COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO"

Transcrição

1 COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO V CIERTEC - SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE PERDAS, EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA E PROTEÇÃO DA RECEITA NO SETOR ELÉTRICO Área de Distribuição e Comercialização Identificação do Trabalho: BR-63 Maceió, Brasil, Agosto de 2005 EVOLUÇÃO DOS ÍNDICES MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: O PROGRAMA DE METAS PARA MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS Tema 3: Eficiência Energética Autor/es: George Alves Soares autor responsável; Michel Gonçalves Pinheiro Empresa ou Entidade: ELETROBRÁS/PROCEL Autor/es: Reinaldo Shindo Empresa ou Entidade: CEPEL Autor/es: Leonardo Machado Rocha Empresa ou Entidade: INMETRO Autor/es: Alquindar Pedroso Empresa ou Entidade: Consultor ELETROBRÁS/PROCEL (COPPE/UFRJ) Autor/es: Rodrigo Sarmento Garcia Empresa ou Entidade: Ministério de Minas e Energia - MME PALAVRAS-CHAVE: Eficiência energética, motores de indução trifásicos. rendimentos mínimos; regulamentação de motores, programa de metas. DADOS DO AUTOR RESPONSÁVEL Nome: George Alves Soares Cargo: Chefe do Depto. de Desenv. de Projetos Especiais Endereço: Avenida Rio Branco 53, 14 o andar, CEP Telefone: (21) Fax: (21) georgesoares@eletrobras.com RESUMO: Desde 1992, INMETRO e ELETROBRÁS atuam fortemente na área de eficiência energética em motores de indução trifásicos. Esta atuação possibilitou que este fosse o primeiro produto a ter rendimentos mínimos obrigatórios para comercialização no país. A regulamentação de motores, promulgada em 2002, notabiliza-se por assegurar toda evolução dos rendimentos alcançada, na qual o País evoluiu de um patamar tecnológico ineficiente para um nível de eficiência semelhante aos dos países desenvolvidos. A regulamentação destaca-se por prever a publicação do programa de metas para melhoria contínua dos rendimentos. São apresentadas a implementação e a avaliação de mercado referentes ao programa de metas. 1

2 1. INTRODUÇÃO Em 17 de outubro de 2001 foi sancionada a lei No , que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e prevê o estabelecimento de índices mínimos de eficiência energética ou níveis máximos de consumo específico de energia para máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados e comercializados no país. Para regulamentar a lei, foi assinado em 19 de dezembro de 2001, o decreto No que dispõe sobre os procedimentos e as responsabilidades para o estabelecimento dos níveis mínimos de eficiência energética e máximos de consumo. O Decreto instituiu o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética CGIEE. Este comitê tem como atribuições, dentre outras, a elaboração das regulamentações específicas para cada tipo de equipamento consumidor de energia, o estabelecimento do Programa de Metas com indicação da evolução dos níveis a serem alcançados por cada equipamento regulamentado e a constituição de Comitês Técnicos para analisar matérias específicas. Para dar início à elaboração das regulamentações específicas para cada equipamento consumidor de energia, o Comitê Gestor selecionou os motores elétricos de indução trifásicos de 1 a 250 cv, 2,4,6 e 8 pólos, 60 Hz operação, tensão abaixo de 600 V, padrão e alto rendimento, sozinho ou parte de máquina de uso final, fabricados no país ou importados. A escolha deste equipamento se deve ao significativo potencial consumo de energia que representa na matriz energética de consumo cerca de 30% do consumo total do país, conforme Figura 1; e cerca de 49% do consumo do setor industrial (Soares, 2002) e (Soares, 2003), apresentado na Figura 2, e dispõe de uma consistente base de dados advinda do processo de etiquetagem do rendimento e fator de potência. Consumo Total de Energia Elétrica Total: 262,52 TWh 70% 30% motores elétricos outros Figura 1 - Participação dos motores elétricos no consumo nacional de energia elétrica. Consumo de energia elétrica no setor industrial 7% 2% Força motriz 10% Fornos Caldeiras Eletroquímica 49% Iluminação 32% Figura 2 - Consumo de energia elétrica no setor industrial (Soares, 1998), com destaque para força motriz. O Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE, coordenado pelo INMETRO; e o Programa Nacional de Conservação de Energia PROCEL, coordenado pela ELETROBRÁS, com o suporte técnico e laboratorial do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CEPEL, atuam fortemente na área de eficiência energética de motores elétricos desde 1992, podendo assim afirmar que o processo de estabelecimento de rendimentos nominais mínimos para os motores elétricos trifásicos vem sendo realizado ao longo dos últimos doze anos. 2. REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DE MOTORES 2.1. Histórico As primeiras tabelas de rendimentos mínimos foram discutidas e acordadas em 1998 dentro de um acordo voluntário desenvolvido no âmbito do grupo de trabalho de motores GT- MOT dentro do PBE, e serviram de base para o Selo PROCEL de economia de energia dos anos posteriores. 2

