Lei 8.069/ º Momento: Princípios Orientadores da Criança e do Adolescente

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1 Lei 8.069/1990 3º Momento: Princípios Orientadores da Criança e do Adolescente

2 Regras Regras: Fornecem a segurança necessária para delimitarmos a conduta. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8.069/90 Os princípios expressam valores relevantes e fundamentam as regras. Princípios

3 Regras Regras: Fornecem a segurança necessária para delimitarmos a conduta. Os princípios servem de integração sistêmica : A integração sistêmica é o termo usado para denominar o terceiro princípio da vida social, sendo o primeiro a comunidade e o segundo a sociedade. A comunidade e sociedade são lógicas sociais relacionadas a aspectos fundamentais da vida humana: segurança Estatuto (garantia da Criança de vida) e do e liberdade Adolescente (expressão da vontade). Por sua vez a integração sistêmica Lei são 8.069/90 expressadas pelo dinheiro e poder. Os princípios são regras éticas e morais positivadas no ordenamento que servem de inspiração a aplicação dos sistemas lógicos. Os princípios expressam valores relevantes e fundamentam as regras. Princípios

4 Os princípios são definidos por normas jurídicas impositivas de uma otimização compatível com vários graus de concretização, consoante os condicionalismo social; As regras são normas que prescrevem imperativamente uma exigência (impõem, permitem ou proíbem).

5 Os princípios são definidos por normas jurídicas impositivas de uma otimização A compatível convivência dos princípios com é vários conflitual, a graus convivência de regras é antinômica. Solução concretização, para conflitos de princípios: consoante Teoria da Ponderação os condicionalismo de Princípios (Robert Alexy e Klaus Günter) dimensão axiológica da colisão de princípios envoltos no caso social; em concreto, diante do peso valorativo (Aplicação do Tridimensionalismo do Direito Miguel Reale.) As regras são normas que prescrevem imperativamente uma exigência (impõem, permitem ou proíbem).

6 Tanto princípios quanto as regras, no campo do direito infanto-juvenil concretizaram a doutrina da proteção integral (princípio da dignidade humana para crianças e adolescentes). Três são os princípios orientadores do ECA: 1) princípio da prioridade absoluta;

7 Tanto princípios quanto as regras, no campo do direito infanto-juvenil concretizaram a doutrina da proteção integral (princípio da dignidade humana para crianças e adolescentes). Três são os princípios orientadores do ECA: 2) princípio do melhor interesse;

8 Tanto princípios quanto as regras, no campo do direito infanto-juvenil concretizaram a doutrina da proteção integral (princípio da dignidade humana para crianças e adolescentes). Três são os princípios orientadores do ECA: 3) princípio da municipalização.

9 Exemplo dos princípios em aplicação no ECA: artigo 100: Art Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas: (Incluído pela Lei nº , de 2009)

10 I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previ stos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal; II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares; III - responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adoles centes por esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3 (três) esferas de governo, sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de programas por entidades não governamentais; IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto; V - privacidade: a promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada; VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida; VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente; VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada; IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente; X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medid as que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta; XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa; XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária competente, observado o disposto nos 1o e 2o do art. 28 desta Lei.

11 Princípio constitucional estabelecido pelo art. 227 da Constituição Federal. Estabelece primazia em favor das crianças e dos adolescentes em todas as esferas de interesse: Seja no campo judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar. Não importa ponderações sobre o interesse a tutelar Creche Abrigo de Idoso

12 Princípio constitucional estabelecido pelo art. 227 da Constituição Federal. Estabelece primazia em favor das crianças e dos adolescentes em todas as esferas de interesse: Seja no campo judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar. Não importa ponderações sobre o interesse a tutelar Creche Abrigo de Idoso

13 Princípio constitucional estabelecido pelo art. 227 da Constituição Federal. Estabelece primazia em favor das crianças e dos adolescentes em todas as esferas de interesse: Seja no campo judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar. Não importa ponderações sobre o interesse a tutelar O princípio da prioridade para idosos é matéria infra-constitucional (Lei nº /03). Creche Abrigo de Idoso

14 A Princípio da Prioridade Absoluta leva em consideração que criança é pessoa em desenvolvimento, possuindo uma fragilidade peculiar de pessoa em formação, correndo mais risco que o adulto.

