#58. Apoio Jurídico. Eventos. Formação. União dos Sindicatos Independentes. Seguro Acidentes Pessoais. de Legislação

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1 #58 Revista Trimestral / Agosto 2015 O Administrativo da Saúde Apoio Jurídico Eventos Formação União dos Sindicatos Independentes Seguro Acidentes Pessoais Revista Sebentas de Legislação

2 2 O Administrativo da Saúde índice Nota da Direção Conclusões do XII Congresso Nacional Sócios homenageados no XII Congresso Nacional ADSE Protocolos Comerciais Celebrados para os Associados dos Sindicatos filiados na USI Formação 2º Semestre de 2015 Tempo de Não Trabalho Feriados, Descanso Diário, Tolerância de Ponto, Faltas, Licenças Circular Férias Circular Doença Legislação #58 Revista Trimestral agosto de Diretor: Manuel António Lopes Coordenação: Manuel António Lopes Design Gráfico: Nuno Alves Impressão: Gráfica Almondina - Tiragem: 3000 exemplares Depósito Legal:

3 #58 Agosto Nota da Direção No dia 04 de outubro próximo haverá eleições legislativas. Somos uma associação sindical independente e por isso formulamos votos para que ganhe o melhor. Resulta dos programas de governo já conhecidos que as diferenças são diluídas no tempo e por isso pouco significativas. O programa de estabilidade para 2015 a 2019 apresentado pelo Governo em Bruxelas prevê para a função pública algumas medidas de que destacamos; a) Reversão de 20% ano do corte salarial, já iniciado em 2015; b) A sobretaxa do IRS de 3,5%, iniciada em 2013, é progressivamente eliminada até 2019, com retribuição de 2,625% em 2016, 1,75% em 2017 e 0,875% em c) Para os novos aposentados a situação continua a agravar-se já que a taxa de penalização de 0,5% ao mês se mantém e o aumento do fator de sustentabilidade implicando uma subida da idade em alguns meses (em 2015 a idade já é de 66 anos e 2 meses e em 2020 será 66 anos e 4 meses). Felizmente ou infelizmente, conforme o ponto de vista, as alterações propostas na carreira de técnico administrativo não têm genericamente significado quer nos abonos quer nos descontos, pelo que não haverá alterações. A enorme disparidade verificada nos últimos anos é na carga fiscal, nomeadamente no IRS com a redução de 8 para 5 escalões e na criação da sobretaxa bem como nos descontos para a ADSE (em 2010 era de 1,5% e em 2015 é de 3,5%). Os acréscimos nas ajudas de custo, horas suplementares e extraordinárias, sofreram cortes brutos e na doença houve convergência ao regime geral com perda total nos primeiros três dias de doença. As progressões na carreira e na tabela remuneratória devem ficar congeladas nos próximos anos. Uma boa notícia, as pensões até 1 500,00 deixaram de descontar o CES em O alargamento da inscrição na ADSE a todos os trabalhadores com contrato por tempo indeterminado é uma opção individual que carece de ser analisada pelo trabalhador, considerando as vantagens desse subsistema de saúde e o desconto de 3,5% no vencimento base. Estão concluídas as negociações com o Ministério da Saúde para assinar o ACT para os trabalhadores em contrato de trabalho das instituições EPE. Aguarda-se que os outros sindicatos, STE e Fesap, formalizem a sua adesão para se concluir o processo. A direcção da ASPAS lastima a lentidão das negociações mas a sua abrangência a outras estruturas sindicais a isso obriga. De acordo com o que ficou em ata logo que esteja assinado o ACT iniciaremos as negociações para definitivamente resolver a situação dos administrativos do hospital Amadora-Sintra. Questionamos o Ministério da Saúde sobre a regulamentação definitiva do abono para falhas e das folgas a gozar pelo trabalho efetuado aos domingos e feriados. A reestruturação do nosso site já está em curso. Esta revista O Administrativo da Saúde tem novo designer. Queremos visitar os nosso colegas açoreanos. Estamos a estudar a realização de um seminário nos Açores em condições idênticas ao realizado em março de A DIREÇÃO

4 4 O Administrativo da Saúde Conclusões do XII Congresso Nacional A adesão não foi a esperada e os colegas do Minho e principalmente de Braga não corresponderam à nossa expectativa. Há a assinalar ainda que nem sempre estiveram em sala todos os inscritos e a alternância na presença efetiva entre sexta-feira e sábado foi notória. O conteúdo programático foi muito rico, livre e construtivo, sem alguma restrição orientadora da direcção da ASPAS, porque o nosso lema é ser independente. Neste aspecto foi um dos mais ricos congressos realizados pela ASPAS. A parte social correu globalmente bem. Foram discutidos assuntos diversos de que realço a carreira, abono para falhas, conteúdo funcional, formação, sindicalismo social, etc. Foi aprovado por unanimidade a orientação de que a ASPAS cativará uma média de 500,00 mensais para contribuir com ajudas aos nossos sócios em formação e eventos futuros, de modo a minimizar custos até agora suportados pelos sócios. Um tema que provocou um sadio debate entre os presentes foi a eventual criação da carreira de secretário clínico, a quem os palestrantes chamaram de nova profissão. Porque era necessário esclarecer a proposta o presidente da direção afirmou que sempre defendeu a dignificação do atendimento e a especialização setorial nas diversas áreas da carreira administrativa. Informou, secundarizado por outros intervenientes, que essa carreira já existiu no Ministério da Saúde com a designação de secretária de unidade, posteriormente eliminada por dificuldade de gestão organizacional, embora a situação atual ser muito diferente. A ASPAS apoiará qualquer medida que melhore a situação profissional dos trabalhadores a título individual ou coletivo. Mais informou ainda que não se pronunciará, por questões institucionais, contra eventual carreira de secretário clinico, desde que seja abrangente a todos os trabalhadores que desempenham essas funções no Serviço Nacional da Saúde. Foi seu dever questionar, a título informativo, alguns prós e contras da criação dessa carreira, nomeadamente: Na presente conjuntura da administração pública é muito problemático criar novas carreiras, porque a orientação é de sentido contrário, fundir, e não dispersar.

