FLASH FISCAL ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017

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1 FLASH FISCAL ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017 Na sequência da publicação da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2017, apresentam-se sucintamente as principais alterações legislativas com relevância fiscal constantes daquele diploma. ÍNDICE IRS 1 IMI 3 IUC 6 IRC 2 EBF 4 LGT / CPPT 6 IVA 3 IECs 5 RGIT 6 IS 3 ISV 6 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) Os rendimentos decorrentes da exploração de alojamento local (na modalidade de moradia ou apartamento) poderão ser, em cada ano, considerados como rendimentos decorrentes de atividade profissional (categoria B) ou rendimentos prediais (categoria F), mediante opção do respetivo sujeito passivo. Quando enquadrados da primeira forma, ou seja, como categoria B, no regime simplificado, o coeficiente aplicável para determinação do rendimento tributável passa a ser de 0,35. Aos rendimentos prediais é dedutível o Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (cfr. infra IMI). Os rendimentos das categorias A e B auferidos por sujeitos passivos com deficiência passam a ser considerados por 85%, ao invés de 90%, sempre com o limite de 2.500,00 para a parte excluída de tributação. Resolvendo uma dificuldade prática anterior de grande relevância, prevê-se agora que a opção pela tributação conjunta seja válida mesmo que a declaração seja entregue fora do prazo, ao contrário do anteriormente estipulado, que permitia esta opção apenas para declaração entregue em prazo. A entrega da declaração anual de rendimentos passa a ter um prazo único, independentemente do tipo de rendimentos em questão: entre 1 de abril e 31 de maio de cada ano. Mantém-se o número de escalões existentes e a respetiva taxa aplicável, mas os limites daqueles são atualizados em cerca de 0,8%. Rendimento Coletável (euros) Taxas (percentagem) Normal Média Até ,50% 14,500% De mais de 7091 até ,50% 23,600% De mais de até ,00% 30,300% De mais de 40 até ,00% 37,613% Superior a ,00% - A AT passará a disponibilizar, no Portal das Finanças, uma declaração automática de rendimentos provisória por cada regime de tributação (separada e conjunta), a correspondente liquidação provisória de imposto e os elementos que serviram de base aos respetivos cálculos, cabendo ao sujeito passivo alterar ou confirmar tal declaração. No caso de o sujeito passivo nada fazer, a declaração passará a definitiva findo o prazo legal para entrega da mesma. Até 15 de fevereiro de cada ano, os sujeitos passivos poderão indicar no Portal das Finanças os elementos pessoais relevantes. Não o fazendo, a declaração provisória terá por base os elementos declarados no ano anterior. Não existindo declaração anterior, Av. Álvares Cabral, n.º 61 4º tel.:(+351) geral@raassociados.pt Lisboa, Portugal fax:(+351) Website:

2 considerar-se-á o sujeito passivo como não casado e sem dependentes. O universo de contribuintes abrangidos por esta declaração automática será fixado ainda por diploma legal. Para o exercício de 2016 são fixadas regras transitórias, aplicando-se esta declaração automática apenas para sujeitos passivos com uma situação contributiva simplificada. As compensações e subsídios referentes à atividade voluntária, postos à disposição de bombeiros, pelas associações humanitárias de bombeiros, passam a ser equiparadas a gratificações, até ao limite máximo anual, por bombeiro, de três vezes o indexante de apoios sociais (que é de 421,32 a partir de 1 de janeiro de 2017). A sobretaxa de IRS será gradualmente extinta, sendo aplicável àqueles que aufiram em 2017 rendimentos que excedam o limite superior do 2.º escalão de rendimento coletável (mais de ,00). As retenções na fonte serão as aplicadas em 2016, sendo que ao 3.º escalão são aplicáveis retenções até 30 de junho de 2017, e aos 4.º e 5.º escalões até 30 de novembro de A sobretaxa aplicável aos rendimentos auferidos em 2017 será de 0,88% para o rendimento coletável do 3.º escalão, 2,75% para o 4.º e 3,21% para o 5.º. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS (IRC) O período de tributação não coincidente com o ano civil, escolhido por entidades com sede ou direção efetiva em Portugal e por aquelas que em território nacional disponham de estabelecimento estável, deverá sempre coincidir com o período social de prestação de contas. Passam a concorrer para a determinação do lucro tributável, nas mesmas condições referidas para os gastos e perdas, as variações patrimoniais negativas não refletidas no resultado líquido do período de tributação relativas à distribuição de rendimentos de instrumentos de fundos próprios adicionais de nível 1 ou de fundos próprios de nível 2 que cumpram os requisitos previstos no Regulamento (UE) n.º 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, desde que não atribuam ao respetivo titular o direito a receber dividendos nem direito de voto em assembleia geral de acionistas e não sejam convertíveis em partes sociais. Esclarece-se que as propriedades de investimento, ainda que reconhecidas na contabilidade como ativo fixo tangível, são excluídas do regime de reinvestimento de valores de realização. As perdas por imparidade e outras correções de valor de partes sociais ou outros instrumentos de capital próprio que tenham sido contabilizadas para efeitos de IRC (através da respetiva dedução) consideram-se componentes positivas do lucro tributável no período em que ocorra a respetiva transmissão onerosa, sempre que seja aplicável o regime de participation exemption (que permite excluir do lucro tributável, em determinadas condições, as mais e menos-valias realizadas mediante transmissão onerosa de partes sociais ou outros instrumentos de capital próprio). Como em sede de IRS, no âmbito do regime simplificado, o coeficiente aplicável aos rendimentos da exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento passa a ser de 0,35. A tributação autónoma das despesas de representação, dos encargos relativos a ajudas de custo e compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador passa a ser independente da dedutibilidade de tais despesas mesmo que não sejam dedutíveis, sobre as mesmas incidirá tributação autónoma. 2

3 O pagamento especial por conta passa a ter um limite mínimo de 850,00 (em lugar de 1.000,00), correspondente a 1% do volume de negócios do período anterior (agora definido como correspondendo ao valor das vendas e serviços prestados geradores de rendimentos sujeitos e não isentos). Os sujeitos passivos que apenas aufiram rendimentos não sujeitos ou isentos passam a não estar obrigados a este pagamento. O limite mínimo supra referido será reduzido progressivamente até 2019, sendo substituído por um regime adequado de apuramento da matéria coletável, através da aplicação de coeficientes técnico-económicos por atividade económica a publicar em portaria. À semelhança do definido em 2016, os resultados internos que tenham sido eliminados ao abrigo do regime de tributação pelo lucro consolidado em vigor até 2000, ainda pendentes de incorporação no lucro tributável no termo de período de tributação com início em ou após 1 de janeiro de 2016, deverão ser considerados em um quarto a partir de Será devido em julho de 2017 um pagamento por conta autónomo correspondente à aplicação da taxa do IRC sobre o valor dos resultados ainda pendentes de tributação. Procede-se à revogação da norma que estabelecia a obrigatoriedade de utilização, em primeiro lugar, dos prejuízos fiscais apurados há mais tempo (first in first out). IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA) A partir de 1 de março de 2018, o IVA devido nas importações poderá, se o sujeito passivo assim optar (de forma a regulamentar por portaria), ser autoliquidado, desde que o sujeito passivo i) esteja abrangido pelo regime de periodicidade mensal, ii) tenha a situação fiscal regularizada, iii) pratique exclusivamente operações sujeitas e não isentas ou isentas com direito à dedução e iv) não beneficie, à data em que a opção produza efeitos, de diferimento do pagamento do IVA relativo a importações anteriores. Esta opção poderá ser antecipada para 1 de setembro de 2017 para as importações