UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL ULISSES GOMES DOS SANTOS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL ULISSES GOMES DOS SANTOS FAUNA FLEBOTOMÍNICA EM DOIS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE GOIÁS: HISTÓRICO E ECOLOGIA. Orientador: Prof. Dr. MARCO TÚLIO ANTONIO GARCIA-ZAPATA Dissertação de mestrado. Goiânia-GO,

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL ULISSES GOMES DOS SANTOS FAUNA FLEBOTOMÍNICA EM DOIS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE GOIÁS: HISTÓRICO E ECOLOGIA. Orientador: Prof. Dr. MARCO TÚLIO ANTONIO GARCIA-ZAPATA Dissertação submetida ao CPGMT/IPTSP/UFG como requisito parcial para a obtenção do Grau de Mestre em Medicina Tropical na área de concentração de Parasitologia. Goiânia-GO, Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) 2

3 (GPT/BC/UFG) S237f Santos, Ulisses Gomes dos Fauna flebotomínica em dois municípios da região central do estado de Goiás : histórico e ecologia / Ulisses Gomes dos Santos. Goiânia, f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Goiás, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Bibliografia: f. 39 Inclui: Lista de abreviaturas Nomenclatura dos agentes biológicos Anexo 1. Parasitologia humana 2. Leishmaniose Goiás Ecologia (Flebótomos) Goiânia 4. Ecologia (Flebótomos) - Silvânia I. Universidade Federal de Goiás. Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública II. Título. CDU: 576.8:616(817.3) 3

4 À minha esposa e amiga de todas horas, Ana Paula, que é o alicerce de minha vida. DEDICO. 4

5 EPÍGRAFE Apresento-lhes, somente dois vocábulos, cuja significação define o verdadeiro líder : EXEMPLO E JUSTIÇA Exemplo é não transigir consigo mesmo naquilo que se condena nos outros; É não exigir o que não se pode dar; É não abrir exceção em causa própria; É não usufruir sozinho o que é de direito comum; É a coragem de abrir exceção para os casos que fogem à fria letra dos regulamentos; É premiar com entusiasmo e punir com bom senso; É encarar cada subordinado com consciência que todos são seres humanos aprisionados nas suas grandezas e suas servidões. (Extraído do livro Memórias de um soldado.) 5

6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiro a DEUS, que organiza a vida para a obtenção do sucesso. E em particular, um especial agradecimento: Ao Prof. Dr. Marco Túlio A. Garcia-Zapata pela amizade, ensinamentos, incentivos e orientação para a conclusão deste trabalho. À Profª Dra. Elizabeth F. Rangel e equipe pelo direcionamento de aplicação das técnicas de captura, quando fiz estágio da FIOCRUZ Manguinhos/RJ. Ao Prof. Dr. Julio Alejandro Vexenat UNICEUB DF, por estimular a obter resultados, mesmo quando a situação se mostra adversa. Ao Prof. Dr. Luiz Carlos Cunha FF/UFG e ao Prof. Ms. Ricardo Manzi - SOES - GO, pelos incentivos para que eu trilhasse rumo ao titulo de mestre. Aos Prof s. Dr. José Clecildo Barreto Bezerra - IPTSP/UFG, a Dra. Dulcinéia Maria Barbosa Campos - IPTSP/UFG e a Dra. Divina das Dores de Paula Cardoso - IPTSP/UFG pelas palavras de incentivo, amáveis e alentadoras, que me ajudaram a compreender o valor da pós-graduação. Aos Professores do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical Dr. Ionizete Garcia da Silva, Dr. Abraão Garcia Gomes, Dra. Joanna D`Arc A. C. Herzog Soares, Dra. Simonne Almeida E. Silva, Dra Lee Chen Chen, Dra. Lígia Miranda Ferreira Borges, Ms. Alejandro Luquetti Ostermayer, Ms. Adelair Helena dos Santos e seus auxiliares pelos ensinamentos fornecidos a mim. Ao graduando David Antônio Costa Barros FEn/UFG, pelo esmero que impulsionou este trabalho ao êxito. Aos mestrandos do IPTSP/UFG Edson Sidião de Souza Júnior, Márcia Lívia Marques Faria e Fátima Helena Checchetto que com suas amizades e palavras de estimulo, impulsionaram-me a finalizar este estudo. À Ms. Flávia Martins Núcleo de Entomologia/LACEN/SABS que junto com sua equipe elucidou as espécies capturadas. Ao Ms. José Hidasi Filho IPTSP/UFG, como colaborador em todas fases deste trabalho. Aos servidores do IPTSP, em especial, aos servidores da secretaria de pós-graduação pela atenção e disponibilidade sempre dispensadas. Finalmente, agradeço a todos aqueles cujos nomes não foram lembrados, mas cuja ação não foi e não será esquecida. 6

7 LISTA DE ABREVIATURAS: BIREME Centro Latino-americano e do Caribe de informações em Ciências da Saúde CDC EMBRAPA FIOCRUZ FUNASA IBAMA IBGE IPTSP LACEN LILACS LTA Lu LVA OMS OPAS PVC SABS SIMEGO SINAN UFG WHO Center for Disesase Control Empresa Brasileira de Pesquisa Agronômica Fundação Oswaldo Cruz Fundação Nacional de Saúde Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e recursos Hídricos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública Laboratório Central Literatura Latino-americana e do caribe em Ciências da Saúde Leishmaniose Tegumentar Americana Lutzomyia Leishmaniose Visceral Americana Organização Mundial da Saúde Organização Pan-Americana da Saúde Polivinilcarbono Superintendência para Assuntos Básicos a Saúde Serviço Metereológico de Goiás Serviço de Informações de Agravos de Notificação Universidade federal de Goiás World Health Organization 7

8 NOMENCLATURA DOS AGENTES BIOLÓGICOS Lutzomyia abonnenci (Floch & Chassignet, 1947) Lutzomyia acanthopharinx (Martins, Falcão & Silva, 1957) Lutzomyia aragaoi (Costa Lima, 1932) Lutzomyia bacula (Martins, Falcão & Silva, 1965) Lutzomyia cortelezzii (Brèthes, 1923) Lutzomyia davisi (Root, 1934) Lutzomyia evandroi (Antunes & Costa Lima, 1936) Lutzomyia fisheri (Pinto, 1926) Lutzomyia flaviscutellata (Mangabeira Fº, 1938) Lutzomyia goiana (Martins, Falcão & Silva, 1957) Lutzomyia gomezi (Nitzulescu, 1931) Lutzomyia hermanlenti (Martins, Falcão & Silva, 1957) Lutzomyia intermedia (Lutz & Neiva, 1912) Lutzomyia lainsoni (Fraiha & Ward, 1974) Lutzomyia lenti (Mangabeira Fº, 1938) Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) Lutzomyia longipennis (Barreto, 1946) Lutzomyia lutziana (Costa Lima, 1932) Lutzomyia migonei (França, 1920) Lutzomyia misionensis (Castro, 1959) Lutzomyia monstruosa (Floch & Abonnenc, 1944) Lutzomyia nordestina (Barretto, 1962) Lutzomyia oliverai (Marins, Falcão & Silva, 1970) Lutzomyia oswaldoi (Mangabeira, 1938) Lutzomyia peresi (Mangabeira, 1942) Lutzomyia pessoai (Coutinho & Barretto, 1940) Lutzomyia punctigeniculata (Abonnenc & Floch, 1944) Lutzomyia quinquifer (Dyar, 1929) Lutzomyia sallesi (Antunes & Coutinho, 1939) Lutzomyia saulensis (Floch & Abonnenc, 1949) Lutzomyia shanoni (Dyar, 1926) Lutzomyia sordellii (Shannon & Del Ponte, 1927) Lutzomyia spinosa (Floch & Abonnenc, 1942) Lutzomyia teratodes sp. n. (Martins, Falcão & Silva, 1962) Lutzomyia termithophila (Martins, Falzao & Silva, 1964) Lutzomyia trinidadensis (Newstead, 1914) Lutzomyia walkeri (Newstead, 1912) Lutzomyia whitmani (Antunes & Costa Lima, 1936) SUMÁRIO 8

