LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

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1 Índice TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA TJ - BA Errata Todos os Cargos EDITAL N 01, DE 23 DE OUTUBRO DE 2014 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA Professora Angélica Calil Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994 (Estatuto dos Servidores Civis Públicos do Estado da Bahia); Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da justiça, aprovado pela Resolução nº 05, de 27 de março de 2013; e Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia...01 Lei nº , de 27 de novembro de 2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia)...94

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5 Professora Angélica Massoca Baptista Calil Especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil; Bacharel em Direito, graduada pela Faculdade de Direito da Alta Paulista. A única hora que você não pode falhar é na última vez que tentar. Charles Kettering Meus caros alunos e amigos, agradeço desde já a confiança e desejo profundamente, que minha matéria realmente contribua para o seu conhecimento e aprovação no concurso almejado. Uma das vantagens de se estudar para concursos públicos é que os mesmos se repetem periodicamente e, quando se alcança a vitória, esta compensa todo o esforço da caminhada, bem como todas as eventuais e possíveis derrotas anteriores. Como já disse Galileu, Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo. Apenas antes de adentrarmos à matéria propriamente dita, gostaria de apontar quatro técnicas básicas, mas realmente necessárias quando estudamos para um concurso público: I) disciplina; II) método de estudo correto; III) se identificar com a carreira ou área profissional do respectivo concurso; e IV) verificar o nível de relevância de cada matéria a ser estudada. (FAGA, Tânia. Jurisprudência e Concursos). Sem o esforço da busca torna-se impossível a alegria da conquista. A maior satisfação de um professor acontece quando aquele que recebeu seus ensinamentos, orientações, aulas ou conselhos, acrescenta algum ganho de qualidade, seja esta, de tempo ou satisfação. Sucesso a todos! LEI Nº 6.677, DE 26 DE SETEMBRO DE 1994 (ESTATUTO DOS SERVIDORES CIVIS PÚBLICOS DO ESTADO DA BAHIA); RE- GIMENTO DOS ÓRGÃOS AUXILIARES E DE APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA JUSTIÇA, APROVADO PELA RESOLU- ÇÃO Nº 05, DE 27 DE MARÇO DE 2013; E REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA LEI Nº 6.677, DE 26 DE SETEMBRO DE 1994 TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Esta Lei institui o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, de qualquer dos Poderes, suas autarquias e fundações públicas. Art. 2º - Servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3º - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor, com as características essenciais de criação por lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres públicos, para provimento em caráter permanente ou temporário. Art. 4º - Os cargos de provimento permanente da administração pública estadual, das autarquias e das fundações públicas serão organizados em grupos ocupacionais, integrados por categorias funcionais identificadas em razão do nível de escolaridade e habilidade exigidos para o exercício das atribuições previstas em lei. Art. 5º - Para os efeitos desta Lei: I - referência - é a posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe, de acordo com o critério de antiguidade; II - classe - é a posição hierarquizada de cargos da mesma denominação dentro da categoria funcional; III - categoria funcional - é o agrupamento de cargos classificados segundo o grau de conhecimentos ou de habilidades exigidos; IV - grupo ocupacional - é o conjunto de cargos identificados pela similaridade de área de conhecimento ou de atuação, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos; V - carreira - é a linha estabelecida para evolução em cargo de igual nomenclatura e na mesma categoria funcional, de acordo com o merecimento e antiguidade do servidor; VI - estrutura de cargos - é o conjunto de cargos ordenados segundo os diversos grupos ocupacionais e categorias funcionais correspondentes; VII - lotação - é o número de cargos de categoria funcional atribuído a cada unidade da administração pública direta, das autarquias e das fundações. Art. 6º - Quadro é o conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporário, integrantes dos órgãos dos Poderes do Estado, das autarquias e das fundações públicas. Art. 7º - É proibida a prestação de serviço gratuito, salvo nos casos previstos em lei. Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais. O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 1

6 TÍTULO II DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA CAPÍTULO I DO PROVIMENTO SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 8º - São requisitos básicos para ingresso no serviço público: I - a nacionalidade brasileira ou equiparada; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - a boa saúde física e mental. 1º - As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei. 2º - Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência que apresentam, sendo-lhes reservadas até 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas no concurso, desde que a fração obtida deste cálculo seja superior a 0,5 (cinco décimos). Art. 9º - O provimento dos cargos públicos e a movimentação dos servidores far-se-ão por ato da autoridade competente de cada Poder, do dirigente superior de autarquia ou de fundação pública. Art São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - reversão; III - aproveitamento; IV - reintegração; V - recondução. Parágrafo único - A lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na administração pública estadual estabelecerá critérios para a evolução do servidor. SEÇÃO II DA NOMEAÇÃO Art A nomeação far-se-á : I - em caráter permanente, quando se tratar de provimento em cargo de classe inicial da carreira ou em cargo isolado; II - em caráter temporário, para cargos de livre nomeação e exoneração; III - em caráter vitalício, nos casos previstos na Constituição. Parágrafo único - A designação para funções de direção, chefia e assessoramento superior e intermediário, recairá, preferencialmente, em servidor ocupante de cargo de provimento permanente, observados os requisitos estabelecidos em lei e em regulamento. Art A nomeação para cargo de classe inicial de carreira depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Parágrafo único - Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira serão estabelecidos em normas legais e seus regulamentos. SEÇÃO III DO CONCURSO PÚBLICO Art O concurso público será de provas ou de provas e títulos, realizando-se mediante autorização do Chefe do respectivo Poder, de acordo com o disposto em lei e regulamento. Parágrafo único - No caso de empate, terão preferência, sucessivamente: a) o candidato que tiver mais tempo de serviço prestado ao Estado da Bahia; b) outros que o edital estabelecer, compatíveis com a finalidade do concurso. Art O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado, dentro deste prazo, uma única vez, por igual período, a critério da administração. Parágrafo único - O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e convocação e o procedimento recursal cabível serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial. Art A realização do concurso será centralizada no órgão incumbido da administração central de pessoal de cada Poder, salvo as exceções legais. SEÇÃO IV DA POSSE Art Posse é a investidura em cargo público. Parágrafo único - A aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, será formalizada com a assinatura de termo pela autoridade competente e pelo empossado. Art A autoridade que der posse terá de verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitos os requisitos estabelecidos em lei ou regulamento, para a investidura. Art São competentes para dar posse: I - o Governador do Estado e os Presidentes do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa aos dirigentes de órgãos que lhe são diretamente subordinados; II - os Secretários de Estado aos dirigentes superiores das autarquias e fundações vinculadas às respectivas pastas e aos servidores dos órgãos que lhes são diretamente subordinados; III - os Procuradores Gerais do Estado e da Justiça aos servidores que lhes são diretamente subordinados; IV - os Presidentes dos Tribunais de Contas aos respectivos servidores, na forma determinada em suas respectivas leis orgânicas; V - os dirigentes superiores das autarquias e fundações aos servidores que lhes são diretamente subordinados; VI - os dirigentes dos serviços de administração ou órgão equivalente aos demais servidores. Art A posse deverá verificar-se até 30 (trinta) dias, contados da data da publicação do ato de nomeação no órgão oficial, podendo ser prorrogada por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado, no prazo original. 2

7 1º - Quando se tratar de servidor em gozo de licença, ou afastado legalmente, o prazo será contado a partir do término do impedimento. 2º - Se a posse não se der dentro do prazo, o ato de nomeação será considerado sem efeito. 3º - A posse poderá ocorrer por procuração específica. 4º - O empossado, ao se investir no cargo de provimento permanente ou temporário, apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração de exercício de outro cargo, emprego ou função pública. Art A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. Parágrafo único - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto, física e mentalmente para o exercício do cargo. SEÇÃO V DO EXERCÍCIO Art Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. 1º - É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse, ou, quando inexigível esta, da data de publicação oficial do ato de provimento. 2º - Na hipótese de encontrar-se o servidor afastado legalmente, o prazo a que se refere o 1º será contado a partir do término do afastamento. 3º - O servidor que não entrar em exercício, dentro do prazo legal, será exonerado de ofício. 4º - À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor incumbe dar-lhe exercício. Art O início, a suspensão, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento do servidor. Parágrafo único - ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao assentamento individual. Art O servidor relotado, removido ou afastado, que deva ter exercício em outra localidade, terá 30 (trinta) dias para entrar em exercício. Parágrafo único - Na hipótese de encontrar-se o servidor afastado legalmente, aplica-se o disposto no 2º do artigo 21. Art O ocupante do cargo de provimento permanente fica sujeito a 30 (trinta) horas semanais de trabalho, salvo quando a lei estabelecer duração diversa. Art Além do cumprimento do estabelecido no artigo anterior, o ocupante de cargo de provimento temporário poderá ser convocado sempre que houver interesse da administração. Art O servidor somente poderá participar de missão ou estudos no exterior, mediante expressa autorização do Chefe do Poder a que esteja vinculado. 1º - A ausência não excederá a 2 (dois) anos, prorrogáveis por mais 2 (dois) e, finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período poderá ser permitida nova ausência. 2º - Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese do ressarcimento das despesas correspondentes. 3º - O servidor ocupante de cargo de provimento temporário somente poderá ausentar-se em missão oficial e pelo prazo estritamente necessário ao cumprimento dele. 4º - O servidor ocupante de cargo de provimento temporário será substituído, em suas ausências ou nos seus impedimentos, por outro, indicado na lei ou no regimento, ou, omissos estes, designado por ato da autoridade competente, cumprindo ao substituto, quando titular de cargo em comissão, exercer automaticamente as atribuições do cargo do substituído sem prejuízo do exercício das atribuições inerentes ao seu cargo, salvo se os encargos da substituição reclamarem a dispensa do exercício destes. 5º - A designação para substituir titular de cargo de provimento temporário deverá observar os mesmos requisitos estabelecidos para o seu provimento e somente poderá recair sobre servidor ou empregado público em exercício no respectivo órgão ou entidade e que, preferencialmente, desempenhe suas funções na unidade administrativa da lotação do substituído. SEÇÃO VI DO ESTÁGIO PROBATÓRIO Art Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento permanente ficará sujeito a estágio probatório por um período de 03 (três) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade. Parágrafo único - Obrigatoriamente 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, que será completada ao término do estágio. SEÇÃO VII DA ESTABILIDADE Art O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento permanente adquirirá estabilidade ao completar 3 (três) anos de efetivo exercício. Art O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, desde que lhe seja assegurada ampla defesa. SEÇÃO VIII DA PROMOÇÃO Art Promoção é a elevação do servidor ocupante de cargo de provimento permanente, dentro da categoria funcional a que pertence, pelos critérios de merecimento e antiguidade. Parágrafo único - O merecimento será apurado de acordo com os fatores mencionados no artigo 27, incisos I a V, e comprovação de aperfeiçoamento profissional, sem prejuízo do disposto no artigo 32. 3

8 Art Não haverá promoção de servidor que esteja em estágio probatório ou que não esteja em efetivo exercício em órgão ou entidade da administração estadual, salvo por antiguidade, ou quando afastado para exercício de mandato eletivo. Art Os demais requisitos e critérios para promoção serão os das leis que instituírem os planos de carreira na administração pública estadual e seus regulamentos. Art Compete à unidade de pessoal de cada órgão ou entidade processar as promoções, na forma estabelecida em regulamento. SEÇÃO IX DA REVERSÃO Art Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial. Parágrafo único - Será cassada a aposentadoria do servidor que não entrar em exercício dentro de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de reversão. Art A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante da transformação, permanecendo o servidor em disponibilidade remunerada enquanto não houver vaga. Art Não poderá reverter o aposentado que contar 70 (setenta) anos de idade. SEÇÃO X DO APROVEITAMENTO E DA DISPONIBILIDADE Art Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada. Art O retorno do servidor em disponibilidade à atividade far- -se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e remuneração compatíveis com o anteriormente ocupado. Parágrafo único - O órgão central de pessoal de cada Poder ou entidade determinará o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade, em vaga que vier a ocorrer. Art Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo por doença comprovada por junta médica oficial. Art É assegurado ao servidor estável o direito à disponibilidade para o exercício de mandato eletivo em diretoria de entidade sindical representativa do servidor público estadual, sem prejuízo da remuneração do cargo permanente de que é titular. 1º - A disponibilidade limitar-se-á a 6 (seis) servidores. 2º - Além dos 6 (seis) servidores, para cada 20 (vinte) mil servidores da base sindical será acrescido de mais 1 (um). 3º - A disponibilidade terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, por no máximo 2 (dois) mandatos. 4º - O servidor não poderá ser relotado ou removido de ofício durante o exercício do mandato e até 06 (seis) meses após o término deste. 5º - Cessada a disponibilidade, o servidor retornará imediatamente ao exercício do cargo. SEÇÃO XI DA REINTEGRAÇÃO Art Reintegração é o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado ou ao resultante de sua transformação, quando invalidada sua demissão por sentença judicial transitada em julgado ou na forma do artigo 250. Parágrafo único - Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade. SEÇÃO XII DA RECONDUÇÃO Art Recondução é o retorno do servidor estável, sem direito à indenização, ao cargo anteriormente ocupado, dentro da mesma carreira, em decorrência de reintegração do anterior ocupante. Parágrafo único - Encontrando-se provido o cargo, o servidor será aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada. SEÇÃO XIII DA READAPTAÇÃO Art Readaptação é o cometimento ao servidor de novas atribuições, compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, comprovada por junta médica oficial, garantida a remuneração do cargo de que é titular. Parágrafo único - É garantida à gestante atribuições compatíveis com seu estado físico, nos casos em que houver recomendação clínica, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens do cargo. CAPÍTULO II DA VACÂNCIA Art A vacância do cargo decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - aposentadoria; IV - falecimento. Art Ocorrendo vaga, considerar-se-ão abertas, na mesma data, as decorrentes de seu preenchimento. Art A exoneração do servidor ocupante de cargo de provimento permanente dar-se-á a seu pedido ou de ofício. Parágrafo único - A exoneração de ofício será aplicada: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido. Art A exoneração do servidor ocupante de cargo de provimento temporário dar-se-á a seu pedido ou a juízo da autoridade competente. Art A demissão será aplicada como penalidade. 4

9 CAPÍTULO III DA RELOTAÇÃO E DA REMOÇÃO Art Relotação é a movimentação do servidor, com o respectivo cargo, com ou sem mudança de sede, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder e natureza jurídica, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idênticos, de acordo com o interesse da administração. 1º - A relotação dar-se-á, exclusivamente, para ajustamento de quadros de pessoal às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de organização, extinção ou criação de órgãos ou entidades. 2º - Nos casos de extinção de órgãos ou entidades, os servidores estáveis que não puderam ser relotados, na forma deste artigo ou por outro óbice legal, serão colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos artigos 38 e 39. Art Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, com preenchimento de claro de lotação, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 1º - Dar-se-á remoção a pedido, para outra localidade, por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionado à comprovação por junta médica oficial, hipótese em que, excepcionalmente, será dispensada a exigência de claro de lotação. 2º - No caso previsto no parágrafo anterior, o servidor preencherá o primeiro claro de lotação que vier a ocorrer. 3º - Fica assegurada ao servidor, a fim de acompanhar o cônjuge ou companheiro, preferência na remoção para o mesmo local em que o outro for mandado servir. TÍTULO III DOS DIREITOS, VANTAGENS E BENEFÍCIOS CAPÍTULO I DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO Art Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. Art Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em lei. Art O vencimento do cargo observará o princípio da isonomia, quando couber, e acrescido das vantagens de caráter individual, será irredutível, ressalvadas as relativas à natureza ou ao local de trabalho. Art Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores fixados como remuneração, em espécie, a qualquer título, para Secretário de E Parágrafo único - Excluem-se do teto de remuneração as indenizações e vantagens previstas nos artigos 63 e 77, incisos II a IV, o acréscimo previsto no artigo 94, o abono pecuniário previsto no artigo 95 e o salário família. Art Nenhum servidor receberá a título de vencimento, importância inferior ao salário mínim Art O servidor perderá: I - a remuneração dos dias em que faltar ao serviço; II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos. Art Salvo por imposição legal ou por mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou proventos. Parágrafo único - Mediante autorização escrita do servidor, haverá desconto ou consignação em folha de pagamento em favor de entidade sindical e associação de servidores a que seja filiado, ou de terceiros, na forma definida em regulamento. Art As reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais, atualizadas, não excedentes à terça parte da remuneração ou dos proventos. Parágrafo único - Independentemente do parcelamento previsto neste artigo, a percepção de quantias indevidas poderá implicar processo disciplinar para apuração de responsabilidade. Art O servidor em débito com o erário, que for demitido ou exonerado, terá o prazo de 30 (trinta) dias para quitá-lo. Parágrafo único - A não quitação do débito no prazo previsto implicará a sua inscrição em dívida ativa. Art O vencimento, a remuneração e os proventos não serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto no caso de verba alimentar resultante de decisão judicial. CAPÍTULO II DAS VANTAGENS Art Além do vencimento, poderão ser concedidas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - auxílios pecuniários; III - gratificações; IV - estabilidade econômica. 1º - As indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento ou proventos para qualquer efeito. 2º - As gratificações e a vantagem pessoal por estabilidade econômica incorporam-se ao vencimento ou aos proventos, nos casos e condições indicados em lei. Art As vantagens pecuniárias não serão computadas nem acumuladas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento. SEÇÃO I DAS INDENIZAÇÕES Art Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte. Parágrafo único - Os valores das indenizações e as condições para sua concessão serão estabelecidos em regulamento. 5

10 SUBSEÇÃO I DA AJUDA DE CUSTO Art A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio, ou que se deslocar a serviço ou por motivo de estudo, no país ou para o exterior. 1º - Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família. 2º - É assegurado aos dependentes do servidor que falecer na nova sede, ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta ) dias, contados do óbito. Art A ajuda de custo não poderá exceder a importância correspondente a 15 (quinze) vezes o valor do menor vencimento pago pela Administração Pública do Estado. Parágrafo único - Excetuam-se da regra do caput deste artigo a hipótese de missão ou estudo no exterior, competindo a sua fixação ao Chefe do respectivo Poder. Art Não será concedida ajuda de custo: I - ao servidor que se afastar da sede ou a ela retornar, em virtude de mandato eletivo; II - ao servidor que for afastado para servir em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, de outros Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; III - ao servidor que for removido a pedido; IV - a um dos cônjuges, sendo ambos servidores estaduais, quando o outro tiver direito à ajuda de custo pela mesma mudança de sede. Art O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo previsto no 1º do artigo 21. Parágrafo único - Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de exoneração de oficio ou de retorno por motivo de doença comprovada. SUBSEÇÃO II DAS DIÁRIAS Art Ao servidor que se deslocar da sede em caráter eventual ou transitório, no interesse do serviço, serão concedidas, além de transporte, diárias para atender às despesas de alimentação e hospedagem. Parágrafo único - Serão concedidas diárias, em ressarcimento das despesas de alimentação e hospedagem, ao servidor ou colaborador eventual que acompanhar servidor com deficiência em deslocamento a serviço, na forma do regulamento. Art Não será concedida diária quando o deslocamento do servidor implicar desligamento de sua sede. Art O total de diárias atribuídas ao servidor não poderá exceder a 180 (cento e oitenta) dias por ano, salvo em casos especiais expressamente autorizados pelo Chefe do Poder ou dirigente superior de entidades. Art O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente e de uma só vez, no prazo de 5 (cinco) dias. Parágrafo único - Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto neste artigo. SUBSEÇÃO III DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE Art Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para execução de serviços externos, na sede ou fora dela, no interesse da administração, na forma e condições estabelecidas em regulamento. SEÇÃO II DOS AUXÍLIOS PECUNIÁRIOS Art Serão concedidos aos servidores os seguintes auxílios pecuniários: I - auxílio-moradia; II - auxílio-transporte; III - auxílio-alimentação. SUBSEÇÃO I DO AUXÍLIO Art O servidor, quando deslocado de ofício de sua sede, em caráter temporário, no interesse da administração, fará jus a auxílio para moradia, na forma e condições estabelecidas em regulamento. 1º - O auxílio-moradia é devido a partir da data do exercício na nova sede, em valor nunca inferior a 20% (vinte por cento) da remuneração do cargo permanente, até o prazo máximo de 2 (dois) anos. 2º - O auxílio-moradia não será concedido, ou será suspenso, quando o servidor ocupar prédio público. SUBSEÇÃO II DO AUXÍLO Art O auxílio-transporte será devido ao servidor ativo, nos deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa, na forma e condições estabelecidas em regulamento. Parágrafo único - A participação do servidor não poderá exceder a 6% (seis por cento) do vencimento básico. SUBSEÇÃO III DO AUXÍLIO Art O auxílio-alimentação será devido ao servidor ativo, na forma e condições estabelecidas em regulamento. SEÇÃO III DAS GRATIFICAÇÕES Art Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidas ao servidor as seguintes gratificações: 6

11 I - pelo exercício de cargo de provimento temporário; II - natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - outras gratificações ou adicionais previstos em lei. SUBSEÇÃO I DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE CARGO DE PROVIMENTO TEMPORÁRIO Art O servidor investido em cargo de provimento permanente terá direito a perceber, pelo exercício do cargo de provimento temporário, gratificação equivalente a 30% (trinta por cento) do valor correspondente ao símbolo respectivo ou optar pelo valor integral do símbolo, que neste caso, será pago como vencimento básico enquanto durar a investidura ou ainda pela diferença entre este e a retribuição do seu cargo efetivo. Parágrafo único - O servidor substituto perceberá, a partir do 10º (décimo) dia consecutivo, a remuneração do cargo do substituído, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, sendo- -lhe facultado exercer qualquer das opções previstas neste artigo, assegurada a contagem do tempo de serviço respectivo para efeito de estabilidade econômica. SUBSEÇÃO II DA GRATIFICAÇÃO NATALINA Art A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor ativo fizer jus, no mês do exercício, no respectivo ano. 1º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral. 2º - Ao servidor inativo será paga igual gratificação em valor equivalente aos respectivos proventos. 3º - A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano. Art Fica assegurado o adiantamento da gratificação natalina, que será pago no mês do aniversário do servidor, independente da sua prévia manifestação, não podendo a importância correspondente exceder à metade da remuneração por este percebida no mês. Parágrafo único - O pagamento do adiantamento de que trata este artigo, poderá se dar no ensejo das férias ou no mês em que o funcionalismo em geral o perceba, desde que haja opção expressa do beneficiário, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do mês do seu aniversário. Art A gratificação natalina estende-se aos ocupantes de cargo de provimento temporário. Art O servidor ocupante de cargo permanente ou temporário, quando exonerado ou demitido, perceberá sua gratificação natalina proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração ou demissão. Parágrafo único - Na hipótese de ter havido adiantamento em valor superior ao devido no mês da exoneração ou demissão, o excesso será devolvido, no prazo de 30 (trinta) dias, findo o qual, sem devolução, será o débito inscrito em dívida ativa. Art A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer parcela remuneratória. SUBSEÇÃO III DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO Art O servidor com mais de 5 (cinco) anos de efetivo exercício no serviço público terá direito por anuênio, contínuo ou não, à percepção de adicional calculado à razão de 1% (um por cento) sobre o valor do vencimento básico do cargo de que seja ocupante. 1º - Para efeito do adicional, considera-se de efetivo exercício o tempo de serviço prestado, sob qualquer regime de trabalho, na Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 2º - Para cálculo do adicional, não serão computadas quaisquer parcelas pecuniárias, ainda que incorporadas ao vencimento para outros efeitos legais, exceto se já houver outra definição de vencimento prevista em lei. 3º - O servidor beneficiado pela estabilidade econômica na forma do art. 92 desta Lei, terá o adicional de tempo de serviço a que faça jus calculado sobre o valor do símbolo do cargo em que tenha se estabilizado, quando for este superior ao vencimento do cargo permanente que ocupe. Art o adicional será devido a partir do mês em que o servidor completar o anuênio. SUBSEÇÃO IV DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDA- DE OU ATIVIDADES PENOSAS Art Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo permanente. 1º - Os direitos aos adicionais de que trata este artigo cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a concessão. 2º - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por um deles. Art Haverá permanente controle da atividade do servidor em operações ou locais considerados insalubres, perigosos ou penosos. Parágrafo único - A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não perigoso. Art Na concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividades penosas serão observadas as situações previstas em legislação específica. Art O adicional de atividades penosas será devido ao servidor pelo exercício em localidade cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento. 7

12 SUBSEÇÃO V DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO Art O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento. Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento. SUBSEÇÃO VI DE ADICIONAL NOTURNO Art O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por cento). Parágrafo único - Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo a que se refere este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no artigo anterior. SEÇÃO IV DA ESTABILIDADE ECONÔMICA Art Ao servidor que tiver exercido por 10 (dez) anos, contínuos ou não, cargo de provimento temporário ou mandato eletivo estadual, é assegurada estabilidade econômica, consistente no direito de continuar a perceber, no caso de exoneração, dispensa ou término de mandato, como vantagem pessoal, retribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do valor do símbolo ou do subsídio correspondente ao cargo de maior hierarquia ou mandato que tenha exercido por mais de 2 (dois) anos, ou a diferença entre o valor deste e o vencimento do cargo de provimento permanente. 1º - O tempo de exercício em cargos em comissão ou funções de confiança, para efeito de reconhecimento do direito à estabilidade econômica, que se constitui com a exoneração ou dispensa do cargo de provimento temporário, fixando-se neste momento seu correspondente valor, somente poderá ser computado em um vínculo funcional efetivo, vedado o seu fracionamento para aquisição do mesmo benefício em outro vínculo de igual natureza que porventura o servidor esteja investido. 2º - A vantagem pessoal por estabilidade econômica será reajustada sempre que houver modificação no valor do símbolo em que foi fixada, observando-se as correlações e transformações estabelecidas em lei. 3º - O servidor beneficiado pela estabilidade econômica que vier a ocupar outro cargo de provimento temporário deverá optar, enquanto perdurar esta situação, entre a vantagem pessoal já adquirida e o valor da gratificação pertinente ao exercício do novo cargo. 4º - O servidor beneficiado pela estabilidade econômica que vier a ocupar, por mais de 2 (dois) anos, outro cargo de provimento temporário, poderá obter a modificação do valor da vantagem pessoal, passando esta a ser calculada com base no valor do símbolo correspondente ao novo cargo. 5º - O valor da estabilidade econômica não servirá de base para cálculo de qualquer outra parcela remuneratória. 6º - Para os efeitos deste artigo será computado o tempo de: a) exercício de cargo em comissão, direção, chefia e assessoramento superior e intermediário na administração direta, nas autarquias e nas fundações; b) exercício de funções de confiança formalmente instituídas nas empresas públicas e nas sociedades de economia mista. 7º - A incorporação da vantagem pessoal, nas hipóteses do parágrafo anterior, será calculada e fixada com base no valor do símbolo correspondente ao cargo de provimento temporário da administração direta, da autarquia ou da fundação, onde seja o servidor lotado, que mais se aproxime do percebido pelo mesmo, não podendo exceder o valor do símbolo correspondente ao cargo de maior hierarquia. 8º - A concessão de estabilidade econômica, com utilização de tempo de serviço prestado na forma da alínea «b» do 6º deste artigo, só poderá ocorrer findo o prazo do estágio probatório. CAPÍTULO III DAS FÉRIAS Art O servidor gozará, obrigatoriamente, férias anuais, que podem ser acumuladas, no caso de necessidade do serviço, até o máximo de 2 (dois) períodos, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 1º - O servidor terá direito a férias após cada período de 12 (doze) meses de efetivo exercício, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver tido mais de 5 (cinco) faltas; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. 2º - As férias serão gozadas de acordo com a escala organizada pela unidade administrativa competente. 3º - As férias poderão ser parceladas em até 03 (três) etapas, desde que sejam assim requeridas pelo servidor, e sempre no interesse da administração pública, hipótese em que o pagamento dos acréscimos pecuniários será efetuado quando do afastamento do servidor para o gozo do primeiro período. Art Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um acréscimo de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de gozo. Art É facultado ao servidor converter até 1/3 (um terço) do período de férias, a que tiver direito, em abono pecuniário, desde que a requeira com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias. 1º - Ficarão a critério da Administração Pública a concessão da vantagem e a fixação do período a ser convertido, observado o limite do requerimento. 2º - No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do acréscimo de férias previsto no art. 94. Art O pagamento do acréscimo previsto no artigo 94 e, quando for o caso, do abono previsto no artigo anterior, será efetuado no mês anterior ao início das férias. 8

13 Art As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral e, ainda, por motivo de superior interesse público, mediante ato fundamentado. CAPÍTULO IV Das Licenças SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art Conceder-se-á licença ao servidor, além das previstas nos incisos IV, V e VI do artigo 120: I - por motivo de doença em pessoa da família; II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para prestar o serviço militar obrigatório; IV - para concorrer a mandato eletivo e exercê-lo; V - prêmio por assiduidade; VI - para tratar de interesse particular; VII - para o servidor-atleta participar de competição oficial. 1º - O servidor não poderá permanecer em licença por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III e IV. 2º - Ao ocupante de cargo de provimento temporário, não titular de cargo de provimento permanente, somente serão concedidas as licenças previstas nos incisos IV, V e VI do artigo 120. Art A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação. SEÇÃO II DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA Art Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, do padrasto ou madrasta, dos filhos, dos enteados, de menor sob guarda ou tutela, dos avós e dos irmãos menores ou incapazes, mediante prévia comprovação por médico ou junta médica oficial. 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado através de acompanhamento social. 2º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença. Art A licença de que trata o artigo anterior será concedida: I - com remuneração integral, até 3 (três) meses; II - com 2/3 (dois terços) da remuneração, quando exceder a 3 (três) e não ultrapassar 06 (seis) meses; III - com 1/3 (um terço) da remuneração, quando exceder a 6 (seis) e não ultrapassar 12 (doze) meses. SEÇÃO III DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE Art Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro, servidor público estadual, que for deslocado para outro ponto do Estado ou do país, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 1º - A licença prevista no caput deste artigo será sem remuneração. 2º - Ocorrendo o deslocamento no território estadual, o servidor poderá ser lotado, provisoriamente, em repartição da administração estadual direta, autárquica ou fundacional, desde que para exercício de atividade compatível com seu cargo. SEÇÃO IV DA LICENÇA PARA PRESTAR O SERVIÇO MILITAR OBRI- GATÓRIO Art Ao servidor convocado para o serviço militar obrigatório será concedida licença, sem remuneração, na forma e nas condições previstas na legislação especifica. Parágrafo único - Concluído o serviço militar obrigatório, o servidor terá até 30 (trinta) dias para reassumir o exercício do cargo. SEÇÃO V DA LICENÇA PARA CONCORRER A MANDATO ELETIVO E EXERCÊ Art O servidor se licenciará para concorrer a mandato eletivo na forma da legislação eleitoral. Art Eleito, o servidor ficará afastado do exercício do cargo a partir da posse. Art Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam- -se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; II - tratando-se de mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horários, perceberá a remuneração de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 1º - No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse. 2º - O servidor investido em mandato eletivo não poderá ser relotado ou removido de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato. SEÇÃO VI DA LICENÇA PRÊMIO POR ASSIDUIDADE Art O servidor terá direito à licença-prêmio de 3 (três) meses em cada período de 5 (cinco) anos de exercício efetivo e ininterrupto, sem prejuízo da remuneração. 9

14 Parágrafo único - Para efeito de licença-prêmio, considera- -se de efetivo exercício o tempo de serviço prestado pelo servidor na Administração Pública direta e indireta, da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, independentemente do regime de trabalho. Art Não se concederá licença-prêmio a servidor que, no período aquisitivo: I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão; II - afastar-se do cargo em virtude de : a) licença para tratamento de saúde em pessoa da família; b) licença para tratar de interesse particular; c) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro. III - faltar injustificadamente ao serviço por mais de 15 (quinze) dias por ano ou 45 (quarenta e cinco) por quinquênio. Art O direito de requerer licença-prêmio não prescreve, nem está sujeito a caducidade. Art O servidor que estiver em regime de acumulação, nas hipóteses previstas na Constituição, terá direito a licença- -prêmio correspondente a ambos os cargos, contando-se, porém, separadamente, o tempo de serviço em relação a cada um deles. SEÇÃO VII DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICU- LAR Art A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor licença para tratar de interesse particular, pelo prazo de 3 (três) anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável uma única vez, por igual período. 1º - O servidor deverá aguardar em serviço a concessão da licença. 2º - A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou por motivo de interesse público, mediante ato fundamentado. 3º - Não será concedida nova licença antes de decorridos 2 (dois) anos do término da anterior, salvo para completar o período de que trata este artigo. 4º - Não será concedida licença a servidor nomeado, removido ou relotado, antes de completar 2 (dois) anos do correspondente exercício. SEÇÃO VIII DA LICENÇA PARA O SERVIDOR Art Será concedida licença ao servidor-atleta selecionado para representar o Estado ou o País, durante o período da competição oficial, sem prejuízo de remuneração. CAPÍTULO V DAS CONCESSÕES Art Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar- -se do serviço: I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; II - por 2 (dois) dias, para alistamento eleitoral; III - por 8 (oito) dias consecutivos, por motivo de: a) casamento; b) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, padrasto ou madrasta, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos, desde que comprovados com atestado de óbito. IV - até 15 (quinze) dias, por período de trânsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor que mudar de sede, contados da data do desligamento. Art Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade do horário escolar com o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horários na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho. Art Ao servidor-estudante que mudar de sede em virtude de interesse da administração, é assegurado, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição oficial estadual de ensino, em qualquer época, independentemente de vaga, na forma e condições estabelecidas em legislação específica. Parágrafo único - O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos e enteados do servidor que vivam na sua companhia, assim como aos menores sob sua guarda ou tutela, com autorização judicial. CAPÍTULO VI DO TEMPO DE SERVIÇO Art É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público estadual. Art A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerando-se estes como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. Art Além das ausências ao serviço previstas no artigo 113, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: I - férias; II - exercício de cargo de provimento temporário ou equivalente, em órgão ou entidade do próprio Estado, da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal; III - participação em programa de treinamento regularmente instituído; IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital; V - prestação do serviço militar obrigatório; VI - participação em júri e em outros serviços obrigatórios por lei; VII - missão ou estudos em outros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pela autoridade competente; VIII - abono de falta, a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 3 (três) dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 12 (doze) por ano; IX - prisão do servidor, quando absolvido por decisão judicial passada em julgado; X - afastamento preventivo do servidor, quando do processo não resultar punição, ou esta se limitar à penalidade de advertência; 10

15 XI - licença: a) à gestante, à adotante e licença-maternidade; b) para tratamento da própria saúde; c) por motivo de acidente em serviço ou por doença profissional; d) prêmio por assiduidade; e) para o servidor-atleta. XII - disponibilidade para o exercício de mandato eletivo em diretoria de entidade sindical, nos termos do artigo 40, exceto para efeito de promoção por merecimento. Art Contar-se-á para efeito de aposentadoria e disponibilidade: I - o tempo de serviço público prestado à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal; II - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias; III - a licença para concorrer a mandato eletivo; IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público estadual; V - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra; VI - até 10 (dez) anos do tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social, desde que um decênio, pelo menos, no serviço público estadual, ressalvada a legislação federal regulamentadora da matéria. &nbs 1º - Computar-se-ão ainda, em dobro, para efeito de aposentadoria, como de efetivo exercício, os períodos de licençaprêmio não gozados. 2º - O tempo de serviço a que se refere o inciso I deste artigo não poderá ser contado com quaisquer acréscimos ou em dobro, salvo se houver dispositivo correspondente na legislação estadual. 3º - O tempo em que o servidor esteve aposentado ou em disponibilidade, na hipótese de reversão prevista no artigo 34 e na hipótese de verificação de erro da Administração, que torne insubsistente o ato de aposentadoria, bem como no caso de aproveitamento previsto no artigo 38, será contado para o efeito de nova aposentadoria e para o de disponibilidade, respectivamente. 4º - O tempo de serviço, a que se refere o inciso II do artigo 118 e os incisos I e IV deste artigo, será computado à vista de comunicação de frequência ou de certidão expedida pela autoridade competente. 5º - É vedada a contagem cumulativa ou recíproca de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo, função ou emprego em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal, das fundações públicas, das sociedades de economia mista e das empresas públicas. CAPÍTULO VII DOS BENEFÍCIOS Art São benefícios do servidor, além dos previstos na legislação de previdência e assistência estadual: I - aposentadoria; II - auxílio-natalidade; III - salário-família; IV - licença para tratamento de saúde; V - licença à gestante, à adotante e paternidade; VI - licença por acidente em serviço. SEÇÃO I DA APOSENTADORIA Art O servidor público será aposentado: I - por invalidez permanente com proventos integrais, quando motivada por acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e, com proventos proporcionais, nos demais casos; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço; III - voluntariamente. SUBSEÇÃO I DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE Art Será aposentado por invalidez permanente o servidor que, estando em gozo de licença para tratamento de saúde ou por acidente em serviço, for considerado definitivamente incapacitado para o serviço público, por motivo de deficiência física, mental ou fisiológica. Art A aposentadoria por invalidez permanente será precedida de licença para tratamento de saúde ou por acidente em serviço, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses. Parágrafo único - A concessão da aposentadoria dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame médico- -pericial a cargo de junta médica oficial do Estado e produzirá efeitos a partir da data da publicação do ato concessório. Art Em caso de doença grave que necessite de afastamento compulsório, a aposentadoria por invalidez permanente independerá de licença para tratamento de saúde, desde que o requerimento seja embasado em laudo conclusivo da medicina especializada, ratificado pela junta médica oficial do Estado. Parágrafo único - Consideram-se doenças graves que requerem afastamento compulsório, tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS), esclerose múltipla, contaminação por radiação e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada. Art A aposentadoria por invalidez permanente terá proventos integrais, quando decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, avaliadas por junta médica oficial do Estado, e, proporcionais, nos demais casos. SUBSEÇÃO II DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA Art O servidor será aposentado compulsoriamente ao completar 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. Parágrafo único - O servidor se afastará, imediata e obrigatoriamente, no dia subsequente ao que completar 70 (setenta) anos de idade. 11

16 SUBSEÇÃO III DA APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA Art O servidor poderá ser aposentado voluntariamente: I - aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos integrais; II - aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor e aos 25 (vinte e cinco), se professora, com proventos integrais; III - aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos proporcionais a este tempo; IV - aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. Parágrafo único - O tempo de serviço em atividade comum, exercido alternadamente com atividade enquadrada no inciso II deste artigo, será somado, após a respectiva conversão, segundo critérios de equivalência estabelecidos em regulamento, para efeito de aposentadoria. SUBSEÇÃO IV DA APOSENTADORIA EM CARGO DE PROVIMENTO TEMPORÁRIO Art A aposentadoria garantida pelos parágrafos 4º e 6º do artigo 42 da Constituição do Estado ao servidor da administração direta, autárquica e fundacional, que tiver exercido exclusivamente cargo de provimento temporário, no qual esteja investido, será concedida: I - aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço público estadual, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos integrais; II - aos 30 (trinta) anos de serviço público estadual, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo. Parágrafo único -.Não se aplica o disposto neste artigo às aposentadorias previstas no inciso IV do artigo anterior. Art Os proventos da aposentadoria em cargo de provimento temporário serão fixados com base no valor do símbolo correspondente ao cargo exercido pelo servidor, continuamente, nos 2 (dois) últimos anos imediatamente anteriores à data do ato concessório da aposentadoria. Parágrafo único - Na hipótese de o servidor ter exercido mais de um cargo de provimento temporário de símbolos diferentes, nos 2 (dois) últimos anos imediatamente anteriores à data do ato concessório da aposentadoria, os proventos respectivos serão fixados de acordo com a média do valor dos símbolos dos últimos 4 (quatro) anos, considerados os valores respectivos na data da aposentação. SUBSEÇÃO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE APOSENTADORIA Art A aposentadoria voluntária com proventos integrais ou proporcionais, produzirá efeitos a partir da data de publicação do ato concessório, ressalvada a hipótese do parágrafo único, caso em que seus efeitos retroagem à data do afastamento. Parágrafo único - O servidor, após comprovado o tempo de serviço, poderá se afastar das suas funções, na hipótese de aposentadoria com proventos integrais, se assim o requerer, computando-se o tempo de serviço respectivo, para todos os efeitos, até a data do afastamento. Art É vedada a percepção cumulativa de aposentadorias concedidas pelo poder público ou por qualquer instituição oficial de previdência. 1º - Verificada a inobservância do disposto neste artigo, o pagamento da aposentadoria será suspenso, ficando o interessado obrigado a devolver as importâncias indevidamente recebidas, atualizadas, a partir da percepção cumulativa, sem prejuízos de outras sanções previstas em lei. 2º - O disposto neste artigo não se aplica à percepção de aposentadorias decorrentes da acumulação de cargos públicos, nos termos da Constituição Federal, ou originárias de contribuição à instituição oficial, como autônomo, ou de relação empregatícia com entidade não oficial, que não tenham sido computadas. Art Os proventos da aposentadoria em cargo de provimento permanente serão fixados com base no respectivo vencimento, não podendo exceder o limite estabelecido no artigo 54. 1º - Incluem-se, na fixação dos proventos integrais ou proporcionais, as gratificações e vantagens percebidas por 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) interpolados, calculados pela média percentual dos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao mês civil em que for protocolado o pedido de aposentadoria ou àquele em que for adquirido o direito à aposentação, salvo disposição prevista em legislação específica. 2º - Na aposentadoria por invalidez permanente, as gratificações e vantagens incorporam-se aos proventos, independentemente do tempo de percepção. 3º - Os proventos da aposentadoria serão calculados com observância do disposto no artigo 53 e revistos nas mesmas proporções e data em que se modificar a remuneração dos servidores ativos, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens concedidos posteriormente aos servidores em atividade; inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. 4º - Para efeito do disposto no 1º deste artigo, somam-se indistintamente os períodos de percepção: I - do adicional de função e das gratificações pelo regime de tempo integral e dedicação exclusiva e por condições especiais de trabalho; II - dos adicionais de periculosidade e insalubridade e da gratificação por condições especiais de trabalho, esta última quando concedida com o objetivo de compensar o exercício funcional nas condições referidas. Art Os proventos da aposentadoria não poderão ser inferiores a 1/3 (um terço) da remuneração da atividade, respeitado o menor vencimento do Estado. Art O servidor que contar tempo de serviço para aposentadoria com proventos integrais será aposentado: I - com proventos correspondentes ao vencimento da classe imediatamente superior, se ocupante de cargo de carreira; II - com proventos aumentados em 20% (vinte por cento), se ocupante de cargo isolado ou da última classe da carreira. 12

17 Parágrafo único - Somente fará jus aos benefícios previstos neste artigo o servidor que, na data do ato concessório da aposentadoria, perceber vantagens não incorporáveis aos proventos. Art As vantagens da aposentadoria por mais de 30 (trinta) anos de serviço, se mulher, ou 35 (trinta e cinco), se homem, prestados exclusivamente no serviço público estadual, abrangerão as do cargo de provimento temporário, se o servidor, na data do ato concessório da aposentadoria, neste estiver investido e contar com mais de 15 (quinze) anos de exercício. SEÇÃO II DO AUXÍLIO Art O auxílio-natalidade é devido ao servidor por motivo de nascimento de filho, inclusive no caso de natimorto, no valor equivalente ao do menor nível da escala de vencimentos do servidor público estadual. 1º - Na hipótese de parto múltiplo, o valor será pago por nascituro. 2º - O benefício referido neste artigo é inacumulável quando os pais forem servidores públicos do Estado. SEÇÃO III DO SALÁRIO Art O salário-família será pago aos servidores ativos e inativos que tiverem os seguintes dependentes: I - filho menor de 18 (dezoito) anos; II - filho inválido ou excepcional de qualquer idade, desde que devidamente comprovada sua incapacidade mediante inspeção médica pelo órgão competente do Estado; III - filho estudante, desde que não exerça atividade remunerada, até a idade de 24 (vinte e quatro) anos; IV - cônjuge inválido, que seja comprovadamente incapaz, mediante inspeção médica feita pelo órgão competente do Estado, e que não perceba remuneração. Parágrafo único - Estende-se o benefício deste artigo aos enteados ou tutelados e aos menores que, mediante autorização judicial, estejam submetidos à guarda do servidor. Art O salário-família corresponderá a 7% (sete por cento) do menor nível da escala de vencimentos do servidor público estadual. Parágrafo único - Quando se tratar de dependente inválido ou excepcional, o salário-família será pago em dobro. Art Quando pai e mãe forem servidores estaduais e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles e, quando separados, será pago àquele que tiver a guarda do dependente. Art Não será percebido o salário-família nos casos em que o servidor deixar de receber o respectivo vencimento ou os proventos. Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica aos casos de suspensão, nem de licença por motivo de doença em pessoa da família. Art O salário-família relativo a cada dependente será devido a partir do mês em que se comprovar o ato ou fato que lhe der origem e deixará de ser pago no mês seguinte ao ato ou fato que tiver determinado sua supressão. Art O salário-família não poderá sofrer qualquer desconto nem ser objeto de transação, consignação em folha de pagamento, arresto ou penhora, não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição. Art Será suspenso o pagamento do salário-família ao servidor que, comprovadamente, descurar da subsistência e da educação dos dependentes. 1º - O pagamento voltará a ser feito ao servidor se desaparecerem os motivos determinantes da suspensão. 2º - Mediante autorização judicial, a pessoa que estiver mantendo filho de servidor poderá receber o salário família devido, enquanto durar tal situação. Art Em caso de acumulação de cargos, o salário família será pago em razão de um deles. SEÇÃO IV DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE Art Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. Parágrafo único - Findo o prazo estipulado no laudo médico, o servidor deverá reassumir imediatamente o exercício, salvo prorrogação pleiteada antes da conclusão da licença. Art Para licença até 15 (quinze) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do Sistema Unificado de Saúde ou do setor de assistência médica estadual e, por prazo superior, por junta médica oficial. 1º - Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde ele se encontrar internado. 2º - Inexistindo médico oficial no local onde se encontrar o servidor, será aceito atestado fornecido por médico particular. Art O servidor não poderá permanecer de licença para tratamento de saúde por mais de 24 (vinte e quatro) meses consecutivos ou interpolados se, entre as licenças, medear um espaço não superior a 60 (sessenta) dias, salvo se a interrupção decorrer apenas das licenças à gestante, à adotante e da licença-maternidade. Art Decorrido o prazo estabelecido no artigo anterior, o servidor será submetido a nova inspeção médica e, se for considerado física ou mentalmente inapto para o exercício das funções do seu cargo, será readaptado ou aposentado conforme o caso. Art Contar-se-á como de prorrogação o período compreendido entre o dia do término da licença e o do conhecimento, pelo interessado, do resultado de nova inspeção a que for submetido, se julgado apto para reassumir o exercício de suas funções ou ser readaptado. 13

18 Art O servidor será licenciado compulsoriamente, quando se verificar que é portador de uma das moléstias enumeradas no artigo 124 e que seu estado se tornou incompatível com o exercício das funções do cargo. Parágrafo único - Verificada a cura clínica, o servidor voltará à atividade, ainda quando, a juízo de médico oficial, deva continuar o tratamento, desde que as funções sejam compatíveis com as suas condições orgânicas. Art Para efeito da concessão de licença de ofício, o servidor é obrigado a submeter-se à inspeção médica determinada pela autoridade competente para licenciar. Parágrafo único - No caso de recusa injustificada, sujeitar-se-á à pena prevista em lei, considerando-se de ausência ao serviço os dias que excederem a essa penalidade, para fins de processo por abandono de cargo. Art O servidor poderá desistir da licença desde que, mediante inspeção médica a seu pedido, seja julgado apto para o exercício. Art A licença para tratamento de saúde será concedida sem prejuízo da remuneração, sendo vedado ao servidor o exercício de qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação da licença, sem prejuízo da apuração da sua responsabilidade funcional. SECÃO V DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA Art À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos. 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto. 3º - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame medico e, se julgada apta, reassumirá o exercício. 4º - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso. Art Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-maternidade de 5 (cinco) dias consecutivos. Art Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora. Art À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar. Parágrafo único - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias. ART As licenças de que tratam esta seção serão concedidas sem prejuízo da remuneração SEÇÃO VI DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO Art Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço. Art Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.art Equipara-se a acidente em serviço, para efeitos desta lei: I - o fato ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do servidor, para redução ou perda da sua capacidade para o serviço ou produzido lesão que exija atenção médica na sua recuperação; II - o dano sofrido pelo servidor no local e no horário do serviço, em consequência de: a) ato de agressão ou sabotagem praticado por terceiro ou por outro servidor; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionado com o serviço e que não constitua falta disciplinar do servidor beneficiário; c) ato de imprudência, negligência ou imperícia de terceiro ou de outro servidor; d) desabamento, inundação, incêndio e casos fortuitos ou decorrentes de força maior. III - a doença proveniente de contaminação acidental do servidor no exercício de sua atividade; IV - o dano sofrido em viagem a serviço da administração, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do servidor, desde que autorizado pela sua chefia imediata. Parágrafo único - Não é considerada a gravação ou complicação de acidente em serviço a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior. Art O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado, recomendado por junta médica oficial, poderá ser atendido por instituição privada, á conta de recursos do Tesouro, desde que inexistam meios adequados ao atendimento por instituição pública. CAPÍTULO VIII DO DIREITO DE PETIÇÃO Art É assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar, pedir, reconsideração e recorrer. Art O requerimento será dirigido à autoridade competente. Art Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. Parágrafo único - O requerimento e o pedido de reconsideração deverão ser decididos no prazo de 30 (trinta) dias. 14

19 Art Caberá recurso se o pedido de reconsideração for indeferido ou não decidido. Parágrafo único - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades, considerado o chefe do Poder ou o dirigente máximo da entidade, a instância final. Art O prazo para a interposição do pedido de reconsideração ou do recurso é de 30 (trinta dias), a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. Art O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente, em despacho fundamentado. Parágrafo único - Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. Art O direito de requerer prescreve em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes da relação funcional. Parágrafo único - O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da ciência, pelo servidor, quando não for publicado. Art O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem a prescrição, recomeçando a correr, pelo restante, no dia em que cessar a causa da suspensão. Art A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração. Art Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento na repartição do servidor, ressalvado o disposto na Lei nº 8.906, de 4 de julho de Art São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo quando o servidor provar evento imprevisto, alheio à sua vontade, que o impediu de exercer o direito de petição. Art A administração deverá rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. TÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR CAPÍTULO I DOS DEVERES Art São deveres do servidor: I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II - ser leal às instituições a que servir; III - observar as normas legais e regulamentares; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) aos requerimentos de certidão para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública e do Estado. VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo; VII - zelar pela economia de material e pela conservação do patrimônio público; VIII - guardar sigilo sobre assuntos de natureza confidencial a que esteja obrigado em razão do cargo; IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; X - ser assíduo e pontual ao serviço, inclusive comparecendo à repartição em horário extraordinário, quando convocado; XI - tratar com urbanidade as pessoas; XII - representar contra ilegalidade ou abuso de poder. Parágrafo único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa. CAPÍTULO II DAS PROIBIÇÕES Art Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; III - recusar fé a documento público; IV - opor resistência injustificada à tramitação de processo ou exceção do serviço; V - promover manifestação de apoio ou desapreço, no recinto da repartição; VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do poder público, mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar ato do poder público, do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço, em trabalho assinado; VII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou da de seu subordinado; VIII - constranger outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou sindical, ou a partido político; IX - manter, sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau civil; X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; XI - transacionar com o Estado, quando participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comércio; XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro; XIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; 15

