Canal de Interatividade em TV Digital

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1 Marcus Aurélio Ribeiro Manhães, Pei Jen Shieh, Amilton da Costa Lamas * e Pedro Eduardo de Oliveira Macedo Este trabalho conceitua o Canal de Interatividade e apresenta uma arquitetura para este no âmbito do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), bem como apresenta um estudo de caso para o uso da tecnologia no Canal de Retorno. Destacando os objetivos de inclusões digital e social, preconizados no Decreto Presidencial 4.901, de 26 de novembro de 2003, que instituiu o Projeto SBTVD, considera a importância da interatividade entre usuários e emissoras/programadoras, possibilitando o desenvolvimento de novos serviços de interesse público e privado. Palavras-chave: Televisão digital terrestre. Canal de interatividade. Rede ad hoc. 1. Introdução O Decreto Presidencial de 26 de novembro de 2003 instituiu o Projeto do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), com o objetivo principal de implantar uma plataforma tecnológica digital baseada em televisão que promova a inclusão social por meio do acesso à informação, isto é, que promova a valorização humana pelo exercício da cidadania [1]. A escolha dessa estratégia derivou do fato de 90% das residências brasileiras possuírem um aparelho de televisão. Trata-se da tecnologia mais difundida no país, após o rádio. Nesse sentido, o SBTVD será a porta de entrada para o mundo da informação para uma parte significativa da população brasileira, ainda sem acesso aos serviços digitais. Considerando uma arquitetura tradicional para o sistema de TV Digital onde, de um lado encontra-se o radiodifusor que distribui a informação e de outro temos os usuários que consomem essa informação, observa-se que a interatividade será estabelecida somente se tivermos um meio de comunicação ligando fazendo o caminho inverso. Logo, para que se cumpra a meta acima citada, é fundamental que a plataforma tecnológica permita a interatividade, ofertando ferramentas que construam o meio de comunicação entre os usuários e um sistema de provimento de serviços e aplicações. Dito de outro modo, a TV Digital deve possuir um Canal de Interatividade. 2. Canal de Interatividade Canal de Interatividade é um sistema que possibilita a cada usuário, individualmente, interagir com o SBTVD, encaminhando ou recebendo informações e solicitações para os provedores de serviço e aplicações disponibilizadas pela plataforma. Segundo a recomendação J110 do ITU-T [2], o Canal de Interatividade é composto por um Canal de Retorno ou caminho interativo de retorno que serve de meio de comunicação no sentido do usuário para o provedor de serviço e por um caminho interativo direto que consiste num canal individual no sentido do provedor de serviço para o usuário. É nesse Canal de Interatividade que toda e qualquer funcionalidade necessária ao estabelecimento da comunicação e transporte de informação relativa à interatividade ocorre. No caso do SBTVD, o papel de provedor de serviço será desempenhado pelas emissoras/programadoras. Portanto, o Canal de Interatividade deverá ser constituído pela interconexão das redes de televisão com as redes de telecomunicações, resultando nos dois caminhos de comunicação: o caminho interativo direto ou Canal de Descida e o caminho interativo de retorno ou Canal de Retorno. O Canal de Descida é constituído pelos canais de radiodifusão, podendo a comunicação ser na forma Broadcast (ponto-multiponto) aberta e disponível a todos os usuários ou Unicast (pontoa-ponto) individualizada. * Autor a quem a correspondência deve ser dirigida: amilton@cpqd.com.br.

