Avaliação das vias aéreas superiores em telerradiografia de perfil facial

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1 Avaliação das vias aéreas superiores em telerradiografia de perfil facial Autor: Joana Isabel Barão Faustino Aluna 5ºAno Mestrado Integrado em Medicina Dentária Faculdade de Medicina Dentária Universidade do Porto Contacto: Porto, 2012 I

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3 Orientadora: Maria Cristina Pinto Coelho Mendonça de Figueiredo Pollmann Professora Associada na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto III

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5 Co-orientadora Mestre Daniela Afonso Estudante de especialização clínica em Ortodontia da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto V

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7 Agradecimentos Este trabalho não teria sido realizado sem o apoio das seguintes pessoas, a quem, desde já, agradeço o apoio prestado. À minha orientadora, Professora Doutora Maria Cristina Pollmann, por toda a dedicação e disponibilidade demostradas na orientação e ajuda na realização deste trabalho. À Mestre Daniela Afonso, minha Co-orientadora, pela ajuda na recolha de dados e pela colaboração na sua análise. trabalho. Ao Mestre Engénio Martins pela sua preciosa ajuda na elaboração deste À Dra. Catarina Moniz Alves sem a qual não seria possível terminar a análise estatística deste trabalho. À minha família por serem as pessoas a quem devo tudo. À Inês Beirão, minha colega de trabalho e amiga, por partilhar comigo todos os dias desta jornada. À Joana Almeida, Rita Pacheco, Marta Almeida e Maria João Catita por estarem sempre presentes. Ao Eurico, a quem dedico este trabalho. VII

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9 Abreviaturas Na Ponto Nasion Pog Ponto Pogonion Pt Ponto Pterigoideu Gn Ponto Gnation Ba Ponto Basion HF Plano de Frankfurt Me Ponto Mentoniano Ag Ponto Antegonial ENA Ponto espinha nasal anterior Xi Ponto centróide mandibular Pm Ponto supra-pogonion Dc Ponto condilar T0 Inicio do tratamento ortodôntico T1 Final do tratamento ortodôntico Ângulo ANB Ângulo formado pela interseção do Nasion com o ponto A e o ponto B Ângulo SNB Ângulo formado pela interseção do Nasion com a Sela Turca e o ponto A IX

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11 ÍNDICE Resumo... 3 Abstract Introdução Material e Métodos Amostra Análise Cefalométrica Análise estatística Resultados Dados da amostra em estudo Variação da dimensão das vias aéreas superiores Discussão Conclusão Referências Bibliográficas

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13 Resumo Introdução A morfologia das vias aéreas é um dos factores que condiciona o lúmen da região nasofaríngea e consequentemente a aptidão ou não para uma ventilação nasal eficiente. Os aspectos funcionais das vias aéreas estão directamente relacionados com o crescimento facial, pelo que o estudo da relação entre o espaço das vias aéreas e os diferentes padrões de crescimento facial e relação sagital esquelética dos maxilares constitui motivo de interesse em ortopedia dentofacial. Objetivo Este estudo teve como objetivo avaliar a dimensão sagital da nasofaringe em telerradiografias de perfil facial, em pacientes com diferentes classes esqueléticas e diferentes tipos faciais, antes e após o tratamento ortodôntico. Materiais e Métodos A amostra foi constituída por 28 pacientes com telerradiografias de perfil facial realizadas antes e após tratamento ortodôntico. As vias aéreas superiores foram medidas através do traçado cefalométrico de McNamara. A relação estatística entre as variáveis em estudo foi obtida por aplicação de um teste t de Student e ANOVA unilateral com um teste Tukey HSD (p<0,05). Resultados Os resultados obtidos indicaram um aumento significativo das dimensões das vias aéreas entre a análise inicial e final do tratamento ortodôntico (p<0.05). Simultaneamente, demonstrou-se uma relação estatisticamente significativa entre a dimensão sagital das vias aéreas superiores e o tipo facial (p<0,05). Não se encontrou relação estatisticamente significativa entre a dimensão sagital das vias aéreas superiores e a classe esquelética ou o género dos pacientes. Conclusão A dimensão sagital das vias aéreas superiores dos indivíduos dolicofaciais são menores quando comparadas com indivíduos mesofaciais e braquifaciais. Palavras-chave: vias aéreas superiores telerradiografias; vias aéreas cefalometrias 3