3 Diante da crise no abastecimento de energia elétrica, na qual a perspectiva de cortes no fornecimento mobilizou toda a sociedade no sentido de racionalizar o uso da eletricidade, o Presidente da República criou e instalou, em maio de 2001, a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - GCE, presidida pelo Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Uma de suas atribuições foi a elaboração do Plano Estratégico Emergencial de Energia Elétrica. Um dos eixos deste Plano foi a agilização dentro do Congresso Nacional da lei No Durante este processo, o GT-MOT deu início aos trabalhos de discussão dos rendimentos mínimos de motores das linhas padrão e alto rendimento. Em fevereiro de 2002, a parte técnica foi finalizada restando as definições governamentais sobre prazos, penalidades e fiscalização. Em junho de 2002, o CGIEE instituiu o Comitê Técnico de Motores responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos técnicos visando subsidiar suas decisões. O Comitê Técnico de Motores foi constituído com representantes das seguintes instituições: CEPEL; ELETROBRÁS/PROCEL coordenador; INMETRO; MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Este Comitê, formado em sua grande maioria pelas entidades governamentais representadas no GT-MOT, ratificou os trabalhos já desenvolvidos e elaborou as primeiras versões oficiais da regulamentação específica. Os resultados foram, então, levados ao Comitê Gestor que aprovou a regulamentação e encaminhou para análise das Consultorias Jurídicas do MME, do MCT e do MDIC. Após análise das Consultorias Jurídicas dos Ministérios envolvidos, o CGIEE deliberou sobre a realização de uma chamada da Consulta Pública, amplamente divulgada na imprensa nacional. Esta etapa dos trabalhos foi realizada no período de 02 de setembro a 02 de outubro de 2002 através do endereço eletrônico do MME. Neste período foram recebidas diversas contribuições relativas à regulamentação específica de motores, que foram devidamente analisadas pelo Comitê Técnico de Motores e incorporadas quando aprovadas pelo CGIEE. A etapa seguinte, prevista na Lei , correspondeu à realização da audiência pública presencial ocorrida no dia 10 de outubro de As fases de consulta e de audiência pública são fundamentais para tornar o processo transparente garantindo a participação de todos os interessados. Na audiência pública, os presentes inscritos apresentaram sugestões que foram posteriormente analisadas pelo Comitê Técnico de Motores. Encerrada esta etapa, o Comitê Técnico de Motores elaborou um relatório, disponibilizado no endereço eletrônico do MME, contendo as respostas a todas as contribuições recebidas durante as etapas de consulta e de audiência pública. Por fim, teve início a etapa final dos trabalhos que foi a elaboração do Decreto Presidencial que aprova a regulamentação específica e a Exposição de Motivos. Durante esta fase, as Consultorias Jurídicas do MME, MDIC e MCT analisaram novamente a última versão da Regulamentação Específica de Motores. Após esta análise, o Decreto Presidencial foi assinado no dia 11 de Dezembro de 2002 Decreto Nº Diretrizes da regulamentação A regulamentação baseou-se em alguns pilares que são descritos a seguir: Grande abrangência: sob esta ótica, incluiu-se motores componentes de outras máquinas, todos graus de proteção, excetuando-se os à prova de explosão, construções vertical, horizontal, com pés e flanges, qualquer regime de trabalho desde que contínua e faixa de tensão de 600 V. Legislação norte-americana: Esta legislação foi valiosa fonte de aprendizado já que a lei norte-americana, que deveria ter entrado em vigor em 1997, levou dois anos para ser regulamentada. Este processo de regulamentação, que se encontra bem documentado, permitiu que pudéssemos evitar algumas dificuldades que certamente surgiriam também no Brasil. Garantir os ganhos obtidos: os ganhos de rendimentos advindos do aperfeiçoamento tecnológico dos últimos 3

4 12 anos foram alcançados em bases voluntárias, portanto a lei garantiu que não houvesse retrocesso Apresentação da Regulamentação de Motores A regulamentação específica abrange os motores de indução trifásicos com rotor gaiola de esquilo para potências de 1 até 250 CV, tensão de alimentação até 600V, número de pólos de 2, 4, 6 e 8. Na regulamentação foram definidas duas categorias de rendimento: a linha padrão e a linha alto rendimento (Soares 2003). A regulamentação abrange também máquinas motrizes contendo motores de indução trifásicos. Torna-se importante citar algumas diferenças entre os produtos brasileiros, norteamericanos e europeus. Os motores do Brasil e da Europa têm dimensões iguais pois seguem a norma de dimensões da IEC International Electrical Committee, enquanto os motores norte-americanos são geralmente maiores pois seguem a normalização NEMA National Electrical Manufacturer Association, principalmente nas menores potências. Os motores brasileiros e norte-americanos são produzidos para freqüência de 60 Hz e os europeus para 50 Hz. As normas de ensaio de determinação dos rendimentos são mais rigorosos no Brasil e Estados Unidos, sendo ainda semelhantes o que possibilita a comparação direta dos valores. Duas tabelas foram negociadas com os fabricantes, uma para motores da linha padrão e outra para motores da linha alto rendimento. A regulamentação brasileira se mostra inovadora quando prevê na lei um mecanismo de evolução dos rendimentos através do programa de metas e é a mais abrangente cobrindo cerca de 80 % do mercado (Soares 2003). Nenhuma regulamentação internacional dispõe sobre a evolução dos rendimentos mínimos. 3. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE METAS Visando ao cumprimento da regulamentação específica de motores, o Comitê Técnico de Motores retomou os trabalhos para a elaboração do Programa de Metas em Julho de 2003, conforme previsto no decreto da regulamentação de motores, após um ano da publicação de regulamentação específica. O Programa de Metas está centrado nos níveis mínimos vigentes para motores de alto rendimento. Os níveis propostos vêm constituir uma tabela única de valores mínimos de eficiência para os motores de indução trifásicos fabricados e comercializados no País nos próximos anos, e iguais aos valores vigentes para a atual linha de motores de alto rendimento. O programa de metas, assim estruturado, vem abolir a fabricação e a comercialização dos atuais motores da linha padrão. O Comitê Técnico realizou um programa de consultas aos fabricantes nacionais, na qual verificou-se a experiência na fabricação de motores da linha alto rendimento e exame de viabilidade técnica da proposta (avaliação das barreiras tecnológicas/dificuldades de execução/atendimento às especificações, reflexos nos custos de fabricação). Durante a consulta aos fabricantes foram identificadas as necessidades de ações governamentais para viabilizar o programa de metas, tais como: estabilização dos preços e características da chapa de aço- silício de fabricação nacional, incentivos para a modernização dos laboratórios de ensaio e desenvolvimento, e investimentos na área de recursos humanos, atualização do corpo técnico na aplicação de métodos modernos de projeto e ensaio de máquinas elétricas e modernização de pacotes de programas computacionais (ferramentas CAD e elementos finitos). A minuta do Programa de Metas foi consolidada no Comitê Técnico de Motores, na qual as atuais linhas padrão e alto rendimento são substituídas por uma linha única, equivalente à atual linha de alto rendimento, como mostra a tabela 1. 4