20 XIV - aceitar representação, comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença da autoridade competente; XV - praticar usura sobre qualquer de suas formas; XVI - proceder de forma desidiosa; XVII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; XVIII - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; XIX - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com as atribuições do cargo ou função e com o horário de trabalho. CAPÍTULO III DA ACUMULAÇÃO Art É vedada a acumulação, remunerada ou não, de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários: a) de dois cargos de professor; b) de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) de dois cargos de médico. 1º - A proibição de acumular estende-se a cargos, funções e empregos em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 2º - A compatibilidade de horários consiste na conciliação entre horários de trabalhos correspondentes a mais de um vínculo funcional e definidos ao servidor em razão das necessidades de serviço, considerados os intervalos indispensáveis à locomoção, às refeições e ao repouso. Art Entende-se para efeito do artigo anterior: I - Cargo de professor - aquele que tem como atribuição principal e permanente atividades estritamente docentes, compreendendo a preparação e ministração de aulas, a orientação, supervisão e administração escolares em qualquer grau de ensino; II - Cargo Técnico ou Científico: a) de provimento efetivo: aquele para cujo exercício seja exigida habilitação de nível superior ou profissionalizante de nível médio; b) de provimento em comissão: aquele com atribuições de direção, coordenação ou assessoramento. 1º - A denominação atribuída ao cargo é insuficiente para caracterizá-lo como técnico ou científico. 2º - A simples qualificação pessoal do servidor, desde que não diretamente relacionada à natureza do cargo, função ou emprego efetivamente exercido, não será considerada para fins de acumulação. Art O servidor em regime de acumulação, quando investido em cargo de provimento temporário, ficará afastado de um dos cargos efetivos, se houver compatibilidade de horários. Parágrafo único - Havendo incompatibilidade de horários, o afastamento ocorrerá em ambos os cargos efetivos, podendo o servidor optar apenas pela percepção da remuneração de um dos cargos permanentes, mais uma gratificação nos termos do artigo 78. Art Os proventos da inatividade não serão considerados para efeito de acumulação de cargos, funções e empregos públicos. CAPÍTULO IV DAS RESPONSABILIDADES Art O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. Art A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo; doloso ou culposo, que resulte em prejuízo do Erário ou de terceiros. 1º - A indenização de prejuízo causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no artigo 58, quando inexistirem outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial. 2º - Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. 3º - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada até o limite do valor da herança recebida. Art A responsabilidade penal abrange crimes e contravenções imputados ao servidor, nessa qualidade. Art A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função. Art As responsabilidades civil, penal e administrativa poderão cumular-se, sendo independentes entre si. Art A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria. CAPÍTULO V DAS PENALIDADES Art São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade. Art Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os antecedentes funcionais, os danos que dela provierem para o serviço público e as circunstâncias agravantes ou atenuantes. Art A advertência será aplicada, por escrito, nos casos de violação de proibição e de inobservância de dever funcional previstos em lei, regulamento ou norma interna, que não justifiquem imposição de penalidade mais grave. Art A suspensão será aplicada em caso de reincidência em faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias. Parágrafo único - Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, se recusar a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. 16

21 Art As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 2 (dois) e 4 (quatro) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único - O cancelamento da penalidade não produzirá efeitos retroativos. Art A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; II - abandono de cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa; VI - insubordinação grave no serviço; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiro público; IX - revelação de segredo apropriado em razão do cargo; X - lesão ao Erário e dilapidação do patrimônio público; XI - acumulação ilegal de cargos, funções ou empregos públicos; XII - transgressão das proibições previstas nos incisos X a XVII do artigo 176. Art Apurada em processo disciplinar a acumulação proibida e provada a boa-fé, o servidor optará por um dos cargos, e havendo má-fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo, com restituição do que tiver percebido indevidamente. Parágrafo único - Sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro órgão ou entidade, a demissão ser-lhe-á comunicada. Art Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. Art A demissão de cargo de provimento temporário exercido por não ocupante de cargo de provimento permanente poderá ser aplicada nos casos de infração sujeita, também, a suspensão. Parágrafo único - Ocorrida a exoneração de que trata o artigo 47, o ato será convertido em demissão de cargo de provimento temporário nas hipóteses previstas no artigo 192 e no caput deste. Art A demissão de cargo nos casos dos incisos IV, VIII e X do art. 192 implica indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível. Art A demissão do cargo por infringência das proibições prevista nos incisos X e XII do artigo 176, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos. Parágrafo único - Não poderá retornar ao serviço público estadual o servidor que for demitido do cargo por infringência dos incisos I, IV, VIII, X e XII do artigo 192, hipóteses em que o ato de demissão conterá a nota a bem do serviço público. Art Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. Art Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses. Art O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. Art Deverão constar dos assentamentos individuais do servidor as penas que lhe forem impostas. Art As penalidades serão aplicadas, salvo o disposto em legislação especial: I - pelo Governador do Estado, pelos Presidentes dos Órgãos do Poder Legislativo e dos Tribunais Estaduais, pelo Procurador Geral da Justiça e pelo dirigente superior de autarquia ou fundação, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade; II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso I, quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias; III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo de provimento temporário. Art A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às inflações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência. 1º - O prazo de prescrição começa a correr na data em que o fato se tornou conhecido. 2º - Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicamse às infrações disciplinares capituladas também como crime. 3º - A abertura de sindicância ou a instauração do processo disciplinar interrompe a prescrição até a decisão final proferida por autoridade competente. TÍTULO V - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua imediata apuração, mediante sindicância ou processo disciplinar. Art A sindicância, de rito sumário, será instaurada para apurar a existência de fatos irregulares e determinar os responsáveis. 1º - A comissão sindicante será composta de 3 (três) membros, que poderão ser dispensados de suas atribuições normais, até a apresentação do relatório final. 17

22 2º - Não poderá participar da comissão sindicante servidor que não seja estável, como também cônjuge, companheiro, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, do sindicado e do denunciante, se houver. 3º - A comissão sindicante terá o prazo de 30 (trinta) dias úteis para concluir o encargo, podendo ser prorrogado por até igual período. Art Da sindicância poderá resultar o seguinte: I - arquivamento do processo, quando não for apurada irregularidade; II - instauração de processo disciplinar. 1º - Concluindo a comissão sindicante pela existência de fato sujeito à pena de advertência e suspensão de até 30 (trinta) dias, determinará a citação do sindicado para apresentar defesa, arrolar até 3 (três) testemunhas e requerer produção de outras provas, no prazo de 5 (cinco) dias. 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, a comissão sindicante concluirá os trabalhos no prazo de 15 (quinze) dias, que poderá ser prorrogado por mais 10 (dez). 3º - Da punição cabe pedido de reconsideração ou recurso, na forma desta lei. Art Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. CAPÍTULO II DO AFASTAMENTO PREVENTIVO Art A autoridade instauradora do processo disciplinar, de ofício ou mediante solicitação do presidente da comissão processante, poderá ordenar o afastamento do servidor acusado, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo de remuneração, a fim de que o mesmo não venha a influir na apuração dos fatos. Parágrafo único - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. CAPÍTULO III DO PROCESSO DISCIPLINAR Art O processo disciplinar destina-se a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas funções ou relacionada com as atribuições do seu cargo. Art O processo disciplinar será conduzido por uma comissão composta de 3 (três) servidores estáveis, de hierarquia igual, equivalente ou superior à do acusado, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente. 1º - A comissão terá um secretário designado pelo seu presidente. 2º - Não poderá participar de comissão processante cônjuge, companheiro, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, do acusado e do denunciante. Art A comissão processante exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse público. Art O servidor poderá fazer parte, simultaneamente, de mais de uma comissão, podendo esta ser incumbida de mais de um processo disciplinar. Art Os membros da comissão e o servidor designado para secretariá-la não poderão atuar no processo, como testemunha. Art A comissão somente poderá deliberar com a presença de todos os seus membros. Parágrafo único - Na ausência, sem motivo justificado, por mais de duas sessões, de qualquer dos membros da comissão ou de seu secretário, será procedida, de imediato, a substituição do faltoso, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade por descumprimento do dever funcional. Art O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I - instauração, com publicação da portaria; II - citação, defesa inicial, instrução, defesa final e relatório; III - julgamento. Parágrafo único - A portaria designará a comissão processante, descreverá sumariamente os fatos imputados ao servidor e indicará o dispositivo legal violado. Art O processo administrativo disciplinar deverá ser iniciado no prazo de 5 (cinco) dias, contados da data de sua instauração e concluído em prazo não excedente a 60 (sessenta) dias, admitida a prorrogação por igual prazo, em face de circunstâncias excepcionais. Parágrafo único - Os membros da comissão deverão dedicar o tempo necessário aos seus trabalhos, podendo ficar dispensados do serviço de sua repartição, durante a realização do processo. SEÇÃO I DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS Art O presidente da comissão, após nomear o secretário, determinará a autuação da portaria e das demais peças existentes e instalará os trabalhos, designando dia, hora e local para as reuniões e ordenará a citação do acusado para apresentar defesa inicial e indicar provas, inclusive rol de testemunhas até o máximo de 5 (cinco). Art Os termos serão lavrados pelo secretário da comissão e terão forma processual e resumida. 1º - A juntada de qualquer documento aos autos será feita por ordem cronológica de apresentação, devendo o presidente rubricar todas as folhas. 2º - Constará dos autos do processo a folha de antecedentes funcionais do acusado. 3º - As reuniões da comissão serão registradas em atas circunstanciadas. 4º - Todos os atos, documentos e termos do processo serão extraídos em duas vias ou produzidos em cópias autenticadas, formando autos suplementares. 18

23 Art A citação do acusado será feita pessoalmente ou por edital. 1º - A citação pessoal será feita, preferencialmente, pelo secretário da comissão, apresentando ao destinatário o instrumento correspondente em duas vias, o qual conterá a descrição resumida da imputação, o local de reuniões da comissão, com a assinatura do presidente, e o prazo para a defesa. 2º - O compadecimento voluntário do acusado perante a comissão supre a citação. 3º - Quando o acusado se encontrar em lugar incerto ou não sabido ou quando houver fundada suspeita de ocultação para frustrar a diligência, a citação será feita por edital. 4º - O edital será publicado, por uma vez, no Diário Oficial e em jornal de grande circulação da localidade do último domicílio conhecido, onde houver. 5º - Recusando-se o acusado a receber a citação, deverá o fato ser certificado à vista de 2 (duas) testemunhas. SEÇÃO II DA INSTRUÇÃO Art A instrução será contraditória, assegurando-se ao acusado ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Art Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar como peça informativa. Art A comissão promoverá o interrogatório do acusado, a tomada de depoimentos, acareações e a produção de outras provas, inclusive a pericial, se necessária. 1º - No caso de mais de um acusado, cada um será ouvido separadamente, podendo ser promovida acareação, sempre que divergirem em suas declarações. 2º - A designação dos peritos recairá em servidores com capacidade técnica especializada, e, na falta deles, em pessoas estranhas ao serviço público estadual, assegurada ao acusado a faculdade de formular quesitos. 3º - O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. Art A defesa do acusado será promovida por advogado por ele constituído ou por defensor público ou dativo. 1º - Caso o defensor do acusado, regularmente intimado, não compareça sem motivo justificado, o presidente da comissão designará defensor, ainda que somente para o ato. 2º - A designação de defensor público e a nomeação de defensor dativo far-se-á decorrido o prazo para a defesa, se for o caso. 3º - Nenhum ato da instrução poderá ser praticado sem a prévia intimação do acusado e de seu defensor. Art Em qualquer fase do processo poderá ser juntado documento aos autos, antes do relatório. Art As testemunhas serão intimadas através de ato expedido pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente deles, ser anexada aos autos. 1º - Se a testemunha for servidor, a intimação poderá ser feita mediante requisição ao chefe da repartição onde serve, com indicação do dia e hora marcados para a audiência. 2º - Se as testemunhas arroladas pela defesa não forem encontradas e o acusado, intimado para tanto, não fizer a substituição dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, prosseguir-se-á nos demais termos do processo. Art O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito. 1º - As testemunhas serão inquiridas separadamente. 2º - Antes de depor, a testemunha será qualificada, não sendo compromissada em caso de amizade íntima ou inimizade capital ou parentesco com o acusado ou denunciante, em linha reta ou colateral até o terceiro grau. Art Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe, pelo menos, um médico psiquiatra. Parágrafo único - O incidente de insanidade mental será processado em autos apartados e apensos ao processo principal, ficando este sobrestado até a apresentação do laudo, sem prejuízo da realização de diligências imprescindíveis. Art O acusado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o local onde será encontrado. Art Compete à comissão tomar conhecimento de novas imputações que surgirem, durante o curso do processo, contra o acusado, caso em que este poderá produzir novas provas objetivando sua defesa. Art Ultimada a instrução, intimar-se-á o acusado, através de seu defensor, para apresentar defesa final no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se lhe vista do processo. Parágrafo único - Havendo dois ou mais acusados, o prazo será comum de 20 (vinte) dias, correndo na repartição. Art Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal. Art Apresentada a defesa final, a comissão elaborará relatório minucioso, no qual resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se basear para formar a sua convicção e será conclusivo quanto à inocência ou responsabilidade do servidor, indicando o dispositivo legal transgredido, bem como as circunstâncias mencionadas no artigo º - A comissão apreciará separadamente, as irregularidades que forem imputadas a cada acusado. 2º - A comissão deverá sugerir providências para evitar reprodução de fatos semelhantes aos que originaram o processo e quaisquer outras que lhe pareçam de interesse público. Art O processo disciplinar, com o relatório da comissão e após o pronunciamento da Procuradoria Geral do Estado ou do órgão jurídico competente, será remetido à autoridade que determinou a instrução, para julgamento. 19

24 Art É causa de nulidade do processo disciplinar: I - incompetência da autoridade que o instaurou; II - suspeição e impedimento dos membros da comissão; III - a falta dos seguintes termos ou atos: a) citação, intimação ou notificação, na forma desta lei; b) prazos para a defesa; c) recusa injustificada de promover a realização de perícias ou quaisquer outras diligências imprescindíveis a apuração da verdade; IV - inobservância de formalidade essencial a termos ou atos processuais. Parágrafo único - Nenhuma nulidade será declarada se não resultar prejuízo para a defesa, por irregularidade que não comprometa a apuração da verdade e em favor de quem lhe tenha dado causa. SEÇÃO III DO JULGAMENTO Art No prazo de 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo. 2º - Havendo mais de um acusado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição de pena mais grave. Art A autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la, ou isentar o servidor de responsabilidade. Art Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade total ou parcial do processo, devendo outro ser instaurado. Parágrafo único - A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o artigo 203, 2º, será responsabilizada na forma do Capítulo V, do Título IV, desta le Art Extinta a punibilidade, a autoridade julgadora determinará o registro dos fatos nos assentamentos individuais do servido Art Quando a infração estiver capitulada como crime, os autos suplementares do processo disciplinar serão remetidos ao Ministério Público. Art O servidor que responde a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a sua conclusão e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. Parágrafo único - Ocorrida a exoneração de que trata o artigo 46, o ato será convertido em demissão, se for ocaso. Art Apresentado o relatório, a comissão processante ficará automaticamente dissolvida, podendo ser convocada para prestação de esclarecimento ou realização de diligência, se assim achar conveniente a autoridade julgadora. SEÇÃO IV DA REVISÃO DO PROCESSO Art O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias não apreciadas, suscetíveis a justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. 1º - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo. 2º - No caso da incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo seu curador. Art No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. Art A alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão. Art O pedido de revisão será dirigido ao Secretário de Estado ou a autoridade equivalente que, se autorizá-la, o encaminhará ao dirigente do órgão de onde se originou o processo disciplinar. Parágrafo único - Recebida a petição, o dirigente do órgão providenciará a constituição de comissão revisora, na forma prevista no artigo 210. Art Os autos da revisão serão apensados aos do processo originário. Parágrafo único - Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar. Art A comissão revisora terá até 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por mais 60 (sessenta), quando as circunstâncias assim o exigirem. Art Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas relativas ao processo disciplinar. Art O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade. Parágrafo único - O prazo para julgamento será de até 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências. Art Julgada procedente a revisão, inocentado o servidor, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os seus direitos, exceto em relação à demissão de cargo de provimento temporário que será convertida em exoneração. Parágrafo único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da penalidade. Art Aplica-se subsidiariamente ao processo disciplinar o Código de Processo Penal. 20

25 TÍTULO VI - DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO Art Para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público, poderá haver contratação de pessoal, por tempo determinado e sob regime de direito administrativo. Art Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interesse público as contratações que visem a: I - combater surtos epidêmicos; II - realizar recenseamentos e pesquisas, inadiáveis e imprescindíveis; III - atender a situações de calamidade pública; IV - substituir professor ou admitir professor visitante, inclusive estrangeiro; V - atender a serviços cuja natureza ou transitoriedade justifiquem a predeterminação do prazo; VI - atender às necessidades do regular funcionamento das unidades escolares estaduais, enquanto não houver candidatos aprovados em concurso, em número suficiente para atender à demanda mínima e nos casos de substituição decorrentes de licença prêmio, licença maternidade ou licença médica dos ocupantes de cargos de magistério público estadual de ensino fundamental e médio. VII? Atender as funções públicas de interesse social, através de exercício supervisionado, na condição de treinandos de nível técnico ou superior; VIII - atender a outras situações de urgência definidas em lei. 1º - As contratações de que trata este artigo terão dotação orçamentária específica e não poderão ultrapassar o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, admitida uma única prorrogação, por igual período, podendo ser subdividido em etapas compatíveis com a necessidade do serviço a ser executado, exceto na hipótese prevista no inciso VII deste artigo, cujo exercício será ininterrupto, com prazo não superior a doze meses, prorrogável por igual período. 2º - O recrutamento será feito mediante o processo seletivo simplificado, segundo critérios definidos em regulamentos, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I, III, VI e VIII. 3º - Poderá ser efetuada a recontratação de pessoa admitida na forma deste artigo, desde que o somatório das etapas de contratação não ultrapasse o prazo de 48 (quarenta e oito) meses. Art É nulo de pleno direito o desvio de função da pessoa contratada, na forma deste título, sem prejuízo das sanções civil, administrativas e penal da autoridade responsável. Art Nas contratações por tempo determinado, serão observados os padrões de vencimento dos planos de carreira do órgão ou da entidade contratante. TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art O Dia do Servidor Público estadual será comemorado em 28 de outubro. Art Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes do Estado, além dos previstos nos respectivos planos de carreira, os seguintes incentivos funcionais: I - prêmios pela apresentação de inventos, trabalhos ou ideias que impliquem efetivo aumento da produtividade, aprimoramento da formação profissional, bem como redução dos custos operacionais; II - concessão de medalhas, diplomas honoríficos, condecorações e elogios. Art Para fins de revisão dos valores de vencimentos e proventos dos servidores públicos estaduais, ativos e inativos, é fixada em 1º de janeiro de cada ano a correspondente data-base. Art Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente. 1º - Os prazos são contados a partir do primeiro dia útil após a intimação. 2º - A intimação feita em dia sem expediente considerar-se-á realizada no primeiro dia útil seguinte. Art Por motivo de crença religiosa ou de convicção política ou filosófica, nenhum servidor poderá ser privado de seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, nem eximir- -se do cumprimento de seus deveres. Art São assegurados ao servidor público os direitos de associação profissional ou sindical e o de greve. Parágrafo único - O direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei. Art Para os fins desta Lei, considera-se sede o município onde a repartição estiver instalada e o servidor tiver exercício em caráter constante. TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art Ficam submetidos ao regime jurídico desta Lei, os atuais servidores dos Poderes do Estado, das suas autarquias e fundações, regidos pela Lei nº 2.323, de 11 de abril de 1966, bem como os regidos pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho), exceto os servidores contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento dos respectivos prazos. 1º - Os servidores contratados anteriormente à promulgação da Constituição Federal, que não tenham sido admitidos na forma regulada em seu artigo 37, são considerados estáveis no serviço público, excetuados os ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, declarados, em lei, de livre exoneração. 2º - Os empregos ocupados pelos servidores vinculados por esta Lei ao regime estatutário ficam transformados em cargos, na data de sua publicação, e seus ocupantes serão automaticamente inscritos como segurados obrigatórios do IAPSEB - Instituto de Assistência e Previdência do Servidor do Estado da Bahia. 21

26 3º - Os contratos individuais de trabalho regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, extinguem-se automaticamente pela transformação dos empregos ou funções, assegurando-se aos respectivos ocupantes a continuidade da contagem do tempo de serviço para efeitos desta Lei. 4º - Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar quadro em extinção, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira a que se encontrem vinculados os seus empregos. 5º - As vantagens pessoais concedidas até a vigência desta Lei aos servidores contratados, serão sempre majoradas no mesmo percentual de aumento atribuído ao cargo de provimento permanente. Art A movimentação dos saldos das contas dos servidores pelo regime do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, bem assim a das contas dos servidores não-optantes, obedecerá ao disposto na legislação federal. Art Os adicionais por tempo de serviço já concedidos aos servidores abrangidos por esta Lei ficam transformados em anuênio. Art O servidor da administração estadual direta, autárquica ou fundacional, regido pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho), aposentado antes da vigência desta Lei, continuará submetido ao regime geral da previdência social a que se vinculava, para todos os efeitos legais. Art As Universidades Públicas Estaduais, no exercício da autonomia que lhes é assegurada pelo artigo 207 da Constituição Federal e o artigo 262 1º da Constituição Estadual, realizarão seus concursos públicos com a observância dos respectivos Estatutos e Regimentos Gerais aprovados nos termos da Legislação Federal especial aplicável, do Estatuto do Magistério Superior Estadual e das Leis Estaduais relativas aos respectivos quadros. Art Aplicar-se-ão aos casos de vantagem pessoal por estabilidade econômica, concedidos até a vigência desta Lei, as regras estabelecidas no artigo 92, vedado o pagamento de quaisquer parcelas retroativas. Art A mudança do regime jurídico ocorrerá na data da publicação desta Lei, produzindo seus efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês subsequente. Art Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 529, de 20 de dezembro de 1952, a Lei nº 2.323, de 11 de abril de 1966, salvo artigo 182 e seus parágrafos, e o artigo 41 da Lei nº 6.354, de 30 de dezembro de PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 26 de setembro de 1994 ANTONIO IMBASSAHY REGIMENTO DOS ÓRGÃOS AUXILIARES E DE APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA JUSTIÇA, APROVADO PELA RESOLUÇÃO Nº 05, DE 27 DE MAR- ÇO DE 2013; Tribunal de Justiça do Estado da Bahia Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça Administrativo da Justiça. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, reunido em sessão plenária realizada aos vinte e sete dias do mês de março do corrente ano, usando do poder que lhe é conferido pelo inciso I, alínea a, do art. 96 da Constituição da República do Brasil. RESOLVE Aprovar os dispositivos do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico e Administrativo da Justiça. Sala de Sessão, em 27 de março de TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente Regimento dispõe sobre a estrutura, competência e funcionamento dos Órgãos de Apoio Técnico Administrativo da Justiça. Art. 2º Os Órgãos de Apoio Técnico Administrativo tem por finalidade assessorar, planejar, dirigir, coordenar e executar as atividades administrativas da Justiça no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Bahia. TÍTULO II - ORGANIZAÇÃO Art. 3º Os Órgãos de Apoio Técnico Administrativo da Justiça obedecem à seguinte estrutura: I. Gabinete da Presidência; II. Assessoria Especial da Presidência I; III. Assessoria Especial da Presidência II; IV. Consultoria Jurídica; V. Controladoria do Judiciário: a) Coordenação de Auditoria; e b) Coordenação de Orientação e Fiscalização. VI. Núcleo Auxiliar de Conciliação e Precatórios; VII. Assessoria de Comunicação; VIII. Junta Médica Oficial: a) Coordenação Administrativa da Junta Médica Oficial. IX. Assistência Militar; X. Cerimonial da Presidência; XI. Universidade Corporativa: a)escola Superior de Magistrados e Servidores Judiciários do Estado da Bahia. XII. Diretoria Geral da Presidência; XIII.Secretaria Judiciária - SEJUD: a) Assessoria Técnica da SEJUD; 22

27 b) Núcleo de Documentação e Informação: 1. Coordenação de Gestão de Arquivos; 2.Coordenação de Protocolo e Controle de Correspondências; e 3. Coordenação de Biblioteca. c) Serviço de Taquigrafia e Operação de Som; d) Assessoria de Estatística; e) Secretaria do Tribunal Pleno; f) Secretaria do Conselho da Magistratura; e g) Secretaria das Câmaras. XIV. Secretaria de Administração - SEAD: a) Assessoria Técnica da SEAD; b) Núcleo de Licitação; c) Diretoria de Serviços Gerais: 1. Coordenação de Unidades Descentralizadas; 2. Coordenação de Serviços Auxiliares; 3. Coordenação de Transporte; e 4. Coordenação de Serviços Gráficos. d) Diretoria de Engenharia e Arquitetura: 1. Coordenação de Projetos Arquitetônicos; 2. Coordenação de Obras; e 3. Coordenação de Manutenção Predial. e) Diretoria de Suprimento e Patrimônio: 1. Coordenação de Compras; 2. Coordenação de Controle e Patrimônio; e 3. Coordenação de Distribuição. f) Diretoria de Finanças: 1. Coordenação de Contabilidade; 2. Coordenação de Liquidação; 3. Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira; e 4. Coordenação de Arrecadação. g) Diretoria de Assistência à Saúde: 1. Coordenação de Assistência Médica; 2. Coordenação de Assistência Odontológica; 3. Coordenação de Saúde Ocupacional; e 4. Serviço de Apoio e Orientação Familiar. h) Diretoria de Recursos Humanos: 1. Coordenação de Registros e Concessões; 2. Coordenação de Provimento e Desenvolvimento; e 3. Coordenação de Pagamento. XV. Secretaria de Planejamento e Orçamento - SEPLAN: a) Assessoria Técnica da SEPLAN; b) Diretoria de Programação e Orçamento: 1. Coordenação de Programação e Acompanhamento; e 2.Coordenação de Orçamento. XVI. Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização SETIM: a) Assessoria Técnica da SETIM; b) Diretoria de Informática: 1. Coordenação de Atendimento Técnico; 2. Coordenação de Sistemas; 3. Coordenação de Suporte Técnico; e 4. Coordenação de Produção e Comunicação. c) Diretoria de Modernização; 1. Coordenação de Projetos de Modernização; e 2. Coordenação de Sistemas Judiciais. XVII. Gabinete da 1ª Vice-Presidência; a) Plantão do 2º Grau; e b) Serviço de Comunicações Gerais. XVIII. Gabinete da 2ª Vice-Presidência; a) Seção de Magistrados; b) Ouvidoria Judicial; e c) Seção de Recursos. XIX. Gabinete dos Desembargadores. Parágrafo Único. A Universidade Corporativa, vinculada diretamente à Presidência, é coordenada administrativamente pela Assessoria Especial da Presidência II. TÍTULO III - COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS CAPÍTULO I - GABINETE DA PRESIDÊNCIA Art. 4º O Gabinete da Presidência é o Órgão responsável pela assistência e assessoramento direto ao Presidente do Tribunal de Justiça. Art. 5º Ao Órgão compete: I. Coordenar, supervisionar e preparar o expediente administrativo da Presidência; II. Examinar processos e expedientes submetidos à consideração superior, inclusive aqueles referentes a vantagens pecuniárias e a outras pretensões formuladas por magistrados e servidores, solicitando as diligências que julgar necessárias para melhor instruí- -los; III. Acompanhar a execução de decisões administrativas emanadas da Presidência; IV. Receber e preparar a correspondência oficial da Presidência; V. Preparar os atos de competência exclusiva da Presidência; VI. Elaborar, por determinação superior, ordens de serviço, informações e outros atos para decisões na órbita administrativa; VII. Supervisionar as atividades de Órgãos e Unidades sob sua coordenação; VIII. Encaminhar à Controladoria do Judiciário as notificações oriundas do Tribunal de Contas do Estado; IX. Responder às notificações do Tribunal de Contas do Estado de acordo com as informações prestadas pela Controladoria do Judiciário; X. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas na área; XI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 6º A coordenação das atividades do Gabinete da Presidência é exercida por um Chefe de Gabinete. CAPÍTULO II - ASSESSORIA ESPECIAL DA PRESI- DÊNCIA I AEP I Art. 7º A Assessoria Especial da Presidência I - AEPI - é o Órgão que presta assessoramento direto à Presidência do Tribunal de Justiça nas matérias administrativas referentes aos magistrados de 1º e 2º Graus de jurisdição. Art. 8º Ao Órgão compete: I. Recepcionar as comunicações de posse e assunção; II. Processar as habilitações de acesso, promoção, remoção, permuta e indicações para o Tribunal Regional Eleitoral, aposentadorias, averbações de tempo de serviço, isenções previdenciárias e revisões de proventos; 23

28 III. Elaborar e publicar lista anual de antiguidade; e IV. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 9º A coordenação das atividades da Assessoria Especial da Presidência I é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pelo Presidente e aprovado pelo Tribunal Pleno. CAPÍTULO III - ASSESSORIA ESPECIAL DA PRESI- DÊNCIA II AEP II Art. 10 A Assessoria Especial da Presidência II - AEP II - o Órgão ligado diretamente à Presidência do Tribunal de Justiça responsável pelos assuntos institucionais e projetos especiais. Art. 11 Ao Órgão compete: I. Assessorar diretamente o Presidente nas questões institucionais e outras que a este pareçam pertinentes; II. Prover o Presidente com informações de suporte ao seu posicionamento como Chefe de Poder; III. Fornecer todo o apoio necessário à participação do Presidente em eventos oficiais; IV. Encaminhar informações oriundas da Presidência ao Conselho Nacional de Justiça; V. Cadastrar o usuário para acesso ao sistema de peticionamento eletrônico do Conselho Nacional de Justiça; VI. Coordenar os Projetos Especiais da Presidência; VII. Gerir, no âmbito do Poder Judiciário Estadual, os sistemas BACENJUD, INFOSEG, INFOJUD E RENAJUD; e VIII. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 12 A coordenação das atividades da Assessoria Especial da Presidência II é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pelo Presidente e aprovado pelo Tribunal Pleno. CAPÍTULO IV - CONSULTORIA JURÍDICA - CONSU Art. 13 A Consultoria Jurídica é o Órgão destinado a prestar assessoramento à Presidência do Tribunal de Justiça e demais Órgãos, em suas atividades jurisdicionais e administrativas. Art. 14 Ao Órgão compete: I. Assinar os atos ordinatórios da Presidência em processos administrativos e judiciários de sua competência; II. Elaborar despachos e decisões interlocutórias ou definitivas em processos que lhe forem encaminhados; III. Uniformizar o entendimento jurídico em pareceres discrepantes para orientação e decisão da Presidência; IV. Receber, preparar e enviar correspondências da Presidência que envolvam matéria jurídica; V. Examinar e aprovar as minutas de editais de licitação, bem como de contratos, convênios, portarias, resoluções ou quaisquer peças que envolvam matéria jurídica, que lhe forem solicitadas; VI. Coligir elementos de fato e de direito e elaborar, em regime de urgência, as informações que devam ser prestadas em mandados de segurança, pelo Presidente quando figure como autoridade coatora; VII. Opinar nos processos de alienação, cessão, concessão, permissão ou autorização de uso dos bens imóveis afetados ao Tribunal de Justiça, elaborando os respectivos instrumentos; VIII. Assessorar a administração do Tribunal em todos os assuntos de natureza jurídica; IX. Sugerir ao Presidente providências de ordem jurídica reclamadas pelo interesse público, ou por necessidade da boa aplicação das leis vigentes; X. Emitir pareceres sobre quaisquer matérias de natureza jurídica que lhe sejam submetidas pela Presidência; XI. Elaborar minutas de portarias relativas à instauração de Processos Administrativos Disciplinares contra Magistrados, encaminhando-as à Chefia de Gabinete da Presidência, para os fins devidos; XII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XIII. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 15 A coordenação das atividades da Consultoria Jurídica é exercida por um Chefe da Consultoria, cargo privativo de Bacharel em Direito. CAPÍTULO V - CONTROLADORIA DO JUDICIÁRIO CTJUD Art. 16 A Controladoria do Judiciário é o Órgão central de controle interno do Poder Judiciário do Estado da Bahia. Art. 17 Ao Órgão compete: I. Assessorar a Presidência do Tribunal de Justiça nos assuntos relacionados ao controle de gestão administrativa, financeira e patrimonial do Poder Judiciário; II. Acompanhar e avaliar o cumprimento das metas previstas nas Leis Orçamentárias e no Planejamento Estratégico do Poder Judiciário; III. Avaliar a gestão orçamentária, financeira, patrimonial, contábil e operacional, quanto à legalidade, economicidade, eficiência e eficácia; IV. Fiscalizar a arrecadação e o recolhimento das custas, taxas, emolumentos e outras receitas pertencentes ao Poder Judiciário, originárias dos serviços judiciais, notariais e de registro, delegados ou oficializados; V. Examinar as aplicações de recursos públicos alocados a entidades de direito privado pelo Poder Judiciário Estadual; VI. Preparar resposta às notificações do Tribunal de Contas do Estado, a partir da análise das informações prestadas pelos Órgãos e Unidades do Tribunal de Justiça; VII. Propor a normatização, a sistematização e a padronização dos procedimentos de auditoria, fiscalização e avaliação de gestão nas Unidades Administrativas do Poder Judiciário; VIII. Opinar sobre os controles internos, a fim de coibir a reincidência de desconformidades constatadas, expedindo instruções de controle interno, quando couber; IX. Manifestar-se sobre os atos de gestão denunciados como irregulares ou ilegais praticados por agentes públicos, propondo às autoridades competentes as providências cabíveis; X. Analisar previamente procedimentos administrativos de realização de despesas quanto a sua regularidade, nos termos definidos em ato da Presidência; 24

29 XI. Acompanhar e avaliar as despesas sujeitas ao controle estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, para a conferência do Relatório de Gestão Fiscal; XII. Elaborar e cumprir o Plano Anual de Atividades da Controladoria do Judiciário composto por ações de auditoria e fiscalização e encaminhá-lo para apreciação da Presidência; XIII. Elaborar o Relatório Anual de Atividades da Controladoria do Judiciário composto por ações de auditoria e fiscalização e encaminhá-lo para apreciação da Presidência; XIV. Apoiar o Tribunal de Contas do Estado e o Conselho Nacional de Justiça no exercício de suas missões institucionais; e XV. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 18 A coordenação das atividades da Controladoria do Judiciário é exercida por um Controlador-Chefe. Art. 19 Para o cumprimento de suas competências, a Controladoria do Judiciário poderá: I. Requisitar processos administrativos de qualquer natureza e documentos referentes à atuação administrativa, no âmbito das Unidades do Tribunal de Justiça; II. Obter autorização de acesso para consulta de dados e relatórios nos sistemas administrativos informatizados; e III. Entrevistar servidores e outras pessoas direta ou indiretamente envolvidas com os processos ou documentos que estejam sob análise. SEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE AUDITORIA COAUD Art. 20 À Coordenação de Auditoria compete: I. Elaborar e cumprir o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna e Acompanhamento de Gestão, a ser submetido à Presidência; II. Elaborar o Relatório Anual das Auditorias Realizadas, a ser apresentado com o Relatório Anual de Atividades da Controladoria do Judiciário à Presidência; III. Planejar e executar auditorias de natureza contábil, financeira, operacional, orçamentária e patrimonial nas Unidades Administrativas, bem como nas entidades vinculadas e nos fundos geridos pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, observando os aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade e eficiência; IV. Emitir relatório e parecer de auditoria sobre a gestão e prestação de contas de Órgãos, unidades orçamentárias e gestoras, bem como de quaisquer responsáveis por bens e direitos pertencentes ou afetados a este Poder; V. Executar inspeções, monitoramentos e auditorias especiais determinadas pela Presidência; VI. Manter registro de constatação e monitorar a providência adotada pela Unidade, em decorrência de desconformidade ou irregularidade detectada em auditoria, visando à prevenção e correção; VII. Fornecer informações, quando solicitado, sobre o resultado de análises e avaliações de auditorias efetuadas, visando subsidiar a administração na consecução de seus objetivos e metas; VIII. Examinar a consistência e a segurança dos instrumentos de controle, guarda e conservação de bens e valores; IX. Acompanhar e avaliar os contratos e convênios firmados, pronunciando-se sobre a legalidade e economicidade dos atos de gestão, cumprimento do objeto, obrigações principais e acessórias; X. Verificar e opinar sobre os controles relacionados ao acompanhamento de execução contratual, propondo medidas preventivas e/ou saneadoras, para as desconformidades ou irregularidades constatadas; XI. Analisar e avaliar os procedimentos contábeis utilizados, com o objetivo de opinar sobre a qualidade e fidelidade das informações prestadas, e sua adequação à legislação aplicável e aos princípios contábeis; XII. Constatar a existência e a efetividade de controles internos, propondo recomendações e sugestões para sistematização, padronização e simplificação de normas e procedimentos operacionais; XIII. Examinar as aplicações de recursos públicos alocados a entidades de direito privado por este Poder; XIV. Apoiar o Tribunal de Contas do Estado e o Conselho Nacional de Justiça em suas missões institucionais; XV. Examinar processos de tomada de contas especial e emitir o respectivo parecer; XVI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XVII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 21 A coordenação das atividades da Coordenação de Auditoria é exercida por um Coordenador. SEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE ORIENTAÇÃO EFIS- CALIZAÇÃO COFIS Art. 22 À Coordenação de Orientação e Fiscalização compete: I. Elaborar e cumprir o Plano Anual de Atividades da Fiscalização das custas, taxas, emolumentos e demais receitas cartorárias, a ser submetido à Presidência; II. Planejar e executar a fiscalização da arrecadação e do recolhimento das custas, taxas, emolumentos e outras receitas originárias dos serviços judiciais, notariais e de registro, delegados ou oficializados; III. Orientar os responsáveis pelos serviços cartorários oficiais ou delegados, quanto às normas inerentes à arrecadação e recolhimento das receitas pertencentes ao Poder Judiciário; IV. Elaborar termos e relatórios referentes às fiscalizações realizadas nas unidades cartorárias; V. Instaurar processos administrativos de cobrança nos casos de falta ou insuficiência de recolhimento de custas, taxas, emolumentos e demais receitas pertencentes a este Poder; VI. Elaborar pronunciamento técnico, quando consultada, sobre questões relacionadas às normas e legislações aplicáveis à arrecadação e correto recolhimento das custas, taxas e emolumentos relacionados aos serviços judiciais, notariais e de registro; VII. Emitir, quando requerida, certidão quanto à existência de pendência fiscal oriunda de fiscalização de custas, taxas, emolumentos e outras receitas originárias dos serviços judiciais, notariais e de registro, delegados ou oficializados; VIII. Manter registro das constatações e acompanhar as providências adotadas para sanar as impropriedades e/ou irregularidades originárias dos trabalhos de fiscalização; 25

30 IX. Apoiar e fornecer informações às Corregedorias da Capital e das Comarcas do Interior, em matéria de fiscalização de custas, emolumentos e demais receitas dos serviços judiciais notariais e de registro; X. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XI. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 23 A coordenação das atividades da Coordenação de Orientação e Fiscalização é exercida por um Coordenador. CAPÍTULO VI - NÚCLEO AUXILIAR DE CONCILIA- ÇÃO EPRECATÓRIOS Art. 24 O Núcleo Auxiliar de Conciliação e Precatórios é Órgão de assessoramento e de execução dos atos da Presidência do Tribunal de Justiça em matéria de precatórios. Art. 25 Ao Órgão compete, em caráter não decisório: I. Gerenciar o pagamento de precatórios desenvolvendo, dentre outras atividades, o planejamento, a organização, a coordenação, a direção, a avaliação, o controle e a correção dos atos necessários; II. Elaborar e expedir atos de comunicação em geral pertinentes ao Núcleo; III. Revisar e/ou atualizar valores dos precatórios; IV. Apurar o valor das parcelas anuais e mensais devidas pelas entidades públicas devedoras de precatórios vencidos; V. Elaborar lista de pagamento, submetendo-a a apreciação do Comitê Gestor das Contas Especiais e posterior homologação pela Presidência; VI. Identificar credores preferenciais; VII. Controlar entradas e saídas de valores das contas especiais; VIII. Realizar audiências para tentativa de conciliação entre credores e devedores; IX. Elaborar pareceres relacionados aos assuntos que devem ser decididos diretamente pela Presidência; X. Encaminhar parecer à apreciação da Presidência nos casos em que houver dúvida acerca da abrangência ou não da delegação quanto a determinado assunto; e XI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 26 Amatéria de precatórios é constitucionalmente atribuída à Presidência em caráter privativo. Art.27 São delegáveis, pela Presidência, as atribuições necessárias ao exercício das atividades relacionadas ao pagamento de precatórios. Parágrafo Único. A delegação será realizada mediante decreto judiciário, nomeando magistrado de 2º ou de 1º Graus, ou servidor que possua o grau de bacharel em Direito, para realizar as atividades relacionadas ao gerenciamento do pagamento de precatórios. CAPÍTULO VII - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ASCOM Art. 28 A Assessoria de Comunicação Social é o Órgão destinado a programar, coordenar e executar as políticas e articulações dos processos de comunicação, internos e externos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Presidência do Tribunal de Justiça. Art. 29 Ao Órgão compete: I. Coordenar a política de comunicação institucional do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia; II. Redigir e distribuir noticiário encaminhando-os aos veículos de comunicação social para divulgação; III. Atender a mídia sobre assuntos, temas e informações judiciárias; IV. Cobrir eventos e atividades relacionadas ao Poder Judiciário; V. Acompanhar os noticiários impressos, radiofônicos, televisivos e veiculados na INTERNET, registrando, através de recortes e gravações, aqueles de interesse deste Poder; VI. Criar campanhas de interesse público que promovam o acesso à Justiça; VII. Coordenar, produzir e manter o portal do Poder Judiciário da Bahia com informações e notícias de interesse público; VIII. Coordenar, produzir e manter estratégias de comunicação de campanhas interna e externa; IX. Acompanhar a Presidência em entrevistas individuais e coletivas; X. Organizar entrevistas individuais e coletivas entre profissionais dos meios de comunicação e Órgãos do Tribunal de Justiça, de acordo com planos e programas aprovados pela Presidência; XI. Promover a interlocução entre organismos sociais, imprensa e Poder Judiciário; XII. Estabelecer, manter e divulgar banco de pautas do Poder Judiciário; XIII. Criar peças de comunicação para meios como revista, internet, rádio e TV; XIV. Organizar e manter acervo documental, fotográfico e eletrônico do material distribuído para divulgação; XV. Efetuar a divulgação do noticiário jornalístico do Diário do Poder Judiciário; XVI. Promover exposição de objetos, fotos e documentos que marcaram ou contribuíram para a formação histórica do Poder Judiciário; XVII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XVIII. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 30 A coordenação das atividades deste Órgão é exercida por um Assessor de Comunicação Social. CAPÍTULO VIII - JUNTA MÉDICA OFICIAL Art. 31 A Junta Médica Oficial é o Órgão responsável pela execução das atividades médico-periciais no atendimento aos magistrados e servidores deste Poder. Art. 32 Ao Órgão compete: I. Proceder à inspeção médica e procedimentos assemelhados emitindo laudo pericial circunstanciado sobre a aptidão física e/ou mental de magistrados e servidores, para fins de: a) Admissão e readaptação; b) Concessão de aposentadoria por invalidez permanente; c) Concessão de proventos integrais, quando a aposentadoria por invalidez permanente decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável; 26

31 d) Concessão de licença por motivo de doença em pessoa da família do servidor; e) Concessão de licença para tratamento de saúde do servidor, quando a duração ultrapassar 15 (quinze) dias consecutivos, por exercício; f) Concessão de pensão a beneficiário inválido ou portador de deficiência; g) Emissão de parecer em processo de benefícios previdenciários; h) Alteração do valor de contribuição sobre os proventos de aposentadoria e dos valores recebidos a título de pensão, quando o beneficiário for portador de doença incapacitante; i) Reversão de aposentadoria por invalidez; j) Aproveitamento, quando a inobservância do prazo legal para o servidor entrar em exercício for decorrente de acometimento de doença; k) Remoção a pedido, para outra localidade, por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas; e l) Concessão de bolsa de estudos para excepcionais. II. Reavaliar pedidos de reconsideração ou recurso fundado em fato novo ou em documento não considerado relacionado à doença de que está acometido o inspecionado; III. Homologar ou vetar laudos, pareceres e atestados passados por médico ou junta médica particular, para efeito de enquadramento do magistrado ou servidor na situação legal pertinente; IV. Ministrar orientação para o tratamento especializado, indicado em cada caso; V. Opinar sobre a procedência ou validade de laudos ou pareceres sobre a inspeção médica que lhes sejam submetidos; VI. Solicitar todos os documentos, exames subsidiários e/ou outras avaliações que entendam necessários, para análise de aptidão e estado de saúde físico e/ou mental do inspecionado; VII. Elaborar laudos periciais com vistas à concessão de adicionais de insalubridade, periculosidade e atividades penosas; VIII. Notificar e comunicar aos Órgãos e autoridades competentes, nos casos de doenças transmissíveis e infectocontagiosas, objetivando providências de caráter preventivo e curativo; IX. Realizar perícias médicas e avaliação social, domiciliares e hospitalares em comarcas da capital e interior através da Junta Médica itinerante; X. Realizar perícia médica solicitada em processos administrativos para constituição de prova; XI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XII. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência do Tribunal de Justiça. Art. 33 A coordenação das atividades da Junta Médica Oficial é exercida por um Chefe da Junta Médica. SEÇÃO I - COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA DA JUNTA MÉDICA OFICIAL Art. 34 À Coordenação Administrativa da Junta Médica Oficial compete: I. Coordenar e executar os serviços administrativos da Junta Médica; II. Identificar e propor medidas visando a otimização dos serviços prestados; III. Manter atualizados arquivos e documentos pertinentes à área; IV. Receber, analisar, encaminhar, acompanhar e controlar o atendimento das solicitações de laudos e pareceres técnicos; V. Requisitar à Diretoria de Suprimento e Patrimônio os insumos necessários à atividade da Junta Médica; VI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. CAPÍTULO IX - ASSISTÊNCIA MILITAR Art. 35 A Assistência Militar é o Órgão destinado a prestar assessoramento direto à Presidência do Tribunal de Justiça nos assuntos de segurança, de natureza institucional. Art. 36 Ao Órgão compete: I. Assessorar a Presidência na formatação da política de segurança orgânica de informação, instalações, material e pessoal; II. Prover a segurança de magistrados e servidores, sob risco decorrente do exercício de suas funções; III. Gerir o planejamento, organização, direção e execução da segurança pessoal do Presidente e de seus familiares; IV. Gerir a segurança, custódia, organização e controle do armamento encaminhado para a Central de Armas do Poder Judiciário; V. Planejar, organizar e coordenar o encaminhamento do material bélico remetido pelas Varas e Juizados Criminais para a destruição junto ao Exército Brasileiro; VI. Planejar a escolta dos bens apreendidos pela Justiça Estadual que são encaminhados para incineração; VII. Apoiar o Cerimonial da Presidência no planejamento e organização de solenidades que requeiram as regulares honras e saudações militares; VIII. Elaborar, conjuntamente com o Cerimonial da Presidência, o planejamento das viagens do Presidente, ou do Desembargador que o represente; IX. Representar o Presidente em atos e solenidades militares, quando designado; e X. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 37 A coordenação das atividades da Assistência Militar é exercida por um Assistente Militar. Parágrafo Único. O Assistente Militar é um Oficial da Polícia Militar que atua junto ao Poder Judiciário. CAPÍTULO X - CERIMONIAL DA PRESIDÊNCIA Art. 38 O Cerimonial da Presidência é o Órgão destinado a prestar assessoramento à Presidência do Tribunal de Justiça acerca dos procedimentos pertinentes ao cerimonial público e ao protocolo. Art. 39 Ao Órgão compete: I. Orientar o Presidente, sempre que necessário, sobre assuntos relacionados com o cerimonial, etiqueta e protocolo; 27

32 II. Acompanhar e assessorar o Presidente, ou seu representante, em visitas oficiais, solenidades/eventos ou outras atividades internas ou externas adotando as providências que forem pertinentes ao setor; III. Planejar, organizar e executar as solenidades e eventos presididos pela Presidência, responsabilizando-se por todas as providências necessárias; IV. Articular com a Assistência Militar e a Assessoria de Comunicação estratégias a serem desenvolvidas para garantir a segurança e a divulgação das visitas oficiais, viagens, solenidades e eventos; V. Recepcionar autoridades que visitem o Tribunal de Justiça e a Presidência em seu gabinete, adotando as providências que forem pertinentes ao setor; VI. Organizar as viagens oficiais do Presidente, seu representante e comitiva, a outros países, estados ou comarcas, adotando as providências que forem pertinentes ao setor, relacionadas ao receptivo e embarque; VII. Recepcionar e embarcar as autoridades judiciárias, quando em visita oficial a este Poder, desde que autorizado pela Presidência; VIII. Receber a solicitação e desenvolver todas as providências necessárias à aquisição de passagens para Desembargadores, Juízes, Assessores e funcionários do Tribunal de Justiça; IX. Receber, preparar e expedir a correspondência institucional e social da Presidência; X. Informar aos Desembargadores e Assessores diretos dos integrantes da Mesa Diretora, quando for o caso, acerca do falecimento de magistrados, tomando as providências decorrentes, desde que autorizadas pela Presidência; XI. Coordenar os serviços da Copa da Presidência, Unidade responsável pela prestação dos serviços gerais de copeiragem e pelo controle da aquisição e consumo dos gêneros usados em seus serviços; XII. Desenvolver, internamente, todas as atividades necessárias para o bom desempenho das atribuições que lhe são concernentes; XIII. Participar na elaboração do Relatório Anual de Atividades do Tribunal de Justiça; e XIV. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 40 A coordenação das atividades do Cerimonial da Presidência é exercida por um Assessor de Cerimonial. CAPÍTULO XI - UNIVERSIDADE CORPORATIVA UNICORP Art. 41 A Universidade Corporativa - UNICORP é o Órgão incumbido de planejar, consolidar e expandir o sistema integrado de educação corporativa, alinhado às diretrizes e aos objetivos estratégicos definidos pelo Tribunal e ajustado às necessidades do Judiciário Estadual em suas diversas áreas. Art. 42 Ao Órgão compete: I. Contribuir para o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados à sociedade e para o desenvolvimento e fortalecimento institucional; II. Promover e implementar ações de educação corporativa alinhadas às estratégias institucionais, para a formação e o aperfeiçoamento técnico-profissional de magistrados e servidores; III. Promover e implementar programas de capacitação com foco no desenvolvimento de competências, voltados para a formação e o aperfeiçoamento permanente de magistrados e servidores; IV. Desenvolver e implementar cursos no nível de pós graduação stricto sensu, lato sensu e de extensão, com universidades, centros culturais e de pesquisa, públicos ou privados, observada a legislação pertinente; V. Promover ações de capacitação, visando à formação inicial e preparação dos juízes estaduais substitutos recém-ingressos; VI. Promover ações de capacitação, visando à formação continuada e o aperfeiçoamento técnico-profissional dos magistrados estaduais; VII. Desenvolver ações de educação corporativa envolvendo parceiros, colaboradores e prestadores de serviços; VIII. Incentivar a pesquisa básica e aplicada e o conhecimento científico; IX. Promover o desenvolvimento de habilidades em novas tecnologias; X. Fomentar iniciativas que contribuam para o processo de auto desenvolvimento de magistrados e servidores; XI. Promover ações de capacitação que contribuam para a conscientização da preservação ambiental; XII. Estabelecer acordos de cooperação técnica com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais sobre matéria de interesse do Judiciário Estadual; XIII. Definir o planejamento orçamentário que garanta a viabilização dos programas e projetos de educação corporativa e adotar estratégias que assegurem o controle efetivo da sua execução; XIV. Adotar estratégias que possibilite avaliar permanentemente os resultados das ações desenvolvidas; XV. Sistematizar, planejar, supervisionar, orientar e controlar o recrutamento e a seleção de pessoal para preenchimento de quadros deste Poder; XVI. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XVII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XVIII. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência do Tribunal de Justiça. SEÇÃO I - ESCOLA SUPERIOR DE MAGISTRADOS E SERVIDORES JUDICIÁRIOS DO ESTADO DA BAHIA MASB Art.43 A Escola Superior de Magistrados e Servidores Judiciários do Estado da Bahia - MASB é a Unidade incumbida de conceber, desenvolver e implementar ações de Educação Corporativa alinhadas às diretrizes e aos objetivos estratégicos definidos pela UNICORP. Art. 44 À Unidade compete: I. Desenvolver estudos, pesquisas, diagnósticos, programas e projetos voltados aos segmentos jurídicos, sociojurídicos e de administração do Poder Judiciário Estadual; II. Desenvolver e implementar programas, projetos e atividades resultantes de acordos firmados com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais sobre matéria de interesse deste Poder; 28

