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1 Mercados informação global Macau Dossier de Mercado Novembro 2010

2 Índice 1. O País Macau em Ficha Organização Política e Administrativa Situação Económica Comércio Internacional Evolução da Balança Comercial Principais Clientes e Fornecedores Principais Produtos Transaccionados Investimento Turismo Relações Internacionais e Regionais Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação Regime de Investimento Estrangeiro Quadro Legal Relações Económicas com Portugal Comércio Importância de Macau nos Fluxos Comerciais de Portugal Evolução da Balança Comercial Bilateral Exportações por Grupos de Produtos Importações por Grupos de Produtos Serviços Investimento Turismo Oportunidades e Dificuldades do Mercado Oportunidades Comércio Serviços Investimento Turismo Dificuldades Comércio Serviços Investimento Turismo Cultura de Negócios 41 2

3 Anexos: Anexo 1 Principais Produtos Transaccionados entre Portugal e Macau (2008/2009) 47 Anexo 2 Exportações de Portugal para Macau: Potencial e Aproveitamento Comercial (2007/2009) 49 Anexo 3 Informações Úteis 54 Anexo 4 Endereços Diversos 56 Anexo 5 Fontes de Informação 60 3

4 1. O País 4

5 1.1 Macau em Ficha Área: 29,2 km 2 População: 500 mil habitantes (estimativa 2009) Densidade populacional: hab./km 2 (estimativa 2009) Designação oficial: Chefe do Estado: Chefe do Executivo: Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) da República Popular da China Hu Jintao, Presidente da República Popular da China Fernando Chui Data da actual Constituição: Lei Básica de 20 de Dezembro de 1999 Principais Organiz. Políticas: União para o Desenvolvimento (UPD); Associação dos Cidadãos Unidos de Macau (ACUM); Associação de Próspero Macau Democrático (APMD); Nova União para o Desenvolvimento de Macau (NUDM); União Promotora para o Progresso (UPP); Nova Esperança (NE); Associação Novo Macau Democrático (ANMD); União Macau-Guangdong (UMG); Aliança Pr a Mudança. Realizaram-se em Setembro de 2009 eleições para a Assembleia Legislativa de Macau e as próximas eleições estão previstas para Setembro de 2013 Capital: Outras localidades: Cidade de Macau Ilhas de Coloane e de Taipa e Cotai (zona de aterro entre Coloane e Taipa) Religião: Língua: Predominam o budismo chinês, o catolicismo, o daoismo e o confucionismo As línguas oficiais são o chinês e o português. O inglês é frequentemente utilizado em contactos comerciais Unidade monetária: Pataca (MOP) 1 EUR = 11,0912 MOP (média semanal 2 de Novembro 2010) Risco de crédito: 2 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC Outubro 2010) Grau de abertura e dimensão relativa do mercado: Exp. + Imp. / PIB = 34,0% (estimativa 2009) Imp. / PIB = 29,0% (estimativa 2009) Imp. / Imp. Mundial = 0,04% (2009) Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Report (Setembro 2010); ViewsWire (Setembro 2010) The Europa World Year Book 2009 WTO World Trade Organization Banco de Portugal COSEC 5

6 1.2 Organização Política e Administrativa Macau compreende a Península de Macau e as ilhas de Taipa e Coloane. A 20 de Dezembro de 1999 Macau passou a ser uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, sendo que o respectivo diploma constitucional (a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau) foi simultaneamente implementado. A Lei Básica define, para além dos sistemas a aplicar na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), o enquadramento da governação durante os 50 anos a partir da transferência da administração em Apesar do considerável grau de autonomia, Macau está sob a tutela do Governo Popular Central chinês. De acordo com a Lei Básica, os sistemas e as políticas aplicadas na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), incluindo os sistemas social e económico, o sistema de garantia dos direitos e liberdades fundamentais dos seus residentes, os sistemas executivo, legislativo e judicial, bem como as políticas com eles relacionadas, baseiam-se nas suas próprias disposições. A RAEM goza de um poder judicial independente, incluindo o de julgamento em última instância. Todavia, a fim de salvaguardar a unidade e soberania nacional e a integridade territorial, o Governo Popular Central reserva para si algumas competências, tais como em matéria de relações externas e de defesa. O Chefe do Executivo, os titulares dos principais cargos, os membros do Conselho Executivo, os deputados da Assembleia Legislativa, o presidente do Tribunal de Última Instância e o procurador terão de ser obrigatoriamente residentes permanentes da Região Administrativa Especial de Macau e, nalguns casos, também cidadãos chineses. O Governo da Região Administrativa Especial de Macau é o órgão executivo. O Chefe do Executivo é o dirigente máximo do Governo, dispondo ainda de Secretarias, Direcções de Serviços, Departamentos e Divisões. Os titulares dos principais cargos do Governo devem ser cidadãos chineses de entre os residentes permanentes da RAEM, que residam em Macau pelo menos há quinze anos consecutivos. Compete ao Governo da Região Administrativa Especial de Macau definir e aplicar políticas; gerir os diversos assuntos administrativos; tratar dos assuntos externos, quando autorizado pelo Governo Popular Central, nos termos previstos na Lei Básica; organizar e apresentar o orçamento e as contas finais; apresentar propostas de lei e de resolução, e elaborar regulamentos administrativos; designar funcionários para assistirem às sessões da Assembleia Legislativa para ouvir opiniões ou intervir em nome do Governo. 6