5 Tabela 1 - Rendimentos mínimos para os motores após a publicação do programa de metas. Pólos cv kw ,0 0,75 80,0 80,5 80,0 70,0 1,5 1,1 82,5 81,5 77,0 77,0 2,0 1,5 83,5 84,0 83,0 82,5 3,0 2,2 85,0 85,0 83,0 84,0 4,0 3,0 85,0 86,0 85,0 84,5 5,0 3,7 87,5 87,5 87,5 85,5 6,0 4,5 88,0 88,5 87,5 85,5 7,5 5,5 88,5 89,5 88,0 85,5 10 7,5 89,5 89,5 88,5 88,5 12,5 9,2 89,5 90,0 88,5 88, ,2 91,0 90,2 88, ,2 91,0 90,2 89, ,5 91,0 92,4 91,7 89, ,0 92,4 91,7 91, ,7 93,0 93,0 91, ,4 93,0 93,0 91, ,0 93,6 93,6 91, ,0 94,1 93,6 93, ,6 94,5 94,1 93, ,5 94,5 94,1 93, ,5 95,0 95,0 93, ,7 95,0 95, ,0 95,0 95, ,4 95,0 O prazo de fabricação de motores e máquinas motrizes está previsto para 4 anos a partir da publicação do programa; enquanto os prazos para comercialização de motores e máquinas motrizes está previsto para 4 anos e 6 meses. Antes da entrada em vigor destes prazos, valem os índices estabelecidos na regulamentação específica de motores. O programa de metas reafirma a estrutura de laboratórios e normas de ensaio definidos pela Regulamentação. Para garantir o suporte à implementação do Programa de Metas, sua minuta contém um artigo, o Art. 8º, prevendo avaliação e acompanhamento das ações governamentais: O CGIEE será o responsável pelo acompanhamento e avaliação das ações governamentais de suporte à implantação do Programa de Metas através do CT-Motores, e deverá elaborar relatórios semestrais que subsidiem a verificação da viabilidade de atendimento a esta Portaria e que proponham ações complementares no sentido de compatibilizar o prazo de atendimento ao andamento das ações governamentais Potencial de economia de energia Em (Garcia, 2003), foi realizado um levantamento do potencial de economia de energia elétrica para as seguintes situações: substituição do parque de motores atual por motores da linha padrão objeto da regulamentação e ainda, substituição do parque atual por motores da linha alto rendimento objeto da regulamentação. Considerou-se em (Garcia, 2003) as seguintes premissas na estimativa de economia com a implementação da regulamentação específica de motores: O motor médio nacional tem potência de 7,5 cv e opera com 75% da carga nominal (25% da potência de saída não é utilizada); se não houver regulamentação para garantir os ganhos de rendimento obtidos, a competição internacional dentro do país implicará uma perda de rendimento de cerca de 1 ponto percentual, equivalente à perda de potência de 1,3%, considerando o tempo de funcionamento médio de horas/ano e a vida útil média de 12 anos. A partir destas condições, a economia anual de energia proporcionada pela substituição de 1 motor foi de 107,64 kwh/ano. Sabendo-se que regulamentação abrange 80% do mercado de 1 milhão de motores, tem-se uma economia de 86,11 GWh/ano. Também foi considerada a hipótese da substituição dos motores da linha padrão por motores da linha alto rendimento, a qual provocaria uma economia 2 vezes maior e uma relação custo benefício igual a 2, comparadas à utilização dos motores linha padrão. A economia anual estimada para o país ficaria na ordem de 1.58 TWh. Esta energia é equivalente à uma usina hidrelétrica de 365 MW operando com fator de carga de 0,52 e rendimento 95% ou uma usina termelétrica de 867 MW operando com fator de carga 0,40 e rendimento 52%. Considerando US$30,00 o preço do MWh, a economia anual será equivalente a US$47,4 milhões. 5

6 3.2. Implicações no Mercado Interno As principais implicações estão a seguir relacionadas: A existência de uma linha única de motores provocará restrições no poder de decisão/escolha do comprador, proporcionando a expansão do mercado da linha única, a atual linha alto rendimento. Necessidade de investimentos dos fabricantes para a migração da linha principal de fabricação (motores da linha padrão) para a linha de alto rendimento (linha única), implicando numa revisão da logística das matérias primas, uma adaptação de processos e produtos, na busca de maior competitividade, sem prejuízo de metas e índices de produtividade estabelecidos. Um dos impactos imediatos à implantação do programa de metas está associado à elevação dos custos de fabricação. Atualmente, o custo de fabricação do motor alto rendimento é cerca de 25% superior ao custo X da linha padrão, apresentado na figura 1. O desaparecimento gradual dos motores da linha padrão, associado ao ganho de escala de produção e de escopo da linha única, levará a um aumento nas vendas dos motores de alto rendimento, reduzindo no tempo, o impacto inicial de 1,25.X para um valor intermediário Y. Pressão no sentido de adequação do motor à carga (ganhos na redução) do consumo através de melhor dimensionamento das instalações elétricas. X 1,25.X Figura 3 - Estimativa da evolução no tempo dos custos de fabriação dos motores com o programa de metas. Y 3.3. Mercado Externo Os níveis são, em essência os níveis praticados pelos fabricantes norte-americanos, o que faz acreditar em maiores facilidades de comercialização do produto no mercado externo (aspecto estratégico). 4. CONCLUSÕES A regulamentação de motores se notabiliza por assegurar toda evolução dos rendimentos alcançada, nos últimos 12 anos, na qual o Brasil evoluiu de um patamar tecnológico ineficiente para um nível de eficiência semelhante aos dos países desenvolvidos. Nesta regulamentação destacam-se o alto grau de abrangência desta, sendo superior à norteamericana, e o seu aspecto inovador de regulamentar um dispositivo que prevê o contínuo aperfeiçoamento dos rendimentos, através do programa de metas. O programa de metas mantém os motores fabricados e comercializados no Brasil em níveis de rendimento equiparados e, em alguns casos superiores aos índices norteamericanos e europeus. Destaca-se o fato do Brasil ser o primeiro país na América do Sul a ter regulamentação específica para motores com publicação do programa de metas. A entrada em vigor do programa de metas induzirá a elevação do número de motores da linha alto rendimento no mercado nacional, possibilitando uma redução significativa no consumo de energia elétrica. 5. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao grupo técnico de motores do PBE que contribuíram na realização deste trabalho; aos ex-membros do CT-Motores pelo profissionalismo e competência que nominalmente são: Gustavo José Kuster, Marina G. Assumpção e Martiniano Muniz. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Soares, George A. et alli; Relatório Final da Regulamentação de motores Comitê Técnico de Motores, Brasília, dezembro,2002; Soares, George A.; Obrigatoriedade de Rendimentos Nominais Mínimos de Motores de Indução: Agora uma Realidade; XVII SNPTEE; Outubro

