundarista, frequentando o Clubinho. PALESTRAS SOBRE A QUESTÃO DA PAZ NO ORIENTE MÉDIO (1982) Em 1982, as conversas no TAIB com Jacob Gorender, Dalmo de Abreu Dallari, Francisco Moreno de Carvalho e Maurício Segall deram inicio a um ato de protesto contra o massacre da Sabra e Chatila, que dividiu a comunidade judaica e levou a confrontos nas ruas do bairro Bom Retiro. Os oradores repudiaram o massacre de mil palestinos civis desarmados, dentre os quais mulheres, velhos e crianças, nos campos de refugiados de Sabra e Charila em Beirute oeste, o que provocou uma revolta do povo judeu e deixou a opinião pública mundial comovida. E acusavam o governo israelense de tramar a chacina. Segundo o arquivo do Deops/SP, o ato contou com cerca de 300 pessoas. Entre as deliberações da mesa foram basicamente a defesa da paz no Oriente Médio e reputar como decisivo o reconhecimento do Estado de Israel e a defesa da criação do Estado Palestino, assim como os dois estados deveriam ser enquadrados nas resoluções da ONU. Tiraram como resoluções A paz não se conclui entre amigos e sim entre inimigos que lutaram e sofreram; que, a compreensão da história judaica e os imperativos da hora presente nos conduzem a afirmar que é chegada a hora do reconhecimento reciproco de Israel e também do povo Palestino; que, a real questão, não é saber se os palestinos tem esse direto, mas, isso sim, como realiza-lo, e ao mesmo tempo, garantir a segurança de Israel e a estabilidade da região; que, o que se impõe é encontrar um acordo político entre os racionalismos israelense e palestino; que a guerra deve cessar imediatamente; que Israel deve levantar o cerco de Beirute para facilitar as negociações com a OLP, o que fatalmente conduzirá a um acordo; que o reconhecimento reciproco deve ser procurado sem esmorecimento CHARNIS, Op. Cit. p. P Ao citá-lo cria-se um elo de resistência, sendo que a morte de Herzog foi um fato que tornou público os crimes realizados pela polícia política, além de demonstrar as disputas internas do exército em relação ao Regime. 25 Documento Deops/SP: localização BR_SP_APESP_DEOPS21Z _001 16

17 No fim do ato, desconhecidos jogaram gasolina na sarjeta, e após o combustível se espalhar pela Rua Correa de Melo (ao lado do ICIB) dois carros foram incendiados, de dois participantes do ato. Amplamente difundido pela imprensa, as suspeitas são de jovens israelitas que defendiam a ofensiva de Israel e posicionaram-se contra ao ato realizado no ICIB. O ICIB COMO LUGAR DE MEMÓRIA Benjamin, um dos membros do Conselho da Casa do Povo, afirmou que: Revisitar as feridas vivenciadas pela comunidade judaica como um espelho do que acontecia com a sociedade brasileira é revisitar os traumas da ditadura, e repensar os possíveis desdobramentos da democratização hoje 26. A luta pela reconstrução desse espaço no Bairro do Bom Retiro, primeiro demonstra as profundas transformações dos últimos 30 anos no Bairro, além de se tornar um bairro mais comercial, que antes era predominantemente habitado por judeus Mas quem passa na frente, não imagina o que o local significou há 50 anos, tanto por ter sido um local construído em homenagem aos que morreram no Holocausto. Muito menos, que construído por uma intensa militância de imigrantes judeus da Europa Oriental, que expressam a união de diversas vertentes da esquerda internacional que elaboraram táticas para articular a esquerda nacional, filiando-se ao PCB, como críticas em relação a como estavam se dando as políticas implantadas pelo Estado de Israel. Portanto, a Casa do Povo é um lugar de memória da cidade de São Paulo que agregou a esquerda, de modo geral, corroborando com as lutas pela liberdade do povo brasileiro, além de ter sido um núcleo crítico de esquerda em relação a comunidade judaica. ATUALMENTE E ACONTECIMENTOS RECENTES Em 2013, o ICIB comemorou seus 60 anos de fundação e iniciou o processo de reelaboração de suas atividades. Buscando se inserir no novo contexto do bairro e por meio de iniciativas ligadas à cultura contemporânea, o projeto tem como 26 SEROUSSI, B. Op. Cit.. p