9 FAUNA FLEBOTOMÍNICA EM DOIS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE GOIÁS: HISTÓRICO E ECOLOGIA. Dedicatória Epígrafe Agradecimentos Abreviaturas Nomenclatura de Agentes Biológicos Sumário iv v v vi vii viii Resumo 1 Summary 2 Introdução 3 ARTIGO I: Cronologia da Fauna Flebotomínica do Estado de Goiás, Brasil ( ). Resumo 6 Summary 7 Introdução 8 Metodologia 9 Considerações finais 15 Referências bibliográficas 17 ARTIGO II: Ecologia da Fauna Flebotomínica em dois municípios da região central do Estado de Goiás - GO, Brasil. viii Resumo 21 Summary 22 Introdução 23 Materiais e Métodos 25 9

10 Procedimentos 28 Resultados 31 Discussão 37 Referências Bibliográficas 39 Conclusão 43 Recomendações 44 Anexo 1 - Evolução Histórica do encontro de espécies da Família Psychodidae (de acordo com o 1º encontro) no Estado de Goiás em Ordem Cronológica de Publicação. 46 Anexo 2 Tabela cronológica de captura de espécies flebotomínicas em Goiás, no período de 1914 a Anexo 3 Ficha para anotações sobre a captura de espécimes. 48 Anexo 4 Roteiro para publicação na Revista da Sociedade Brasileira da História da Medicina. 49 Anexo 5 Roteiro para publicação na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 51 Anexo 6 Roteiro para preparação de dissertação de mestrado e tese de doutorado 56 RESUMO Este trabalho faz parte de um estudo integrado das leishmanioses humanas no estado de Goiás. A fauna flebotomínica é diversificada e encontra-se amplamente distribuída na Unidade Federada, tal como mostrado no estudo retrospectivo dos artigos científicos publicados até a época da finalização deste. 10

11 O estudo da fauna flebotomínica foi realizado em dois municípios da região central do estado de Goiás: Silvânia e Goiânia, visando avaliar a importância do comportamento vetorial comparativo entre estas duas localidades vizinhas diante da suspeita de um surto de casos de leishmanioses humanas. A apresentação da pesquisa está na forma de dois trabalhos científicos que tratam sobre: 1. Mapeamento flebotomínico, onde foram identificadas 42 espécies de flebótomos em 51 municípios goianos; 2. Goiânia e Silvânia, onde existem 06 espécies de flebótomos de interesse para o estudo vetorial. O enfoque bio-eco-epidemiológico utilizado revelou a importância da implantação, implementação e monitoramento de sistemas de vigilância entomológica nestas áreas, visando detectar a difusão de espécies flebotomínicas e diminuir o risco de transmissão para populações humanas de risco. 11

12 SUMMARY This work is part of an integrated study of the human leishmanioses in the state of Goiás. The phlebotominae fauna is diversified and he/she is thoroughly distributed in the Federated Unit, just as having shown in the study analytic report of the scientific goods published to the time of the finalization of this. The study of the phlebotominae fauna happened in two municipal districts of the central area of the state of Goiás: Silvânia and Goiânia, seeking to evaluate the importance of the comparative vectorial behavior among these two neighboring places before the suspicion of an I supply of cases of human leishmaniosis. The presentation of the research is in the shape of two scientific works that treat on: 1. Mapping of the phlebotominae, where they were identified 42 flebótomos species in 51 municipal districts; 2. Goiânia and Silvânia, where 06 species of flebótomos of interest exist for the vectorial study. The used bio-echo-epidemic focus revealed the importance of the implantation, implement and monitor of systems of surveillance entomology in these areas, seeking to detect the diffusion of phlebotominae species and to reduce the transmission risk for populations human. 12

13 INTRODUÇÃO As leishmanioses causadas por protozoários de gênero Leishmania encontram-se amplamente distribuídas nas diversas regiões tropicais úmidas e subúmidas das Américas e do Brasil. Elas são transmitidas pela picada da fêmea hematófaga dos flebótomos, dípteros da família Psychodidae, encontrados, preferencialmente, em zonas de vegetação primária. A urbanização destes artrópodes em algumas cidades interioranas, devido às modificações do meio ambiente rural contribuiu, entre outros, para as mudanças de hábitos destes vetores, nos incentivando a realizar inicialmente um estudo bibliográfico sobre a história da fauna flebotomínica nesta região, seguido da caracterização do perfil bio-ecoepidemiológico desses flebótomos em dois municípios da região central de Goiás. Os primeiros relatos sobre a fauna flebotomínica datam de 1914 (Newstead) e se estendem até o ano de 2002 (MARTINS e cols). Em 88 anos de estudo 15 equipes de pesquisadores, seqüencialmente, desenvolveram diversas pesquisas sobre estes insetos transmissores de doenças zoonóticas como humanas. No decorrer dos últimos anos, no estado de Goiás, foram desenvolvidos diversos estudos sobre a fauna flebotômica, em razão de surtos de leishmanioses humanas em municípios, que originalmente não eram considerados endêmicos. Como um exemplo disso, temos que com o início da descentralização e municipalização do sistema de saúde nesta unidade federada baseada na Constituição Federal de 1988 e na Lei Começou-se, então, a aumentar o numero de casos humanos notificados da forma tegumentar dentro do amplo perímetro da Grande Goiânia (SINAN, 2002), causando preocupação e motivando à montagem de uma pesquisa com a finalidade de avaliar este aspecto. Assim sendo, e por motivos de logística operacional foi implantada em dois municípios próximos, Goiânia e Silvânia (SANTOS e cols, 2001). 13

14 Tanto em Silvânia (área rural) como em Goiânia (área urbana) executaram-se estudos para verificar a possível existência de flebotomíneos responsáveis pelos casos humanos de Leishmaniose Tegumentar detectados e notificado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de ambos municípios, nos últimos quatro anos. Esta dissertação faz parte de um projeto integrado de pesquisa para o estudo das leishmanioses no Estado de Goiás, e constará da análise crítica de dois artigos científicos. Nestes, enfatizamos o componente histórico e bio-eco-epidemiológico dos flebótomos. 14

15 ARTIGO I CRONOLOGIA DA FAUNA FLEBOTOMÍNICA DO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL ( ) 1. Autores: - Ulisses Gomes dos Santos - Marco Túlio A. Garcia-Zapata 1 A ser submetido para publicação na Revista da História da Medicina. Normas em anexo. 15