constantes do anexo C do Código do IVA, com exceção dos óleos minerais. IMPOSTO DO SELO (IS) A isenção de IS referente às garantias prestadas ao Estado no âmbito da gestão da respetiva dívida pública direta com a exclusiva finalidade de cobrir a sua exposição a risco de crédito, passa a abranger também aquelas prestadas ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, I.P., em nome próprio ou em representação de fundos sob sua gestão. As verbas 11.3 e 11.4 da Tabela Geral do Imposto do Selo passam a referir apenas jogos sociais do Estado, sem detalhe dos mesmos. É revogada a verba 28 da Tabela Geral do Imposto do Selo (IS sobre prédios habitacionais e terrenos para construção com valor patrimonial tributário superior a ,00), com efeitos a 31 de dezembro de 2016, não sendo assim devido este imposto em 2017, com referência a IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI) Esclarece-se que a isenção de IMI sobre prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos não é aplicável a sujeitos passivos não residentes. É criado o Adicional ao IMI, que constitui receita do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, aplicável a pessoas singulares ou coletivas (incluindo quaisquer estruturas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica que figurem nas matrizes como sujeitos passivos do 3

4 imposto, bem como a herança indivisa representada pelo cabeça-de-casal) que sejam proprietárias, usufrutuárias ou superficiárias de prédios urbanos localizados em Portugal. São excluídos do Adicional ao IMI os prédios urbanos classificados como comerciais, industriais, para serviços e outros. O Adicional ao IMI incide sobre a soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos situados em Portugal de que o sujeito passivo seja titular, reportados a 1 de janeiro do ano a que respeita o imposto, não incluindo o valor dos prédios que no ano anterior tenham estado isentos ou não sujeitos a IMI. Ao valor tributável são deduzidos: ,00 quando o sujeito passivo é uma pessoa singular e ,00 quando o sujeito passivo é uma herança indivisa. Os sujeitos passivos casados ou em união de facto podem optar pela tributação conjunta deste Adicional ao IMI, somando-se os valores patrimoniais dos prédios na sua titularidade, deduzindo-se a tal resultado o montante de ,00. No caso de os sujeitos passivos serem casados sob os regimes de comunhão de bens e não pretendam optar pela tributação conjunta, poderão identificar, através de declaração conjunta a entregar entre 1 de abril e 31 de maio, a titularidade dos prédios, indicando aqueles que são bens próprios e os que são bens comuns. A equiparação da herança a pessoa coletiva pode ser afastada se a herança, através do cabeça de casal, apresentar uma declaração identificando todos os herdeiros e as suas quotas e, após a apresentação de tal declaração, cada herdeiro confirmar a respetiva quota, através de declaração individual. Ao valor tributável é aplicada a taxa de 0,4% às pessoas coletivas e de 0,7% às pessoas singulares e heranças indivisas. Se o valor tributável for superior a ,00, ou ,00 no caso de opção por tributação conjunta, é aplicada uma taxa marginal de 1% quando o sujeito passivo seja uma pessoa singular. O valor dos prédios detidos por pessoas coletivas afetos a uso pessoal dos titulares do respetivo capital social, dos membros dos órgãos sociais ou de quaisquer órgãos de administração, direção, gerência ou fiscalização, ou dos respetivos cônjuges, ascendentes e descendentes, fica sujeito à taxa de 0,7%, sendo sujeito à taxa marginal de 1% para a parcela do valor que exceda ,00. A taxa é de 7,5% para prédios propriedade de entidades sujeitas a um regime fiscal mais favorável. O Adicional ao IMI é liquidado anualmente, em junho, com base nos dados que constem das matrizes em 1 de janeiro do ano a que respeita, sendo o pagamento devido em setembro seguinte. O Adicional ao IMI é dedutível à coleta do IRS até à concorrência i) da parte da coleta do IRS proporcional aos rendimentos líquidos da categoria F, no caso de englobamento; ou ii) da coleta obtida pela aplicação da taxa especial