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15 Abstract Introduction The morphology of the airways is one factor that determines the lumen of the nasopharyngeal region and consequently the ability or not for an effective nasal ventilation. The functional aspects of the airways are directly related to facial growth, so the study of the relationship between the space of the airways and the different patterns of facial growth and skeletal sagittal relationship of the jaws is an interest in dentofacial orthopedics.. Objective This study aimed at evaluating the upper airway space using lateral cephalograms of individuals pertaining to different skeletal classes and growth patterns before and after orthodontic treatment. Materials and Methods The population consisted of lateral cephalograms of 28 individuals obtained before and after orthodontic treatment. The upper airway spaces were assessed according to McNamara s airways analysis. Data variables were subjected to statistical analysis by means of using Student's t-test, and one-way ANOVA, with the Tukey test (p<0.05). Results The results showed a significant increase (p<0.05) of the upper airway space before and after the orthodontic treatment. Similarly, the upper airway space measurements were influenced by the growth pattern (p<0.05). There was no statistically significant relationship between the sagittal dimension of the upper airways and skeletal class or gender of patients. Conclusion The upper airway space decreases for vertical growth pattern when compared to the normal and horizontal growth patterns. Keywords: upper respiratory airway lateral cephalograms; airways cephalometrics. 5

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17 1. Introdução A influência dos tecidos moles no crescimento craniofacial tem sido alvo de estudo há já vários anos, sendo aceite nos dias de hoje que tem um papel relevante no diagnóstico e tratamento ortodôntico. As adenóides são uma parte do sistema linfóide associado às vias aéreas (anel de Waldeyer) e ocupam parte do lúmen do cavum nasofaríngeo. Entre os 3 e os 5 anos de idade a sua velocidade de crescimento ultrapassa o ritmo de crescimento das restantes estruturas e espaço circundante. (1) Alcançam a sua máxima dimensão na infância assistindo-se a uma diminuição progressiva de tamanho até à idade adulta, ocorrendo em idade pré-escolar a maioria dos problemas associados à hipertrofia das adenóides. (2) (3) Em condições normais, as dimensões das vias aéreas tendem a aumentar na préadolescência devido à regressão das adenóides e ao crescimento das estruturas anatómicas circundantes, nomeadamente os maxilares. Alguns fatores predisponentes, infeções repetidas ou inflamações contribuem para uma hipertrofia das adenóides e a uma consequente redução do espaço das vias aéreas (4, 5) (6) (7, 8) superiores condicionando a predominância da respiração mista e/ou bucal. Nestes indivíduos para além de não se assistir à normal diminuição da dimensão das adenóides, verifica-se o estabelecimento de condições funcionais respiratórias anormais entre outras complicações. A apneia obstrutiva é uma das complicações que pode resultar da obstrução crónica das vias aéreas causada por um aumento das adenóides e cuja gravidade leva à indicação para adenoidectomia. (9) Há muitos estudos que associam a adaptação às dificuldades respiratórias a alterações do desenvolvimento dento-facial e outros que apontam para influência recíproca. (4, 5, 7) Ricketts em meados dos anos 60 chamou à atenção para a importância da análise das vias aéreas nas cefalometria quando verificou que os pacientes que possuíam mordidas abertas ou constrição do palato apresentavam história clínica que incluía alergias, hipertrofia das adenóides e respiração bucal. (9) (10) A dimensão relativa das adenóides e cavum nasofarínge é uma questão pertinente pois está relacionada com a probabilidade de ocorrência de constrição das vias aéreas. (4) 7