5 #58 Agosto 2015 Conclusões do XII Congresso Nacional 5 Essa carreira seria específica e portanto estanque o que impediria a mobilidade entre serviços com conteúdo funcional diferente dentro do SNS e impossível para outros ministérios. Numa altura que se questiona a entrega da gestão de alguns serviços primários à gestão privada e/ou às autarquias locais, é necessário precaver situações de possíveis complicações para esses trabalhadores. O atendimento está já, em algumas situações, a ser substituído por máquinas. Seria necessário alterar a legislação da criação das USF, para alterar o recrutamento, manutenção e dispensa dos secretários clínicos no sentido de manter o espírito de equipa. É nosso dever questionar estas probabilidades. A ASPAS concorda e coopera com a especialização de áreas funcionais, nomeadamente no secretariado clínico, recursos humanos, aprovisionamento, contabilidade, faturação e outras áreas de gestão. Porque não apresentar uma proposta para a carreira de secretário clínico com conteúdo funcional, recrutamento, progressão, remuneração, transições, etc., sem alterar o vínculo atual de assistente técnico, carreira que só seria válida para o tempo em que haja exercício dessas funções? Relembramos que a carreira de Assistente Técnico é mais abrangente e portanto mais flexível na mobilidade. Neste sentido vamos, por proposta e convite do Prof. Mestre Costa Dantas negociar um protocolo com o ISMAI para possibilitar aos sócios da ASPAS formação superior na área dos recursos humanos do qual daremos conhecimento. O presidente da direção informou que iria propor à direção a criação de um núcleo de sócios aposentados com regulamento específico. Foram homenageados os sócios presentes com 25 anos de associativismo na ASPAS. Após os agradecimentos o Presidente da Direção encerrou os trabalhos. Vila Nova de Gaia, 08 de junho de 2015 O Presidente da Direção Manuel António Lopes

6 6 O Administrativo da Saúde Sócios homenageados no XII Congresso Nacional

7 #58 Agosto ADSE Exemplo de comparticipação de consulta médica Tabela: Medicina 1 Código ADSE: 0110 Código OM: Regra de Cálculo: 80% até ao máximo de 20,45 Agora integrada no Ministério da Saúde A ADSE (Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Pública) é um Serviço Integrado do Ministério das Finanças e da Administração Pública, dotado de autonomia administrativa que tem a responsabilidade de gerir o sistema de proteção social aos trabalhadores do setor público administrativo. A ADSE tem como missão central assegurar aos trabalhadores da Administração Pública e seus familiares o acesso efetivo à proteção social no âmbito dos cuidados de saúde e prestar apoio aos beneficiários, nomeadamente quando se encontrem numa situação de grave e continuada carência económica. Tipo de Beneficiários Junho Titulares/Ativo Titulares/Aposentados Familiares Total Desde 1963 os descontos para já ADSE já aumentaram 700% Data Percentagem 1963 (Criação da ADSE) 0, ,5 Junho/2013 2, ,5 Junho de ,5 Regras: Como é efetuada a comparticipação? No caso de portadores de cartão... Com a sigla: OA, SS, AC, AP, AM, AA ou OM CA RA RM Documentos a entregar: Recibo. Não são aceites recibos cujo valor respeite a mais de uma consulta (1 consulta = 1 recibo). Não são comparticipadas consultas de fisioterapia, homeopatia, medicina naturalista, naturoterapeuta, acupuntura, mesoterapia, optometrista, osteopatia, oclusão ou nutricionista. A Comparticipação é paga: por transferência bancária, devendo para tal indicar o NIB pela entidade empregadora pelos serviços da R. A. Açores pelos serviços da R. A. Madeira Os descontos para a ADSE aumentaram para 3,5% a partir de junho de As pensões com valor igual ou inferior à retribuição mínima mensal garantida, estão isentas de contribuição (Lei n.º 30/2014, de 19 de maio). Um relatório do Tribunal de Contas confirmou que o aumento dos descontos de 2,5% para 3,5% foi excessivo, pelo que houve excedentes de verbas. Verifica-se, assim, uma duplicação da carga fiscal no financiamento do Serviço Nacional de Saúde, já que pagamos os nossos impostos e as quotas para a ADSE. Se a ADSE tem muitos benefícios, nomeadamente na comparticipação de medicamentos, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, internamento e consultas externas no setor privado o valor descontado já é significativo e caminha para se equiparar a um seguro de saúde privado. O alargamento aos trabalhadores com contrato individual de trabalho já é possível mas pode ser alargado aos CIT dos EPS.

8 8 O Administrativo da Saúde Protocolos Comerciais Celebrados para os Associados dos Sindicatos filiados na USI Eventuais interessados devem contactar a direção da ASPAS Região de Lisboa União dos Sindicatos Independentes

9 #58 Agosto 2015 Protocolos Comerciais 9

10 10 Protocolos Comerciais O Administrativo da Saúde Região Centro

11 #58 Agosto 2015 Protocolos Comerciais 11 Região Norte

12 12 Protocolos Comerciais O Administrativo da Saúde

13 #58 Agosto 2015 Protocolos Comerciais 13 Região do Alentejo e Algarve

14 14 Protocolos Comerciais O Administrativo da Saúde Arquipélagos da Madeira e dos Açores

15 #58 Agosto Formação 2º Semestre de 2015 Mapa da Formação - ASPAS (Não Financiada) Dias Mês Curso Local Horas Horário 19 Set. Novo Código do Procedimento Administrativo VNGaia/sede 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 26 Set. Férias Faltas e Licenças Viseu 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 26 e 3 Set. / Out. Técnicas de Secretariado Clínico Stª Maria da Feira 14 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 3 Out. Novo Código do Procedimento Administrativo Lisboa 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 10 Out. Técnicas administrativas de suporte à gestão VNGaia/sede 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 17 Out. Código Contratos Públicos-Aquisição de bens e serviços VNGaia/sede 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 24 Out. Excel avançado Póvoa de Varzim 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 31 Out. Técnicas administrativas de suporte à gestão Guimarães 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 7 e 14 Nov. Migrantes/Atendimento ao cidadão estrangeiro Coimbra 14 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 14 Nov. Técnicas de Atendimento ao Utente Beja 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 21 e 28 Nov. Análise estatística/prezi/excel/dados Torres Vedras 14 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 28 Nov. Excel avançado Santarém 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 5 Dez. Migrantes/Atendimento ao cidadão estrangeiro Portimão 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h 12 Dez. Férias Faltas e Licenças Leiria 7 Sáb. 9h-13h e 14h-17h NOTA: Sempre que um grupo de sócios (mínimo 15) em qualquer região do país pretenda a realização de uma ação de formação, deve fazer chegar a proposta ao secretariado. PREÇO: Sócios gratuito / Não Sócio 30,00 dia IMPRESSOS: No nosso site / (Consulte o nosso regulamento).