16 ARTIGO I CRONOLOGIA DA FAUNA FLEBOTOMÍNICA DO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL ( ). Ulisses Gomes dos Santos, Marco Túlio A. Garcia-Zapata RESUMO Para a elaboração deste trabalho realizamos buscas nas diversas bibliotecas existentes em Goiás e em sites de pesquisa. A mais antiga publicação sobre o encontro de flebótomos no estado de Goiás, data de 1914, feito por Newstead com a identificação da Lutzomyia walkeri. O Lu. whitmani foi identificado pela primeira vez por Martins e cols (1962) no município de Sitio D`Abadia. Lustosa e cols (1984 e 1986), e Carvalho, Lustosa e Naves (1989) identificaram 23 novas espécies e pela primeira vez Lu. longipalpis no município de Crixás (LUSTOSA, 1986). Martins e cols (2002) relataram outras cinco novas espécies. Em 88 anos de estudos sobre a presença de flebótomos em Goiás, foram identificadas 42 espécies, em 51 municípios. Em Goiânia, capital do Estado, foram encontradas 11 destas espécies, entre elas: Lu. whitmani, Lu. intermedia, Lu. pessoai e Lu. longipalpis. Este estudo mostra a grande diversidade e distribuição no estado de espécies de flebotomíneos responsáveis pela transmissão das leishmanioses humanas, constituindo-se em riscos potenciais de aparecimento eventual desta doença, sobretudo nas grandes cidades onde simultaneamente co-existem pacientes infectados (na procura de tratamento apropriado), flebotomíneos e reservatórios naturais da mesma. PALAVRAS CHAVE: Flebotomíneos. Psychodidae. Historia. Goiás-Brasil. 16

17 CHRONOLOGY OF PHLEBOTOMINE SANDFLIES IN THE GOIAS STATE, BRAZIL ( ). SUMMARY For the fitting up of this work we accomplished searches in the several existent libraries in the area and in internet research sites. The oldest publication about phlebotomine sandflies in the Goias state was written by Newstead in 1914, with the identification of Lutzomyia walkeri. Lu. whitmani was identified for the first time by Martins et al (1962) in Sitio D`Abadia. Lustosa and cols (1984 and 1986), and Carvalho, Lustosa and Naves (1989) identified 23 new species and for the first time Lu. longipalpis in the municipal district of Crixás (LUSTOSA e cols, 1986). Martins and cols (2002) described another five new species. In 88 years of studies about phlebotomine sandflies in Goias were identified 42 species, in 51 municipal districts. In Goiania, capital of the State, 11 of these species were found, among them: Lu. whitmani, Lu. intermedia, Lu. pessoai and Lu. longipalpis.this study shows the great diversity and distribution in the state of phlebotomine sandflies species responsible of the human leishmaniosis transmission, being constituted in potential risks of eventual emergence of this disease, mainly in the great cities where co-exist simultaneously infected patients (looking for appropriate treatment), phlebotomine sandflies and natural reservoirs of the disease. KEY WORDS: Phlebotomine sandflies. Psychodidae. History. Goias-Brazil 17

18 INTRODUÇÃO A leishmaniose é uma doença provocada por um protozoário, pertencente à ordem Kinetoplastida, família Trypanossomatidae e gênero Leishmania. A sua transmissão é através da picada de uma fêmea da ordem Diptera e família Psychodidae. Pode desenvolver para Leishmaniose Tegumentar em seus diversos quadros clínicos e a Leishmaniose Visceral. As leishmanioses constituem grave problema de saúde pública no Brasil com a leishmaniose sendo endêmica em todos os estados brasileiros. Houve redução dessa forma clínica na década de 50, mas nos últimos 20 anos o número de casos notificados vem aumentando progressivamente, com média anual de casos nos últimos dez anos. A leishmaniose visceral americana (LVA), tem sido notificada em 17 estados, atingindo quatro das cinco regiões geográficas do país. Sua maior incidência encontra-se no Nordeste, com 92% do total das notificações, seguida pelas regiões Sudeste (4%), Norte (3%) e Centro-Oeste (1%) (FUNASA, 1998). A mais antiga publicação sobre encontro de flebótomos no estado de Goiás, data de 1914, feito por Newstead com a identificação da Lu. walkeri, publicada no Bulletin of Entomological Research. O Lu. whitmani foi identificado pela primeira vez por Martins e cols (1962) no município Sitio D`Abadia, na divisa Goiás/Bahia. Lustosa e cols em 1985 e 1986, e Carvalho, Lustosa e Naves em 1989 identificaram 23 novas espécies. Lustosa e cols. (1986) relatou pela primeira vez Lu. longipalpis no município de Crixás. Em 2002, por Martins e cols, foi publicada a identificação de cinco novas espécies em um estudo executado de outubro de 1989 a abril de 2002 em 38 municípios goianos. A doença zoonótica estava restrita às regiões silvestres e/ou pequenas localidades rurais. Em Goiás com o desenvolvimento da agricultura e pecuária, os meios de transportes, 18

19 provavelmente, foram o modo de disseminação da doença, semelhante ao ocorrido com o desbravamento para as culturas de café em Bauru, São Paulo (NEVES, 2000). As leishmanioses, por estes fatores são consideradas como endemias em franca expansão geográfica (FUNASA, 2000). As formas zoonóticas atingem o homem quando ocorre o seu avanço sobre ambientes florestais, onde se localizam os focos naturais da doença e os vetores. Assim, sendo, o contato homem/mata representa o fator determinante primário de ocorrência da doença. O crescente desaparecimento das florestas deu lugar ao aparecimento do fenômeno da domiciliação de vetores, alterando a condição de exposição do homem ao parasito (GOMES e cols, 1992). A circulação dos agentes causais em ambientes fora dos limites geográficos dos focos naturais é crescente e induz ao aparecimento de mudanças nos perfis clássicos da doença. Outro fator determinante da exposição do homem é a expansão demográfica aonde o processo de urbanização vêm ocorrendo próximos aos limites dos focos naturais, assim como em enclaves florestais mantidos dentro das cidades (NAVES, CARVALHO e LUSTOSA, 1992). O estudo dos dados epidemiológicos desde 1914 até 2002, demonstrou a permanência das espécies identificadas como vetoras de leishmaniose, indicando uma possível urbanização da doença e o risco de aparecimento de casos em municípios que ainda não foram determinados como área endêmica (SANTOS e cols, 2001) A. O presente trabalho pretende através da cronologia flebotomínica de Goiás a definir as ações preventivas ao aparecimento de surtos e fornece uma revisão bibliográfica sobre os estudos publicados mostrando a permanência das espécies e o risco de urbanização das doenças. METODOLOGIA 1. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 19