33 III. Promover a divulgação de trabalhos acadêmicos e outras publicações de interesse deste Poder visando à disseminação seletiva de conhecimento, boas práticas e o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados; IV. Apoiar as comissões de concurso para ingresso na magistratura e demais cargos para servidores, quando solicitada; V. Desenvolver e executar programas de capacitação com foco no desenvolvimento de competências, voltados para a formação e o aperfeiçoamento permanente de magistrados e servidores VI. Desenvolver, em parceria com universidades, centros culturais e de pesquisa, públicos ou privados, cursos no nível de pós-graduação stricto sensu e lato sensu observada a legislação pertinente; VII. Desenvolver e realizar ações de capacitação, visando a formação inicial e preparação de juízes estaduais substitutos recém-ingressos; VIII. Desenvolver e realizar ações de capacitação, visando à formação continuada e o aperfeiçoamento técnico-profissional de magistrados estaduais; IX. Desenvolver e realizar ações de capacitação, visando à formação inicial e continuada e o aperfeiçoamento técnico profissional do quadro de servidores deste Poder; X. Desenvolver e realizar ações que promovam o processo de autodesenvolvimento de magistrados e servidores; XI. Desenvolver e realizar ações de capacitação que contribuam para a conscientização da preservação ambiental; XII. Desenvolver e realizar ações que promovam o desenvolvimento de habilidades em novas tecnologias; XIII. Desenvolver e realizar ações de educação corporativa envolvendo parceiros, colaboradores e prestadores de serviços; XIV. Adotar mecanismos que propiciem a otimização dos créditos orçamentários e o eficaz controle dos gastos com as ações desenvolvidas; XV. Avaliar permanentemente os resultados das ações desenvolvidas, estabelecendo indicadores que possibilitem verificar sua efetividade; e XVI. Manter intercâmbio com as Escolas de Magistratura e de Servidores, bem como outras instituições de natureza similar, visando ao estabelecimento de parcerias. 1º A Presidência da UNICORP cabe ao Presidente do Tribunal de Justiça, a quem compete, resguardada a autonomia da MASB, estabelecer as políticas, diretrizes e metas, auxiliado pelas Secretarias do Tribunal, que prestarão o apoio institucional necessário ao seu regular funcionamento. 2º O Diretor Geral, cargo público não remunerado, será exercido privativamente por magistrado designado pelo Presidente da UNICORP, competindo-lhe a direção geral e estratégica da MASB. 3º O Secretário-Geral da UNICORP, cargo comissionado, será exercido por pessoa indicada pelo Diretor-Geral, nomeada pelo Presidente da UNICORP, competindo-lhe a condução técnica, pedagógica, administrativa e orçamentária da MASB. CAPÍTULO XII - DIRETORIA GERAL DA PRESIDÊN- CIA DGP Art. 45 A Diretoria-Geral é o Órgão incumbido de promover a articulação entre as unidades que compõem os demais Órgãos de Apoio Técnico Administrativo, observando as diretrizes estabelecidas pela Gestão. Art. 46 Ao Órgão compete: I. Coordenar a interlocução entre a Presidência e as Secretarias no que se refere à execução das ações estratégicas e técnico administrativas; II. Elaborar a programação orçamentária e executar o orçamento anual da Diretoria; III. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; IV. Consolidar o Relatório Anual de Atividades do Tribunal de Justiça, a partir das informações prestadas pelas demais Unidades Administrativas; e V. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza ou determinadas pela Presidência. Parágrafo Único. São diretamente vinculados à Presidência do Tribunal de Justiça e coordenados administrativamente pela Diretoria Geral os seguintes Órgãos: Assessoria de Comunicação e o Cerimonial da Presidência. Art. 47 A coordenação das atividades da Diretoria-Geral é exercida, hierarquicamente, pelo Diretor-Geral, Diretor- Adjunto e Assessores. CAPÍTULO XIII - SECRETARIA JUDICIÁRIA SE- JUD Art. 48 A Secretaria Judiciária é o Órgão incumbido de promover e coordenar as ações de apoio técnico administrativo aos Órgãos colegiados, as atividades de gestão documental e serviços de estatística. Art. 49 Ao Órgão compete: I. Promover a atualização e uniformização de métodos e práticas administrativas adotadas pelos Órgãos Julgadores do 2º Grau; II. Manter intercâmbio com os desembargadores no encaminhamento de assuntos jurídicos de interesse dos respectivos gabinetes; III. Assessorar, em conjunto com a Secretaria do Tribunal Pleno, as sessões plenárias e lavrar as respectivas atas; IV. Secretariar os atos de posse e assunção de magistrados; V. Dar posse aos servidores nomeados para o quadro do Tribunal de Justiça; VI. Elaborar proposta orçamentária anual relativa às ações específicas à sua área de atuação; VII. Gerir e fiscalizar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VIII. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos de sua área de atuação; e IX. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência do Tribunal de Justiça. Parágrafo Único. A SEJUD presta apoio administrativo às seguintes Unidades: Secretaria do Tribunal Pleno, Secretaria do Conselho da Magistratura e Secretarias das Câmaras, cujos funcionamentos são regulados pela Lei de Organização Judiciária - LOJ e pelo Regimento Interno deste Tribunal. Art. 50 A coordenação das atividades da SEJUD é exercida, hierarquicamente, pelo Secretário, Assessores, Chefe do NDI e Coordenadores. 29

34 SEÇÃO I - ASSESSORIA TÉCNICA DA SEJUD Art. 51À Unidade compete: I. Manter atualizadas as informações relativas à composição dos diversos Órgãos julgadores do Tribunal; II. Interagir com os Órgãos julgadores, com vistas a identificar demandas que promovam a melhoria das condições de trabalho; III. Sugerir soluções com vistas ao aperfeiçoamento das atividades dos Órgãos de 2ª Instância; IV. Participar na elaboração do Relatório Anual de Atividades do Tribunal de Justiça; e V. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 52 A coordenação das atividades da Assessoria Técnica é exercida por um Assessor. SEÇÃO II - NÚCLEO DE DOCUMENTAÇÃO E IN- FORMAÇÃO NDI Art. 53 À Unidade compete: I. Executar atividades inerentes à gestão documental e da informação, tais como: gestão de arquivo, protocolo, biblioteca, assessoramento da Comissão de Memória e disponibilização da informação no Poder Judiciário; II. Elaborar programação orçamentária do Núcleo; III. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; IV. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos do Núcleo e suas Coordenações; V. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza determinadas pelo Secretário Judiciário. Art. 54 A coordenação das atividades do Núcleo de Documentação e Informação é exercida pelo Chefe do Núcleo de Documentação e Informação. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE PROTOCOLO E CONTROLE DE CORRESPONDÊNCIA CPROT Art. 55 À Unidade compete: I. Recepcionar, examinar, selecionar, classificar, registrar, protocolar e encaminhar ou expedir, por meio físico ou eletrônico: a) Os expedientes e correspondências externas ao Poder Judiciário; e b) Os expedientes e correspondências internas de todas as Unidades do Poder Judiciário. II. Manter atualizado o registro, físico ou eletrônico, da movimentação de todos os expedientes, documentos e demais fichários nela existentes; III. Recepcionar, por meio físico ou eletrônico, petições e documentos para abertura de processos administrativos; IV. Abrir, protocolar e encaminhar, por meio físico ou eletrônico, processos administrativos e judiciais; V. Fornecer informações sobre a tramitação de todos os processos de 1º Grau, administrativos, precatórios, e outras correspondências do Poder Judiciário; VI. Promover estudos e pesquisas, visando à implantação de novas técnicas de trabalho relativas às suas atividades; VII. Expedir declarações e atestados inerentes a sua área de competência; VIII. Elaborar e coordenar logística de distribuição de documentação interna através de malotes, para a capital e interior do estado; IX. Estudar e propor alteração e atualização de rotinas inerentes ao trâmite processual e de correspondências neste Poder; X. Executar e gerenciar os contratos relativos a atividades que lhe são afins; XI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 56 A coordenação das atividades da Coordenação de Protocolo e Controle de Correspondência é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE GESTÃO DE ARQUIVO COARQ Art. 57À Unidade compete: I. Proceder à gestão documental no âmbito do Poder Judiciário; II. Orientar todas as Unidades quanto aos procedimentos de envio e guarda de documentos para arquivamento corrente, intermediário e permanente; III. Coordenar e controlar o recebimento, envio e guarda no arquivo permanente de processos judiciais, administrativos e documentos diversos; IV. Proceder à avaliação e aplicação da Tabela de Temporalidade de Documentos; V. Orientar e controlar o recebimento e envio de documentações ao Memorial do Poder Judiciário; VI. Controlar os documentos arquivados em microfilmes; VII. Proceder ao arquivamento dos microfilmes no arquivo de segurança; VIII. Prestar informações contidas em documentos microfilmados; IX. Orientar e acompanhar a digitalização de processos administrativos e documentos no âmbito deste Poder; X. Executar e gerenciar os contratos afins a sua área de atuação; XI. Coordenar, orientar e controlar o plano de arquivamento/ desarquivamento, e transferência de todos os documentos do Poder Judiciário; XII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XIII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 58 A coordenação das atividades da Coordenação de Gestão de Arquivo é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE BIBLIOTECA COBIT Art. 59 À Unidade compete: 30

35 I. Selecionar, adquirir, preparar, disponibilizar, coordenar, fiscalizar e divulgar o acervo bibliográfico das bibliotecas integrantes do Poder Judiciário da Bahia; II. Solicitar e sugerir aquisição e permuta de livros, revistas e jurisprudência; III. Registrar, classificar, catalogar e indexar obras jurídicas e publicações afins que compõem seu acervo; IV. Promover e controlar consultas e empréstimos de livros e revistas; V. Zelar pela conservação do seu acervo bibliográfico; VI. Cadastrar o acervo bibliográfico nos sistemas informatizados de biblioteca; VII. Proceder às solicitações de pesquisa bibliográfica; VIII. Orientar os usuários quanto aos sistemas de pesquisa informatizados e físicos; IX. Executar estudos de novas formas e procedimentos relativos à facilitação e oferta de serviços de biblioteca por meio físico ou eletrônico; X. Executar e gerenciar os contratos afins a sua área de atuação; XI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 60 A coordenação das atividades da Coordenação de Biblioteca é exercida por um Coordenador. SEÇÃO III - SERVIÇO DE TAQUIGRAFIA E OPERA- ÇÃO DE SOM Art. 61 À Unidade compete: I. Prestar os serviços de taquigrafia, sonorização, gravação eletrônica e revisão das sessões do Tribunal Pleno, do Conselho da Magistratura, das Seções Cíveis de Direito Público e Privado, Seções Criminais e Câmaras; II. Atender às convocações para as sessões dos Órgãos enumerados no inciso anterior, prestando serviços de sua especialidade; III. Em cada julgamento, as notas taquigráficas registrarão a discussão, os votos oralmente proferidos e fundamentados pelos desembargadores, bem como questões de ordem e de fato levantadas pelas partes interessadas; IV. Disponibilizar as notas taquigráficas, após correção, pelos desembargadores, das inexatidões materiais e os erros de escrita contidos na decisão; V. Proceder à revisão gramatical, redação de textos e conferência de legislação das notas taquigráficas; e VI. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 62 A coordenação das atividades do Serviço de Taquigrafia e Operação de Som é exercida por um Chefe do Serviço de Taquigrafia e Operação de Som. SEÇÃO IV - ASSESSORIA DE ESTATÍSTICA Art. 63 À Unidade compete: I. Coletar, sistematizar, analisar e mapear dados estatísticos oriundos das comarcas da capital e interior, dos dados de 2º Grau ou processos administrativos julgados pelo Tribunal de Justiça; II. Confeccionar e encaminhar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) relatórios mensais, semestrais e anuais dos dados estatísticos constantes no banco de dados, para eventuais estudos analítico e comparativo; III. Formular e propor diretrizes para melhoria e qualidade dos dados; IV. Atualizar periodicamente o Sistema de Estatística do Poder Judiciário, instituído pelo CNJ, mantendo ainda, regularmente, o envio de dados atualizados ao Conselho, a fim de instruir ações de política judiciária nacional; V. Elaborar e divulgar boletim e indicadores estatísticos; VI. Demonstrar analiticamente a evolução dos dados estatísticos, conforme os princípios da publicidade, eficiência, transparência, presunção de veracidade e, obrigatoriedade da informação dos dados estatísticos; VII. Informar dados estatísticos ao CNJ, por meio de transmissão eletrônica, observando o calendário da resolução nº 76/2009, art. 2º, incisos I, II, III, IV e Parágrafo único; VIII. Manter convênios e intercâmbios com Órgãos congêneres, com vistas ao aperfeiçoamento dos serviços; IX. Captar, cobrar, cadastrar e compilar os dados estatísticos exigidos pelo CNJ; X. Prestar informações e orientações ao público, interno e externo, no que diz respeito às solicitações dos dados estatísticos mediante autorização da Presidência; XI. Manter sigilo e segurança das informações; e XII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 64 A coordenação das atividades da Assessoria de Estatística é exercida por um Assessor. CAPÍTULO XIV - SECRETARIA DE ADMINISTRA- ÇÃO SEAD Art. 65 A Secretaria de Administração é o Órgão incumbido de coordenar, executar e controlar as atividades de apoio administrativo, em matéria financeira, serviços gerais, suprimento e patrimônio, engenharia e arquitetura, recursos humanos e assistência à saúde. Art. 66 Ao Órgão compete: I. Prestar assistência nos assuntos relativos a sua área de atuação, coligindo informes técnicos necessários ao exame e apresentação de sugestão sobre a matéria, encaminhando-os a apreciação da Presidência do Tribunal de Justiça; II. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre suas atividades; III. Produzir dados e informações que sirvam de base à tomada de decisões quanto ao acompanhamento e execução das atividades dos programas destinados ao atendimento das demandas da área; IV. Gerir os contratos pertinentes à sua área de atuação; V. Elaborar proposta orçamentária anual relativa às ações específicas desta Secretaria; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência. Art. 67 A coordenação das atividades da SEAD é exercida, hierarquicamente, pelo Secretário, Assessores, Diretores e Coordenadores. 31

36 SEÇÃO I - ASSESSORIA TÉCNICA DA SEAD Art. 68 À Unidade compete: I. Assessorar o Secretário em ações administrativas e estratégicas; II. Participar de estudos voltados à eficiência das ações administrativas; III. Acompanhar o cumprimento das metas estratégicas do Judiciário Estadual; IV. Assessorar o Secretário de Administração na elaboração, implantação e acompanhamento de sistemas de gestão da racionalização de métodos e processos de trabalho; V. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VI. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 69 A coordenação das atividades da Assessoria Técnica é exercida por um Assessor. SEÇÃO II - NÚCLEO DE LICITAÇÃO NCL Art. 70 À Unidade compete: I. Coordenar e prover meios para a realização dos procedimentos licitatórios para a aquisição de bens e contratação de serviços a serem utilizados por este Poder; II. Prestar apoio técnico e administrativo à Comissão Permanente de Licitação, Pregoeiros Oficiais e Comissões Especiais de Licitação do Tribunal de Justiça, na formalização dos processos licitatórios, na realização dos mesmos e nos procedimentos relativos à expedição e publicação dos atos licitatórios nos veículos oficiais de divulgação e outros; III. Programar as licitações a serem realizadas pela Comissão Permanente de Licitação e Pregoeiros Oficiais; IV. Elaborar minutas de editais padronizados para a aquisição de materiais e contratação de serviços; V. Proceder à análises técnicas e emitir pareceres, quando requisitado, dos atos inerentes aos procedimentos licitatórios; VI. Buscar informações acerca dos procedimentos, modalidades e legislações específicas existentes sobre licitações, para serem adotadas por este Poder; VII. Realizar estudos e propor normas e procedimentos referentes aos processos de licitação, promovendo o aperfeiçoamento sistemático e contínuo da Comissão Permanente de Licitação e Pregoeiros Oficiais; VIII. Divulgar e disponibilizar aos setores interessados deste Poder, materiais técnicos e informativos necessários à formação de processos licitatórios e realização de procedimentos de licitação; IX. Prestar assessoramento técnico aos Órgãos e Unidades acerca dos requisitos obrigatórios da licitação, modalidades, etapas, prazos e procedimentos; X. Organizar e manter base de dados contendo informações sobre as licitações realizadas; XI. Acompanhar os procedimentos relativos ao credenciamento dos licitantes, participantes do Pregão Eletrônico, junto ao Órgão responsável pelo provimento do Sistema de Licitações Eletrônicas; XII. Solicitar, ao Órgão responsável pelo provimento do Sistema de Licitações Eletrônicas, auditoria periódica, para avaliar a segurança e confiabilidade do sistema eletrônico; XIII. Sugerir a aplicação das penalidades cabíveis a licitantes faltosos; XIV. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XV. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 71 A coordenação das atividades do Núcleo de Licitação é exercida pelo Chefe do Núcleo de Licitação. SEÇÃO III - DIRETORIA DE SERVIÇOS GERAIS DSG Art. 72 À Unidade compete: I. Controlar a execução de serviços pertinentes à zeladoria, portaria, recepção, locação de imóvel, transporte, produção gráfica e de impressos, gestão das comarcas descentralizadas e outros serviços auxiliares necessários aos serviços da Justiça; II. Elaborar a programação orçamentária relativa à Unidade e suas Coordenações; III. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; IV. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; V. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos da Diretoria e suas Coordenações; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Administração. Art. 73 A coordenação das atividades da Diretoria de Serviços Gerais é exercida por um Diretor. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE UNIDADES DES- CENTRALIZADAS CDESC Art. 74 À Unidade compete: I. Acompanhar de forma sistemática e estruturada as solicitações diversas e o atendimento às unidades gestoras do interior, sendo o canal de relacionamento destas com as demais Unidades Administrativas do Tribunal de Justiça; II. Acompanhar e controlar as despesas das unidades gestoras do interior, utilizando-se de sistemas informatizados; III. Acompanhar e dar suporte operacional ao processo de implantação de novas unidades gestoras; IV. Identificar e propor medidas visando a otimização dos serviços prestados, interagindo com as unidades gestoras; V. Efetuar treinamento visando a implantação de novas unidades gestoras ou quando solicitado pelo Juiz Diretor do Fórum; VI. Credenciar usuário e fornecer senha para operação do sistema de informações contábeis e financeira, utilizado na Administração Estadual, bem como descredenciar nas hipóteses de desligamento da unidade gestora ou fato superveniente; VII. Acompanhar e viabilizar a gestão de contratos e termos de cooperação executados na unidade gestora; VIII. Organizar e manter controle sistemático dos serviços comuns de natureza continuada de sua competência, de modo a subsidiar o planejamento e a tomada de decisões; IX. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e 32

37 X. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 75 A coordenação das atividades da Coordenação de Unidades Descentralizadas é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS AU- XILIARES CSERV Art. 76 À Unidade compete: I. Administrar o serviço de zeladoria (limpeza, copeiragem, jardinagem, operação de elevadores) do Poder Judiciário do Estado da Bahia; II. Supervisionar e controlar a utilização e o consumo relativo ao fornecimento de água e energia das Unidades deste Poder, com o apoio da Diretoria de Engenharia e Arquitetura; III. Administrar os serviços de portaria, recepção e vigilância dos edifícios das unidades judiciárias; IV. Administrar os contratos de locação de imóveis da Comarca da Capital e das Comarcas Centralizadas; V. Administrar os serviços continuados de lanchonete, restaurante e refeitório instalados nas Unidades deste Poder, com o apoio e fiscalização da Diretoria de Assistência à Saúde referente à higiene, limpeza e conservação dos alimentos; VI. Organizar e manter controle sistemático dos serviços comuns de natureza continuada de sua competência, de modo a subsidiar o planejamento e a tomada de decisões; VII. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VIII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e IX. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 77 A coordenação das atividades da Coordenação de Serviços Auxiliares é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE TRANSPORTE CTRAN Art. 78 À Unidade compete: I. Planejar a estratégia de atendimento às demandas de transporte de pessoas e bens do Poder Judiciário do Estado da Bahia; II. Manter o controle da documentação, atualizada e regularizada, dos veículos integrantes da frota deste Poder; III. Manter atualizados os registros da utilização de serviços de transporte e seus custos; IV. Prover e controlar o abastecimento de combustíveis, lubrificantes, peças e acessórios, decorrentes da utilização dos veículos; V. Programar, fiscalizar e controlar a utilização, a movimentação e o recolhimento dos veículos; VI. Registrar ocorrências de danos e acidentes envolvendo veículos deste Poder, acionando a companhia seguradora, quando necessário; VII. Propor a desativação e alienação de veículos considerados antieconômicos; VIII. Elaborar e executar o plano de manutenção preventiva e corretiva dos veículos deste Poder; IX. Organizar e manter sistemática de avaliação dos serviços prestados por motoristas contratados, com vistas a garantir a sua efetividade; X. Organizar e manter controle sistemático dos serviços comuns de natureza continuada de sua competência, de modo a subsidiar o planejamento e a tomada de decisões; XI. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XIII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 79 A coordenação das atividades da Coordenação de Transporte é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO IV - COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS GRÁFICOS CGRAF Art. 80 À Unidade compete: I. Receber, analisar, encaminhar, acompanhar e controlar o atendimento das solicitações de serviços gráficos; II. Manter cadastro de impressos codificados utilizados pelos serviços deste Poder; III. Elaborar a programação de impressos para a produção gráfica; IV. Executar as atividades pertinentes à produção gráfica dos impressos utilizados no Poder Judiciário; V. Controlar e supervisionar a conservação e manutenção dos equipamentos do parque gráfico; VI. Requisitar à Diretoria de Suprimento e Patrimônio os insumos necessários à produção gráfica, observando a manutenção e guarda de estoque técnico; VII. Promover estudos e análises dos custos da produção gráfica; VIII. Definir técnicas de impressão a serem adotadas para os diversos instrumentos e documentos; IX. Revisar os textos, confeccionar chapas gráficas (CTP), imprimir off-set, dar acabamento, empacotar e expedir, bem como, encadernar e plastificar os documentos diversos; X. Organizar e manter controle sistemático dos serviços comuns de natureza continuada de sua competência, de modo a subsidiar o planejamento e a tomada de decisões; XI. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XIII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 81 A coordenação das atividades da Coordenação de Serviços Gráficos é exercida por um Coordenador. SEÇÃO IV - DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUI- TETURA DEA Art. 82 À Unidade compete: I. Controlar e executar as atividades de engenharia e arquitetura compreendendo a elaboração e acompanhamento de projetos, execução e acompanhamento de obras e serviços de construção, ampliação, reforma, avaliação e manutenção de bens móveis e imóveis, no âmbito do Pode Judiciário; 33

38 II. Elaborar a programação orçamentária relativa à Unidade e suas Coordenações; III. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; IV. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; V. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos da Diretoria e suas Coordenações; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Administração. Art. 83 A coordenação das atividades da Diretoria de Engenharia e Arquitetura é exercida por um Diretor. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE PROJETOS AR- QUITETÔNICOS CPROJ Art. 84 À Unidade compete: I. Elaborar, executar, acompanhar e fiscalizar estudos, cadastros, projetos de engenharia, arquitetura e complementares, especificações técnicas, quantitativos e orçamentos de obras, reformas, ampliações e serviços que se façam necessários nos imóveis utilizados pelo Poder Judiciário; II. Planejar a racionalização dos espaços físicos; III. Elaborar, executar e fiscalizar projetos de interiores; IV. Manter cadastro atualizado dos projetos de arquitetura, de engenharia e complementares; V. Elaborar, executar e fiscalizar, em conjunto com a Secretaria de Tecnologia da Informação, Comunicação e Modernização - SE- TIM, projetos de infraestrutura de rede de informática; VI. Preparar a documentação técnica necessária para contratação de obras e serviços a ser encaminhada à Comissão de Licitação; VII. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VIII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e IX. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 85 A coordenação das atividades da Coordenação de Projetos Arquitetônicos é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE OBRAS COO- BA Art. 86 À Unidade compete: I. Prestar apoio na aquisição, alienação e gravame de bens imóveis do Poder Judiciário; II. Efetuar vistoria técnica e avaliação de imóveis visando aquisição ou locação para instalação de unidades judiciárias; III. Fiscalizar e executar acompanhamento técnico e medições na realização de obras de construções, ampliações, reformas e serviços de imóveis utilizados por este Poder; IV. Levantar, quantificar, especificar e orçar os serviços de reforma em imóveis utilizados pelo Poder Judiciário que não impliquem em alteração de projeto; V. Vistoriar e emitir parecer técnico em imóveis utilizados pelo Poder Judiciário; VI. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VIII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 87 A coordenação das atividades da Coordenação de Obras é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE MANUTEN- ÇÃO PREDIAL COMAN Art. 88 À Unidade compete: I. Coordenar, executar e controlar os serviços de manutenção, adaptação de layout, conservação e reparo de máquinas, equipamentos e instalações de Órgãos do Poder Judiciário; II. Inspecionar, periodicamente, as condições de conservação e uso dos móveis e imóveis providenciando, se necessário, a realização de serviços de pequenos reparos; III. Promover a manutenção preventiva e corretiva dos bens móveis e imóveis utilizados pelos serviços da Justiça; IV. Observar as normas e padrões técnicos relativos à segurança, manuseio de equipamentos de combate a incêndio e medidas de proteção contra acidentes nas instalações do Poder Judiciário; V. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 89 A coordenação das atividades da Coordenação de Manutenção Predial é exercida por um Coordenador. SEÇÃO V - DIRETORIA DE SUPRIMENTO E PATRI- MÔNIO DSP Art. 90 À Unidade compete: I. Controlar as atividades relativas à aquisição e administração de suprimento de material, de bens móveis, bens imóveis e do controle patrimonial; II. Elaborar a programação orçamentária relativa à Unidade e suas Coordenações; III. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; IV. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; V. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos da Diretoria e suas Coordenações; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Administração. Art. 91 A coordenação das atividades da Diretoria de Suprimento e Patrimônio é exercida por um Diretor. 34

39 SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE COMPRAS CCOMP Art. 92 À Unidade compete: I. Elaborar, com base nas necessidades das Unidades do Poder Judiciário e nos estoques disponíveis, o cronograma de aquisição de materiais; II. Preparar o expediente necessário à aquisição de bens móveis e imóveis e contratação de serviços, de acordo com a legislação pertinente, para encaminhamento ao Núcleo de Licitação, acompanhando o processo licitatório até sua finalização; III. Elaborar e formular, em conjunto com a Coordenação de Distribuição CODIS, planos operativos de suprimento para atender às necessidades de material e equipamentos das Unidades do Poder Judiciário; IV. Organizar e manter atualizado o cadastro de fornecedores e dos preços dos diferentes produtos, pesquisando sistematicamente fontes alternativas de fornecimento; V. Promover o diligenciamento das compras juntamente com a CODIS, dentro das condições e dos prazos estabelecidos no documento de aquisição; VI. Promover, em conjunto com as Unidades, a elaboração de cronogramas para a aquisição de materiais, equipamentos e produtos específicos, sendo os referidos setores responsáveis pelos questionamentos técnicos pertinentes a aquisição dos materiais aludidos, inclusive, durante o trâmite do procedimento licitatório; VII. Manter catálogo de materiais e equipamentos, contendo elementos de identificação, codificação e especificação; VIII. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; IX. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e X. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 93 A coordenação das atividades da Coordenação de Compras é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE CONTROLE E PATRIMÔNIO COPAT Art. 94 À Unidade compete: I. Promover o cadastramento e tombamento dos bens móveis e imóveis do Poder Judiciário, mantendo atualizados os seus respectivos cadastros; II. Registrar e controlar a movimentação dos bens móveis utilizados pelos Órgãos do Poder Judiciário; III. Efetuar a avaliação do estado de conservação e o armazenamento de materiais e equipamentos inservíveis, propondo o seu reaproveitamento pelo setor técnico competente, alienação ou possível doação; IV. Promover a contratação de seguros dos bens patrimoniais, exceto dos veículos de transporte e carga; V. Manter atualizado o cadastro de bens imóveis próprios e de propriedade de terceiros utilizados pelo Poder Judiciário; VI. Promover inventários periódicos dos bens patrimoniais do Poder Judiciário; VII. Efetuar a identificação patrimonial, por meio de etiquetas com código de barras, nos bens móveis de caráter permanente; VIII. Zelar pelo cumprimento das normas e instruções relativas ao patrimônio; IX. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; X. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XI. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 95 A coordenação das atividades da Coordenação de Controle e Patrimônio é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE DISTRIBUI- ÇÃO CODIS Art. 96 À Unidade compete: I. Elaborar e formular planos operativos de suprimento para atender às necessidades de material e equipamentos das unidades judiciárias; II. Manter catálogo de materiais e equipamentos, contendo elementos de identificação, codificação e especificação; III. Classificar e ordenar os materiais utilizados pelos Órgãos do Poder Judiciário; IV. Receber, conferir e registrar o material adquirido, em físico financeiro; V. Elaborar e formular, em conjunto com a Coordenação de Compras CCOMP, planos operativos de suprimento para atender às necessidades de material e equipamentos das Unidades do Poder Judiciário; VI. Promover o diligenciamento das compras juntamente com a CCOMP, dentro das condições e dos prazos estabelecidos no documento de aquisição; VII. Administrar o Almoxarifado do Poder Judiciário e guardar o material, segundo os procedimentos de estocagem, segurança e preservação; VIII. Proceder ao levantamento de material inativo e adotar as providências necessárias para sua avaliação e baixa; IX. Elaborar balancetes mensais e balanço anual de material; X. Analisar o consumo de material, visando o estabelecimento de níveis de estoque máximos e mínimos adequados e propor medidas corretivas para variações anormais; XI. Manter atualizados os registros de localização dos itens estocados; XII. Providenciar a entrega dos materiais requisitados pelas Unidades do Poder Judiciário; XIII. Solicitar das Unidades, a elaboração de cronogramas para a aquisição de materiais, equipamentos e produtos específicos, sendo os referidos setores responsáveis pelas especificações técnicas pertinentes à aquisição dos materiais aludidos; XIV. Realizar inventários periódicos do material e de bens móveis disponíveis em estoque; XV. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XVI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XVII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. 35

40 Art. 97 A coordenação das atividades da Coordenação de Distribuição é exercida por um Coordenador. SEÇÃO VI - DIRETORIA DE FINANÇAS DFA Art. 98 À Unidade compete: I. Planejar e coordenar a execução das atividades de execução orçamentária, financeira, de contabilidade, de liquidação das despesas e a administração e arrecadação das custas cartorárias dos serviços prestados pelos cartórios judiciais e extrajudiciais do Estado da Bahia. II. Elaborar a programação orçamentária relativa à Unidade e suas Coordenações; III. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; IV. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; V. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos da Diretoria e suas Coordenações; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Administração. Art. 99 A coordenação das atividades da Diretoria de Finanças é exercida por um Diretor. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE CONTABILIDA- DE COTAB Art. 100 À Unidade compete: I. Efetuar os registros contábeis no Sistema de Informações Contábeis e Financeiras SICOF; II. Fazer o registro e controle contábil das receitas e despesas, correntes e de capital, orçamentárias e extra orçamentárias; III. Executar a escrituração contábil do Poder Judiciário e de suas unidades gestoras, inclusive o Fundo de Aparelhamento Judiciário - FAJ e proceder à contabilidade orçamentária, financeira e patrimonial; IV. Proceder ao controle contábil de depósitos, cauções, fianças; V. Elaborar balancetes e balanços orçamentários, financeiros e patrimoniais, bem como demonstrativos contábeis necessários à prestação de contas do Poder Judiciário; VI. Efetuar a classificação e registro dos documentos contábeis em conformidade com o plano de contas do Tribunal de Justiça e do FAJ; VII. Efetuar o registro contábil das devoluções de recursos referentes a adiantamentos; VIII. Manter atualizado o plano de contas do Tribunal de Justiça e do FAJ; IX. Apurar e controlar o pagamento de restos a pagar; X. Controlar o registro e acompanhar o pagamento das consignações; XI. Efetuar o registro dos resgates e aplicações financeiras; XII. Manter a guarda dos processos de pagamentos e documentos de receita do Tribunal de Justiça e do FAJ; XIII. Elaborar relatórios quadrimestrais para atender à Lei de Responsabilidade Fiscal; XIV. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XV. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 101 A coordenação das atividades da Coordenação de Contabilidade é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE LIQUIDAÇÃO COLIQ Art.102 À Unidade compete: I. Analisar todos os processos de pagamento, verificando se os mesmos encontram-se regulares para serem liquidados; II. Efetuar a liquidação das despesas de pessoal, custeio e capital do Tribunal de Justiça e do Fundo de Aparelhamento Judiciário - FAJ; III. Analisar os processos de pagamento com relação à classificação orçamentária e financeira; IV. Orientar as unidades gestoras quanto à forma e procedimentos a serem cumpridos para que os processos sejam liquidados; V. Receber, analisar e aprovar a prestação de contas de adiantamentos, apontando as irregularidades, quando houver, referentes à aplicação dos recursos e prazos; VI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 103 A coordenação das atividades da Coordenação de Liquidação é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA COORF Art. 104 À Unidade compete: I. Praticar os atos de execução da programação orçamentária e financeira das despesas do Tribunal de Justiça e do Plano de Aplicação do Fundo de Aparelhamento Judiciário - FAJ; II. Registrar o orçamento sintético e analítico e suas alterações; III. Efetuar os registros orçamentários e financeiros no Sistema de Informações Contábeis e Financeiras - SICOF; IV. Elaborar as planilhas eletrônicas de execução orçamentária e extra orçamentária necessárias à prestação de contas da Diretoria de Finanças; V. Promover a concessão de adiantamentos, bem como controlar os prazos de aplicação; VI. Adotar providências para abertura, movimentação, encerramento e controle das contas bancárias do Tribunal de Justiça e do FAJ e as decorrentes de convênios; VII. Providenciar o recolhimento das obrigações sociais e previdenciárias, bem como os demais encargos; VIII. Emitir, registrar, controlar notas de empenhos e promover as suas alterações e anulações pertinentes a área financeira; IX. Gerenciar os contratos e convênios cujo objeto esteja relacionado à área financeira; X. Orientar, elaborar, controlar e conferir as prestações de contas relativas a convênios e contratos da área financeira; XI. Elaborar boletins diários do movimento financeiro do Tribunal de Justiça e do FAJ; XII. Autorizar os pagamentos da Diretoria de Finanças; 36

41 XIII. Autorizar, através da Movimentação de Recursos Intrasistemas MRI, as transferências financeiras para as unidades gestoras; XIV. Elaborar os cálculos de atualização de caução de terceiros e dos reajustamentos e encargos financeiros, relativos a contratos e convênios; XV. Receber e controlar valores de terceiros dados em caução, provenientes de contratos administrados pela Diretoria de Finanças; XVI. Administrar e controlar a captação e a aplicação de receitas das Unidades do Tribunal de Justiça e FAJ; XVII. Processar as despesas de ajuda de custo, ressarcimento, restituição e indenização; XVIII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XIX. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 105 A coordenação das atividades da Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO IV - COORDENAÇÃO DE ARRECADA- ÇÃO COARC Art. 106 À Unidade compete: I. Desenvolver mecanismos para controle da arrecadação de receitas, conforme as necessidades da administração; II. Orientar, analisar e deliberar sobre os processos de restituição de custas cartorárias; III. Promover e controlar a arrecadação das custas cartorárias; IV. Manter atualizado o sistema de arrecadação, através do Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial - DAJE; V. Administrar o sistema de arrecadação das custas cartorárias e demais receitas dos cartórios judiciais e extrajudiciais; VI. Estabelecer formas de controle e utilização dos selos de autenticidade em todos os cartórios judiciais e extrajudiciais; VII. Receber, manter a guarda, controlar e distribuir os selos de autenticidade; VIII. Proceder à análise quanto à posição da arrecadação e realizar estudos objetivando propor medidas julgadas necessárias face à sua evolução; IX. Efetuar o controle dos serviços executados através de convênios com instituições bancárias autorizadas a arrecadar as custas cartorárias; X. Emitir parecer opinativo sobre convênios e contratos vinculados à Coordenação de Arrecadação; XI. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XIII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 107 A coordenação das atividades da Coordenação de Arrecadação é exercida por um Coordenador. SEÇÃO VII - DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DAS Art. 108 À Unidade compete: I. Garantir o atendimento às urgências médicas no âmbito do Poder Judiciário Estadual, na capital; II. Promover ações relacionadas à saúde ocupacional de magistrados e servidores; III. Prestar assistência médica-odontológica aos magistrados, servidores e seus dependentes; IV. Dar apoio técnico nos processos de investigação de paternidade - DNA, nas perícias médicas, no plantão médico judiciário e no apoio e orientação psicossocial; V. Acolher temporariamente servidores e magistrados e seus dependentes na Casa dos Serventuários da Justiça; VI. Fiscalizar e apoiar os serviços continuados de lanchonete, restaurante e refeitório instalados nas Unidades deste Poder, no que se refere à higiene, limpeza e conservação dos alimentos, em parceria com a Coordenação de Serviços Auxiliares; VII. Elaborar a programação orçamentária relativa à Unidade e suas Coordenações, VIII. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; IX. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; X. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos da Diretoria e suas Coordenações; e XI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Administração. Art. 109 A coordenação das atividades da Diretoria de Assistência à Saúde é exercida por um Diretor. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA COMED Art. 110 À Unidade compete: I. Prestar atendimentos de urgências médicas nos prédios do Tribunal de Justiça, Fórum Criminal, Fórum Ruy Barbosa e anexos; II. Supervisionar, organizar e solicitar manutenção contínua das áreas físicas do Centro Médico e dos Pronto Atendimentos do Tribunal de Justiça, Fórum Ruy Barbosa e Fórum Criminal; III. Administrar a equipe de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliar administrativo nos serviços de saúde, além dos estagiários da área de saúde; IV. Administrar a aquisição e distribuição de medicações e materiais médico-hospitalares para uso nos serviços da Coordenação; V. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 111 A coordenação das atividades da Coordenação de Assistência Médica é exercida por um Coordenador. 37

42 SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA COONT Art. 112 À Unidade compete: I. Prestar serviços de prevenção, promoção e recuperação da saúde bucal aos magistrados e servidores do Poder Judiciário e seus dependentes; II. Organizar, manter e administrar o serviço ambulatorial de odontologia; III. Realizar ações de odontologia preventiva, curativa e de recuperação; IV. Orientar e encaminhar magistrados, servidores e dependentes para serviços de complementação diagnóstica ou terapêutica; V. Administrar a aquisição e distribuição de materiais específicos para uso do serviço odontológico; VI. Administrar a equipe de odontólogos, auxiliares de odontologia e auxiliares administrativos; VII. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VIII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e IX. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 113 A coordenação das atividades da Coordenação de Assistência Odontológica é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE SAÚDE OCU- PACIONAL COSOP Art. 114 À Unidade compete: I. Prestar serviços de promoção e diagnóstico precoce das doenças relacionadas às funções desempenhadas e ao ambiente de trabalho; II. Incentivar a realização de exames médicos periódicos em magistrados e servidores do Poder Judiciário, conforme prévio planejamento com a Diretoria de Recursos Humanos; III. Promover ações educativas sobre saúde e segurança no trabalho; IV. Instituir o programa de imunização de magistrados e servidores; V. Acompanhar os casos de acidente de trabalho com servidores; VI. Promover projetos que visem à qualidade de vida e das relações interpessoais no ambiente laboral, com ações preventivas e de intervenção; VII. Administrar a equipe de fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas e auxiliares administrativos; VIII. Orientar e encaminhar os magistrados, servidores e dependentes para serviços de complementação diagnóstica ou terapêutica, através do Serviço Social; IX. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e X. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 115 A coordenação das atividades da Coordenação de Saúde Ocupacional é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO IV - SERVIÇO DE APOIO E ORIENTA- ÇÃO FAMILIAR Art. 116 À Unidade compete: I. Desenvolver atividades de apoio técnico especializado nas áreas de psicologia e assistência social nas Varas de Família, no Núcleo de Conciliação de 1º Grau, nas Varas da Infância e Juventude, nos feitos Relativos aos Crimes contra a Criança e o Adolescente e nas Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; II. Atuar mediante solicitação do juiz titular da unidade judiciária; III. Elaborar estudo psicossocial após entrevistas com as famílias; IV. Sugerir, através de argumentações técnicas, qual encaminhamento para as famílias; V. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VI. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 117 A coordenação das atividades do Serviço de Apoio e Orientação Familiar é exercida por um Chefe de Serviço de Apoio e Orientação Familiar. SEÇÃO VIII - DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DRH Art. 118 À Unidade compete: I. Planejar, coordenar, promover e executar atividades de administração de pessoal; II. Estabelecer diretrizes estratégicas para a gestão de recursos humanos no Poder Judiciário, em conformidade com as competências institucionais, com o Plano Diretor e o planejamento estratégico vigentes; III. Analisar e acompanhar processos administrativos relativos aos servidores tais como: aposentadoria, remoção, disponibilidade, promoção e acesso, cargos permanentes, exoneração, averbação de tempo de serviço, progressão funcional, licenças elencadas na Lei nº 6.677/94, estabilidade econômica, pagamento de substituição, hora extra, adicionais, gratificações diversas, e outras afins; IV. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; V. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes a sua área de atuação; VI. Elaborar a programação orçamentária relativa à Unidade e suas Coordenações; VII. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos da Diretoria e suas Coordenações; e VIII. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Administração. Art. 119 A coordenação das atividades da Diretoria de Recursos Humanos é exercida por um Diretor. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE REGISTROS E CONCESSÕES COREC Art. 120 À Unidade compete: 38

43 I. Gerenciar e manter atualizado o quadro de pessoal do Poder Judiciário, propondo medidas de redistribuição e relotação de servidores; II. Orientar, coordenar, supervisionar, acompanhar e avaliar os procedimentos referentes à movimentação de pessoal; III. Orientar e prestar informações referentes aos direitos e deveres dos servidores judiciários; IV. Orientar, organizar e controlar as informações no sistema de recursos humanos, para atualização, ampliação e aperfeiçoamento do cadastro de dados dos servidores ativos e inativos; V. Inserir informações no sistema de recursos humanos para concessão de vantagens e benefícios reconhecidos a servidores ativos e inativos; VI. Expedir declarações, atestados e certidões de tempo de serviço; VII. Elaborar, acompanhar e executar a programação de férias, juntamente com as diversas Unidades do Poder Judiciário; VIII. Coordenar e executar as ações de recadastramento e validação do quadro de pessoal deste Poder; IX. Registrar a movimentação, os afastamentos e demais ocorrências que envolvam os servidores; X. Estudar e propor alteração e atualização das normas sobre direitos, vantagens, deveres e responsabilidades dos servidores; XI. Coordenar e acompanhar a aplicação dos dispositivos legais, normas e procedimentos referentes a direitos e deveres dos servidores ativos e inativos; XII. Registrar as ocorrências de frequência de pessoal; XIII. Acompanhar a legislação federal e estadual pertinente aos servidores; XIV. Manter atualizados registros mensais sobre a movimentação de pessoal do Poder Judiciário; XV. Subsidiar a Coordenação de Pagamento sobre matéria de remuneração e vantagem do servidor; XVI. Instruir todos os processos referentes à concessão de direitos e deveres dos servidores, inclusive os processos sobre matéria previdenciária; XVII. Articular-se com Órgãos oficiais, visando obter informações que subsidiem a concessão, manutenção e controle de benefícios previdenciários; XVIII. Articular-se com o Órgão central de previdência para troca de informações e manutenção do cadastro dos servidores inativos do Poder Judiciário; XIX. Conceder, através de rotinas automáticas, direitos aos servidores; XX. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; XXI. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XXII. Propor normas e procedimentos relativos à sua área de atuação; XXIII. Monitorar o progresso das metas e objetivos da Unidade, por meio de indicadores específicos; e XXIV. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 121 A coordenação das atividades da Coordenação de Registros e Concessões é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE PROVIMENTO E DESENVOLVIMENTO CPROV Art. 122 À Unidade compete: I. Estruturar a logística das capacitações, que compreende a distribuição do material pedagógico, organização do espaço físico, solicitação de apoio das áreas de manutenção, limpeza e informática, dentre outras; II. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; III. Elaborar, implementar, acompanhar e avaliar o programa de treinamento introdutório e de adaptação de estagiários nas comarcas; IV. Apoiar ações educacionais que contemplem programas de responsabilidade social desenvolvidos no âmbito da Diretoria; V. Gerenciar os programas de responsabilidade social que estabeleçam contrato com o Poder Judiciário por meio desta Diretoria; VI. Contribuir, junto com a UNICORP, para a seleção dos servidores efetivos e temporários deste Poder; VII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; VIII. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; IX. Monitorar o progresso das metas e objetivos da Unidade, por meio de indicadores específicos; X. Promover ações de capacitação, visando à formação inicial e continuada e o aperfeiçoamento técnico-profissional do quadro de servidores deste Poder; XI. Estimular o fortalecimento institucional, desenvolvendo ações que proporcionem a melhoria da qualidade de vida dos servidores; XII. Desenvolver ações de apoio educativo, cultural e ambiental a magistrados e servidores, mediante a promoção de eventos com tal finalidade; XIII. Propor normas e procedimentos relativos à sua área de atuação; e XIV. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 123 A coordenação das atividades da Coordenação de Provimento e Desenvolvimento é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE PAGAMENTO COPAG Art. 124 À Unidade compete: I. Orientar, supervisionar, acompanhar e promover as rotinas e os procedimentos para execução da folha de pagamento dos servidores ativos e inativos, realizando a transmissão dos créditos junto às instituições bancárias credenciadas; II. Identificar quais servidores possuem direito aos valores retroativos a serem pagos, bem como a forma de cálculo e sua homologação; III. Homologar os cálculos dos valores retroativos a pagar; IV. Definir e acompanhar a execução do cronograma de elaboração das folhas de pagamento dos servidores públicos; V. Gerir o sistema de consignação em folha, realizando os lançamentos necessários; 39

44 VI. Coordenar no âmbito do Poder Judiciário o programa de crédito rotativo da Empresa Baiana de Alimentos - EBAL; VII. Acompanhar a evolução da despesa com a folha de servidores ativos e inativos, revisando e atualizando seus valores; VIII. Participar dos estudos e análises de despesas relativas à majoração ou reajuste de remuneração dos servidores públicos; IX. Analisar processos de aposentadoria para dar subsídios ao Tribunal de Contas do Estado da Bahia para que este julgue e estabeleça os proventos dos aposentados; X. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; XI. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XII. Monitorar o progresso das metas e objetivos da Unidade, por meio de indicadores específicos; XIII. Propor normas e procedimentos relativos à sua área de atuação; e XIV. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 125 A coordenação das atividades da Coordenação de Pagamento é exercida por um Coordenador. CAPÍTULO XV - SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO SEPLAN Art. 126 A Secretaria de Planejamento e Orçamento é o Órgão incumbido de formular políticas e diretrizes de planejamento, orçamento e gestão, assim como normatizar procedimentos administrativos do Poder Judiciário. Art. 127 Ao Órgão compete: I. Cumprir os dispositivos constitucionais coordenando a elaboração dos planos e dos instrumentos legais de planejamento: Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA, no âmbito do Poder Judiciário, promovendo a compatibilização com o Planejamento Estratégico Nacional; II. Promover a retroalimentação do processo de planejamento, acompanhando e monitorando a execução dos programas, projetos e metas do Poder Judiciário; III. Promover a modernização dos processos e dos procedimentos administrativos de trabalho das Unidades deste Poder; IV. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos de sua área de atuação; V. Promover a divulgação de ações relativas ao acompanhamento das ações orçamentárias e aos resultados referentes à gestão da qualidade e dos processos de trabalho; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência do Tribunal de Justiça. Art. 128 A coordenação das atividades da SEPLAN é exercida, hierarquicamente, pelo Secretário, Assessores, Diretores e Coordenadores. SEÇÃO I - ASSESSORIA TÉCNICA DA SEPLAN Art. 129 À Unidade compete: I. Assessorar o Secretário em ações direcionadas ao planejamento estratégico do Poder Judiciário; II. Participar de estudos voltados à formulação de planos e programas deste Poder; III. Acompanhar o cumprimento das metas estratégicas do Judiciário Estadual; IV. Participar do processo de elaboração dos instrumentos legais de planejamento garantindo nestes a inserção das prioridades do planejamento estratégico; V. Assessorar o Secretário de Planejamento e Orçamento na elaboração, implantação e acompanhamento de sistemas de gestão da racionalização de métodos e processos de trabalho; VI. Promover estudos e elaborar propostas de definição da estrutura administrativa do Tribunal, propondo alterações no Regimento, quando necessário; VII. Mapear processos e procedimentos e promover a elaboração dos correspondentes manuais, em articulação com as Unidades executoras dos mesmos; VIII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e IX. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 130 A coordenação das atividades da Assessoria Técnica é exercida por um Assessor. SEÇÃO II - DIRETORIA DE PROGRAMAÇÃO E OR- ÇAMENTO DPO Art. 131 À Unidade compete: I. Coordenar, supervisionar, orientar, consolidar, acompanhar e avaliar a programação orçamentária do Poder Judiciário; II. Articular-se com os Órgãos responsáveis pelos Sistemas de Planejamento e de Contabilidade e Finanças do Estado, com vistas ao alinhamento metodológico das propostas do Poder Judiciário; III. Consolidar a elaboração das propostas e a atualização dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO, LOA e Cronograma Financeiro) no âmbito deste Poder; IV. Assegurar, na elaboração e atualização dos instrumentos de planejamento, a observância dos princípios, parâmetros e limites constitucionais legais; V. Vincular as ações orçamentárias ao Plano Estratégico e PPA correspondentes; VI. Acompanhar e monitorar as ações integrantes do orçamento garantindo a otimização dos recursos alocados e as reprogramações pertinentes; VII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; VIII. Gerir, em conjunto com as Unidades do Tribunal de Justiça, as atividades de programação e informações orçamentárias; IX. Articular-se com as demais Unidades do Tribunal quando da formulação das propostas do PPA e orçamentos anuais, visando à inserção das demandas das correspondentes áreas nos instrumentos legais de planejamento; e X. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Planejamento. Art. 132 A coordenação das atividades da Diretoria de Programação e Orçamento é exercida por um Diretor. 40