16 16 O Administrativo da Saúde Tempo de Não Trabalho Feriados, Descanso Diário, Tolerância de Ponto, Faltas, Licenças Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas A aplicabilidade do CT no quadro do princípio geral inscrito no n.º 1 do artigo 122.º A noção de falta dada pelo artigo 248.º do CT Elenco taxativo de justificações atendíveis (faltas justificadas): o artigo 134.º, n.º 2 da LTFP e o seu confronto com o catálogo impresso no artigo 249.º, n.º 2 do CT A inaplicabilidade da alínea i) do n.º 2 do artigo 249.º do CT (falta autorizada ou aprovada pelo empregador) Imperatividade do regime das faltas, nos termos do n.º 5 do artigo 134.º da LTFP Comunicação da falta: o artigo 235.º do CT Admissibilidade de qualquer meio de prova (regra): o regime do artigo 254.ºdo CT Feriados A LTFP A aplicabilidade do Código do Trabalho Com as necessárias adaptações e sem prejuízo das especificidades da LTFP Observado o feriado municipal das localidades feriado facultativo (cfr. com o n.º 2 do artigo 8.º-A do RCTFP que não previa essa possibilidade, fazendo depender a observância de todos os feriados facultativos de decisão do Conselho de Ministros) A observância da terça-feira de Carnaval feriado facultativo depende de decisão do Conselho de Ministros ou dos órgãos de governo próprio das regiões autónomas, sendo nulas as disposições de contrato ou de IRCT que disponham em contrário Descanso Diário O artigo 138.º do RCTFP e o artigo 123.º da LTFP (redação quase idêntica) A necessidade de observância de um período mínimo de descanso de 11h seguidas entre dois períodos de trabalho consecutivos As exceções do n.º 2 do artigo 138.º do RCTFP e n.º 2 do artigo 123.º da LTFP A importante disposição consagrada no n.º 3 do artigo n.º 123.º da LTFP As atividades caracterizadas pela necessidade de assegurar a continuidade dos serviços

17 #58 Agosto 2015 Tempo de Não Trabalho 17 Exceções do n.º 2 do artigo 138.º do RCTFP e n.º 2 do artigo 123.º da LTFP: O descanso diário O período mínimo de descanso pode não ser observado sempre que seja necessária a prestação de trabalho suplementar (extraordinário) por motivo de força maior ou por ser indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para o órgão ou serviço devidos a acidente ou a risco de acidente iminente A disposição do n.º 3 do artigo 123.º da LTFP: O descanso diário O período mínimo de descanso pode não ser observado nos casos em que o exercício de funções é caracterizado pela sua natureza permanente e obrigatória, no âmbito dos respetivos estatutos profissionais, ou quando os períodos normais de trabalho sejam fracionados ao longo do dia com fundamento nas características da atividade, nomeadamente no caso dos serviços de limpeza A semana de trabalho é em regra de cinco dias O direito a um dia de descanso semanal obrigatório, acrescido de um dia de descanso semanal complementar, que devem coincidir com o domingo e o sábado, respectivamente Podem deixar de coincidir com o domingo e o sábado nas situações referidas nos n. os 3 e 4 do artigo 124.º da LTFP O regime dos n. os 5 e 6 do artigo 124.º da LTFP 5. Quando a natureza do órgão ou serviço ou razões de interesse público o exijam, pode o dia de descanso complementar ser gozado, segundo opção do trabalhador, do seguinte modo: a) Dividido em dois períodos imediatamente anteriores ou posteriores ao dia de descanso semanal obrigatório; b) Meio dia imediatamente anterior ou posterior ao dia de descanso semanal obrigatório, sendo o tempo restante deduzido na duração do período normal de trabalho dos restantes dias úteis, sem prejuízo da duração do período normal de trabalho semanal. O regime dos n. os 5 e 6 do artigo 124.º da LTFP: 6. Sempre que seja possível, o empregador público deve proporcionar aos trabalhadores que pertençam ao mesmo agregado familiar o descanso semanal nos mesmos dias. Tolerância de Ponto A tolerância de ponto traduz-se na dispensa de comparência ao serviço concedida aos trabalhadores que em determinado dia útil estão vinculados ao dever de assiduidade: Não é considerado como feriado Não suspende as férias Os trabalhadores que se encontrem em gozo de férias não têm direito a mais um dia de férias por compensação Não há lugar ao pagamento de subsídio de refeição Faltas Faltas por altura do casamento - alínea a): O trabalhador tem direito a faltar 15 dias seguidos por altura do casamento Faltas por motivo de falecimento de cônjuge, parente ou afim alínea b): Até cinco dias consecutivos, por falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens, de parente ou afim no 1.º grau na linha reta, ou de pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador, nos termos previstos em legislação específica - Pais/Filhos /Sogros