18 Vários estudos correlacionaram as dimensões das vias aéreas em pacientes com diferentes más oclusões (11) e em pacientes com morfologia facial alterada. (12) Alguns autores (11) (4) defendem que indivíduos com más oclusões de classe II têm vias aéreas menores quando comparados com indivíduos classe I e III. Contudo, noutro estudo de Freitas et al (6) não encontraram correlação entre as dimensões das vias aéreas superiores e as más oclusões dentárias, mas afirmam que os indivíduos com uma classe I esquelética e padrão de crescimento vertical têm uma menor dimensão das vias aéreas que os indivíduos com um padrão de crescimento horizontal. Em 2011, Ucar e seus colegas (12) vieram reafirmar num estudo que há diferenças significativas nas dimensões das vias aéreas em sujeitos com diferentes padrões de crescimento facial. Há autores que propõem adenoidectomias precoces como forma de amenizar o padrão de crescimento facial hiperdivergente. (13, 14) (15) Assim, deve-se alertar o pediatra ou otorrinolaringologista para a importância de aumentar as vias aéreas e recuperar a respiração nasal em crianças que apresentem respiração bucal ou mista. O objetivo deste estudo é avaliar o espaço das vias aéreas superiores, em sentido sagital, antes e após tratamento ortodôntico, em telerradiografias do perfil facial, em indivíduos classe I, II e III esquelética com diferentes padrões de crescimento e cotejar diferenças significativas entre elas. 8

19 2. Material e Métodos O material bibliográfico analisado foi obtido por pesquisa electrónica na base de dados da Natural Library of Medicine PUBMed-Medline e por pesquisa manual usando os recursos da biblioteca da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. Os artigos revistos enquadram-se no tema do estudo das vias aéreas em telerradiografias e da sua utilização em Ortodontia, tendo sido obtidos utilizando as seguintes palavras-chaves: vias aéreas superiores telerradiografias e vias aéreas cefalometrias. Neste estudo foram selecionados artigos recentes, a partir do ano 2000 e posteriores. No entanto, alguns artigos publicados anteriormente a esta data foram também incluídos no trabalho por se tratarem de estudos de referência nesta especialidade e que ainda são de extrema relevância em qualquer discussão do estado da arte desta matéria Amostra A amostra do estudo engloba 28 crianças com registos pré-existentes nos ficheiros clínicos de uma clínica privada. A seleção dos pacientes foi aleatória e anónima. Os critérios de inclusão foram: pacientes submetidos a tratamento ortodôntico intercetivo de disjunção palatina, em cuja ficha clínica existisse uma telerradiografia de perfil facial antes e uma telerradiografia de perfil facial após tratamento, com um período de pelo menos um ano entre os dois registos radiográficos e tendo sido ambos efectuados com o mesmo equipamento. Foram critérios de exclusão pacientes sindrómicos, má qualidade dos registos, a existência de intervenções cirúrgicas na região e a associação com outro tipo de tratamento ortodôntico, durante esse período. Para garantir o sigilo, a identificação dos pacientes foi codificada, estando apenas visível na radiografia a idade e o género Análise Cefalométrica Todas as telerradiografias de perfil facial foram efectuadas com o mesmo equipamento radiográfico digital (Villa Sistemi Medical, I-MAX MS-05; dimensão do ânodo da ampola de raios x: 0,5 mm; distância da fonte de radiação ao plano médio sagital da 9

20 cabeça: 20 cm; factor de ampliação: 1:1,1; registos: 1599 x 1537 pixéis, 8 bits gravado em formato JPEG sem compressão). A amostra foi submetida a dois tipos de análises cefalométricas e em registos correspondentes a dois tempos diferentes. O tempo T0, correspondente às telerradiografias feitas antes do tratamento ortodôntico e o tempo T1, para as telerradiografias efetuadas pelo menos um ano após terminada a disjunção. Todos os traçados cefalométricos e medições foram realizadas pelo mesmo investigador utilizando o programa Digimizer (versão , MedCalc Software). Foi efetuada então a análise de Ricketts, apenas em T0, para categorizar os indivíduos segundo a convexidade facial e os diferentes padrões de crescimento. A convexidade facial foi definida, de acordo com o protocolado por Ricketts, como uma medida linear dada pela distância horizontal do ponto A ao plano facial (N-Pog). Este parâmetro foi utilizado para definição do tipo facial esquelético. A norma clínica deste factor cefalométrico varia com a idade tendo sido utilizado o valor 4,4 mm uma vez que os pacientes tinham idades compreendidas entre os 7 e 10 anos de idade. A divisão segundo o tipo facial, baseia-se em cinco factores cefalométricos: eixo facial (Pt- Gn/Na-Ba); ângulo facial (HF/Na-Pog); plano mandibular (HF/Me-Ag); altura facial inferior (ENA-Xi/Pm-Xi); e arco mandibular (Pm-Xi/Dc-Xi) (Figura 1). Figura 1. Representação dos cinco fatores cefalométricos. 1- Eixo facial; 2- Plano Mandibular; 3- Ângulo facial; 4- Altura facial inferior; 5- Arco Mandibular (retirado de Nery C.G. et al.) (16) 10