2 Figura 1 Diagrama simplificado do Canal Interatividade O Canal de Retorno é composto por qualquer combinação de tecnologias de redes de acesso de telecomunicações, desde que estabeleça a comunicação no sentido dos usuários para o provedor de serviço ou aplicação. Com a implementação do Canal de Interatividade, a comunicação poderá ocorrer no sentido emissoras/programadoras para usuário (i) e usuário para emissoras/programadoras, por meio da integração das redes de televisão com as redes de telecomunicações, como ilustra a Figura Requisitos do SBTVD Para realizar o seu papel na inclusão digital e social, o SBTVD deverá prover serviços e aplicações que façam uso da interatividade, podendo assim contribuir para a otimização e modernização dos programas de governo e de prestação de serviços públicos. Uma análise do Decreto Presidencial mostra que baixo custo, acesso à Internet e uma rede de educação a distância são atributos requeridos. A constituição do Canal de Interatividade é determinante para que o SBTVD alcance esses objetivos com sucesso. Entretanto, as reais possibilidades de atendimento a tais expectativas estão sujeitas a fatores limitantes, como a limitação gráfica dos monitores empregados nos televisores, que impediriam a visualização adequada de grande parte dos conteúdos atualmente disponíveis na Internet, necessitando adaptação. A grande questão a ser respondida para o Canal de Interatividade, no contexto do SBTVD, não é tecnológica, mas de custo e abrangência da solução das redes de telecomunicações que sustentarão o Canal de Retorno. Muitas das tecnologias existentes atenderiam perfeitamente às demandas técnicas. No entanto, para a efetivação das inclusões digital e social no País, é necessário que o Canal de Retorno esteja disponível a baixo custo para a maior parte da população, inclusive em regiões onde não existem, atualmente, nem os meios de comunicação mais básicos, como a telefonia fixa. A solução de Canal de Retorno deverá ser adequada para cada contexto em particular, considerando-se aspectos populacionais, geofísicos, morfológicos, técnicos e socioeconômicos. Além disso, considera-se importante desenvolver múltiplas soluções, para estimular a competitividade entre fornecedores de serviço de Canal de Retorno. Essas mesmas exigências devem ser colocadas aos serviços e aplicações para atender às necessidades essenciais da sociedade brasileira em suas características genéricas e específicas. Para atender tal diversidade de cenários, de aplicações e de serviços, o sistema deverá ser concebido de forma flexível. Desse modo, será necessária a coexistência de diferentes redes e provedores de serviços e/ou conteúdo para o Canal de Interatividade. A concepção do sistema deverá partir do atendimento à população de baixa renda, em condições mínimas satisfatórias de desempenho, até atingir níveis muito mais elaborados para usuários diferenciados, considerando não somente as características técnicas (taxas de transmissão, QoS, etc.), mas principalmente a função social do Canal de Interatividade. (i) No modelo convencional de televisão, a denominação aplicável seria telespectador. Nesta nova concepção de televisão, o telespectador passa a ser um sujeito ativo que utiliza serviços com os quais interage, por isso utilizamos o termo usuário. 30

3 De modo geral, os requisitos técnicos e não técnicos demandam identificar as diferentes tecnologias possíveis de serem empregadas, tanto as já consagradas como as que necessitariam de desenvolvimento. A diversidade e a convergência de redes e tecnologias irão requerer soluções de interconexão e de gerenciamento, além de soluções para problemas de interferências, internos a cada sistema e aqueles entre sistemas distintos. Surgirão, ainda, outras questões sérias, tais como alocação de espectro, protocolos de acesso, segurança da informação, controle de tráfego e dimensionamento de rede. Todas essas questões deverão ser analisadas e respondidas para a especificação e implantação do SBTVD. 