18 18 Tempo de Não Trabalho O Administrativo da Saúde Até dois dias consecutivos, por falecimento de outro parente ou afim na linha reta ou no 2.º grau da linha colateral - Avós/Netos/Irmãos Falta para assistência a membro do agregado familiar - alínea e) e artigo 252.º do CT: Até 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a cônjuge ou pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador, parente ou afim na linha reta ascendente ou no 2.º grau da linha colateral Acrescem 15 dias por ano, no caso de prestação de assistência inadiável e imprescindível a pessoa com deficiência ou doença crónica, que seja cônjuge ou viva em união de facto com o trabalhador No caso de assistência a parente ou afim na linha reta ascendente, não é exigível a pertença ao mesmo agregado familiar Falta para assistência inadiável e imprescindível a filho ou neto - alínea e): Segue o regime previsto nos artigos 49.º e 50.º do CT no âmbito da parentalidade Falta por conta do período de férias - alínea m): O trabalhador pode faltar dois dias por mês por conta do período de férias, até ao máximo de 13 dias por ano, os quais podem ser utilizados em períodos de meios dias (artigo 188.º RCTFP) Relevam, segundo opção do interessado, no período de férias do próprio ano ou do ano seguinte Nos casos em que as faltas determinem perda de remuneração, as ausências podem ser substituídas, se o trabalhador assim o preferir, por dias de férias, na proporção de um dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efetivo de 20 dias de férias ou da correspondente proporção, se se tratar do ano de admissão, mediante comunicação expressa do trabalhador ao empregador público (artigo 193.º, n.º 2 RCTFP) Artigo 134.º, n.º 5 da LTFP e artigo 250.º do CT: As disposições relativas aos tipos de faltas e à sua duração não podem ser objeto de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, salvo tratando-se das situações previstas na alínea g) do n.º 2 do artigo 135.º (as faltas dadas por trabalhador eleito para estrutura de representação coletiva dos trabalhadores) Artigo 253.º do CT: A ausência, quando previsível, é comunicada ao empregador, acompanhada da indicação do motivo justificativo, com a antecedência mínima de cinco dias Caso esta antecedência não possa ser respeitada, nomeadamente por a ausência ser imprevisível com a antecedência de cinco dias, a comunicação ao empregador é feita logo que possível A comunicação é reiterada em caso de ausência imediatamente subsequente à prevista em comunicação anterior, mesmo quando a ausência determine a suspensão do contrato de trabalho por impedimento prolongado O incumprimento do disposto neste artigo determina que a ausência seja injustificada Artigo 254.º do CT: O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunicação da ausência,exigir ao trabalhador prova de facto invocado para a justificação, a prestar em prazo razoável A prova da situação de doença do trabalhador é feita por declaração de estabelecimento hospitalar, ou centro de saúde ou ainda por atestado médico A situação de doença pode ser verificada por médico A apresentação ao empregador de declaração médica com intuito fraudulento constitui Falta Texto

19 #58 Agosto 2015 Tempo de Não Trabalho 19 Efeitos das Faltas Artigo 134.º, n.º 4 da LTFP e artigo 255.º do CT: Faltas previstas nas alíneas a) a h) e n) do n.º 1 do artigo 134.º não afetam qualquer direito do trabalhador, mas implicam a perda de remuneração, nos termos previstos nos números 1 e 2 do artigo 255.º do CT, aplicável ex vi alínea a) do n.º 3 do artigo 134.º da LTFP Faltas previstas nas alíneas i) a l) do n.º 1 do artigo 134.º - não afetam qualquer direito do trabalhador, nem implicam perda de remuneração (alínea b) do n.º 3 do artigo 134.º) Faltas dadas por conta do período de férias (alínea m)) - seguem o regime do artigo 135.º da LTFP As faltas para assistência a filho e para assistência a neto não determinam a perda de quaisquer direitos, salvo quanto ao subsídio de refeição. Artigo 40.º da Lei n.º 35/2014, artigo 134.º, n.º 4, alínea a) da LTFP e artigo 255.º do CT: Trabalhadores nomeados e contratados integrados no RPSC: Artigo 40.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho: Têm direito ao subsídio previsto no artigo 36.º do DL n.º 89/2009 Perdem remuneração Artigo 40.º da Lei n.º 35/2014, artigo 134.º, n.º 4, alínea a) da LTFP e artigo 255.º do CT: Trabalhadores nomeados e contratados integrados no RGSS: Artigo 255.º, n.º 2, alínea c): Não têm direito a qualquer subsídio Perdem remuneração Artigo 256.º do CT: Violação do dever de assiduidade e determina perda da retribuição correspondente ao período de ausência, que não é contado na antiguidade do trabalhador A falta injustificada a um ou meio período normal de trabalho diário, imediatamente anterior ou posterior a dia ou meio dia de descanso ou a feriado, constitui infração grave Neste caso, o período de ausência a considerar para efeitos da perda de retribuição correspondente ao período de ausência abrange os dias ou meios dias de descanso ou feriados imediatamente anteriores ou posteriores ao dia de falta Artigo 256.º do CT: No caso de apresentação de trabalhador com atraso injustificado: a) Sendo superior a sessenta minutos e para início do trabalho diário, o empregador pode não aceitar a prestação de trabalho durante todo o período normal de trabalho b) Sendo superior a trinta minutos, o empregador pode não aceitar a prestação de trabalho durante essa parte do período normal de trabalho