15 A prioridade deve ser assegurada por todos: 1) Família: Seja natural ou substituta, já tem dever de formação decorrente do poder familiar, recaindo sobre ela o dever moral e natural de se responsabilizarse pelo bem-estar das crianças e dos adolescentes, pelo vinculo consangüíneo ou simplesmente afetivo.

16 A prioridade deve ser assegurada por todos: 2) Comunidade: É a parcela da sociedade mais próxima das crianças e adolescentes, residindo na mesma região, comungando dos mesmos costumes, como vizinhos, membros da escola e igreja. É também responsável pelo resguardo dos direitos fundamentais daqueles. Pela proximidade com suas crianças e jovens possuem melhores condições de identificar violação dos direitos das crianças ou dos adolescentes.

17 A prioridade deve ser assegurada por todos: 3) Sociedade em geral: Responsável pela garantia dos direitos fundamentais, indispensável para que se crie o modelo de cidadão (de bons modos, com educação, cultura, sucesso financeiro).

18 Socialização da Responsabilidade DANO Prevenir Evitar Minimizar Suportado pelo grupamento social

19 Dano Prevenir Socialização da Responsabilidade DANO Evitar Socialização da responsabilidade Suportado pelo grupamento social Minimizar

20 Cabe ao poder público, em todas as suas esferas (legislativa, judiciária ou executiva) respeitar e guardar em primazia os direitos fundamentais infanto-juvenis. Proteção especial contra discriminação Desenvolvimento físico, mental, moral e espiritual Educação gratuita e obrigatória Proteção contra negligência, crueldade e exploração

21 Jurisprudência (STJ Resp /SC, Rel. Min. Luiz Fux):

22 Jurisprudência (STJ Resp /SC, Rel. Min. Luiz Fux):

23 Jurisprudência (STJ Resp /SC, Rel. Min. Luiz Fux):

24 Jurisprudência (STJ Resp /SC, Rel. Min. Luiz Fux):

25 Segundo Dalmo de Abreu Dallari (Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado, 1996) a enumeração normativa prevista na lei não é exaustiva, não estando ali especificadas todas as situações em que deverá ser assegurada a preferência à infância e juventude.

26 Segundo Dalmo de Abreu Dallari (Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado, 1996) Trata-se de uma norma aberta, com um mínimo legal, mas permissiva de uma a enumeração normativa prevista na lei não é exaustiva, não estando ali especificadas todas A primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias assegurada a as situações em que deverá ser assegurada a único do artigo 4º da Lei 8.069/90. preferência à infância e juventude. interpretação ampla a permitir o respeito e aplicação da doutrina da proteção integral. crianças e adolescentes é a primeira garantia de prioridade estabelecida no parágrafo

27 Segundo Dalmo de Abreu Dallari (Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado, 1996) Trata-se de uma norma aberta, com um mínimo legal, mas permissiva de uma a enumeração normativa prevista na lei não é exaustiva, não estando ali especificadas todas A primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias assegurada a as situações em que deverá ser assegurada a único do artigo 4º da Lei 8.069/90. preferência à infância e juventude. interpretação ampla a permitir o respeito e aplicação da doutrina da proteção integral. crianças e adolescentes é a primeira garantia de prioridade estabelecida no parágrafo Numa fila para transplante de órgãos, havendo uma criança e um adulto nas mesmas condições, os médicos deverão atender em primeiro lugar a criança.

28 A discricionariedade Segundo Dalmo do poder público de Abreu também estará Dallari limitada (Estatuto na formulação e da na Criança e do Adolescente Comentado, 1996) Trata-se de uma norma aberta, com um mínimo legal, mas permissiva de uma a enumeração normativa prevista na lei não é exaustiva, não estando ali especificadas todas A primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias assegurada a as situações em que deverá ser assegurada a único do artigo 4º da Lei 8.069/90. preferência à infância e juventude. execução das políticas sociais públicas, pois há determinação legal em assegurar primazia para políticas públicas destinadas direta ou indiretamente à população infanto-juvenil. interpretação ampla a permitir o respeito e aplicação da doutrina da proteção integral. crianças e adolescentes é a primeira garantia de prioridade estabelecida no parágrafo Numa fila para transplante de órgãos, havendo uma criança e um adulto nas mesmas condições, os médicos deverão atender em primeiro lugar a criança.