21 Numa segunda fase foram feitas as medições das vias aéreas superiores, em T0 e T1, segundo os critérios da análise cefalométrica de McNamara em suporte digital. (17) Para a medição linear das vias aéreas superiores foi calculada a distância entre o ponto mais posterior do palato mole e o ponto mais próximo da parede posterior da faringe (Figura 2). Para identificar erros associados às medições radiográficas, todas as medições foram repetidas após duas semanas. O erro casual (Se) foi calculado segundo a fórmula de Dahlberg (18) (equação 1): Se 2 = d 2 /2n, (Equação 1) onde d é a diferença entre a primeira e a segunda medições e n é o número da amostra. O valor do erro casual foi de 0,18mm. Figura 2: Pontos e linha de referência usada para medição das vias aéreas: ponto mais posterior do palato mole até ao ponto mais próximo da parede posterior da faringe.. 11

22 2.3. Análise estatística Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística usando o programa SPSS ( Software Statistical Package for Social Science, versão 20). Os dados obtidos foram analisados através de estatísticas descritivas com média e desvio padrão. A avaliação da dimensão das vias aéreas foi efetuada em dois momentos diferentes, correspondentes ao início (T0) e ao final do tratamento ortodôntico (T1) através do teste t de Student para amostras emparelhadas e usando um nível de confiança de 95% (p<0,05). O teste de Tukey HSD (p<0,05, ANOVA unilateral, PASWStatistics 20.0, SPSS, Inc.) foi usado para efetuar comparações de multivariáveis. Este teste foi utilizado para comparar as dimensões das vias aéreas superiores em T0 e T1, em função do tipo facial e da classe esquelética. 12

23 3. Resultados 3.1. Dados da amostra em estudo Quanto ao género, a amostra é representada por 46% de indivíduos do sexo feminino e 54% do sexo masculino, num total de 28 indivíduos (Figura 3). Figura 3: Distribuição dos indivíduos quanto ao género. A amostra inicial (T0) é composta por pacientes com idades compreendidas entre os 7 e 9 anos, sendo a média de idades de 8 anos. Relativamente à amostra final (T1), o intervalo das idades variou entre os 9 e 12 anos, correspondendo a média de idades a 10 anos (Figura 4). A avaliação da dimensão das vias aéreas a partir de telerradiografias foi efetuada em dois momentos diferentes: no inicio (T0) e no final do tratamento ortodôntico (T1). 13

24 Figura 4: Informação dos indivíduos quanto à idade em T0 e T1. Em relação à classe esquelética a amostra contém 15 indivíduos com classe I, 10 indivíduos com classe II e 3 indivíduos com classe III (Figura 5). Figura 5: Informação dos indivíduos quanto às classes esqueléticas. 14

25 Relativamente ao tipo facial a amostra contém 11 indivíduos dolicofaciais, 13 indivíduos mesofaciais e 4 indivíduos braquifaciais (Figura 6). Figura 6: Informação dos indivíduos quanto ao tipo facial Variação da dimensão das vias aéreas superiores A análise da dimensão das vias aéreas superiores de T0 para T1, foi efetuada através do teste t de Student para amostras emparelhadas. Os resultados obtidos foram estatisticamente significativos entre T0 e T1 (p<0,05). O valor médio da dimensão das vias aéreas foi de 9,28 ± 2,71mm e de 10,99 ± 2,61mm para T0 e T1, respectivamente (Figura 7). 15