7 O Governo tem de cumprir a lei e responder perante a Assembleia Legislativa da RAEM nos seguintes termos: fazer cumprir as leis aprovadas pela Assembleia Legislativa que se encontram em vigor, apresentar periodicamente à Assembleia Legislativa relatórios respeitantes à execução das linhas de acção governativa e responder às interpelações dos deputados. O Chefe do Executivo é o dirigente máximo da Região Administrativa Especial de Macau e é responsável perante o Governo Popular Central e a RAEM. Deve ser cidadão chinês com pelo menos 40 anos de idade, residente permanente e que tenha residido habitualmente em Macau pelo menos 20 anos consecutivos. A eleição para o Chefe do Executivo não é por sufrágio universal, sendo eleito localmente por um assembleia de selecção amplamente representativa e nomeado pelo Governo da R.P. da China. O Chefe do Executivo de Macau pode desempenhar, apenas, dois mandatos consecutivos (sendo a duração de cada mandato de cinco anos). Compete ao Chefe do Executivo dirigir o Governo da Região Administrativa Especial de Macau; fazer cumprir a Lei Básica e outras leis aplicáveis à RAEM; assinar os projectos e as propostas de lei aprovados pela Assembleia Legislativa (AL) e mandar publicar as leis, assinar a proposta de orçamento aprovada pela AL e comunicar ao Governo Popular Central, para efeitos de registo, o orçamento e as contas finais; definir as políticas do Governo da RAEM e mandar publicar as ordens executivas; elaborar, mandar publicar e fazer cumprir os regulamentos administrativos; submeter ao Governo Popular Central, para efeitos de nomeação, os nomes dos titulares dos cargos de Secretários, Comissário contra a Corrupção, Comissário da Auditoria, principal responsável pelos serviços de polícia e principal responsável pelos serviços de alfândega e submeter ao Governo Popular Central as propostas de exoneração dos titulares dos cargos acima referidos; nomear parte dos deputados à Assembleia Legislativa; nomear e exonerar os membros do Conselho Executivo; indigitar o candidato ao cargo de Procurador para ser nomeado pelo Governo Popular Central e propor a este a sua exoneração; nomear e exonerar os presidentes e juízes dos tribunais das várias instâncias, os delegados do Procurador e os cargos da função pública; e dissolver a Assembleia Legislativa sob certas circunstâncias. O Conselho Executivo é o órgão destinado a coadjuvar o Chefe do Executivo na tomada de decisões. É presidido pelo Chefe do Executivo e reúne-se, pelo menos, uma vez por mês. Os seus membros são designados pelo Chefe do Executivo de entre titulares dos principais cargos do Governo, deputados à Assembleia Legislativa e figuras públicas. O número dos membros pode ir de sete a onze. Quando o considerar necessário, o Chefe do Executivo pode convidar pessoas que julgue de interesse para assistir a reuniões do Conselho Executivo. Segundo a Lei Básica, a RAEM goza de poder legislativo e a Assembleia Legislativa é o órgão que intervém nesse âmbito. 7

8 Compete à Assembleia Legislativa da Região Administrativa Especial de Macau fazer, alterar, suspender ou revogar leis; examinar e aprovar a proposta de orçamento apresentada pelo Governo, bem como apreciar o respectivo relatório sobre a execução do orçamento; definir, com base na proposta apresentada pelo Governo, os elementos essenciais do regime tributário, bem como autorizar o Governo a contrair dívidas; ouvir e debater o relatório sobre as linhas de acção governativa apresentado pelo Chefe do Executivo; debater questões de interesse público e receber e tratar das queixas apresentadas por residentes de Macau, etc. Em determinadas circunstâncias, a Assembleia Legislativa pode aprovar uma moção de censura ao Chefe do Executivo, por maioria de dois terços dos deputados, comunicando-a ao Governo Popular Central para decisão. Actualmente, a Assembleia legislativa é composta por 29 membros, doze eleitos por sufrágio directo, dez por sufrágio indirecto e sete nomeados pelo Chefe do Executivo. Os deputados à Assembleia Legislativa devem ser residentes permanentes na Região. Cada legislatura tem a duração de quatro anos. A Assembleia Legislativa dispõe de um Presidente e de um Vice-Presidente que são eleitos por e de entre os deputados. O Presidente e o Vice-Presidente da Assembleia Legislativa devem ser cidadãos chineses de entre os residentes permanentes da RAEM que tenham residido habitualmente em Macau pelo menos quinze anos consecutivos. Em Macau não há formalmente partidos políticos, mas sim associações cívicas que podem participar em eleições para a Assembleia Legislativa, apresentando listas de candidatos. O sistema judicial da Região Administrativa Especial de Macau dispõe de tribunais de Primeira Instância, de um Tribunal de Segunda Instância e de um Tribunal de Última Instância. Nos tribunais de Primeira Instância podem constituir-se, se necessário, tribunais de competência especializada. Mantém-se o regime do Tribunal de Instrução Criminal anteriormente existente. A RAEM dispõe ainda de um Tribunal Administrativo com jurisdição sobre as acções administrativas e fiscais. Das decisões deste tribunal cabe recurso para o Tribunal de Segunda Instância. Os juízes dos tribunais das diferentes instâncias são nomeados pelo Chefe do Executivo, sob proposta de uma comissão independente constituída por juízes, advogados e personalidades locais de renome. Os presidentes dos tribunais das diferentes instâncias são nomeados de entre os juízes pelo Chefe do Executivo. O Presidente do Tribunal de Última Instância deve ser cidadão chinês de entre os residentes permanentes da Região e as decisões de nomeação e de exoneração do Presidente do Tribunal de Última Instância devem ser comunicadas, para registo, ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional. 8

9 A organização, competência e funcionamento do Ministério Público são regulados por lei. O Procurador da Região Administrativa Especial de Macau deve ser cidadão chinês de entre os residentes permanentes da RAEM e é nomeado pelo Governo Popular Central, sob indigitação do Chefe do Executivo. Os delegados do Procurador são nomeados pelo Chefe do Executivo, mediante indigitação do Procurador. Existe um Comissariado contra a Corrupção, que é um órgão independente e o seu responsável responde perante o Chefe do Executivo. Constituem atribuições do Comissariado contra a Corrupção: desenvolver acções de prevenção de actos de corrupção ou de fraude; investigar actos de corrupção ou de fraude praticados por funcionários públicos; investigar actos de corrupção e de fraude praticados no âmbito do recenseamento eleitoral e das eleições para órgãos da Região Administrativa Especial de Macau; promover a defesa dos direitos, liberdades, garantias e interesses legítimos das pessoas, assegurando a justiça, a legalidade e a eficiência da administração pública. Nos termos da Lei Básica, foi criado o Comissariado da Auditoria, que funciona como órgão independente e responde perante o Chefe do Executivo. O Comissariado da Auditoria procede à auditoria financeira sobre a execução do orçamento do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e efectua a auditoria de resultados sob o ponto de vista da racionalização do nível da eficiência e eficácia económica no exercício de funções pelos sujeitos a auditoria. Os serviços de Alfândega (SA) são um órgão público dotado de autonomia administrativa da Região Administrativa Especial de Macau, tendo por objectivo dirigir, executar e fiscalizar as medidas de política alfandegária e assumir funções de natureza policial relativamente ao controlo e fiscalização alfandegárias (artigo 1º da Lei n.º 11/2001). Os Serviços de Polícia Unitários (SPU) são responsáveis pela segurança pública da Região Administrativa Especial de Macau e integram o sistema de segurança interna da RAEM. Os SPU constituem o órgão de comando e direcção operacional dos organismos de natureza policial, que lhe ficam subordinados hierarquicamente. São considerados organismos de natureza policial o Corpo de Polícia de Segurança Pública e a Polícia Judiciária. As línguas chinesa e portuguesa podem ser utilizadas em órgãos executivos, legislativos e judiciais. Macau é um território eminentemente urbano, com das mais elevadas densidades populacionais do mundo. Regista os fenómenos habituais de envelhecimento progressivo da população, embora não esteja sujeito à política de filho único em vigor na R.P.China. A maioria da população (mais de 90%) é de etnia chinesa. 9