7 Soares, George A. et alli; Motor de Alto Rendimento, Guia Técnico, Publicação Eletrobrás/CEPEL, Garcia, A.; Impacto da Lei de Eficiência Energética para Motores Elétricos no Potencial de Conservação de Energia na Indústria; Tese de Mestrado; COPPE/UFRJ; Dezembro

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica DECRETO N o 4.508, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2002. Dispõe sobre a regulamentação específica que define os níveis mínimos de eficiência energética de motores

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA SÉRGIO VIDAL GARCIA OLIVEIRA DANIEL GUSTAVO CASTELLAIN JEFFERSON

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº xxx, DE xx DE xxxxx DE 2010

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº xxx, DE xx DE xxxxx DE 2010 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº xxx, DE xx DE xxxxx DE 2010 OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA, DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, E DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, no uso da atribuição que

Leia mais

PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO - MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS ROTOR GAIOLA DE ESQUILO. Portaria Inmetro nº 488/2010 Código 3287

PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO - MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS ROTOR GAIOLA DE ESQUILO. Portaria Inmetro nº 488/2010 Código 3287 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA- INMETRO Diretoria de Avaliação da Conformidade Dconf Divisão de Fiscalização

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 132, DE 12 DE JUNHO DE 2006. OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA, DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, E DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL N o, DE DE DE 2005.

PORTARIA INTERMINISTERIAL N o, DE DE DE 2005. PORTARIA INTERMINISTERIAL N o, DE DE DE 2005. OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA, DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, E DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, no uso da atribuição que lhes confere

Leia mais

14º ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENERGIA ASPECTOS NORMATIVOS E LEGAIS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

14º ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENERGIA ASPECTOS NORMATIVOS E LEGAIS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 14º ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENERGIA ASPECTOS NORMATIVOS E LEGAIS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Vilson D. Christofari 1 ASPECTOS NORMATIVOS E LEGAIS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Legislação Principal e outras normas.

Leia mais

PBE EDIFICA. Pedro Costa e Rosaura Morais Analistas executivos Diretoria de Avaliação da Conformidade / Inmetro

PBE EDIFICA. Pedro Costa e Rosaura Morais Analistas executivos Diretoria de Avaliação da Conformidade / Inmetro PBE EDIFICA Reunião da Comissão Técnica Eficiência Energética de Edificações 09 de agosto de 2017 São Paulo/SP + = Pedro Costa e Rosaura Morais Analistas executivos Diretoria de Avaliação da Conformidade

Leia mais

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A MOTORES ELÉTRICOS

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A MOTORES ELÉTRICOS CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A MOTORES ELÉTRICOS DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA) 25/08/2010 PROCEL / ELETROBRAS

Leia mais

WORKSHOP Título do trabalho CHAMADA PÚBLICA PROPEE - 001/2016. WORKSHOP Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL

WORKSHOP Título do trabalho CHAMADA PÚBLICA PROPEE - 001/2016. WORKSHOP Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL CEPEL WORKSHOP Título do trabalho CHAMADA PÚBLICA PROPEE - 001/2016 Autor/apresentador José Carlos de Souza Guedes Área Cepel - DTE Materiais e equipamentos Vida útil e perdas O anexo I da chamada Pública

Leia mais

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO.

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO. CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO Revisão I 04/10/2006 ELETROBRÁS/PROCEL DPS DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ESTUDOS

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. 3º Oficina IEI Brasil - Geração Distribuída Renovável, Eficiência Energética e o Consumidor Final

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. 3º Oficina IEI Brasil - Geração Distribuída Renovável, Eficiência Energética e o Consumidor Final MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 3º Oficina IEI Brasil - Geração Distribuída Renovável, Eficiência Energética e o Consumidor Final O papel do MME frente aos desafios e aos caminhos para maior inserção da

Leia mais

Legislação do Programa de Eficiência Energética

Legislação do Programa de Eficiência Energética TESTE Legislação do Programa de Eficiência Energética Leis, Decretos, PROCEL, PROESCO, PEE ANEEL e Contratos de Desempenho Eng. Msc. José Otávio Simões simoes@gestor.srv.br Grupo Gestor CIESP Sorocaba,

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA VI FÓRUM DE GESTÃO E ECONOMIA DA ENERGIA ABRINSTAL Luís Fernando Badanhan Novembro 2016 2 VISÃO DO MME PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eficiência Energética é vetor de desenvolvimento

Leia mais

ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES

ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES Bruno Gustavo Jarczeski 2, Leonardo Camera Alves 3, Letícia Raquel Backes 4, Paulo Ricardo Petzold De Souza

Leia mais

I Seminário de Iluminação Pública Eficiente - SEMIPE

I Seminário de Iluminação Pública Eficiente - SEMIPE I Seminário de Iluminação Pública Eficiente - SEMIPE Regulamento para Etiquetagem e Selo das Luminárias de Iluminação Pública Alexandre Paes Leme Inmetro Ribamar Vilela Velez Eletrobras/Procel Juiz de

Leia mais

ANEXO 1 GLOSSÁRIO CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS REE 001/2019

ANEXO 1 GLOSSÁRIO CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS REE 001/2019 ANEXO 1 GLOSSÁRIO A Ação de eficiência energética - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficiência energética de uma instalação, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliação

Leia mais

ETIQUETAGEM PARA SISTEMAS DE RUMOS DOS PROGRAMAS DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL. Etiquetagem: Aluizio Ribeiro Gonçalves. Alexandre Novgorodcev *

ETIQUETAGEM PARA SISTEMAS DE RUMOS DOS PROGRAMAS DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL. Etiquetagem: Aluizio Ribeiro Gonçalves. Alexandre Novgorodcev * RUMOS DOS PROGRAMAS DE ETIQUETAGEM PARA SISTEMAS DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL Etiquetagem: Instrumento de Políticas Públicas Alexandre Novgorodcev * Aluizio Ribeiro Gonçalves Belo Horizonte, Jun 2010 Sumário

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO XIV GRUPO DE ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GESTÃO DA TECNOLOGIA,

Leia mais

Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis. X SIMPOLUX 05 de abril de 2006

Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis. X SIMPOLUX 05 de abril de 2006 Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis X SIMPOLUX 05 de abril de 2006 ESTRUTURA DOS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ministério de Minas e Energia - MME Petrobrás