20 20 Tempo de Não Trabalho O Administrativo da Saúde Artigos 136.º a 143.º da LTFP: Trabalhadores integrados no Regime Geral de Segurança Social Plano do direito laboral: Aplica-se a LTFP Perda da remuneração (artigo 134.º, n.º 4, alínea a) da LTFP e artigo 255.º, n.º 2, alínea a) do CT) Suspensão do contrato se o impedimento temporário se prolongar efectiva ou previsivelmente para além de 30 dias (artigo 278.º, n.º 1 da LTFP) efeitos nas férias Os efeitos das faltas por doença não se aplicam a trabalhadores deficientes sempre que decorram da própria incapacidade As faltas por doença implicam sempre a perda do subsídio de refeição As faltas por doença podem ser substituídas por faltas por conta do período de férias Trabalhadores integrados no Regime Geral de Segurança Social Plano do direito da Segurança Social: Aplica-se o Decreto-Lei n.º 28/2004, de 4 de Fevereiro Período de espera nos três primeiros dias de incapacidade temporária para o trabalho, sem direito a qualquer subsídio Direito ao subsídio de doença a partir do 4.º dia de incapacidade temporária para o trabalho Artigos 136.º a 143.º da LTFP: Trabalhadores integrados no Regime Geral de Segurança Social (nomeados e contratados). É importante a entrega do CIT pelo trabalhador junto da Segurança Social, para que, mesmo não havendo lugar ao pagamento de subsídio nos três primeiros dias de incapacidade, haja equiparação à entrega de contribuições para efeitos da carreira contributiva Artigos 15.º a 40.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho: Trabalhadores integrados no Regime de Proteção Social Convergente (nomeados e contratados) Reproduzem o regime das faltas por doença que constava dos artigos 29.º a 51.º do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de março, na sua última redação Artigo 15.º mantém as alterações introduzidas no artigo 29.º pela LOE 2013 (artigo 76.º da Lei n.º 66.º-B/2012, de 31 de dezembro) Artigo 16.º reproduz o artigo 29.º-A aditado ao Decreto-Lei n.º 100/99 pelo artigo 70.º do Decreto- -Lei n.º 36/2013, de 11 de março) Artigos 15.º a 40.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho: Trabalhadores integrados no Regime de Proteção Social Convergente Plano do direito laboral e do direito da proteção social: Aplica-se a Lei n.º 35/2014, de 20 de junho Perda da totalidade da remuneração diária nos primeiro, segundo e terceiro dias de incapacidade temporária, nas faltas seguidas ou interpoladas Perda de 10% da remuneração diária, a partir do 4.º dia e até ao 30.º dia de incapacidade temporária Remuneração do trabalhador durante a incapacidade temporária é suportada pelo empregador público Uma remuneração garantida a título de prestação social Artigos 15.º a 40.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho: Trabalhadores integrados no Regime de Proteção Social convergente Plano do direito laboral e do direito da proteção social: Suspensão do contrato se o impedimento temporário se prolongar efetiva ou previsivelmente para além de 30 dias (artigo 278.º, n.º 1 da LTFP) efeitos nas férias Os efeitos das faltas por doença não se aplicam a trabalhadores deficientes sempre que decorram da própria incapacidade As faltas por doença implicam sempre a perda do subsídio de refeição As faltas por doença podem ser substituídas por faltas por conta do período de férias

21 #58 Agosto 2015 Tempo de Não Trabalho 21 Modificação do Vínculo Cedência de interesse público artigos 241.º a 244.º da LTFP Reafetação de trabalhadores em caso de reorganização de serviços e racionalização de efetivos artigos 245.º a 275.º da LTFP Redução da atividade ou suspensão do vínculo de emprego público artigos 276.º a 279.º da LTFP Licenças artigos 280.º a 283.º da LTFP Pré-reforma artigos 284.º a 287.º Redução da atividade ou suspensão do vínculo de emprego público Factos que as determinam: Impossibilidade temporária da prestação do trabalho por facto respeitante ao Trabalhador Parcial redução da atividade Total suspensão do contrato Efeitos da redução da actividade ou suspensão do vínculo de emprego público A sobrevivência do vínculo mantém-se até ao limite extremo da sua provável utilidade para as partes: a) Conservação do vínculo manutenção do contrato em estado de inexecução (art.º 277.º, n.º 1 da LTFP); b) O vínculo não pode desfazer-se por esta causa impeditiva, mas não fica imune a outras que porventura ocorram durante o próprio período de suspensão (art.º 231.º, n.º 3 infrações disciplinares); c) Permanência de deveres acessórios (art.º Falta Texto Efeitos da redução da atividade ou suspensão do vínculo de emprego público d) Paralisação dos efeitos do contrato condicionados pela prestação de trabalho [a remuneração, o direito a férias (que permanece em estado latente)] e) Contagem para efeitos de antiguidade não há quebra da continuidade da relação laboral, apenas a sua suspensão (art.º 277, n.º 2 da LTFP); f) Não interrompe o decurso do prazo para efeitos de caducidade; g) Não obsta a que qualquer parte das partes faça cessar o contrato nos termos gerais (art.º 277, n.º 3 da LTFP) Suspensão do vínculo de emprego público por facto determinante ao trabalhador Factos determinantes: Existência de um impedimento temporário de duração superior a um mês; Ligação desse impedimento à pessoa do trabalhador; Imputabilidade do impedimento ao trabalhador a título de culpa (a culpa grave do trabalhador - envolvendo intencionalidade) Regresso do trabalhador à atividade No dia imediato ao da cessação do impedimento O Trabalhador constitui-se no dever de se apresentar à sua entidade empregadora Sob pena de incorrer em faltas injustificadas Licenças As licenças sem remuneração Empregador público pode conceder licenças sem remuneração a pedido do trabalhador (artigo 280.º, n.º 1) O direito à concessão de determinadas licenças sem remuneração para frequência de cursos de formação (artigo 280.º, n.º 2) Licença sem remuneração para acompanhamento de cônjuge colocado no estrangeiro (artigo 282.º) Licença sem remuneração para o exercício de funções em organismos internacionais (artigo 283.º) Licenças fundadas em circunstâncias de interesse público