10 Estando a moeda de Macau, a Pataca, indexada ao dólar de Hong Kong e através desta moeda está ligada indirectamente ao dólar norte-americano, significa que não pode ter também política monetária própria, sujeitando-se a ciclos inflacionários e deflacionários, que só são mitigados por via de políticas fiscais mais ou menos restritivas. 1.3 Situação Económica Com uma economia relativamente pequena, mas com um elevado grau de abertura ao exterior, Macau usufrui de uma das mais baixas taxas de impostos, de finanças estáveis, de uma zona aduaneira separada e de um porto franco. Trata-se de uma das economias mais dinâmicas da região. No período de , o seu PIB registou uma taxa média de crescimento real da ordem dos 14% ao ano, tendo, em 2008, mais que triplicado em relação a 1999 e o PIB per capita ascendia a cerca de USD, um dos maiores da região. O notável desenvolvimento económico que Macau tem registado, nos últimos anos, é fruto do bom desempenho da indústria do jogo e do turismo. Com efeito, a participação das exportações de serviços na formação do PIB, principalmente nas áreas de turismo e jogo, subiu de 49,8% em 1999 para 81,1% em 2008 (as receitas brutas do sector do jogo elevaram-se a cerca de 13,73 mil milhões de USD, ou seja, a 63,6% do PIB). De facto, a liberalização daquela indústria, que permitiu injectar no território elevadíssimos investimentos de algumas das mais importantes operadoras americanas, bem como a abertura das fronteiras da China, foram factores essenciais para que a economia macaense registasse um crescimento assinalável, em particular no ano de 2004, em que o PIB aumentou cerca de 28%. Em 2005, o PIB cresceu apenas 6,9%. Contudo, em 2006, o incremento já foi de 16,5%, o que se deveu ao significativo acréscimo de entradas de turistas e aos elevados investimentos em casinos. Em 2007, registou-se, ainda, um maior crescimento da economia de Macau do que no ano anterior (de 26%). Em 2008, verificou-se uma desaceleração do crescimento do PIB (passando para 12,9%), tendo-se reflectido a deterioração da situação económica mundial, também, ao nível da indústria do jogo (nomeadamente, no respectivo segmento mais elevado que é o dominante). Houve reduções no PIB no quarto trimestre de 2008 (-7,6%, face ao respectivo valor do período homólogo do ano anterior) e no primeiro e segundo trimestres de 2009 (de, respectivamente, -12% e -15,3%). No terceiro trimestre de 2009 verificou-se uma alteração dessa situação, com um acréscimo percentual do PIB de 8,2%, tendo o incremento do PIB nesse ano sido de, apenas, 1,3%. No primeiro trimestre de 2010 o crescimento da economia foi de 30,2%, a taxa mais elevada desde o primeiro trimestre de 2008, sendo o respectivo valor percentual relativo ao conjunto do primeiro semestre de 2010 de 40,2%. A inversão da situação de contracção do PIB deveu-se, sobretudo, à considerável recuperação das exportações de serviços, nomeadamente, no que respeita ao turismo e à indústria do jogo. 10

11 Tal aconteceu, apesar, da redução que se tem verificado ao nível do investimento (no primeiro trimestre de 2010 diminuiu 38,9%, e no segundo trimestre caiu 30,9%, tendo vindo a descer ao longo de onze trimestres consecutivos). Dessa forma, o contributo do investimento para o PIB tem diminuído, sendo de 5,9% no primeiro trimestre de 2010, enquanto em 2007 era de 27%. O EIU (The Economist Intelligence Unit) prevê, para 2010 e 2011, um crescimento médio anual do PIB de 15,4%, no pressuposto do arranque dos novos casinos e que os visitantes da R.P.China continuem a deslocar-se a Macau no âmbito da indústria do jogo. No primeiro trimestre de 2010, o consumo privado e o consumo público aumentaram, respectivamente, 2,3% e 1,7%, tendo, ambos, um peso relativamente reduzido na economia. No conjunto do primeiro semestre, o consumo privado aumentou 4,4% e o consumo público cresceu 2,4%. A taxa de desemprego foi de 3,8% em Agosto de 2008, tendo diminuído a partir daí, situando-se, em Março de 2010, em 2,9%, sendo a recuperação da economia a principal razão para essa descida. Também se verificou uma redução do número de pessoas que estão empregadas. Tal deveu-se a que muitas das pessoas que ficaram sem emprego são estrangeiros, tendo deixado de fazer parte da força de trabalho e regressado, em muitos casos, ao seu país de origem. A indústria do jogo e o turismo são as actividades que mais pessoas empregam em Macau. Os salários dos empregados dos casinos têm aumentado. No primeiro trimestre de 2010 verificou-se um acréscimo percentual do salário médio mensal na indústria do jogo de 8,3%, face ao período homólogo do ano anterior. Os salários situam-se entre os principais custos operativos dos casinos em Macau. A procura de trabalhadores para novos casinos parece ter aumentado bastante nestes últimos anos, tendo-se verificado o lançamento de dois resorts de dimensão muito considerável. No sector de produção industrial tem havido uma redução no número de trabalhadores uma vez que se tem verificado a deslocalização de unidades produtivas para a China Continental, onde os valores de aquisição de terrenos e os custos de mão-de-obra são muito inferiores. A inflação aumentou ao longo do período de 2005 a 2008, tendo-se verificado em 2008 uma taxa de 8,6%. Tal deveu-se, sobretudo, ao crescimento significativo do turismo e da indústria do jogo e ao aumento da inflação na R.P.China, reflectindo-se neste caso através das importações. Em 2009, a inflação diminuiu acentuadamente, passando para uma taxa de 1,1%. A descida nesse domínio deveuse principalmente à redução considerável na inflação dos preços dos produtos alimentares, que é a maior componente do índice de preços do consumidor. A grande maioria dos alimentos consumidos nessa Região Administrativa Especial são provenientes da China Continental, tendo a evolução dos preços desses bens um impacto significativo em Macau. 11