45 SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE PROGRAMA- ÇÃO E ACOMPANHAMENTO COPAC Art. 133 À Unidade compete: I. Reunir informações referentes à receita e despesa orçamentárias com vistas a subsidiar a tomada de decisão sobre alocação de recursos; II. Reunir e sistematizar informações objetivando a elaboração das propostas do Plano Plurianual PPA e das Leis Orçamentárias Anuais do Poder Judiciário, em conformidade com as normas específicas definidas pelo Sistema Estadual de Planejamento; III. Apoiar as unidades gestoras na execução orçamentária e financeira; IV. Acompanhar a execução do Plano Plurianual e a programação orçamentária e financeira das ações e metas físicas programadas e realizadas; V. Elaborar relatórios gerenciais de programação e execução orçamentária para subsidiar a tomada de decisões; VI. Solicitar das Unidades informações orçamentárias e financeiras para atender às demandas do Conselho Nacional de Justiça; e VII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 134 A coordenação das atividades da Coordenação de Programação e Acompanhamento é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE ORÇAMENTO COORC Art. 135 À Unidade compete: I. Subsidiar a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO com informações pertinentes às metas prioritárias do Poder Judiciário, conforme estabelecido pela Mesa Diretora; II. Formular a Proposta Orçamentária Anual com base em informações oriundas das Unidades executoras integrantes do Poder Judiciário; III. Proceder às alterações orçamentárias necessárias no decorrer da execução do orçamento com vistas à otimização dos recursos alocados para a execução do programa de trabalho anual deste Poder; IV. Proceder às descentralizações orçamentárias necessárias ao desenvolvimento do programa de trabalho das unidades gestoras deste Poder; V. Acompanhar a publicação da receita corrente líquida do estado compatibilizando-a com a Lei de Responsabilidade Fiscal; VI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 136 A coordenação das atividades da Coordenação de Orçamento é exercida por um Coordenador. CAPÍTULO XVI - SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E MODERNIZAÇÃO SETIM Art. 137 À Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização é o Órgão incumbido de formular, promover, coordenar e executar as políticas, diretrizes e atividades na área da tecnologia da informação e modernização do Poder Judiciário do Estado da Bahia. Art. 138 Ao Órgão compete: I. Pesquisar, desenvolver e aplicar novas tecnologias de informação; II. Orientar sobre investimentos em bens que integrarão o parque de equipamentos de informática do Poder Judiciário Estadual; III. Prestar assistência nos assuntos relativos à sua área de atuação, coligindo informes técnicos necessários ao exame e apresentação de sugestões sobre a matéria e encaminhar à apreciação superior; IV. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos de sua área de atuação; V. Gerir os contratos pertinentes à sua área de atuação; VI. Elaborar a proposta orçamentária anual relativa às ações específicas à sua área de atuação; e VII. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela Presidência do Tribunal de Justiça. Art. 139 A coordenação das atividades da SETIM é exercida, hierarquicamente, pelo Secretário, Assessores, Diretores e Coordenadores. SEÇÃO I - ASSESSORIA TÉCNICA DA SETIM Art. 140 À Unidade compete: I. Assessorar o Secretário em ações administrativas e estratégicas; II. Participar de estudos voltados à eficiência das ações desenvolvidas; III. Acompanhar o cumprimento das metas estratégicas do Judiciário Estadual; IV. Assessorar o Secretário da SETIM na elaboração, implantação e acompanhamento de sistemas de gestão da racionalização de métodos e processos de trabalho; V. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e VI. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 141 A coordenação das atividades da Assessoria Técnica é exercida por um Assessor. SEÇÃO II - DIRETORIA DE INFORMÁTICA DIN Art. 142 À Unidade compete: I. Elaborar a programação orçamentária relativa à Unidade e suas Coordenações; II. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; III. Acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos pertinentes à sua área de atuação; IV. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento sobre os trabalhos da Diretoria e suas Coordenações; e V. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário da SETIM. Art. 143 A coordenação das atividades da Diretoria de Tecnologia da Informação é exercida por um Diretor. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE ATENDIMENTO TÉCNICO COATE Art. 144 À Unidade compete: I. Administrar e controlar a manutenção preventiva e/ou corretiva do parque de equipamentos de informática do Poder Judiciário; 41

46 II. Atender e controlar as solicitações e instalações de equipamentos e periféricos; III. Testar e efetuar a aceitação de equipamentos (hardwares) adquiridos; IV. Prestar serviços de pronto atendimento (help desk), solucionando os problemas da sua competência e encaminhando os não-solucionáveis para as áreas responsáveis; V. Controlar as solicitações e instalações de programas (softwares); VI. Apoiar o desenvolvimento e a manutenção em sistemas departamentais, com ferramentas amigáveis que sejam utilizadas diretamente pelo usuário; VII. Controlar vencimentos de garantia e/ou contratos de manutenção de equipamentos de informática; VIII. Efetuar o controle sobre o parque de equipamentos de informática existente, observando sua obsolescência ou saturação; IX. Efetuar o controle do registro do parque de equipamentos instalados; X. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 145 A coordenação das atividades da Coordenação de Atendimento Técnico é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE SISTEMAS COSIS Art. 146 À Unidade compete: I. Definir e documentar procedimentos de segurança voltados aos sistemas de informação; II. Desenvolver, manter e implantar sistemas computacionais relativos às atividades fim e meio do Poder Judiciário, efetuando a manutenção e a assistência técnica dos mesmos; III. Garantir a utilização de metodologia de desenvolvimento de sistemas de informação; IV. Elaborar ou receber e manter atualizada a documentação dos sistemas de informação; V. Prestar apoio técnico e operacional aos sistemas desenvolvidos por terceiros; VI. Definir procedimentos visando à implantação e o acompanhamento de sistemas automatizados; VII. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; VIII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e IX. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 147 A coordenação das atividades da Coordenação de Sistemas é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO III - COORDENAÇÃO DE SUPORTE TÉC- NICO COTEC Art. 148 À Unidade compete: I. Definir configuração, implantar, monitorar e dar suporte às redes de computadores; II. Analisar e determinar o dimensionamento dos sistemas no que se refere à utilização de equipamentos; III. Definir e documentar procedimentos de segurança ambiental; IV. Monitorar e avaliar o desempenho dos recursos computacionais; V. Elaborar e manter atualizadas as documentações dos programas (softwares) básicos e das redes de computadores; VI. Administrar os procedimentos de recuperação, manutenção e otimização dos programas (softwares) básicos; VII. Implantar, garantir a utilização e difundir padrões para programas (softwares) básicos e para redes de computadores; VIII. Garantir o funcionamento, estabilidade e manutenção dos equipamentos que compõem o sistema de rede no Centro de Processamento de Dados (Data Center) do Poder Judiciário; IX. Instalar, configurar, testar e homologar novas tecnologias dos sistemas computacionais do Poder Judiciário, acompanhando sua funcionalidade, desempenho, segurança e integridade; X. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e XII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 149 A coordenação das atividades da Coordenação de Suporte Técnico é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO IV - COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO CPROD Art. 150 À Unidade compete: I. Monitorar, instalar e configurar elementos de infraestrutura de rede de computadores nas Unidades do Poder Judiciário; II. Executar rotinas diárias de processamento de dados; III. Transmitir, receber e validar arquivos para processamento; IV. Imprimir relatórios e efetuar serviços pós-impressão; V. Acompanhar e controlar implantações ou mudanças nos ambientes computacionais da produção; VI. Planejar e controlar o ambiente do Centro de Processamento de Dados (Data Center); VII. Elaborar manuais de operação e realizar treinamento para operadores de Data Center; VIII. Monitorar execução das rotinas, salvamento e recuperação de dados nos equipamentos de armazenamento do Poder Judiciário; IX. Executar e gerenciar os contratos relativos à comunicação de dados, manutenção dos equipamentos instalados no Data Center, infraestrutura de rede lógica e telefonia; X. Efetuar instalação, monitoramento e gerenciamento da rede de telefonia do Poder Judiciário; XI. Controlar o acesso físico aos equipamentos instalados no Data Center; XII. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XIII. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; e 42

47 XIV. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 151 A coordenação das atividades da Coordenação de Produção e Comunicação é exercida por um Coordenador. SEÇÃO III - DIRETORIA DE MODERNIZAÇÃO DMO Art. 152 À Unidade compete: I. Dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades das Coordenações a ela subordinadas; II. Emitir pareceres e despachos em expedientes, processos e relatórios submetidos à sua apreciação; III. Apresentar à SETIM relatórios periódicos das atividades realizadas pelas áreas que compreendem a Diretoria; IV. Participar da elaboração do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação - PETIC; V. Analisar os projetos básicos elaborados pela Coordenação de Projetos de Modernização determinando, quando necessário, correções, adequações ou melhorias; VI. Atender e acompanhar as demandas dos magistrados referentes à Tecnologia da Informação e Comunicação -TIC; VII. Elaborar relatórios de acompanhamento das demandas dos magistrados; VIII. Controlar, acompanhar e elaborar relatórios periódicos acerca da distribuição dos equipamentos de informática destinados às Unidades Administrativas, Judiciais e Extrajudiciais; IX. Controlar as atividades de emissão dos certificados digitais; X. Elaborar programação orçamentária da Diretoria; XI. Acompanhar e executar o orçamento da sua área de atuação; XII. Acompanhar e fiscalizar os contratos pertinentes às suas atividades; XIII. Elaborar relatórios conclusivos ou de acompanhamento relativos às atividades da Diretoria e sua Coordenações; e XIV. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pelo Secretário de Tecnologia da Informação, Comunicação e Modernização. Art.153 A coordenação das atividades da Diretoria de Modernização é exercida por um Diretor. SUBSEÇÃO I - COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE MODERNIZAÇÃO CPROM Art. 154 À Unidade compete: I. Elaborar e acompanhar os projetos de modernização referentes às áreas judicial, extrajudicial e administrativa; II. Coordenar a elaboração do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação - PETIC; III. Coordenar projetos-pilotos que envolvam utilização de novas tecnologias; IV. Desenvolver pesquisas de mercado, voltadas à prospecção de novas soluções tecnológicas para o aperfeiçoamento dos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC nas Unidades do Poder Judiciário e aos jurisdicionados; V. Proceder à análise de custos e benefícios nas soluções de tecnologia; VI. Elaborar plano de capacitação para os servidores da SE- TIM; VII. Adotar as providências cabíveis, inclusive elaborando projetos básicos para composição de editais visando contratações e aquisições de equipamentos, sistemas e serviços de TIC; VIII. Emitir pareceres e despachos em expedientes, processos e relatórios submetidos à sua apreciação; IX. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; X. Propor normas e procedimentos relativos às suas atividades; XI. Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas; XII. Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 155 A coordenação das atividades da Coordenação de Projetos de Modernização é exercida por um Coordenador. SUBSEÇÃO II - COORDENAÇÃO DE SISTEMAS JU- DICIAIS CSJUD Art. 156 À Unidade compete: I. Emitir pareceres e despachos em expedientes, processos e relatórios submetidos à apreciação da Coordenação; II. Implantar e acompanhar a utilização dos sistemas demandados pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ; III. Atender os usuários dos sistemas demandados pelo CNJ para Unidades; IV. Desenvolver iniciativas voltadas à melhoria da gestão e da qualidade dos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC para as Unidades Judiciárias de 1º e 2º Graus; V. Disponibilizar ferramentas de TIC objetivando a melhoria nas rotinas e procedimentos das Unidades do 1º e 2º Graus; VI. Identificar, sugerir e acompanhar a disponibilização de novas funcionalidades ou correções nos Sistemas de 1º e 2º Graus; VII. Dar suporte e apoio para o bom uso das ferramentas de TIC disponíveis no âmbito das Unidades Judiciais de 1º e 2º Graus; VIII. Elaborar manuais de utilização dos Sistemas de 1º e 2º Graus; IX. Implantar e capacitar os usuários nos Sistemas de 1º e 2º Graus; X. Elaborar relatórios demandados acerca de dados coletados nos Sistemas de 1º e 2º Graus; XI. Elaborar relatórios com dados relativos à produtividade dos magistrados, baseado nas informações constantes nos Sistemas de 1º Grau, para instrução de processos de promoção; XII. Confeccionar relatórios utilizando a base de dados dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça - CNJ para auxiliar na instrução de processos administrativos referentes ao 1º e 2º Graus; XIII. Implantar e acompanhar a utilização dos sistemas demandados pelo CNJ para Unidades Judiciárias de 1º e 2º Graus; XIV. Atender em segundo nível os usuários dos sistemas demandados pelo CNJ para Unidades Judiciárias de 1º e 2º Graus; XV. Executar e gerenciar os contratos pertinentes à sua área de atuação; XVI. Propor normas e procedimentos relativos às suas atividades; Art.157 A coordenação das atividades da Coordenação de Sistemas Judiciais é exercida por um Coordenador. 43

48 CAPÍTULO XVII - GABINETE DA 1ª VICE-PRESI- DÊNCIA Art. 158 O gabinete da Vice-Presidência é o Órgão incumbido de prestar assistência ao 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça: I. Na elaboração de seu expediente; II. No preparo dos atos de sua competência exclusiva; III. Na sua comunicação com os serviços do Tribunal; IV. Na sua representação externa e nas audiências; V. Na organização de registros e arquivos internos; VI. Na análise de processos e na elaboração de minutas de decisões; VII. Na elaboração de minutas de informações aos Tribunais; VIII. Desenvolver outras atividades correlatas. Art. 159 A coordenação das atividades do Gabinete da 1ª Vice Presidência é exercida por um Chefe de Gabinete. SEÇÃO I - PLANTÃO JUDICIÁRIO DO 2º GRAU Art. 160 À Unidade compete: I. Examinar, exclusivamente, as seguintes matérias: a) Pedidos de habeas corpus e mandados de segurança que figurar como coator autoridade submetida à competência jurisdicional do Tribunal de Justiça; b) Comunicações de prisão em flagrante e a apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça; c) Em caso de justificada urgência, representar autoridade policial ou do Ministério Público, visando à decretação de prisão preventiva ou temporária, nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça; d) Pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência; e e) Medida cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário normal de expediente ou em que a demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação; II. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 1ª Vice-Presidência. Art. 161 Por tratar de atividade jurisdicional ininterrupta o Plantão Judiciário realizar-se-á nos dias úteis, no horário compreendido entre 18 e 8 horas, e nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo e recesso natalino pelo período de 24 horas. Art. 162 A coordenação das atividades do Plantão Judiciário do 2º Grau é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 1ª Vice Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno. SEÇÃO II - SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES GERAIS SECOMGE Art. 163 À Unidade compete: I. Receber, classificar e autuar recursos para o Tribunal de Justiça e os processos de sua competência originária, efetuando o sorteio e encaminhando para o relator sorteado, observando os processos de competência exclusiva da Presidência, da 1ª e da 2ª Vice-Presidências, da Corregedoria Geral e do Interior, de acordo com o Regimento Interno deste Tribunal; II. Encaminhar e receber processos e documentos destinados aos Órgãos da administração; III. Expedir os autos baixados aos juízos de origem; IV. Coordenar as atividades de distribuição e controle informatizados de processos e petições encaminhados ao Tribunal de Justiça, conforme legislação específica; V. Arquivar processos oriundos do Tribunal, bem como, outros documentos; VI. Fornecer certidão sobre autuação, distribuição e tramitação de processos de sua atribuição; VII. Elaborar e encaminhar à 1ª Vice-Presidência relatório mensal de suas atividades; VIII. Receber, registrar e coordenar a autuação de petições que forem apresentadas, encaminhando-as aos Órgãos destinatários; IX. Coordenar a recepção dos malotes oriundos da capital e/ou do interior para distribuição ou diligência; X. Atender as partes, estagiários, advogados e membros do Ministério Público que solicitarem informações ou orientações; XI. Recepcionar os processos originários dos Órgãos julgadores, bem como os processos administrativos, repassando-os ao Arquivo Judiciário, observando as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT; XII. Resgatar os processos arquivados por solicitação dos Órgãos julgadores ou pela Corregedoria Geral de Justiça no caso de tratar-se de processo administrativo; XIII. Cumprir as diligências de caráter administrativo; XIV. Coordenar a remessa dos processos a Órgãos públicos, tais como Ministério Público, Defensoria Pública, Varas da capital, Comarcas do interior, Procuradoria do Estado e outros Órgãos internos e externos deste Poder; e XV. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 1ª Vice-Presidência. Art.164 A coordenação das atividades do Serviço de Comunicações Gerais é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 1ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno. CAPÍTULO XVIII - GABINETE DA 2ª VICE-PRESI- DÊNCIA Art. 165 O gabinete da Vice-Presidência é o Órgão incumbido de prestar assistência ao 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça: I. Na elaboração de seu expediente; II. No preparo dos atos de sua competência exclusiva; III. Na sua comunicação com os serviços do Tribunal; IV. Na sua representação externa e nas audiências; V. Na organização de registros e arquivos internos; VI. Na análise de processos e na elaboração de minutas de decisões em recursos extraordinários e especiais; VII. Na elaboração de minutas de informações aos Tribunais; VIII. Desenvolver outras atividades correlatas. Art. 166 A coordenação das atividades do Gabinete da 2ª Vice Presidência é exercida por um Chefe de Gabinete. SEÇÃO I - SEÇÃO DE MAGISTRADOS Art. 167 À Unidade compete: 44

49 I. Controlar o afastamento temporário dos magistrados de primeira instância da capital e do interior; II. Organizar o plantão judiciário no período do recesso forense na capital e no interior; III. Coordenar a lista de substituições dos magistrados nas comarcas em todo o estado; IV. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 2ª Vice-Presidência. Art. 168 A coordenação das atividades da Seção de Magistrados é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno. SEÇÃO II - OUVIDORIA JUDICIAL Art. 169 A Ouvidoria Judicial tem por finalidade intermediar a comunicação entre o cidadão e a Justiça, contribuindo para a elevação dos padrões de transparência, presteza e segurança das atividades dos membros, Unidades e serviços auxiliares do Poder Judiciário, atuando em regime de cooperação com as demais Unidades, preservada, em relação a estas, sua independência. Art. 170 À Unidade compete: I. Receber e examinar manifestações sobre as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, encaminhando-as à 2ª Vice-Presidência nas hipóteses de sua competência, ou, conforme o caso, aos Órgãos da administração superior deste Poder, para que adotem as providências cabíveis; II. Divulgar, permanentemente, seu papel institucional à sociedade, possibilitando aos cidadãos o conhecimento básico de direitos e deveres, de forma a ampliar sua capacidade de participar na fiscalização e na avaliação das ações do Poder Judiciário; III. Elaborar e dirigir à Presidência e ao 2º Vice-Presidente relatórios periódicos consolidados das manifestações recebidas, bem como os seus encaminhamentos e resultados; IV. Manter intercâmbio com entidades públicas ou privadas que exerçam atividades similares, com vista à consecução dos seus objetivos; V. Informar à Presidência, ao 2º Vice-Presidente e aos Corregedores, sempre que solicitado, a respeito das manifestações recebidas; e VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 2ª Vice-Presidente. Art. 171 A coordenação das atividades da Ouvidoria Geral é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno. SEÇÃO III - SEÇÃO DE RECURSOS Art. 172 À Unidade compete: I. Assessorar diretamente a 2ª Vice-Presidência no exercício do juízo de admissibilidade dos recursos dirigidos aos Tribunais Superiores, como nos seus incidentes, conforme ditames dispostos no Art. 86, incisos I, alínea c, II, III e IV do Regimento Interno do Tribunal de Justiça; II. Elaborar minutas de decisões, despachos, consultas, notas técnicas, informações e demais demandas, nos âmbitos jurídico e institucional, relacionadas aos recursos extraordinários e Tribunais Superiores, no limite de sua competência; III. Assegurar a elaboração de planos, programas e projetos relativos às funções da sua Unidade de atuação; IV. Coordenar, executar e controlar as atividades específicas que lhe sejam cometidas pela 2ª Vice-Presidência; e V. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 2ª Vice-Presidência. Art. 173 A coordenação das atividades da Seção de Recursos é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno. CAPÍTULO XIX - GABINETE DOS DESEMBARGA- DORES Art. 174 O Gabinete do desembargador é o Órgão incumbido de prestar colaboração e assistência jurisdicional e administrativa ao Desembargador, cabendo-lhe: I. Providenciar pesquisas de legislações, jurisprudências e doutrinas; II. Prestar assessoramento técnico e jurídico ao Desembargador, elaborando acórdãos, decisões e despachos, nos processos a ele vinculados; III. Publicar despachos e decisões no Diário Eletrônico do Poder Judiciário; IV. Atender ao público; V. Elaborar relatórios e ofícios administrativos; VI. Elaborar relatórios de produtividade exigidos pelo Conselho Nacional de Justiça; VII. Exercer outras atividades correlatas, quando determinadas pelo Desembargador. Art. 175 A coordenação das atividades dos Gabinetes dos Desembargadores é exercida pelos Desembargadores. TÍTULO IV - ATRIBUIÇÕES DAS CHEFIAS E CAR- GOS DE ASSESSORAMENTO Art. 176 Aos titulares dos cargos em comissão cabe o exercício das atribuições a seguir apresentadas: I. Do Assessor: a) Assessorar diretamente o superior hierárquico em assuntos pertinentes à sua área de atuação, elaborando pareceres, pesquisas, notas técnicas, minutas, informações e demais trabalhos que lhe forem solicitados, de natureza técnica e administrativa; b) Assessorar as Unidades vinculadas à sua área de atuação em assuntos que lhe forem determinados pelo superior hierárquico; c) Assegurar a elaboração de planos, programas e projetos relativos às funções do Órgão/Unidade de atuação; d) Exercer encargos especiais que lhe forem cometidos pelo superior hierárquico; e) Coordenar, executar e controlar as atividades específicas que lhe sejam cometidas pelo seu superior imediato; e f) Assegurar o cumprimento das políticas e diretrizes de sua área de atuação. 45

50 II. Do Assessor de Comunicação Social: a) Coordenar, executar, controlar e acompanhar as atividades compreendidas na sua área de atuação, em articulação com os demais Órgãos / Unidades competentes; b) Promover a interlocução entre organismos sociais, imprensa e Poder Judiciário; c) Promover a integração e o desenvolvimento técnico e interpessoal da sua equipe de trabalho; d) Planejar, programar e disciplinar a utilização dos recursos materiais e financeiros necessários ao bom andamento dos trabalhos sob sua responsabilidade; e) Elaborar e encaminhar ao superior imediato os relatórios periódicos sobre as atividades da respectiva Unidade; f) Prestar assistência ao superior imediato em assuntos pertinentes à sua área de competência; g) Planejar as estratégias de comunicação interna e externa deste Tribunal, submetendo-as à aprovação superior; h) Reunir-se, sistematicamente, com seus subordinados para avaliação dos trabalhos sob sua responsabilidade; III. Do Assessor Especial: a) Prestar assessoramento direto ao titular do Órgão, elaborando pareceres, pesquisas, estudos e demais trabalhos que lhe forem solicitados, de natureza técnica e administrativa; b) Planejar a atuação do Órgão em que se encontra lotado; c) Coordenar a execução das atividades desenvolvidas no âmbito de sua área de atuação, objetivando assegurar o cumprimento das políticas, diretrizes, premissas básicas e atribuições, gerais e específicas, previstas para o Órgão, sob a orientação de seu superior hierárquico; e d) Exercer outras atribuições de assessoramento, determinadas pelo superior hierárquico. IV. Do Assistente Militar: a) Assessorar a Presidência nos assuntos relativos à segurança institucional; b) Representar a Presidência em atos, solenidades e cerimônias, quando assim for designado; c) Planejar, organizar, coordenar e fiscalizar as operações e atividades inerentes à guarda, custódia e destruição de bens apreendidos e material bélico acautelado pelo Poder Judiciário Estadual; d) Cooperar com o Cerimonial da Presidência no desenvolvimento das atividades que lhe são pertinentes, notadamente aquelas afetas às solenidades militares, e acompanhamento de autoridades, quando a ocasião assim exigir; e) Assessorar a Presidência nos assuntos relativos à segurança e nas relações com as demais autoridades; e f) Gerir as ações administrativas da Assistência Militar. V. Do Chefe da Junta Médica: a) Planejar, executar e controlar as atividades finalísticas do Órgão; b) Cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente às inspeções de saúde; c) Assinar, com os membros, os laudos periciais; d) Supervisionar o acompanhamento das causas que ensejaram o afastamento do servidor ou magistrado; e e) Expedir instruções normativas de caráter técnico, no âmbito de sua área de atuação. VI. Do Chefe do Núcleo de Documentação e Informação: a) Planejar, executar e controlar as atividades finalísticas da Secretaria, na sua área de atuação; b) Prestar assessoramento técnico ao Secretário; c) Supervisionar tecnicamente as atividades e projetos desenvolvidos pelas Unidades subordinadas à sua área; e d) Expedir instruções normativas de caráter técnico, no âmbito de sua área de atuação. VII. Do Chefe do Núcleo de Licitação: a) Planejar, executar e controlar as atividades finalísticas da Secretaria, na sua área de atuação; b) Prestar assessoramento técnico ao Secretário; c) Supervisionar tecnicamente as atividades e projetos desenvolvidos pelas Unidades subordinadas à sua área; e d) Expedir instruções normativas de caráter técnico, no âmbito de sua área de atuação. VIII. Do Chefe de Gabinete: a) Assistir ao titular do Órgão em sua representação e contatos com o público e organismos do Poder Judiciário; b) Orientar, supervisionar, dirigir e controlar as atividades do Gabinete; c) Assistir ao titular do Órgão no despacho do expediente; d) Auxiliar o titular do Órgão no exame e encaminhamento dos assuntos de sua atribuição; e)transmitir às Unidades do Órgão as determinações, ordens e instruções do titular da Pasta; f) Exercer encargos especiais que lhe forem cometidos pelo titular do Órgão; g) Auxiliar o titular do Órgão no planejamento e coordenação das atividades desenvolvidas; e h) Representar o titular do Órgão, quando por este designado. IX. Do Chefe da Consultoria da Presidência: a) Supervisionar e coordenar os serviços gerais da Consultoria Jurídica. X. Do Controlador-Chefe: a) Emitir certificado de auditoria com base em relatórios apresentados pelas Unidades organizacionais competentes, atestando a regularidade ou a irregularidade das prestações de contas e das tomadas de contas; b) Promover a integração com outros sistemas do Poder Judiciário; c) Avaliar normas e procedimentos administrativos, recomendando os pontos de controle necessários à segurança dos sistemas estabelecidos; d) Avaliar o nível de execução de metas, o alcance de objetivos e a adequação das ações dos gestores diretamente responsáveis; e) Auxiliar os gestores nos resultados de suas ações, por meio de recomendações que visem a aprimorar procedimentos e controles; f) Orientar as demais Unidades na prática de atos administrativos, garantindo a conformidade com a legislação específica e normas correlatas; g) Apoiar o controle externo exercido pelo TCE - BA, zelando pelo saneamento dos processos que devam ser submetidos ao seu exame e observando o cumprimento de suas determinações e recomendações; h) Submeter à ciência do Presidente do Tribunal de Justiça as constatações e denúncias formais de irregularidades ou ilegalidades praticadas no âmbito administrativo do Poder Judiciário, sob pena de responsabilidade solidária; e i) Verificar a conformidade da execução orçamentária e financeira com as regras legais pertinentes. 46

51 XI. Do Coordenador: a) Coordenar, orientar, controlar, acompanhar e avaliar a elaboração e execução de programas, projetos ou atividades compreendidos na sua área de competência; b) Cumprir e fazer cumprir as diretrizes, normas e procedimentos técnicos e administrativos estabelecidos pelo superior hierárquico; c) Assistir ao dirigente em assuntos pertinentes à respectiva Unidade e propor as medidas que julgar convenientes para maior eficiência e aperfeiçoamento dos programas, projetos ou atividades sob sua responsabilidade; d) Promover a integração e o desenvolvimento técnico e interpessoal da respectiva equipe de trabalho; e) Planejar, programar e disciplinar a utilização dos recursos materiais e financeiros necessários ao bom andamento dos trabalhos sob sua responsabilidade; f) Elaborar e encaminhar ao superior imediato os relatórios periódicos sobre as atividades dos respectivos Órgãos/Unidades; g) Prestar assistência ao superior imediato em assuntos pertinentes à sua área de competência; h) Propor a constituição de comissões ou grupos de trabalho para execução de atividades especiais atribuídas pelo titular da Pasta; i) Emitir pareceres sobre assuntos relacionados às suas áreas de atuação; j) Reunir-se, sistematicamente, com seus subordinados para avaliação dos trabalhos sob sua responsabilidade; k) Propor e indicar servidores para participar de programas de treinamento; l) Indicar servidores para a gestão dos projetos ou atividades a serem desenvolvidos sob sua coordenação; e m) Elaborar e submeter à aprovação do superior imediato os programas, projetos ou atividades a serem desenvolvidos sob sua coordenação XII. Do Coordenador Pedagógico da UNICORP: a) Identificar as demandas de desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências relativas ao desempenho das funções de magistrados e servidores; b) Elaborar juntamente com a Secretaria-Geral plano de trabalho e proposta orçamentária; c) Planejar, elaborar, implementar e acompanhar juntamente com a Secretaria Geral os programas, projetos e ações definidas no plano de trabalho; d) Conceber documentos técnicos e institucionais relacionados à atuação da Escola; e) Elaborar sistematicamente relatórios técnicos e de atividades, quando solicitados; f) Viabilizar o compartilhamento e a disseminação do conhecimento por meio de ações editoriais, de pesquisa e outras de natureza similar; g) Atuar de forma integrada com a Secretaria-Geral, visando o alinhamento das políticas e diretrizes definidas pela UNICORP; e h) Exercer outras atribuições correlatas e necessárias ao cumprimento da sua função. XIII. Do Diretor: a) Planejar, executar e controlar as atividades finalística da Secretaria, na sua área de atuação; b) Prestar assessoramento técnico ao Secretário; c) Supervisionar tecnicamente as atividades e projetos desenvolvidos pelas Unidades subordinadas à sua área; e d) Expedir instruções normativas de caráter técnico, no âmbito de sua área de atuação. XIV. Do Diretor-Geral da UNICORP: a) Cumprir e fazer cumprir a legislação aplicável à MASB, bem como as deliberações da UNICORP-TJBA; b) Propor políticas, diretrizes e metas de Educação Corporativa; c) Promover e coordenar a elaboração do plano de trabalho, das propostas orçamentárias, assim como das solicitações de créditos adicionais, submetendo-as ao Presidente da UNICORP-TJBA; d) Submeter à Presidência da UNICORP-TJBA, plano de trabalho, programas e projetos apresentados pela Secretaria-Geral da MASB; e) Autorizar a realização de despesas e gerenciar a execução orçamentária e financeira; f) Encaminhar à Presidência da UNICORP-TJBA relatórios das atividades da MASB; g) Representar a MASB em suas relações institucionais; h) Gerir as ações das Secretarias de Apoio que integram a estrutura da MASB, tendo como referência a estratégia institucional; i) Firmar parcerias com instituições para viabilizar iniciativas de interesse comum; e j) Exercer outras atribuições correlatas e necessárias ao cumprimento do exercício da função. XV. Do Secretário: a) Assessorar diretamente o Presidente do Tribunal de Justiça nos assuntos compreendidos na área de competência da Secretaria; b) Exercer a orientação, coordenação e supervisão das Unidades e do Órgão da Secretaria; c) Viabilizar a aprovação dos planos, programas, projetos, orçamentos, cronogramas de execução e de desembolso pertinentes à Secretaria; d) Promover medidas destinadas à obtenção de recursos, com vistas à implantação de programas a cargo da Secretaria; e) Praticar atos pertinentes às atribuições que lhe forem delegadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça; f) Celebrar convênios, contratos, acordos, protocolos e outros ajustes, mediante delegação expressa do Presidente do Tribunal de Justiça, bem como propor alterações dos seus termos ou sua denúncia; g) Expedir normas complementares para a execução das leis, decretos e regulamentos; h) Constituir comissões consultivas de especialistas ou grupos de trabalho; i) Promover a avaliação sistemática das atividades das Unidades e da própria Secretaria; j) Apresentar ao Presidente do Tribunal de Justiça, anualmente, ou quando por este solicitado, relatório de sua gestão; k) Encaminhar ao Presidente do Tribunal de Justiça minutas de projetos de lei e de decretos elaborados pela Secretaria; l) Representar ou fazer representar a Secretaria em colegiados dos Órgãos do Poder Judiciário; m) Comparecer, quando convocado pela Presidência, podendo fazê-lo por iniciativa própria, para expor assuntos relevantes de sua Pasta; n) Articular-se com outros Secretários deste Poder, com vistas à adoção de medidas que visem o aperfeiçoamento da prestação dos serviços judiciários; 47

52 o) Requisitar à Presidência a instauração de processos administrativos disciplinares ou de sindicâncias; e p) Representar a Secretaria em reuniões relacionadas com atividades afins. XVI. Do Secretário-Geral da UNICORP: a) Assistir à Direção Geral na implementação das políticas, diretrizes e metas de Educação Corporativa definidas; b) Apresentar à Direção Geral plano de trabalho e propostas orçamentárias elaborados juntamente com as Secretarias de Coordenação Pedagógica de Magistrados e Servidores; c) Apresentar à Direção Geral programas, projetos e outros documentos técnicos elaborados juntamente com as Secretarias de Coordenação Pedagógica de Magistrados e Servidores, considerando as orientações e legislações pertinentes; d) Apresentar à Direção Geral relatórios técnicos e de atividades; e) Supervisionar a atuação das Secretarias de Coordenações Pedagógicas, promovendo a sua constante integração e equilíbrio e o alcance dos objetivos estratégicos; f) Administrar os recursos humanos, orçamentários, financeiros e materiais; g) Disponibilizar oportunidades de aprendizagem e de produção técnica e científica aos parceiros, colaboradores e prestadores de serviços; h) Identificar instituições para estabelecer parcerias, visando à realização de programas, projetos e ações de interesse da Justiça Estadual; i) Viabilizar junto aos demais Órgãos do Tribunal o apoio técnico e administrativo necessário ao funcionamento da Escola; e j) Exercer outras atribuições correlatas e necessárias ao cumprimento da sua função. TÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS Art.177 As substituições dos titulares de unidades administrativas, nas suas faltas e eventuais impedimentos, ocorrem por deliberação do Presidente, que pode regulamentá-la por meio de Decreto Judiciário. Art. 178 A perícia médica é atribuição privativa de médico regularmente inscrito no Órgão de classe, devendo para tal estar investido em função que assegure competência legal e administrativa ao ato profissional. Art. 179 O médico integrante da Junta Médica Oficial está sujeito às normas administrativas e legais instituídas pela Administração Pública e ao cumprimento dos preceitos éticos expressos no Código de Ética Médica, Resoluções do Conselho Federal de Medicina e Decisões do Conselho Regional de Medicina onde estiver inscrito. Art. 180 O membro da Junta Médica não pode periciar seu próprio paciente, cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente ou descendente, enteado ou colateral, consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, bem como, pessoa sob suspeição (amigo íntimo, ou inimigo capital, credor ou devedor). Art.181 As Coordenações devem atuar de forma integrada, visando possibilitar sinergia na consecução das finalidades da Unidade que integram, mediante o intercâmbio permanente de informações e de conhecimento técnico. Art. 182 A Casa do Serventuário da Justiça (CSJ), subordinada à Diretoria de Assistência à Saúde, tem o objetivo de acolher e hospedar, provisoriamente, servidores e seus dependentes, residentes no interior do Estado, que necessitem dos serviços de saúde disponíveis apenas na Capital do Estado, inclusive nos Centros Médico e Odontológico do Poder Judiciário. Art. 183 Os cargos de Secretário e Assessor Técnico, ambos da Secretaria Judiciária, são atribuições privativas de Bacharel em Direito. Art. 184 Os casos omissos e as eventuais dúvidas decorrentes de sua aplicação serão decididos pelo Presidente ad referendum do Tribunal Pleno. O referido Regimento aborda a respeito da estrutura, competência e funcionamento dos Órgãos de Apoio Técnico Administrativo da Justiça. - Finalidade: Assessorar, planejar, dirigir, coordenar e executar as atividades administrativas da Justiça no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Bahia. - Fazem parte desta estrutura: I. Gabinete da Presidência; II. Assessoria Especial da Presidência I; III. Assessoria Especial da Presidência II; IV. Consultoria Jurídica; V. Controladoria do Judiciário: a) Coordenação de Auditoria; e b) Coordenação de Orientação e Fiscalização. VI. Núcleo Auxiliar de Conciliação e Precatórios; VII. Assessoria de Comunicação; VIII. Junta Médica Oficial: a) Coordenação Administrativa da Junta Médica Oficial. IX. Assistência Militar; X. Cerimonial da Presidência; XI. Universidade Corporativa: a) Escola Superior de Magistrados e Servidores Judiciários do Estado da Bahia. XII. Diretoria Geral da Presidência; XIII. Secretaria Judiciária - SEJUD: a) Assessoria Técnica da SEJUD; b) Núcleo de Documentação e Informação: 1. Coordenação de Gestão de Arquivos; 2. Coordenação de Protocolo e Controle de Correspondências; e 3. Coordenação de Biblioteca. 48

53 c) Serviço de Taquigrafia e Operação de Som; d) Assessoria de Estatística; e) Secretaria do Tribunal Pleno; f) Secretaria do Conselho da Magistratura; e g) Secretaria das Câmaras. XIV. Secretaria de Administração - SEAD: a) Assessoria Técnica da SEAD; b) Núcleo de Licitação; c) Diretoria de Serviços Gerais: 1. Coordenação de Unidades Descentralizadas; 2. Coordenação de Serviços Auxiliares; 3. Coordenação de Transporte; e 4. Coordenação de Serviços Gráficos. d) Diretoria de Engenharia e Arquitetura: 1. Coordenação de Projetos Arquitetônicos; 2. Coordenação de Obras; e 3. Coordenação de Manutenção Predial. e) Diretoria de Suprimento e Patrimônio: 1. Coordenação de Compras; 2. Coordenação de Controle e Patrimônio; e 3. Coordenação de Distribuição. f) Diretoria de Finanças: 1. Coordenação de Contabilidade; 2. Coordenação de Liquidação; 3. Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira; e 4. Coordenação de Arrecadação. g) Diretoria de Assistência à Saúde: 1. Coordenação de Assistência Médica; 2. Coordenação de Assistência Odontológica; 3. Coordenação de Saúde Ocupacional; e 4. Serviço de Apoio e Orientação Familiar. h) Diretoria de Recursos Humanos: 1. Coordenação de Registros e Concessões; 2. Coordenação de Provimento e Desenvolvimento; e 3. Coordenação de Pagamento. XV. Secretaria de Planejamento e Orçamento - SEPLAN: a) Assessoria Técnica da SEPLAN; b) Diretoria de Programação e Orçamento: 1. Coordenação de Programação e Acompanhamento; e 2. Coordenação de Orçamento. XVI. Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização SETIM: a) Assessoria Técnica da SETIM; b) Diretoria de Informática: 1. Coordenação de Atendimento Técnico; 2. Coordenação de Sistemas; 3. Coordenação de Suporte Técnico; e 4. Coordenação de Produção e Comunicação. c) Diretoria de Modernização; 1. Coordenação de Projetos de Modernização; e 2. Coordenação de Sistemas Judiciais. XVII. Gabinete da 1ª Vice-Presidência; a) Plantão do 2º Grau; e b) Serviço de Comunicações Gerais. XVIII. Gabinete da 2ª Vice-Presidência; a) Seção de Magistrados; b) Ouvidoria Judicial; e c) Seção de Recursos. XIX. Gabinete dos Desembargadores. As competências de cada segmento estão disciplinadas no referido Regimento. Já a respeito da Universidade Corporativa, vinculada diretamente à Presidência, é coordenada administrativamente pela Assessoria Especial da Presidência II. Deliberação Presidente: As substituições dos titulares de unidades administrativas, nas suas faltas e eventuais impedimentos, ocorrem por deliberação dele, que pode regulamentá-la por meio de Decreto Judiciário. Perícia Médica: Atribuição privativa de médico regularmente inscrito no Órgão de classe, devendo para tal estar investido em função que assegure competência legal e administrativa ao ato profissional. Junta Médica: O médico integrante está sujeito às normas administrativas e legais instituídas pela Administração Pública e ao cumprimento dos preceitos éticos expressos no Código de Ética Médica, Resoluções do Conselho Federal de Medicina e Decisões do Conselho Regional de Medicina onde estiver inscrito. Proibições médicas: O membro da Junta Médica não pode periciar seu próprio paciente, cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente ou descendente, enteado ou colateral, consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, bem como pessoa sob suspeição (amigo íntimo, ou inimigo capital, credor ou devedor). Casa do Serventuário da Justiça (CSJ): É subordinada à Diretoria de Assistência à Saúde. Tem o objetivo de acolher e hospedar, provisoriamente, servidores e seus dependentes, residentes no interior do Estado, que necessitem dos serviços de saúde disponíveis apenas na Capital do Estado, inclusive nos Centros Médico e Odontológico do Poder Judiciário. Requisito: Os cargos de Secretário e Assessor Técnico, ambos da Secretaria Judiciária, são atribuições privativas de Bacharel em Direito. 49

54 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA LIVRO I TÍTULO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS (Arts. 1 e 2 ) Art. 1 - Este Regimento dispõe sobre o funcionamento do Tribunal de Justiça, estabelece a competência de seus Órgãos, regula a instrução e julgamento dos processos originários e dos recursos que lhes são atribuídos e institui a disciplina de seus serviços. Art. 2 - Ao Tribunal compete o tratamento de Egrégio, seus integrantes têm o título de Desembargador, o tratamento de Vossa Excelência e usarão, nas sessões solenes, toga e capa preta, com faixa azul de modelo uniforme e, em sessões de julgamento, apenas capa. CAPÍTULO I - ORGANIZAÇÃO (Arts. 3 ao 9 ) Art. 3 - O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Órgão supremo da Justiça do Estado, tem sua sede na Capital e jurisdição em todo o seu território. Art. 4 - O Tribunal de Justiça compõe-se de 53 (cinquenta e três) Desembargadores, dividindo-se em 2 (duas) Seções Cíveis, constituídas de 5 (cinco) Câmaras, e 1 (uma) Criminal, constituída de 3 (três) Câmaras. Art. 5 - O Presidente do Tribunal terá, nas sessões, assento especial ao centro da mesa. À direita, assentar-se- á o Procurador Geral de Justiça ou integrante do Ministério Público que o represente e, à esquerda, o Diretor Jurídico. Os 1 e 2º Vice-Presidentes ocuparão, respectivamente, a primeira e a segunda cadeiras à direita; o Corregedor Geral da Justiça e o Corregedor das Comarcas do Interior, as primeira e segunda cadeiras à esquerda da bancada, seguindo-se, a partir da direita, alternadamente, os demais Desembargadores, na ordem decrescente de antiguidade. 1º Havendo Juiz convocado, este terá assento após o lugar reservado ao Desembargador mais novo no Tribunal; se houver mais de um Juiz convocado, a antiguidade será regulada pela data da convocação. 2º - O Juiz convocado votará depois dos Desembargadores, salvo se for Relator ou Revisor. Art. 6 - Nas sessões especiais, os lugares da mesa serão ocupados conforme o estabelecido no protocolo, eventualmente organizado. Art. 7 - O Presidente do Tribunal presidirá as sessões de que participar. Art. 8 - O Presidente, o 1º e o 2º Vice- Presidentes, o Corregedor-Geral e o Corregedor das Comarcas do Interior não integrarão as Seções, Câmaras e Turmas e, ao deixarem o cargo, ocuparão os lugares deixados pelos novos eleitos, respectivamente. Art. 9 - São Órgãos do Tribunal: I - Tribunal Pleno; II Conselho da Magistratura; III Seções Cíveis de Direito Público e de Direito Privado; IV Seção Criminal; V - Câmaras e Turmas Cíveis; VI Câmaras e Turmas Criminais. CAPÍTULO II - DOS CARGOS DE DIREÇÃO, ELEI- ÇÃO E POSSE (Arts. 10 a 12) Art Cinco Desembargadores ocuparão, respectivamente, os cargos de Presidente do Tribunal, 1º Vice-Presidente, 2º Vice- -Presidente, Corregedor-Geral da Justiça e Corregedor das Comarcas do Interior. Art. 11 O Presidente, os Vice-Presidentes e os Corregedores são eleitos, entre os Desembargadores mais antigos, por 2 (dois) anos, vedada a reeleição, nos termos do art.102 da LOMAN. 1º - A eleição será realizada em sessão convocada para a terceira semana do mês de novembro, com a presença de dois terços dos membros efetivos do Tribunal. Não havendo quórum, considerar-se-á a sessão convocada para os dias úteis subsequentes até que se efetue a eleição. 2 - A eleição será realizada em escrutínio secreto, relativamente a cada um dos cargos, observada esta ordem: 1)- Presidente; 2)- 1 Vice-Presidente; 3)- 2 Vice-Presidente; 4)- Corregedor Geral da Justiça; 5)- Corregedor das Comarcas do Interior. 3º- Quem tiver exercido quaisquer cargos de direção por 4 (quatro) anos, ou o de Presidente, não figurará mais entre os elegíveis, até que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade, sendo obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleição, circunstância em que o recusante não perderá sua elegibilidade para o pleito imediato. 4º - Proclamar-se-á eleito o Desembargador que obtiver a maioria absoluta dos votos, procedendo-se a novo escrutínio entre os 2 (dois) mais votados, se nenhum alcançar aquela votação, salvo quanto aos cargos de Corregedor, hipótese em que, inexistindo empate, prevalecerá o resultado do primeiro escrutínio. 5 - No caso de empate, considerar-se-á eleito o Desembargador mais antigo na carreira. 6º - Vagando qualquer dos cargos referidos no art. 10, realizar-se-á a eleição do sucessor, no prazo de 15 (quinze) dias, para completar o tempo restante. 7 - Se a vaga se der no cargo de Presidente e vier a ser eleito para a sucessão membro integrante da mesa, na mesma sessão eleger-se-á o sucessor deste. 8 - O disposto no caput deste artigo e no 3º não se aplica ao Desembargador eleito para completar período de mandato inferior a 1 (um) ano. 9 - Aplicam-se ao processo de eleição as normas específicas editadas pelo Tribunal Pleno, por meio de Resolução e pelo Conselho Nacional de Justiça. Art A posse dos eleitos realizar-se-á no primeiro dia útil do mês de fevereiro seguinte, perante o Tribunal Pleno, reunido em sessão especial. 50

55 1 - O Presidente eleito prestará compromisso solene de desempenhar com exação os deveres do cargo e, em seguida, tomará o dos demais eleitos. 2 - Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, qualquer dos eleitos, salvo por comprovado motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será considerado vago. 3 - O Tribunal resolverá sobre os motivos alegados; se procedentes, concederá prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, vencido o qual, sem a posse, nova eleição será realizada. TÍTULO II - DESEMBARGADORES CAPÍTULO I - COMPROMISSO, POSSE E EXERCÍCIO (Arts. 13 a 16) Art Os Desembargadores tomarão posse perante o Tribunal Pleno, em sessão especial, salvo manifestação em contrário do interessado, hipótese em que a posse ocorrerá perante o Presidente. Art A posse dar-se-á até o 30º (trigésimo) dia da publicação oficial do ato de nomeação, podendo esse prazo ser prorrogado por período idêntico, mediante solicitação do interessado, desde que provado motivo justo. Em caso de doença, o prazo poderá ser dilatado. Art Se o nomeado estiver em gozo de férias ou licença, o prazo para a posse será contado da data em que terminarem as férias ou licença, salvo se houver desistência do interessado. Art Nomeado e compromissado, o Desembargador tomará assento na Câmara em que houver vaga na data da posse. CAPÍTULO II - TRANSFERÊNCIA E PERMUTA (Art. 17) Art. 17 Na ocorrência de vaga, o Presidente do Tribunal publicará edital, pelo prazo de 5 (cinco) dias, para que os Desembargadores interessados requeiram transferência para o lugar vago, devendo ser transferido o mais antigo. 1º Em caso de permuta, os Desembargadores submeterão seu pedido ao Tribunal Pleno para apreciação na primeira sessão subsequente. 2º Efetuada a transferência prevista no caput ou aprovada a permuta referida no 1º, o Desembargador assumirá o acervo processual existente no órgão de destino na respectiva vaga, permanecendo vinculado, no órgão de origem, apenas, aos processos em que tenha lançado relatório ou pedido dia para julgamento, na qualidade de Revisor, bem como nas ações originárias cuja instrução esteja concluída. 3º Contabilizados os processos referidos no 2º, haverá distribuição exclusiva ao Desembargador no novo órgão, até que seja atingido o número de processos que estavam sob sua direção no órgão de origem. CAPÍTULO III - MATRÍCULA E ANTIGUIDADE (Arts. 18 e 19) Art O Desembargador, após haver assumido o exercício do cargo, será matriculado em livro próprio, na Secretaria do Tribunal Art A antiguidade será estabelecida, para os efeitos de precedência, distribuição, passagem de autos e substituição, pela data da posse no cargo. Em igualdade de condições, prevalecerá, sucessivamente: I antiguidade na carreira; II a idade. CAPÍTULO IV - SUSPEIÇÕES E IMPEDIMENTOS (Arts. 20 e 24) Art O Desembargador dar-se-á por suspeito ou impedido nos casos previstos em lei e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes. Art. 21 Não poderão ter assento na mesma Turma ou Câmara, cônjuges, companheiros, parentes consanguíneos, por adoção ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, até o terceiro grau. Parágrafo único - Nas sessões do Tribunal Pleno e das Seções, o primeiro dos membros, mutuamente impedidos, que votar, excluirá a participação do outro no julgamento. Art A recusa de Desembargador por suspeição ou impedimento será feita mediante petição assinada por procurador habilitado, com poderes especiais, aduzidas suas razões acompanhadas de prova documental e ou do rol de testemunhas, seguindo-se o processo competente regulado neste Regimento. Art Quando se tratar de recurso de decisão do Conselho da Magistratura ou de mandado de segurança contra ato administrativo de qualquer Órgão do Tribunal, não se consideram impedidos os Desembargadores que, no Órgão, tenham funcionado. Art Os Desembargadores que proferiram voto perante o Conselho da Magistratura não poderão figurar como Relator do recurso interposto. TÍTULO III - LICENÇAS, FÉRIAS, AFASTAMENTOS, SUBSTITUIÇÕES E CONVOCAÇÕES (Arts. 25 a 49) CAPÍTULO I - LICENÇAS (Arts. 25 a 28) Art. 25 Conceder-se-á licença: I - para tratamento de saúde; II - por motivo de doença em pessoa da família; III - para repouso à gestante; IV - paternidade. Art A licença será requerida ao Presidente do Tribunal com indicação do período, começando a correr do dia em que passou a ser utilizada. Parágrafo único - Dependem de inspeção por Junta Médica a licença e as prorrogações para tratamento de saúde, por prazo superior a 30 (trinta) dias. Art O Desembargador licenciado para tratamento de saúde não poderá exercer qualquer função jurisdicional ou administrativa. 51