22 22 Tempo de Não Trabalho O Administrativo da Saúde Artigo 281.º Efeitos A concessão da licença determina a suspensão do vínculo: Mantêm-se os direitos, deveres e garantias das partes, na medida em que não pressuponham a efetiva prestação de trabalho A licença não interrompe o decurso do prazo para efeitos de caducidade do contrato O período de tempo de licença não conta para efeitos de antiguidade (salvo as exceções a seguir ) Artigo 281.º Efeitos Nas licenças previstas para: Acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro O exercício de funções em organismos internacionais E noutras licenças fundadas em circunstâncias de interesse público * O trabalhador tem direito à contagem do tempo para efeitos de antiguidade e pode continuar a efetuar descontos para a ADSE ou outro subsistema de saúde de que beneficie, com base na remuneração auferida à data do início da licença Artigo 281.º Efeitos Nas licenças: De duração inferior a um ano Acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro O exercício de funções em organismos internacionais E noutras licenças fundadas em circunstâncias de interesse público * O trabalhador tem direito à ocupação de um posto de trabalho no órgão ou serviço quando terminar a licença Artigo 281.º Efeitos Nas restantes licenças: O trabalhador que pretenda regressar ao serviço e cujo posto de trabalho se encontre ocupado, deve aguardar a previsão, no mapa de pessoal, de um posto de trabalho não ocupado, podendo candidatar-se a procedimento concursal para outro órgão ou serviço para o qual reúna os requisitos exigidos Este regime é também aplicável ao regresso antecipado do trabalhador em gozo de licença sem remuneração Artigo 282.º Licença sem remuneração para acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro O trabalhador tem direito a licença sem remuneração para acompanhamento do respetivo cônjuge, quando: O cônjuge, tenha ou não a qualidade de trabalhador em funções públicas For colocado no estrangeiro Por período de tempo superior a 90 dias ou indeterminado Em missões de defesa Ou representação de interesses do País Ou em organizações internacionais de que Portugal seja membro Artigo 282.º Licença sem remuneração para acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro A licença é concedida pelo dirigente competente, a requerimento do interessado, devidamente fundamentado Se a licença for concedida por período inferior a 2 anos, o trabalhador: Tem direito à contagem do tempo para efeitos de antiguidade e pode continuar a efetuar descontos para a ADSE ou outro subsistema de saúde de que beneficie, com base na remuneração auferida à data do início da licença Tem direito à ocupação de um posto de trabalho no órgão ou serviço quando terminar a licença Artigo 282.º Licença sem remuneração para acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro Se a licença for concedida por período igual ou superior a 2 anos, o trabalhador: Que pretenda regressar ao serviço e cujo posto de trabalho se encontre ocupado, deve aguardar a previsão, no mapa de pessoal, de um posto de trabalho não ocupado, podendo candidatar-se a procedimento concursal para outro órgão ou serviço para o qual reúna os requisitos exigidos

23 #58 Agosto Circular Férias O direito a férias: As férias constituem um direito do trabalhador e traduzem-se na ausência ao serviço previamente autorizada, visando proporcionar um determinado período de descanso. Com a entrada em vigor da Lei do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), o regime de férias aplicável aos trabalhadores com vínculo de emprego público passou a ser o previsto no Código do Trabalho (cfr. artigos 237.º e seguintes) com as especificações constantes dos artigos 126.º a 132.º da LTFP. VEJAMOS ALGUMAS ESPECIFICAÇÕES NOS DOIS REGIMES No setor público e no setor privado LEGISLAÇÃO: Artigos 126º a 132º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, que aprovou a LTFP Artigos 237º a 247º da Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro que aprovou o Código do Trabalho LEI N.º 35/2014, DE 20 DE JUNHO PESSOAL EM REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS (RCTFP) SECÇÃO II Férias Artigo 126.º Direito a férias 1 - O trabalhador tem direito a um período de férias remuneradas em cada ano civil, nos termos previstos no Código do Trabalho e com as especificidades dos artigos seguintes. 2 - O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis. 3 - O período de férias referido no número anterior vence-se no dia 1 de janeiro, sem prejuízo do disposto no Código do Trabalho. 4 - Ao período de férias previsto no n.º 1 acresce um dia útil de férias por cada 10 anos de serviço efetivamente prestado. 5 - A duração do período de férias pode ainda ser aumentada no quadro de sistemas de recompensa do desempenho, nos termos previstos na lei ou em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho. 6 - Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira, com exceção dos feriados, não podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do trabalhador. NOTAS: O n.º 4 diz acresce um dia útil de férias por cada ano de serviço efetivamente prestado, ou seja só exige a prestação do serviço a tempo total e não exclui qualquer tipo de vínculo. Assim o tempo de serviço INDEPENDENTEMENTE DO VÍNCULO para efeitos de antiguidade nos períodos de 10 anos de serviço são gozados no próprio ano em que se adquire esse direito. (Este parecer é do Sr. Provedor de Justiça). A duração do período de férias pode ainda ser aumentada no quadro do sistema de recompensa do desempenho, nos termos previstos na lei ou em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho. As férias já não podem ser gozadas em meios dias. É obrigatório gozar um período mínimo de 10 dias úteis consecutivos. Pode ser autorizada a acumulação de férias que devem ser gozadas até 30 de abril do ano seguinte. Artigo 127.º Vínculos de duração inferior a seis meses 1 - O trabalhador cuja duração total do vínculo não atinja seis meses tem direito a gozar dois dias úteis de

24 24 Circular Férias O Administrativo da Saúde férias por cada mês completo de duração do contrato. 2 - Para efeitos da determinação do mês completo, devem contar-se todos os dias, seguidos ou interpolados, em que foi prestado trabalho. 3 - Nos vínculos cuja duração total não atinja seis meses, o gozo das férias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessação, salvo acordo das partes. Artigo 128.º Doença no período de férias 1 - No caso de o trabalhador adoecer durante o período de férias, são as mesmas suspensas desde que o empregador público seja do facto informado, prosseguindo, logo após a alta, o gozo dos dias de férias ainda compreendidos naquele período. 2 - Compete ao empregador público, na falta de acordo, a marcação dos dias de férias não gozados, que podem decorrer em qualquer período. 3 - A prova da doença prevista no n.º 1 é feita por estabelecimento hospitalar, por declaração do centro de saúde ou por atestado médico. 4 - Para efeitos de verificação da situação de doença, o empregador público pode requerer a designação de médico dos serviços da segurança social da área da residência habitual do trabalhador, do facto lhe dando conhecimento na mesma data, podendo também, para aquele efeito, designar um médico que não tenha qualquer vínculo contratual anterior ao empregador público. 5 - Em caso de desacordo entre os pareceres médicos referidos nos números anteriores, pode ser requerida por qualquer das partes a intervenção de junta médica. 6 - Em caso de não cumprimento do dever de informação previsto no n.º 1, bem como de oposição, sem motivo atendível, à fiscalização da doença, os dias de alegada doença são considerados dias de férias. Artigo 129.º Efeitos da suspensão do contrato por impedimento prolongado 1 - No ano da suspensão do contrato por impedimento prolongado, respeitante ao trabalhador, verificando-se a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito a férias já vencido, o trabalhador tem direito à remuneração correspondente ao período de férias não gozado e respetivo subsídio. 2 - No ano da cessação do impedimento prolongado o trabalhador tem direito a férias nos termos previstos no artigo 127.º. 3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de abril do ano civil subsequente. 4 - Cessando o contrato após impedimento prolongado respeitante ao trabalhador, este tem direito à remuneração e ao subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço prestado no ano de início da suspensão. NOTAS: Quando a suspensão do contrato por impedimento prolongado e a respetiva cessação ocorrerem no mesmo ano, tal situação não afeta o direito a férias do trabalhador. Pelo contrário, se a suspensão ocorrer num determinado ano e a cessação do impedimento prolongado ocorrer em ano diferente, o trabalhador terá direito a um período de férias nos termos consagrados no artigo 129º da LTFP, isto é, terá direito, no ano da suspensão do contrato, se se verificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito a férias vencido no dia 1 de janeiro desse ano, à remuneração correspondente ao período de férias não gozado. No ano da cessação do impedimento prolongado, tem direito às férias nos termos previstos no artigo 127.º da LTFP, ou seja tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato. Não há lugar ao requisito do decurso de seis meses de execução do contrato para gozo de férias nem ao limite de 20 dias úteis. Artigo 130.º Violação do direito a férias Caso o empregador público, com culpa, obste ao gozo das férias nos termos previstos nos artigos anteriores, o trabalhador recebe, a título de compensação, o triplo da remuneração correspondente ao período em falta, o qual deve obrigatoriamente ser gozado até 30 de abril do ano civil subsequente. Artigo 131.º Exercício de outra atividade durante as férias 1 - O trabalhador não pode exercer qualquer outra atividade remunerada durante as férias, salvo se já a viesse exercendo cumulativamente, com autorização, ou o empregador público a isso o autorizar. 2 - A violação do disposto no número anterior, sem prejuízo da eventual responsabilidade disciplinar do trabalhador, dá ao empregador público o direito de reaver a remuneração correspondente às

