Inspecções. Aspectos Gerais

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1 Inspecções Aspectos Gerais 10_00_PROINSP 00_ASPECTOS GERAIS Inspecções Aspectos Gerais 1

2 Inspeções Aspectos Gerais Tipo de Inspeções Inspeção Técnica Periódica a Veículos - O controlo técnico periódico visa confirmar com regularidade, a manutenção das boas condições de funcionamento e de segurança de todo o equipamento e das condições de segurança dos veículos de acordo com as características originais homologadas ou resultantes de transformações autorizadas nos termos do Regulamento do Código das Estradas. Inspecções Facultativas - O controlo técnico periódico visa confirmar ocasionalmente, a manutenção das boas condições de funcionamento e de segurança de todo o equipamento e das condições de segurança dos veículos de acordo com as características originais homologadas ou resultantes de transformações autorizadas nos termos do Regulamento do Código das Estradas. As inspeções facultativas não interferem com a periodicidade das inspeções periódicas e são aplicados procedimentos idênticos ao da Inspeção Técnica de Veículos. 2

3 Periodicidade Veículos Automóveis ligeiros de passageiros Motociclos, Triciclos e Quadriciclos Automóveis ligeiros de mercadorias Restantes automóveis ligeiros Automóveis ligeiros licenciados para transporte público de passageiros e ambulâncias Automóveis utilizados no transporte escolar e automóveis ligeiros licenciados para a instrução (Veículos de transporte de crianças) Periodicidade Quatro anos após a data da primeira matrícula e, em seguida, de dois em dois anos, até perfazerem oito anos, e, depois, anualmente. Dois anos após a data da primeira matrícula e, em seguida anualmente. Um ano após a data da primeira matrícula e, em seguida, anualmente, até perfazerem sete anos; no 8.º ano e seguintes, semestralmente. Inspecções a Veículos Militares e das Forças de Segurança Veículos de Matricula Estrangeira Veículos Inspecionados por imposição do IMT.IP A periodicidade para estes veículos é a correspondente ao tipo de veículo apresentado. No caso dos documentos presentes não indicarem a data da 1.ª matrícula será utilizado como referencia ano de fabrico e o mês da 1ª inspeção Periodicidade de acordo com o tipo de veículo Não é alterada a periodicidade de Inspeção, contando como Inspeção Periódica caso seja feita dentro do período estabelecido para o veículo 3

4 Categoria de Veículo Categoria Definição M1 Veículos concebidos e construídos para o transporte de passageiros com oito lugares sentados no máximo, além do lugar do condutor. M - Passageiros M2 Veículos concebidos e construídos para o transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor e uma massa máxima não superior a 5 t. M3 Veículos concebidos e construídos para o transporte de passageiros, com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor e uma massa máxima superior a 5 t. N1 Veículos concebidos e construídos para o transporte de mercadorias com massa máxima não superior a 3,5 t N - Mercadorias N2 Veículos concebidos e construídos para o transporte de mercadorias com massa máxima superior a 3,5 t mas não superior a 12t O - Reboques N3 O1 O2 O3 Veículos concebidos e construídos para o transporte de mercadorias com massa máxima superior a 12t Reboques com massa máxima não superior a 0,75 t Reboques com massa máxima superior a 0,75 t mas não superior a 3,5 t Reboques com massa máxima superior a 3,5 t mas não superior a 10 t L - Motociclos O4 L3e, L4e L5e L6e, L7e Reboques com massa máxima superior a 10 t Motociclos Triciclos Quadriciclos 4

5 Categoria de Veículo M - Passageiros Categoria M1 Definição Veículos concebidos e construídos para o transporte de passageiros com oito lugares sentados no máximo, além do lugar do condutor. N - Mercadorias N1 Veículos concebidos e construídos para o transporte de mercadorias com massa máxima não superior a 3,5 t Exemplos M1 5

6 Categoria de Veículo M - Passageiros Categoria M1 Definição Veículos concebidos e construídos para o transporte de passageiros com oito lugares sentados no máximo, além do lugar do condutor. N - Mercadorias N1 Veículos concebidos e construídos para o transporte de mercadorias com massa máxima não superior a 3,5 t Exemplos N1 6