56 Art Salvo contraindicação médica, o Desembargador licenciado poderá reassumir o cargo a qualquer tempo, entendendo- -se que desistiu do restante do prazo. CAPÍTULO II - FÉRIAS (Arts. 29 a 35) Art Os Desembargadores desfrutarão férias anuais individuais, na forma da lei conforme escala organizada de acordo com as preferências manifestadas, obedecidas a rotativa antiguidade no cargo, preservando-se a maioria dos membros efetivos no órgão fracionário. Art As férias não poderão ser fracionadas em períodos inferiores ao previsto em lei e somente poderão acumular-se por imperiosa necessidade de serviço e pelo máximo de 2 (dois) meses, mediante autorização do Presidente. Art O Presidente do Tribunal convocará o Desembargador em férias quando necessário para formação do quórum no Órgão em que estiver classificado, sendo-lhe restituídos, ao final, os dias de interrupção. Art O Desembargador em férias poderá participar, a seu critério: I - de sessões convocadas para os fins do art. 67, I, deste Regimento Interno; II - de sessão especial; Art O Desembargador que se afastar, em virtude de férias ou licença poderá, salvo contraindicação médica, proferir decisões em processos que, antes da licença, lhe hajam sido conclusos para julgamento, ou tenham recebido seu visto como Relator ou Revisor. Parágrafo único - Até 5 (cinco) dias após haver entrado em férias ou licença, o Desembargador comunicará oficialmente ao 1º Vice- Presidente se pretende julgar os processos em que lançou visto. Não o fazendo, o 1º Vice-Presidente requisitará os autos para redistribuição ou determinará a conclusão ao Substituto legal, se a hipótese for de revisão. Art O Desembargador que se afastar, por férias ou licença, e houver pedido vista, comunicará oficialmente ao Presidente do Tribunal Pleno, Seção, Câmara ou Turma se pretende comparecer para proferir voto. Não o fazendo no prazo de 10 (dez) dias, os autos serão requisitados a fim de prosseguir o julgamento, convocando-se Substituto apenas se indispensável para a composição de quorum ou para desempate. Art O comparecimento de Desembargador, nas hipóteses previstas nos artigos anteriores deste Regimento, não acarretará qualquer compensação quanto ao período de férias ou licença. CAPÍTULO III - AFASTAMENTO (Art. 36 e 37) Art Sem prejuízo dos vencimentos, ou qualquer vantagem legal, o Desembargador poderá afastar-se de suas funções, até 8 (oito) dias consecutivos, por motivos de: I - casamento; II - falecimento do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Art. 37 Conceder-se-á afastamento ao Desembargador, sem prejuízo de vencimentos e vantagens: I - para frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamento ou estudos, a critério do Tribunal de Justiça, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos; II - para prestação de serviços à Justiça Eleitoral; III - para exercer a presidência do órgão de classe. CAPÍTULO IV - SUBSTITUIÇÕES (Arts. 38 a 46) Art Nas ausências e impedimentos ocasionais ou temporários, são substituídos, observados os impedimentos legais: I - O Presidente do Tribunal pelo 1º Vice-Presidente; o 1º Vice- -Presidente e o Corregedor-Geral, respectivamente, pelo 2º Vice- -Presidente e pelo Corregedor das Comarcas do Interior, estes pelos demais membros, na ordem decrescente de Antiguidade. II - o Presidente da Câmara pelo Desembargador mais antigo dentre seus membros; III - o Presidente da Comissão pelo mais antigo dentre seus membros; IV - qualquer dos membros das Comissões pelo Suplente. Art No caso de vacância ou afastamento de Desembargador, por prazo superior a 30 (trinta) dias, poderão ser convocados juízes de direito da Comarca da Capital integrantes da primeira metade da lista de antiguidade, escolhidos por decisão da maioria absoluta dos membros efetivos do Tribunal Pleno, tomada na primeira sessão do biênio, convocação que se dará na ordem do sorteio público realizado na mesma sessão, observadas as seguintes limitações I - não poderão ser convocados os Magistrados que acumulem qualquer outra atribuição jurisdicional ou administrativa, como serviço eleitoral, administração do foro, turma recursal, coordenação de juizados especiais ou de infância e juventude; II - não poderão ser convocados os Magistrados punidos com as penas previstas no art. 42, I, II, III e IV, nem os que estejam respondendo ao procedimento previsto no art. 27, todos da Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1979; III - não será convocado o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal; IV - não poderão ser convocados juízes de primeiro grau em número excedente de 10% (dez por cento) dos juízes titulares de vara na mesma comarca ou seção judiciária, nelas sempre mantida a presença e exercício de juiz substituto ou em substituição por todo o período de convocação do titular. 1º - Os juízes convocados ficam afastados da jurisdição de suas respectivas unidades durante todo o período de convocação e não poderão aceitar ou exercer outro encargo jurisdicional ou administrativo. 2º - Quando o afastamento for por período igual ou superior a 3 (três) dias, serão redistribuídos, mediante oportuna compensação, os habeas corpus, os habeas data, os mandados de segurança e os feitos que, consoante fundada alegação do interessado, reclamem solução urgente. A redistribuição será feita entre os integrantes do órgão julgador do respectivo processo. 3º - Encerrado o período de convocação, os processos em poder do juiz convocado serão conclusos ao Desembargador substituído, ressalvados aqueles em que haja lançado relatório ou que tenham sido incluídos em pauta de julgamento. 52

57 4º - O Juiz convocado, encerrado o prazo da convocação, informará ao Desembargador substituído e ao SECOMGE Serviço de Comunicações Gerais, no dia imediato ao término da substituição, o número de feitos que lhe foram distribuídos, os que foram julgados e aqueles aos quais ficou vinculado como Relator por haver pedido dia para julgamento ou encaminhado os autos, com relatório, ao Revisor. 5º - Aos juízes convocados, serão destinados o gabinete e a assessoria do Desembargador substituído. 6º - Não se admitirá convocação para substituição em função jurisdicional de Desembargadores que exerçam cargos de direção. 7º - A convocação de juízes de primeiro grau para auxílio será para o exercício de atividade jurisdicional ou administrativa, restrita, nesta situação, ao auxílio à Presidência, Vice-Presidência ou Corregedoria do Tribunal, dando-se sempre em caráter excepcional e quando o justificado acúmulo de serviço o exigir, ou quando outra circunstância impedir o exercício regular das atividades do Tribunal. 8º - A Presidência, excepcionalmente, e observados os critérios deste Regimento, poderá convocar até 2 (dois) juízes para auxílio aos trabalhos da Presidência e até 2 (dois) juízes para auxílio aos trabalhos das Vice-Presidência. 9º - Cabe ao Corregedor opinar conclusivamente nos processos de convocação de Magistrados para auxílio em segundo grau, os quais serão definitivamente apreciados pelo Tribunal Pleno A convocação dos juízes para auxílio não excederá o prazo de 1 (um) ano, podendo ser prorrogada uma vez, caso persista o caráter excepcional que a ocasionou Os juízes de primeiro grau convocados para exercer função de substituição ou auxílio receberão, exclusivamente, a diferença de remuneração para o cargo de Desembargador. Art Na hipótese de vacância do cargo, ressalvados os habeas corpus, os habeas data, os mandados de segurança e os feitos que, consoante fundada alegação do interessado, reclamem solução urgente e que autorizem a redistribuição, os demais processos serão atribuídos ao Desembargador nomeado para preenchê-la, observada a competência do órgão fracionário. Art Até o dia 31 (trinta e um) de maio e 30 (trinta) de novembro, o Presidente de cada Câmara encaminhará ao Presidente do Tribunal de Justiça a escala de férias relativa, respectivamente, ao primeiro e segundo semestres do exercício subsequente, dos Desembargadores e dos Juízes Convocados, de modo a que sempre permaneçam em cada Turma, dois Desembargadores. Art O Relator é substituído: I - pelo Revisor, se houver, ou pelo Desembargador imediato em antiguidade, conforme a competência, em caso de ausência ou impedimento eventual, quando se tratar de deliberação de medida urgente; II - pelo Desembargador designado para lavrar o acórdão, quando vencido no julgamento; III em caso de aposentadoria, renúncia ou morte: a)pelo Desembargador nomeado para ocupar a sua vaga no órgão fracionário do qual fazia parte; b)pelo Desembargador que tiver proferido o primeiro voto vencedor, acompanhando o do Relator, para lavrar ou assinar os acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da vaga; c)pela mesma forma da letra b deste inciso, e enquanto não empossado o novo Desembargador, para admitir recurso. Art O Revisor será substituído, em caso de ausência ou impedimento eventual, pelo Desembargador que lhe seguir em ordem decrescente de antiguidade. Art O Desembargador afastado, impedido ou suspeito será substituído pelo Desembargador que lhe seguir na ordem decrescente de Antiguidade na respectiva Câmara, independentemente de qualquer formalidade. Art O julgamento que tiver sido iniciado prosseguirá, computando-se os votos já proferidos, ainda que o Magistrado afastado ou ausente seja o Relator ou Revisor. Parágrafo único - Somente quando indispensável para decidir nova questão surgida no julgamento, será dado Substituto ao ausente. Art Para compor o quórum de julgamento, o Desembargador, nos casos de ausência ou impedimentos eventuais, será substituído por outro da mesma Câmara na ordem de antiguidade sucessivamente, ou, se impossível, na forma prevista neste Regimento. CAPÍTULO V - CONVOCAÇÕES (Art. 47) Art. 47 Nas Câmaras, não havendo número legal para o julgamento, a substituição será feita por Desembargador de outra Câmara ou por Juiz de Vara de Substituição, de preferência da mesma especialização, na forma do inciso XXVIII, artigo 84, deste Regimento, que constará, para efeito de publicidade, da ata da sessão de julgamento. TÍTULO IV - PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA (Arts. 48 a 54) CAPÍTULO ÚNICO - PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA (Arts. 48 a 54) Art Os Procuradores de Justiça oficiarão, nas sessões, mediante delegação do Procurador-Geral de Justiça. Parágrafo único - Ao Procurador Geral e aos Procuradores de Justiça aplica-se o disposto no art. 61, 1 deste Regimento. Art Sempre que o Procurador de Justiça tiver de se manifestar, o Relator mandará abrir-lhe vista, antes de pedir dia para julgamento ou de passar os autos ao Revisor. Art Nas sessões de julgamento, o Procurador poderá usar da palavra sempre que houver interesse do Ministério Público. Art O Procurador poderá pedir preferência para julgamento de processo em pauta. Art O Procurador-Geral de Justiça funcionará no Tribunal Pleno e no Conselho da Magistratura. Art. 53 O Ministério Público terá vista dos autos em: I - questões entre o Estado e os municípios ou entre estes; II - ações cíveis e penais originárias; 53

58 III - conflitos de jurisdição e de atribuições; IV - habeas corpus originários; V - mandados de segurança, mandados de injunção e habeas data; VI - ações rescisórias de julgados do Tribunal Pleno e órgãos fracionários, de acordo com as leis processuais e este Regimento; VII - revisões criminais das ações originárias; VIII - pedidos de intervenção federal; IX - casos de pagamentos devidos pela Fazenda Estadual e Municipal, em virtude de sentença judiciária; X - feitos em que requerer ou em que, pela sua relevância, o Relator entender necessário o seu pronunciamento; XI - todas as causas em que tenha havido intervenção, a qualquer título, do Órgão do Ministério Público de primeira instância. Parágrafo único - Excedendo o prazo de vista, o Relator poderá requisitar os autos, facultando ao Procurador-Geral de Justiça a posterior juntada de parecer. Art. 54 Nas Seções Cíveis e Criminais, Câmaras e Turmas funcionará 1 (um) Procurador de Justiça, com a competência e as atribuições que lhe forem conferidas pela Lei Orgânica do Ministério Público. TÍTULO V - SESSÕES E AUDIÊNCIAS (Arts. 55 a 82) CAPÍTULO I - SESSÕES (Arts. 55 a 68) Art As sessões serão ordinárias, extraordinárias e especiais. Art O Tribunal Pleno realizará 2 (duas) sessões ordinárias judicantes e uma administrativa por mês. O Conselho da Magistratura realizará 2 (duas) sessões ordinárias, por mês. A Seção Cível de Direito Público realizará 2 (duas) sessões por mês e as Seções Cível de Direito Privado e Criminal realizarão 1 (uma) sessão por mês. As Câmaras realizarão 1 (uma) sessão por mês e suas Turmas 3 (três) por mês. Tudo em dia designado pelos respectivos Presidentes. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 02/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/05/2014). Parágrafo único - Para tratar de assuntos urgentes, poderá ser realizada sessão extraordinariamente, mediante convocação por edital, expedido pelo respectivo Presidente, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, sendo obrigatória a convocação, sempre que, encerrada a sessão, restarem em pauta ou em mesa mais de 20 (vinte) feitos sem julgamento. Art. 57 As sessões ordinárias terão início às 8h30min e às 13h30min, conforme o turno previamente designado pelo Presidente, ouvidos os demais membros, havendo uma tolerância de 15 (quinze) minutos para a abertura dos trabalhos, devendo encerrar- se às 13h e às 18h, respectivamente, prorrogável esse limite enquanto durar julgamento já iniciado. 1 - Às 10h30min e às 15h30min, a sessão poderá ser suspensa, por tempo não excedente a 20 (vinte) minutos. 2 - Enquanto estiver sendo realizada qualquer sessão no Tribunal, o expediente do pessoal, inclusive dos gabinetes, ficará automaticamente prorrogado. 3º - As sessões extraordinárias que começarão à hora constante da convocação e terminarão, salvo deliberação em contrário, logo seja esgotada a sua pauta. Art As sessões especiais destinam-se às solenidades de posse, comemorações festivas e homenagens a pessoas mortas ou vivas, que tenham efetivamente prestado relevantes serviços à causa da Justiça e do Direito. Art As sessões serão públicas, exceto quando a lei ou este Regimento estipular o contrário. Art Nas sessões do Tribunal Pleno, Seções, Câmaras e Turmas, observar-se-á a seguinte ordem: I - verificação do número de Desembargadores; II - discussão e aprovação da ata da sessão anterior; III - apreciação de expediente; IV - franquia da palavra aos Desembargadores; V - relatório, discussão e julgamento dos processos em mesa e constantes da pauta. Art Na hora designada, o Presidente, assumindo sua cadeira e verificando estarem presentes Desembargadores em número legal, declarará aberta a sessão. O secretário e os demais Servidores necessários estarão em seus lugares antes de entrar o Presidente. 1 - Os Desembargadores ingressarão nas salas de sessões e delas se retirarão com as vestes talares. 2 - O secretário e os auxiliares usarão vestes conforme a tradição forense. Art Do que ocorrer nas sessões lavrará o secretário, em livro próprio, ata circunstanciada, que será lida, discutida, emendada e votada na sessão imediata, assinando-a com o Presidente. 1 - A ata mencionará: I - a data da sessão e a hora de abertura; II - quem presidiu os trabalhos; III - o nome dos Desembargadores presentes, pela ordem de antigüidade, e do Procurador de Justiça, quando for o caso; IV - os processos julgados, sua natureza e número de ordem, nomes do Relator, dos outros Juízes, das partes e sua qualidade no feito, se houve sustentação oral pelo Procurador de Justiça ou Advogado das partes, resultado da votação com a consignação dos nomes dos Desembargadores vencidos, designação do Relator que lavrará o acórdão e o que mais ocorrer. Art Lida e aprovada a ata da sessão anterior, passará o Órgão a deliberar segundo a pauta. Art Os Advogados terão, no recinto, os lugares que lhes forem especialmente designados e falarão da Tribuna, quando, além de traje civil completo, usarão as vestes talares que lhes são próprias. Art Nas sessões, se houver solicitação, o Presidente concederá aos profissionais da imprensa, entre a aprovação da ata e o início do primeiro julgamento, o tempo necessário para fotografias e tomadas de televisão. Art As homenagens e registros em sessões serão permitidas a membros da magistratura e pessoas ou fatos relacionados com o mundo jurídico, após o julgamento de todos os feitos. 54

59 Parágrafo único - Não constarão da ata as manifestações que não se enquadrarem neste artigo. Art O Tribunal funcionará: I - com a presença de dois terços de membros efetivos para: a)eleição de lista tríplice de Advogados e representantes do Ministério Público para as vagas do quinto a eles destinadas; b)eleição de Desembargadores, Juízes e Advogados para compor o Tribunal Regional Eleitoral; c)organização de Comissões; d)remoção, transferência e disponibilidade de Desembargadores e Juízes; e)instalação de Comarcas; f)julgamento de processo disciplinar contra Magistrados; g)julgamento de mandado de segurança e recurso administrativo contra decisões administrativas proferidas pelo Tribunal Pleno e pelo Conselho da Magistratura; h)eleição de Presidente, Vice-Presidentes e Corregedores; i)instauração de processo disciplinar contra Magistrado. II - com igual número de membros, para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do Poder Público, em votação que represente maioria absoluta do Tribunal Pleno. III - com o comparecimento de mais da metade dos seus membros, para os julgamentos comuns. Art O Conselho da Magistratura funcionará com a maioria dos seus membros, as Câmaras, com a presença de 5 (cinco), e as Turmas com 3 (três) Desembargadores. CAPÍTULO II - PRESIDÊNCIA DAS SESSÕES (Arts 69 e 70) Art A presidência das sessões dos diversos Órgãos do Tribunal de Justiça será exercida: I - pelo Presidente do Tribunal: a do Tribunal Pleno e a do Conselho da Magistratura; II por eleição: a das Seções, Câmaras e Turmas, pelo período de 1 (um) ano, permitida a recondução. Art. 70 Compete ao Presidente: I - dirigir os trabalhos, sem permitir interrupções nem o uso da palavra a quem não a houver obtido; II - determinar a inclusão em pauta dos feitos, mandando publicar edital no Diário do Poder Judiciário, quando exigível, e ordenar a organização da pauta da sessão imediata; III - determinar a convocação de sessão extraordinária se o serviço o exigir; IV - solicitar a convocação de Desembargador quando necessária; V - exigir dos Servidores da Secretaria do Tribunal e demais Órgãos o cumprimento dos atos necessários ao regular funcionamento das sessões e execução de suas determinações; VI - apreciar os pedidos de preferência. CAPÍTULO III - ERRO DE ATA (Arts. 71 a 74) Art O erro contido em ata poderá ser corrigido de ofício, ou mediante reclamação do interessado, dentro de 48 (quarenta e oito) horas após sua aprovação, em petição dirigida ao Presidente do Tribunal ou do Órgão Julgador, conforme o caso. 1 - Não se admitirá reclamação que vise à modificação do julgado. 2 - A reclamação não suspenderá o prazo para recurso, salvo o disposto no art. 73. Art A petição será entregue ao protocolo e por este encaminhada ao encarregado da lavratura da ata, que a levará a despacho, no mesmo dia, com sua informação. Art Se o pedido for procedente e a correção depender de diligência, será tornada sem efeito a publicação na parte defeituosa, fazendo-se outra logo que possível. Art. 74 A decisão que julgar a reclamação será irrecorrível. CAPÍTULO IV - AUDIÊNCIAS (Arts. 75 a 78) Art Haverá audiências, quando necessárias, em dia, hora e lugar determinados pelo Desembargador a quem couber a presidência do feito, intimadas as partes e demais interessados. Art As audiências serão públicas e realizar-se-ão nos dias úteis, entre 8h30min e 18h. Parágrafo único - Se for conveniente para a realização do ato, poderá o Presidente determinar que este se realize a portas fechadas, limitada a presença apenas às partes, Advogados e Ministério Público, na forma da Constituição Federal. Art A abertura e o encerramento da audiência serão anunciados, a toque de sineta ou campainha, pelo Servidor, que apregoará as partes cujo comparecimento for obrigatório. Art De tudo quanto ocorrer na audiência, o Servidor encarregado fará menção, através de termo, que o Desembargador rubricará e que será assinado pelos presentes. Parágrafo único - Nos processos em que for necessária a presença da parte ou de terceiros que não tenham atendido à intimação ou notificação prévia, o Relator poderá expedir ordem de condução do faltoso, sem prejuízo da penalidade legal e do processo a que estiver sujeito. CAPÍTULO V - DAS PROVAS (Arts. 79 a 82) Art O pedido de produção de provas no Tribunal obedecerá às determinações das leis processuais e deste Regimento. Art Não podendo a parte instruir as suas alegações, por motivo de recusa ou demora no fornecimento de certidões ou cópias que tenha antecipadamente requerido em cartórios ou repartições públicas, o Relator conceder-lhe-á prazo razoável para este fim ou as requisitará a quem as deva fornecer, nos casos de medidas urgentes. Art Depois de registrados os feitos na Secretaria, não se admitirá juntada de documento, salvo para: I - comprovação de textos de leis municipais e estaduais, de normas de direito costumeiro ou estrangeiro, ou de precedentes judiciais, desde que estes não se destinem a suprir, tardiamente, formalidade legal não observada; 55

60 II - provas de fatos supervenientes, inclusive decisões em processos conexos, que alterem ou prejudiquem os direitos postulados; III - cumprimento de determinação do Tribunal Pleno, Seções, Câmaras, Turmas ou do Relator, em decisão fundamentada; IV - produção de contraprova. Art As partes ficarão obrigadas à comprovação da autenticidade e fidelidade dos documentos e textos de leis apresentados ou transcritos, inclusive no que se refere à vigência destes, se houver impugnação neste sentido. Parágrafo único - Aos Advogados das partes cabe também o dever de prestar as informações que lhes forem solicitadas sobre qualquer assunto pertinente à causa. LIVRO II TÍTULO I - COMPOSIÇÃO, ATRIBUIÇÕES E COMPE- TÊNCIAS (Arts. 83 a 103) CAPÍTULO I - TRIBUNAL PLENO (Art. 83) Art Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros efetivos do Tribunal de Justiça, compete privativamente: I - dar posse a seus dirigentes; II - organizar a lista tríplice de Juízes, Advogados e membros do Ministério Público para provimento de cargo de Desembargador; III - aprovar as propostas orçamentárias e de aberturas de créditos adicionais do Poder Judiciário; IV - conhecer da prestação de contas a ser encaminhada, anualmente, ao Órgão competente da administração estadual; V - deliberar sobre pedido de informação de Comissão Parlamentar de Inquérito; VI - determinar a instalação de Câmaras, Turmas, Comarcas, Varas e Ofícios de Justiça; VII - homologar o resultado de concurso para o ingresso na magistratura; VIII - eleger: a)2 (dois) Desembargadores e 2 (dois) Juízes de Direito e elaborar a lista sêxtupla para o preenchimento das vagas destinadas aos Advogados a ser enviada ao Presidente da República para integrarem o Tribunal Regional Eleitoral, observado o mesmo processo para os respectivos Substitutos; b)os membros do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes; c)os Desembargadores que integrarão as Comissões permanentes e as demais que forem constituídas; IX - solicitar a intervenção no Estado, por intermédio do Supremo Tribunal Federal, nos casos previstos na Constituição Federal; X - processar e julgar originariamente: a)nas infrações penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida e nos crimes de responsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juízes Estaduais, os membros do Ministério Público Estadual, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Público Geral e os Secretários de Estado; b)o Vice-Governador nas infrações penais comuns. XI - processar e julgar os feitos a seguir enumerados: a)os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for membro do Poder Legislativo Estadual, Servidor ou Autoridade, cujos atos estejam diretamente submetidos à jurisdição do Tribunal de Justiça, quando se tratar de infração penal sujeita à mesma jurisdição em única instância ou quando houver perigo de se consumar a violência antes que outro Juiz ou Tribunal possa conhecer do pedido; b)os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção contra atos ou omissões: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 02/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/05/2014) 1.do próprio Tribunal de Justiça, de seus Presidente, Vice-Presidentes e Corregedores; 2.das Câmaras, Turmas e das Seções Cíveis, Criminais e respectivos Presidentes. c)conflitos de jurisdição e de competência entre Seções do Tribunal ou entre Órgãos fracionários de Seções ou Turmas; d)os conflitos de atribuições entre autoridades judiciárias e administrativas, quando neles for interessado o Governador, Secretários de Estado, Procurador-Geral de Justiça e Procurador-Geral do Estado; e)as habilitações nas causas sujeitas ao seu conhecimento; f)as ações rescisórias de seus acórdãos; g)a restauração de autos extraviados ou destruídos relativos aos feitos de sua competência; h)os pedidos de revisão e reabilitação, relativamente às condenações que houver proferido; i)a representação oferecida pelo Procurador-Geral de Justiça para assegurar a observância dos princípios indicados na Constituição Estadual ou para prover à execução de lei, ordem ou decisão judicial para fins de intervenção do Estado nos Municípios; j)a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal perante a Constituição Estadual, inclusive por omissão; l)as exceções de suspeição e impedimento opostas contra Julgadores e Procurador- Geral de Justiça nos casos submetidos à sua competência; m)as medidas cautelares e de segurança, nos feitos de sua competência; n)os embargos de declaração opostos contra suas decisões; o)o incidente de falsidade e os de insanidade mental do acusado, nos processos de sua competência; p)os pedidos de revogação das medidas de segurança que tiver aplicado; q)os pedidos de arquivamento de inquéritos formulados pelo Procurador-Geral de Justiça; r)os incidentes de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público; s)a Reclamação Constitucional; t)incidentes de Uniformização de Jurisprudência. XII - julgar: a)a exceção da verdade nos processos por crime contra a honra, em que figurem como ofendidas as pessoas enumeradas nas alíneas a e b do inc. X desse artigo, depois de admitida e processada a exceção no Juízo de origem; b)os recursos previstos em lei contra as decisões proferidas em processos da competência privativa do Tribunal e os interpostos no cumprimento de seus acórdãos; c)os recursos das decisões do Presidente do Tribunal salvo quando o conhecimento do feito couber a outro Órgão; 56

61 d)os recursos das decisões do Conselho da Magistratura quando expressamente previsto; e)o agravo regimental contra ato do Presidente, dos Vice- -Presidentes, dos Corregedores e do Relator, nos processos de sua competência; f)os recursos das penas impostas pelos Órgãos do Tribunal, ressalvada a competência do Conselho da Magistratura; XIII - impor penas disciplinares; XIV - representar, quando for o caso, ao Conselho Superior do Ministério Público, ao Conselho Seccional da Ordem dos Advogados, à Procuradoria-Geral do Estado e à Defensoria Pública do Estado; XV - deliberar sobre: a)a perda do cargo, pela maioria absoluta de seus membros, na hipótese prevista no inc. I do art. 95 da Constituição Federal; b)a advertência, censura, remoção, disponibilidade e aposentadoria de Magistrado, por interesse público, em decisão por voto da maioria absoluta de seus membros; XVI - propor à Assembleia Legislativa: a)projeto de lei referente à organização e divisão judiciária, bem como a criação e extinção de cargos dos serviços auxiliares da Justiça Estadual; b)a alteração do número de membros do Tribunal de Justiça; c)projeto de lei complementar dispondo sobre o Estatuto da Magistratura ou sua alteração; d)normas de processo e procedimento, civil e penal, de competência legislativa do Estado; e)a fixação de vencimentos de seus membros e demais Juízes; f)a fixação dos vencimentos dos Servidores dos serviços auxiliares da Justiça Estadual. XVII - definir os processos de competência das Câmaras Especiais, mediante prévia consulta aos Desembargadores da respectiva Seção Cível ou Criminal a quem a matéria compete; XVIII - promover Juízes de Direito por antiguidade e merecimento, neste caso mediante eleição, em lista tríplice sempre que possível; XIX - mandar riscar expressões desrespeitosas constantes de requerimentos, razões ou pareceres submetidos ao Tribunal; XX - representar à autoridade competente quando, em autos ou documentos de que conhecer, houver indícios de crime de ação pública; XXI - votar o Regimento Interno e as suas emendas e dar-lhe interpretação autêntica, mediante assentos ou resoluções; XXII - dirimir, por assento, as dúvidas sobre competência das Câmaras, Órgãos dirigentes do Tribunal e Desembargadores, valendo as decisões tomadas, neste caso, como normativas; XXIII conhecer e julgar os recursos das decisões de recebimento ou rejeição de queixa ou denúncia, nos crimes de sua competência originária, e outros atos do Relator, suscetíveis de recurso; XXIV denominar os Fóruns, permitindo-se nomes de pessoas já falecidas, ligadas ao meio jurídico do Estado; XXV exercer as demais atividades conferidas em lei ou neste Regimento Interno; XXVI instaurar sindicância, processar e julgar processos administrativos contra Desembargador e Juiz Convocado, quanto à falta por este praticada no exercício da convocação. 1º É indispensável, observado o inciso III do artigo 67 deste Regimento, a presença de, no mínimo, dois terços dos membros para o funcionamento do Tribunal Pleno, sendo que, para o julgamento dos feitos constantes dos incisos IX, X, alíneas «a» e «b», XI, alíneas «i», «j» e «s», XV, alíneas «a», e «b», o quórum mínimo será composto pela maioria absoluta dos membros efetivos. ( 2º Para o julgamento dos feitos constantes no inciso XI, poderão funcionar como relator os juízes convocados na forma do art. 39 deste Regimento Interno, observado o disposto no parágrafo anterior. CAPÍTULO II - PRESIDENTE DO TRIBUNAL (Art. 84) Art Compete ao Presidente do Tribunal: I - superintender, na qualidade de chefe do Poder Judiciário do Estado, todos os serviços da Justiça, velando pelo seu regular funcionamento e pela exação das autoridades judiciárias no cumprimento dos seus deveres, expedindo, para esse fim, as ordens ou instruções que forem necessárias; II - representar o Poder Judiciário nas suas relações com os demais Poderes do Estado e corresponder-se com as autoridades públicas sobre os assuntos que se relacionem com a Administração da Justiça; III - representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais, podendo delegar a incumbência aos Vice-Presidentes ou a outro Desembargador; IV - promover, diretamente ou em convênio com entidades estaduais ou federais, e com aprovação do Tribunal, a organização e funcionamento de cursos de formação e aperfeiçoamento de Magistrados; V - apresentar, anualmente, na primeira sessão ordinária do Tribunal Pleno, relatório circunstanciado das atividades do Poder Judiciário. VI - presidir o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; VII convocar, antes da vacância ou imediatamente após o motivo que lhe deu causa, Juiz de Vara de Substituição para substituir Desembargador, na forma da lei, deste Regimento e das deliberações do Tribunal Pleno; VIII publicar, até o dia 15 (quinze) do mês de janeiro de cada ano, a lista de antiguidade dos Magistrados; IX - ordenar ou denegar, nos casos previstos em lei, a requerimento da pessoa jurídica interessada, a suspensão, em despacho fundamentado, da execução da medida liminar, ou de sentença; X - assinar, com os Relatores, os acórdãos dos julgamentos que tiver presidido, assim como as cartas de ordem e requisitórias, os alvarás de soltura e os mandados executórios; XI - prestar informações aos Tribunais superiores quando solicitadas; XII - convocar sessões extraordinárias do Tribunal Pleno e do Conselho da Magistratura; XIII - autorizar a confecção das folhas de pagamento dos Magistrados e dos Servidores do Poder Judiciário; XIV - promover abertura de crédito; XV - indicar, por proposta dos Corregedores ou por deliberação do Tribunal, juiz auxiliar se o titular estiver com serviço acumulado e sem condições de normalizá-lo; XVI - proferir voto de qualidade, quando houver empate nos julgamentos de que não participou, se a solução deste não estiver de outro modo regulada; XVII - dar posse aos Desembargadores e Juízes, e conceder- -lhes prorrogação de prazo para esse fim; 57

62 XVIII - prover os cargos em Comissão e, com aprovação do Tribunal, os demais cargos de direção dos seus serviços auxiliares; XIX - expedir os atos de nomeação, remoção, promoção, permuta, disponibilidade e aposentadoria dos Magistrados e Servidores do Poder Judiciário; XX - inspecionar e fiscalizar todos os serviços forenses e, de modo especial, as atividades dos Magistrados e Servidores do Poder Judiciário; XXI - designar Comissões de concurso para admissão de Servidores da Secretaria do Tribunal, incumbindo-lhes elaborar os regulamentos dos respectivos certames; XXII - velar pela regularidade e exatidão das publicações dos dados estatísticos sobre os trabalhos do Tribunal, ao final de cada mês; XXIII - delegar aos Vice-Presidentes a prática de atos de sua competência; XXIV - promover a execução dos acórdãos do Tribunal contra a Fazenda Pública, nos casos de sua competência originária, observado o artigo 332 deste Regimento; XXV - encaminhar ao Juiz competente, para cumprimento, as cartas rogatórias remetidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça ou outros Tribunais Federais, emanadas de autoridades estrangeiras, mandando completar qualquer diligência ou sanar nulidades antes de devolvê-las; XXVI - ordenar o pagamento, em virtude de sentenças proferidas contra a Fazenda Pública, em conformidade com a Constituição Federal e o Código de Processo Civil; XXVII - convocar o Tribunal Pleno, a fim de eleger a Mesa Diretora do Poder Judiciário para o biênio seguinte ou, para eleger membro da Mesa em caso de vacância; XXVIII - convocar Desembargador para compor o quorum de julgamento de outra Câmara nos casos de ausência ou impedimento eventual do titular; XXIX - conhecer das reclamações referentes a subsídios, vencimentos e salários; XXX - responder à consulta sobre a interpretação do Regimento Interno, submetendo-a à apreciação do Tribunal Pleno; XXXI - tomar o compromisso dos Juízes Substitutos; XXXII - conceder a Magistrados vantagens a que tiverem direito; XXXIII - elaborar anualmente, com a colaboração dos Vice- -Presidentes e dos Corregedores da Justiça, a proposta orçamentária do Poder Judiciário e encaminhá-la ao Poder Executivo após a aprovação do Tribunal Pleno; XXXIV - delegar, dentro de sua competência, quando assim o entender e se fizer necessário, atribuições a Servidores da Secretaria; XXXV - votar no Tribunal Pleno em matéria administrativa e nas questões de inconstitucionalidade; XXXVI - relatar exceção de impedimento ou de suspeição oposta a Desembargador; XXXVII - exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas em lei e neste Regimento Interno. CAPÍTULO III - DO 1º VICE-PRESIDENTE DO TRIBU- NAL (Art. 85) Art Ao 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça compete: I - substituir o Presidente do Tribunal de Justiça em suas ausências e seus impedimentos; II relatar exceção de impedimento ou de suspeição oposta ao Presidente do Tribunal de Justiça; III - processar e julgar os pedidos de assistência judiciária ou de extinção de processos, formulados em feitos ainda não distribuídos; IV - funcionar como Relator privativo nos seguintes feitos: a)conflito de competência entre Órgãos do Tribunal; b)reversão ou aproveitamento de Magistrado. V - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; VI - despachar atos administrativos referentes ao Presidente do Tribunal de Justiça; VII - dirimir as dúvidas manifestadas pelos Desembargadores e partes, que não se manifestarem na forma de conflito, sobre distribuição, prevenção e ordem de serviço, em matéria de suas atribuições; VIII decidir sobre a redistribuição dos feitos que, consoante fundada alegação do interessado, reclame solução urgente; IX - publicar mensalmente, no Diário do Poder Judiciário, até o dia 5 (cinco) de cada mês, a relação atualizada dos usuários do Sistema de Acompanhamento Informatizado de Processos SAI- PRO, lotados na Gerência de Informática, Comissão de Informática e Serviço de Comunicações Gerais SECOMGE, com os respectivos perfis de acesso, a partir de dados obrigatoriamente encaminhados pelos setores competentes até o último dia do mês anterior; X - exercer as funções administrativas que lhe forem delegadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou atribuídas pelo Regimento Interno do Tribunal. CAPÍTULO IV - DO 2º VICE-PRESIDENTE DO TRIBU- NAL (Art. 86) Art Ao 2º Vice-Presidente compete: I - dirigir: a)a Seção de Magistrados; b)a Ouvidoria Judicial; c)a Seção de Recursos. II Exercer juízo de admissibilidade nos recursos especiais e extraordinários, resolvendo os incidentes que forem porventura suscitados; III decidir sobre a renúncia e a deserção dos recursos interpostos para os Tribunais Superiores, exceto o recurso ordinário; IV definir, no âmbito da competência deste Tribunal de Justiça, os procedimentos relativos ao processamento dos recursos especiais e extraordinários repetitivos e de repercussão geral, nos termos dos artigos 543-A e 543-B do Código de Processo Civil, respectivamente; V - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; VI - indicar ao Presidente do Tribunal de Justiça 3 (três) Juízes de Direito, Titulares de Varas de Substituição, para auxiliá-lo no desempenho das atribuições definidas no inciso I deste artigo; VII organizar e publicar, anualmente, a lista de substituição dos juízes de primeiro grau; VIII - exercer as demais funções administrativas e judicantes que lhe forem delegadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou atribuídas pelo Regimento Interno. Parágrafo único - Compete à Seção de Magistrados tratar das matérias relacionadas aos juízes de primeiro grau, excluindo a competência atribuída pela Lei de Organização Judiciária à Presidência e às Corregedorias Geral e das Comarcas do Interior. 58

63 CAPÍTULO V - DO CORREGEDOR GERAL DA JUSTI- ÇA (Arts. 87 a 89) Art A Corregedoria-Geral da Justiça funcionará sob a direção do Corregedor- Geral e terá sua própria Secretaria, que integrará os serviços auxiliares do Tribunal. Parágrafo único - A organização dos serviços da Corregedoria- -Geral será a que for estabelecida no seu Regimento Interno e nos regulamentos e instruções baixadas pelo Corregedor, desde que aprovados pelo Tribunal Pleno. Art O Corregedor-Geral expedirá, mediante Provimentos, Portarias, Ordens de Serviço ou simples despachos e instruções, as ordens necessárias ou convenientes ao bom e regular funcionamento dos serviços, cuja disciplina e fiscalização lhe competem. Art Ao Corregedor Geral, além da correição, inspeção e fiscalização permanentes do serviço judiciário e dos atos dos Juízes e Servidores das Comarcas de Entrância Final e da sua Secretaria, compete: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). I - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; II - realizar correições parciais e extraordinárias, bem como inspeções nas Comarcas de Entrância Final, quando entender necessárias ou quando determinadas pelo Tribunal Pleno ou pelo Conselho da Magistratura; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). III - superintender e presidir, no primeiro grau, a distribuição dos feitos nas Comarcas de Entrância Final, podendo delegar tais atribuições a Juiz de Direito auxiliar ou ao Juiz Diretor do Fórum da respectiva Comarca; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). IV - conhecer de representação contra Servidores das Comarcas de Entrância Final, inclusive os lotados nos Juizados Especiais e demais Órgãos integrantes dos serviços auxiliares da Secretaria do Tribunal de Justiça; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). V - praticar todos os atos relativos à posse, matrícula, concessão de férias e licença e consequente substituição dos Servidores da Secretaria da Corregedoria e dos Servidores das Comarcas de Entrância Final; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGI- MENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). VI - propor ao Presidente do Tribunal de Justiça a realização de concursos para provimento de cargos de Servidores; VII - informar os pedidos de permuta, remoção e transferência dos Servidores da Justiça; VIII - representar ao Conselho da Magistratura sobre a remoção compulsória de Servidor; IX - designar Servidores e auxiliares para as Serventias em que devam ter exercício dentro da mesma Comarca; X - instaurar, ex officio, processo de aposentadoria por invalidez ou implemento de idade contra Servidores lotados nas Comarcas de Entrância Final; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). XI - decidir representações e reclamações relativas aos serviços judiciários ou encaminhá-las aos Órgãos competentes para fazê-lo; XII - instaurar sindicâncias e propor a instauração de processos administrativos; XIII representar ao Tribunal Pleno sobre a declaração de incapacidade de Magistrado em virtude de invalidez ou a necessidade de sua aposentadoria por implemento de idade; XIV - delegar a Juiz de Direito de igual entrância ou superior, em casos excepcionais, a correição parcial que versar sobre ato de outro Magistrado vitalício; XV - delegar poderes aos Magistrados de primeiro grau, para procederem a diligências nos processos em curso na Corregedoria; XVI - determinar, independentemente de reclamação, a restituição de custas e salários, impondo as penas legais, sempre que notar abusos em autos ou papéis que lhe forem apresentados; XVII - elaborar o Regimento Interno da Corregedoria, em conjunto com o Corregedor das Comarcas do Interior, submetendo-o à aprovação do Tribunal Pleno; XVIII - propor ao Tribunal Pleno a organização dos serviços da Secretaria da Corregedoria; XIX - baixar provimentos relativos aos serviços judiciários, regulando, especialmente, o uso de livros de folhas soltas, de distribuição de feitos e de registro de reconhecimento de firmas; depósito e guarda de bens e valores, bem assim contagem de custas, sem prejuízo das atribuições dos Juízes; XX - dar instruções aos Juízes, respondendo às suas consultas, sobre matéria administrativa; XXI - propor a designação de Juiz para auxiliar Vara ou Comarca; XXII - inspecionar estabelecimentos prisionais e de internamento de crianças e adolescentes; XXIII - apresentar ao Tribunal Pleno, até 31 de dezembro, relatório das correições realizadas durante o ano; XXIV - informar, nos autos de pedido de inscrição para promoção ou remoção, se o Juiz reside na sede da Comarca, se responde a processo disciplinar, se de sua folha funcional constam elogios ou penalidades e a produção por ele informada, nos últimos 2 (dois) anos; XXV - abrir e encerrar os livros da Corregedoria; XXVI - apreciar, nos Cartórios, o estado do arquivo, as condições de higiene e a ordem dos trabalhos, dando aos Servidores as instruções convenientes; XXVII - examinar autos, livros e papéis, apontando nulidades, erros, falhas, irregularidades, omissões e promovendo o seu suprimento, se for o caso; XXVIII - verificar, determinando providências: a)se os títulos de nomeação dos Juízes e Servidores se revestem das formalidades legais; b)se o exercício de cargo, função ou emprego é regular, bem assim o afastamento que houver; c)se a posse, assunção de exercício e afastamento têm sido comunicados ao Tribunal; d)se existe acumulação proibida de cargos. XXIX - baixar normas e determinar medidas capazes de uniformizar e padronizar os serviços administrativos das Varas da Infância e da Juventude nas Comarcas do Estado em conjunto com a Corregedoria do Interior; XXX - expedir, mediante provimento, as instruções necessárias ao relacionamento das Varas da Infância e da Juventude com Órgãos e entidades ligados aos problemas do menor; XXXI - fixar o número de Agentes Voluntários de Proteção à Infância e à Juventude e autorizar seu credenciamento pelo Juiz; 59

64 XXXII - criar cadastro de Leiloeiros, Tradutores, Peritos, Comissários e Síndicos, habilitados a atuar como auxiliares do Juiz nos feitos em que sua presença se faça necessária; XXXIII - designar Substitutos entre Servidores nos casos de vacância e nas faltas e impedimentos iguais ou superiores a 30 (trinta) dias; XXXIV - locomover-se, no exercício das suas funções, por deliberação própria, do Tribunal Pleno ou do Conselho da Magistratura, para o local onde devam apurar fatos relativos à administração da Justiça; XXXV - dirigir-se a qualquer lugar onde a regularização do serviço da Justiça reclame sua presença; XXXVI - tomar em consideração, na medida de suas competências, as representações contra abusos, erros ou omissões das autoridades judiciárias, de seus auxiliares e dos Servidores da Secretaria da Corregedoria, determinando reduzir a termo as não formuladas por escrito, adotando as providências necessárias à sua apuração; XXXVII - apresentar, anualmente, até o dia 10 (dez) de janeiro, ao Presidente do Tribunal, o relatório anual dos trabalhos a seu cargo, que integrará o da Presidência; XXXVIII - propor a punição do Juiz de Direito que deixar de atender ao disposto no Art. 39 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional; XXXIX solicitar, excepcionalmente, ao Tribunal Pleno a designação suas funções judicantes, para auxiliá-lo, em situações concretas, nas proceder nas Comarcas de Entrância Final; (AL- TERADO REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). de Juízes, sem prejuízo de diligências a que tiver de CONFOR- ME EMENDA XL - adotar as devidas providências com o objetivo de impedir que os Juízes de Direito: a) residam fora da sede da Comarca, salvo autorização do Tribunal; b)deixem de atender às partes a qualquer momento, quando se tratar de assunto urgente; c)excedam prazos processuais; d)demorem na execução de atos e diligências judiciais; e)maltratem as partes, testemunhas, Servidores e demais auxiliares da Justiça; f)deixem de presidir, pessoalmente, as audiências e os atos nos quais a lei exige sua presença; g)deixem de exercer assídua fiscalização sobre seus subordinados, especialmente no que se refere à cobrança de custas e emolumentos, embora não haja reclamação das partes; h)frequentem lugares onde sua presença possa diminuir a confiança pública na Justiça; i)cometam repetidos erros de ofício, denotando incapacidade, desídia ou pouca dedicação ao estudo; j)pratiquem, no exercício de suas funções ou fora delas, faltas que prejudiquem a dignidade do cargo. XLI - exercer quaisquer outras atribuições conferidas em Lei, neste Regimento e no Regimento Interno da Corregedoria Geral de Justiça. CAPÍTULO VI - DO CORREGEDOR DAS COMARCAS DO INTERIOR (Art. 90) Art Compete ao Corregedor das Comarcas do Interior: I - integrar o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura; II - exercer as atividades próprias do Corregedor Geral da Justiça, restringindo-se a sua competência aos Juízes e Servidores lotados nas Comarcas de Entrância Inicial e Intermediária (AL- TERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). III - apresentar ao Presidente do Tribunal de Justiça relatório sobre a inspeção realizada em Comarca a ser instalada ou vaga; IV - dirigir- se a qualquer Comarca ou Distrito Judiciário de Comarca de Entrância Inicial ou Intermediária, onde a regularização do serviço da Justiça reclame sua presença; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICA- DA NO DJE 24/01/2014). V - visitar, anualmente, pelo menos, 50 (cinquenta) Comarcas do Interior do Estado, sob sua competência, em correição geral ordinária, sem prejuízo das correições extraordinárias, gerais ou parciais, que entenda fazer ou haja de realizar por deliberação do Conselho da Magistratura ou do Tribunal Pleno; (ALTERADO CONFORME EMENDA RE- GIMENTAL Nº 01/2014, PUBLICADA NO DJE 24/01/2014). VI solicitar, excepcionalmente, ao Tribunal Pleno, a designação de Juízes, sem prejuízo de suas funções judicantes, para auxiliá-lo, em situações concretas, nas diligências a que tiver de proceder nas Comarcas do Interior sob sua competência; (ALTE- RADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2014, PU- BLICADA NO DJE 24/01/2014). VII - exercer quaisquer outras atribuições conferidas em Lei, neste Regimento e no Regimento Interno da Corregedoria Geral de Justiça. CAPÍTULO VII - SEÇÕES (Art. 91) Art. 91 O Tribunal de Justiça compõe-se de 2 (duas) Seções Cíveis, uma das quais especializada em Direito Público e a outra em Direito Privado, e 1 (uma) Seção Criminal. 1º - A Seção Cível de Direito Público é constituída pelos desembargadores membros das 2ª, 3ª e 5ª Câmaras Cíveis e a Seção Cível de Direito Privado pelos desembargadores membros das 1ª e 4ª Câmaras Cíveis. 2º - A Seção Criminal é integrada por 3 (três) Câmaras Criminais, numeradas ordinalmente. 3º - Em cada Câmara, funcionarão 2 (duas) Turmas, numeradas ordinalmente, composta cada Turma de 3 (três) Desembargadores, integrando a 1ª Turma os 3 (três) membros mais antigos na Câmara, e a 2ª Turma os 3 (três) mais novos. CAPÍTULO VIII - SEÇÕES CÍVEIS (Art. 92) Art Compete a cada uma das Seções Cíveis, processar e julgar: I - os incidentes de uniformização de jurisprudência; II - os recursos de apelação ou de agravo a ela encaminhados, na forma prevista no 1ºdo art. 318 deste Regimento; III - os embargos infringentes opostos aos acórdãos das Câmaras Cíveis, Turmas e os recursos de decisões que os não admitirem; IV - as ações rescisórias de acórdãos das Câmaras Cíveis e suas Turmas; V - os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; VI - os agravos de decisões proferidas, nos feitos de sua competência, pelo Presidente e Relatores; VII - as execuções de seus acórdãos, nas causas de sua competência originária, podendo delegar ao Juízo de primeiro grau a prática de atos não decisórios; 60

65 VIII os conflitos de competência entre os Juízes; IX os mandados de segurança, mandados de injunção e habeas data contra atos ou omissões: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 02/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/05/2014) a)do Governador do Estado; b)da Mesa da Assembleia Legislativa; c)do Procurador-Geral da Justiça; d)dos Presidentes dos Tribunais de Contas; e)do Defensor Público-Geral do Estado; f)do Prefeito da Capital; g)dos Secretários de Estado; h)do Procurador-Geral do Estado. X as ações rescisórias dos acórdãos das Câmaras e Turmas Cíveis; XI as exceções de impedimento e de suspeição opostas aos Juízes, quando não reconhecidas. CAPÍTULO IX - SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO (Art. 93) Art. 93 À Seção de Direito Privado cabe processar e julgar os feitos regidos pelo Direito Privado, compreendendo-se os relativos às seguintes matérias: I - direitos de autor e outros direitos da personalidade; II - fundações, sociedades, associações e entidades civis, comerciais ou religiosas; III - família, concubinato e sucessões; IV - domínio, posse e direitos reais sobre coisa alheia, salvo quando se trate de desapropriação; V - obrigações de Direito Privado em geral, ainda que oriundas de contrato do qual o Estado participe, ou de prestação de serviços que haja autorizado, delegado, permitido, ou concedido; VI - responsabilidade civil, contratual ou extracontratual, salvo a do Estado; VII - recuperação, anulação e substituição de título ao portador; VIII - patentes, marcas, denominações sociais e atos da Junta Comercial; IX - falência e recuperação de empresas; X - insolvência civil, fundada em título executivo judicial; XI - registros públicos; XII - alienações judiciais relacionadas com matéria da própria Seção. CAPÍTULO X - SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO (Art. 94) Art À Seção de Direito Público cabe processar e julgar os feitos regidos pelo Direito Público, compreendendo-se os relativos às seguintes matérias: I - concursos públicos, Servidores públicos, em geral, e questões previdenciárias; II - controle e cumprimento de atos administrativos; III - licitações e contratos administrativos; IV - desapropriações, salvo as mencionadas no art. 34, parágrafo único, do Decreto-lei 3.365, de ; V - ensino; VI - contribuição sindical; VII - responsabilidade civil do Estado, inclusive a decorrente de apossamento administrativo e de desistência de ato expropriatório; VIII - ações e execuções de natureza fiscal, ou parafiscal, de interesse da Fazenda do Estado e de suas autarquias; IX - ação popular. CAPÍTULO XI - SEÇÃO CRIMINAL (Art. 95) Art. 95 Compete à Seção Criminal processar e julgar: I - os incidentes de uniformização de jurisprudência; II os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; III os agravos de decisões proferidas, nos feitos de sua competência, pelos Presidentes e Relatores; IV os embargos infringentes e de nulidade opostos a acórdãos das Câmaras Criminais e de suas Turmas; V os conflitos de competência entre Juízes; VI os mandados de segurança, mandados de injunção e habeas data contra atos de seus integrantes, nas causas de sua competência e da competência das Câmara sede suas Turmas; VII as revisões criminais dos acórdãos das Câmaras e Turmas; VIII as exceções de impedimento e de suspeição opostas aos Juízes, quando não reconhecidas; IX os agravos das decisões proferidas, nos feitos de sua competência, pelos Presidentes e Relatores. CAPÍTULO XII - CÂMARAS CÍVEIS (Art. 96) Art Compete às Câmaras Cíveis processar e julgar: I - o mandado de segurança contra ato ou decisão de Juiz de Direito; II - ação rescisória das sentenças de primeira instância; III - em feito de sua competência, restauração de autos perdidos e habilitação incidente, além de outros incidentes que ocorrerem; IV - embargos declaratórios opostos a acórdão proferido em feito de sua competência; V - agravo regimental manifestado em feito de sua competência; VI - em instância única, nos termos da legislação militar, os processos de indignidade para o oficialato ou da incompatibilidade com este, oriundos de Conselho de Justificação, e os de perda de graduação dos praças, oriundos de Conselho de Disciplina. CAPÍTULO XIII - TURMAS CÍVEIS (Art. 97) Art Compete às Turmas Cíveis processar e julgar: I - em feito de sua competência, restauração de autos perdidos e habilitação incidente, além de outros incidentes que ocorrerem; II - recursos de decisões e sentenças de primeira instância; III - embargos de declaração em feito de sua competência; IV - recurso contra decisão do Relator que indeferir o agravo; V - agravo regimental manifestado em feito de sua competência; VI - os habeas corpus impetrados contra decisão que decretar a prisão civil do responsável pelo inadimplemento de obrigação alimentar, do depositário infiel e, no caso previsto no art. 35 da Lei nº 7661/45, do falido; VII - o reexame necessário. 61