4. Unidade Receptora-Decodificadora (URD) O SBTVD deverá possibilitar ao usuário a escolha e a utilização do meio de telecomunicação que lhe for mais conveniente para o Canal de Retorno, assim como deverá prover meios alternativos nas localidades não servidas atualmente por nenhum meio de telecomunicação. Essa condição determina que a URD (ii) seja flexível e modular, de forma que qualquer meio de comunicação possa ser aplicável. Além disso, a URD deverá disponibilizar uma interface universal, criteriosamente definida para admitir todas as soluções de rede aplicáveis como solução de Canal de Retorno. As funcionalidades da URD deverão ser desenvolvidas de modo a simplificar as operações relativas aos comandos da TV e dos dispositivos de interatividade, facilitando também a inserção de dispositivos externos à URD para a Interface Humano-Computador (IHC) e a conexão com diferentes redes de telecomunicações. 5. Serviços e Aplicações No desenvolvimento de aplicações e serviços, é necessário considerar o custo de utilização do Canal de Retorno. O sucesso dos serviços interativos estará comprometido se a sua utilização implicar um custo muito elevado para as condições socioeconômicas da maior parte da população brasileira. Os desenvolvedores de Serviços, Aplicações e Conteúdo (SAC) deverão, sempre que possível, otimizar a utilização dos recursos de transmissão de informações, para reduzir a ocupação de dados no canal de broadcast e para reduzir o tempo de conexão do Canal de Retorno, que tem capacidade dependente da solução tecnológica adotada e do tráfego local. Esse raciocínio deverá ser aplicado diretamente àqueles serviços e aplicações que exigem sua efetivação em tempo real (síncronos). Naqueles serviços e aplicações que possibilitarem transmissão/recepção de informações em outros momentos (assíncronos), os desenvolvedores deverão considerar o armazenamento de informações para serem carreadas em momentos mais propícios, por exemplo, em horários de menor tráfego ou menor tarifa associada ao Canal de Retorno. 6. Modelo de Referência Nos países em que atualmente existem sistemas de TV Digital, não houve uma preocupação maior com o Canal de Interatividade. Nesses países, a maioria das pessoas tem acesso a serviços Internet de banda larga, de modo que aqueles sistemas de TV simplesmente utilizam os meios de comunicação de dados já existentes para o Canal de Retorno. O padrão europeu especifica um Canal de Retorno via radiofreqüência (RF) para o sistema de TV Digital terrestre, o DVB-RCT. No entanto, parece que não houve implementação prática deste padrão, em razão da dificuldade de alocação de canais de RF em contraste à disponibilidade de outros meios. Como já mencionado, o caso brasileiro é atípico, pois o SBTVD propõe uma concepção diferente para o sistema de TV Digital, ao lhe atribuir uma forte função social como agente de inclusões digital e social, tendo um importante caráter educativo, de saúde e de prestação de serviços públicos além de sua função de entretenimento. Assim, o Canal de Interatividade no SBTVD não deve ser visto como um simples Canal de Retorno, tal qual ocorre em outros países, mas principalmente deve ser entendido como um meio de comunicação para a promoção das inclusões digital e social, de forma que as pessoas possam efetivamente interagir com o sistema de TV, usufruindo serviços de utilidade pública, sociais e educativos. É sob essa ótica social que deve ser construído o Canal de Interatividade para o país. Devem ser precisamente analisadas as tecnologias disponíveis e passíveis de serem utilizadas para a implementação do Canal de Retorno no SBTVD (iii). (ii) Aparelho capaz de receber os sinais de Televisão Digital, provenientes do ar ou de outro meio físico, com a função de sintonizar e decodificar os sinais, de modo a possibilitar a sua reprodução por meio de televisores. (iii) A RFP de Canal de Interatividade demanda o estudo das tecnologias de telecomunicações existentes e o desenvolvimento de novas tecnologias (intrabanda e ad hoc). 31