12 Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade População Milhões 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 a PIB a preços de mercado 10 9 MOP 92,2 113,7 150,2 173,5 169,3 PIB a preços de mercado 10 9 USD 11,5 14,2 18,7 21,6 21,2 PIB per capita USD a Crescimento real do PIB % 6,9 16,5 26,0 12,9 1,3 Taxa de inflação - média % 4,4 5,2 5,6 8,6 1,1 Taxa de câmbio - média 1USD=xMOP 8,01 8,00 8,04 8,02 7,98 Fonte: Notas: The Economist Intelligence Unit (EIU) (a) Estimativas MOP - Pataca macaense 1.4 Comércio Internacional Evolução da Balança Comercial Macau, pela sua reduzida dimensão, tem muito pouca relevância no comércio internacional, embora desempenhe um papel privilegiado como plataforma comercial com a China Continental. Verificaram-se diminuições nos valores das exportações ao longo do período de 2005 a 2009, excepto em 2006 em que ocorreu um aumento de 3,3%. De salientar, que as vendas de Macau para o exterior registaram em 2008 uma redução de 21,2% e em 2009 estima-se que tenham diminuído 47,9%. O peso do sector têxtil e vestuário no valor total das exportações, apesar de ainda ser relevante, tem vindo a diminuir nestes últimos anos. Por outro lado, a importância das reexportações tem aumentado. As importações cresceram de 2005 até 2007, tendo diminuído 1,6% em 2008 e estima-se que tenha ocorrido em 2009 uma redução de 14,9%. O saldo da balança comercial de Macau é deficitário, agravou-se de 2005 a 2008 e estima-se que se tenha verificado em 2009 uma ligeira redução face ao valor do ano anterior. O coeficiente de cobertura das importações pelas exportações diminuiu sempre ao longo do período em análise, tendo passado de 48,4% em 2005 para 27,7% em 2008 e estima-se que em 2009 tenha sido de 17%. A posição de Macau nos respectivos rankings mundiais de exportadores e importadores tem vindo a piorar de 2005 a 2009, excepto no que se refere aos lugares ocupados em termos de compras ao exterior em 2007 e 2009, que foram idênticos aos dos anos anteriores. 12

13 Evolução da Balança Comercial (10 6 USD) Exportação fob a Importação fob a Saldo a Coeficiente de cobertura (%) 48,4 40,9 34,6 27,7 17,0 a Posição no ranking mundial Como exportador 109ª 114ª 117ª 126ª 143ª Como importador 103ª 104ª 104ª 110ª 110ª Fontes: Nota: EIU; World Trade Organization (WTO) (a) Estimativas Principais Clientes e Fornecedores No que diz respeito aos principais clientes, os EUA vinham assumindo destacadamente o primeiro lugar, em 2007 e Em 2009, Hong Kong passou a ocupar a primeira posição, com 39,3% do respectivo valor global, seguindo-se os EUA (17,1%), a R.P.China (14,6%) e a Alemanha (3,9%). Os quatro principais clientes representaram, em conjunto, cerca de 75% do respectivo total de As quotas de Hong Kong aumentaram sempre de 2007 a 2009, tendo-se verificado reduções nos valores percentuais dos EUA e da Alemanha. A China Continental registou oscilações nas respectivas quotas ao longo do período em análise. Principais Clientes Mercado Quota Posição Quota Posição Quota Posição Hong Kong 13,1% 3ª 19,7% 2ª 39,3% 1ª EUA 40,6% 1ª 39,9% 1ª 17,1% 2ª China 14,9% 2ª 12,3% 3ª 14,6% 3ª Alemanha 6,4% 4ª 4,0% 4ª 3,9% 4ª Fonte: International Trade Centre (ITC) O principal fornecedor é a China Continental, com 30,6% do valor total das importações de Macau em Seguiram-se Hong Kong (10,6%), o Japão (8%) e a França (7,8%). Os quatro principais fornecedores representaram, em conjunto, 57% do respectivo valor global desse ano. 13

14 Verificaram-se reduções das quotas da China Continental no total das importações de Macau ao longo do período em análise e aumentos dos valores percentuais de Hong Kong e de França. O Japão registou a mesma quota em 2007 e 2009, tendo ocorrido uma percentagem ligeiramente inferior em Principais Fornecedores Mercado Quota Posição Quota Posição Quota Posição China 37,8% 1ª 35,9% 1ª 30,6% 1ª Hong Kong 9,0% 2ª 9,3% 2ª 10,6% 2ª Japão 8,0% 3ª 7,7% 3ª 8,0% 3ª França 3,7% 6ª 4,8% 5ª 7,8% 4ª Fonte: ITC Principais Produtos Transaccionados O sector do vestuário e seus acessórios representou 27,4% do total das exportações de Macau em Seguiram-se os produtos de joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas (10%), as máquinas e equipamentos eléctricos (9,1%) e os combustíveis minerais (9,1%). As quatro primeiras categorias de produtos representaram, em conjunto, cerca de 56% do total das vendas de Macau ao exterior nesse ano. Nas importações, a primeira posição foi ocupada, em 2009, pelos combustíveis minerais (12,5%), seguindo-se as máquinas e equipamentos eléctricos (11,8%), os produtos de joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas (7,3%) e as máquinas e equipamentos mecânicos (6,3%). Os quatro primeiros agrupamentos de produtos totalizaram, neste caso, aproximadamente 38% do respectivo valor global desse ano. Principais Produtos Transaccionados 2009 Exportações / Sector % Importações / Sector % Vestuário e seus acessórios 27,4 Combustíveis minerais 12,5 Joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas 10,0 Máquinas e equipamentos eléctricos 11,8 Máquinas e equipamentos eléctricos 9,1 Joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas 7,3 Combustíveis minerais 9,1 Máquinas e equipamentos mecânicos 6,3 Fonte: ITC 14