29 A doutrina da proteção integral apresenta-se como sistema preventivo ao buscar políticas públicas voltadas para a criança, para o adolescente e para a família; O parágrafo único do artigo 4º do Estatuto determina a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção da infância e juventude.

30 A doutrina da proteção integral apresenta-se como sistema preventivo ao buscar políticas A públicas norma transforma voltadas crianças e adolescentes para a em criança, credores do para governo: o art. 212 da Constituição Federal - A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, adolescente o Distrito Federal e e para os Municípios a família; vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na O parágrafo manutenção único e desenvolvimento do artigo do 4º ensino. do Estatuto determina a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção da infância e juventude.

31 Resp nº /SP (STJ), Rel. Min. Luiz Fux: ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. LEGITIMATIO AD CAUSAM DO PARQUET. ART. 127 DA CF/88. ARTS. 7.º, 200, e 201 DO DA LEI N.º 8.069/90. DIREITO À CRECHE EXTENSIVO AOS MENORES DE ZERO A SEIS ANOS. NORMA CONSTITUCIONAL REPRODUZIDA NO ART. 54 DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. NORMA DEFINIDORA DE DIREITOS NÃO PROGRAMÁTICA. EXIGIBILIDADE EM JUÍZO. INTERESSE TRANSINDIVIDUAL ATINENTE ÀS CRIANÇAS SITUADAS NESSA FAIXA ETÁRIA. CABIMENTO E PROCEDÊNCIA. 1. O Ministério Público está legitimado a defender os interesses transindividuais, quais sejam os difusos, os coletivos e os individuais homogêneos. 2. É que a Carta de 1988, ao evidenciar a importância da cidadania no controle dos atos da administração, com a eleição dos valores imateriais do art. 37, da CF como tuteláveis judicialmente, coadjuvados por uma série de instrumentos processuais de defesa dos interesses transindividuais, criou um microsistemade tutela de interesses difusos referentes à probidade da administração pública, nele encartando-se a Ação Popular, a Ação Civil Pública e o Mandado de Segurança Coletivo, como instrumentos concorrentes na defesa desses direitos eclipsados por cláusulas pétreas. 3. Deveras, é mister concluir que a nova ordem constitucional erigiu um autêntico 'concurso de ações' entre os instrumentos de tutela dos interesses transindividuais e, a fortiori, legitimou o Ministério Público para o manejo dos mesmos. 4. Legitimatio ad causam do Ministério Público à luz da dicção final do disposto no art. 127 da CF, que o habilita a demandar em prol de interesses indisponíveis. 5. Sob esse enfoque, assento o meu posicionamento na confinação ideológica e analógica com o que se concluiu no RE n.º /SP para externar que a Constituição Federal dispõe no art. 227 que: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão." Conseqüentemente a Carta Federal outorgou ao Ministério Público a incumbência de promover a defesa dos interesses individuais indisponíveis, podendo, para tanto, exercer outras atribuições previstas em lei, desde que compatível com sua finalidade institucional (CF, arts. 127 e 129). 6. O direito à educação, insculpido na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, é direito indisponível, em função do bem comum, maior a proteger, derivado da própria força impositiva dos preceitos de ordem pública que regulam a matéria. 7. Outrossim, a Lei n.º 8.069/90 no art. 7.º, 200 e 201, consubstanciam a autorização legal a que se refere o art. 6.