4 Tabela 1 Redes e Tecnologias aplicáveis Figura 2 Arquitetura do Sistema de Canal de Interatividade Especialmente nos últimos anos, ocorreu um grande avanço nas redes de telecomunicações, surgindo diversas alternativas tecnológicas que permitem o tráfego de voz, dados e imagens, com altas taxas de transmissão. O SBTVD não deve, a priori, descartar nenhuma alternativa tecnológica, considerando inclusive um Canal de Retorno wireless na faixa de radiofreqüências destinada à própria televisão, seja em VHF ou UHF. Pelo contrário, para realizar a sua função social, deve utilizar todas as alternativas possíveis e de modo complementar, atendendo à diversidade de cenários existentes no país. Desse modo, deve-se pensar numa rede de Canal de Interatividade com múltiplas tecnologias e provedores, possibilitando aos usuários do SBTVD a escolha do meio que irão utilizar como Canal de Retorno. Dentre as redes e tecnologias de telecomunicações disponíveis, destacamos, no quadro a seguir, algumas que já poderiam ser aplicadas. A formulação de um Modelo de Referência Geral para o Canal de Interatividade deverá considerar todas as suas implicações, requisitos e formas de implementação, baseando-se em tecnologias, contingências e necessidades. Adicionalmente, os modelos de negócio deverão ser estruturados para subsidiar aqueles serviços de interesse público. Novamente, ressaltamos que as 32

5 demandas de inclusões digital e social associadas ao SBTVD dependem da constituição efetiva do Canal de Interatividade. A Figura 2 representa a complexidade do SBTVD com a existência do Canal de Interatividade e Canal de Retorno estabelecido através de múltiplas soluções tecnológicas em redes complementares, que, de forma sintetizada, evidencia redes, atores e usuários. 7. Estudo de Caso: Caminho de Retorno com Tecnologia b e Arquitetura de Rede Ad Hoc 7.1. Arquitetura Ad Hoc Redes ad hoc sem fio são redes que não necessitam de infra-estrutura, nem de controle central, podendo ser implantadas rapidamente e com baixo custo. Além disso, podem se autoreconfigurar, em termos de rotas, caso haja alguma modificação na rede. Nas redes ad hoc não há número predefinido de nós (terminais), nem uma definição exata da posição desses terminais. Os terminais comunicamse via rádio e são responsáveis pela função de roteamento, possibilitando a comunicação em cenários multihop, além da comunicação ponto-aponto (um hop). Os terminais são, basicamente, roteadores fixos (ou móveis) e hosts associados. Estão conectados por enlaces sem fio, podendo se desligar (ou se alterar aleatoriamente), o que não deve impedir a conectividade da rede (autoconfigurável). Os terminais cooperam entre si para encaminhar os pacotes de dados uns aos outros por encaminhamento direto (quando fonte e destino estiverem dentro da área de cobertura) ou via outros terminais (daí o nome multihop). Essas redes apresentam-se como uma boa solução para cenários em que a rede fixa não está disponível, ou onde é necessária a implantação rápida de serviços de telecomunicações, como em cenários de catástrofes. Além disso, por sua facilidade de implantação, seu custo menor e sua escalabilidade, trata-se também de uma solução atrativa para o serviço de caminho de retorno do Canal de Interatividade do sistema de TV Digital, dado que o número de usuários desse sistema é variável no tempo e no espaço e a topologia ad hoc consegue se adaptar a essa condição Caminho de Retorno na Topologia Ad Hoc Premissas e Considerações Neste caso específico e para o exercício neste artigo, algumas premissas são colocadas [3]: Não há transmissão de voz. Todos os terminais são iguais, inclusive o gateway. Há um gateway por Provedora/Emissora. Não há comunicação entre terminais, mas somente para os gateways. Um primeiro aspecto de desempenho a ser considerado é que a topologia ad hoc só começa a ser eficiente ou funcional a partir da existência de um certo número de terminais e, além disso, é importante que os terminais estejam próximos dos gateways. Tendo em vista essas premissas, há um fluxo de informação dos terminais para os gateways, sendo estes, portanto, um dos