15 1.5 Investimento De acordo com os dados da UNCTAD reportados a 2009, Macau encontrava-se na 65ª posição a nível mundial enquanto mercado receptor de Investimento Directo do Exterior (IDE) e na 70 a enquanto investidor no exterior. Os valores de IDE aumentaram de 2005 a 2008, tendo-se registado uma redução em 2009 de cerca de 23% face ao ano anterior. No período de 2005 a 2009, os montantes de investimento do exterior em Macau foram sempre bastante superiores aos de investimento nos mercados externos, que, inclusivamente, registou um valor negativo em Segundo a informação da DSEC (Direcção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau), os principais países investidores no território têm sido Hong Kong (36,5% do total acumulado em 2008, último ano disponível), os EUA (20%) e a China Continental (11,2%) e os investimentos têm sido efectuados, sobretudo, na indústria do jogo (68,3%), nas actividades financeiras (19,9%), na construção (4,1%), na indústria (3,6%) e no comércio por grosso e a retalho (3,3%). Investimento Directo (10 6 USD) Investimento do exterior em Macau Investimento de Macau no exterior Posição no ranking mundial Como receptor 70ª 78ª 70ª 60ª 65ª Como emissor 80ª 57ª 93ª 204ª 70ª Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2010 O estabelecimento de um destino turístico e de lazer de classe mundial, a construção de uma plataforma regional de serviços comerciais e económicos e a promoção de uma diversificação moderada de sua economia, são as estratégicas fundamentais do Governo de Macau. Neste sentido, e tendo em vista a detecção eventual de oportunidades de negócios, indicam-se sucintamente a seguir os principais projectos/obras em curso em Macau: -- No âmbito do Estuário do Rio das Pérolas, está em construção uma ponte de 49,9 km de comprimento, que ligará Hong Kong Zhuhai Macau, com um custo estimado em cerca de milhões de USD (calculado à taxa média de câmbio de 2009), e cuja obra deverá estar acabada em finais de A concretização deste projecto terá um papel da maior relevância para o desenvolvimento de negócios entre as três cidades; 15

16 -- Está em curso a construção do Campus da Universidade de Macau na ilha de Hengqin, adjacente a Macau, numa superfície de 1,09 km 2. Além de contribuir para o desenvolvimento de talentos, este Campus irá ter também um papel relevante no aprofundamento da cooperação no ensino superior entre Guangdong, Hong Kong e Macau, bem como na promoção da diversificação da indústria macaense; -- O Parque de Ciência para a Medicina Tradicional Chinesa, localizado em Hengqin, tornou-se o precursor da cooperação industrial entre Macau e Zhuhai; -- O Metro Ligeiro de Macau, de 20 km de comprimento, irá funcionar ao longo da Península de Macau e entrar na ilha de Taipa por uma ponte; o metro irá melhorar o transporte entre a Península de Macau, Taipa e Cotai, e aliviar o congestionamento do trânsito nas estradas e pontes. Será o primeiro sistema de metro ligeiro no território de Macau, estimando-se um investimento de cerca de 870 milhões de USD e que possa começar a funcionar em finais de 2011; -- Projectos de construção do Venetian Macau-Resort-Hotel com a abertura de alguns hotéis de luxo, as áreas de exposição em Macau ultrapassam os m 2. O luxuoso Venetian Macau-Resort- Hotel, de 40 andares, aberto em 2007, iniciará em breve as 5ª e 6ª fases dos respectivos projectos de construção, esperando-se que venha a atrair mais visitantes e investidores à cidade. 1.6 Turismo O sector do turismo e serviços conexos empregando, em 2009, cerca de 27% da população activa e representando, em 2008, as receitas geradas pelos turistas estrangeiros aproximadamente 62% do PIB, tornam esta indústria o pilar mais importante da economia macaense. Tal está em conformidade com a política definida pelas autoridades competentes de exploração de produtos turísticos diversificados e de desenvolvimento de um turismo integrado, tendo em vista transformar Macau num centro de turismo com uma oferta variada e de elevada qualidade, bem como num destino singular de lazer, recreio, conferências e exposições na região asiática. Segundo dados oficiais, nos últimos onze anos, o número total de visitantes quase que quadruplicou, tendo aumentado de 7,4 milhões em 1999 para 28,53 milhões em 2009, destacando-se, neste ano, como mercados emissores a China Continental com 38,5% do número total, Hong Kong (23,6%) e Taiwan (4,5%), representando, em conjunto, dois terços do respectivo número global de O aumento considerável do número de quartos disponíveis no sector hoteleiro, passando de em 1999 para em finais de Agosto de 2010 (mais que duplicou), reflecte também o rápido desenvolvimento da indústria turística, nos últimos anos. Segundo os dados mais recentes, em meados de 2010, encontravam-se em construção 11 hotéis e à espera de autorização de construção mais 19 hotéis. 16