25 #58 Agosto 2015 Circular Férias 25 férias e respetivo subsídio, da qual metade reverte para o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P., no caso de o trabalhador ser beneficiário do regime geral de segurança social para todas as eventualidades, ou constitui receita do Estado, nos restantes casos. 3 - Para os efeitos previstos no número anterior, o empregador público pode proceder a descontos na remuneração do trabalhador, até ao limite de um sexto, em relação a cada um dos períodos de vencimento posteriores. Artigo 132.º Contacto em período de férias Antes do início das férias, o trabalhador deve indicar, se possível, ao respetivo empregador público, a forma como pode ser eventualmente contactado. LEI 7/2009, DE 12 DE FEVEREIRO SUBSECÇÃO X Férias Artigo 237.º Direito a férias 1 - O trabalhador tem direito, em cada ano civil, a um período de férias retribuídas, que se vence em 1 de janeiro. 2 - O direito a férias, em regra, reporta-se ao trabalho prestado no ano civil anterior, mas não está condi- -cionado à assiduidade ou efetividade de serviço. 3 - O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo não pode ser substituído, ainda que com o acordo do trabalhador, por qualquer compensação, económica ou outra, sem prejuízo do disposto no n.º 5 do artigo seguinte. 4 - O direito a férias deve ser exercido de modo a proporcionar ao trabalhador a recuperação física e psíquica, condições de disponibilidade pessoal, integração na vida familiar e participação social e cultural. Artigo 238.º Duração do período de férias 1 - O período anual de férias tem a duração mínima de 22 dias úteis. 2 - Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira, com exceção de feriados. 3 - A duração do período de férias é aumentada no caso de o trabalhador não ter faltado ou ter apenas faltas justificadas no ano a que as férias se reportam, nos seguintes termos: a) Três dias de férias, até uma falta ou dois meios dias; b) Dois dias de férias, até duas faltas ou quatro meios dias; c) Um dia de férias, até três faltas ou seis meios dias. 4 - Para efeitos do número anterior, são consideradas faltas os dias de suspensão do contrato de trabalho por facto respeitante ao trabalhador e são consideradas como período de trabalho efetivo as licenças constantes nas alíneas a) a e) do n.º 1 do artigo 35.º. 5 - O trabalhador pode renunciar ao gozo de dias de férias que excedam 20 dias úteis, ou a correspondente proporção no caso de férias no ano de admissão, sem redução da retribuição e do subsídio relativos ao período de férias vencido, que cumulam com a retribuição do trabalho prestado nesses dias. 6 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos n. os 1, 3 ou 5. NOTAS: Majoração dos dias de férias. ACORDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 602/ / Os trabalhadores contratados que exercem funções públicas só têm direito à majoração do acréscimo dos dias de férias por assiduidade, desde que: a)- Esteve previsto em acordo por negociação coletiva de trabalho (não há nenhum acordo que preveja esta situação; b)- Esteja previsto no seu contrato individual de trabalho uma cláusula que preveja expressamente esta situação. Artigo 239.º Casos especiais de duração do período de férias 1 - No ano da admissão, o trabalhador tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até 20 dias, cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos de execução do contrato. 2 - No caso de o ano civil terminar antes de decorrido o prazo referido no número anterior, as férias são gozadas até 30 de junho do ano subsequente. 3 - Da aplicação do disposto nos números anteriores não pode resultar o gozo, no mesmo ano civil, de mais de 30 dias úteis de férias, sem prejuízo do disposto em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho. 4 - No caso de a duração do contrato de trabalho ser inferior a seis meses, o trabalhador tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato, contando-se para o efeito todos os dias seguidos ou interpolados de prestação de trabalho.