Leia mais

ENTENDA O PROJETO REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS

ENTENDA O PROJETO REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS PROJETO BÔNUS PARA MOTORES EFICIENTES ENTENDA O PROJETO O projeto tem por finalidade incentivar a substituição de motores elétricos antigos e pouco eficientes por motores mais modernos, mais eficientes

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA NP/PEE-CPFL ENERGIA_001/2018 ANEXO A GLOSSÁRIO

CHAMADA PÚBLICA NP/PEE-CPFL ENERGIA_001/2018 ANEXO A GLOSSÁRIO ANEXO A GLOSSÁRIO A Ação de eficiência energética - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficiência energética de uma instalação, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliação

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO XIV GRUPO DE ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GESTÃO DA TECNOLOGIA,

Leia mais

Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional

Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA ABINEE TEC 2015 Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional Economia de Energia e Eficiência Energética

Leia mais

Impacto da Eficiência Energética na demanda Brasileira nas próximas décadas

Impacto da Eficiência Energética na demanda Brasileira nas próximas décadas Impacto da Eficiência Energética na demanda Brasileira nas próximas décadas 5º Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Leia mais

A lei de eficiência energética e o estabelecimento de índices mínimos de eficiência energética para equipamentos no Brasil

A lei de eficiência energética e o estabelecimento de índices mínimos de eficiência energética para equipamentos no Brasil mínimos de eficiência energética para equipamentos no Brasil Jamil haddad Resumo Este trabalho apresenta uma análise do marco regulatório relacionado à Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001, e ao Decreto

Leia mais

Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto "Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos"

Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto "Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos" Tema: Energia Legislação Federal INCIDÊNCIA FRENTE ÀS Decreto-Lei nº 4.295, de 13.05.1942, que estabelece

Leia mais

A crescente exigência do mercado consumidor em adquirir produtos certificados, tem gerado uma demanda do mercado neste sentido.

A crescente exigência do mercado consumidor em adquirir produtos certificados, tem gerado uma demanda do mercado neste sentido. PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DE LAJES PRÉ-FABRICADAS DATA DA ATUALIZAÇÃO: JUNHO/2009 GERENTE: Eng. Anderson Augusto de Oliveira Instituições: SINAPROCIM Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de

Leia mais

COMO UTILIZAR MOTORES ELÉTRICOS DE FORMA MAIS EFICIENTE

COMO UTILIZAR MOTORES ELÉTRICOS DE FORMA MAIS EFICIENTE COMO UTILIZAR MOTORES ELÉTRICOS DE FORMA MAIS EFICIENTE Os motores elétricos respondem por mais de 40% do consumo de eletricidade no Brasil. Na indústria, o consumo de eletricidade associado a motores

Leia mais

DECRETO Nº 9.864, DE 27 DE JUNHO DE 2019 Publ.: DOU de 28/06/19

DECRETO Nº 9.864, DE 27 DE JUNHO DE 2019 Publ.: DOU de 28/06/19 DECRETO Nº 9.864, DE 27 DE JUNHO DE 2019 Publ.: DOU de 28/06/19 Regulamenta a Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e dispõe

Leia mais

PROJETO BÔNUS PARA MOTORES EFICIENTES ENTENDA O PROJETO

PROJETO BÔNUS PARA MOTORES EFICIENTES ENTENDA O PROJETO PROJETO BÔNUS PARA MOTORES EFICIENTES ENTENDA O PROJETO O projeto tem por finalidade incentivar a substituição de motores elétricos antigos e pouco eficientes por motores mais modernos, mais eficientes

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Política Nacional de Resíduos Sólidos Política Nacional de Resíduos Sólidos Outubro - 2015 Normas técnicas e jurídicas ligadas a resíduos sólidos Lei 11.445/2007 (Saneamento); Lei 9974/2000 (Agrotóxicos); Lei 9966/2000 (Óleo) Normas do Sistema

Leia mais

Interface Energia e Meio Ambiente: Ações da ANP

Interface Energia e Meio Ambiente: Ações da ANP Interface Energia e Meio Ambiente: Ações da ANP Jacqueline Barboza Mariano Superintendência de Planejamento e Pesquisa IVª Reunião Anual da RELOP Julho de 2011, Brasília, Brasil Atribuições Legais Atribuição

Leia mais

Anexo I REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE DEFINE OS NÍVEIS MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE FOGÕES E FORNOS A GÁS. Capítulo I CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

Anexo I REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE DEFINE OS NÍVEIS MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE FOGÕES E FORNOS A GÁS. Capítulo I CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Portaria Interministerial nº /MME/MCT/MDIC fl. 1 Anexo I REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE DEFINE OS NÍVEIS MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE FOGÕES E FORNOS A GÁS Capítulo I CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Art.

Leia mais

REGULAMENTO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA. Revisão I 26/09/2005

REGULAMENTO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA. Revisão I 26/09/2005 REGULAMENTO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA Revisão I 26/09/2005 ELETROBRÁS/PROCEL DPS DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ESTUDOS DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ÍNDICE 1. OBJETIVO DO SELO PROCEL... 3 2. CONCESSÃO

Leia mais

O Procel e a execução do seu Plano Anual de Aplicação de Recursos

O Procel e a execução do seu Plano Anual de Aplicação de Recursos 14º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética COBEE 31 de agosto de 2017 O Procel e a execução do seu Plano Anual de Aplicação de Recursos Eng. Marcel da Costa Siqueira Gerente do Procel Programa do

Leia mais

Marcio Damasceno Inmetro/Dqual: Diretoria da Qualidade

Marcio Damasceno Inmetro/Dqual: Diretoria da Qualidade Marcio Damasceno Inmetro/Dqual: Diretoria da Qualidade São Paulo, 25 de outubro de 2013 O Inmetro e a Avaliação da Conformidade Principais Atividades Metrologia Científica e Industrial Metrologia Legal

Leia mais

Apresentação. Eng. Celso Arenhardt. Fone: (51) Graduação: Engenharia Elétrica - UNISINOS

Apresentação. Eng. Celso Arenhardt. Fone: (51) Graduação: Engenharia Elétrica - UNISINOS Apresentação Eng. Celso Arenhardt Graduação: Engenharia Elétrica - UNISINOS Pós-Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho - PUCRS Pós-Graduação: Gestão em Projetos em Engenharia Elétrica - IPOG/RS

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE DEFINE OS NÍVEIS MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS

REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE DEFINE OS NÍVEIS MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE DEFINE OS NÍVEIS MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS CAPÍTULO I CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Art. 1 o Os equipamentos objeto desta regulamentação

Leia mais

APLICAÇÃO DO CONCEITO DO SELO PROCEL EDIFICA EM EDIFICAÇÃO DO CAMPUS DE PALMAS/UFT

APLICAÇÃO DO CONCEITO DO SELO PROCEL EDIFICA EM EDIFICAÇÃO DO CAMPUS DE PALMAS/UFT APLICAÇÃO DO CONCEITO DO SELO PROCEL EDIFICA EM EDIFICAÇÃO DO CAMPUS DE PALMAS/UFT Nathália Canêdo de Lima Silva 1 ; Mariela Cristina Ayres de Oliveira 2 ; 1 Aluna do Curso de Arquitetura e Urbanismo;

Leia mais

A Implementação da Lei de Eficiência Energética /2001: a Situação dos Motores Elétricos e dos Conjuntos Motobombas Monoblocos Trifásicos

A Implementação da Lei de Eficiência Energética /2001: a Situação dos Motores Elétricos e dos Conjuntos Motobombas Monoblocos Trifásicos A Implementação da Lei de Eficiência Energética 10.295/2001: a Situação dos Motores Elétricos e dos Conjuntos Motobombas Monoblocos Trifásicos Marco Aurélio Moreira Marcus Barreto, Fernando Perrone, George

Leia mais

Procel Selo. Inauguração oficial do Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento - Lenhs da UFMS e da UFRGS;

Procel Selo. Inauguração oficial do Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento - Lenhs da UFMS e da UFRGS; Inauguração oficial do Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento - Lenhs da UFMS e da UFRGS; Apoio técnico à elaboração do PNEf. Vista superior do Lenhs da UFRGS Procel Selo Instituído

Leia mais

Submódulo 3.1. Acesso às instalações de transmissão: visão geral

Submódulo 3.1. Acesso às instalações de transmissão: visão geral Submódulo 3.1 Acesso às instalações de transmissão: visão geral Rev. Nº. 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 1.0 1.1 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Leia mais

CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO NO PROJETO BÔNUS PARA MOTORES EFICIENTES

CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO NO PROJETO BÔNUS PARA MOTORES EFICIENTES CONTRATO Nº CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO NO PROJETO BÔNUS PARA MOTORES EFICIENTES A COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE, concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, inscrita

Leia mais

COMUNICAÇÃO SOBRE TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS

COMUNICAÇÃO SOBRE TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS Principais termos e condições Braskem S.A. ( Braskem ) e Refinaria de Petróleo Riograndense ( RPR ) A Braskem possui 33,20% do capital votante da RPR e 33,20% do capital total. Compra e Venda de gasolina

Leia mais

Painel Executivo: O contexto atual e os desafios para a Eficiência Energética frente aos cenários político, regulatório e macroeconômico brasileira

Painel Executivo: O contexto atual e os desafios para a Eficiência Energética frente aos cenários político, regulatório e macroeconômico brasileira Painel Executivo: O contexto atual e os desafios para a Eficiência Energética frente aos cenários político, regulatório e macroeconômico brasileira Contribuindo para a Eficiência Energética no Planejamento

Leia mais

SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL

SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL 1 PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Criado em 1985 pelo Ministério das Minas e Energia e da Indústria e Comércio Sua função é promover a

Leia mais

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA - RELUZ

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA - RELUZ COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO V CIERTEC - SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE PERDAS, EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA E PROTEÇÃO DA RECEITA NO SETOR ELÉTRICO Área

Leia mais

Bônus para substituição de motores elétricos Projeto Prioritário ANEEL

Bônus para substituição de motores elétricos Projeto Prioritário ANEEL Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Bônus para substituição de motores elétricos Projeto Prioritário ANEEL Apresentador: Eng Helder Pires Luca Especialista do Centro de Negócios

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

IMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO COORDENAÇÃO GERAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMITÊ GESTOR

Leia mais

TERMO DE ABERTURA DO PROJETO

TERMO DE ABERTURA DO PROJETO 1 Nome do Projeto 2 Código Projeto Fiscalização do Exercício e Atividade Profissional 3 Coordenador(a) 4 Tipo de Projeto João Augusto de Lima Estratégico 5 Gestor(a) 6 Programa Igor de Mendonça Fernandes

Leia mais

Em vigor. Aprovação - Operações. (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.

Em vigor. Aprovação - Operações. (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto. Versão 1.1 01/10/2013 Página: 1 de 9 Código do Documento RH-P0XX Política Institucional de Eficiência Autor Aprovação - Operações Karen Ribeiro Operações Gerente Planejamento Adm Aprovação - Jurídico Raimundo

Leia mais

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CB/GET/04 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR GRUPO - 14 GRUPO DE ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DA GESTÃO DA INOVAÇÃO

Leia mais

CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS Instrução Normativa de Eficiência Energética IN SLTI-MP Nº 02-2014 Eng. Anderson F. Gomes Brasília-DF, Março de 2015 HISTÓRICO: 2001 2010 2012 2012 2014 Lei nº 10.295, de Eficiência

Leia mais

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Especificações dos Módulos Fotovoltaicos Comerciais Sistemas de Energia Solar e Eólica Identificação e informações gerais Módulo

Leia mais

Certificação Compulsória para Ventiladores de Mesa, Parede, Pedestal e Circuladores de Ar Portaria Inmetro n.º 20, de 18 de janeiro de 2012.