principais fatores limitantes em termos de vazão máxima e por terminal. Além disso, os terminais mais próximos dos gateways são mais carregados por tráfego externo (não do próprio terminal), atuando principalmente como roteadores. Por outro lado, quanto mais distantes os terminais estiverem dos gateways, menores as taxas disponíveis para estes. Assim, no sentido de se otimizar o desempenho da rede, deve haver um planejamento adequado que leve em conta o compromisso existente entre a taxa mínima necessária para cada terminal realizar os serviços que estiverem ao seu dispor pelas provedoras/ emissoras e o número de terminais na rede, além de suas distâncias dos gateways em termos de hops. Existem artigos na literatura especializada em que foram feitas análises teóricas no sentido de se obterem estimativas do valor da vazão de cada terminal participante de uma comunicação fim-a-fim específica, em função do número de hops existentes. Não existe consenso a respeito, mas podem ser citados dois trabalhos nos quais a variação da vazão num terminal num enlace com n hops pode ser expressa analiticamente por: v[bps] = f{1/n} em [4] v[bps] = f{1/ n} em [5] O planejamento inicial pode ser realizado baseando-se em alguma dessas expressões, levando-se em conta as condições de contorno utilizadas nos estudos que melhor se adaptarem às situações reais. Outro aspecto a ser considerado, em termos de desempenho do sistema, é a latência de cada transmissão fim-a-fim, isto é, o atraso entre a requisição feita no transmissor do usuário e a sua recepção no gateway da provedora/emissora. Como, por premissa, não há transmissão de voz (serviço muito sensível ao atraso) e como as tabelas de roteamento dos protocolos que compõem as 33

6 rotas são atualizadas a cada segundo, não se espera que a latência seja um fator muito importante no aspecto desempenho. Um aspecto final não menos importante no planejamento e desempenho desse tipo de rede é o alcance de propagação de cada terminal, isto é, a área de cobertura de seu sinal de RF. Este é dependente da freqüência de operação do terminal, do ambiente de propagação e da tecnologia de transmissão utilizada no terminal. Esses fatores determinam as distâncias mínimas e máximas entre terminais (residências), fornecendo limites importantes no planejamento da rede Tecnologia Para implementação do módulo rádio nas redes ad hoc sem fio, o padrão IEEE é uma boa opção e tem sido muito utilizado tanto na implementação de testbeds como na implementação de redes comerciais. Isso ocorre em virtude da simplicidade desse padrão e da facilidade de implantação e de operação dos dispositivos, além de seu preço baixo devido à grande escala mundial e ao fato de o padrão apresentar o modo de acesso Distributed Coordination Function (DCF), o qual possibilita a operação em modo ad hoc (chamado Independent no padrão). O padrão b é uma extensão do padrão IEEE e opera em taxas de transmissão de 1 Mbps, 2 Mbps, 5,5 Mbps e 11 Mbps. Além disso, o padrão opera na faixa de 2,4 GHz em canais de 20 MHz e tem uma potência máxima de 100mW (20dBm), sem considerar o ganho da antena transmissora. As técnicas de modulação empregadas são: Differential Binary Phase Shift Keying (DBPSK) para taxas de 1 Mbps e Differential Quadrature Phase Shift Keying (DQPSK) para taxas de transmissão de 2 Mbps, 5,5 Mbps e 11 Mbps. Para o espalhamento espectral, utiliza a técnica Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS) e emprega a seqüência de Barker para taxas de transmissão de 1 Mbps e 2 Mbps e a seqüência Complementary Code Keying (CCK) para taxas de 5,5 Mbps e 11 Mbps. A seqüência CCK, em vez de mapear um código para um bit como faz a seqüência de Barker, faz o mapeamento de cada palavra do código em 2 ou 6 bits, de acordo com a taxa utilizada, resultando em um total de 4 bits por símbolo para 5,5 Mbps, e 8 bits por símbolo para 11 Mbps. Com essas características de camada física, esta tecnologia tem alcance limitado, da ordem de centenas de metros (~400m), o que é mais apropriado para ambientes indoor. Esse