66 CAPÍTULO XIV - CÂMARAS CRIMINAIS (Art. 98) Art Compete às Câmaras Criminais processar e julgar: I - os Prefeitos Municipais nos crimes comuns e de responsabilidade; II - agravo regimental contra decisão do Relator; III - o mandado de segurança contra ato ou decisão de Juiz de Direito, quando se tratar de matéria criminal; IV - as revisões criminais contra sentença de primeiro grau. CAPÍTULO XV - TURMAS CRIMINAIS (Art. 99) Art Compete às Turmas Criminais processar e julgar: I - habeas corpus, excetuada a hipótese de prisão civil; II - recurso interposto em ação ou execução; III - desaforamento; IV - agravo regimental contra decisão do Relator. CAPÍTULO XVI - CONSELHO DA MAGISTRATURA (Arts. 100 a 103) Art O Conselho da Magistratura, com função administrativa e disciplinar e do qual são membros natos o Presidente, o 1º e o 2º Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça, o Corregedor Geral de Justiça e Corregedor das Comarcas do Interior, compor-se-á de mais 2 (dois) Desembargadores, sendo um integrante das Seções Cíveis e o outro da Seção Criminal. 1 - A eleição será realizada na mesma sessão de eleição da direção do Tribunal, com mandato coincidente com o desta, ou quando necessário para complementação de mandato. 2 - O Conselho da Magistratura terá como Órgão superior o Tribunal Pleno. Art O Conselho reunir-se-á ordinária ou extraordinariamente. 1 - As sessões serão públicas podendo, quando a Lei ou este Regimento Interno o determinarem ou o interesse público o exigir, ser limitada a presença às próprias partes e aos seus Advogados; 2 - As decisões administrativas serão tomadas por maioria de votos, inclusive o do Presidente. 3 - Nos julgamentos, com limitação de presença, da resenha enviada à publicação, constará o nome das partes abreviado por suas iniciais. Art Compete ao Conselho da Magistratura: I - funcionar como Órgão de disciplina geral dos Juízes e Servidores de Justiça: a)processar e julgar os recursos hierárquicos de sua competência interpostos em processos disciplinares julgados pelos Corregedores; b)aplicar, nos termos da Lei de Organização Judiciária, as penas disciplinares da sua competência; c)determinar à Corregedoria Geral ou das Comarcas do Interior a realização de sindicâncias e correições extraordinárias, gerais ou parciais, em face de irregularidades que vier a ter conhecimento. II julgar as habilitações nos casos de transferência, remoção, permuta e promoção de juízes; III deliberar sobre os pedidos de remoção e permuta de Servidores sujeitos à fiscalização das Corregedorias. IV processar e julgar: a)os pedidos de Correição Parcial em face da alegação de atos que alterem a ordem legal dos processos ou embaracem o seu regular andamento; b)representações contra juízes que excederem os prazos legais. Art. 103 Compete, ainda, ao Conselho da Magistratura: I - discutir sobre a proposta do orçamento da despesa do Poder Judiciário e sobre as propostas de abertura de créditos especiais, a serem examinadas pelo Tribunal Pleno; II - exercer controle sobre a execução do orçamento da despesa do Poder Judiciário; III - declarar a vacância de cargo, por abandono, nas serventias de Justiça; IV - propor ao Tribunal Pleno a instauração de processo administrativo-disciplinar contra Magistrado, quando, ao julgar processos de sua competência, entender ter havido o cometimento de falta passível de penalidade; V - julgar os recursos interpostos contra decisões em concursos para nomeação de cargos de Servidores da Justiça, bem como homologá-los e indicar candidatos à nomeação; VI - impor penas disciplinares aos Servidores da Justiça; VII - julgar os processos administrativos para a apuração de falta grave ou invalidez de Servidores da Justiça; VIII - autorizar os Servidores da Justiça a exercerem Comissões temporárias, a prestarem serviços em outros Órgãos públicos e a exercerem cargos eletivos; IX - julgar os recursos interpostos contra as decisões dos Corregedores da Justiça; X - determinar, em geral, todas as providências que forem necessárias, a garantir o regular funcionamento dos Órgãos da Justiça; XI - declarar em regime de exceção qualquer Comarca ou Vara, nos termos da Lei de Organização Judiciária. TÍTULO II - COMISSÕES (Arts. 104 a 119) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 104 a 109) Art As Comissões, cuja criação este Regimento estipula ou faculta, colaborarão no desempenho dos encargos do Tribunal. Parágrafo único - O Tribunal poderá criar Comissões temporárias, para os fins que indicar. Art. 105 As Comissões permanentes serão constituídas de 4 (quatro) membros e 3 (três) suplentes, eleitos por 2 (dois) anos pelo Tribunal Pleno, no início de cada biênio, os quais elegerão o seu Presidente. 1º - Os suplentes servem a qualquer das Comissões e serão convocados pelo Presidente quando o afastamento do membro efetivo for superior a 30 (trinta) dias. 2º - As Comissões temporárias são compostas de 3 (três) membros, no mínimo, a critério do Tribunal. Art Os pareceres das Comissões serão sempre por escrito e, quando não unânimes, fica facultado ao vencido explicitar seu voto. 62

67 Art Quando não houver prazo especialmente assinado, as Comissões deverão emitir seus pareceres em 15 (quinze) dias, deles enviando cópia aos integrantes do Tribunal Pleno. Art. 108 No mês de dezembro, cada Comissão apresentará ao Presidente do Tribunal o relatório de seus trabalhos para apreciação pelo Tribunal Pleno e inserção no relatório anual dos trabalhos do Tribunal. Art A função de membros de Comissão só poderá ser recusada por motivos justos, a critério do Tribunal, não podendo o Desembargador fazer parte de mais de uma Comissão Permanente, nem destas participar qualquer membro da mesa. CAPÍTULO II - COMPETÊNCIA (Art. 110) Art Compete às Comissões de qualquer natureza: I - expedir normas de serviços e sugerir ao Presidente do Tribunal as que versarem matéria de sua competência; II - requisitar os Servidores necessários ao desempenho das suas atribuições; III - entender-se com o Presidente do Tribunal e com outras autoridades e instituições, quanto ao bom resultado das medidas adotadas. CAPÍTULO III - COMISSÕES PERMANENTES (Arts. 111 a 114) Art São permanentes: I Comissão de Reforma Judiciária, Administrativa e Regimento Interno; II - Comissão de Jurisprudência, Revista e Documentação Jurídica, e Biblioteca; III Comissão de Memória; IV Comissão de Segurança. Art Compete à Comissão de Reforma Judiciária, Administrativa e Regimento Interno: I - opinar sobre todos os assuntos relativos à organização judiciária e aos serviços auxiliares da Justiça de primeiro e segundo graus; II - realizar o estudo comparativo das organizações judiciárias de outros Estados e compilar os elementos necessários, inclusive os relativos às reformas das leis processuais do País, para a devida e oportuna adaptação à Lei de Organização Judiciária; III - propor alterações de ordem legislativa ou de atos normativos do próprio Poder Judiciário; IV - realizar o controle e o acompanhamento de projetos encaminhados à Assembleia Legislativa; V - promover a reforma e atualização deste Regimento, propondo as emendas do texto em vigor e emitindo parecer sobre as de iniciativa de outra Comissão ou de qualquer Desembargador; VI - emitir parecer sobre propostas de alteração do Regimento Interno, dos Assentos e Resoluções do Tribunal. Art São atribuições da Comissão de Jurisprudência, Revista, Documentação e Biblioteca: I - participar na elaboração do orçamento da Biblioteca do Tribunal de Justiça; II - elaborar a listagem das obras a serem adquiridas para o acervo da Biblioteca, opinar sobre aquisições e permutas de obras e acompanhar os procedimentos licitatórios para compra de livros, garantindo sua celeridade; III - manter na Biblioteca serviço de documentação que sirva de subsídio à história do Tribunal; IV - regulamentar o empréstimo de obras na Biblioteca; V - definir critérios para disponibilização de acórdãos na Internet; VI - decidir sobre a configuração do site de divulgação de jurisprudência; VII - promover estudos para o constante aperfeiçoamento e atualização dos serviços de divulgação da jurisprudência na Internet; VIII - organizar e supervisionar a edição e a circulação da revista Bahia Forense; IX - orientar e inspecionar os serviços do Departamento de Jurisprudência e Biblioteca, sugerindo as providências para seu funcionamento satisfatório; X - dirigir a organização do banco de dados da jurisprudência; XI - garantir o acesso da Biblioteca a bancos de dados do Brasil e do exterior de textos de livros, periódicos e acórdãos; XII - zelar pela facilitação e rapidez do acesso aos Magistrados da jurisprudência do Tribunal de Justiça e do material disponível na Biblioteca; XIII - promover cursos para difundir técnicas de elaboração de ementas a fim de manter a uniformidade da sua elaboração, facilitando a consulta à jurisprudência do Tribunal de Justiça; XIV - promover, se necessário, cursos e treinamento de pessoal. Art. 114 Compete à Comissão de Memória: I - promover a divulgação dos fatos históricos alusivos ao Poder Judiciário da Bahia e sugerir a realização de sessões magnas para a celebração de datas festivas ou de homenagem às suas figuras representativas do passado; II - realizar pesquisas e propor a publicação ou republicação de obras que permitam o conhecimento do Tribunal, como instituição, desde a sua criação no início do século XVII. Art. 114-A - Compete à Comissão de Segurança: I - criar um programa de segurança institucional do Poder Judiciário Estadual, para suas estruturas físicas, servidores e magistrados; II - propor a estruturação, aparelhamento, modernização e adequação tecnológica para a implantação e manutenção do programa de segurança institucional; III - tomar conhecimento e adotar providências nas situações que envolvam risco à segurança do magistrado ou de sua família durante o desempenho da função jurisdicional; IV - estabelecer comunicação ou parceria com os órgãos de inteligência, visando informações que envolvam risco à segurança de magistrado ou de sua família; V - recomendar, quando necessário, o reforço na segurança institucional; VI - promover cursos com vista a prevenção de práticas atentatórias a juízes, servidores e prédios do Poder Judiciário; e VII - deliberar sobre questões referentes ao próprio funcionamento. 63

68 CAPÍTULO IV - COMISSÕES ESPECIAIS (Arts. 115 a 119) Art. 115 São especiais: I Comissão de Concurso; II Comissão de Informática. Art A Comissão de Concurso para o provimento de cargos de Juiz Substituto será integrada pelo Decano do Tribunal de Justiça, que será seu Presidente, 2 (dois) Desembargadores titulares e 2 (dois) suplentes, indicados pelo Tribunal de Justiça, além do representante da Ordem dos Advogados do Brasil. Art A Comissão de Concurso para ingresso na magistratura será regida por Regulamento próprio. Art A Comissão de Informática será composta de 1 (um) Desembargador, na qualidade de Presidente, e 3 (três) Servidores da área técnica. Art Compete à Comissão de Informática: I o estudo e o oferecimento de sugestões em todos os assuntos relacionados com o processamento de dados, com a racionalização dos serviços de informações e comunicações do Tribunal, bem como com a introdução de meios mecânicos e eletrônicos recomendados para as atividades de seus Órgãos auxiliares; II propor regramento acerca da certificação digital dos acórdãos; III apresentar, trimestralmente, à Presidência relatório de atividades, pormenorizando o andamento dos projetos de informatização. LIVRO III TÍTULO I ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL (Arts. 120 a 148) CAPÍTULO I - EXPEDIENTE (Arts. 120 a 124) Art O Presidente, os Vice-Presidentes, os Corregedores da Justiça e os demais Desembargadores terão, no edifício do Tribunal, gabinetes de uso privativo, para executar os serviços administrativos e de assessoramento jurídico. Parágrafo único - Terão igualmente salas próprias, ainda que possam ser comuns, as Comissões Permanentes. Art Os Gabinetes da Presidência, das Vice-Presidências e das Corregedorias terão a organização e as atribuições que lhes forem dadas pelo Regimento Interno da Secretaria do Tribunal e da Corregedoria Geral de Justiça, inclusive no que se refere ao preenchimento de cargos. Art Os Servidores do Gabinete, de estrita confiança do Desembargador, serão por este indicados livremente dentre quaisquer dos Servidores do Poder Judiciário, ao Presidente, que os designará, prioritariamente, para nele terem exercício, cujo número máximo será fixado mediante resolução do Tribunal. 1 - O Desembargador indicará seus assessores, bacharéis em Direito, bem assim o assistente de gabinete, diplomado em curso superior, que serão nomeados para cargos em Comissão pelo Presidente. 2 - No caso de afastamento definitivo do Desembargador, os ocupantes dos cargos em Comissão serão imediatamente exonerados. Art. 123 Aos Servidores do Gabinete cabem executar as tarefas que lhes forem atribuídas pelo Desembargador. Art. 124 O horário do pessoal do Gabinete, observada a duração legal e as peculiaridades do serviço, será o estabelecido pelo Desembargador. CAPÍTULO II - PODER DE POLÍCIA DO TRIBUNAL (Arts. 125 a 130) Art O Presidente responde pelo poder de polícia do Tribunal. Art No exercício dessa atribuição, pode requisitar o auxílio de outras autoridades, quando necessário. Art Ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependências do Tribunal, o Presidente instaurará inquérito, se envolver pessoa ou autoridade sujeita a sua jurisdição, ou delegará essa atribuição a outro Desembargador. 1 - Nos demais casos, o Presidente poderá proceder na forma deste artigo, ou requisitar a instauração de inquérito à autoridade competente. 2 - O Desembargador incumbido do inquérito designará escrivão dentre os Servidores do Tribunal. Art A polícia das sessões e das audiências compete a quem a elas presidir. Art Sempre que tiver conhecimento de desobediência à ordem emanada do Tribunal ou de seus Desembargadores, no exercício da função, ou de desacato ao Tribunal ou a seus Desembargadores, o Presidente comunicará o fato ao Procurador- Geral de Justiça, provendo-o dos elementos de que dispuser para a propositura da ação penal. Art Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, sem que tenha sido instaurada a ação penal, o Presidente dará ciência ao Tribunal, para as providências que julgar necessárias. CAPÍTULO III - ATOS E TERMOS (Arts. 131 a 140) Art Os atos são expressos: I - os do Tribunal Pleno, em acórdãos, resoluções e assentos; II - os das Seções, em acórdãos e súmulas; III - os das Câmaras, em acórdãos; IV - os do Conselho da Magistratura, em acórdãos e assentos; V - os do Presidente do Tribunal, em decretos judiciários, portarias, decisões, despachos, instruções, avisos e memorandos; VI - os dos Vice-Presidentes, em portarias, decisões, despachos e avisos; VII - os dos Corregedores da Justiça, em provimentos, portarias, despachos, decisões, instruções, circulares, avisos ou memorandos; VIII - os dos Presidentes de Seções e de Câmaras, em portarias, decisões e despachos; IX - os dos Relatores e Revisores, em decisões e despachos. 64

69 Art Constarão sempre de acórdãos as decisões tomadas, na função jurisdicional, pelos Órgãos colegiados, e, na função administrativa do Tribunal Pleno e Conselho da Magistratura, aquelas que imponham sanções disciplinares, aprovem ou desaprovem relatórios e propostas de natureza orçamentária ou financeira, decidam sobre aposentadoria, reversão ou aproveitamento, ou julguem processos de natureza administrativa e sindicâncias. Art Serão consignadas em forma de resoluções as decisões do Tribunal Pleno sobre propostas de lei de sua iniciativa, alterações ou reformas do Regimento Interno, mudanças substantivas nas disposições das salas e repartições do Tribunal, além de outros assuntos de ordem interna que, por sua relevância, tornem necessária a audiência do Tribunal Pleno. Art Os assentos servirão para uniformizar o entendimento sobre qualquer ponto do Regimento Interno. Art O provimento é ato de caráter normativo, a expedir-se como regulamentação pela Corregedoria Geral da Justiça, tendo a finalidade de esclarecer e orientar quanto à aplicação de dispositivos de lei. Art Constarão de decretos judiciários os atos da competência do Presidente, relativos à movimentação de Magistrados, investiduras e exercício funcional dos Servidores do Poder Judiciário, e os de administração financeira que, por sua natureza e importância, devam, a seu Juízo, ser expressos daquela forma. Parágrafo único - Poderá o Presidente submeter a minuta do decreto à aprovação do Tribunal Pleno. Art. 137 Os atos ordinatórios serão expressos em despachos. Art As normas e preceitos que devam ser observados, de modo geral, no desempenho da função pública, serão consignados em instruções. Parágrafo único - Quando a instrução visar a pessoas determinadas, será dada por meio de avisos, de simples memorandos, ou ainda verbalmente. Art. 139 As regras processuais alusivas aos prazos judiciais se aplicam à contagem dos prazos administrativos. Art As citações e intimações far-se-ão nos prazos fixados nas leis aplicáveis. CAPÍTULO IV - CONSTITUIÇÃO DE PROCURADO- RES PERANTE O TRIBUNAL (Arts. 141 a 147) Art As petições de juntada de procurações, para atuar nos processos em tramitação no Tribunal, depois de protocolizadas, serão encaminhadas imediatamente à respectiva Secretaria, para a adoção do seguinte procedimento: I - se os autos estiverem com vista à Procuradoria de Justiça, reterão a petição, para juntada na oportunidade da devolução e conclusão ao Relator; II - se conclusos ao Relator, encaminharão o requerimento ao gabinete, a fim de que seja anexado aos autos, oportunamente, ou, a critério do Desembargador, solicitarão os autos respectivos para juntada imediata; III - se em mesa para julgamento, com pauta publicada em data anterior ou posterior à protocolização do requerimento, juntarão a petição imediatamente aos autos, comunicando ao gabinete do Relator, para a adoção das providências cabíveis; IV - se julgado o feito, providenciarão sua juntada antes da publicação. Parágrafo único - Em relação aos processos que independem de inclusão em pauta para julgamento, observar-se-á, conforme a fase em que se encontrem, o disposto nas letras incisos I, II e III, do caput deste artigo. Art Se o requerimento for apresentado na sessão de julgamento, o secretário, após certificar a data do recebimento, encaminhá-lo-á ao protocolo, adotando-se o procedimento previsto no inciso IV, do artigo anterior. Art Quando o Advogado, na sessão de julgamento, protestar pela apresentação oportuna de procurações, e a medida for deferida, o secretário fará o registro na ata. Parágrafo único - Oferecida a procuração no prazo legal, será encaminhada, depois de protocolizada, à Secretaria que observará o disposto no inciso IV, do artigo 141, deste Regimento. Art A juntada de nova procuração implicará, sempre, na retificação da autuação. Art Quando se tratar de pedido de desistência ou de petição que verse matéria a exigir pronta solução, a Secretaria providenciará a sua imediata remessa, se possível já inclusa aos autos, ao Relator para adoção das providências cabíveis. Art A retificação de publicações no Diário do Poder Judiciário, com efeito de intimação, decorrente de incorreções ou omissões, será providenciada: I - de ofício, pela respectiva Secretaria, quando ocorrer: a)omissão total do nome ou supressão parcial do prenome ou sobrenome usual do Advogado constituído perante o Tribunal de Justiça; b)omissão total do nome ou supressão parcial do prenome ou sobrenome usual da parte ou do Advogado constituído na origem; c)erro grosseiro na grafia do nome da parte ou do Advogado, de forma a tornar impossível a identificação; d)omissão ou erro no número do processo; e)omissão, inversão ou truncamento no texto de despacho ou ementa de acórdão, de maneira a tornar o sentido ininteligível ou diverso daquilo que foi decidido. II - por decisão do Presidente do Órgão Julgador ou do Relator, mediante petição do interessado ou dúvida suscitada pela Secretaria, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação, nos casos não cogitados nas alíneas do inciso anterior. Parágrafo único Nas hipóteses previstas no inciso I, a Secretaria certificará nos autos os motivos da republicação. Art A retirada dos autos da Secretaria, por Advogado ou pessoa credenciada, somente será permitida nos casos em que assim a lei dispuser e mediante recibo, em livro de carga, com a discriminação da data para devolução. 1º - Decorrido o prazo e não ocorrendo a restituição, diligenciará a Secretaria, dentro de 3 (três) dias, para sua devolução. O fato será comunicado, imediatamente, ao Relator, para determinação das providências se não ocorrer a devolução. 65

70 2º - Não se dará vista dos autos às partes se o processo estiver com vista ao Ministério Público ou concluso ao Revisor. CAPÍTULO V - REGISTRO E CLASSIFICAÇÃO DOS FEITOS (Art. 148) Art As petições e os processos serão registrados, mediante protocolo, no Serviço de Comunicações Gerais - SECOMGE, no mesmo dia do recebimento, na forma estabelecida pelo 4º, do artigo 157, deste Regimento. 1 - O registro dos processos far-se-á após verificação de competência, em numeração sequencial contínua, independentemente de classe, observada a ordem de apresentação. 2 - Verificando o setor competente ratar-se de feito de competência de outro Tribunal ou Juízo, providenciará seu encaminhamento ao 1º Vice-Presidente para decisão. 3 - Deverão integrar o registro, entre outros, os dados referentes ao número do protocolo, origem, tipo e número da ação originária, nomes das partes, de seus Advogados e classe do processo, conforme o disposto no artigo 157 deste Regimento. 4 - Decidindo o Órgão Julgador conhecer de um recurso por outro, proceder-se-á à alteração do registro existente e, na hipótese de modificação da competência, à redistribuição do feito. 5 - Terão a mesma numeração dos recursos a que se referem: I - os embargos de declaração, os embargos infringentes, os agravos regimentais e recursos similares, os recursos aos Tribunais Superiores e os recursos que não os admitirem; II - os pedidos incidentes ou acessórios, inclusive as exceções de impedimento e de suspeição; III - a arguição de inconstitucionalidade e os pedidos de uniformização de jurisprudência formulados incidentemente; IV - os pedidos de execução. 6 - Far-se-á, na autuação e no registro, nota distintiva do recurso ou incidente, quando estes não alterarem o número do processo. 7 - O processo de restauração de autos será distribuído na classe do feito extraviado ou destruído. TÍTULO II - PREPARO, DESERÇÃO E DISTRIBUIÇÃO (Arts. 149 a 161) CAPÍTULO I - PREPARO (Arts. 149 a 154) Art. 149 O preparo dos feitos será comprovado por ocasião da distribuição, delegando-se a competência para o Presidente, 1º Vice-Presidente e ao Relator, examinar os casos de dispensa ou isenção legais. Art O preparo, que será integral para cada recurso, compreendendo todos os atos do processo, inclusive porte de remessa e de retorno, far-se-á: I - dos recursos de primeiro grau de jurisdição, no Juízo de origem, nos termos da legislação processual; II - dos processos de competência originária e dos recursos aos Tribunais Superiores, através de guia à repartição arrecadadora competente do Tribunal de Justiça, na forma prevista na legislação processual e nas leis especiais, sendo que: a)os mandados de segurança e de injunção, as ações rescisórias, as correições parciais, os embargos infringentes e as medidas cautelares serão preparados no ato de sua apresentação; b)as cartas, inclusive as rogatórias e de ordem, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da respectiva intimação, excetuado o previsto no artigo seguinte. Art Tratando-se de mandado de segurança, quando indicados os litisconsortes, o preparo incluirá as cartas, inclusive as de ordem a serem expedidas. Art A assistência judiciária perante o Tribunal será requerida ao 1.º Vice- Presidente, antes da distribuição; nos demais casos, ao Relator; e quando já concedida em primeiro grau de jurisdição, será anotada na autuação. Art Independem de preparo: I - os reexames de sentença e os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Fazenda Pública e por entidades da administração indireta, assim como as ações por eles intentadas; II - os processos e recursos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente; III - os conflitos de competência, as exceções de impedimento, de suspeição e de incompetência; IV - os habeas corpus, os habeas data e os processos criminais, salvo os iniciados mediante queixa; V - as ações diretas de inconstitucionalidade, as reclamações e os pedidos de intervenção; VI - os embargos de declaração, os agravos previstos nos artigos 527, inciso II, 532 e 557, 1º, do Código de Processo Civil, e os agravos regimentais; VII - os processos em que o autor ou o recorrente goze do benefício da assistência judiciária; VIII - os recursos interpostos por testamenteiro e inventariante dativos, inventariante judicial e curador especial; IX - os processos e requerimentos administrativos. Art Verificados o preparo, sua isenção ou dispensa, os autos serão encaminhados à distribuição. CAPÍTULO II - DESERÇÃO (Arts. 155 e 156) Art Considerar-se-á deserto o recurso quando não preparado na forma legal; Parágrafo único - A deserção será declarada: I - pelo 1º Vice-Presidente, antes da distribuição; II - pelo Relator; III - pelos Órgãos Julgadores, ao conhecerem do feito. Art Das decisões proferidas pelo 1º Vice-Presidente e pelo Relator, previstas nos artigos 149, 152 e 155, parágrafo único, incisos I e II, deste Regimento, quanto aos feitos de competência originária e recursal deste Tribunal, cabe agravo regimental. 1 - O 1.º Vice Presidente relatará os agravos contra as decisões por ele proferidas nos feitos de competência do Tribunal Pleno. 2 - Quando a decisão do 1.º Vice-Presidente for proferida nos feitos de competência das Seções e Câmaras, será sorteado o Relator entre os membros dos Órgãos respectivos. 3 - Quando a decisão for do Relator, os agravos serão julgados perante o Órgão competente para o feito. 66

71 CAPÍTULO III - DISTRIBUIÇÃO (Arts. 157 a 161) Art A distribuição será efetuada por processamento eletrônico, mediante sorteio aleatório e uniforme em cada classe, no decorrer de todo o expediente do Tribunal, no ato da apresentação do recurso. 1 - Distribuir-se-ão, prioritariamente, os mandados de segurança e de injunção, os habeas corpus e os habeas data, agravo, cautelar com pedido de liminar, as correições parciais e demais processos de natureza urgente, mesmo nos casos de se encontrar momentaneamente inoperante o sistema automatizado, quando serão distribuídos pelo 1.º Vice-Presidente, mediante registro em livro próprio, do qual constará o número e a classe do processo, Relator sorteado, data, visto do 1.º Vice- Presidente e observações que se fizerem necessárias. 2 - Se o Relator sorteado estiver eventualmente ausente, os autos contendo matérias urgentes serão conclusos ao Presidente da Seção para apreciação, cabendo-lhe examinar preliminarmente a caracterização de urgência ou não. 3 - A resenha de distribuição será, diariamente, encaminhada para publicação no Diário do Poder Judiciário, ficando automaticamente homologada se, no prazo de 5 (cinco) dias, não houver impugnação por interessados. Quando se tratar de processos que tramitam em segredo de justiça, os nomes das partes serão publicados pelas iniciais. 4 - As distribuições, à medida que se efetuarem serão automaticamente registradas pelo sistema computadorizado, extraindo-se os termos respectivos, que conterão o número e o tipo do processo, os nomes das partes, o Órgão Julgador, o nome do Relator, quando houver, a data do sorteio, além das observações relativas à distribuição por prevenção, dependência, sucessão ou outra causa; somente após é que se procederá a autuação e confecção dos autos respectivos. 5 - Serão suspensas as distribuições dos feitos de caráter urgente aos Desembargadores integrantes da Comissão Examinadora de Concurso para o cargo de Juiz Substituto, nos dias de aplicação de provas. 6º - Para tornar efetiva a adoção do sistema de computação eletrônica dos feitos, o 1º Vice- Presidente baixará os atos necessários à rotina dos trabalhos. 7º - As reclamações contra a distribuição deverão ser dirigidas ao 1º Vice-Presidente. 8º - Em nenhuma hipótese, salvo vacância do cargo, haverá redistribuição de processos aos Juízes Convocados. Art Os feitos, numerados segundo a ordem em que forem apresentados, serão distribuídos na forma determinada pelo Conselho Nacional de Justiça, entre todos os Desembargadores, inclusive os licenciados por até 30 (trinta) dias. 1 - Em caso de redistribuição em razão de afastamentos, impedimento ou suspeição do Relator, independentemente de ser membro efetivo ou não, o sorteio será renovado ao mesmo Órgão Julgador, mediante a devida compensação. 2 - Haverá, também, compensação quando a distribuição couber, por prevenção, a determinado Relator. 3º - A distribuição de processos de competência originária do Tribunal Pleno será feita, conforme a matéria, a Desembargador de Câmara Cível ou Criminal. 4º - Não se aplica o disposto no parágrafo anterior quando se tratar de ação direta de inconstitucionalidade ou incidente de inconstitucionalidade, casos em que a distribuição será feita a todos os membros da Corte Superior. 5º - Não poderão servir, como Relator, o Presidente, o 1º e o 2º Vice-Presidentes do Tribunal e os Corregedores de Justiça, exceto nos feitos que já lhes tenham sido distribuídos até o dia da eleição, caso em que fica preventa a competência, e nos feitos que, por disposição legal ou regimental, forem de suas competências. 6º - A distribuição de feitos aos Desembargadores integrantes das Câmaras Cíveis que compõem a Seção Cível de Direito Público deverá realizar-se em compensação aos das Câmaras Cíveis que compõem e Seção Cível de Direito Privado, computando-se os feitos distribuídos nas Seções Cíveis e nas Câmaras, de forma que os Desembargadores integrantes da Seção Cível de Direito Privado, nas Câmaras Cíveis as quais pertençam, recebam processos em número proporcional aos desembargadores da Seção Cível de Direito Público. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 02/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/05/2014). Art Ao Desembargador que se deva aposentar, por implemento de idade, não serão distribuídos feitos, durante os 90 (noventa) dias anteriores ao afastamento. 1º No caso de aposentadoria voluntária, será suspensa a distribuição, a partir da protocolização do respectivo requerimento e pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias. Ocorrendo desistência do pedido, far-se-á compensação. 2º - No período acima mencionado será convocado Juiz de Vara de Substituição para atuar, em substituição, exclusivamente nos processos que seriam distribuídos para o Desembargador em processo de aposentadoria. Preenchida a vaga, esses processos serão atribuídos ao nomeado para preenchê-la. Art A distribuição de mandado de segurança, de mandado de injunção, de habeas corpus, de habeas data e de recurso torna preventa a competência do Relator para todos os demais recursos e incidentes posteriores, tanto na ação quanto na execução referentes ao mesmo processo; e a distribuição de representação criminal, de pedido de providência, de inquérito, de notícia crime, de queixa e de ação penal, bem como a realizada para efeito de concessão de fiança ou de decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa, prevenirá à da ação penal. 1 - Se o Relator deixar o Tribunal ou transferir-se de Câmara, a prevenção ainda será do Órgão Julgador, devendo o feito ser distribuído ao seu sucessor, observadas as regras de conexão. 2 - Também serão distribuídos, por dependência, ao mesmo Órgão Julgador: I - as ações incidentes ou acessórias aos processos que sejam de sua competência; II os recursos provenientes dos processos quando sejam da sua competência; III nos casos previstos no artigo 253 do Código de Processo Civil. 3 - Vencido o Relator, a prevenção recairá no Desembargador designado para lavrar o acórdão, salvo em se tratando de agravo inominado ou regimental. 4 - A distribuição de ações e recursos em matéria falimentar e de recuperação de empresa e nas ações coletivas não induz, para os feitos posteriores, a prevenção do Relator, observando-se, no entanto, a dos Órgãos Julgadores competentes. 67

72 5 - Reclamação contra qualquer inadequação ou irregularidade na distribuição, principalmente pelo desatendimento dos princípios da prevenção do Órgão Julgador e da competência do Juiz certo, será decidida pelo 1.º Vice-Presidente, mediante representação do Relator sorteado. 6 - As divergências de interpretação, entre juízes ou Órgãos do Tribunal, sobre as normas de distribuição e competência regimental serão resolvidas pelo Tribunal Pleno, sob a forma de dúvida, cujo julgamento passa a ser vinculante. 7 - A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser argüida por qualquer das partes ou pelo Órgão do Ministério Público, até o início do julgamento. 8 - A distribuição de processos que independam de sorteio será efetuada na forma prevista no 1, do art º - Cessará a prevenção quando não mais funcionar no Órgão Julgador nenhum dos membros que participaram do julgamento anterior. Art Tratando-se de embargos infringentes, de ações rescisórias e de recursos de decisões administrativas de competência do Tribunal Pleno e das Seções Cíveis, não se fará a distribuição, como Relator ou como Revisor, sempre que possível, a Desembargador que tenha participado de julgamento anterior. Parágrafo único - Nas revisões criminais de competência da Seção Criminal, não poderá funcionar, como Relator e como Revisor, Desembargador que tenha proferido decisão em qualquer fase do processo ou em habeas corpus a ele relativo. TÍTULO III - RELATOR E REVISOR (Arts. 162 a 171) CAPÍTULO I - RELATOR (Arts. 162 e 163) Art Compete ao Relator: I - relatar os processos que lhe forem distribuídos; II - decidir os incidentes que não dependem de acórdão e executar as diligências necessárias ao julgamento; III - presidir a todos os atos do processo, inclusive os da execução de acórdãos proferidos em feitos de competência originária, salvo os que se realizarem em sessão; IV - admitir ou indeferir os embargos infringentes; V conceder liminar ao decidir petição de habeas corpus ou mandado de segurança; VI - processar habilitação incidente, restauração de autos e incidentes de falsidade; VII - conceder assistência judiciária, requerida depois da distribuição, e requisitar à Defensoria Pública ou ao Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Estadual, a nomeação do respectivo patrono; VIII - ordenar à autoridade competente a soltura do réu, quando verificar que, pendente recurso por ele interposto, já sofreu prisão por tempo igual ao da pena a que foi condenado, sem prejuízo do julgamento; IX - pedir preferência para julgamento dos feitos, quando lhe parecer conveniente; X - ordenar o apensamento ou desapensamento de autos e o suprimento de formalidades sanáveis; XI - requisitar informações ou avocar autos; XII - indeferir petições iniciais de ações da competência originária do Tribunal; XIII - relatar os agravos interpostos de suas decisões; XIV - funcionar como Juiz instrutor da causa, podendo, entretanto, delegar sua competência, para dirigir as provas, ao Juiz da Comarca onde devam ser aquelas produzidas; XV - lançar nos autos a nota de vista e o relatório quando exigido, passando-os ao Revisor, ou pedindo dia para julgamento, se não houver revisão; XVI - homologar desistências e transações, e decidir, nos casos de impugnação, o valor da causa; XVII - expedir ordem de prisão ou de remoção; XVIII - expedir ordem de soltura; XIX - converter o agravo de instrumento em agravo retido, salvo quando se tratar de provisão jurisdicional de urgência ou houver perigo de lesão grave e de difícil reparação, remetendo os respectivos autos ao Juízo da causa, onde serão apensados aos principais; XX - negar seguimento a recurso nas hipóteses do artigo 557 do Código de Processo Civil; XXI - dar provimento a recurso, nos termos do 1, do artigo 557 do Código de Processo Civil; XXII - atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558 do Código de Processo Civil), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal; XXIII - decidir conflito de competência nos termos do parágrafo único do artigo 120 do Código de Processo Civil; XXIV - extinguir o procedimento recursal e a ação originária sem resolução de mérito; XXV - deferir liminar em correição parcial ou rejeitá-la de plano; XXVI - processar a execução do julgado, na ação originária, podendo delegar atos não decisórios a Juiz de primeiro grau. Art Concluída a instrução do feito, o Relator, a quem os autos serão conclusos, mandará preencher as lacunas porventura existentes no processo e, em seguida, tratando-se de: I - habeas corpus e recurso de habeas corpus, havendo requerimento do Advogado do impetrante para a sua intimação da data do julgamento, agravo de instrumento, agravo de execução, mandado de segurança, recursos crime, cíveis e outros processos, que não dependem do visto do Revisor, lançará seu visto e pedirá dia para julgamento; II - habeas corpus e recurso de habeas corpus, não incluídos no inciso anterior, correição parcial, agravo regimental, conflito de jurisdição e de competência, embargos de declaração, suspeições, carta testemunhável, habilitação e outros assemelhados, lançará seu visto e ordenará a colocação em mesa para julgamento, sem qualquer outra formalidade; III - apelação criminal interposta em processo a que a lei comine pena de reclusão, revisão criminal, apelação cível, embargos infringentes e de nulidade, ação rescisória e embargos à execução, fará relatório escrito do processo, passando os autos ao Revisor. CAPÍTULO II - REVISOR (Arts. 164 a 168) Art Será Revisor o Desembargador de antiguidade imediata à do Relator quando da passagem do processo; se o Relator for o mais novo, seu Revisor será o mais antigo. Art Compete ao Revisor: I - sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham sido omitidas, ou surgidas após o relatório; II - confirmar, completar ou retificar o relatório; III - pedir dia para julgamento. 68

73 Art Há revisão nos seguintes processos: I - apelação cível, salvo nos recursos interpostos nas causas de procedimento sumário, de despejo, execuções fiscais e respectivos embargos, nos casos de indeferimento liminar da petição inicial e nos procedimentos afetos ao Juizado da Infância e Juventude (Art. 198, III, ECA); II - apelação criminal em que a lei comine pena de reclusão; III - ação rescisória e revisão criminal; IV - embargos infringentes e de nulidade. Art O prazo para exame do feito é de 30 (trinta) dias para o Relator e de 20 (vinte) dias para o Revisor e para apresentação de voto vencido ou declarado; e de 10 (dez) dias para os atos administrativos e despachos em geral. O Procurador de Justiça terá o mesmo prazo do Relator. 1 - Nos embargos infringentes cíveis, o prazo é de 15 (quinze) dias para o Relator e o Revisor. 2 - Nos recursos em sentido estrito, com exceção do habeas corpus, e nas apelações interpostas das sentenças em processo de contravenção ou de crime a que a lei comine pena de detenção, os autos irão imediatamente com vista ao Procurador Geral de Justiça pelo prazo de 10 (dez) dias, e, em seguida, por igual prazo, ao Relator, que pedirá a designação de dia para julgamento. 3º - O prazo é o da primeira sessão, para julgamento de habeas corpus, agravos regimentais, embargos declaratórios, desistências, exceções de suspeição, habilitações incidentes e para devolução de autos de que tenham pedido vista; 4º - É de 5 (cinco) dias o prazo para qualquer outro fim, quando não especificado na lei ou neste Regimento. Art Salvo disposição em contrário, os Servidores do Tribunal terão o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para os atos do processo. CAPÍTULO III - VINCULAÇÃO E RESTITUIÇÃO DE PROCESSOS (Arts. 169 a 171) Art O Presidente, os Vice-Presidentes e os Corregedores da Justiça permanecem vinculados aos processos anteriormente recebidos. Art Os autos, após o sorteio, serão encaminhados ao Gabinete do Relator, dentro de 2 (dois) dias, mediante termo de conclusão datado e assinado pelo chefe da Secretaria respectiva. Art No caso de afastamento por período inferior a 30 (trinta) dias, o Desembargador não devolverá os processos, continuando a participar do sorteio dos feitos que, em sua ausência, forem distribuídos, salvo em se tratando de mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus, habeas data, processos de réu preso e aqueles que, consoante alegação do interessado, dirigida ao 1.º Vice-Presidente, reclamem solução urgente, os quais serão redistribuídos, mediante oportuna compensação. 1 - Durante o afastamento, os processos sujeitos a despacho de expediente serão encaminhados ao Presidente da Câmara ou Seção; 2 - As revisões, se necessário, passarão a ser feitas pelo Desembargador seguinte ao afastado. 3 - O Desembargador afastado poderá proferir decisões em processos que, antes do afastamento, lhe hajam sido conclusos para julgamento ou tenham recebido seu visto como Relator ou Revisor. 4 - Se, efetuada a redistribuição, na forma da parte final do art. 171, caput, do Regimento Interno, o desembargador verificar que o caso não reclame solução urgente, determinará, mediante decisão fundamentada, o retorno dos autos ao relator originário. (ACRESCENTADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 03/2012, PUBLICADA EM 23/08/2012) Em decisão no Processo de Controle Administrativo nº , do CNJ, foi declarada a inexistência jurídica da Emenda Regimental nº 03/2012, por falta de quórum (Decisão comunicada na sessão plenária de 19/06/2013). TÍTULO IV - JULGAMENTO (Arts. 172 a 215) CAPÍTULO I - PUBLICAÇÃO E PAUTA DE JULGA- MENTO (Arts. 172 a 182) Art Salvo as exceções previstas no art. 163, II, os feitos serão julgados mediante inclusão em pauta, devendo mediar, entre a data da sessão de julgamento e a da publicação daquela, pelo menos 48 (quarenta e oito horas). (ALTERADO CONFOR- ME EMENDA REGIMENTAL Nº 01/2012, PUBLICADA EM 25/04/2012). Parágrafo único - A pauta relativa à matéria de natureza administrativa independe de publicação pela imprensa, salvo quando envolver matéria disciplinar. Art A pauta de julgamento conterá todos os feitos em condições de julgamento na sessão, computando-se, inicialmente, os anteriormente adiados. Art Serão retirados de pauta, por determinação do Presidente, os feitos que não estiverem em termos de julgamento. Art Para cada sessão, será elaborada uma pauta de julgamento, observada a antiguidade dos feitos dentro da mesma classe. Parágrafo único - A antiguidade do feito contar-se-á da data do recebimento do processo no Tribunal. Art O julgamento interrompido em decorrência de pedido de vista terá, na sessão. Art A ata da sessão mencionará a circunstância que tenha determinado o adiamento, a retirada de pauta ou a interrupção do julgamento. Art Os feitos sem julgamento, pela superveniência de férias ou nos 30 (trinta) dias subsequentes à publicação da pauta, somente serão julgados mediante nova publicação. Art As pautas de julgamento serão afixadas no lugar de costume e encaminhadas aos Desembargadores, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito horas). Art A pauta de julgamento identificará o feito a ser julgado, mencionando o nome das partes, sua posição no processo e os respectivos Advogados, o Relator e, quando for o caso, o Revisor. Parágrafo único - Far-se-á nova publicação do feito quando houver substituição do Relator ou Revisor. 69

74 Art Os feitos incluídos na pauta obedecerão a seguinte ordem de preferência: I - Cíveis: a) habeas corpus; b)mandado de segurança; c) mandado de injunção; d) habeas data; e)ação direta de inconstitucionalidade; f)argüição de inconstitucionalidade; g)pedido de intervenção; h)exceção de suspeição/impedimento; i)embargos de declaração; j)agravo regimental; k)agravo inominado; l)dúvida de competência; m)conflito de competência; n)medida cautelar; o)embargos à execução de acórdão; p)agravo de instrumento; q)apelação; r)reexame necessário; s)correição parcial; t)ação rescisória; u)embargos infringentes; v)uniformização de jurisprudência; w)demais feitos. II- Criminais: a)habeas corpus; b)recurso de habeas corpus; c)mandado de segurança; d)habeas data; e)embargos de declaração; f)desaforamento; g)exceção de suspeição; h)recurso de ofício e recurso em sentido estrito; i)recurso de agravo; j)apelação; k)revisão criminal; l)dúvida de competência; m)conflito de competência; n)carta testemunhável; o)embargos infringentes e de nulidade; p)correição parcial; q)denúncia ou queixa; r)inquérito policial; s)ação penal; t)representação criminal; u)notícia crime; v)pedido de providência; w)exceção de verdade; x)autos de conselho de justificação; y)demais feitos. Art Nos processos de uniformização de jurisprudência, declaração de inconstitucionalidade, embargos infringentes, ação rescisória, mandado de segurança originário, Processo Administrativo Disciplinar contra Magistrado e ação penal originária, o serviço próprio, ao incluí-los em pauta, remeterá aos Desembargadores vogais, cópias do relatório e do parecer da Procuradoria de Justiça. 1 - Além das peças indicadas, serão extraídas e remetidas aos vogais as seguintes cópias: a)na uniformização de jurisprudência, suscitada com base nos artigos 476 e seguintes do Código de Processo Civil, do voto que solicitar o pronunciamento prévio e dos acórdãos indicados como divergentes; b)nos processos de apelação e agravo de instrumento, encaminhados a Seção Cível, na forma do art. 246, 1º, deste Regimento, do acórdão que determinou a remessa do recurso àquele Órgão, para o seu julgamento; c)nos embargos infringentes, do acórdão embargado; d)na ação rescisória, da sentença ou acórdão rescindendo. 2 - Em qualquer processo, as partes poderão fornecer cópias de suas razões para distribuição aos vogais. CAPÍTULO II - JULGAMENTO (Arts. 183 a 185) Art Os julgamentos obedecerão à seguinte ordem: a)processos publicados; b)processos que independem de publicação. Art A ordem da pauta de julgamento poderá ser alterada nos seguintes casos: I - quando o Relator ou Revisor deva retirar-se ou afastar-se da sessão, ou quando tenha comparecido Desembargador de outra Câmara, vinculado ao julgamento; II - quando se tratar de feitos em que a extinção do direito ou a prescrição forem iminentes, consoante indicação do Relator; III - quando, cabendo sustentação oral, estejam presentes todos os Advogados e o requererem; IV - quando, julgado o feito, haja outros em idêntica situação. Parágrafo único - Atendidas as preferências já deferidas, serão julgados os feitos cujos Advogados ou interessados estiverem presentes, observada a ordem da pauta. Art O julgamento poderá ser adiado, mediante declaração do Presidente da Sessão: I - se o Relator manifestar, pela ordem e logo após a leitura da ata, que lhe surgiram dúvidas quanto ao voto proferido no feito que indicar; II - se o pedir, pela primeira vez, o Advogado de qualquer das partes; III - se o pedirem, em petição conjunta, os Advogados das partes interessadas em realizar composição amigável que ponha fim ao litígio; IV - sobrevindo desistência. 1 - O pedido de preferência deverá ser entregue ao secretário do Órgão Julgador até30 (trinta) minutos antes do início da sessão. 2 - O feito, cujo julgamento tenha sido adiado, figurará em primeiro lugar na pauta de julgamento da sessão imediata, observadas as demais preferências legais. CAPÍTULO III - RELATÓRIO E SUSTENTAÇÃO ORAL (Arts. 186 a 191) Art Aberta a sessão a toque de sineta ou campainha, havendo quorum, o Presidente, depois de lida e aprovada a ata, anunciará a pauta de julgamento, os pedidos de preferência e de adiamento apresentados à mesa. 70

75 1 - O Advogado, que pela primeira vez tiver de produzir sustentação oral, encaminhará à mesa, por intermédio do secretário da sessão, sua carteira de habilitação profissional para o visto do Presidente, sob pena de não lhe ser deferida a palavra. 2 - Anunciado o feito a ser julgado, o Relator fará a exposição dos pontos controvertidos; depois o relatório será declarado em discussão. 3º O presidente da Associação dos Magistrados da Bahia poderá produzir sustentação oral, por 15 (quinze) minutos, quando em julgamento processos administrativos que envolvam interesses de magistrados e nos de interesse direto da Associação. Art Obedecida a ordem processual, as partes, por seus Advogados, poderão sustentar oralmente suas conclusões, nos seguintes prazos, improrrogáveis: I - de 15 (quinze) minutos, a cada uma das partes, nos feitos cíveis e medidas cautelares; se houver litisconsortes ou terceiros intervenientes, inclusive aqueles cuja intervenção está prevista nos 1º, 2º e 3º do artigo 482 do Código de Processo Civil, que não estiverem representados pelo mesmo Advogado, o prazo será concedido em dobro e dividido, igualmente, entre os do mesmo grupo, salvo convenção em contrário; II - de 15 (quinze) minutos, nas apelações criminais interpostas em processos a que a lei comine pena de reclusão, nos habeas corpus e nas revisões criminais; cada corréu, apelante e apelado, terá o prazo por inteiro, salvo se o Advogado for comum, caso em que o prazo será concedido em dobro; o assistente terá, também, o restante do prazo, eventualmente deixado pelo Órgão assistido; III - de 10 (dez) minutos, em feitos criminais não compreendidos no número anterior e nos recursos em matéria falimentar. 1 - Não haverá sustentação oral no julgamento de agravos, embargos declaratórios, conflitos, correições parciais, arguições de suspeição e impedimento, e cartas testemunháveis. 2 - O Advogado, em seguida à sustentação oral, poderá pedir a juntada aos autos do esquema do resumo da defesa, bem como pedir a palavra pela ordem, durante o julgamento, para, mediante intervenção sumária, esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam ou possam influir no julgamento. 3 - No caso da última parte do parágrafo anterior, o pedido de palavra pela ordem será dirigido ao Presidente, e o Advogado só ficará autorizado a falar depois de consultado o Relator e se este, expressamente, concordar em ouvir a observação. Art Sempre que houver interesse público, o Procurador- -Geral e os Procuradores de Justiça poderão intervir no julgamento e participar dos debates, falando após a sustentação das partes e nos mesmos prazos estabelecidos para estas. Em se tratando de recurso interposto ou de causa proposta pelo Ministério Público, em qualquer instância, falarão antes do Advogado do recorrido ou do réu. Art Os representantes do Ministério Público e os Advogados quando, no uso da palavra, não poderão ser aparteados. Art Ao faltarem 2 (dois) minutos para a expiração do prazo da sustentação oral, o Presidente advertirá o orador. Parágrafo único - Se houver desobediência, o Presidente fará soar a campainha, interrompendo o discurso; se a desobediência aliar-se a qualquer palavra ou gesto desrespeitoso do ocupante da tribuna, o Presidente determinará sua imediata retirada da sala de sessão, sem prejuízo de outras sanções legais. Art O Presidente chamará à ordem o representante do Ministério Público ou o Advogado, no caso em que qualquer deles se utilize do tema destinado à sustentação oral da causa para discorrer sobre assuntos impertinentes ou constrangedores para o Tribunal, ou ainda no caso de uso de linguagem inconveniente ou insultuosa. 1 - Se houver desobediência, o Presidente cassará a palavra do orador, podendo, conforme o caso, tomar as providências referidas no parágrafo único do artigo anterior. 2 - Não se reputa impertinente a crítica elevada à lei ou sistema da organização judiciária vigente, nem injuriosa a simples denúncia, em linguagem comedida, de fatos que, no entendimento do orador, possam ter prejudicado o reconhecimento do direito ou influído ruinosamente no desenvolvimento normal do processo. CAPÍTULO IV - DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA CAUSA (Arts. 192 a 196) Art Em qualquer fase do julgamento, posteriores ao relatório ou à sustentação oral, poderão os Desembargadores pedir esclarecimentos sobre fatos e circunstâncias pertinentes à matéria em debate; ou ainda pedir vista dos autos, após o voto do relator e do revisor, apresentando-os na sessão seguinte e ficando-lhes assegurado o direito de votar preferencialmente. 1º - Surgindo questão nova ou tomando o julgamento aspecto imprevisto, o Relator ou o Revisor poderá pedir a suspensão do julgamento para exame da matéria, por igual prazo. 2º - O Julgador que tiver pedido vista restituirá os autos dentro de 10 (dez) dias, no máximo, contados do dia do pedido, devendo prosseguir o julgamento na primeira sessão subsequente a este prazo, permanecendo o feito anteriormente em pauta. Não proferido o voto até a segunda sessão seguinte do pedido de vista, ou, no máximo, em 60 (sessenta) dias, contados da mesma data, o Julgador em mora será substituído através do sistema de computação de dados, na forma deste Regimento, requisitados os autos pelo Presidente após comunicação da secretaria do Órgão Julgador. Art O Órgão Julgador poderá converter o julgamento em diligência para esclarecimentos. Art. 194 Achando-se presentes todos os Advogados das partes, não obstará ao julgamento qualquer defeito, omissão ou intempestividade na publicação da pauta. Art O Presidente anunciará em seguida o voto do Relator e, logo após, o do Revisor, se houver, não podendo qualquer deles ser interrompido ou aparteado. 1 - Pronunciados os votos do Relator e do Revisor, ou somente daquele, se for o caso, ficará aberta a discussão para os Desembargadores. 2 - Na discussão dos votos do Relator e do Revisor, os Vogais, pela ordem decrescente de antiguidade, poderão falar, uma primeira vez, afirmando, desde logo, o respectivo voto. Se o voto do Revisor for contrário ao do Relator, a preferência para iniciar a discussão será do Relator. 3 - Depois do pronunciamento do último Desembargador a intervir na discussão, o Relator e o Revisor poderão usar da palavra para sustentar ou modificar suas conclusões. 71