de 28%, nos demais casos. O mesmo será aplicável para os sujeitos passivos titulares de rendimentos da categoria B derivados da exploração de arrendamento ou hospedagem. Esta dedução não é considerada para o respetivo limite. Em sede de IRC, o Adicional ao IMI é dedutível à fração da coleta do imposto correspondente a rendimentos gerados pelos imóveis decorrentes de atividades de arrendamento ou hospedagem. Em caso de exercício desta opção, o Adicional ao IMI não deixa de ser aceite como gasto para efeitos da determinação do lucro tributável. BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) Os benefícios fiscais, permanentes ou temporários, vigorarão apenas se não existirem dívidas fiscais, a confirmar: a. no caso de impostos periódicos sobre o rendimento no final do ano ou período de tributação em que se verificou o facto tributário e 4

5 no termo do prazo para o exercício do direito de audição que preceda a liquidação de imposto a que o benefício respeita; b. no caso de impostos periódicos sobre o património na data do facto tributário e no termo do prazo para pagamento voluntário ou da primeira prestação, se aplicável; c. no caso de impostos de obrigação única na data em que o facto tributário ocorreu. O limite de dedução à coleta, em sede de IRS, para sujeitos passivos com menos de 35 anos com aplicações em contas individuais geridas em Regime Público de Capitalização passa para 400,00, em lugar de 350,00. Pode ser deduzida ao lucro tributável, por todas as sociedades (e não apenas PME), uma importância correspondente à remuneração convencional do capital social, calculada mediante a aplicação, limitada a cada exercício, da taxa de 7% ao montante das entradas realizadas até ,00, por entregas em dinheiro, conversão de suprimentos ou empréstimos de sócios, no momento da constituição da sociedade ou do respetivo aumento de capital social, desde que o lucro tributável não seja apurado por métodos indiretos e a sociedade não reduza o capital com restituição aos sócios, quer no período em que sejam realizadas as entradas quer nos 5 períodos seguintes. Este regime não se aplica se no mesmo período de tributação ou num dos 5 anteriores, seja ou tiver sido aplicado a sociedades que detenham direta ou indiretamente uma participação no capital social da empresa beneficiária, ou sejam participadas, direta ou indiretamente, pela mesma sociedade, na parte referente ao montante das entradas realizadas no capital social daquelas sociedades que hajam beneficiado do regime. Em sede de benefício fiscal à interioridade, as micro e PME s localizadas nas regiões do interior podem beneficiar de uma taxa de 12,5% para os primeiros ,00 de matéria coletável. É criado o Programa Semente, para investidores individuais em startups, permitindo em sede de IRS a dedução à coleta (até ao limite de 40% desta) de 25% do investimento elegível (o qual não pode ser superior a ,00/ano e que deverá obedecer a determinados requisitos). As despesas de certificação biológica de explorações passam a ser consideradas gasto no valor correspondente a 140%. IMPOSTOS ESPECIAIS DE CONSUMO (IABA, IMPOSTO SOBRE O TABACO) Passam a estar sujeitas a Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas: a) bebidas com açúcar ou outros edulcorantes, abrangidas pelo código (NC) 2202, como refrigerantes, bebidas energéticas e águas aromatizadas; b) bebidas abrangidas pelos códigos NC 2204, 2205, 2206 e 2208, com um teor alcoólico superior a 0,5% vol. e inferior ou igual a 1,2% vol.; e c) concentrados, sob a forma de xarope ou pó, destinados à preparação, nas instalações do consumidor final ou de retalhista, daquelas bebidas. As taxas de imposto são: i) para bebidas indicadas em a) e b) cujo teor de açúcar seja inferior a 80g/litro, 8,22 por hectolitro; ii) para bebidas indicadas em a) e b) cujo teor de açúcar seja igual ou superior a 80g/litro, 16,46 por hectolitro, iii) para concentrados, a taxa que seria aplicável à mistura final. As seguintes bebidas não alcoólicas estão isentas de imposto: bebidas à base de leite, soja ou arroz; sumos e néctares de frutos e de algas ou de produtos hortícolas e as bebidas de cereais, amêndoa, caju e avelã; bebidas consideradas alimentos para as necessidades dietéticas; bebidas que resultem da diluição dos concentrados, desde que seja demonstrada a liquidação do imposto sobre aqueles concentrados; e bebidas não adicionadas. As bebidas espirituosas, produtos intermédios e cerveja sofrem um aumento de 3% de imposto. Quanto ao Imposto sobre o Tabaco, o elemento específico aumenta em cerca de 3% e o elemento ad valorem passa a 16% para cigarros, tabacos de fumar, rapé, mascar e tabaco aquecido. 5