26 * Figura 7: Distribuição dos valores da dimensão das vias aéreas em T0 e T1 (* estatisticamente diferente; p<0.05; teste t de student). As dimensões das vias aéreas superiores em T0 e T1 foram analisadas em função do género, do tipo facial e da classe esquelética através do teste de Tukey HSD (p<0,05, ANOVA unilateral). Os resultados indicaram a existência de diferenças estatisticamente significativas tanto em T0 como em T1 em função do tipo facial. Em T0 a dimensão média das vias aéreas aumentou no sentido de dolicofacial para mesofacial e finalmente braquifacial, com os valores de 7,15 ± 2,09mm, 10,49 ± 2,39mm e 11,23 ± 0,75mm, respectivamente (Figura 8). 16

27 * * Figura 8: Distribuição dos valores da dimensão das vias aéreas em T0 para cada tipo facial (* estatisticamente diferente; p<0.05; teste t de student). Em T1 verificou-se uma tendência semelhante à obtida para T0. Os valores de dimensão média das vias aéreas em T1 foram de 9,05 ± 2,23mm para dolicofaciais, 11,98 ± 2,24mm para mesofaciais e 13,10 ± 0,69mm para braquifaciais (Figura 9). A comparação da variação entre T0 e T1, em cada tipo facial não foi possível em função da pequena dimensão da amostra. * * Figura 9: Distribuição dos valores da dimensão das vias aéreas em T1 segundo o tipo facial (* estatisticamente diferente; p<0.05; teste t de student). 17

28 O teste de Tukey HSD (p<0,05, ANOVA unilateral) foi também utilizado para comparar as dimensões das vias aéreas superiores em T0 e T1 em função da classe esquelética. Os resultados não indicaram diferenças estatisticamente significativas em T0 e em T1 em função da classe esquelética. Em T0 a dimensão média das vias aéreas para a classe I foi de 9,55 ± 2,94mm, para a classe II foi de 8,55 ± 2,66mm e para a classe III 10,37 ± 1,30mm (Figura 10). Figura 10: Distribuição dos valores da dimensão das vias aéreas em T0 segundo a classe esquelética. Em T1 verificou-se a mesma tendência observada para T0. Os valores de dimensão média das vias aéreas em T1 foram 11,06 ± 2,99mm, 10,43 ± 2,25mm e 12,50 ± 1,22mm para a classe I, II e III, respectivamente (Figura 11). 18

29 Figura 11: Distribuição dos valores da dimensão das vias aéreas em T1 segundo a classe esquelética. A análise da dimensão das vias aéreas superiores em T0 e em T1, em função do género, não demonstrou significado estatístico. 19

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33 4. Discussão Vários estudos indicam uma relação positiva entre as medições das vias aéreas obtidas por telerradiografia lateral e por tomografia computorizada (CBCT), sendo este último um exame mais invasivo e dispendioso. (19, 20), (21) Das principais limitações inerentes ao uso de telerradiografias para medição das vias aéreas destaca-se a dificuldade em visualizar nitidamente os limites das mesmas. Simultaneamente, surge como desvantagem a impossibilidade de tirar conclusões sobre o fluxo respiratório, que pode ser obtido apenas através de exames tridimensionais ou de testes (22, 23). Assim, nas telerradiografias laterais de perfil facial apenas podemos calcular a dimensão antero-posterior das vias aéreas. Contudo são exames protocolares para diagnóstico ortodôntico e devido à sua simplicidade, baixo custo e baixa radiação poderão ser também de considerável utilidade na avaliação do espaço nasofaríngeo (4). Em relação aos condicionalismos éticos da execução dos exames radiográficos, neste estudo apenas foram utilizadas telerradiografias pré-existentes obtidas por razões de diagnóstico ortodôntico, não tendo sido executado nenhum exame cujo propósito fosse a sua inclusão neste estudo. Quanto ao sigilo em relação à identidade das crianças foi assegurado pela codificação das radiografias, como referido nos materiais e métodos. O presente estudo revelou a existência de diferenças significativas (p<0,05) entre as dimensões das vias aéreas antes (T0) e após (T1) a realização do tratamento ortodôntico. Os resultados obtidos indicaram um aumento do valor médio das vias aéreas de 9,28 ± 2,71mm para 10,99 ± 2,61mm em T0 e T1, respetivamente. Estas observações estão de acordo com estudos que analisaram a variação da dimensão das vias aéreas com a idade, até à puberdade, na ausência de tratamento ortodôntico e (24, 25) numa perspectiva de estudo do desenvolvimento das vias aéreas. Devido à inexistência de uma tabela de correcção em função da idade (correcção biológica) para o valor em estudo, os autores do presente estudo não podem inferir sobre o efeito direto do tratamento ortodôntico na variação da dimensão das vias aéreas. A criação de uma amostra de controlo com esse objectivo, seria do ponto de vista ético reprovável. 21