18 objetivo reinventar a Casa do Povo como um espaço de experimentação cultural e, também político, para a cidade de São Paulo. A Casa do Povo nasceu para ser um monumento vivo, em que a memória serve como base para construção do futuro. Articula o seu trabalho ao redor de 3 eixos, inspirados em sua história, sendo que cada eixo remete a uma palavra iídiche. GEDENK (lembre-se) A preservação da memória do ICIB, das imigrações e das resistências. FARAIN (associação) Uma plataforma ao redor da qual se agrega tudo o que há de inovador na cidade. TSUKUNFT (futuro) Traz o futuro para o presente, desenvolvendo as práticas culturais do amanhã. Assim, atualmente um grupo de ex-alunos do Scholem e filhos dos fundadores do ICIB tem buscado reconstruir a memória do ICIB, assim como arrecadar verbas para a revitalização do espaço. Elaboraram projetos com os frequentadores da Casa do Povo em parceria com diversos coletivos artísticos que buscam reorganizar atividades na instituição, e tem como objetivo reconstruir como espaço cultural de vanguarda paulistano. Acrescente-se a isso, que há a reorganização dos arquivos da instituição (tanto do ICIB como da Escola), assim como da biblioteca em iídiche e o Jornal Nossa Voz, que teve no ano de 2014 duas edições publicadas com o objetivo de agregar os outros imigrantes que agora habitam o bairro, afirmando-se e atualizando-se como um espaço progressista de convívio, aprendizado e cultura. ENTREVISTAS Depoimento de Jacob Gorender ajuda a observar um pouco da saga dos judeus no Brasil. A partir da própria vivência e de pesquisas realizadas depois que saiu da prisão, na década de 1970, Jacob Gorender faz um recorte na história da esquerda no Brasil. A vida desse historiador judeu e marxista é a base do documentário A esquerda revelada, realizado pela TV Câmara para a série Memórias. O depoimento lúcido e sincero de Gorender relembra a infância pobre na capital da Bahia, e o início da militância, aos 19 anos de idade. Acesso em: < 18

19 FILMES E/OU DOCUMENTÁRIOS Filme: O ano que os meus pais saíram de férias. Direção de Cao Hamburguer (2006). Sinopse: O filme se passa no ano em que o Brasil é campeão da copa do mundo, em Todo o filme é retratado do ponto de vista de uma criança (Mauro), que vai passar férias na casa do avô, pois seus pais militantes de partidos de esquerda estão sendo perseguidos pela polícia política. No enredo, ele acaba ficando com um vizinho judeu, do seu avô falecido. No filme aparecem algumas figuras muito reconhecidas no ICIB, como Hugueta Sendacz, assim como o prédio do ICIB sendo usado para atividades clandestinas e invadido. O que não ocorreu na realidade, mesmo que o espaço tenha sido constantemente vigiado. REMISSIVAS DOI-Codi, Ginásios Vocacionais, Colégio de Aplicação da FFCL-USP, Deops-SP, Teatro Oficina, Teatro de Arena REFERÊNCIAS BAHIA, Joana D Arc do Valle. Memórias de Gênero. A Construção de uma Idischkeit Imaginária no Brasil. Fazendo Gênero 9. Diásporas, Diversidades, Deslocamentos. Campinas, 23 a 26 ago A dimensão política do refúgio: Uma análise dos ativistas políticos da Casa do Povo ( ). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 26., 2008, Porto Seguro. Anais eletrônicos... Porto Seguro: ABA, Disponível em: < abalhos/mr%2012/joana%20bahia.pdf>. Acesso em: 29 out O espírito do comentário a ideia de educação e de cultura como demarcadores étnicos. Disponível em: < /index.php/reveducacao/article/view/1593/889>. Acesso em: 18 out BLAY, Eva Alterman; Inquisição, inquisições: Aspectos da participação dos judeus na vida sócio-política brasileira nos anos 30, Apresentado no Congresso 19

20 América Latina e Europa em Diálogo da Westfalische Wilhems-Universität; Münster, República Federal da Alemanha. 28/09 a 30/10 de CHARNIS, Cristina Catalina, HAMADANI, Gisele Kolber Kondi, LANDAU, Tânia Fukelman, LEVISKY, Simone, PERELMUTTER, Daisy SCHUBSKY, Cássio, STAROBINAS, Lilian (Grupo Memória Scholem). Vanguarda Pedagógica: o legado do Ginásio Israelita Brasileiro Scholem Aleichem. São Paulo, Lettera.doc, CASTRO, Abel, A Influência da Ideologia Sionista na comunidade judaica do Recife. CLEMESHA, Arlene. Marxismo e judaísmo. História de uma relação difícil. São Paulo, Boitempo editorial, 1998 FALBEL, N. Estrelas Errantes: Memória do Teatro Iídiche no Brasil, São Paulo: Ateliê Editorial, FELDMAN, S. A. Os judeus vermelhos. In: Revista de História Regional, Ponta Grossa/PR, v. 6, n. 1. p , 2001 GOLDFELD, Monique Sochaczewski. Senhoras progressistas e uma terra de crianças. A história da criação da Associação Feminina Israelita Brasileira (1947) e da colônia de férias Kinderland (1952). Rio de Janeiro: o autor, GUINSBURG, J. Aventuras de uma língua errante. São Paulo: Perspectiva, IOKOI, Zilda Márcia Grícoli. Intolerância e resistência a saga dos judeus comunistas entre a Polônia, a Palestina e o Brasil 1930/1975. São Paulo: Humanitas, KINOSHITA, Dina Lida. O ICUF como uma rede de intelectuais. Revista Universum, Universidad de Talca, n. 1 5, p , LÖWY, Michael. Redenção e Utopia: O judaísmo libertário na Europa Central. São Paulo: Editora Schwarcz, NETO, Sydenham Lourenço; Imigrantes Judeus no Brasil, marcos políticos de identidade, PEREIRA, I. Lembranças, esquecimentos e documentos: Ginásio Israelita Brasileiro Chaim Nachman Bialik e o enraizamento de um grupo judeu na cidade de São Paulo ( ). Dissertação (Mestrado em Educação) USP, São Paulo, SENDACZ, J. A.. Um homem no mundo. São Paulo: Autor,

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