Certificação Compulsória para Ventiladores de Mesa, Parede, Pedestal e Circuladores de Ar Portaria Inmetro n.º 20, de 18 de janeiro de 2012. Certificação Compulsória para Ventiladores de Mesa, Parede, Pedestal e Circuladores de Ar Portaria Inmetro n.º 20, de 18 de janeiro de 2012. Instituto Falcão Bauer da Qualidade Rua Aquinos, 111 Água Branca

Leia mais

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 30 de agosto de

Leia mais

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria. Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria. Publicação de domínio público reproduzida na íntegra por Andraplan Serviços Ltda. Caso tenha necessidade de orientações sobre o assunto contido nesta

Leia mais

Dados para Audiência Pública Companhia Nacional de Energia Elétrica S/A

Dados para Audiência Pública Companhia Nacional de Energia Elétrica S/A Presidente Prudente, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Companhia Nacional de Energia Elétrica S/A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia O projeto

Leia mais

Leilões de Eficiência Energética. Ricardo David ABESCO - Presidente

Leilões de Eficiência Energética. Ricardo David ABESCO - Presidente Leilões de Eficiência Energética Ricardo David ABESCO - Presidente ESCO EMPRESA DE SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA A diferença entre uma ESCO e uma Empresa de Consultoria é que a ESCO divide os riscos

Leia mais

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA Revisão I 27/02/2007 ELETROBRÁS/PROCEL DTD DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DA

Leia mais

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa NOTA TÉCNICA V PROPOSTA DE REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS PARA FINANCIAMENTO PELO BNDES DE PROJETOS DE BIOMASSA COM TECNOLOGIAS EFICIENTES VERSÃO 2.0 30 DE AGOSTO DE 2001 1. Introdução As vantagens estratégicas,

Leia mais

PBE - PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM

PBE - PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM PBE - PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM GTBOMBAS BOMBAS E MOTOBOMBAS CENTRÍFUGAS PANORAMA GERAL 03/2015 Esta Apresentação não é um estudo técnico, não tem a pretensão de ser um diagnóstico preciso do

Leia mais

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 30 de agosto de

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS . Nº GSI ART054-09 - CD 382-09 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS João Roberto Cogo Artigo apresentado no Seminário de Técnicas de Conservação de Energia Elétrica Publicação CEMIG/PROCEL

Leia mais

Eficiência Energética no Brasil Regulamentação atual e perspectivas para sistemas de refrigeração e ar condicionado

Eficiência Energética no Brasil Regulamentação atual e perspectivas para sistemas de refrigeração e ar condicionado Eficiência Energética no Brasil Regulamentação atual e perspectivas para sistemas de refrigeração e ar condicionado Samira Sana Fernandes de Sousa Carmo Ministério de Minas e Energia METAS DO GOVERNO FEDERAL

Leia mais

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras Política de Regulação das Empresas Eletrobras Versão 1.0 08/12/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Princípios... 3 4. Diretrizes... 4 5. Responsabilidades... 5 6. Disposições Gerais...

Leia mais

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Hélvio Neves Guerra Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Leia mais

Eficiência Energética em Sistemas Motrizes A Experiência da Eletrobrás no Âmbito do PROCEL

Eficiência Energética em Sistemas Motrizes A Experiência da Eletrobrás no Âmbito do PROCEL Eficiência Energética em Sistemas Motrizes A Experiência da no Âmbito do PROCEL São Paulo SP 22/07/2009 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 2 - MOTIVAÇÃO TÉCNICA 3 - PROCEL INDÚSTRIA 4 - RESULTADOS

Leia mais

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Seminário: Eficiência Energética São Paulo, 15 de Abril de 2010 Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Marcelo Sigoli sigoli@penseeco.com.br Quem somos ABESCO Associação

Leia mais

Motores Elétricos. Medição e Verificação de Performance. Mário Ramos

Motores Elétricos. Medição e Verificação de Performance. Mário Ramos Motores Elétricos Medição e Verificação de Performance Mário Ramos INTRODUÇÃO A eficiência energética é um conjunto de políticas e ações que tem por objetivo a redução dos custos da energia efetivamente

Leia mais

SISTEMAS DE ENERGIA. Aula 3 - Racionamento de Energia Elétrica -

SISTEMAS DE ENERGIA. Aula 3 - Racionamento de Energia Elétrica - SISTEMAS DE ENERGIA Aula 3 - Racionamento de Energia Elétrica - O QUE É RACIONAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA? É a redução compulsória do fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais, decretada

Leia mais

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria. Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria. Publicação de domínio público reproduzida na íntegra por Andraplan Serviços Ltda. Caso tenha necessidade de orientações sobre o assunto contido nesta

Leia mais

Iniciativas da Eletrobras para Eficiência Energética no Setor industrial

Iniciativas da Eletrobras para Eficiência Energética no Setor industrial Iniciativas da Eletrobras para Eficiência Energética no Setor industrial São Paulo - SP 23/10/2012 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 2 - MOTIVAÇÃO TÉCNICA 3 PROCEL INDÚSTRIA 4 - CONCLUSÕES 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

Edifício da FATENP, em Santa Catarina Um dos primeiros 5 etiquetados no país. Rodrigo da Costa Casella

Edifício da FATENP, em Santa Catarina Um dos primeiros 5 etiquetados no país. Rodrigo da Costa Casella Edifício da FATENP, em Santa Catarina Um dos primeiros 5 etiquetados no país. Rodrigo da Costa Casella Arquiteto PROCEL EDIFICA / ELETROBRÁS Agosto/2009 Belo Horizonte Realidade brasileira Matriz energética

Leia mais

VI Conferência de PCHs Mercado & Meio-Ambiente Comercialização de Energia Elétrica Proveniente de PCHs no Brasil

VI Conferência de PCHs Mercado & Meio-Ambiente Comercialização de Energia Elétrica Proveniente de PCHs no Brasil VI Conferência de PCHs Mercado & Meio-Ambiente Comercialização de Energia Elétrica Proveniente de PCHs no Brasil Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do Conselho de Administração Câmara de Comercialização

Leia mais

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA JOSE ARTHURO TEODORO

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA JOSE ARTHURO TEODORO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA JOSE ARTHURO TEODORO Eficiência Energética Conceito Otimização no consumo da energia elétrica; Motivação Desenvolvimento econômico, sustentabilidade; Métodos Avanços tecnológicos,

Leia mais

Eficiência Energética

Eficiência Energética Eficiência Energética Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL Lucas Dantas Xavier Ribeiro Especialista em Regulação SUMÁRIO 1. O que significa Eficiência Energética?