17 A inclusão do Centro Histórico de Macau na lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO, em 2005, contribuiu, sem dúvida, também, para a afirmação de Macau como destino turístico de eleição. As entradas de turistas em Macau aumentaram em 2006 e 2007, respectivamente, 18,5% e 21,1%, tendo-se verificado reduções em 2008 (-18%) e em 2009 (-2%, sendo este valor percentual ainda provisório). A média das taxas de crescimento anuais no período de 2005 a 2009 foi cerca de 5%. As receitas, também, aumentaram em 2006 e 2007, tendo os acréscimos percentuais sido superiores aos das entradas de turistas. Em 2008 (último ano disponível), houve uma ligeira diminuição das receitas face ao ano anterior (-1,7%), situando-se ainda acima de 13 mil milhões de USD. Indicadores do Turismo Turistas (10 3 ) a Receitas (10 6 USD) n.d. Fonte: Notas: WTO World Tourism Organization (a) Dado provisório; n.d. não disponível Em termos geográficos, a região da Ásia e Pacífico constitui o principal emissor de turistas para Macau, representando cerca de 94% do total em 2008 (considerando apenas os estabelecimentos hoteleiros e similares; esse ano é o último disponível), destacando-se a China Continental e Hong Kong como principais mercados. O número de turistas com origem fora da Ásia aumentou de 2004 a Relações Internacionais e Regionais A Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) integra o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD) e, no âmbito da Organização das Nações Unidas, os seguintes organismos especializados: Organização das Nações Unidas para a Educação (UNESCO); Organização Mundial de Meteorologia (OMM); Organização Mundial do Turismo (OMT); e Organização Marítima Internacional (OMI). É membro da Organização Mundial de Comércio (OMC) desde 1 de Janeiro de Para além da integração de Macau na Cooperação do Delta do Rio das Pérolas (que inclui também Hong Kong e Província de Guangdong), destaca-se, em 2004, a assinatura do Acordo de Cooperação Regional de Pan PRD (Pan Pearl River Delta, 9+2), constituída por 9 províncias da China (Fujian, Jiangxi, Hunan, Guangdong, Guangxi, Hainan, Sichuan, Guizhou e Yunnan) e as 2 Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau. Este Acordo visa acelerar a cooperação regional dos 11 membros que, no total, possuem uma dimensão geográfica de 2 milhões de km 2 (21 % da área total da China), uma população de 450 milhões de pessoas (35% da China) e 40% do PIB nacional da China, reforçando o papel privilegiado de Macau como uma plataforma comercial com a China Continental. 17

18 Consultável em está a listagem temática completa (disponibilizada pelo Gabinete para os Assuntos do Direito Internacional de Macau) dos tratados multilaterais aplicáveis na RAEM (actualizada à data de Fevereiro de 2006) ou no Boletim Oficial de Macau em de forma cronológica até ao presente. 1.8 Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação De um modo geral, as mercadorias podem ser importadas livremente, desde que acompanhadas da documentação exigida para a categoria de produtos em causa, e após o controlo sanitário e fitossanitário a efectivar, quando necessário, pelas entidades competentes. Para determinados produtos, é necessário solicitar uma autorização prévia de importação (licença) junto de várias entidades competentes, nomeadamente da Direcção dos Serviços de Economia (DSE) ou Direcção dos Serviços de Saúde (no caso de produtos farmacêuticos e bioquímicos, Despacho do Chefe Executivo n.º 263/ De entre os bens que se encontram sujeitos a esta formalidade, destacamos: animais vivos e produtos de origem animal; medicamentos; equipamento médico e laboratorial; combustíveis; armas e munições; produtos ácidos e corrosivos; e equipamento telefónico e telegráfico. Por razões de saúde e segurança públicas, a importação dos produtos de origem animal e vegetal encontra-se sujeita a medidas de controlo a efectivar pelas entidades competentes (entre os quais, o IACM - Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais). Para tal, as mercadorias em questão devem ser acompanhadas dos respectivos certificados sanitário e fitossanitário, previamente emitidos no país de origem. Dado que se trata de um porto franco, não são cobrados direitos aduaneiros na importação de mercadorias, havendo apenas lugar ao pagamento do Imposto de Consumo, que incide não só sobre os bens produzidos localmente, como também sobre determinadas mercadorias importadas, que se subdividem em três grupos: bebidas espirituosas; tabaco e seus sucedâneos; combustíveis e lubrificantes. Os impostos sobre vinhos e bebidas de grau alcoólico inferior a 20º foram abolidos em 2008, acompanhando resolução idêntica na vizinha Hong Kong. Verifica-se, ainda, a aplicação do Imposto sobre Veículos Motorizados. A taxa terá incidência real sobre o preço de venda de veículos automóveis novos, incluindo motociclos e ciclomotores, e sobre a importação para uso próprio do importador ou de agentes do circuito de comercialização, variando entre 30% e 55%. 18

19 Sobre todos os documentos de expedição das mercadorias incide, igualmente, um Imposto de Selo no montante de 3%. No que diz respeito à Rotulagem de Produtos Alimentares, foi publicado o Regulamento Administrativo n.º 7/2004 ( que altera o Decreto-Lei n.º 50/92/M, de 17 de Agosto, tornando obrigatória a indicação do nome, firma ou denominação social e morada do responsável pela rotulagem ou do importador. Este diploma entrou em vigor a 1 de Maio de 2004 e é extensivo às bebidas alcoólicas com teor de álcool até 5% do seu volume. Desde 1 de Março de 2005, os nomes específicos dos aditivos alimentares têm sempre que ser mencionados na rotulagem. A 23 Junho de 2003, foi publicada a nova Lei do Comércio Externo (Lei n.º 7/ que visa simplificar os procedimentos administrativos relacionados com a importação e exportação. O diploma prevê o prolongamento do prazo de permanência na RAEM das mercadorias em regime de trânsito (de 15 para 180 dias), abrindo caminho ao desenvolvimento do futuro centro logístico da RAEM e possível centro de reexportação de mercadorias de e para a China. A Lei do Comércio Externo proporciona, também, um maior espaço de manobra e flexibilidade, facilitando a negociação e aplicação de novos acordos com o Continente (ex.: Acordo CEPA), dando uma maior integração da economia de Macau no enquadramento regional (especialmente no sul da China) e internacional, reforçando o seu papel de entreposto comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O Acordo CEPA Closer Economic Partnership Arrangement (Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais - foi assinado entre a RAEM e o Governo Central da China a 17 de Outubro de 2003, tendo entrado em vigor a 1 de Janeiro de Trata-se de um tipo de acordo de comércio livre (entre 2 zonas aduaneiras), através do qual 600 categorias de produtos produzidos em Macau, podem entrar no Mercado da China Continental com uma taxa aduaneira de 0% (a partir de 2007, ao abrigo do Suplemento III deste acordo, assinado em 26 de Junho de 2006). O CEPA promove, por um lado, relações comerciais com o Continente e, por outro, o futuro desenvolvimento económico da RAEM. Sendo Macau já um porto franco, a grande maioria de produtos fabricados na China pode entrar no mercado de Macau sem pagar direitos aduaneiros. Assim, tendo em consideração a diferença da dimensão de mercados entre Macau e a China Continental, a vantagem deste acordo é sobretudo para Macau. 19