7 Deficiências em Inspecção Tipo 1 deficiência que não afeta gravemente as condições de funcionamento do veículo nem diretamente as suas condições de segurança, não implicando, por isso e só por si, nova apresentação do veículo à inspeção para verificação da reparação efetuada. Tipo 2 deficiência que afeta gravemente as condições de funcionamento do veículo ou diretamente as suas condições de segurança ou desempenho ambiental, ou que põe em dúvida a sua identificação, devendo o mesmo, consoante o caso, ser apresentado: no centro de inspeção, para verificação da reparação efetuada nos serviços competentes do IMT, I. P., para o completo esclarecimento das dúvidas respeitantes à respetiva identificação Os veículos que apresentem deficiências do tipo 2 nos sistemas de direção, suspensão ou travagem não podem transportar passageiros, nem carga, enquanto não forem aprovados. Tipo 3 deficiência muito grave que implica a paralisação do veículo ou permite somente a sua deslocação até ao local da reparação, devendo esta ser confirmada em posterior inspeção. 7

8 Deficiências em Inspecção Reinspecção O prazo de 30 dias será reduzido para 15 dias sempre que as deficiências constatadas na inspeção ou reinspecção precedente não tenham sido atempadamente corrigidas. Sempre que o veículo tenha sido aprovado com deficiências de grau 1 ou reprovado em inspeção, pode o mesmo, no prazo de 30 dias, voltar ao centro de inspeção para confirmar a correção das deficiências anotadas na ficha de inspeção. Caso tenha sido realizada a inspeção ou reinspecção antecedente noutro centro, deve ser efetuada uma nova inspeção. 8

9 Deficiências em Inspecção Reincidências Os veículos devem ser reprovados sempre que não seja efetuada a correção da deficiência ou deficiências anteriormente anotadas. Esta exigência não é aplicável às deficiências relativas ao livrete ou certificado de matrícula que constam do n.º 3 do ponto II do Anexo 10 do Despacho 5392/99 (2º Série de 16 de Março). Para a chapa de características do veículo deverá ser considerada reincidência apenas no caso de não ter sido reposta entre inspeções. Se for anotada a falta da chapa de características do veículo numa inspeção e esta não for reposta quando de uma reinspecção, tal facto levará à manutenção da deficiência do tipo 1. Caso o veículo tenha efetuado a inspeção anterior noutro centro e seja motivo de reprovação por reincidência, o inspetor arquiva juntamente com o relatório o original da ficha de inspeção anterior (se não for exigida pelo cliente) ou fotocópia. Uma deficiência tipo 1 não corrigida passará automaticamente a uma deficiência tipo 2, com exceção das situações identificadas. No caso de uma anomalia tipo 2 o grau de deficiência não passará a 3 mantendo-se a reprovação do veículo. 9

10 Deficiências em Inspecção Reprovação em inspeção Os veículos são reprovados sempre que: Se verifiquem mais de cinco deficiências do tipo 1; Se verifiquem uma ou mais deficiências dos tipos 2 ou 3; Não seja efetuada a correção da deficiência ou deficiências anteriormente anotadas, salvo as relativas ao documento de identificação do veículo. 10

11 Deficiências em Inspecção Para comprovar a realização da inspeção periódica obrigatória será emitida, por cada veículo inspecionado, uma ficha de inspeção - Modelo 80 Verde ou Vermelha Nas inspeções facultativas o resultado das inspeções é impresso em papel timbrado da empresa. 11

12 Deficiências em Inspecção Anulação da Ficha / Certificado de Inspeção Após a anulação da Ficha de inspeção, este deve atuar da seguinte forma: Identificar de forma inequívoca a ficha de inspeção com a palavra Anulada Inutilizar a vinheta Identificar o motivo da Anulação na ficha de inspeção Assinar Colocar a data da anulação Motivos de anulação 1 Erro na impressão da ficha: anomalia no equipamento 2 Erro na impressão da ficha: incorreção de dados 3 Substituição 4 Outras anomalias 5 Emissão de 2.ª via de ficha de inspeção Os motivos de anulação da ficha referidos nos pontos 1 e 2, ocorrem sempre antes da conclusão da inspeção. O motivo referido no ponto 3, ocorre sempre depois da conclusão da inspeção. 12

13 Inscrição Veículo Usando o programa informático disponível no Centro para a inscrição do veículo, acedemos ao CentralDat de forma a verificar as condições do mesmo Regular Matricula Cancelada Documentos Apreendidos 13