alcance é válido para as taxas menores, em que a modulação é mais robusta aos fatores perniciosos do canal sem fio. Além disso, na freqüência de 2,4 GHz, existe a forte necessidade de se ter visada direta (pelo menos óptica) em cada enlace (hop) para haver maior probabilidade de conectividade. Sua perda de penetração também é alta nesta freqüência, fato que desencoraja seu uso em ambientes urbanos densos (muitos prédios). Esse alcance pode ser aumentado se a tecnologia puder operar em freqüências de RF mais baixas, menores do que 700 MHz, por exemplo. Neste caso, quanto menor a freqüência, maior será o alcance, não apenas pelo aspecto da propagação, mas também pelo aspecto regulatório, pois nestas freqüências é permitido se transmitir com potências maiores. Nestes casos (~500 MHz), os alcances poderiam chegar às unidades dos quilômetros (~5 km), o que seria atraente para os cenários rurais. O padrão IEEE especifica o mecanismo de acesso ao meio (Medium Access Control MAC) e a camada física (modulação, etapa de RF, etc.). No modo DCF, os terminais competem pelo uso do canal de forma distribuída. O mecanismo de acesso ao meio utilizado nesse modo é o Carrier Sensing Multiple Access with Collision Avoidance (CSMA/CA), que utiliza a troca de mensagens Request-to-Send/Clear-to-Send (RTS/CTS) para minimizar o problema do terminal escondido e exposto. Como foi visto, um dos parâmetros utilizados para avaliar o desempenho de uma rede ad hoc sem fio é a vazão fim-a-fim, que depende principalmente da largura de banda (do canal) do enlace rádio e do mecanismo de acesso ao meio (seu gasto de banda) empregado. Embora a largura de banda de cada canal e o mecanismo de controle de acesso do padrão não possam ser alterados, esse padrão apresenta alguns parâmetros sistêmicos que podem ser ajustados para melhorar o desempenho da rede. Entre esses parâmetros está o limiar para envio de mensagens RTS/CTS (RTS Threshold). Dessa forma, para avaliar o comportamento da vazão de uma rede ad hoc sem fio multihop e a influência do parâmetro RTS Threshold na vazão da rede, foi implementado um testbed em ambiente indoor, no qual foram realizadas algumas medidas, considerando diferentes topologias de rede em ambiente multihop Testes e resultados Vazão da rede ad hoc em ambiente multihop O objetivo desse teste é determinar a vazão da rede ad hoc sem fio num ambiente multihop, 34

7 verificando a influência do mecanismo de controle de acesso do padrão b (CSMA/CA), mantendo-se o parâmetro RTS Threshold em seu valor máximo (ou desligado). O procedimento de teste consistiu em configurar um terminal ad hoc como servidor e outro como cliente, gerando tráfego UDP com taxa de transmissão igual a 11 Mbps e tamanho de pacote igual a bytes, por um período de tempo de um minuto [6]. Na Tabela 2, são apresentados os valores máximos de vazão da rede (Mbps) ad hoc sem fio em função do número de hops empregado em cada teste, sem RTS. Tabela 2 Vazão em função da topologia (sem RTS) Influência do parâmetro RTS Threshold da placa WLAN na vazão da rede ad hoc em ambiente multihop O objetivo desse teste é determinar a vazão da rede ad hoc sem fio num ambiente multihop (de 1 a 5 hops), verificando a influência do mecanismo de controle de acesso do padrão b (CSMA/ CA), variando-se o valor do parâmetro RTS Threshold. O mesmo procedimento de teste anterior foi seguido e os resultados são exibidos nas Tabelas 3 e 4. Tabela 3 Vazão em função dos valores de RTS Threshold para topologia de 1 hop Analisando-se os resultados apresentados, observa-se que a vazão máxima é obtida quando o parâmetro RTS Threshold está configurado em Isso ocorre porque o pacote de dados a ser transmitido apresenta bytes (1.470 mais o cabeçalho IP) e é menor que o RTS Threshold (2.311) e, nesse caso, o mecanismo RTS/CTS não é ativado. Para valores do RTS Threshold menores que o tamanho do pacote, o mecanismo RTS/CTS é ativado e a vazão diminui devido ao aumento na quantidade de troca de mensagens de controle. Tabela 4 Vazão em função dos valores de RTS Threshold para