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1 Histórico Desde 2000 a.c. sabe-se que pequenas quantidades de arsênico (ou óxido arsenioso, As 2 O 3 ) aumentavam a resistência à corrosão e elevavam a temperatura de recristalização do cobre. A palavra arsênio deriva do vocábulo arsênico (o seu óxido) e este do latim arsenìcum ou do grego ársen, significando másculo, macho ou viril. Como os alquimistas relacionavam os metais a um simbolismo sexual, este foi um nome adequado para representar as propriedades deste elemento. Na antiguidade, diversos compostos de arsênio foram prescritos em misturas para o tratamento de doenças ou como elixires para a alma. Hipócrates ( a.c.) receitava, por exemplo, uma pasta de sulfeto de arsênio para o tratamento de úlceras. Durante o final da Idade Média a utilização desses compostos para fins medicinais chegou ao seu auge. A toxidade destes era desconhecida, o que apenas não se aplicava ao pó branco de arsênico. Úlceras Lesão no tecido ou em mucosas internas de órgãos, podendo causar ruptura. Por outro lado, a toxidade da fumaça contendo arsênico era bem conhecida durante os processos de operação com os minerais de arsênio ou como contaminantes em diversos minérios. Um dos minerais mais conhecidos, utilizados para a metalurgia do ferro, era a arsenopirita (FeSAs). Durante o seu processo de aquecimento, o arsênico produzido sublima, misturando-se aos demais gases, deixando o sulfeto ferroso que é utilizado como matéria-prima. 2FeSAs + 3/2 O 2 As 2 O 3 + 2FeS Alguns mitólogos e historiadores especulam que a contaminação

2 com a fumaça insalubre contendo arsênio teria sido a causa do deus grego da metalurgia, o Hefesto (ou Vulcano para os romanos) ser coxo e, entre os deuses, o único doente. Tela de Diego Velásquez (1599, 1660) - La fragua de Vulcano (1630, The Forge of Vulcan; Museo del Prado) ilustrando o deus mítico Vulcano. Durante o Renascimento, o arsênico tornou-se um dos venenos preferidos para eliminar membros da realeza européia, e como tal recebeu a alcunha de "pó da sucessão". Uma vez que é praticamente insípido e de coloração comum na culinária, o pó podia ser adicionado com certa generosidade ao alimento sem que fosse notado. Você já imaginou viver em uma época assim? Uma das possíveis causas da morte de Napoleão deve-se ao envenamento com arsênico. Uma pesquisa em restos de seus de cabelos demonstrou conterem 7 a 38 vezes mais arsênio que o teor normal.

3 Por outro lado, há outras hipóteses possíveis. Compostos de arsênio foram muito utilizados para o tratamento da sífilis (mas sem efeitos), doença da qual Napoleão poderia estar acometido, ou para o tratamento capilar. O arsênio esteve também presente em muitos pesticidas, até tempos relativamente recentes (Pb 3 (AsO 4, Na 3 AsO 3, Cu 3 (AsO 3 - "verde Paris"). O isolamento do elemento arsênio é freqüentemente atribuído ao clérigo e filósofo Alberto Magno (1193?-1280), em 1250, que possivelmente o obteve através do aquecimento de realgar (ou arsênio vermelho, As 2 S 2 ) com sabão. Na época o elemento passou a ser chamado de régulo de arsênico, enquanto o óxido era denominado de cal de arsênico. Paracelso também descreveu um método alternativo de síntese de arsênio utilizando sulfeto de arsênio III (ouropigmento), casca de ovo e matéria orgânica: As 2 S 3 + 3CaCO 3 + 6C 9CO (g) + 3CaS + 2As Somente no século XVIII, as propriedades do arsênio foram suficientemente conhecidas para classificá-lo como semi-metal. Esta classificação foi recentemente abolida pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry, órgão internacional responsável pela oficialização da nomenclatura, procedimentos e terminologias da Química, e hoje o arsênio é oficialmente considerado um ametal.

4 Toxicologia O arsênio é um ametal presente no ambiente seja pela atividade humana ou por mecanismos naturais. Sabe-se que a contaminação pelos seus compostos - arseníase - provoca desde dores de cabeça e abdominais, até o colapso do sistema circulatório. Seu uso continuado, especialmente através da ingestão de água contaminada, contribui significativamente para o aumento da incidência de câncer, principalmente pulmão, pele e fígado. Os efeitos deletérios do arsênio são aumentados quando combinados a outros elementos tóxicos ou com a fumaça de cigarros. Leia o artigo: Água, essa preciosidade ( de Marcelo Gleiser, (Folha de SP, Mais!, 2/7/06). Como o arsênio contamina o ambiente? A ingestão de águas com arsênio dissolvido constitui a principal fonte de contaminação nos dia de hoje, especialmente para as populações que dependem de águas de poço e que não dispõem de uma avaliação ou tratamento adequado. Em Bangladesh, um pequeno país ao nordeste da Índia, estimase que 57 milhões de pessoas estejam sendo sistematicamente envenenadas com o alto teor de arsênio de suas águas subterrâneas, contaminadas por depósitos de arsenopirita (FeSAs). Acredita-se que outros países, como o Vietnã e China (Tibet) sofrem do mesmo problema. No estado do Rio de Janeiro suspeita-se que algumas populações mais carentes e em que o abastecimento de água é originado de poços artesanais, estejam sendo contaminadas com arsênio. Outra fonte poluidora são os alimentos, especialmente os decorrente de regiões em que foi realizado, mesmo no passado, o uso indiscriminado de pesticidas contendo arsênio. Hoje esses

5 pesticidas são totalmente proibidos. Plantações próximas a industrias metalúrgicas, entre outras, e que não fazem controle adequado de suas emissões, também podem ser vítimas de contaminação. Muitos minérios processados nessas industrias, principalmente o carvão, possuem pequenas quantidades de arsênio que, em função de seu tratamento, tornam-se fontes sérias de contaminação do ambiente. Há relatos também de contaminação por "papel de parede", pois, no passado alguns pigmentos e, principalmente, a cola do papel continham compostos à base de arsênio. Ficha técnica do "mau elemento" Massa atômica: 74,922 u Configuração eletrônica: [Ar] 3d 10 4s 2 4p 3 Propriedades Densidade: 5,72 g/cm 3 Temperatura de fusão/ebulição: 613ºC /817ºC Águas contaminadas por veios de minérios contendo arsênio. Mineração - usualmente presentes em Fontes poluidoras principais: minérios de Au, Pb, Cu, Ni. Combustão do carvão - como contaminante. Pesticidas - Pb 3 (AsO 4, Na 3 AsO 3, Cu 3 (AsO 3 ("verde Paris"). Principais acusações: Carcinógeno - pulmão, pele, fígado e talvez bexiga e rins. Padrões aceitáveis para a água potável: EPA EUA - 50 ppb; OMS - 10 ppb; Ministério da Saúde do Brasil - 10 ppb

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