20 Foram feitas pesquisas em sites de busca, como os da Organização Mundial da Saúde (OMS-WHO), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Memórias Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, que nos permitiram o alcance a dados sobre publicações em diversas bibliotecas virtuais como BIREME e LILACS. As publicações sobre a presença de vetores das leishmanioses humanas no Estado de Goiás anteriores a 1962, foram encontradas em revistas do eixo Rio de Janeiro - São Paulo. A primeira evidência sobre a presença de vetores no Estado de Goiás, data de 1914 (NEWSTEAD) e a última publicação em 2002 (MARTINS e cols) que está publicada na revista do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. 2. EVOLUÇÃO DA DISPERSÃO NA FAUNA FLEBOTOMÍNICA NO ESTADO DE GOIÁS A análise realizada nos oitenta e oito anos de estudos sobre a presença flebotomínica em Goiás, constatou a presença de quarenta e duas espécies de flebotomíneos (Tabela I) da família Psychodidae, que ficaram distribuídas em 51 municípios goianos (Figura 1), e avaliados quanto à presença de possíveis vetores de leishmaniose por quinze grupos de pesquisadores (Anexo 1). No período entre 1984 a 1989 houve uma maior demonstração e ampla distribuição, com vinte e três novas espécies encontradas no Estado, os estudos tornaram-se crescentes após a fundação do Instituto de Patologia Tropical em 1967 em conjunto com a criação da Unidade Gaspar Vianna (Figura 2). As modificações do meio ambiente fizeram com que surtos das leishmanioses ocorressem em Goiás, principalmente devido o avanço da agricultura e pecuária que fizeram com que surgissem novas estradas facilitando a saída da produção agrícola, mas em contra partida, facilitando a entrada de pessoas e animais infectados com a leishmania (Figura 2). Estas características, atualmente, continuam ativas e susceptíveis às praticas do turismo ecológico que movimenta pessoas por locais onde houve surto de leishmaniose e outras doenças tropicais. Em Goiás, em relação às espécies vetoras de leishmaniose, destacamos Lu. longipalpis, como vetor de Leishmaniose Visceral Americana, Deane (1956), e Lu. intermedia, vetor da Leishmaniose Tegumentar Americana (Rangel, 1984), Lu. whitmani, Arias (1985) e Lu. pessoai (Pessoa, 1940) como sendo estas que predominaram na maioria dos municípios goianos em todos os estudos (Figura 3). Os 51 municípios estudados 20

21 apresentam diversas formas de relevo com variações de temperatura de acordo com a altitude media de cada um, com intervalo entre 25-35ºC. As mudanças na área de vegetação são descritas pelos relatórios do IBGE (2002). 3.CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos grandes centros urbanos goianos, uma antropozoonose desta natureza Rangel e cols (1984), Deanne (1956), pode desenvolver-se a forma clínica rapidamente (Luz e cols, 2001), com casos humanos oriundos de outros estados brasileiros (COSTA e cols, 2000) que passam a conviver em áreas de risco para a transmissão das leishmanioses (VEXENAT, 2000). A capital do Estado, Goiânia, teve onze espécies detectadas: Lu intermedia, Lu whitmani, Lu fisheri, Lu longipalpis, Lu lent, Lu Complexo Squamiventris, Lu bacula, Lu saulensis, Lu spinosa, Lu quinquifer e Lu pessoai. Município de relevo plano de temperatura media em torno dos 22.15ºC, a uma altitude média de 878 metros, apresenta-se como receptora de pessoas para o tratamento das leishmanioses vindas de diversas partes do Brasil por ter centros de referência no tratamento desta e outras enfermidades tropicais. O risco de um surto de LTA e LVA em Goiânia é real, pois desde Lustosa e cols (1985) detecta-se a presença de seus vetores e pessoas infectadas circulando ou residindo próximas a estas áreas de estudo. O risco torna-se maior com a introdução de animais capturados e apreendidos pelo IBAMA e Agencia Ambiental, que após quarentena no Parque Zoológico, são liberados em parques florestais que formam o anel verde da capital. Tabela I - Ordem cronológica do encontro das espécies vetores das leishmanioses humanas da Família Psychodidae em Goiás ( ). Ano Nomemclatura 1914 * Lu. walkeri (Newstead, 1912) 1922 * Lu. trinidadensis (Newstead, 1914) 21

22 1936 * Lu. evandroi (Antunes & Costa Lima, 1936) 1938 * Lu. lenti (Mangabeira Fº, 1938) 1944 * Lu. punctigeniculata (Abonnenc & Floch, 1944) 1946 * Lu. longipennis (Barreto, 1946) 1962 Lu. acanthopharinx * (Martins, Falcão & Silva, 1957) Lu. whitmani (Antunes & Costa Lima, 1936) 1964 * Lu. teratodes sp. n. (Martins, Falcão & Silva, 1962) Brumptomyia sp. Lu. cortelezzii (Brèthes, 1923) Lu. davisi (Root, 1934) Lu. flaviscutellata (Mangabeira Fº, 1938) Lu. gomezi (Nitzulescu, 1931) Lu. oswaldoi (Mangabeira, 1938) Lu. shanoni (Dyar, 1926) Lu. (Psychodopygus) sp Lu. longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) Lu. sallesi (Antunes & Coutinho, 1939) Lu. abonnenci (Floch & Chassignet, 1947) Lu. fisheri (Pinto, 1926) Lu. goiana (Martins, Falcão & Silva, 1957) Lu. hermanlenti (Martins, Falcão & Silva, 1957) Lu. intermedia (Lutz & Neiva, 1912) Lu. misionensis (Castro, 1959) Lu. nordestina (Barretto, 1962) Lu. oliverai (Marins, Falcão & Silva, 1970) Lu. peresi (Mangabeira, 1942) Lu. saulensis (Floch & Abonnenc, 1949) Lu. sp. Lu. spinosa (Floch & Abonnenc, 1942) Lu. termithophila (Martins, Falzao & Silva, 1964) Lu. - Complexo Squamiventris Lu. bacula (Martins, Falcão & Silva, 1965) Lu. pessoai (Coutinho & Barretto, 1940) 1994 Lu. quinquifer (Dyar, 1929) 1999 Lu. sordellii (Shannon & Del Ponte, 1927) Lu. aragaoi (Costa Lima, 1932) Lu. lainsoni (Fraiha & Ward, 1974) Lu. lutziana (Costa Lima, 1932) Lu. migonei (França, 1920) Lu. monstruosa (Floch & Abonnenc, 1944) * FORATTINI, O.P. - E.ntomologia Médica. Página ª volume

23 DF ESCALA 1: Anápolis ºS 48.9ºW 18 Goiás ºS 50.2ºW 35 Niquelândia ºS 48.4ºW 02 Aragarças ºS 52.1ºW 19 Goiatuba ºS 49.5ºW 36 Nova Crixás - 14ºS 50.6ºW 03 Araguapaz ºS 50.4ºW 20 Guapó 17ºS 49.5ºW 37 Padre Bernardo ºS 48.3ºW 04 Bela Vista de Goiás - 17ºS 48.9ºW 21 Ipameri ºS 48.2ºW 38 Pilar de Goiás ºS 49.5ºW 05 Bom Jardim de Goiás ºS 52.1ºW 22 Israelândia ºS 50.8ºW 39 Pontalina ºS 49.5ºW 06 Campestre de Goiás ºS 49.7ºW 23 Itumbiara 18.4ºS 49.3ºW 40 Porangatu ºS 49.2ºW 07 Carmo do Rio Verde ºS 49.8ºW 24 Jataí 18ºS 51.6ºW 41 Posse ºS 46.4ºW 08 Catalão ºS 47.5ºW 25 Mambaí 14.4ºS 46ºW 42 Quirinópolis ºS 50.4ºW 09 Cavalcante ºS 47.5ºW 26 Mara Rosa 14ºS 49.4ºW 43 Rio Verde ºS 50.9ºW 10 Colinas do Sul 14ºS 48.1ºW 27 Maurilândia 18.1ºS 50.3ºW 44 São Domingos ºS 46.5ºW 11 Crixás ºS 50ºW 28 Formosa 15.3ºS 47.3ºW 45 São João d`aliança 14.5ºS 47.5ºW 12 Cumari 18.4ºS 48.1ºW 29 Minaçu ºS 48.3ºW 46 São Miguel do Araguaia 13.1ºS 50.2ºW 13 Davinópolis ºS 47.6ºW 30 Montividiu do Norte ºS 48.7ºW 47 Silvânia 16.5ºS 48.5ºW 14 Doverlândia ºS 52.4ºW 31 Morro Agudo de Goiás ºS 49.9ºW 48 Sítio d`abadia 14.8ºS 46.1ºW 15 Flores de Goiás ºS 46.9ºW 32 Mossâmedes ºS 50.1ºW 49 Uirapuru 14.3ºS 49.9ºW 16 Goiandira ºS 48.1ºW 33 Mundo Novo ºS 50.2ºW 50 Uruaçu 14.6ºS 49.1ºW 17 Goiânia (capital) ºS 49.3ºW 34 Mutunópolis ºS 49.2ºW 51 Campos Verdes 14.3ºS49.6ºW Figura 1- Municípios goianos onde foram encontradas espécies flebotomínicas potencialmente vetoras de leishmanioses humanas ( ). 23