6 IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS (ISV) O imposto aumenta cerca de 3% para veículos novos. Os veículos usados de origem de outro Estado Membro passam a beneficiar de um maior alargamento dos escalões aos quais se aplica o imposto. A introdução no consumo de veículos híbridos plug-in novos tem uma redução no imposto até 562,50. IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (IUC) O imposto aumenta cerca de 1%. Os veículos ligeiros de passageiros e de utilização mista, com peso bruto não superior a kg e matriculados após 1 de janeiro de 2017 estão sujeitos a uma taxa adicional de imposto. Estão isentos de imposto os veículos da categoria B com níveis de emissão de CO2 até 180g/km e os veículos da categoria A, que se destinem ao serviço de aluguer com condutor e ao transporte em táxi com matrícula após 1 de janeiro de A taxa de imposto aumenta 1% para as embarcações de recreio e 2% para as aeronaves de uso particular. LEI GERAL TRIBUTÁRIA (LGT) / CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E PROCESSO TRIBUTÁRIO (CPPT) O prazo de caducidade fica suspenso enquanto esteja também suspenso o prazo para conclusão de procedimento de inspeção externa. Os pedidos de isenção de prestação de garantia apenas poderão ser indeferidos se existirem fortes indícios de que a insuficiência de bens penhoráveis ou inexistência de bens se deve a atuação dolosa do interessado. A prestação de garantia é dispensada quando, à data do pedido, o devedor tenha dívidas fiscais de valor inferior a 5.000,00 no caso de pessoas singulares e ,00 no caso de pessoas coletivas. A garantia prestada para suspender processo de execução fiscal caduca em caso de decisão integralmente favorável ao contribuinte, em 1.ª instância, em sede de impugnação judicial ou oposição à execução, por atuação oficiosa do órgão de execução fiscal, no prazo de 45 dias a contar da notificação de tal decisão (desde que posterior a 31 de dezembro de 2016). Passam a ser considerados países, territórios ou regiões com regime claramente mais favorável aqueles que, mesmo não constando da respetiva lista, não disponham de imposto similar ao IRC ou que, dispondo do mesmo, a respetiva taxa seja inferior a 60% da taxa de IRC nacional, sempre que i) os códigos e leis tributárias o refiram expressamente e ii) existam relações especiais entre pessoas ou entidades aí residentes e residentes em território nacional. O prazo de resposta a pedido de informação vinculativa urgente é reduzido de 90 para 75 dias. INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS (RGIT) Quem, à entrada ou saída do território nacional, violar o dever legal de declaração de montante de dinheiro líquido, como tal definido na legislação comunitária e nacional, igual ou superior a ,00, transportado por si e por viagem, a título de dolo, poderá ser alvo de sanção acessória de perda do montante total que exceda aquele valor (sanção acessória em caso de descaminho). Passa a ser considerada contrabando a omissão, à entrada ou saída do território nacional, de declaração de dinheiro líquido quando esse 6

7 montante seja superior a ,00 e não seja, de imediato, justificada a sua origem e destino. As omissões ou inexatidões decorrentes da declaração automática de rendimentos em sede de IRS são puníveis com coima de 150,00 a 3.750,00. Esta coima não será aplicada se as inexatidões forem regularizadas pelo contribuinte e resultarem de rendimentos comunicados pelo substituto tributário. Ana Pedrosa Augusto apa@raassociados.pt Janeiro de

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