26 26 Circular Férias O Administrativo da Saúde 5 - As férias referidas no número anterior são gozadas imediatamente antes da cessação do contrato, salvo acordo das partes. 6 - No ano de cessação de impedimento prolongado iniciado em ano anterior, o trabalhador tem direito a férias nos termos dos n. os 1 e Constitui contra ordenação grave a violação do disposto nos n. os 1, 4, 5 ou 6. Artigo 240.º Ano do gozo das férias 1 - As férias são gozadas no ano civil em que se vencem, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2 - As férias podem ser gozadas até 30 de abril do ano civil seguinte, em cumulação ou não com férias vencidas no início deste, por acordo entre empregador e trabalhador ou sempre que este as pretenda gozar com familiar residente no estrangeiro. 3 - Pode ainda ser cumulado o gozo de metade do período de férias vencido no ano anterior com o vencido no ano em causa, mediante acordo entre empregador e trabalhador. 4 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto neste artigo. Artigo 241.º Marcação do período de férias 1 - O período de férias é marcado por acordo entre empregador e trabalhador. 2 - Na falta de acordo, o empregador marca as férias, que não podem ter início em dia de descanso semanal do trabalhador, ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, a comissão intersindical ou a comissão sindical representativa do trabalhador interessado. 3 - Em pequena, média ou grande empresa, o empregador só pode marcar o período de férias entre 1 de maio e 31 de outubro, a menos que o instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou o parecer dos representantes dos trabalhadores admita época diferente. 4 - Na falta de acordo, o empregador que exerça atividade ligada ao turismo está obrigado a marcar 25% do período de férias a que os trabalhadores têm direito, ou percentagem superior que resulte de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, entre 1 de maio e 31 de outubro, que é gozado de forma consecutiva. 5 - Em caso de cessação do contrato de trabalho sujeita a aviso prévio, o empregador pode determinar que o gozo das férias tenha lugar imediatamente antes da cessação. 6 - Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando alternadamente os trabalhadores em função dos períodos gozados nos dois anos anteriores. 7 - Os cônjuges, bem como as pessoas que vivam em união de facto ou economia comum nos termos previstos em legislação específica, que trabalham na mesma empresa ou estabelecimento têm direito a gozar férias em idêntico período, salvo se houver prejuízo grave para a empresa. 8 - O gozo do período de férias pode ser interpolado, por acordo entre empregador e trabalhador, desde que sejam gozados, no mínimo, 10 dias úteis consecutivos. 9 - O empregador elabora o mapa de férias, com indicação do início e do termo dos períodos de férias de cada trabalhador, até 15 de abril de cada ano e mantém-no afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31 de outubro Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos n. os 2, 3 ou 4 e constitui contra ordenação leve a violação do disposto em qualquer dos restantes números deste artigo. Artigo 242.º Encerramento para férias Artigo 243.º Alteração do período de férias por motivo relativo à empresa Artigo 244.º Alteração do período de férias por motivo relativo ao trabalhador 1 - O gozo das férias não se inicia ou suspende-se quando o trabalhador esteja temporariamente impedido por doença ou outro facto que não lhe seja imputável, desde que haja comunicação do mesmo ao empregador. 2 - Em caso referido no número anterior, o gozo das férias tem lugar após o termo do impedimento na medida do remanescente do período marcado, devendo o período correspondente aos dias não gozados ser marcado por acordo ou, na falta deste, pelo empregador, sem sujeição ao disposto no n.º 3 do artigo 241.º. 3 - Em caso de impossibilidade total ou parcial do gozo de férias por motivo de impedimento do trabalhador, este tem direito à retribuição correspondente ao período de férias não gozado ou ao gozo do mesmo até 30 de Abril do ano seguinte e, em qualquer caso, ao respectivo subsídio. 4 - À doença do trabalhador no período de férias é aplicável o disposto nos n. os 2 e 3 do artigo 254.º

27 #58 Agosto 2015 Circular Férias O disposto no n.º 1 não se aplica caso o trabalhador se oponha à verificação da situação de doença nos termos do artigo 254.º. 6 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos n. os 1, 2 ou 3. Artigo 245.º Efeitos da cessação do contrato de trabalho no direito a férias 1 - Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a receber a retribuição de férias e respetivo subsídio: a) Correspondentes a férias vencidas e não gozadas; b) Proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano da cessação. 2 - No caso referido na alínea a) do número anterior, o período de férias é considerado para efeitos de antiguidade. 3 - Em caso de cessação de contrato no ano civil subsequente ao da admissão ou cuja duração não seja superior a 12 meses, o cômputo total das férias ou da correspondente retribuição a que o trabalhador tenha direito não pode exceder o proporcional ao período anual de férias tendo em conta a duração do contrato. 4 - Cessando o contrato após impedimento prolongado do trabalhador, este tem direito à retribuição e ao subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço prestado no ano de início da suspensão. 5 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto no n.º 1. NOTAS: O cálculo do período de trabalho prestado no ano da cessação corresponderá ao número de dias de férias proporcional, de acordo com a seguinte fórmula: Ndf = ( Ndt X 22 ) / 365 Ndf - o número de dias de férias arredondado, por excesso, para a unidade seguinte. Ndt - o número de dias de serviço efetivo - ou situações para este efeito equiparadas. O montante da remuneração correspondente deve ser apurado de acordo com a seguinte fórmula: Remuneração por Férias Não Gozadas = RBM x Ndf / 22. Subsídio de Férias = RBM / 22 x Ndf. RBM - Remuneração Base mensal. Ndf - Número de dias de férias. Artigo 246.º Violação do direito a férias 1 - Caso o empregador obste culposamente ao gozo das férias nos termos previstos nos artigos anteriores, o trabalhador tem direito a compensação no valor do triplo da retribuição correspondente ao período em falta, que deve ser gozado até 30 de abril do ano civil subsequente. 2 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto no número anterior. Artigo 247.º Exercício de outra atividade durante as férias 1 - O trabalhador não pode exercer durante as férias qualquer outra atividade remunerada, salvo quando já a exerça cumulativamente ou o empregador o autorize. 2 - Em caso de violação do disposto no número anterior, sem prejuízo da eventual responsabilidade disciplinar do trabalhador, o empregador tem direito a reaver a retribuição correspondente às férias e o respetivo subsídio, metade dos quais reverte para o serviço responsável pela gestão financeira do orçamento da segurança social. 3 - Para os efeitos previstos no número anterior, o empregador pode proceder a descontos na retribuição, até ao limite de um sexto, em relação a cada um dos períodos de vencimento posteriores que comprovadamente haja sofrido na pressuposição de que gozaria integralmente as férias na época fixada. NOTAS: As férias são interrompidas por motivo de doença. Não pode exercer durante as férias outra atividade remunerada. Antes do inicio do gozo das férias, o trabalhador deve indicar à entidade empregadora pública a forma como pode ser contactado, se necessário. Vila Nova de Gaia, 10 de maio de 2015 O Presidente da Direcção Manuel Lopes

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