24 A(1914) B(1922) C(1938) D(1944) E(1946) F(1957) G(1962) H(1965) I(1966) J(1970) K(1972) L(1974) M(1974) N(1976) O(1977) P(1978) Q(1979) R(1980) S(1981) T(1982) U(1983) V(1984) W(1985) X(1991) Y(1992) Z(1993) AA(1994) AB(1999) AC(2001) AD(2002) Número de Trabalhos Publicados Aumento da área para o plantio de soja no cerrado. Criação da Unidade Gaspar Vianna Ano de publicação Figura 2 Evolução anual da produção de trabalhos científicos sobre a presença de espécies da família Psychodidae no estado de Goiás 1914 a 2002.

25 Lutzomyia whitmani 25 municípios Lutzomyia intermedia 27 municípios Lutzomyia pessoai 03 municípios Lutzomyia longipalpis 25 municípios Figura 3 Municípios goianos onde foram encontradas espécies potencialmente vetoras estudadas das leishmanioses humanas ( ). As medidas de controle das leishmanioses tornam-se mais eficazes com o conhecimento da epidemiologia dos vetores, uma vez que há notificação de casos nos municípios e são encaminhados para tratamento nas unidades de saúde locais. As modificações na ecologia local ficam retratadas nas descrições ambientais e podem ser comparadas com o que se apresenta nos dias atuais (IBGE, 2002). O mapeamento do Estado, Martins e cols (2002) e a demonstração dos pontos dentro do município, Santos e cols (2002) servem de estudo da fauna flebotomínica, em conjunto com o estudo histórico sobre os flebótomos em Goiás, conseguem descrever a seqüência eco-entomoepidemiológica da leishmaniose no território goiano. 25

26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARIAS, J. R., MILES, M. A., NAIFF, R. D., POVÔA, M. M., FREITAS, R. A., BIANCARDI, C. B., CASTELLÓN, E. G. Flagellate infections of Brazilian sandflies (Diptera, Psychodidae): isolation in vitro and biochemical identification of Endotrypanum and Leishmania. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 34(6): CARVALHO, M.E.S.D., LUSTOSA, É.S., NAVES, H.A.M. Contribuição ao conhecimento da fauna flebotomínica do Estado de Goiás e Distrito Federal. II Rev. Pat. Trop., 18(1) : 7-14, Jan./Jun COSTA, J. D.; MONYEIRO, P. S.; BERMUDEZ, P. D.; GARCIA-ZAPATA, M. T. A. Leishmaniose Visceral Americana no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) DF. Rev. da Soc. Bras. De Med. Trop. 33(suplemento II): DEANE, L. M. Leishmaniose visceral no Brasil. Estudos sobre reservatórios e transmissores realizados no Estado de Ceará. Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil p. Fundação Nacional de Saúde - Manual de controle da leishmaniose tegumentar americana / Organização: Gerencia Técnica de Doenças Transmitidas por vetores e Antropozoonoses. Coordenação de Vigilância Epidemiológica Centro Nacional de Epidemiologia Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) Ministério da Saúde (MS). Brasília, p. il. Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). In: Guia de Vigilância Epidemiológica. Ministério da Saúde 4 edição, Brasília, GOMES AC. Perfil epidemiológico da leishmaniose tegumentar no Brasil. Revista Brasileira de Dermatologia 67:55-60, 1992 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE.Informações Estatísticas e Geográficas de Goiás. Capturado em 2002 ago 20. Disponível em : LUSTOSA, E.S.; NAVES, H.A.M.; CARVALHO, M. E. S. D.; BARBOSA, W. Contribuição ao conhecimento da fauna flebotomínica do Estado de Goiás Nota prévia I. enviada ao Cong. Soc. Bras. Med. Trop., 22, Belo Horizonte, LUSTOSA, E.S.; NAVES, H.A.M.; CARVALHO, M. E. S. D.; BARBOSA, W. Contribuição ao conhecimento da fauna flebotomínica do Estado de Goiás Nota prévia I.. Rev. Pat. Trop. 15(1): 7-11, jan/abr

27 LUZ, Z. M. P., PIMENTA D. N., CABRAL A. L. L. V., FIUZA V. O. P., RABELLO A. Urbanizaçao das leishmanioses e a baixa resolutividade diagnóstica em municipios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34(3) : , mai-jun, MARTINS, A. V.; FALCÃO, A. L.; SILVA, J. E. da. - Nota sobre os flebótomos do Estado de Goiás, com a descrição de duas espécies novas e da fêmea de Lutzomyia longipennis (Barretto, 1946) e a redescrição do macho da Lutzomyia evandroi (Costa Lima e Antunes, 1936) (Diptera, Psychodidae). Rev. Bras. Biol. 22: MARTINS, F.; SILVA, I. G.; BEZERRA, W. A.; MACIEL, I. J.; SILVA, H. H. G.; LIMA, C. G.; CANTUÁRIA, P. B.; RAMOS, O. S.; RIBEIRO, J. B.; SANTOS, A. S. - Diversidade e freqüência da fauna flebotomínea (Díptera, Psychodidae) em áreas com transmissão de Leishmaniose, no Estado de Goiás. Rev. Patol. Trop. vol. 31(2): , jul/dez NAVES, H. A. M.; CARVALHO, M. E. S. D.; LUSTOSA, E. S. - Ocorrência de Lutzomyia whitmani (Antunes & Coutinho, 1939) (Díptera, Psychodidae) em Goiânia - Goiás. I Seminário em Patologia Tropical e Saúde Pública. Resumos. Suplemento da Rev. Pat. Trop., 21(1): 33. jan/jun UFG. NEVES, D. P. Parasitologia humana/davis Pereira Neves. 10ª ed. São Paulo: Editora Atheneu. pág NEWSTEAD, R. Notes on Phlebotomus with descriptions of new species. Part II. Bulletin of Entomological Research, (London), 5, 2: PESSÔA, S. B.; COUTINHO, J. O. Infecção natural do Plebotomus pessoai por formas em leptomonas, provavelmente da Leishmania brasiliensis. Revista de Biologia e Higiene, 10: RANGEL, E. F.; SOUZA, M. A.; WERMELINGER, E. D.; BARBOSA, A. F. Infecção natural de Lutzomyia intermedia (Lutz & Neiva, 1912) em área endêmica de Leishmaniose Tegumentar no Estado do Rio de Janeiro. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, (Rio de Janeiro), 79 : SANTOS, U. G., HIDASI FILHO, L., GARCIA-ZAPATA, M. T. A., BARROS, D. A. C., RAMOS, O. S., MARTINS, F., BEZERRA, W., TRISTÃO, W., ELIAS, C. N. Mapping of the plebotominae fauna in two suspicious areas in great Goiânia GO, Brazil. Entomologia y Vectores 9(supl 1) ISOPS IV: 119, SANTOS, U. G.; GARCIA-ZAPATA, M. T. A.; DANTAS, A. C. F.; TOLEDO, A. P.; GUIMARÃES, F. P.. V.; CORREIA, L. R.; CASTRO, T. F.; HIDASI FILHO,J.; BEZERRA,W. A. - Avaliação da possibilidade de existência de vetores nos municípios da grande Goiânia. Rev. da Soc. Bras. de Med. Trop. 34(suplemento I):