76 4 - Em seguida, observada a mesma ordem do 2 deste artigo, poderão os demais Desembargadores voltar a usar da palavra para, igualmente, sustentar ou modificar suas conclusões. 5 - Os Desembargadores falarão sempre sem limitação de tempo, e nenhum se pronunciará sem que o Presidente lhe conceda a palavra, nem aparteará o que dela estiver usando, salvo expresso consentimento. Se, eventualmente, estabelecer-se um diálogo generalizado na discussão, o Presidente apelará pela ordem, podendo, conforme o tumulto, suspender temporariamente a sessão. Art.195-A Os processos poderão ser votados antecipadamente de forma virtual, a critério da turma julgadora; 1º - No caso de julgamento antecipado, o relator encaminhará seu voto aos demais componentes da turma julgadora através do sistema SAJ. 2º - Qualquer dos julgadores poderá requisitar vista dos autos, manifestando ou não sua adesão aos demais componentes da turma julgadora mediante votação eletrônica, através do sistema SAJ. 3º - Para ter validade e segurança, a votação exigirá a assinatura digital do Magistrado. 4º - Considerar-se-á julgado o processo que receber, pelo menos, dois terços dos votos do total dos componentes da turma, câmara, secção do plenário, do órgão especial e do conselho da magistratura. 5º - Se o advogado de qualquer das partes interessadas solicitar preferência, com ou sem sustentação oral, a votação será presencial. 6º - O pedido a que se refere o parágrafo supra deverá ser protocolado na Secretaria da Câmara até as 18 horas do último dia útil anterior ao da sessão, ou por meio eletrônico, quando disponível, até as 23 horas e 59 minutos do referido dia. 7º - Para efeito de preferência considera-se: a)preferência apenas o resultado do julgamento; b)preferência com destaque a leitura do voto ou ementa; c)preferência com sustentação oral leitura do relatório e voto. 8º - O resultado do julgamento será anunciado e disponibilizado na própria sessão. (ARTIGO ACRESCENTADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 03/2013, PUBLICADA NO DJE DE 23/01/2014). Art Encerrada a discussão, o Presidente tomará os votos na ordem decrescente de antiguidade em relação ao Relator, até o mais moderno, o voto de cada um será consignado, de modo resumido, na papeleta de julgamento constante dos autos. Parágrafo único - Chamado a votar, o que não tiver tomado parte na discussão poderá justificar seu pronunciamento, usando da palavra pelo tempo necessário. CAPÍTULO V - APURAÇÃO DOS VOTOS E PROCLA- MAÇÃO DO JULGAMENTO (Arts. 197 a 205) Art As decisões serão, salvo disposição em contrário, tomadas por maioria de votos dos Desembargadores presentes. Art Nas sessões do Tribunal Pleno, o Presidente ou seu Substituto legal não proferirá voto, exceto nas questões constitucionais, administrativas, regimentais; nos demais casos, quando ocorrer empate. Art. 199 Tratando-se de agravo regimental, terá voto necessário o Presidente ou o seu Substituto. Art. 200 Nas Câmaras, o quórum de funcionamento será sempre de 2/3 (dois terços) dos Desembargadores. Art. 201 No julgamento de feitos de natureza cível, da competência do Tribunal Pleno, no caso de empate, o Presidente ou seu Substituto proferirá voto de desempate, optando por uma das duas opiniões formadas. Art. 201-A Nas Seções Cíveis e Criminal, o Presidente proferirá somente voto de desempate, exceto nos casos em que for Relator ou Revisor, hipótese em que passará a presidência ao Desembargador mais antigo na sessão. Art Quando o objeto do julgamento puder ser decomposto em questões distintas, cada uma delas será votada separadamente. Art. 203 Se, na votação da questão global, insuscetível de decomposição, ou das questões distintas, três ou mais opiniões se formarem, serão as soluções votadas duas a duas, de tal forma que a vencedora será posta em votação com as restantes, até se fixar, das duas últimas, a que constituirá a decisão. 1 - A ordem dos confrontos constará de esquema previamente anunciado pelo Presidente, salvo nas Câmaras, em que o confronto será feito, em primeiro lugar, entre as soluções dadas pelo Revisor e pelo Vogal, ou entre as dos Vogais, se não houver Revisor. 2 - No caso em que a maioria divergir quanto a detalhes da questão em julgamento, reputar-se-á decidido aquilo que obtiver apoio comum; desprezados os pontos de divergência dos votos vencedores. Art Concluída a votação, o Presidente proclamará a decisão, não podendo ser retirados ou modificados os votos anunciados. Art O julgamento, uma vez iniciado, ultimar-se-á e não será interrompido pela hora regimental de encerramento do expediente do Tribunal, podendo, no entanto, ser suspenso, para descanso dos Desembargadores. CAPÍTULO VI - QUESTÕES PRELIMINARES OU PRE- JUDICIAIS (Art. 206) Art Qualquer questão preliminar ou prejudicial, suscitada no julgamento, será decidida antes do mérito, não se conhecendo deste se incompatível com a decisão daquela. 1 - Versando a preliminar sobre defeito processual sanável, o Tribunal converterá o julgamento em diligência. 2 - Rejeitada a preliminar ou prejudicial, ou se com ela não for incompatível a apreciação do mérito, será discutida e julgada a matéria principal, e sobre esta deverão pronunciar-se os vencidos na preliminar. 3 - Se houver agravo retido, este será preliminarmente julgado 72

77 CAPÍTULO VII - ACÓRDÃOS (Arts. 207 a 215) Art Não haverá necessidade de lavratura de acórdão, quando o julgamento for afetado ao Tribunal Pleno, convertido em diligência ou versar matéria de ordem administrativa ou interna, casos em que o Relator, por despacho nos autos, mencionará o resultado da decisão e mandará cumpri-la. Art O acórdão será redigido pelo Relator e dele constarão a data da sessão, a espécie, o número do feito, a Comarca de procedência, o nome dos litigantes e dos Desembargadores que participaram do julgamento. Parágrafo único - Constitui parte integrante do acórdão a respectiva ementa, na qual será indicada a ratio decidendi em que se fundou a decisão. Art A fundamentação do acórdão será exclusivamente a vencedora, podendo o Relator aduzir, entretanto, os fundamentos não acolhidos pela maioria. Parágrafo único - Vencido o Relator, será designado para redigir o acórdão aquele que primeiro proferiu voto vencedor. Art Será facultada a declaração de votos vencedores. Art Havendo impossibilidade de ser redigido o acórdão pelo Desembargador Relator, observar-se-á a norma do artigo 42, inciso III, letra b, deste Regimento, no que for aplicável. Art Se não houver votos a declarar, o acórdão será assinado apenas pelo Presidente e Relator, que rubricará as folhas em que não conste sua assinatura. 1 - O Desembargador vencido assinará o acórdão e lançará seu voto com os respectivos fundamentos. 2 - Se algum Desembargador estiver impossibilitado de declarar o voto vencido, o Relator registrará a ocorrência, suprindo a falta tanto quanto possível. Art O acórdão será conferido e assinado até a sessão ordinária seguinte à do julgamento ou, em caso justificado, no prazo de 2 (duas) sessões ordinárias. Art Lavrado e registrado o acórdão, serão as suas conclusões publicadas no Órgão oficial dentro do prazo de 10 (dez) dias, certificando-se, nos autos, a respectiva data. Parágrafo único - O registro do acórdão poderá ser feito mediante processo eletrônico, mecânico, inclusive microfilmagem, com extração de cópias destinadas à divulgação, formação de volumes de jurisprudência e arquivo particular do Relator. Art Publicado o acórdão, os autos somente sairão da Secretaria durante o prazo para interposição do recurso cabível, nos casos previstos em lei. 1 - Nas causas em que houver intervenção do Ministério Público, os autos lhe serão encaminhados, para fins de intimação pessoal, certificando-se a data de sua remessa. 2 - Quaisquer questões posteriormente suscitadas serão resolvidas pelo Presidente do Órgão Julgador, salvo aquelas relativas à execução. LIVRO IV TÍTULO I - PROCESSO NO TRIBUNAL (Arts. 216 a 255) CAPÍTULO I - PROCEDIMENTOS DE UNIFORMIZA- ÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (Arts. 216 a 226) Art A uniformização de jurisprudência neste Tribunal pode ser o resultado de um destes procedimentos: I incidente de uniformização de jurisprudência, nos termos da legislação processual civil e deste Regimento; II incidente de deslocamento de competência para julgamento de recurso, nos termos do 1º do artigo 555 do Código de Processo Civil, do art. 220 e do 1º do artigo 318 deste Regimento; III pedido autônomo de edição de súmula, previsto no art. 217 deste Regimento. Parágrafo único - Da decisão em que se admitir a instauração dos incidentes previstos nos incisos I e II, não caberá recurso. Art A jurisprudência firmada pelo Tribunal será compendiada em Súmula. 1º Será objeto de súmula o julgamento do Tribunal Pleno e das Seções, tomado pelo voto da maioria absoluta de seus membros efetivos, em incidente de uniformização de jurisprudência, no incidente de que trata o 1º, do artigo 318, deste Regimento, e pelo pedido autônomo de edição de súmula, previsto neste capítulo. 2º Também poderão ser objeto de súmula os enunciados correspondentes às decisões firmadas por unanimidade dos membros efetivos do Tribunal. Art. 218 Qualquer Desembargador poderá propor, na Turma Julgadora de que faça parte, a remessa do feito à seção para que seja compendiada em súmula a jurisprudência do Tribunal, quando verificar que a Câmara não diverge na aplicação do direito ou interpretação da lei. 1º Na hipótese referida no caput deste artigo, dispensam-se a lavratura do acórdão e a juntada de notas taquigráficas, certificada nos autos da decisão da Turma. 2º A Comissão de Jurisprudência poderá, também, propor às Seções que seja compendiada em súmula a jurisprudência do Tribunal, quando verificar que as Câmaras não divergem na interpretação do direito. 3º Observar-se-á, nesta hipótese, quanto ao procedimento, o previsto no artigo seguinte e seus parágrafos. Art. 219 Quando convier pronunciamento das Seções, em razão de relevância da questão jurídica, ou da necessidade de prevenir divergências entre as Câmaras quanto à interpretação do direito, o Relator, ou outro Desembargador, no julgamento de qualquer recurso, proporá a remessa do feito à apreciação daquele Órgão (art. 318, 1º, deste Regimento). 1º Acolhida a proposta, o Presidente da Câmara, ou das Seções, remeterá o feito ao julgamento das Seções ou do Tribunal Pleno, conforme o caso, com sucinta exposição das razões da decisão. 2º A Secretaria do Tribunal expedirá cópias autenticadas das razões da decisão e as distribuirá entre os demais Desembargadores. 3º Funcionará como Relator do incidente o Desembargador do feito em que foi suscitado. 4º A Procuradoria terá vista dos autos por 10 (dez) dias, para emitir parecer. 73

78 5º Devolvidos os autos em que se houver suscitado o incidente, o Presidente do Órgão determinará a inclusão do feito em pauta na primeira sessão subsequente. 6º Proferido o julgamento, os autos serão remetidos ao Relator do incidente, para elaboração do projeto de súmula, que será submetido ao Órgão Competente, na sessão seguinte, para aprovação. Art. 220 Os enunciados da súmula, seus adendos e emendas datados e numerados em séries separadas e contínuas, serão publicadas 3 (três) vezes no Diário do Poder Judiciário, em datas próximas. Parágrafo único - As edições ulteriores da súmula incluirão os adendos e emendas. Art. 221 A citação da súmula pelo número correspondente dispensará, perante o Tribunal, a referência a outros julgados no mesmo sentido. Art Os enunciados da súmula prevalecem e serão revistos na forma estabelecida neste Regimento. 1º Qualquer Desembargador poderá propor, em novos feitos, a revisão da jurisprudência compendiada na súmula. 2º Se algum Desembargador propuser revisão da jurisprudência compendiada na súmula em julgamento perante a Câmara ou Seções, estas, se acolherem a proposta, remeterão o feito à Secretaria do Tribunal Pleno, com sucinta exposição dos motivos ensejadores da revisão proposta. 3º A alteração e cancelamento do enunciado da súmula serão deliberados pelo Órgão competente, com a presença de, no mínimo, dois terços de seus membros efetivos, com votos da maioria absoluta. 4º Ficarão vagos, com a nota correspondente, para efeito de eventual restabelecimento, os números dos enunciados que o Tribunal cancelar ou alterar, tomando os que forem modificados nos novos números da série. 5º Observar-se-á, nesta hipótese, quanto ao procedimento, o previsto no art. 157 e seus parágrafos. 6º Da decisão que suscitar o incidente, não caberá recurso. 7º Suscitado o incidente de revisão da súmula, poderão os Relatores suspender a tramitação de todos os processos nos quais o julgamento possa ter influência. Art. 223 Compete a qualquer Desembargador, ao dar o voto na Turma ou Câmara, solicitar o pronunciamento prévio da Seção respectiva acerca da interpretação do direito quando: I verificar que, a seu respeito, ocorre divergência; II no julgamento recorrido, a interpretação for diversa da que haja dado outra Câmara. Parágrafo único - O Desembargador que suscitar o incidente mandará juntar aos autos cópia do acórdão divergente. Art A parte poderá, ao arrazoar o recurso ou em petição avulsa, requerer, fundamentadamente, que o julgamento obedeça ao disposto no artigo anterior. 1º A parte, obrigatoriamente, instruirá o requerimento ou arrazoado com certidão do julgamento divergente, no caso do inciso II do artigo anterior, não se admitindo sustentação oral no julgamento. 2º Reconhecida a divergência, será lavrado acórdão sobre a matéria do incidente, indo os autos ao Presidente para, após a audiência do Ministério Público, designar a sessão de julgamento. 3º O Procurador-Geral de Justiça será ouvido no prazo de 5 (cinco) dias. 4º A Secretaria distribuirá a todos os Desembargadores cópia do acórdão que suscitou o incidente e do acórdão divergente. 5º Será admitida, na sessão em que se julgar a divergência, sustentação oral. 6º Funcionará como relator do incidente o Desembargador do feito em que foi suscitado. 7º Votarão em seguida ao Revisor, quando houver, os Desembargadores que participarem do julgamento resultante do acórdão divergente e, depois deles, os demais. 8º A Seção, reconhecendo a divergência, dará a interpretação a ser observada, cabendo a cada Desembargador emitir o seu voto em exposição fundamentada. 9º O julgamento, tomado pelo voto da maioria absoluta dos membros que integram o colegiado, será objeto de súmula e constituirá precedente de uniformização da jurisprudência. 10º A súmula poderá ser substituída por outra, em face de nova predominância jurisprudencial. 11º Qualquer Desembargador, ao examinar o caso concreto, entendendo de evidente conveniência o reexame de alguma súmula, provocará a manifestação da Seção, ao proferir o seu voto na Turma ou Câmara. 12º No prazo de 10 (dez) dias, a contar da conferência do acórdão, o Presidente fará publicar a súmula, por meio de edital, no Diário do Poder Judiciário, e devolverá os autos à Câmara. Art Proceder-se-á ao sobrestamento do feito em que for suscitado o incidente de uniformização da jurisprudência compendiada na súmula, se necessário. Art Suscitado o incidente de revisão da súmula, poderão os Relatores suspender a tramitação de todos os processos nos quais o julgamento possa ter influência. CAPÍTULO II - DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIO- NALIDADE (Arts. 227 a 230) Art As Seções, as Câmaras e as Turmas determinarão a remessa do processo ao Tribunal Pleno, se inclinarem, motivadamente, pela inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder público. Parágrafo único - As Turmas, Câmaras e Seções não submeterão ao Tribunal Pleno a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento deste ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. Art O Relator, que será o mesmo da causa ou recurso, mandará ouvir o Procurador-Geral de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias, após o que lançará relatório nos autos, determinando a distribuição de cópias deste, do acórdão e do parecer do Ministério Público, aos demais componentes do colegiado, com antecedência de 5 (cinco) dias da sessão de julgamento. 1 - Quando o Relator da causa não integrar o Tribunal Pleno, o incidente será relatado por um dos participantes do julgamento, segundo a ordem decrescente de antiguidade; quando não, será distribuído entre os seus integrantes. 74

79 2 - Julgada a questão, lavrado e publicado o respectivo acórdão, os autos serão devolvidos à Câmara de origem para a decisão que couber, em razão do julgamento preliminar. 3 - Será permitida a sustentação oral. Art A decisão declaratória ou negatória de inconstitucionalidade, se for unânime, passará a ser decisão definitiva, de aplicação obrigatória nos casos análogos, salvo se o Órgão Julgador, por motivo relevante, achar necessário provocar novo pronunciamento do Tribunal Pleno. Art Poderá também o Órgão Julgador dispensar a remessa dos autos ao Tribunal Pleno, quando este, embora com votos divergentes, houver firmado jurisprudência uniforme sobre a matéria da prejudicial. CAPÍTULO III - PEDIDO DE INTERVENÇÃO FEDE- RAL (Arts. 231 a 233) Art O pedido de intervenção federal no Estado (Constituição Federal, arts. 34, incisos IV e VI, e 36, incisos I e II, e Constituição Estadual, art. 101, inciso VI), será encaminhado para o Supremo Tribunal Federal, no caso do art. 34, inciso IV da Constituição Federal; e, no caso do artigo 34, inciso VI, da mesma Carta, ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, em razão da matéria: I - de ofício, mediante ato do Presidente, para assegurar o livre exercício do Poder Judiciário, quando houver violação declarada pelo Tribunal Pleno; II - de ofício, mediante ato do Presidente, depois de acolhida pelo Tribunal Pleno, representação de qualquer de seus membros, ou de Juízes de primeiro grau, quando se tratar de assegurar garantias ao Poder Judiciário, o livre exercício deste ou prover execução de ordem ou decisão judicial; III - de ofício, nos termos do inciso II, deste artigo, quando se tratar de requerimento do Ministério Público, ou de parte interessada, visando prover execução de ordem ou decisão judicial. Art O exame do cabimento do pedido de intervenção federal no Estado compete ao Tribunal Pleno, em processo de iniciativa do Presidente ou decorrente de representação. Neste caso, compete ao Presidente: I - mandar arquivá-la, se a considerar manifestamente infundada, cabendo agravo regimental de sua decisão; II - se manifesta sua procedência, providenciar administrativamente, para remover a respectiva causa; III - frustrada a solução administrativa, determinar a remessa do pedido à distribuição. Art O Relator dirigirá a instrução, solicitando informações à autoridade ou autoridades apontadas na inicial. 1 - Oferecido parecer pelo Procurador-Geral de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias, em igual prazo, o Relator mandará o feito à publicação para julgamento. 2 - A decisão do Tribunal Pleno será tomada pela maioria absoluta de seus membros, votando, na ordem comum, o Presidente do Tribunal, os Vice-Presidentes e os Corregedores da Justiça. 3 - Será permitida sustentação oral, observado o prazo de 15 (quinze) minutos para cada parte. CAPÍTULO IV - DA INTERVENÇÃO EM MUNICÍPIO (Arts. 234 a 238) Art Ao receber representação pedindo a intervenção do Estado em Município, com fundamento em normas constitucionais, o Presidente do Tribunal: I - tomará as providências oficiais que lhe parecerem adequadas para remover, administrativamente, a causa do pedido; II - mandará arquivar o pedido, se for manifestamente infundado, cabendo de sua decisão agravo regimental para o Tribunal Pleno. Art Inviável ou frustrada a gestão prevista no inciso I do artigo anterior, o Presidente do Tribunal requisitará informações, no prazo de 15 (quinze) dias, à autoridade indicada como responsável pela inobservância dos princípios constitucionais aplicáveis aos municípios. Art Recebidas as informações ou findo o prazo sem elas, colhido o parecer do Procurador- Geral de Justiça, o feito será distribuído no âmbito do Tribunal Pleno. Art Elaborado o relatório e remetidas cópias aos Desembargadores que devem participar do julgamento, os autos serão postos em mesa. 1º - O julgamento realizar-se-á em sessão pública. 2º - Poderão usar da palavra, pelo prazo de 15 (quinze) minutos, o requerente da intervenção, o Procurador do Órgão interessado na defesa da legitimidade do ato impugnado e o representante do Ministério Público. Art Se o Tribunal concluir pela intervenção, o Presidente comunicará a decisão ao Governador do Estado, para que a concretize. Parágrafo único Se o decreto do Governador bastar ao restabelecimento da normalidade, o Presidente do Tribunal aguardará a comunicação de sua edição, na forma estabelecida pela Constituição do Estado, para as providências cabíveis. CAPÍTULO V - CONFLITO DE COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES (Arts. 239 a 244) Art Suscitado o conflito de competência ou de atribuições, o Relator requisitará informações às autoridades em conflito, que ainda não as tiverem prestado. As informações serão prestadas no prazo marcado pelo Relator. Art. 240 Tratando-se de conflito positivo, poderá o Relator determinar que se suspenda o andamento do processo. Neste caso e no de conflito negativo cível, designará um dos juízes para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes. Art Decorrido o prazo, com informações ou sem elas, será ouvido, em 5 (cinco) dias, o Ministério Público. Em seguida, se o Relator entender desnecessárias diligências, apresentará o conflito a julgamento. Art Passando em julgado a decisão, será ela imediatamente comunicada às autoridades em conflito. 75

80 Art Da decisão do conflito somente caberão embargos de declaração. Art Não se conhecerá de conflito suscitado pela parte que, em causa cível, houver oposto exceção de incompetência do Juízo. CAPÍTULO VI CORREIÇÃO PARCIAL (Arts. 245 a 247) Art Na falta de recurso previsto em lei, ainda que com efeito só devolutivo, caberá correição parcial visando à correção de atos judiciais que importem na subversão ou tumulto da ordem processual ou embaracem o andamento dos feitos. 1 - O pedido de correição parcial poderá ser formulado pelos interessados ou pelo Órgão do Ministério Público. 2 - É de cinco (5) dias o prazo para pedir correição parcial, contado a partir da data em que o interessado houver tido ciência do ato ou despacho que lhe der causa. 3 - A petição deverá ser devidamente instruída com documentos e certidões, inclusive a que comprove a tempestividade do pedido. 4 - O pedido de correição parcial será apresentado em duas vias, e os documentos que a instruírem deverão ser reproduzidos, por cópia. Art Distribuído o pedido, poderá o Relator: I - deferir liminarmente a medida acautelatória do interesse da parte ou da exata administração da Justiça, se relevantes os fundamentos do pedido e houver probabilidade de prejuízo em caso de retardamento, podendo ordenar a suspensão do feito; II - rejeitar de plano o pedido, se intempestivo ou deficientemente instruído, se inepta a petição, se do ato impugnado couber recurso ou se, por outro motivo, for manifestamente incabível a correição parcial; III - requisitar as informações ao Juiz, assinando-lhe o prazo de 10 (dez) dias para prestá-las. Parágrafo único - Nos casos urgentes, estando o pedido devidamente instruído, poderão ser dispensadas as informações. Art Julgada a correição, far-se-á imediata comunicação ao Juiz, com posterior remessa de cópia do acórdão. CAPÍTULO VII - RECLAMAÇÃO (Arts. 248 a 253) Art Para preservar a competência do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões, caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público. Parágrafo único - A reclamação, dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com prova documental, será autuada e distribuída ao Relator da causa principal, sempre que possível. Art Ao despachar a reclamação, o Relator: I - requisitará informações da autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, a qual as prestará no prazo de 10 (dez) dias; II - ordenará, se necessário, para evitar dano irreparável a suspensão do processo ou do ato impugnado. Art Qualquer interessado poderá impugnar o pedido do reclamante. Parágrafo único - O beneficiário da decisão reclamada deverá ser citado. Art O Ministério Público, nas reclamações que não houver formulado, terá vista do processo, por 5 (cinco) dias, após o decurso do prazo para informações. Art Julgando procedente a reclamação, o Tribunal cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à preservação de sua competência. Art O Presidente determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão posteriormente. CAPÍTULO VIII - REMESSA NECESSÁRIA (Arts. 254 e 255) Art Nos processos sujeitos, obrigatoriamente, ao duplo grau de jurisdição, o Órgão Julgador apreciará todas as questões suscitadas e discutidas, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro, e independentemente das que houverem sido objeto de recurso. Art No caso previsto no artigo anterior, não havendo recurso, recebidos os autos, serão eles distribuídos ao Relator que, se necessário, ouvirá o Ministério Público, em 5 (cinco) dias, e pedirá data para julgamento. TÍTULO II - DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS (Arts. 256 a 283) CAPÍTULO I - HABEAS CORPUS (Arts. 256 a 271) Art O habeas corpus pode ser concedido, de ofício, no curso de qualquer processo, ou impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, e pelo Ministério Público. Art A petição de habeas corpus, além dos nomes do impetrante, do paciente e do coator, deverá conter: I - os fundamentos do pedido e, se possível, a prova documental dos fatos alegados; II - a assinatura do impetrante ou alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever. Art O pedido, quando subscrito por Advogado do paciente, não será conhecido se não vier instruído com os documentos necessários ao convencimento preliminar da existência do motivo legal invocado na impetração, salvo alegação razoável da impossibilidade de juntá-los desde logo. 1 - A juntada de documentos poderá ser feita até o momento da sustentação oral. Neste caso, não sendo possível o julgamento na mesma sessão, o Relator pedirá adiamento para a sessão seguinte. 2 - Se o recurso de habeas corpus não puder ser conhecido e o caso comportar a concessão da ordem, o feito será julgado como pedido originário, ainda que a competência, em princípio, seja do Juízo a quo. 76

81 Art Distribuído o pedido, poderão ser requisitadas informações à autoridade coatora, os autos do processo a que responde o paciente e o seu comparecimento; estando preso, marcar-se-ão dia e hora para este fim. 1º - No habeas corpus, ante a relevância dos motivos do pedido positivando constrangimento ilegal, o Relator poderá, liminarmente, antecipar a concessão da tutela, suspendendo os efeitos do ato impugnado até o julgamento. 2º - Quando o pedido for manifestamente incabível ou incompetente o Tribunal para dele conhecer, originariamente, ou reiteração de outro com os mesmos fundamentos, o Relator o indeferirá liminarmente. Art Concedido o habeas corpus, a Secretaria do respectivo Órgão fracionário expedirá, no prazo máximo de 14 (quatorze) horas, o respectivo Alvará de Soltura, encaminhando-o, imediatamente, para verificação e autenticação do respectivo Desembargador Relator, sem prejuízo da remessa de cópia da decisão concessiva ao juízo de primeiro grau. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 4/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/07/2014) 1º - O Alvará de Soltura deverá ser cumprido no prazo máximo de 24 (vinte a quatro) horas, contados a partir da publicação da decisão monocrática ou da proclamação do acórdão concessivos de habeas corpus. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 4/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/07/2014) 2º - Na hipótese de anulação do processo, a ordem será imediatamente comunicada pelo Desembargador Relator ao Juízo do processo, devendo o magistrado aguardar o recebimento da cópia do acórdão, para efeito de renovação dos atos processuais. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 4/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/07/2014) 3º - Poderá ser conferida força de Alvará de Soltura ao Acórdão ou Decisão Monocrática, devendo constar na ordem concessiva, obrigatoriamente, os seguintes dados: I - a qualificação completa do beneficiário do Ordem (nome, alcunha, filiação, naturalidade, estado civil, data de nascimento, a profissão, o endereço da residência ou do trabalho, número do CPF e do RG); II - número do processo de origem e autoridade à disposição de quem se encontra o beneficiário da Ordem; III - a cláusula salvo se estiver preso(a) em flagrante por outro crime ou houver mandado de prisão expedido em seu desfavor, após consulta ao Sistema de Informação Criminal do respectivo Tribunal e ao Sistema Nacional. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL Nº 4/2014, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 14/07/2014) Art Sempre que houver evidente má-fé ou abuso de poder, o Presidente do Órgão remeterá cópias das peças necessárias para o Ministério Público promover a ação penal contra a autoridade coatora. Art O carcereiro ou diretor da prisão, o escrivão, o oficial de justiça ou a autoridade judiciária ou policial que embaraçarem ou demorarem no encaminhamento de habeas corpus, as informações sobre a causa da violência, coação ou ameaça, ou a condução e apresentação do paciente, ou a sua soltura, serão multados, na forma da legislação processual, sem prejuízo de outras sanções penais e disciplinares. Art Se o retardamento abusivo importar em desobediência ao cumprimento da ordem de habeas corpus, o Presidente do Tribunal ou Órgão fracionário expedirá mandado de prisão contra o detentor ou carcereiro desobediente e oficiará ao Ministério Público para instauração da ação penal. Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, o Presidente tomará as providências necessárias ao cumprimento da decisão, usando dos meios coercitivos cabíveis, determinando, se for o caso, a apresentação do paciente ao Relator. Art Concedida a ordem por excesso de prazo que tenha ocorrido por morosidade judicial, o Relator comunicará o fato à Corregedoria, encaminhando-lhe cópia do acórdão. Art As fianças que tiverem de ser prestadas, em virtude de concessão de habeas corpus, serão fixadas pelo Relator. Art A cessação da violência, no curso do processo, tornará prejudicado o pedido de habeas corpus, mas não impedirá que o Tribunal ou a Câmara declare a ilegalidade do ato e tome as providências necessárias para punição do responsável. Art Os Órgãos Julgadores do Tribunal têm competência para expedir, de ofício, ordem de habeas corpus, quando, no curso do processo, verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. Art O Relator, se necessário, requisitará informações da autoridade indicada como coatora, podendo avocar o processo original quando julgar indispensável à instrução do feito. Art Ao Ministério Público será sempre concedida vista dos autos relativos a processos de habeas corpus, originários ou em grau de recurso, pelo prazo de 2 (dois) dias. Art O Relator poderá determinar a apresentação do paciente no ato do julgamento, para interrogatório, se não preferir que lhe seja feito pessoalmente, em local, dia e hora que designar. Neste caso, as declarações do paciente serão reduzidas a termo nos autos. As partes poderão requerer as perguntas que entenderem necessárias. Art A pauta interna de habeas corpus será organizada para orientação dos trabalhos da sessão e informação dos interessados, sem prejuízo dos que forem levados em mesa. CAPÍTULO II - MANDADO DE SEGURANÇA (Arts. 272 a 276) Art O mandado de segurança de competência originária do Tribunal terá o seu processo iniciado por petição, acompanhada de tantas vias quantas forem as autoridades apontadas como coatoras e os litisconsortes, devendo, ainda, preencher os demais requisitos legais. Parágrafo único - A segunda via da inicial e, se for o caso, as demais a serem encaminhadas aos impetrados, deverão estar instruídas com cópias autenticadas de todos os documentos. Art O Relator indeferirá a inicial se: 77

82 I - não for caso de mandado de segurança; II - faltar-lhe algum dos requisitos legais; III - excedido o prazo para sua impetração. Art Havendo litisconsorte necessário, o Relator ordenará que o impetrante promova, em 10 (dez) dias, sua citação, assinando ao citado o prazo de 10 (dez) dias para se pronunciar. Art Concedida a liminar e decorrido o prazo a que se refere o Art. 1., letra b, da Lei n , de 26 de junho de 1964, o Julgador em mora será substituído através do sistema de computação de dados, por sorteio com impedimento, na forma deste Regimento, requisitados os autos pelo Presidente após comunicação da secretaria do Órgão Julgador. Art A concessão ou denegação da segurança será, pelo Presidente do Órgão Julgador, imediatamente comunicada à autoridade apontada como coatora. CAPÍTULO III - MANDADO DE INJUNÇÃO (Arts. 277 a 280) Art Compete ao Tribunal processar e julgar, originariamente, os mandados de injunção, quando a inexistência de norma regulamentadora estadual ou municipal, de qualquer dos Poderes, inclusive da administração indireta, torne inviável o exercício de direitos assegurados na Constituição da República e na Constituição Estadual. Art A petição inicial, que deverá preencher os requisitos elencados no Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira deverão ser reproduzidos, por cópia, na segunda. Art No mandado de injunção não se admitirá prova testemunhal ou pericial, vedada, também, a juntada de documentos após a expedição do ofício requisitório de informações. Art O procedimento do mandado de injunção atenderá, subsidiariamente, ao que dispõem a legislação processual pertinente e as normas que regem o mandado de segurança. CAPÍTULO IV - HABEAS DATA (Arts. 281 a 283) Art A garantia constitucional de conhecimento, pelo interessado, de informações sigilosas que sirvam de base a atos dos Órgãos públicos, será assegurada por meio de habeas data. Art O habeas data será processado e julgado pelo Tribunal Pleno ou pelas Seções. Art Ao habeas data aplicar-se-á a Lei n.º 9.307/1007. TÍTULO III - AÇÕES DA COMPETÊNCIA ORIGINÁ- RIA DO TRIBUNAL (Arts. 284 a 317) CAPÍTULO I - AÇÃO PENAL (Arts. 284 a 297) Art Nos crimes de ação penal pública, o Ministério Público terá o prazo de 15 (quinze) dias para oferecer denúncia ou pedir o arquivamento do inquérito ou das peças informativas. 1º - Diligências complementares poderão ser deferidas pelo Relator com interrupção do prazo deste artigo. 2º - Se o indiciado estiver preso: I - o prazo para oferecimento da denúncia será de 5 (cinco) dias; II - as diligências complementares não interromperão o prazo, salvo se o Relator, ao deferi-las, determinar a concessão de liberdade provisória. Art O Relator será o Juiz da instrução, que se realizará segundo o disposto neste capítulo, no Código de Processo Penal, no que for aplicável, e neste Regimento. Parágrafo único - O Relator terá as atribuições que a legislação processual penal confere aos Juízes singulares, podendo submeter diretamente à decisão do Órgão colegiado competente as questões surgidas durante a instrução. Art Compete ao Relator: I - determinar o arquivamento do inquérito ou das peças informativas, quando o requerer o Ministério Público, ou submeter o requerimento à decisão do colegiado; II - decretar extinção de punibilidade, nos casos previstos em lei; III - proceder à conciliação nas infrações penais de menor potencial ofensivo. Art Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias. 1º - Com a notificação, serão entregues ao acusado cópias da denúncia ou da queixa, do despacho do Relator e dos documentos por este indicados. 2º - Se desconhecido o paradeiro do acusado ou se este criar dificuldades para que o oficial cumpra a diligência, proceder-se-á a sua notificação por edital, contendo o teor resumido da acusação, para que compareça ao Tribunal, em 5 (cinco) dias, onde terá vista dos autos pelo prazo de 15 (quinze) dias, a fim de apresentar resposta. Art Se, com a resposta, forem apresentados novos documentos, será intimada a parte contrária para sobre eles se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias. Parágrafo único - Na ação penal de iniciativa privada, será ouvido, em igual prazo, o Ministério Público. Art A seguir, o Relator pedirá dia para que a Câmara ou o Tribunal Pleno delibere sobre o recebimento ou a rejeição da denúncia ou da queixa, ou sobre a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas, assim como determinar a suspensão do processo, nas hipóteses previstas em lei. 1º - No julgamento de que trata este artigo, será facultada a sustentação oral pelo prazo de 15 (quinze) minutos, primeiro à acusação, depois à defesa. 2º - Encerrados os debates, o colegiado passará a deliberar, colhendo-se o voto do Relator e dos demais Desembargadores. Art Recebida a denúncia ou a queixa, o Relator designará dia e hora para o interrogatório, mandando citar o acusado ou querelado e intimar o Órgão do Ministério Público, bem como o querelante ou assistente, se for o caso. 78

83 Art O prazo para defesa prévia será de 5 (cinco) dias, contados do interrogatório ou da intimação do defensor. Art A instrução obedecerá, no que couber, ao procedimento comum do Código de Processo Penal. 1º - O Relator poderá delegar a realização do interrogatório, ou de outro ato da instrução, ao Juiz do local de cumprimento da carta de ordem. 2º - Por expressa determinação do Relator, as intimações poderão ser feitas através de cartas registradas com aviso de recebimento. Art Concluída a inquirição de testemunhas, serão intimadas a acusação e a defesa, para requerimento de diligências no prazo de 5 (cinco) dias. Art Realizadas as diligências ou não sendo estas requeridas, nem determinadas pelo Relator, serão intimadas a acusação e a defesa para, sucessivamente, apresentarem, no prazo de 15 (quinze) dias, alegações escritas. 1º - Será comum o prazo do acusado e do assistente, bem como o dos corréus. 2º - Na ação penal de iniciativa privada, o Ministério Público terá vista, por igual prazo, após as alegações das partes. 3º - O Relator poderá, após as alegações escritas, determinar, de ofício, a realização de provas reputadas imprescindíveis ao julgamento da causa. Art Finda a instrução, o Relator dará vista dos autos às partes, pelo prazo de 5 (cinco) dias, para requererem o que considerarem conveniente apresentar na sessão de julgamento. 1º - O Relator apreciará e decidirá os requerimentos para, em seguida, lançado relatório nos autos, encaminhá-los ao Revisor, que pedirá dia para o julgamento. 2º - Designada a sessão de julgamento, a secretaria providenciará a intimação das partes, expedirá cópia do relatório e fará sua distribuição aos Desembargadores. Art Na sessão de julgamento, observar-se-á o seguinte: I - o Órgão Julgador reunir-se-á com a presença de, pelo menos, dois terços de seus membros; II - aberta a sessão, apregoadas as partes, o Relator apresentará relatório do feito, resumindo as principais peças dos autos e a prova produzida. Se algum dos Desembargadores solicitar a leitura integral dos autos ou de partes deles, o Relator poderá ordenar que seja efetuada pelo secretário; III - efetuadas as diligências que o Relator ou o colegiado houver determinado, o Presidente dará a palavra, sucessivamente, ao Órgão do Ministério Público ou ao querelante, ao acusado ou ao defensor, para sustentação oral, podendo cada um ocupar a tribuna durante 1 (uma) hora, assegurado ao assistente um quarto do tempo da acusação; IV - encerrados os debates, o colegiado passará a proferir o julgamento, podendo o Presidente limitar a presença no recinto às partes e aos seus Advogados, ou somente a estes, se o interesse público o exigir. Art O julgamento efetuar-se-á em uma ou mais sessões, a critério do Tribunal, observado, no que for aplicável, o disposto na legislação processual penal. Parágrafo único A Secretaria do Órgão prestará o apoio necessário à realização de todos os atos e diligências. CAPÍTULO II - AÇÃO CÍVEL (Arts. 298 a 301) Art A ação cível da competência privativa do Tribunal será processada de acordo com a lei e este Regimento. Art O prazo da contestação, salvo disposição da lei em contrário, será fixado pelo Relator, entre 15 (quinze) e 30 (trinta) dias. Art Contestada a ação, o Relator proferirá decisão de saneamento, na forma da lei processual, se for o caso, podendo delegar atos de instrução. Art Encerrada a instrução, o Relator ará vista dos autos às partes e ao Procurador-Geral de Justiça para razões finais e pronunciamento, sucessivamente, no prazo de 10 (dez) dias. CAPÍTULO III - REVISÃO CRIMINAL (Arts. 302 a 312) Art. 302 Verificando-se que, no processo em revisão, não foram guardadas as formalidades substanciais, limitar-se-á o julgamento à declaração da respectiva nulidade, com a determinação de sua renovação, salvo se já estiver a ação penal prescrita, ou de outro modo extinta a punibilidade. Art O pedido de revisão criminal será distribuído, com a prova do trânsito em julgado da decisão a Desembargador que não tenha pronunciado decisão em qualquer fase do processo. 1 - O requerimento da revisão será instruído com certidão ou cópia autenticada da sentença condenatória, com os documentos que comprovem as alegações da inicial, que indicará, também, as provas a serem produzidas. 2 - Sendo a decisão revisada confirmatória de outras, estas deverão ser, igualmente, comprovadas em seu inteiro teor. Art Conclusos os autos, o Relator, se for o caso, determinará diligências, assim como o apensamento dos autos originais, se não advier dificuldade à normal execução da sentença. Art O Relator poderá não admitir as provas requeridas, ou determinar a realização das que entender necessárias ao esclarecimento dos fatos alegados, assim como solicitar informações ao Órgão prolator da sentença de condenação e requisitar os autos do processo em revisão. Art Os pedidos de revisão de mais de 1 (um) processo pelo mesmo réu devem ser autuados separadamente, a fim de que as revisões sejam apreciadas uma a uma, salvo no caso de conexão decorrente do objeto do pedido, ou de vir este fundado em provas comuns aos diversos feitos. 79

84 Art Requerida, por 2 (dois) ou mais corréus, em separado, a revisão da sentença que em 1 (um) só processo os tenha condenado pelo mesmo crime, deverão as petições ser processadas e julgadas conjuntamente. Para isso, as apresentadas em último lugar serão distribuídas ao Relator da primeira, o qual ordenará a apensação. Art Se o pedido de revisão objetivar a anulação de processo de competência do Tribunal do Júri e, consequentemente, da decisão deste, deverá vir instruído com procuração, com poderes especiais, ou com declaração expressa do condenado de que se sujeita a novo julgamento por aquele Tribunal, ou sem procuração, se o pedido for formulado pessoalmente pelo condenado, com defensor público designado nos autos. Art Instruído o processo e ouvido o Procurador-Geral ou Procurador de Justiça, o Relator lançará relatório nos autos, passando-os à consideração do Revisor, que pedirá dia para julgamento. Art Julgada procedente a revisão, o Tribunal, a Seção Criminal ou as Câmaras Criminais poderão absolver o acusado, alterar a classificação da infração, modificar a pena ou anular o processo. Art A pena imposta pela decisão revista não poderá ser agravada. Art À vista da certidão do acórdão que houver cassado ou reformado a sentença de condenação, o Juiz da execução mandará juntá-la aos autos do processo revisto, determinando, desde logo, para o seu cumprimento, o que for da sua competência. CAPÍTULO IV - AÇÃO RESCISÓRIA (Arts. 313 a 317) Art A petição da ação rescisória será apresentada ao Presidente do Tribunal, que a mandará à distribuição. Art Se a inicial se revestir dos requisitos legais, o Relator ordenará a citação, fixando prazo para resposta. Art. 315 Findo o prazo, com ou sem resposta, o Relator proferirá decisão de saneamento, se necessário. Art Processada a ação, oferecidas razões finais e ouvida a Procuradoria no prazo de 10 (dez) dias, o Relator lançará nos autos seu relatório, passando-os em seguida ao Revisor, que pedirá dia para julgamento. Art Caberá ao Relator resolver quaisquer questões incidentes, inclusive a de impugnação ao valor da causa. TÍTULO IV - DOS RECURSOS (Arts. 318 a 328) CAPÍTULO I - RECURSOS EM GERAL (Art. 318) Art Os recursos serão processados segundo as normas da legislação aplicável e as disposições deste Regimento. 1 - No julgamento de recurso, ocorrendo relevante questão de direito, que faça conveniente prevenir ou compor divergência entre Câmaras, poderá o Relator propor seja o recurso julgado pela Seção Cível, funcionando como Relator o Desembargador a quem foi originalmente distribuída e, reconhecendo esse Órgão o interesse público na assunção de competência, julgará o recurso; 2º - Quando o Relator não compuser a Seção Cível, o feito será relatado por um dos participantes do julgamento, segundo a ordem decrescente de antiguidade; quando não, será distribuído entre os seus integrantes; 3º - Os agravos previstos nos arts. 527, inc. II, e 557, 1º do Código de Processo Civil, o agravo regimental e os embargos de declaração serão, após o registro, encaminhados ao Relator subscritor do acórdão ou da decisão singular impugnados, salvo se houver sido removido ou aposentado, caso em que o recurso será encaminhado a seu substituto legal no órgão. 4 - A intimação do agravado, a que se refere o inciso V, parte final do artigo 527 do Código de Processo Civil, far-se-á mediante publicação no Órgão Oficial de Imprensa do Poder Judiciário. 5 - As determinações decorrentes da decisão que atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, em agravo de instrumento, serão cumpridas no Juízo de origem, mediante comunicação do Relator. 6º - Para a instrução dos recursos é facultado ao Advogado autenticar as cópias do processo, mediante declaração formulada na própria petição, ou em separado. 7º - Os embargos de declaração podem ser julgados por outros Desembargadores que não participaram do julgamento de que se originaram. CAPÍTULO II - AGRAVO REGIMENTAL (Arts. 319 a 321) Art A parte que se sentir prejudicada por decisão do Presidente, Vice-Presidentes, Corregedores ou do Relator, nas causas pertinente à competência originária e recursal, salvo quando se tratar de decisão irrecorrível ou da qual caiba recurso próprio previsto na legislação processual vigente, poderá requerer, dentro de 5 (cinco) dias, que se apresentem os autos em mesa, para ser a decisão apreciada, mediante processo sumário, sem audiência da parte contrária e independentemente de inclusão em pauta, a menos que haja retratação. 1 - O feito será relatado na primeira sessão pelo Desembargador agravado, que tomará parte na votação. 2 - Havendo empate, ter-se-á por confirmada a decisão agravada. 3º - Não se admitirá o agravo regimental contra a decisão do Relator no agravo de instrumento e na apelação, a que se referem os arts. 527, incisos II e III, 557, 1º, e 558, e seu parágrafo único, todos do Código de Processo Civil. 4º - Anotar-se-á na capa do processo a existência do agravo regimental, com indicação das folhas em que foi interposto. 5º - Dispensa-se o preparo do agravo regimental. Art O agravo regimental não terá efeito suspensivo. Art Se o agravo regimental for apresentado em processo com dia para julgamento e já incluído em pauta, será apreciado como preliminar. 80

85 CAPÍTULO III - DOS EMBARGOS INFRINGENTES (Arts. 322 e 323) Art Cabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente Ação Rescisória. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência. Parágrafo único - Das decisões proferidas em apelação e remessa ex officio em mandado de segurança, em habeas data e em mandado de injunção, não cabem embargos infringentes. Art Os embargos serão deduzidos por artigos e entregues no protocolo do Tribunal para contrarrazões; após, o Relator do acórdão embargado apreciará a admissibilidade do recurso. 1º - Admitido o recurso, far-se-á o sorteio do Relator, que recairá, quando possível, em Desembargador que não haja participado do julgamento da apelação, da remessa ex officio ou da ação rescisória. 2º - Distribuídos os embargos, serão os autos conclusos ao relator e ao revisor, quando houver, pelo prazo de 15 (quinze) dias cada um, seguindo-se o julgamento. 3º - A Secretaria, ao serem incluídos em pauta os embargos, expedirá cópias do relatório, bem assim dos votos divergentes, e as distribuirá entre os Desembargadores que compuserem o órgão competente para o julgamento. CAPÍTULO IV - DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (Arts. 324 a 326) Art Aos acórdãos proferidos pelo Tribunal Pleno, pelas Seções, pelas Câmaras, ou pelas Turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de 2 (dois) dias em matéria criminal, e no prazo de 5 (cinco) dias em matéria cível, mediante petição dirigida ao Relator, na qual será indicado o ponto obscuro, contraditório ou omisso cuja declaração se imponha. 1º - Removido ou aposentado o Relator do acórdão embargado, o processo será encaminhado ao seu substituto. 2º - O Relator negará seguimento aos embargos manifestamente inadmissíveis. Art Na primeira sessão seguinte, o Relator apresentará os embargos em mesa, para julgamento, proferindo o seu voto. Parágrafo único - Quando forem manifestamente protelatórios, o órgão julgador, declarando expressamente que o são, condenará o embargante a pagar ao embargado multa, que não poderá exceder de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até 10% (dez por cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo (art. 538, parágrafo único do Código de Processo Civil). Art Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos. CAPÍTULO V - EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE EM MATÉRIA PENAL (Arts. 327 e 328) Art Quando não for unânime a decisão desfavorável ao réu proferida em apelação criminal e nos recursos criminais em sentido estrito, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser interpostos no prazo de 10 (dez) dias. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência. Art Juntada a petição de recurso, serão os autos conclusos ao Relator do acórdão embargado, que o inadmitirá se intempestivo ou incabível. 1º - Da decisão que não admitir os embargos, caberá agravo regimental para a Seção competente. 2º - Se os embargos forem admitidos, far-se-á o sorteio do Relator, sempre que possível dentre os Desembargadores que não tiverem tomado parte no julgamento anterior, que o indeferirá na hipótese legal. 3º - Independentemente de conclusão, a Secretaria dará vista dos autos ao Ministério Público, pelo prazo de 10 (dez) dias. 4º - Devolvidos os autos, o Relator, em 10 (dez) dias, lançando o relatório, encaminhá-los-á ao Revisor, que, em igual prazo, pedirá dia para o julgamento. TÍTULO V - DA EXECUÇÃO (Arts. 329 a 334) CAPÍTULO ÚNICO - DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 329 a 334) Art A execução competirá ao Presidente do Tribunal: I - quanto aos seus despachos e ordens; II - quanto às decisões do Plenário e as judiciais e administrativas do Tribunal Pleno. Art Compete ainda a execução: I - aos Presidentes das Seções, Câmaras e Turmas, quanto às decisões destas e às individuais; II - ao Relator, quanto às decisões e despachos acautelatórios ou de instrução e direção do processo. Art Os atos de execução serão requisitados, determinados ou notificados a quem os deva praticar. Art A execução atenderá, no que couber, à legislação processual civil e de execução penal. Nos feitos de natureza cível, de competência originária do Tribunal, a ação de execução será processada perante o órgão prolator do acórdão exequendo, mantido o relator da ação originária, a quem caberá promover os atos executivos e apreciar os respectivos incidentes. Art Das decisões proferidas em ação de execução, caberá agravo regimental ao órgão prolator do acórdão exequendo. Art Nos casos de que tratam os artigos 329 e 330 deste Regimento, os incidentes de execução poderão ser levados à apreciação do Tribunal Pleno, da Seção, Câmara ou da Turma que prolatou o acórdão, se assim for julgado necessário pelo Presidente ou pelo Relator. TÍTULO VI - PROCESSOS INCIDENTES (Arts. 335 a 357) CAPÍTULO I - MEDIDAS CAUTELARES (Arts. 335 e 336) Art A medida cautelar incidente será requerida ao Relator do processo e, se preparatória, sujeita a distribuição. 81