º do CPC, configurando a legalidade da legitimação extraordinária cognominada por Chiovenda como "substituição processual". 8. Impõe-se, contudo, ressalvar que a jurisprudência predominante do E. STJ entende incabível a ação individual capitaneada pelo MP (Precedentes: REsp n.º /SP, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 18/04/2005; REsp n.º /RS, Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJ de 20/06/2005; e REsp n.º /CE, Primeira Turma, Rel. Min. José Delgado, DJ de 18/09/2000). 9. O direito constitucional à creche extensivo aos menores de zero a seis anos é consagrado em norma constitucional reproduzida no art. 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90): "Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de (zero) a 6 (seis) anos de idade." 10. Releva notar que uma Constituição Federal é fruto da vontade política nacional, erigida mediante consulta das expectativas e das possibilidades do que se vai c onsagrar, por isso que cogentes e eficazes suas promessas, sob pena de restarem vãs e frias enquanto letras mortas no papel. Ressoa inconcebível que direitos consagrados em normas menores como Circulares, Portarias, Medidas Provisórias, Leis Ordinárias tenham eficácia imediata e os direitos consagrados constitucionalmente, inspirados nos mais altos valores éticos e morais da nação sejam relegados a segundo plano. Prometendo o Estado o direito à creche, cumpre adimpli-lo, porquanto a vontade política e constitucional, para utilizarmos a expressão de Konrad Hesse, foi no sentido da erradicação da miséria intelectual que assola o país. O direito à creche é consagrado em regra com normatividade mais do que suficiente, porquanto se define pelo dever, indicando o sujeito passivo, in casu, o Estado. 11. Consagrado por um lado o dever do Estado, revela-se, pelo outro ângulo, o direito subjetivo da criança. Consectariamente, em função do princípio da inafastabilidade da jurisdição consagrado constitucionalmente, a todo direito corresponde uma ação que o assegura, sendo certo que todas as crianças nas condições estipuladas pela lei encartam-se na esfera desse direito e podem exigi-lo em juízo. A homogeneidade e transindividualidade do direito em foco enseja a propositura da ação civil pública. 12. A determinação judicial desse dever pelo Estado, não encerra suposta ingerência do judiciário na esfera da administração. Deveras, não há discricionariedade do administrador frente aos direitos consagrados, quiçá constitucionalmente. Nesse campo a atividade é vinculada sem admissão de qualquer exegese que vise afastar a garantia pétrea. 13. Um país cujo preâmbulo constitucional promete a disseminação das desigualdades e a proteção à dignidade humana, alçadas ao mesmo patamar da defesa da Federação e da República, não pode relegar o direito à educação das c rianças a um plano diverso daquele que o coloca, como uma das mais belas e justas garantias constitucionais. 14. Afastada a tese descabida da discricionariedade, a única dúvida que se poderia suscitar resvalaria na natureza da norma ora sob enfoque, se programática ou definidora de direitos. Muito embora a matéria seja, somente nesse particular, constitucional, porém sem importância revela-se essa categorização, tendo em vista a explicitude do ECA, inequívoca se revela a normatividade suficiente à promessa constitucional, a ensejar a acionabilidade do direito consagrado no preceito educacional.