28 VEXENAT, J. A. Alerta Brasília e Cidades do entorno! Alvo Latente para a implantação de grandes endemias rurais transmitidas por artrópodes. Universitas Biociências (UNICEUB) 1(1): 85-92,

29 ARTIGO II ECOLOGIA DA FAUNA FLEBOTOMÍNICA EM DOIS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE GOIÁS - GO, BRASIL 2. Autores: - Ulisses Gomes dos Santos - Marco Túlio A. Garcia-Zapata - David Antonio da Costa Barros 2 A ser submetido para publicação na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Normas em anexo. 29

30 ECOLOGIA DA FAUNA FLEBOTOMÍNICA EM DOIS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE GOIÁS - GO, BRASIL. Ulisses Gomes dos Santos *, Marco Túlio A. Garcia-Zapata **, David A. C. Barros *** RESUMO A leishmaniose é uma doença zoonótica transmitida através da picada de uma fêmea de flebótomos, que tem como habitat, a mata primária. Os municípios de Silvânia e Goiânia foram escolhidos para a execução deste estudo visando avaliar, a sua ecologia e entre outros, a demonstração da existência desses insetos, preferencialmente nas áreas próxima ás moradias onde foram detectados, nos últimos 04 anos, casos humanos da doença leishmaniose tegumentar americana. Em ambos municípios, foram capturados 213 flebótomos (44 ou 22.1% em Goiânia; 166 ou 77.9% em Silvânia), sendo 59 (27.7%) Lu intermedia, 26 (12.20%) Lu longipalpis, 05 (2.34%) Lu whitmani, 02 (0.94%) Lu pessoai, 06 (2.82%) Lu lenti e 115 (54%) Lu sallesi. A presença destas espécies, em associação com casos humanos infectados, constitui um sinal de alerta e de risco de aparecimento de possíveis surtos desta leishmaniose, em ambos municípios, e de forma especial para Goiânia, onde ainda não foram detectados casos humanos autóctones, diferentes dos de Silvânia. Este fato se potencializa com a presença de determinados mamíferos capturados que são conduzidos para um período da quarentena no Parque Zoológico de Goiânia, onde sem a apropriada avaliação clínico-laboratorial, são liberados posteriormente em parques e reservas ecológicas fora de sua área de procedência original (inclusive urbanas) constituindo-se em verdadeiras fontes de irradiação da infecção através desses flebotomíneos. PALAVRAS CHAVE: Flebotomíneos. Ecologia. Psychodidae, Goiás, Brasil. *Universidade Federal de Goiás Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (UFG/IPTSP) * Mestre em Medicina Tropical, área de concentração Parasitologia; **Professor Titular, PhD, IPTSP/UFG; ***Acadêmico de Enfermagem, IPTSP/UFG zapata@iptsp.ufg.br Caixa Postal Setor Leste Vila Nova Goiânia -GO, Bra Fones: (+62) FAX (062)

31 ECOLOGY OF THE PHLEBOTOMINE FAUNA IN TWO MUNICIPAL DISTRICTS OF THE CENTRAL AREA OF THE GOIAS STATE, BRAZIL. SUMMARY The leishmaniosis is a zoonotic disease transmitted through the bite of phlebotomine sandflies female, which has as habitat the primary forest. The municipal districts of Silvânia and Goiânia were chosen for the execution of this study seeking to evaluate, the ecology and among other, the demonstration of the existence of those insects, especially in the near areas to the homes where were detected human cases of the disease, in the last 4 years. In both municipal districts captured 213 phlebotomine sandflies (22.1% in Goiânia; 77.9% in Silvânia), being 59 (27.7%) Lu. intermedia, 26 (12.20%) Lu. longipalpis, 05 (2.34%) Lu. whitmani, 02 (0.94%) Lu. pessoai, 06 (2.82%) Lu. lenti and 115 (54%) Lu. sallesi. The presence of these species, confirmed as leishmaniosis vectors, in association with infected human cases, it constitutes an alert sign and of risk of emergence of possible outbreaks of this leishmaniosis, in both municipal districts, and mainly for Goiânia, where still autochthonous human cases were not detected, different from the one of Silvânia. This fact is potentiated with the presence certain captured mammals (natural reservoirs, possibly infected) that are driven for a period of the quarantine in the Zoological Park of Goiânia, where without the appropriate evaluation clinicallaboratorial, they are liberated later in parks and ecological reservations out of original area (besides urban) being constituted in true sources of irradiation of the infection through of those phlebotomine sandflies. WORD KEYS: Phlebotomine sandflies. Ecology. Psychodidae. Goiás, Brazil. 31

32 1. INTRODUÇÃO A leishmaniose é uma doença zoonótica, transmitida através da picada de uma fêmea de flebótomo que tem como habitat às vegetações primaria. A epidemiologia desta doença está relacionada com as características climáticas e topográficas de cada país e também com os agentes etiológicos causadores desta moléstia (WHO, 1990). A forma visceral é que mais preocupa os órgãos responsáveis pelo controle sanitário em vários paises, incluindo o Brasil, em virtude dos óbitos, principalmente na população infantil, COSTA e cols (2000). As características geográficas e climáticas possibilitam o equilíbrio do desenvolvimento das espécies que geralmente ocorrem em formações vegetais primárias, que possibilitam a permanência da epidemiologia da leishmaniose, Marinkelle (1980). Os movimentos migratórios podem ser relacionados ao aparecimento da leishmaniose, Forattini (1972). Vários comunicados dirigem-se para a importância do conhecimento da epidemiologia da doença e seus vetores, pois o risco de urbanização é crescente (LUZ e cols, 2001). Em 1907, no Estado de Goiás, com a construção da estrada de ferro Mogiana que ligaria Araguari, município do estado de Minas Gerais, ao Rio Araguaia, teve o seu primeiro trecho inaugurado em 1911, que coincide com a primeira publicação sobre a fauna flebotomínica, por Newstead (1912), no estado e Rabello (1917) que, em um estudo sobre a leishmaniose no Brasil, fez as primeiras referências sobre a doença em Goiás. Barbosa e cols, em 1965, relacionou as condições geográficas e sócioeconômicas no estado com o aparecimento de 150 casos de infecção em humanos. O bioma cerrado como era encontrado em sua forma primária ficou bastante reduzido com 32