Leia mais

Aspectos técnicos da etiquetagem de pneus. Gustavo Kuster Chefe de Divisão, Diretoria da Qualidade, Inmetro Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2012

Aspectos técnicos da etiquetagem de pneus. Gustavo Kuster Chefe de Divisão, Diretoria da Qualidade, Inmetro Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2012 Aspectos técnicos da etiquetagem de pneus Gustavo Kuster Chefe de Divisão, Diretoria da Qualidade, Inmetro Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2012 Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) Gustavo Kuster

Leia mais

CICLO DE PALESTRAS. PALESTRA DE AMÍLCAR GUERREIRO DIRETOR DA EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPE)

CICLO DE PALESTRAS.   PALESTRA DE AMÍLCAR GUERREIRO DIRETOR DA EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPE) CICLO DE PALESTRAS http://www.nuca.ie.ufrj.br/furnas/ PALESTRA DE AMÍLCAR GUERREIRO DIRETOR DA EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPE) REESTRUTURAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO SUMÁRIO EXECUTIVO O presente

Leia mais

VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades

VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades Luís Fernando Badanhan Diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético

Leia mais

Gás do Pré-Sal: Oportunidades, Desafios e Perspectivas. Gás para Crescer. Márcio Félix Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Gás do Pré-Sal: Oportunidades, Desafios e Perspectivas. Gás para Crescer. Márcio Félix Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Gás do Pré-Sal: Oportunidades, Desafios e Perspectivas Gás para Crescer Márcio Félix Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Rio de Janeiro, 17 de março de 2017 Visão de uma nova indústria

Leia mais

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A REATORES ELETROMAGNÉTICOS PARA LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A REATORES ELETROMAGNÉTICOS PARA LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A REATORES ELETROMAGNÉTICOS PARA LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO (DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA

Leia mais

NORMAS TÉCNICAS E FATORES DE DIMENSIONAMENTO

NORMAS TÉCNICAS E FATORES DE DIMENSIONAMENTO PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL NORMAS TÉCNICAS E FATORES DE DIMENSIONAMENTO Prof. TOMAZ NUNES DEE - UFC NORMAS NBR 7094 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução - Especificação. NBR 5031

Leia mais

Procel. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Engº. Marcel da Costa Siqueira Eletrobras/Procel 05 de dezembro 2018 Rio de Janeiro

Procel. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Engº. Marcel da Costa Siqueira Eletrobras/Procel 05 de dezembro 2018 Rio de Janeiro Procel Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Engº. Marcel da Costa Siqueira Eletrobras/Procel 05 de dezembro 2018 Rio de Janeiro Programa do Governo Federal vinculado ao Ministério das Minas

Leia mais

PROPEE. Máximo Luiz Pompermayer Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL. Brasília, 30 de setembro de 2013

PROPEE. Máximo Luiz Pompermayer Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL. Brasília, 30 de setembro de 2013 PROPEE Máximo Luiz Pompermayer Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL Brasília, 30 de setembro de 2013 SUMÁRIO 1. Motivações Manuais e Procedimentos - Principais

Leia mais

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO (DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA

Leia mais

CEB DISTRIBUIÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/2018

CEB DISTRIBUIÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/2018 CEB DISTRIBUIÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/2018 Conforme estabelecido no PROPEE - Procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL aprovado pela Resolução Normativa ANEEL nº 556 de 02/07/2013, a

Leia mais

As ações de Eficiência Energética de FURNAS

As ações de Eficiência Energética de FURNAS As ações de Eficiência Energética de FURNAS Engº Alexandre Reis asreis@furnas.com.br Rua Real Grandeza, 219 - Bloco C - Sala 1005 Botafogo - Rio de Janeiro - Tel: 21-2528-2056 15 Usinas Hidrelétricas

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE CHAMADA Nº. 002/2015 PROJETO PRIORITÁRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: INCENTIVO À SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

Introdução à Engenharia UFRJ

Introdução à Engenharia UFRJ Introdução à Engenharia UFRJ Rio de Janeiro - RJ 07/07/2016 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 2 - EMBASAMENTO TÉCNICO 3 PROCEL INDÚSTRIA 4 MOTIVAÇÕES PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 5 - DICAS 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

Empresas e Consórcios do Grupo CEMIG

Empresas e Consórcios do Grupo CEMIG Empresas e Consórcios do Grupo CEMIG Roteiro 1. A EMPRESA EFFICIENTIA 2. CAMPOS DE ATUAÇÃO 3. PROJETOS TÍPICOS E CASOS DE SUCESSO A Efficientia na Holding CEMIG Empresa especializada em eficiência e Soluções

Leia mais

DECISÃO TÉCNICA DT-C 200/2017 R-00

DECISÃO TÉCNICA DT-C 200/2017 R-00 ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ INFRAESTRUTURA E REDES BRASIL OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO BRASIL DECISÃO TÉCNICA DT-C 200/2017 R-00 ANÁLISE DE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA REDUÇÃO DE DEMANDA ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ

Leia mais

EFICIÊNCIA E QUALIDADE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS ESTUDO DE CASO NAS INSTALAÇÕES DO IFC CAMPUS LUZERNA

EFICIÊNCIA E QUALIDADE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS ESTUDO DE CASO NAS INSTALAÇÕES DO IFC CAMPUS LUZERNA EFICIÊNCIA E QUALIDADE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS ESTUDO DE CASO NAS INSTALAÇÕES DO IFC CAMPUS LUZERNA Autores: João Pedro SCHEURICH, Marcos FIORIN, Jessé de PELEGRIN, Tiago DEQUIGIOVANI. Identificação

Leia mais

PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade

PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula 8 Eficiência Energética e Uso Racional de Energia slide 1 / 22 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & USO RACIONAL DE ENERGIA DEFINIÇÕES: Uso racional da energia:

Leia mais

Programa de Governança de Estatais

Programa de Governança de Estatais Programa de Governança de Estatais 30/06/2015 Confidencial Restrita Confidencial Uso Uso Interno X Público 1 Programa de Governança de Estatais Premissas: Credibilidade: A continuidade do desenvolvimento

Leia mais

SERVIÇOS TÉCNICOS OFERECIDOS

SERVIÇOS TÉCNICOS OFERECIDOS SERVIÇOS TÉCNICOS OFERECIDOS Prezado Cliente! A energia elétrica tem importância fundamental no funcionamento das edificações, na fabricação de produtos, no desenvolvimento de serviços, na disponibilização

Leia mais

CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS 1- PANORAMA GERAL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ROBERTA VIEIRA GONÇALVES DE SOUZA Arquiteta e Profa. EA/UFMG 1 FICHA TÉCNICA TÍTULO

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA AUDITORIA ENERGÉTICA SÉRGIO VIDAL GARCIA OLIVEIRA DANIEL GUSTAVO CASTELLAIN JEFFERSON CARLOS

Leia mais