topologia de 2 hops Para as topologias com 3, 4 e 5 hops ocorreram interrupções na comunicação entre os terminais. Assim, diminuiu-se a taxa de transmissão até que não houvesse interrupção na comunicação. Nesse caso, a vazão foi praticamente a mesma com e sem o mecanismo RTS/CTS habilitado, pois havia banda suficiente para a transmissão das mensagens de controle. Analisando-se os resultados dos testes realizados no testbed da rede ad hoc sem fio, constata-se que o parâmetro do padrão IEEE b, RTS Threshold influencia a vazão da rede ad hoc. Observa-se também que, à medida que se aumenta o número de hops na rede ad hoc sem fio, a vazão desta é diminuída. Isso é ocasionado pelo mecanismo de acesso ao meio do padrão b (CSMA/CA), utilizado nos protótipos dos terminais ad hoc. 8. Conclusão Podemos identificar alguns pontos muito importantes para o sucesso do SBTVD. Primeiramente, torna-se bastante simples afirmar que a solução de Canal de Interatividade não está comprometida com a escolha de um padrão de transmissão da TV Digital propriamente dito. Desse modo, adotando-se qualquer um dos padrões comerciais, ou mesmo construindo um padrão totalmente inovador, será possível implementar uma solução de Canal de Interatividade. À luz dos cenários representativos de cadeia de valor, somente num cenário Incremental a solução de Canal de Interatividade não seria demandada. Deve-se considerar, ainda, que este será um sistema complexo, com uma grande multiplicidade de redes e de serviços, que terá, certamente, exigências adicionais de gerência de redes, envolvendo integração, interconexão e segurança. A implementação e efetivação de tal sistema de Canal de Interatividade será um grande desafio e um requisito imprescindível para o sucesso dos objetivos sociais do SBTVD, diferenciando-o de qualquer outro sistema implantado no mundo. O SBTVD não será caracterizado pelo padrão, mas pela sua finalidade social, indo muito além de melhorar a recepção de imagem para um telespectador passivo. 35

8 Para finalizar, apresentamos um pequeno exemplo de uma rede ad hoc funcionando com tecnologia b e de como seu desempenho em cenários específicos pode ser variado de acordo com o valor de alguns parâmetros sistêmicos. Essa solução permite que o canal de retorno seja estabelecido via uma tecnologia madura, de fácil incorporação no sistema com um ônus mínimo para o consumidor e introduz a portabilidade dos terminais, destituindo a rigidez das soluções fixas. O uso de uma solução ad hoc também torna desnecessário o lançamento de uma rede cabeada o que importante para regiões densamente povoadas onde as adaptações da estrutura física de telecomunicações é bastante cara. 9. Referências [1] BRASIL. Decreto Presidencial número 4.901, 26/ 11/2003. [2] ITU. Basic principles for a worldwide common family of systems for the provision of interactive television services. ITU-T J.110, [3] FIGUEIREDO, F. L & PEREIRA, T. B. Modelos de Simulação de Capacidade de Redes Ad Hoc. Documento gerado na PA Redes Ad Hoc Sem Fio, suportada pelo FUNTTEL, PD A.0025A/RT- 11-AA. [4] JUN, J. & SICHITIU, M. L. The nominal capacity of wireless mesh networks. IEEE Wireless Communications Magazine, Special Issue on: Merging IP and Wireless Networks, Oct [5] GUPTA, P. & KUMAR, P. R. The capacity of wireless networks. IEEE Trans. on Information Theory, vol. 46, Mar [6] PACÍFICO, A. L.; SIQUEIRA, M. A. & MARTINS, J. A. Comportamento da vazão em redes Ad Hoc sem fio multihop. Artigo gerado na PA Redes Ad Hoc Sem Fio, suportada pelo FUNTTEL. Abstract This paper describes the Interactive Channel and a possible architecture for the Brazilian Digital Television System (SBTVD). It also presents a case study of as a possible solution for the return channel. The present study highlights the requirements of the Presidential Decree of November 26, 2003 and demonstrates the importance of interactivity on achieving the goals proposed. Key words: Digital terrestrial television. Interactive channel. Ad hoc networks. 36

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