32 Resp nº /SP (STJ), Rel. Min. Luiz Fux: ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. LEGITIMATIO AD CAUSAM DO PARQUET. ART. 127 DA CF/88. ARTS. 7.º, 200, e 201 DO DA LEI N.º 8.069/90. DIREITO À CRECHE EXTENSIVO AOS MENORES DE ZERO A SEIS ANOS. NORMA CONSTITUCIONAL REPRODUZIDA NO ART. 54 DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. NORMA DEFINIDORA DE DIREITOS NÃO PROGRAMÁTICA. EXIGIBILIDADE EM JUÍZO. INTERESSE TRANSINDIVIDUAL ATINENTE ÀS CRIANÇAS SITUADAS NESSA FAIXA ETÁRIA. CABIMENTO E PROCEDÊNCIA. 1. O Ministério Público está legitimado a defender os interesses transindividuais, quais sejam os difusos, os coletivos e os individuais homogêneos. 2. É que a Carta de 1988, ao evidenciar a importância da cidadania no controle dos atos da administração, com a eleição dos valores imateriais do art. 37, da CF como tuteláveis judicialmente, coadjuvados por uma série de instrumentos processuais de defesa dos interesses transindividuais, criou um microsistemade tutela de interesses difusos referentes à probidade da administração pública, nele encartando-se a Ação Popular, a Ação Civil Pública e o Mandado de Segurança Coletivo, como instrumentos concorrentes na defesa desses direitos eclipsados por cláusulas pétreas. 3. Deveras, é mister concluir que a nova ordem constitucional erigiu um autêntico 'concurso de ações' entre os instrumentos de tutela dos interesses transindividuais e, a fortiori, legitimou o Ministério Público para o manejo dos mesmos. 4. Legitimatio ad causam do Ministério Público à luz da dicção final do disposto no art. 127 da CF, que o habilita a demandar em prol de interesses indisponíveis. 5. Sob esse enfoque, assento o meu posicionamento na confinação ideológica e analógica com o que se concluiu no RE n.º /SP para externar que a Constituição Federal dispõe no art. 227 que: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além Sob de colocá-los esse a salvo aspecto, de toda forma por de negligência, força discriminação, do artigo exploração, 136, violência, IX do crueldade ECA, e opressão." a atuação Conseqüentemente do conselho a Carta Federal outorgou tutelar ao Ministério deve Público a incumbência de promover a defesa dos interesses individuais indisponíveis, podendo, para tanto, exercer outras atribuições previstas em lei, desde que compatível com sua finalidade assessorar institucional (CF, o arts. Poder 127 e 129). Executivo 6. O direito à educação, local insculpido (município) na Constituição Federal a elaborar e no Estatuto da proposta Criança e do Adolescente, orçamentária é direito indisponível, para em função do bem comum, maior a proteger, derivado da própria força impositiva dos preceitos de ordem pública que regulam a matéria. 7. Outrossim, a Lei n.º 8.069/90 no art. 7.º, 200 e 201, consubstanciam planos e a autorização programas legal a que se de refere atendimento o art. 6.º do CPC, configurando aos a direitos legalidade da legitimação da criança extraordinária e do cognominada adolescente por Chiovenda como (co-gestão "substituição processual". 8. Impõe-se, contudo, ressalvar que a jurisprudência predominante do E. STJ entende incabível a ação individual capitaneada pelo MP (Precedentes: REsp n.º /SP, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, do DJ de sistema 18/04/2005; REsp jurídico n.º /RS, infanto-juvenil Segunda Turma, Rel. Min. Castro como Meira, DJ de atuação 20/06/2005; e REsp preventiva). n.º /CE, Primeira Turma, Rel. Min. José Delgado, DJ de 18/09/2000). 9. O direito constitucional à creche extensivo aos menores de zero a seis anos é consagrado em norma constitucional reproduzida no art. 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90): "Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de (zero) a 6 (seis) anos de idade." 10. Releva notar que uma Constituição Federal é fruto da vontade política nacional, erigida mediante consulta das expectativas e das possibilidades do que se vai c onsagrar, por isso que cogentes e eficazes suas promessas, sob pena de restarem vãs e frias enquanto letras mortas no papel. Ressoa inconcebível que direitos consagrados em normas menores como Circulares, Portarias, Medidas Provisórias, Leis Ordinárias tenham eficácia imediata e os direitos consagrados constitucionalmente, inspirados nos mais altos valores éticos e morais da nação sejam relegados a segundo plano. Prometendo o Estado o direito à creche, cumpre adimpli-lo, porquanto a vontade política e constitucional, para utilizarmos a expressão de Konrad Hesse, foi no sentido da erradicação da miséria intelectual que assola o país. O direito à creche é consagrado em regra com normatividade mais do que suficiente, porquanto se define pelo dever, indicando o sujeito passivo, in casu, o Estado. 11. Consagrado por um lado o dever do Estado, revela-se, pelo outro ângulo, o direito subjetivo da criança. Consectariamente, em função do princípio da inafastabilidade da jurisdição consagrado constitucionalmente, a todo direito corresponde uma ação que o assegura, sendo certo que todas as crianças nas condições estipuladas pela lei encartam-se na esfera desse direito e podem exigi-lo em juízo. A homogeneidade e transindividualidade do direito em foco enseja a propositura da ação civil pública. 12. A determinação judicial desse dever pelo Estado, não encerra suposta ingerência do judiciário na esfera da administração. Deveras, não há discricionariedade do administrador frente aos direitos consagrados, quiçá constitucionalmente. Nesse campo a atividade é vinculada sem admissão de qualquer exegese que vise afastar a garantia pétrea. 13. Um país cujo preâmbulo constitucional promete a disseminação das desigualdades e a proteção à dignidade humana, alçadas ao mesmo patamar da defesa da Federação e da República, não pode relegar o direito à educação das c rianças a um plano diverso daquele que o coloca, como uma das mais belas e justas garantias constitucionais. 14. Afastada a tese descabida da discricionariedade, a única dúvida que se poderia suscitar resvalaria na natureza da norma ora sob enfoque, se programática ou definidora de direitos. Muito embora a matéria seja, somente nesse particular, constitucional, porém sem importância revela-se essa categorização, tendo em vista a explicitude do ECA, inequívoca se revela a normatividade suficiente à promessa constitucional, a ensejar a acionabilidade do direito consagrado no preceito educacional.