34 No entanto, atendendo a que os indivíduos estudados tinham indicação para disjunção maxilar, parece aceitável presumir que tivessem alguma insuficiência respiratória nasal. A postura lingual está modificada nos respiradores bucais e o palato mole é afectado (24, 26, por mudanças de posição da língua, condicionando a dimensão das vias aéreas. 27) Os valores encontrados neste estudo para a dimensão sagital das vias aéreas superiores podem estar influenciados por esse condicionalismo e não representar a dimensão normal esperada para crianças da mesma idade, sem esse tipo de patologia. Esta situação será muito provável para os registos feitos em T0. Já no que respeita a T1, esta circunstância poderá não se verificar uma vez que a disjunção palatina melhora consideravelmente a capacidade ventilatória nasal. Neste contexto poderá admitir-se que as diferenças T0-T1 em cada indivíduo sejam o somatório do crescimento e das consequências da terapêutica ortodôntica instituída na sua provável associação à modificação funcional respiratória. O traçado de McNamara para avaliação da dimensão do cavum nasofaríngeo apresenta uma outra limitação relacionada com o facto de um dos pontos de medição das vias aéreas se situar no palato mole, uma estrutura de difícil delimitação numa telerradiografia, que potencia o erro do examinador. Se o paciente não estiver instruído a não deglutir no momento da realização da telerradiografia, o palato mole pode sofrer deformações e deslocamentos que influenciam significativamente a análise das vias aéreas por este método. Para complementar este tipo de estudo, estaria adequado a aplicação de outras referências de análise cefalométrica. A amostra foi caracterizada em relação aos indicadores demográficos. Quanto ao género, a amostra em estudo incluía 54% de homens e 46% de mulheres, não se verificando diferenças estatisticamente significativas nas dimensões da nasofaringe. Este resultado está de acordo com o estudo de Handelman e Osborn (25) que avaliou 20 pacientes anualmente entre os 9 meses e os 18 anos de idade, não encontrando diferenças significativas nas dimensões das vias aéreas entre homens e mulheres. Estudos recentes realçam a importância do estudo da variação da dimensão das vias aéreas em função do tipo facial. Segundo Ackam et al., (27) as vias aéreas superiores apresentam menores dimensões em indivíduos que com uma rotação posterior da 22