86 Art O procedimento cautelar é o estabelecido na lei processual, competindo os atos de instrução ao Relator, que poderá delegá-la a Juiz de primeiro grau. CAPÍTULO II - PROCESSO DE SUSPEIÇÃO E IMPE- DIMENTO (Arts. 337 a 344) Art O Desembargador que se considerar suspeito, ou impedido, fará a declaração por despacho nos autos, devolvendo- -os à Secretaria. Parágrafo único - Não sendo Relator nem Revisor, a suspeição ou impedimento serão declarados verbalmente, no julgamento, e registrados na ata dos trabalhos. Art As partes poderão opor exceção de suspeição, até 5 (cinco) dias seguintes à distribuição, contra Desembargador que tiver de participar do julgamento, salvo em se tratando de suspeição superveniente ou posteriormente conhecida. Art A petição será juntada aos autos, sem dependência de despacho, e estes conclusos ao Desembargador que, se aceitar a exceção, mandá-la-á à Secretaria, em 48 (quarenta e oito) horas. Art Não admitindo o Desembargador a suspeição oposta, poderá a parte requerer ao Presidente do Tribunal que seja ela processada em autos apartados. Parágrafo único - Poderá a parte contrária, se reconhecer a procedência da arguição, requerer seja sustado o andamento da causa, até que se julgue o incidente. Art Recebida a exceção, será ouvido o Desembargador recusado no prazo de 3 (três) dias, seguindo-se uma dilação probatória de 10 (dez) dias e, após, o julgamento. Parágrafo único - Poderá o Presidente propor a rejeição da exceção liminarmente. Art. 342 Dar-se-á o julgamento, independente de revisão e inscrição na pauta, sem a presença do Desembargador recusado, sendo Relator o Presidente do Tribunal. Art. 343 Tratando-se de suspeição ou impedimento de Juiz de Direito ou Substituto, o julgamento será realizado na primeira sessão, sem dependência de revisão ou de inscrição em pauta, mediante exposição verbal do Relator. Art À suspeição ou impedimento do Procurador-Geral ou Procurador de Justiça aplicam-se as normas deste capítulo, no que couber. CAPÍTULO III - ATENTADO (Art. 345) Art O processo incidente de atentado, nas causas de competência originária do Tribunal, será processado pelo Relator do processo principal. 1º - Das decisões interlocutórias do Relator caberá agravo regimental. 2º - Nas causas de competência recursal, o atentado deverá ser proposto perante o juízo que conheceu da causa originariamente. CAPÍTULO IV - INCIDENTE DE FALSIDADE (Art. 346) Art O incidente de falsidade, processado nos termos do Código de Processo Civil perante o Relator do feito, será julgado pelo Órgão a que competir a decisão da causa principal. 1º - O Relator poderá delegar os atos da instrução a Juiz de primeiro grau de igual ou superior entrância. 2º - O Relator suspenderá o julgamento do processo principal, a fim de que este e o incidente de falsidade sejam decididos numa só sessão. 3º - Das decisões interlocutórias do Relator caberá agravo regimental. CAPÍTULO V - HABILITAÇÃO INCIDENTE (Art. 347) Art Estando o feito pendente de decisão da instância superior, a habilitação será requerida ao Relator e perante ele processada. Parágrafo único - A habilitação seguirá o procedimento previsto no Código de Processo Civil. CAPÍTULO VI - RESTAURAÇÃO DE AUTOS (Arts. 348 e 349) Art A restauração dos autos far-se-á de ofício ou mediante petição dirigida ao 1.º Vice- Presidente do Tribunal e distribuída, sempre que possível, ao Relator que tiver funcionando nos autos perdidos. Art Os processos criminais, que não forem da competência originária do Tribunal, serão restaurados na primeira instância. CAPÍTULO VII - SOBRESTAMENTO (Art. 350) Art A medida do sobrestamento poderá ser determinada pelo Relator para a suspensão do andamento do processo: I - que depender do julgamento de ação penal, bem como, reciprocamente, a sustação imediata do andamento de processo crime que depender da decisão em ação cível; II - nos casos a que se refere a lei processual penal, salvo quanto às diligências que puderem ser prejudicadas pelo adiamento. CAPÍTULO VIII - DESAFORAMENTO (Arts. 351 a 353) Art Poderá ser desaforado para outra Comarca o julgamento pelo Júri quando: I - o foro do delito não oferecer condições garantidoras de decisão imparcial; II - a segurança pessoal do réu estiver em risco, ou o interesse da ordem pública o reclamar; III - sem culpa do réu ou da defesa, o julgamento não se realizar no período de 1 (um)ano, contado do recebimento do libelo. 1 - Nos casos dos inc. I e II deste artigo, o desaforamento poderá ser requerido por qualquer das partes, em pedido instruído, dirigido ao Presidente do Tribunal, ou solicitado pelo Juiz, mediante representação, ouvido, sempre, o Procurador Geral de Justiça. 2 - No caso do inc. III deste artigo, o desaforamento poderá ser requerido pelo réu ou pelo Ministério Público. 82

87 3º - Sempre que entender necessário o Relator deverá suspender, liminarmente, a realização da sessão do Tribunal do Júri. Art Os efeitos do desaforamento, uma vez concedido, são definitivos. Parágrafo único - Se, em relação à Comarca para a qual o julgamento for desaforado, comprovarem os pressupostos do artigo anterior, poderá ser pedido novo desaforamento. Art O Tribunal não fica adstrito à escolha da Comarca mais próxima ou de uma das mais próximas, mas fundamentará, sempre, a escolha que fizer. CAPÍTULO IX - SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA LIMI- NAR OU DA SENTENÇA PROFERIDAS NAS AÇÕES CON- TRA O PODER PÚBLICO OU SEUS AGENTES (Art. 354) Art Poderá o Presidente do Tribunal, a requerimento do Ministério Público, de pessoa jurídica de direito público ou concessionária de serviço público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspender, em decisão fundamentada, a execução de liminar ou de sentença nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, proferida por Juiz de primeiro grau de jurisdição. 1 - O Presidente do Tribunal ouvirá o autor e, se não for o requerente da medida, o Órgão do Ministério Público, em 5 (cinco) dias, sucessivamente. 2 - Da decisão que conceder ou negar a suspensão, caberá agravo regimental para o Tribunal Pleno, no prazo de 5 (cinco) dias. 3 Se do julgamento do agravo de que trata o 2 resultar a manutenção ou o restabelecimento da decisão que se pretende suspender, caberá novo pedido de suspensão ao Presidente do Tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 4 A interposição do agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o Poder Público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. 5 O Presidente do Tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar, se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 6 As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o Presidente do Tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. 7 A suspensão deferida pelo Presidente do Tribunal vigorará até o trânsito em julgado da decisão de mérito na ação principal. CAPÍTULO X - EXCEÇÃO DA VERDADE (Arts. 355 e 356) Art Oposta a exceção da verdade, em processo por crime contra a honra, quando forem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Tribunal de Justiça, a este serão os autos remetidos. Art Distribuídos os autos, será facultado ao querelante contestar a exceção no prazo de 2 (dois) dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal. 1 - Não sendo admitida a exceção da verdade, serão os autos devolvidos ao Juízo de origem. 2 - Na instrução e julgamento observar-se-á, no que lhes for aplicável, o disposto no capítulo anterior. TÍTULO VII - REQUISIÇÕES DE PAGAMENTO (Arts. 357 a 363) CAPÍTULO ÚNICO - PRECATÓRIOS (Arts. 357 a 363) Art As requisições de pagamento das importâncias devidas pela Fazenda Pública Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, serão dirigidas ao Presidente do Tribunal pelo Juiz da execução, mediante precatórios. Art Os precatórios serão acompanhados das seguintes peças, por cópias, além de outras consideradas essenciais à instrução do processo requisitório: I - decisão condenatória e acórdão que tenha sido proferido em grau de recurso; II - certidão da citação da Fazenda Pública para opor embargos, bem como para sua manifestação, no caso de haver custas e despesas acrescidas posteriormente à liquidação; III - certidão do decurso de prazo legal sem que tenham sido opostos embargos, ou de que estes foram rejeitados; IV - cálculo do valor executado; V - decisão sobre esse cálculo e o acórdão, no caso de ter havido recurso; VI - certidão de que as decisões mencionadas nos itens I, III e V deste artigo transitaram em julgado; VII - procuração com poderes expressos para receber e dar quitação, no caso de pedido de pagamento a procurador; Parágrafo único - O ofício de encaminhamento pelo Juiz deverá mencionar a natureza do precatório (comum ou alimentar), o valor da requisição e a indicação de pessoa ou pessoas a quem deva ser pago. Art Protocolizado, autuado, prenotado em livro próprio e informado pelo órgão competente do Tribunal de Justiça, o precatório será encaminhado ao Gabinete da Presidência para exame do cumprimento dos requisitos exigidos no artigo anterior. Parágrafo único - Não satisfeitas as exigências previstas no artigo anterior ou aquelas que se fizerem necessárias, o Presidente determinará que sejam supridas. Art Estando devidamente formalizado, o Presidente julgará o pedido de requisição. Art Deferido o precatório, será feita comunicação, por ofício, ao Juiz requisitante, para ser juntada aos autos que deram origem à requisição, e expedida, pelo Presidente, requisição de pagamento ao ordenador de despesa das entidades de direito público devedoras, da quantia necessária ao pagamento respectivo. Parágrafo único - Para esta finalidade, será obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária à quitação, até o final do exercício seguinte, dos débitos constantes de precatórios que forem protocolizados neste Tribunal até 1 de julho, data em que terão atualizados seus valores. 83

88 Art Feito o depósito requisitado, o Presidente determinará o repasse da respectiva verba ao Juízo de origem, que fará o pagamento mediante termo de quitação nos autos, devendo, porém, ser prestada prévia caução, no caso de execução provisória. 1 - No precatório decorrente de mandado de segurança proposto originariamente perante o Tribunal de Justiça observarse-á, quanto ao pagamento, esse mesmo procedimento perante o órgão competente do Tribunal de Justiça. 2 - Efetuado o pagamento do precatório quando devido pela Fazenda Pública Municipal, o Juízo originário determinará o encaminhamento para o órgão competente do Tribunal de Justiça, de certidão de quitação para a devida baixa do débito respectivo. Art Caberá ao Presidente, a requerimento do credor preterido em seu direito de precedência, ouvido, em 10 (dez) dias, o Procurador-Geral de Justiça, autorizar o sequestro de quantia necessária à satisfação do débito. TÍTULO VIII - CARREIRA DA MAGISTRATURA (Arts. 364 a 372) CAPÍTULO I - PARTE GERAL (Arts. 364 a 372) Art A carreira da magistratura de primeira instância far- -se-á mediante promoções, remoções, transferências e permutas. Art A promoção de entrância para entrância far-se-á, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: I - na promoção por antiguidade, o Tribunal de Justiça somente poderá recusar o Juiz mais antigo pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, conforme procedimento próprio, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; II - a promoção por merecimento se fará de acordo com as exigências da Constituição Federal, Lei Orgânica da Magistratura Nacional e Resoluções do Conselho Nacional de Justiça, atendidas as seguintes premissas: a)a promoção por merecimento pressupõe 2 (dois) anos de exercício na respectiva entrância e integrar o Juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; b)a consideração do exercício de mais de 2 (dois) anos na entrância e da quinta parte da lista de antiguidade ocorre vaga a vaga, descabendo fixá-la, de início e de forma global, para preenchimento das diversas vagas existentes; c)aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; d)para aferição do merecimento serão elaborados relatórios, a serem previamente publicados e passíveis de revisão por provocação do interessado; e)confeccionada, sempre que possível, de acordo com os critérios assentados na alínea a, a lista tríplice para a promoção por merecimento, considerar-se-á promovido o Juiz mais votado ou, se for o caso, aquele que haja figurado em lista de promoção por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) intercaladas; f)sendo insuficiente o número de aceitantes das promoções, recompõe-se o quinto de antiguidade pelos remanescentes do quinto primitivo e pelos que se lhes seguirem na relação geral; g)desse quinto recomposto será escolhida a lista tríplice, preservada, porém, a situação daqueles que atendam aos requisitos constitucionais; h)quando nenhum dos candidatos integrar a primeira quinta parte da lista de antiguidade ou não tiver interstício, considerar-se- -ão aptos à promoção a quinta parte subsequente sucessivamente. 1º - Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber, à promoção de Juiz Substituto para Juiz de Direito de entrância inicial. 2º - O acesso ao Tribunal de Justiça se dará, observadas as disposições deste artigo, por antiguidade e por merecimento, apurados na entrância final. Art A promoção por merecimento será feita em sessão pública e votação aberta e fundamentada, sendo obrigatória a do Juiz que figure na lista por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas. Parágrafo único - Toda movimentação de Juízes na carreira será examinada previamente pelo Conselho da Magistratura, para efeito de habilitação ou não, sendo o Corregedor o Relator nato da matéria, quer no referido Conselho, quer no Tribunal Pleno, incumbindo-lhe praticar as diligências e prestar as informações necessárias. Art O Magistrado censurado, ou removido compulsoriamente, ficará inabilitado para concorrer à promoção por merecimento durante 1 (um) ano, a contar da data da punição. Parágrafo único - No caso de antiguidade, o Tribunal Pleno poderá recusar o Juiz mais antigo, pelo voto de dois terços de seus membros, repetindo-se a votação até se fixar a indicação. Art Na organização da lista tríplice, serão considerados indicados os candidatos que obtiverem, em primeiro escrutínio, a maioria absoluta de votos dos Desembargadores presentes. 1 - Se nenhum dos candidatos obtiver a indicação, outro escrutínio será realizado. Concorrerão somente os 5 (cinco) mais votados. Se 1 (um) só conseguir a indicação, o segundo escrutínio será realizado, concorrendo os 4 (quatro), também mais votados. Se 2 (dois) forem os indicados, inicialmente, o escrutínio complementar se fará entre os 2 (dois) mais votados, salvo se outros tiverem obtido igual votação, caso em que serão, também, incluídos. 2 - No caso do parágrafo anterior, a escolha far-se-á por maioria simples, não alcançando a indicação, entretanto, o candidato que não obtiver votação igual a um quinto, pelo menos, do número de votantes. 3 - Se ocorrer empate na votação, será considerado indicado o que for mais antigo na entrância. 4 - A lista tríplice, em nenhum caso, conterá qualquer outra indicação além dos nomes completos dos respectivos integrantes, dispostos em ordem alfabética. Art A remoção do Juiz de Direito, de uma Comarca para outra da mesma entrância, ou a sua transferência de uma Vara para outra da mesma Comarca, bem como a permuta, dependerá de aprovação do Tribunal de Justiça. 1º - A transferência precederá à remoção e esta ao provimento inicial e à promoção por merecimento. 2º - A remoção voluntária será feita, alternadamente, pelos critérios de antiguidade e de merecimento. 84

89 3º - Os pedidos de transferência e remoção deverão ser formulados em 15 (quinze) dias, contados da publicação do edital que anunciar a vaga, não sendo considerados os pedidos protocolizados fora do prazo. 4º - Concorrerão à remoção voluntária, exclusivamente, os Juízes que contarem mais de 2 (dois) anos na entrância e integrarem a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta. Art Admite-se a permuta entre Juízes de Direito da mesma entrância que contem 2 (dois) anos ou mais de efetivo exercício na entrância. Art Ter-se-á por indeferido o pedido de remoção voluntária, de transferência ou de permuta que não obtiver a maioria dos votos do Tribunal Pleno. Art Os pedidos de promoção, remoção, transferência ou permuta deverão ser instruídos com a prova: I - de estar o Juiz com o serviço em dia; II - de cópias dos relatórios estatísticos da atividade judicante e do relatório anual dos 3 (três) últimos anos ou, se menor, do período de exercício na entrância; III - da qualidade do trabalho; IV - da pontualidade, assiduidade e urbanidade no trato; V - da conduta funcional; VI - da frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; VII - de não ter sofrido pena disciplinar; VIII - de não estar respondendo a Processo Administrativo Disciplinar; IX - de residência na Comarca. 1º - Em circunstâncias excepcionais, que visem a preservar a integridade do Juiz e ou a credibilidade do Poder Judiciário, o Tribunal Pleno, pelo voto da maioria de seus membros, poderá dispensar, em decisão fundamentada, os requisitos exigidos para a remoção voluntária. 2º - Cabe às Corregedorias compilar os elementos apresentados pelos Magistrados habilitados à promoção e remoção, com vistas a aparelhar os membros do Tribunal para aferição dos critérios de escolha dos candidatos, nos termos estabelecidos no art. 93, II, c, da Constituição Federal, nas Resoluções do Conselho Nacional de Justiça e do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. CAPÍTULO II - PARTE ESPECIAL (Arts. 373 a 376) Art Na Comarca da Capital (entrância final), aberta a vaga e verificado o critério pelo qual deverá ser preenchida, o Presidente do Tribunal fará publicar edital com o prazo de 15 (quinze) dias, chamando os interessados à transferência ou promoção. 1 - Independentemente de edital, e no prazo de 5 (cinco) dias da publicação do decreto que deu causa à vaga, os Juízes que o quiserem poderão requerer sua opção, indicando em seus requerimentos quais as outras Varas que desejam aceitar, se não forem atendidos. 2 - Os Juízes que requererem promoção também deverão dizer, em seus requerimentos, se aceitam ou não a promoção para a Vara que vier a resultar vaga em decorrência da transferência. 3 - Atendidas as opções, com tantas indicações quantas sejam necessárias, o Tribunal Pleno, na mesma sessão preencherá, por remoção a vaga, que resultar aberta, dentre os Juízes que acudiram ao chamado do edital, previsto neste artigo. 4 - A vaga que resultar aberta ao final desse procedimento será preenchida por promoção. Art Nas Comarcas de entrância intermediária, aberta a vaga e verificado o critério pelo qual deverá ser preenchida, o Presidente do Tribunal fará publicar edital com o prazo de 15 (quinze) dias, chamando os interessados à remoção ou promoção. 1 - Tratando-se de Comarca de mais de uma Vara, independentemente do edital, e no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do decreto que deu causa à vaga, os Juízes que o quiserem poderão requerer sua opção, indicando, em seus requerimentos, quais as outras Varas da Comarca que desejam aceitar, se não forem atendidos. 2 - O Tribunal Pleno fará o preenchimento, por remoção, dentre os Juízes que acudiram ao chamamento do edital previsto neste artigo, fazendo, na mesma sessão, a promoção para a Vara que resultar vaga. 3 - Se não houver pedidos de remoção, o Presidente do Tribunal expedirá desde logo edital de chamamento à promoção. Art Nas Comarcas de entrância inicial, aberta a vaga e verificado o critério pelo qual deverá ser preenchida, o Presidente do Tribunal fará publicar edital com prazo de 15 (quinze) dias, chamando os interessados à remoção. Parágrafo único - O processo será repetido até que resulte uma Comarca vaga, sem pedidos de remoção, quando, então, será indicado para o cargo de Juiz de Direito da Comarca o Juiz Substituto mais antigo, observadas as disposições legais atinentes. CAPÍTULO III - DA PRISÃO E INVESTIGAÇÃO CRI- MINAL CONTRA MAGISTRADO (Arts. 376 a 379) Art Nenhum Magistrado, em atividade, disponibilidade ou aposentado, poderá ser preso senão por ordem do Tribunal Pleno, salvo em flagrante, por crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação do evento ao Presidente do Tribunal, a quem apresentará o Magistrado e encaminhará cópia do auto de prisão em flagrante. Art No caso de prisão em flagrante, por crime inafiançável, o Presidente mandará recolher o Magistrado em sala especial do Estado-maior da Polícia Militar e convocará o Tribunal Pleno, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, remetendo a cada Desembargador cópia do auto de prisão em flagrante. Parágrafo único - O Tribunal Pleno deliberará mediante relatório oral do seu Presidente sobre a subsistência da prisão e o local onde deverá permanecer. Decidindo pela concessão de liberdade provisória ou relaxamento da prisão, expedir-se-á, incontinenti, o alvará de soltura, com cópias de peça de informação, para prosseguimento da investigação, que será presidida por Relator sorteado, dando-se ciência ao Procurador-Geral de Justiça. Art Quando no curso de qualquer investigação, houver indício da prática de crime por parte de Magistrado, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá os respectivos autos ao Presidente do Tribunal, para o prosseguimento da apuração do fato, sob a direção de Relator, intimando-se o Procurador-Geral de Justiça. 85

90 Parágrafo único - Encerrada a investigação e feito o relatório, os autos serão postos em mesa para julgamento. Se o Tribunal Pleno, em votação pública, concluir pela existência de crime em tese, remeterá o feito ao Ministério Público para o procedimento cabível. Se concluir pela inconsistência da imputação, determinará com relação ao Magistrado, o arquivamento dos autos, dando ciência ao Procurador-Geral de Justiça e à autoridade que iniciou as investigações, para que esta, se for o caso, prossiga contra os demais indiciados. Art Decretada a prisão civil de Magistrado, o Presidente do Tribunal requisitará da autoridade que decretou a prisão cópia do inteiro teor da decisão e das peças necessárias do processo, para conhecimento do Tribunal Pleno. TÍTULO IX CAPITULO ÚNICO - DA APURAÇÃO DE IRREGULA- RIDADES ATRIBUÍDAS A MAGISTRADOS (Arts. 380 a 382) Art Os Corregedores, no caso de Magistrados de primeiro grau, ou o Presidente do Tribunal, nos demais casos, que tiver ciência de irregularidade são obrigados a promover a apuração imediata dos fatos. 1º - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. 2º - Apurados os fatos, o Magistrado será notificado para, no prazo de 5 (cinco) dias, prestar informações. 3º - Mediante decisão fundamentada, a autoridade competente ordenará o arquivamento do procedimento preliminar caso não haja indícios de materialidade ou de autoria de infração administrativa. 4º - Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada de plano pelos Corregedores, no caso de Magistrados de primeiro grau, ou pelo Presidente do Tribunal, nos demais casos. Art Os Corregedores, no caso de Magistrados de primeiro grau, ou o Presidente do Tribunal, nos demais casos, poderão arquivar, de plano, qualquer representação. Art Das decisões referidas nos 2 (dois) artigos anteriores caberá recurso no prazo de 15 (quinze) dias ao Tribunal Pleno por parte do autor da representação. TÍTULO X - ATOS E PROCESSO ADMINISTRATIVO DE MAGISTRADOS (Arts. 383 a 420) CAPÍTULO I - PENAS APLICÁVEIS E PROCESSO (Art. 383 a 395) Art São penas disciplinares aplicáveis aos Magistrados: I - advertência; II - censura; III - remoção compulsória; IV - disponibilidade; V - aposentadoria compulsória; VI - demissão. 1º - Aos Magistrados de segundo grau não se aplicarão as penas de advertência e de censura, não se incluindo nesta exceção os Juízes de Direito Substitutos em segundo grau. 2º - As penas previstas no art. 6º, 1º, da Lei nº , de , são aplicáveis aos Magistrados, desde que não incompatíveis com a Lei Complementar nº. 35, de º - Os deveres do Magistrado são aqueles previstos na Constituição Federal, na Lei Complementar n 35, de 1979, no Código de Processo Civil (art. 125) e no Código de Processo Penal (art. 251). 4º - Na instrução do processo serão inquiridas no máximo 8 (oito) testemunhas de acusação e até 8 (oito) de defesa. 5º - O Magistrado que estiver respondendo a Processo Administrativo Disciplinar só será exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente após a conclusão do processo ou do cumprimento da pena. Art O Magistrado negligente no cumprimento dos deveres do cargo está sujeito à pena de advertência. Na reiteração e nos casos de procedimento incorreto, a pena será de censura, se a infração não justificar punição mais grave. Art O Magistrado será removido compulsoriamente, por interesse público, quando incompatibilizado para o exercício funcional em qualquer Órgão fracionário, na Seção, na Turma, na Câmara, na Vara ou na Comarca em que atue. Não havendo vaga, o Magistrado ficará em disponibilidade até ser aproveitado na primeira que ocorrer, a critério do Tribunal Pleno. Art O Magistrado será posto em disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, ou, se não for vitalício, demitido por interesse público, quando a gravidade das faltas não justificar a aplicação de pena de censura ou remoção compulsória. Art O Magistrado será aposentado compulsoriamente, por interesse público, com proventos proporcionais ao tempo de serviço quando: I - mostrar-se manifestamente negligente no cumprimento de seus deveres; II - proceder de forma incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções; III - demonstrar escassa ou insuficiente capacidade de trabalho, ou apresentar proceder funcional incompatível com o bom desempenho das atividades do Poder Judiciário. Art Para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação de quaisquer penalidades previstas nos artigos anteriores, é competente o Tribunal Pleno a que pertença ou esteja subordinado o Magistrado. Parágrafo Único - Instaurado o Processo Administrativo Disciplinar, o Tribunal Pleno poderá afastar preventivamente o Magistrado, pelo prazo de 90 (noventa dias), prorrogável até o dobro. O prazo de afastamento poderá, ainda, ser prorrogado em razão de delonga decorrente do exercício do direito de defesa. Art O processo terá início por determinação do Tribunal Pleno, por proposta do Corregedor, no caso de Magistrados de primeiro grau, ou do Presidente do Tribunal, nos demais casos. 86

91 1º - Antes da instauração do processo, ao Magistrado será concedido um prazo de 15 (quinze) dias para a defesa prévia, contado da data da entrega da cópia do teor da acusação e das provas existentes, que lhe remeterá o Presidente do Tribunal, mediante ofício, nas 48 (quarenta e oito) horas imediatamente seguintes à apresentação da acusação. 2º - Findo o prazo da defesa prévia, haja ou não sido apresentada, o Presidente convocará o Tribunal Pleno para que decida sobre a instauração do processo. 3º - O Corregedor relatará a acusação perante o Órgão Censor, no caso de Magistrados de primeiro grau, e o Presidente do Tribunal nos demais casos. 4º - Determinada a instauração do processo, o respectivo acórdão conterá a imputação dos fatos e a delimitação do teor da acusação. Na mesma sessão será sorteado o Relator, não havendo Revisor. 5º - O processo administrativo terá o prazo de 90 (noventa) dias para ser concluído, prorrogável até o dobro ou mais, quando a delonga decorrer do exercício do direito de defesa. Art O Tribunal Pleno processo, sobre o afastamento integrais até a decisão final decidirá, na oportunidade em que determinar a instauração do ou não do Magistrado de suas funções, assegurados os subsídios Art O Relator determinará a citação do Magistrado para apresentar defesa em 5 (cinco) dias, encaminhando-lhe cópia do acórdão do Tribunal Pleno, observando-se que: I - havendo 2 (dois) ou mais Magistrados, o prazo para defesa será comum e de 10 (dez) dias; II - o Magistrado que mudar de residência fica obrigado a comunicar ao Relator, aos Corregedores e ao Presidente do Tribunal o endereço em que receberá citações, notificações ou intimações; III - estando o Magistrado em lugar incerto ou não sabido, será citado por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, a ser publicado, uma vez, no Órgão oficial de imprensa utilizado pelo Tribunal para divulgar seus atos; IV - considerar-se-á revel o Magistrado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo assinado; V - declarada a revelia, o Relator lhe designará defensor dativo, concedendo-lhe igual prazo para a apresentação de defesa. 1º - Em seguida, decidirá sobre a produção de provas requeridas pelo acusado e determinará as que de ofício entender necessárias, podendo delegar poderes, para colhê-las, a magistrado de categoria superior ou igual à do acusado, quando este for magistrado de primeiro grau. 2º - O Magistrado e seu defensor serão intimados de todos os atos. 3º - O Relator poderá interrogar o acusado sobre os fatos imputados, designando dia, hora e local, bem como determinando a intimação deste e de seu defensor. 4º - O Relator tomará depoimentos das testemunhas, fará as acareações e determinará as provas periciais e técnicas que entender pertinentes para a elucidação dos fatos, aplicando-se subsidiariamente as normas do Código de Processo Penal, da legislação processual penal extravagante e do Código de Processo Civil, nessa ordem. 5º - Finda a instrução, o Ministério Público e o Magistrado acusado ou seu defensor terão vista dos autos por 10 (dez) dias, para razões. 6º - Após o visto do Relator, serão remetidas aos Magistrados que integrarem o Órgão Censor cópias do acórdão do Tribunal Pleno, da defesa e das razões do Magistrado, do relatório, além de outras peças determinadas pelo Relator. 7º - Depois do relatório e da sustentação oral, serão colhidos os votos. A punição ao Magistrado somente será imposta pelo voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno. 8º - Da decisão somente será publicada a conclusão. 9º - Entendendo o Tribunal Pleno que existem indícios bastantes de crime de ação pública, o Presidente do Tribunal remeterá ao Ministério Público cópia dos autos. Art A instauração de processo administrativo, bem como as penalidades definitivamente impostas e as alterações decorrentes de julgados do Conselho Nacional de Justiça serão lançadas no prontuário do Magistrado a ser mantido pelas Corregedorias. Art Em razão da natureza das infrações objeto de apuração ou de processo administrativo, nos casos em que a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação, poderá a autoridade competente limitar a publicidade dos atos ao acusado e a seus Advogados. Art Aplicam-se aos procedimentos disciplinares contra Magistrados, subsidiariamente, as normas e os princípios das Leis n.ºs 8.112/90 e 9.784/99. CAPÍTULO II - DEMISSÃO E EXONERAÇÃO DE JUIZ NÃO-VITALÍCIO (Arts. 395 a 403) Art A demissão do Magistrado não-vitalício, na hipótese de violação das vedações dos incisos I a IV do parágrafo único do artigo 95 da Constituição Federal, será precedida de processo administrativo, observando-se o que dispõem os artigos 387 e seguintes, no que couber, deste Regimento e Resoluções do Conselho Nacional de Justiça. Art Ao Juiz não-vitalício será aplicada pena de demissão em caso de: I - falta que derive da violação às proibições contidas na Constituição Federal e nas leis; II - manifesta negligência no cumprimento dos deveres do cargo; III - procedimento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções; IV - escassa ou insuficiente capacidade de trabalho; V - proceder funcional incompatível com o bom desempenho das atividades do Poder Judiciário. Art O processo disciplinar será, a qualquer tempo, instaurado dentro do biênio inicial previsto na Constituição Federal, mediante indicação do Corregedor ao Tribunal Pleno, seguindo, no que lhe for aplicável, o disposto neste Regimento. Art O recebimento da acusação pelo Tribunal Pleno suspenderá o curso do prazo de vitaliciamento. 87

92 Art Poderá o Tribunal Pleno, entendendo não ser o caso de pena de demissão, aplicar as de remoção compulsória, censura ou advertência, vedada a de disponibilidade. Art No caso de aplicação das penas de censura ou remoção compulsória, o Juiz não-vitalício ficará impedido de ser promovido ou removido enquanto não decorrer prazo de 1 (ano) da punição imposta. Art O procedimento de vitaliciamento obedecerá às normas aprovadas pelo Tribunal Pleno e Conselho Nacional de Justiça. Art Somente pelo voto da maioria absoluta dos integrantes do Tribunal Pleno será negada a confirmação do Magistrado na carreira. Art Negada a vitaliciedade, o Presidente do Tribunal expedirá o ato de exoneração. CAPÍTULO III - APOSENTADORIA COMPULSÓRIA POR INVALIDEZ (Arts. 404 a 413) Art A invalidez do Magistrado, para fins de aposentadoria voluntária ou compulsória, ter-se- á como provada sempre que por incapacidade, se achar permanentemente inabilitado ou incompatibilizado para o exercício do cargo. Parágrafo único - O Magistrado que, no período de 2 (dois) anos consecutivos, afastar-se ao todo, por 6 (seis) meses ou mais, para tratamento de saúde, deverá submeter-se, ao requerer nova licença para tal fim, a exame para verificação de invalidez. Art Quando o Magistrado incapacitado não requerer voluntariamente a sua aposentadoria, o processo será iniciado, de ofício, por determinação do Presidente do Tribunal ou através de representação, aceita pela maioria do Tribunal Pleno, de qualquer de seus membros. 1º - Quando iniciado de ofício, o processo de aposentadoria será submetido pelo Presidente, preliminarmente, à apreciação do Tribunal Pleno. Considerado relevante o fundamento, pela maioria absoluta dos presentes, terá ele seguimento, sendo arquivado, em caso contrário. 2º - Na fase preliminar a que alude o 1º deste artigo, o Tribunal Pleno poderá determinar diligências, reservadas ou não, com o fito de pesquisar a relevância do julgamento. Art O Magistrado cuja invalidez for investigada será intimado do teor da iniciativa, por ofício do Presidente do Tribunal, podendo alegar, em 20 (vinte) dias, o que entender e juntar documentos. Parágrafo único - Tratando-se de incapacidade mental, o Presidente do Tribunal nomeará curador ao paciente, sem prejuízo da defesa que este queira oferecer pessoalmente, ou por procurador que constituir. Art A resposta será examinada pelo Tribunal Pleno, em sessão para isso convocada, dentro de 5 (cinco) dias. Se for considerada satisfatória será o processo arquivado. 1º - Decidida a instauração do processo, será sorteado o Relator dentre os integrantes do Tribunal Pleno. 2º - Na mesma sessão, o Tribunal Pleno determinará o afastamento do paciente do exercício do cargo, até final decisão, sem prejuízo dos respectivos vencimentos e vantagens. Salvo no caso de insanidade mental, o processo deverá ficar concluído no prazo de sessenta 60 (sessenta) dias, contados da indicação de provas. Art Recebidos os autos, o Relator assinará o prazo de 5 (cinco) dias ao paciente, ou ao curador nomeado, para a indicação de provas, inclusive assistente técnico. 1º - No mesmo despacho, determinará a realização de exame médico que será feito por uma junta de 3 (três) peritos oficiais, nomeados pelo Relator. 2º - Decorrido o prazo previsto no caput, o Relator decidirá sobre as novas provas requeridas, podendo também, determinar diligências necessárias para a completa averiguação da verdade. 3º - Não comparecendo o paciente sem causa justificada, ou recusando-se a submeter- se aos exames ordenados, o julgamento se fará com os elementos de provas coligidos. Art O paciente, seu Advogado e o curador nomeado poderão comparecer a qualquer ato do processo, participando da instrução respectiva. Parágrafo único - Se no curso do processo surgir dúvida sobre a integridade mental do paciente, o Relator nomear-lhe-á curador e o submeterá a exame. Art Concluída a instrução, serão assinados prazos sucessivos de 10 (dez) dias para o paciente e o curador apresentarem alegações. Art Ultimado o processo, o Relator, em 5 (cinco) dias, lançará relatório escrito para ser atribuído, com as peças que entender conveniente, a todos os membros do Tribunal Pleno e remeterá os autos ao Revisor, que terá o mesmo prazo para lançar o visto. Art Todo processo, inclusive o julgamento, será sigiloso assegurada a presença do Advogado e do curador, se houver. Art Decidindo o Tribunal Pleno, por maioria absoluta, pela incapacidade, o Presidente do Tribunal formalizará o ato de aposentadoria CAPÍTULO IV - REVERSÃO E APROVEITAMENTO (Arts. 414 a 416) Art A reversão ou aproveitamento do Magistrado dependerá do pedido do interessado e existência de vaga a ser preenchida pelo critério de merecimento, podendo o Tribunal Pleno deixar de fazer a indicação, no interesse da Justiça. 1 - Se o requerente for Juiz de Direito, será aproveitado em Comarca de igual entrância à que ocupava anteriormente. 2 - O Magistrado que desejar reverter à atividade deverá provar sua aptidão física e mental, mediante laudo de inspeção de saúde, passado pela Junta Médica Oficial. 88

93 Art A decisão, ouvido o Conselho da Magistratura, será tomada pelo voto da maioria dos membros do Tribunal Pleno, em sessão pública, votando inclusive o Presidente. Em caso de empate, o pedido será indeferido. Art O aproveitamento de Magistrado posto em disponibilidade por falta de vaga, quando removido compulsoriamente, será feito mediante indicação do Tribunal Pleno, independentemente do pedido. CAPÍTULO V - DA REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO (Art. 417) Art Caberá representação contra o Magistrado que exceder os prazos previstos em lei: I - quando ultrapassar prazo sem apresentar justificativa, ou, se a apresentar, não for acolhida pelo Órgão competente; II - quando, tendo formulado legítima justificativa, exceder o dobro do prazo que a lei processual assina. 1º - Recebida a representação, o Presidente do Tribunal mandará distribuí-la ao Conselho da Magistratura, para instaurar o procedimento, por meio do qual será apurada a responsabilidade do Magistrado faltoso. 2º - Designado Relator, este assegurará ampla defesa ao Magistrado, devendo apresentá-la no prazo de 5 (cinco) dias. 3º - Versando a representação sobre causa em que se faça necessária a intervenção do Ministério Público, abrir-se-á vista dos autos ao Procurador-Geral de Justiça, pelo prazo de 5 (cinco) dias. 4º - O Relator, de acordo com as circunstâncias do caso, poderá avocar os autos em que houve excesso de prazo, com o fim de designar outro Juiz para funcionar na causa. 5º - O Conselho da Magistratura aferirá a falta cometida e julgada procedente a representação procederá a remessa das peças necessárias à Corregedoria de Justiça para as providências cabíveis 6º - Quando a representação for contra Desembargador, o Órgão competente para o julgamento será o Tribunal Pleno. CAPÍTULO VI - ORGANIZAÇÃO DA LISTA DE ANTI- GUIDADE (Arts. 418 a 420) Art O quadro de antiguidade dos Desembargadores, dos Juízes de Direito e Substitutos, composto das listas correspondentes a cada categoria de Magistrado, será atualizado anualmente pelo Presidente e publicado no Diário do Poder Judiciário. Art Os que se considerarem prejudicados poderão reclamar, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do quadro. Art As reclamações serão julgadas pelo Tribunal Pleno, sendo sorteado Relator, de acordo com o seguinte procedimento: I - apresentada a reclamação em mesa para julgamento, com prévia distribuição de cópias, se o Tribunal Pleno entender que o pedido é infundado, desde logo será indeferido; se, porém, lhe parecerem ponderáveis os motivos alegados, mandará ouvir os interessados, cuja antiguidade possa ser prejudicada, marcando-lhes prazo razoável; II - findo esse prazo, com a resposta dos interessados ou sem ela, a reclamação será apresentada em mesa para decisão. Art A lista que sofrer alteração será republicada, não ensejando reclamação. TÍTULO XI - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS (Arts. 422 a 423) CAPÍTULO I - RECURSOS E DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 422 e 423) Art Das decisões do Relator caberá agravo, que ficará retido até final julgamento do processo, salvo se o próprio Relator entender necessária a imediata apreciação pelo Colegiado, caso em que fará processar o agravo na forma prevista nos artigos 319 e seguintes deste Regimento Interno. 1 - Das penas impostas originariamente pelo Conselho da Magistratura caberá recurso com efeito suspensivo ao Tribunal Pleno, no prazo de quinze 15 (quinze) dias. 2 - Distribuído o processo, o Relator o colocará em pauta, na primeira sessão, encaminhando-se aos demais Desembargadores cópia do acórdão do Conselho da Magistratura e do voto do recurso. 3 - A atividade censória do Tribunal, em qualquer de suas modalidades e em todas as fases do procedimento, se fará de modo reservado, para resguardo da independência e da dignidade do Magistrado. Art O Presidente do Tribunal ou os Corregedores poderão arquivar, de plano, qualquer reclamação ou representação que se mostrar manifestamente infundada ou que envolver, exclusivamente, matéria jurisdicional, passível de impugnação pelos recursos ordinários ou mediante correição parcial. 1 - Da decisão do Presidente ou Corregedores caberá agravo regimental perante o Tribunal Pleno e o Conselho da Magistratura respectivamente. 2 - As penalidades definitivamente impostas e as alterações decorrentes de recursos julgados pelo Tribunal Pleno serão lançadas no prontuário do Magistrado. CAPÍTULO II - RECURSOS DE DECISÕES ADMINIS- TRATIVAS (Arts. 424 e 425) Art Das decisões proferidas originariamente pelo Conselho da Magistratura que impuserem pena disciplinar, caberá recurso para o Tribunal Pleno. Parágrafo único - O recurso terá efeito suspensivo e será interposto dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contado da data da intimação, não podendo funcionar como Relator ou Revisor aquele que exerceu tais funções no Conselho da Magistratura. Art Distribuído o processo, o Relator o apresentará em mesa para julgamento, na primeira sessão, encaminhando-se aos demais membros efetivos do Tribunal cópias do respectivo voto. CAPÍTULO III - RECLAMAÇÃO CONTRA A EXIGÊN- CIA DE CUSTAS INDEVIDAS OU EXCESSIVAS (Arts. 426 e 427) Art A parte prejudicada poderá reclamar ao 1. Vice- -Presidente, mediante simples petição, contra Servidor do Tribunal que exigir ou receber custas indevidas ou excessivas. 89

94 Parágrafo único - Ouvido o reclamado no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, dar-se-á de plano o julgamento. Art Procedente a reclamação, o Servidor ficará obrigado a restituir as custas em dobro, sem prejuízo de outras penalidades. LIVRO V TÍTULO ÚNICO ALTERAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO E DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS (Arts. 428 a 442) CAPÍTULO I - ALTERAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO REGIMENTO (Arts. 428 a 432) Art Este Regimento poderá ser emendado por iniciativa de qualquer Desembargador ou Órgão do Tribunal. 1º - A emenda, acompanhada de justificação, será apresentada à Comissão de Reforma Administrativa, Judiciária e de Regimento Interno, para emitir parecer em 10 (dez) dias, salvo se a emenda for por ela proposta. A Comissão poderá oferecer subemendas aditivas, supressivas ou substitutivas. 2º - A Secretaria fará distribuir a todos os Desembargadores, nos 5 (cinco) dias seguintes, cópia da emenda, com sua justificação e do parecer. Os Desembargadores terão igual prazo para oferecer subemendas, sobre as quais se pronunciará em 10 (dez) dias a Comissão. Em seguida, a matéria será incluída em pauta, para discussão e votação, não se admitindo outras emendas. 3º - A emenda que obtiver o voto da maioria absoluta dos Desembargadores integrantes do Tribunal Pleno considerar-se-á aprovada e será publicada, com o respectivo número, no Órgão Oficial, entrando em vigor na data da publicação, salvo disposição em contrário. Art. 429 Considerar-se-ão aprovadas as disposições que reunirem a maioria absoluta dos membros efetivos do Tribunal Pleno. Art Cabe ao Tribunal Pleno interpretar este Regimento, mediante provocação de seus componentes, ouvida previamente a Comissão de Reforma Administrativa, Judiciária e de Regimento Interno, em parecer escrito. Parágrafo único - Se o Tribunal Pleno entender conveniente, editará ato interpretativo. Art As alterações do Regimento entrarão em vigor na data de sua publicação. CAPÍTULO II - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓ- RIAS (Arts. 432 a 442) Art. 432 Os feitos já distribuídos, inclusive às Câmaras Cíveis Reunidas, não sofrerão redistribuição, devendo ser julgados nas Seções respectivas, observado, relativamente ao Revisor, quando não vinculado, o disposto no art. 164 deste Regimento. Art. 433 Enquanto não forem preenchidas as vagas de Desembargador, criadas pela Lei n /2007, as Câmaras Cíveis e Criminais funcionarão com 4 (quatro) membros, absorvendo a competência das respectivas Turmas e realizarão 4 (quatro) sessões por mês. 1º - Os 2 (dois) desembargadores da Câmara Transitória passam a compor a primeira Câmara Criminal. 2º - O Tribunal Pleno fixará as prioridades à medida que sejam providas as vagas de desembargador criadas pela Lei nº , de 27 de dezembro de Art. 434 É dever do Juiz de Direito residir na sede da Comarca, salvo autorização do Tribunal Pleno. 1 - O Corregedor da Justiça, dentro de 15 (quinze) dias após a publicação deste Regimento, fará o levantamento dos Juízes de Direito que não residem nas sedes das respectivas Comarcas e fixará prazo não superior a 30 (trinta) dias para que os faltosos legalizem sua situação funcional. 2 - Se o Magistrado faltoso, no prazo fixado, não comunicar ao Corregedor da Justiça seu endereço certo na sede da Comarca de sua jurisdição, o fato será, incontinenti, levado à apreciação do Conselho da Magistratura, acompanhado da resposta do Magistrado, se houver. 3º - O Conselho da Magistratura distribuirá a comunicação autuada e informada a um Relator, que ouvirá o Juiz em 5 (cinco) dias. 4 - Com ou sem a resposta, os autos serão levados a julgamento e, se proclamada a renitência do Juiz, o Conselho da Magistratura proporá ao Tribunal Pleno a instauração de processo de remoção compulsória, que deverá ser concluído em 60 (sessenta) dias. 5 - Antes do julgamento definitivo, o Magistrado faltoso não poderá ser removido ou promovido. Art Na primeira sessão de cada ano, o Presidente do Tribunal fará a leitura do resumo de seu relatório de prestação de contas do ano anterior. Art A verificação da cessação de periculosidade, a graça, o indulto, a anistia, a reabilitação, o livramento condicional e a suspensão condicional da pena serão regidos pelas disposições legais atinentes. Art O concurso para Juiz Substituto será disciplinado por regulamento elaborado pelo Conselho da Magistratura. Art Quando houver instalação de nova comarca, fica assegurado ao Juiz da unidade judiciária de origem o direito de optar por ser transferido para a unidade judiciária desmembrada, se for da mesma entrância, devendo sua manifestação se dar no prazo de 10 (dez) dias, a partir do ato que determinar a respectiva instalação. Parágrafo único - Caberá, ainda, ao Conselho da Magistratura, editar normas administrativas para concurso e remoção de Servidores da Justiça, bem assim disciplinara forma de processo administrativo dos auxiliares da Justiça. Art O preenchimento das vagas na segunda instância obedecerá ao que dispuserem a Lei de Organização Judiciária e este Regimento, a respeito da carreira da magistratura de primeira instância, no que couber. Art. 440 O plantão Judiciário do segundo grau será regulamentado por resolução específica, cabendo à 1ª Vice-Presidência a sua administração. 90

95 Art. 441 O disposto no art. 39, no que diz respeito à convocação de Juízes de Vara de Substituição para assessoramento à Presidência, Vice-Presidências e Corregedorias, terá vigência a partir do próximo biênio. Art Nos casos omissos, serão subsidiários deste Regimento os do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Art. 443 Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Tribunal de Justiça da Bahia, em 4 de setembro de Desa. SÍLVIA Carneiro Santos ZARIF Presidente O Tribunal de Justiça da Bahia tem jurisdição em todo o Estado e é a instância mais elevada do Judiciário Estadual. Composto, atualmente, por 35 desembargadores, tem sede no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. As vagas de Desembargador são preenchidas por Juízes de Direito, com base nos critérios de antiguidade e de merecimento. Um quinto dos lugares é reservado a advogados e membros do Ministério Público. Deles são exigidos, pelo menos, dez anos de prática forense, notório saber jurídico e idoneidade moral. O Tribunal de Justiça é dirigido pela Mesa Diretora, constituída de um Presidente, dois Vice-Presidentes, um Corregedor Geral e um Corregedor das Comarcas do Interior. Escolhidos entre os desembargadores mais antigos na Corte, os integrantes da Mesa exercem gestões de dois anos de duração, não podendo ser reeleitos para o cargo. O Tribunal de Justiça tem as competências e atribuições previstas na Constituição Federal, na LOJ Lei de Organização Judiciária e no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Presidência: É exercida por meio do Chefe do Judiciário do Estado, o Presidente do Tribunal de Justiça, o qual é escolhido dentre os desembargadores mais antigos, mediante escrutínio secreto de seus pares, para mandato de 02 anos. Ao Presidente do Tribunal de Justiça cabe, dentre outras tantas atribuições representar o Poder Judiciário nas suas relações com os demais poderes do Estado e corresponder-se com as autoridades públicas sobre os assuntos que se relacionem com a Administração da Justiça. Vice-Presidências: O Regimento Interno do Tribunal de Justiça da Bahia aponta, hoje, a existência de duas vice-presidências. Nos termos do artigo 85 da Resolução n 13/2008, cabe a 1ª Vice-Presidência substituir o(a) Presidente do Tribunal em suas ausências e impedimentos, relatar exceção de impedimento ou de suspeição oposta ao Presidente, dentre outras atribuições. Já em relação à 2ª Vice-Presidência compete dirigir a Seção de Magistrados, a Ouvidoria Judicial e a Seção de Recursos, dentre outras atribuições previstas no artigo 86 da Resolução n 13/2008. Corregedorias da Justiça: As Corregedorias da Justiça são órgãos do Tribunal de Justiça com a competência de fiscalizar, disciplinar e orientar administrativamente os Juízes de Direito, serventuários e servidores, com atuação em todo o Estado e sede na sua capital. Exercidas, respectivamente, por 02 Desembargadores eleitos, denominados Corregedor Geral de Justiça e Corregedor das Comarcas do Interior, sendo estes auxiliados por 09 Juízes de Direito por eles indicados. 91

96 Composição: Cinco Desembargadores ocuparão, respectivamente, os cargos de Presidente do Tribunal, 1º Vice-Presidente, 2º Vice-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça e Corregedor das Comarcas do Interior. O Presidente, os Vice-Presidentes e os Corregedores são eleitos, entre os Desembargadores mais antigos, por 2 anos, vedada a reeleição. Suspeição e Impedimento: O Desembargador estará suspeito ou impedido nos casos previstos em lei e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes. Não poderão ter assento na mesma Turma ou Câmara, cônjuges, companheiros, parentes consanguíneos, por adoção ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, até o terceiro grau. Nas sessões do Tribunal Pleno e das Seções, o primeiro dos membros, mutuamente impedido, que votar, excluirá a participação do outro no julgamento. Licença: - para tratamento de saúde; - por motivo de doença em pessoa da família; - para repouso à gestante; - paternidade. Férias: Desfrutarão férias anuais individuais, na forma da lei, conforme escala organizada de acordo com as preferências manifestadas, obedecida a rotativa antiguidade no cargo, preservando-se a maioria dos membros efetivos no órgão fracionário. 92

RESOLUÇÃO Nº 555, DE 19 DE JUNHO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 555, DE 19 DE JUNHO DE 2015 Publicada no DJE/STF, n. 122, p. 1-2 em 24/6/2015. RESOLUÇÃO Nº 555, DE 19 DE JUNHO DE 2015 Dispõe sobre as férias dos servidores do Supremo Tribunal Federal. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

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