33 Com origem no direito anglo-saxônico, pelo qual o Estado outorgava para si a guarda dos indivíduos juridicamente limitados (menores e loucos); Estava presente no art. 5º do Código de Menores (doutrina da situação irregular) e nessa vigência limitava-se somente a menores em situação irregular (Rodas dos Expostos e abandonados na rua).

34 Com origem no direito anglo-saxônico, pelo qual o Estado outorgava para si a guarda dos indivíduos juridicamente limitados (menores Com e a loucos); aplicação do Princípio do Melhor Interesse em exegese a adoção da doutrina da Proteção Integral, mudou-se o paradigma a ampliar todo o público infantojuvenil, presente adentrando no nos art. litígios 5º de natureza do Código familiar. de Estava Menores (doutrina da situação irregular) e nessa vigência limitava-se somente a menores em situação irregular (Rodas dos Expostos e abandonados na rua).

35 Trata-se de princípio orientador, tanto para o legislador quanto para o aplicador, determinando a primazia das necessidades da criança e do adolescente como critério de interpretação da lei, deslinde de conflitos, ou mesmo para a elaboração de futuras regras; Assim na análise do caso concreto, acima de todas as circunstâncias fáticas e jurídicas, deve pairar o princípio do melhor interesse, como garantidor do respeito aos direitos fundamentais titularizados por crianças e jovens.

36 ECA. GUARDA. MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. Nas ações relativas aos direitos de crianças, devem ser considerados primordialmente, os interesses dos infantes. Os princípios da moralidade e impessoalidade devem, pois, ceder aos princípio da prioridade absoluta à infância, insculpido no art. 227 da Constituição Federal. Apelo provido. (TJ/RS Apelação Cível nº Rel. Des. Maria Berenice Dias) O BRASIL, AO RATIFICAR A CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA, ATRAVÉS DO DECRETO /90, IMPÔS, ENTRE NÓS, O PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA, RESPALDADA POR PRINCÍÍOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS. O que faz com que se respeite no caso concreto a guarda de uma criança de 03 anos de idade, que desde o nascimento sempre esteve na companhia do pai e da avó paterna. Não é conveniente enquanto não definida a guarda na ação principal que haja o deslocamento da criança para a companhia da mãe que, inclusive, é portadora de transtorno bi-polar. Agravo provido. (TJ/RS Agravo de Instrumento nº , Rel. Des. Antônio Carlos Stangler Pereira).

37 A Constituição ampliou e descentralizou a política assistencial, disciplinando a atribuição concorrente dos entes da federação, resguardando para a União a competência para dispor sobre normas gerais e coordenação de programas assistenciais (art. 203 e 204 CF).

38 Municípios Sistemas de gestão contemporâneos Municípios

39 Constituição Federal - Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, Sistemas de cabendo a coordenação e as normas Municípios gerais à esfera federal e a coordenação gestão e a execução dos respectivos Municípios programas às esferas estadual e municipal, bem contemporâneos como a entidades beneficentes e de assistência social; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. Execução

40 Constituição Federal - Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, Sistemas de cabendo a coordenação e as normas Municípios gerais à esfera federal e a coordenação gestão e a execução dos respectivos Municípios programas às esferas estadual e municipal, bem contemporâneos como a entidades beneficentes e de assistência social; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação dasé políticas mais simples e no controle fiscalizar das a ações em todos os níveis. implementação e cumprimento das metas se o Execução poder público estiver próximo.

41 Constituição Federal - Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, Estatuto além de da outras Criança fontes, e doadolescente e organizadas - com Art. base 88. São nas diretrizes seguintes da diretrizes: política de atendimento: I - I - descentralização municipalização do político-administrativa, atendimento; Sistemas de cabendo a coordenação e as normas Municípios gerais à esfera federal e a coordenação gestão e a execução dos respectivos Municípios programas às esferas II - criação estadual de conselhos e municipal, municipais, bem contemporâneos como estaduais a entidades e nacional beneficentes dos direitos e de da assistência criança e do social; adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada II - participação a participação da população, popular por meio paritária de organizações por meio de representativas, organizações representativas, na formulação segundo dasé políticas mais leis simples federal, e no controle fiscalizar estaduais das a ações e municipais; em todos os níveis. implementação e cumprimento das metas se o Execução poder público estiver próximo.