35 mandíbula. Num outro estudo, Ucar et al. (12) avaliou 104 teleradiografias laterais com o objetivo de relacionar a dimensão sagital das vias aéreas como os padrões de crescimento facial, concluindo que os indivíduos dolicofaciais apresentavam vias aéreas superiores de menores dimensões quando comparados com indivíduos braquifaciais e mesofaciais. (12) No presente estudo, existem diferenças estatisticamente significativas nas dimensões das vias aéreas de pacientes dolicofaciais relativamente a pacientes mesofaciais e braquifaciais (p<0.05). Especificamente, verificou-se que os pacientes com padrão de crescimento vertical (dolicofacial) possuíam vias aéreas superiores de menores dimensões do que pacientes com padrão de crescimento normal (mesofacial) e horizontal (braquifacial). Esta tendência verificou-se para T0 e para T1 podendo-se inferir que a dimensão sagital das vias aéreas é influenciadas pelo padrão de crescimento e que o tratamento ortodôntico instituído disjunção palatina- não alterou esta tendência de forma significativa. Contudo a análise de telerradiografias apenas permite analisar a dimensão das vias aéreas no sentido antero-posterior, pelo que ficam também por esclarecer as dimensões e potenciais alterações transversais ou verticais. A análise das vias aéreas em T0 e T1 em comparação com as diferentes classes esqueléticas indicou a ausência de diferenças estatisticamente significativas. No entanto, na amostra em estudo, os indivíduos com classe II apresentam vias aéreas ligeiramente menores quando comparados com indivíduos classe I e classe III. Num estudo realizado por El e Palomo (11), as medições das vias aéreas foram relacionadas com o ângulo ANB, não tendo sido encontradas diferenças significativas entre as várias classes. Contudo, na avaliação dos ângulo ANB separadamente, tendo em maior consideração o ângulo SNB a literatura mostra resultados diferentes. Do mesmo modo, Muto T. et al. verificou no seu estudo que as dimensões da vias aéreas superiores alteravam em função da posição antero-posterior da mandíbula: pacientes com retromandíbulia (SNB<76) apresentaram uma diminuição das dimensões da vias aéreas quando comparados com pacientes com normomandíbulia (76 <SNB<82 ) (28). Estes resultados parecem ir ao encontro dos resultados por nós obtidos, contudo está evidente a influência da nomenclatura e da metodologia que não são sobreponíveis entre eles. Daí a dificuldade em comparar estes resultados, com outros estudos 23

36 recentes como o de Alves Jr. et al. (29) Tendo então em conta as limitações inerentes aos critérios de classificação da classe esquelética será de interesse a repetição do estudo aplicando mais indicadores cefalométricos para além do fator convexidade facial de Ricketts. A complementação deste estudo, com aplicação de traçados que incluam correção biológica assim como a utilização de mais factores cefalométricos poderá aumentar o impacto dos resultados e conclusões. 24

37 5. Conclusão No presente estudo, com base na amostra analisada e dentro dos condicionalismos metodológicos, verifica-se: um aumento significativo da dimensão sagital das vias aéreas superiores entre T0 e T1. uma relação estatisticamente significativa entre a dimensão sagital das vias aéreas superiores e o tipo facial: nos indivíduos dolicofaciais são menores quando comparadas com indivíduos mesofaciais e braquifaciais. Após a realização de disjunção maxilar não se verifica alteração desta tendência. que a dimensão sagital das vias aéreas superiores não revelou influência pelas variáveis classe esquelética e género dos pacientes. 25

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41 Referências Bibliográficas 1. Pollmann M.C. Da disfunção respiratória na estruturação craniofacial. Dissertação de candidatura ao grau de doutor apresentada à Faculdade de medicina dentária da universidade do Porto. 2. Pohunek P. Development, structure and function of the upper airways. Paediatric Respiratory Reviews. 2004;5(1): Valera FCP, Travitzki LVV, Mattar SEM, Matsumoto MrAN, Elias AM, Anselmo- Lima WT. Muscular, functional and orthodontic changes in pre school children with enlarged adenoids and tonsils. International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology. 2003;67(7): Oh KM, Hong JS, Kim YJ, Cevidanes LS, Park YH. Three-dimensional analysis of pharyngeal airway form in children with anteroposterior facial patterns. Angle Orthod Nov;81(6): Preston CB, Lampasso JD, Tobias PV. Cephalometric evaluation and measurement of the upper airway. Seminars in Orthodontics. 2004;10(1): de Freitas MR, Alcazar NM, Janson G, de Freitas KM, Henriques JF. Upper and lower pharyngeal airways in subjects with Class I and Class II malocclusions and different growth patterns. Am J Orthod Dentofacial Orthop Dec;130(6): McNamara JA, Jr. Influence of respiratory pattern on craniofacial growth. Angle Orthod ;51(4). 27

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