33 o desenvolvimento da agricultura e pecuária, restando apenas a forma ciliar primária como reserva legal (IBGE, 2002). Os animais silvestres têm sido relacionados como reservatórios de leishmaniose (Nery-Guimarães, 1966), e no estado tem-se modificado o habitat devido às degradações ao meio ambiente. Com a apreensão de animais pela Agência Ambiental do Estado de Goiás e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA, eles permanecem sob observação da equipe veterinária do Parque Zoológico de Goiânia, sem que se tenham sido coletadas amostras para verificar a presença de agentes etiológicos de doenças transmissíveis por artrópodes, como a leishmaniose. Os estudos feitos mostraram a evolução da leishmaniose em Goiás desde Barbosa e cols (1965) até Martins e cols (2002), onde os dados clínicos feitos por Hidasi Filho e cols (2002) confirmam a atividade leishmaniótica no estado. Martins e cols (2002) confirmam a crescente urbanização com os gráficos e mapeamento dos focos de vetores de dengue e leishmaniose em Goiás. A revisão histórica da identificação de flebótomos em Goiás revela a permanência do risco de casos autóctones nos grandes centros urbanos do Estado, incluindo a capital. Este trabalho visa o estudo da ecologia da fauna flebotomínica em dois municípios da região central do estado de Goiás, onde a partir de ocorreu um surto em Silvânia e Goiânia (SINAN, 2001) (Figura 1). 33

34 2. MATERIAIS E MÉTODOS sa nos municípios de Goiânia e Silvânia 2.1 DESCRIÇÃO DA ÁREA DO ESTUDO: Município de Silvânia Aspectos Histórico-Geográficos - Silvânia, fundada pelos bandeirantes em 1855 com a denominação de Arraial do Senhor do Bonfim, Souza (1996), localizada na latitude sul 16º43` e longitude oeste 48º36`, com território de 2860m 2 com altitude média de 898 m em relação ao nível do mar. Teve o crescimento da agricultura e pecuária alavancadas no inicio dos anos 80 com a chegada de migrantes de várias partes do Brasil. Estes brasileiros impuseram na região um repentino crescimento da agricultura através da retirada da cobertura vegetal, para dar lugar, principalmente, às lavouras de soja (IBGE, 2001). Aspectos ecológicos, hidrográficos e climatológicos - O município é rico em hidrografia e a região do Rio dos Bois apresentou um grande número de casos de leishmaniose (SINAN, 2001) com a presença de flebótomos suspeitos nas matas ciliares ou de galeria (Santos e cols, 2001). Possui apenas 25.7% de cobertura vegetal (IBGE, 2002), preservada na forma de matas ciliares (Figura 2) e na região norte do município, onde devido às alterações na topografia do relevo, encontram-se algumas áreas de cerrado nativo com avanço do desmatamento e com a formação de pequenos vilarejos nos assentamentos rurais. O município apresenta uma temperatura média de 20ºC, com uma precipitação pluviométrica média de 168mm 3 /m 2 (SIMEGO, 2002). 34

35 Figura 2 Campo cultivado com detalhes de matas ciliares ou de galeria na forma de reserva legal - Foto ilustrativa Município de Goiânia Aspectos Histórico-Geográficos - A nova capital do Estado de Goiás, Goiânia, que em 04 de março de 1933 foi escolhida a região de Campinas (hoje um dos setores da capital) próximo ao córrego Botafogo para o lançamento da pedra fundamental em 24 de outubro de 1933 (GOIÂNIA, 2002). De relevo plano, foi inicialmente projetada para 40 mil habitantes, está situada na mesorregião centro goiano, com uma área de 929 quilômetros quadrados e que atualmente apresenta uma população de habitantes de acordo com o censo 2000 (IBGE, 2002). As coordenadas geográficas do município são a latitude sul 16º 40`46`87`` e longitude oeste 49º 15`21.70``, a uma altitude de 878 metros. Está a 209 quilômetros de Brasília. Aspectos ecológicos, hidrográficos e climatológicos - A região de topografia quase plana, está situada em área de acesso a altitudes mais elevadas do Planalto Central. Em sua hidrografia, apresenta o Rio Meia Ponte como principal fonte de 35

36 captação de água para tratamento, onde apresenta como principal afluente o Ribeirão João Leite e outros menores como o Córrego Capim Puba e o Córrego Cascavel e outros menores que permeiam a capital. O clima do município é considerado como mesotérmico e úmido, que devido à altitude apresenta com temperatura média 22.15ºC. O anel verde de Goiânia permanece com características originais de formação, mas com algumas modificações artificiais. Entre os principais parques de Goiânia destacam-se o Jardim Botânico (Figura 2) e o Parque Zoológico (Figura 3). Figura 3 - Jardim Botânico na periferia de Goiânia, sendo reserva de vegetação primária - foto ilustrativa (Goiânia convection). 36

37 Figura 4 - Jardim Botânico na periferia de Goiânia, sendo reserva de vegetação primária - foto ilustrativa (Goiânia convection). 3. PROCEDIMENTOS Coleta e captura Os métodos de captura utilizados em Goiânia e Silvânia, foram padronizados e aplicados por 20 meses, utilizou-se a armadilha CDC, armadilha de Shannon, isca humana e capturadores de Castro. Os períodos eram de 12 horas de permanência, 04 vezes por semana, de 17:00 horas do dia anterior às 05:00 horas do dia seguinte, em razão dos relatos das pessoas infectadas que descreveram este período como o horário de ataque de insetos (Figura 5). Houve a padronização da altura das armadilhas luminosas em 1.5 metros da luz ao solo, e a distância das residências de zero a 200 metros variando a cada 25 metros e que, comprovadamente (SINAN, 2001) habitava uma ou mais pessoas diagnosticadas com a doença (HIDASI FILHO, 2002). Todos os métodos de captura foram padronizados e sistematicamente utilizados nos locais de estudo dos dois municípios. O período que realizamos as capturas foi de maio de 2000 a junho de

38 Figura 6 Ilustração com a metodologia de captura nos locais de estudo em relação a distância da casa-sede. Armadilha CDC A armadilha CDC, Nelson & Chamberlain (1955) foi utilizada em sua característica original, funcionando com pilhas e com o cesto de filó para reservar todos os insetos que fossem capturados. A altura padronizada foi um metro e cinqüenta centímetros a partir do solo até a lâmpada da armadilha e a uma distância máxima de 200 metros das casas-sede. A variação do afastamento que utilizamos era de vinte e cinco metros até a distância máxima. Fizemos a triagem dos insetos com o auxílio de uma pinça entomológica. Fizemos a conservação dos flebótomos em tubos de polivinilcarbono (PVC) com etanol 70%. Armadilha de Shannon Foi utilizada a armadilha de Shannon, Shannon (1939) que funcionava com luz fluorescente fria à pilha. A colocamos no peri-domicílio, peri-silvestre e silvestre. Para o peri-domicílio padronizou-se a distância mínima de 25 metros e distanciando-se na mesma proporção até a distância máxima. Em região silvestre foi utilizado um distanciamento máximo de 25 metros em direção peri-silvestre 38