20 Com o apoio do Governo Central da China, foi realizado na RAEM, em Outubro de 2003, o primeiro Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. A realização do evento e, posteriormente, o estabelecimento de um Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum, são sinais do reconhecimento, por parte do Governo Central da China, do papel de Macau como uma plataforma privilegiada para promoção de comércio entre a China e os Países de Língua Portuguesa Regime de Investimento Estrangeiro Não existe legislação que regule especificamente o regime de investimento, aplicando-se, no tocante à constituição de empresas nacionais ou estrangeiras, as disposições constantes do Código Comercial relativas às Sociedades Comerciais (Livro II). Para além das formas societárias previstas (sociedades em nome colectivo, em comandita, por quotas e anónimas), as partes podem ainda criar outras figuras contratuais, como sejam joint-ventures, consórcios e agrupamentos complementares de empresas. Não obstante a inexistência de restrições quanto ao estabelecimento de empresas com capital externo ou ao exercício de actividades económicas, a gestão das mesmas só pode ser efectuada por estrangeiros com o estatuto de residentes. A constituição de novas empresas ou a subscrição de acções ou quotas em sociedades já existentes obedece ao cumprimento de formalidades específicas, junto dos organismos competentes na matéria Conservatória dos Registos Comercial e Automóvel (CRCA) e Direcção dos Serviços de Finanças (DSF). O exercício de determinado tipo de actividades económicas está sujeito a registo e licenciamento prévios como sejam, entre outras, as actividades bancária e seguradora (Autoridade Monetária e Cambial de Macau), a indústria transformadora (Direcção dos Serviços de Economia) e a construção civil (Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes). As sociedades que exerçam actividade permanente na Região, não dispondo de sede estatutária nem administração principal, estão, igualmente, sujeitas a registo, devendo designar e registar um representante residente com poderes bastantes para o efeito. Ao promotor externo é conferido o mesmo tratamento que o concedido aos nacionais, sendo, igualmente, possibilitada a abertura e manutenção de contas bancárias em moeda estrangeira livremente convertível, com vista à realização do investimento. Não existem restrições quanto ao repatriamento do capital investido e reinvestido, dos rendimentos auferidos, dividendos e lucros, após o pagamento das imposições fiscais devidas. 20

21 No tocante aos incentivos, é de salientar a concessão de apoios de carácter fiscal, financeiro e de diversificação das exportações. As isenções fiscais são atribuídas, casuisticamente, aos projectos que visem o crescimento das exportações para novos mercados, o aumento do valor acrescentado dos produtos e a modernização tecnológica. No âmbito financeiro, o Governo prevê a bonificação da taxa de juro dos empréstimos bancários destinados à aquisição de edifícios industriais e equipamento em estado novo. Os incentivos à diversificação das exportações poderão ser concedidos às empresas registadas na Direcção dos Serviços de Economia. Ao nível institucional, existem dois organismos que se destacam na prestação de assistência aos potenciais investidores nacionais e estrangeiros: o Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM); e o Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau (CPTTM). O IPIM, por sua vez, disponibiliza duas estruturas de apoio: Macau Business Support Centre ( que oferece diversas facilidades como espaços de escritório, serviços de secretariado, salas de reunião, computadores e ligação à Internet, reduzindo os custos operacionais iniciais aos investidores estrangeiros. One Stop Service, que dispõe de um conjunto completo de serviços com vista a facilitar o processo de investimento em concreto (notário privativo e laços estreitos entre a Comissão de Investimentos e outros departamentos governamentais envolvidos nas diferentes fases de implementação dos investimentos). No que diz respeito aos Serviços Offshore enquanto o sector dos Serviços não financeiros offshore é tutelado pelo IPIM, o sector dos Serviços financeiros offshore é tutelado pela Autoridade Monetária de Macau. Através da publicação do Despacho do Chefe do Executivo n.º 205/2005, que entrou em vigor em 13 de Junho de 2005, o novo Regime de Offshore reduz de 20 para 8 os tipos de actividades autorizadas na RAEM, passando a ser permitido apenas às que pretendam desenvolver empresas de actividades de serviços comerciais e auxiliares relacionadas com os sectores de consultadoria em equipamento informático, consultadoria e programação informática, processamento de dados, actividades de bancos de dados, apoio administrativo e arquivístico, investigação e desenvolvimento, ensaios e análises técnicas e serviços de gestão e administração de navios e aeronaves. Finalmente, por forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os dois países, foram assinados entre Portugal e a Região Administrativa Especial de Macau o Acordo sobre Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos e a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, ambos em vigor. 21

22 1.8.3 Quadro Legal Regime de Importação Despacho do Chefe do Executivo n.º 80/2010, de 14 de Junho Aprova a tabela de importação (Tabela B) a que se refere o n.º 4, do artigo 9 da Lei n.º 7/2003, constante do presente despacho, do qual faz parte integrante. Despacho do Chefe do Executivo n.º 368/2006, de 18 de Dezembro Aprova as tabelas de exportação e importação a que se refere o n.º 4, do artigo 9 da Lei n.º 7/2003. Regulamento Administrativo n.º 7/2004, de 1 de Março Altera o Decreto-Lei n.º 50/92/M, de 17 de Agosto, sobre a rotulagem de produtos alimentares. Regulamento Administrativo n.º 29/2003, de 15 de Setembro Aprova o regulamento da certificação de origem. Regulamento Administrativo n.º 28/2003, de 15 de Setembro Aprova o regulamento das operações de comércio externo. Lei n.º 7/2003, de 23 de Junho Define o novo quadro legal sobre comércio externo. Regime de Investimento Estrangeiro Despacho do Chefe do Executivo n.º 89/2010, de 19 de Abril Fixa o montante de contratação que o empregador deve pagar mensalmente para cada trabalhador não residente efectivamente contratado. Despacho do Secretário para a Economia e Finanças n.º 67/2010, de 19 de Abril Aprova os modelos dos impressos de requerimentos de contratação de trabalhadores não residentes. Regulamento Administrativo n.º 8/2010, de 19 de Abril Regulamenta a Lei da contratação de trabalhadores não residentes. Lei n.º 24/2009, de 18 de Dezembro Aprova a Lei do Orçamento de Lei n.º 21/2009, de 27 de Outubro Relativa à contratação de trabalhadores não residentes. Lei n.º 20/2009, de 24 de Agosto Estabelece as regras aplicáveis à troca de informações no âmbito das Convenções ou Acordos em matéria fiscal celebrados entre a RAEM e outras jurisdições fiscais. 22