42 Constituição Federal - Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, Estatuto além de da outras Criança fontes, e doadolescente e organizadas - com Art. base 88. São nas diretrizes seguintes da diretrizes: política de atendimento: A municipalização, seja na formulação I - I - descentralização municipalização do político-administrativa, atendimento; Sistemas de de políticas locais, através do Conselho cabendo a coordenação e as normas Municípios gerais à esfera federal e a coordenação gestão Municipal da Criança e a execução dos respectivos Municípios e do Adolescente, programas às esferas II - criação estadual de conselhos e municipal, municipais, bem contemporâneos como estaduaisseja a entidades e nacional solucionando beneficentes dos direitos seus conflitos e de da assistência criança mais e do social; adolescente, órgãos deliberativos e controladores simples das e resguardando ações em todos diretamente os níveis, assegurada II - participação a participação da população, popular por meio paritária de organizações por meios de direitos representativas, organizações fundamentais representativas, infantojuvenis, por sua própria gente, na formulação segundo dasé políticas mais leis simples federal, e no controle fiscalizar estaduais das a ações e municipais; em todos os níveis. escolhida para integrar o Conselho implementação e Tutelar. cumprimento das metas se o Execução poder público estiver próximo.

43 ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios Da definição à aplicação dos Princípios Jurídicos. São Paulo: Malheiros, 4º edição, CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e Teoria da Constituição. Coimbra: Almedina, NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. São Paulo: Saraiva, Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado Comentários Jurídicos e Sociais. São Paulo: Malheiros, A Família na Travessia do Milênio Anais do II Congresso Brasileiro de Direito de Família IBDFAM, Belo Horizonte, 2000.

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46 Questão: Observadas as proposições abaixo, assinale a alternativa correta. I. Muito embora o direito à vida e à saúde esteja elencado como direito fundamental pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, os estabelecimentos de atendimento à saúde, sejam eles privados ou públicos, não estão obrigados a proporcionar condições de permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. II. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão comunicados obrigatoriamente ao Conselho Tutelar da localidade. III. Segundo estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, a falta de recursos materiais constitui motivo suficiente para decretação judicial da perda ou suspensão do poder familiar. IV. A colocação em família substituta da criança ou do adolescente se fará mediante guarda tutela ou adoção, levando-se em conta como critérios o grau de parentesco e a relação de afinidade ou afetividade a fim de evitar ou minorar as conseqüências decorrentes da medida. V. A colocação em família substituta admite a transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não governamentais, sem a autorização judicial. a) Somente as proposições I e III estão corretas. b) Somente as proposições II e IV estão corretas. c) Somente as proposições I, III e IV estão corretas. d) Somente as proposições II e V estão corretas. e) Somente as proposições IV e V estão corretas. Concurso Magistratura (Escola da Magistratura de Santa Catarina)

47 Questão: Observadas as proposições abaixo, assinale a alternativa correta. I. Muito embora o direito à vida e à saúde esteja elencado como direito fundamental pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, os estabelecimentos de atendimento à saúde, sejam eles privados ou públicos, não estão obrigados a proporcionar condições de permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. II. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão comunicados obrigatoriamente ao Conselho Tutelar da localidade. III. Segundo estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, a falta de recursos materiais constitui motivo suficiente para decretação judicial da perda ou suspensão do poder familiar. IV. A colocação em família substituta da criança ou do adolescente se fará mediante guarda tutela ou adoção, levando-se em conta como critérios o grau de parentesco e a relação de afinidade ou afetividade a fim de evitar ou minorar as conseqüências decorrentes da medida. V. A colocação em família substituta admite a transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não governamentais, sem a autorização judicial. a) Somente as proposições I e III estão corretas. b) Somente as proposições II e IV estão corretas. c) Somente as proposições I, III e IV estão corretas. d) Somente as proposições II e V estão corretas. e) Somente as proposições IV e V estão corretas. Concurso Magistratura (Escola da Magistratura de Santa Catarina)

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49 V Fabiano Rabaneda, Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução desta obra sem autorização do autor. Distribuição gratuita permitida para fins acadêmicos.

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

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