14 Documentos Válidos Livrete e Registo de Propridade Documento Único DUA Modelo 9, totalmente preenchido e carimbado pelo IMT, com prazo de validade Guia Comprovativa de Pedido de Certificado de Matricula com carimbo do IMT Certificado Provisório com carimbo do IRN Instituto dos Registos e Notariado (com ou sem livrete anexo) Guia de substituição emitida pela ANSR Autoridade Nacional Segurança Rodoviária, Governo Civil, PSP ou GNR 14

15 Inspeção O Centro dispõe de uma zona de estacionamento em fila de espera, antes das entradas da linha. Deve o cliente estacionar o veículo de acordo com a orientação da sinalização vertical e horizontal que se encontra colocada na área do centro antes de se deslocar à receção. O Inspetor é responsável por conduzir a viatura após autorização prévia do cliente, em todos os testes realizados com equipamentos, com exceção da verificação das folgas e ensaio com regloscópio. Excetua-se o caso de veículos transformados para deficientes motores os quais poderão ser conduzidos pelo seu proprietário. Após a realização da inspeção o cliente deve estacionar o veículo em local previsto e indicado pelo inspetor. Em caso de intempéries ou dificuldades inesperadas, para comodidade do utente, o veículo poderá ser estacionado na área coberta do Centro por indicação do Inspetor. 15

16 Interrupção da Inspeção por responsabilidade do Centro Todas as interrupções motivadas por falta de energia, avaria do equipamento, ou qualquer outro motivo da responsabilidade do centro, levarão à anulação da inscrição, devolução dos documentos e restituição da importância da inscrição. Estas situações deverão ser registadas internamente de forma a poder justificar a situação se questionados pelo IMT.IP 16

17 Interrupção da Inspeção motivada pelo cliente Antes de se iniciar a inspeção Se o pedido de interrupção for efetuado antes do início da inspeção anula-se a inscrição e procede-se à devolução dos documentos do veículo. Estas situações deverão ser registadas internamente de forma a se poder justificar a situação se questionados pela IMT,IP. Caso o cliente já tenha pago o valor da Inspeção, deverá esta verba ser devolvida ao cliente Após se iniciar a inspeção Se o pedido de interrupção for efetuado após o início da inspeção, o veículo será retirado da linha de inspeção e reprovado com a deficiência de grau 2 que melhor se adeqúe ao acto de inspeção que seria efetuado na altura em que foi pedida a interrupção da inspeção. Em observações complementares da ficha de inspeção será registada a indicação inspeção interrompida a pedido do apresentante do veículo. Interrupção por avaria do veículo Sempre que não seja possível concluir uma inspeção por avaria do veículo (falta de combustível, avaria mecânica) o veículo será reprovado, devendo ser atribuída uma deficiência de grau 2 ao item que no momento estava a ser verificado, colocando em observações interrupção da inspeção por avaria do veículo. Interrupção por alto grau de sujidade Nos casos de interrupção da inspeção por sujidade, independentemente do grau de deficiência considerado, deverá ser anotado em observações na ficha de inspeção o motivo que deu origem à reprovação do veículo. A deficiência deverá ser atribuída ao componente que não pode ser verificado ou de uma forma geral ao código 620 (estado geral da carroçaria). 17

18 EMISSÃO DA FICHA / CERTIFICADO DE INSPECÇÃO O Inspetor deve analisar os registos emitidos automaticamente pelos equipamentos e os registos das verificações visuais anotadas no relatório de inspeção. Independentemente do resultado obtido, o inspetor deve emitir a ficha ou certificado de inspeção, informando posteriormente o apresentante do veículo sobre os fundamentos técnicos das deficiências anotadas. Antes da saída do veículo do centro de inspeções tem sempre de ser restituídos os respetivos documentos de identificação do veículo ao apresentante do mesmo à inspeção. 18

19 PLANEAMENTO DA INSPEÇÃO A linha de inspeção está dividida em três zonas denominadas A, B,e C. A inspeção é dividida nas seguintes etapas, sendo realizada de forma sequencial e de acordo com a seguinte planificação: Zona A Exame visual geral exterior e exame visual geral interior e bagageiras do veículo Emissão de gases de escape Luzes e sistemas refletores Exame visual do cofre e do motor do veículo Zona B Ripómetro Eficiência de suspensão Sistema de travagem Frenómetro Exame visual da parte inferior do veículo Zona C Entrega da ficha de inspeção 19

20 Fim do módulo Agradeço a atenção dispensada 20