23 Regulamento Administrativo n.º 2/2009, de 2 de Fevereiro Altera o regime do plano de apoio a pequenas e médias empresas. Lei n.º 7/2008, de 18 de Agosto (em vigor desde 1 de Janeiro de 2009) Define os princípios gerais e estabelece o regime jurídico aplicável às relações individuais e colectivas de trabalho subordinado, prestado por conta de outrem e mediante remuneração. Despacho do Chefe do Executivo n.º 205/2005, de 13 de Junho Substitui a tabela de actividades de serviços comerciais e auxiliares offshore anexa ao Despacho n.º 236/GM/99, de 29 de Outubro, sobre empresas offshore. Lei n.º 5/2002, de 17 de Junho Regulamenta o Imposto Sobre Veículos Motorizados. Lei n.º 4/99/M, de 13 de Dezembro (com alterações posteriores) Aprova o regulamento do Imposto de Consumo. Decreto-Lei n.º 58/99/M, de 18 de Outubro Estabelece o regime geral das actividades offshore. Decreto-Lei n.º 56/99/M, de 11 de Outubro (com alterações posteriores) Aprova o Código do Registo Comercial. Decreto-Lei nº 40/99/M, de 2 de Agosto (com alterações posteriores) Aprova o Código Comercial. Lei n.º 17/88/M, de 27 de Junho (com alterações posteriores) Regulamenta o Imposto do Selo. Os textos destes e de outros diplomas pode ser consultados no site da Imprensa Oficial Acordos Relevantes Resolução da Assembleia da República n.º 58/2001, de 18 de Setembro Aprova o Acordo Sobre Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos, entre Portugal e a Região Administrativa Especial de Macau. Resolução da Assembleia da República n.º 80-A/1999, de 16 de Dezembro Aprova a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, entre Portugal e a Região Administrativa Especial de Macau. Para mais informação legislativa sobre mercados externos, consulte o Site da aicep Portugal Global em: 23

24 2. Relações Económicas com Portugal 2.1 Comércio Importância de Macau nos Fluxos Comerciais de Portugal Macau tem uma importância muito reduzida na estrutura do comércio internacional português. Em 2009 ocupou o 74º lugar como cliente de Portugal (coincidindo com o do ano anterior) e o 143º como fornecedor, sendo as piores posições do período em análise (de 2005 a 2009). De Janeiro a Agosto de 2010, Macau ocupou a 75ª posição como cliente de Portugal e o 138º lugar enquanto fornecedor. Importância de Macau nos Fluxos Comerciais de Portugal Como cliente Como fornecedor Jan/Ago Posição 68ª 64ª 69ª 74ª 74ª 75ª % 0,03 0,04 0,03 0,04 0,04 0,04 Posição 141ª 137ª 142ª 138ª 143ª 138ª % 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Em termos de importância de Portugal nos fluxos comerciais de Macau, em 2009 o nosso país situou-se na 50ª posição como cliente e no 23º lugar enquanto fornecedor Evolução da Balança Comercial Bilateral O saldo da balança comercial bilateral é bastante favorável a Portugal. Nas exportações verificaram-se oscilações em termos da sua evolução, tendo os crescimentos de 2006 e 2008 (de respectivamente, 36% e 11,8%) mais que compensado as diminuições ocorridas em 2009 (-18,6%) e 2007 (-2,3%). Dessa forma, a média das taxas de crescimento anuais no período de 2005 a 2009 foi de 6,7%. No que respeita às importações, registaram-se de 2005 a 2009 reduções nos respectivos valores, excepto em 2006, sendo a média das taxas de crescimento anuais, neste caso, de -13,9%. O coeficiente de cobertura das importações pelas exportações registou valores percentuais consideravelmente elevados, tendo aumentado de 2005 a

25 De Janeiro a Agosto de 2010, as nossas vendas de bens para Macau e as compras provenientes desse mercado aumentaram, respectivamente, 13,2% e 20,2%, face ao período homólogo do ano anterior. Evolução da Balança Comercial Bilateral (10 3 EUR) Var % a 05/ Jan/Ago 2010 Jan/Ago Var % b 09/10 Exportações , ,2 Importações , ,2 Saldo Coef. Cobertura 1.342,3% 1.594,6% 1.757,3% 2.183,6% 3.454,4% ,2% 2.767,0% -- Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) Taxa de variação homóloga Exportações por Grupos de Produtos Nas exportações de Portugal para Macau, em 2009, a primeira posição foi ocupada pelos produtos alimentares (com 50,8% do respectivo valor global), seguindo-se as máquinas e aparelhos (17,1%), os produtos químicos (12,8%) e os produtos agrícolas (10,7%). Os quatro primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, cerca de 91% do total desse ano. Verificaram-se reduções nos valores desses agrupamentos, excepto nos produtos químicos, em 2009 face ao ano anterior. A diminuição mais significativa registou-se nas máquinas e aparelhos (-48,3%). Numa análise mais em detalhe, há a salientar que os vinhos representaram, aproximadamente, 66% do valor das nossas vendas de produtos alimentares para esse destino em Os subgrupos referentes a outros condutores eléctricos e quadros, painéis e outros suportes totalizaram, em conjunto, cerca de 72% do respectivo valor global do grupo de máquinas e aparelhos. Os medicamentos representaram, aproximadamente, 88% do valor das exportações portuguesas para Macau de produtos químicos nesse ano. Os produtos classificados como de baixa intensidade tecnológica representaram 65,7% das exportações portuguesas para Macau em 2009 de produtos industriais transformados (99,3% das exportações totais). Seguiram-se os produtos com graus de intensidade tecnológica média-alta (17,9%), alta (14,5%) e média-baixa (1,8%). Com base nos dados do INE, o número de empresas portuguesas exportadoras para esse mercado em 2009 foi de 284, menos 9,8% do que em

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