39 e intra-silvestre. O período de emprego da armadilha foi de 12 horas e usamos o capturador de Castro, Barretto e Coutinho (1940) em intervalos de 30 minutos. Modificamos a armadilha de Shannon para mostrar que a luz branca fria tem resultado positivo na captura. Isca Humana Para esta técnica de captura, utilizou-se o próprio pesquisador como Isca Humana, com o auxílio de um colaborador usando capturador de Castro, Barretto e Coutinho (1940) para fazer a coleta. A principal razão para este tipo de coleta é para verificação da antropofilia nas áreas de matas, tendo em vista, o grande número de visitação nestas áreas, seja por turismo, pesca ou a trabalho. Transporte de Espécimes - Os espécimes foram transportados do campo até o laboratório de identificação em tubos PVC com tampa de rosca em caixas de isopor seladas com fita crepe embebidos em etanol a 70%. Avaliação do Local de Estudo - Os dados climatológicos utilizados foram obtidos a partir de dados emitidos pelo Serviço de Meteorologia do Estado de Goiás SIMEGO (Figura 7), pela estação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agronômica - EMBRAPA de Silvânia e por medições locais com termohigrômetro manual marca BACHARACH INSTRUMENTS. A ecoepidemiologia do flebótomo foi analisada pelos dados formados em diagramas que mostram as áreas ainda apresentando em sua formação primária. Identificação das Espécies Os espécimes coletados em tubos de PVC foram reservados individualmente, com a demonstração através de anotações dos dados de captura. Os flebótomos foram entregues ao Núcleo de Entomologia do Estado de Goiás da Superintendência de Assuntos Básicos a Saúde - SABS, onde foi utilizada a técnica de montagem em Berlese para identificação de acordo com (YOUNG & DUNCAN, 39

40 1994). CHUVAS VEL.VENTO UR% TMÁXºC TMINºC TMÉDºC Silvania 168 7, ,45 13,5 20,7 Goiânia 185,9 4 65,2 33,35 14,9 22,15 Figura 7 Ecologia e climatologia de Silvânia e Goiânia, médias do período de janeiro de 2001 a junho de (SIMEGO/2002). Chuvas - Medida em mm 3 /m 2 Vel.Vento - Velocidade do vento em m/s UR% - Umidade Relativa do ar em porcentagem (%) TmaxºC - Temperatura máxima em ºC TminºC - Temperatura mínima em ºC TmedºC - Temperatura media em ºC 4. RESULTADOS Em Goiânia (Figura 8) foi capturado um total de 47 flebótomos em 06 pontos geoposicionados (Tabela I), no período de maio de 2000 a março de 2002 (tabela II) e próximos aos bairros onde foram identificadas pessoas com leishmaniose, mas oriundas de outras partes do estado e do Brasil, onde 34 (72.34%) Lu intermedia, 10 (21.27%) Lu longipalpis, 1 (2.13%) Lu whitmani e 2 (4.26%) Lu pessoai. Nos bairros estudados foram utilizados todos os métodos de captura padronizados para este estudo. 40

41 ESPÉCIES / SETOR *Lu. longipalpis- *Lu. whitmani *Lu. intermedia- *Lu. pessoai- Figura 8 Mapa do município de Goiânia que mostra relação dos setores estudados com as espécies identificadas maio de 2000 a maio de

42 TABELA I Locais de estudo no município de Goiânia em relação ao período com as espécies identificadas e a metodologia de captura utilizada, no período de maio/2000 a maio/2002. Goiânia/UD Geoposicionamento Características ecoepidemiológicas Tipo de armadilha Espécie capturada Zoológico S 16º 40` 57.28`` W 49º 16` 10.7`` Área com várias nascentes de córregos com preservação de mata original, com presença de pequenos mamíferos como cutia, gambás e pequenos primatas soltos em sua extensão. A circulação de pessoas pelo local só é permitida até as 17:30h para o repouso dos animais. CDC Shannon IH CC Lu. intermedia 02 Lu. intermedia-02 Lu. longipalpis 01 Lu. whitmani Jardim Botânico Setor Rio Formoso Jardim Olímpico Bairro Itatiaia Campus UFG Escola de Agronomia S 16º 35` 26.57`` W 49º 15`3.77`` S 16º 43`7.52`` W 49º 20`8.14`` S 16º 49`29`` W 49º 12` 58`` S 16º 35`42.8`` W 49º 16` 36`` Área que apresenta várias nascentes com um lago formado artificialmente, sendo esta usada para liberação de pequenos animais apreendidos com a intenção de repovoamento da localidade. È constante a circulação de pessoas por dentro do parque em vários momentos do dia. É constante a passagem de pessoas pelo local como atalho para as linhas de ônibus próximas e para captação de água para as plantações de hortaliças. A circulação de pessoas é de forma intensa com a presença de animais domésticos, mamíferos e aves, livres e presos em piquetes e gaiolas próximos a mata. Área com fluxo intenso de pessoas e animais domésticos como aves e mamíferos. O local apresenta criação de bovinos em piquetes. CDC Shannon IH CC CDC Shannon IH CC CDC Shannon IH CC CDC Shannon IH CC Lu. intermedia 11 Lu. longipalpis - 03 Lu. longipalpis - 01 Lu. pessoai Lu. intermedia - 13 Lu. intermedia - 01 Lu. longipalpis - 01 Lu. longipalpis Lu. intermedia Lu. longipalpis - 01 Lu.pessoai - 01 Lu. intermedia Bairro da Vitória S 16º 43`23.85`` W 49º 15`3.77`` É uma área com intenso fluxo de pessoas que se dirigem às chácaras de recreio. Em particular neste ponto de captura são alojados os eqüinos e muares capturados pela Polícia Militar vagando pelas ruas do bairro. Houve através de exames de material biológico coletado em cães vadios a identificação e diagnóstico de um exemplar contaminado por Leishmaniose Visceral Canina pela Superintendência de Assuntos Básicos à Saúde. CDC Shannon IH CC Lu. intermedia - 03 Lu. longipalpis No município de Silvânia (Figura 8) foram capturados 166 flebotomíneos de 05 espécies, que são 23 (13.86%) Lu intermedia, 18 (10.85%) Lu longipalpis, 04 (2.40%) Lu whitmani, 06 (3.61%) Lu lenti e 115 (69.28%) Lu sallesi. As capturas foram realizadas em pontos geoposicionados (Tabela III) no período de março de 2001 a julho de 2002 (Tabela IV), tendo como referência áreas onde pessoas declararam terem sido infectadas com leishmaniose (SINAN, 2001). Foram 08 locais de estudo no município, 42

43 TABELA II Locais de estudo no município de Goiânia em relação ao período com as espécies identificadas e a metodologia de captura utilizada no período de maio/2000 a maio/2002 Zoológico Jardim Botânico Setor Rio Formoso Jardim Olímpico Escola de Agronomia Bairro da Vitória Maio/00 (O) 0 02 Lu. intermedia CDC Junho/00 (O/I) 01 Lu. longipalpis-cdc 01 Lu. longipalpis-cdc 01 Lu. longipalpis-sh. 01 Lu.intermedia-CDC *Flebótomos identificados pelo Lab. de Entomologia SABS Segundo Young & Duncan Técnica de coloração por Berleze Outono(O) 20 mar a 19 jun, Inverno(I) - 20 jun a 21 set, Primavera(P) 22 set a 20 dez, Verão(V) 21 dez a 19 mar 01 Lu. intermedia-ih 0 0 Julho/00 (I) 01 Lu. intermedia-cdc Lu. intermedia-ih Agosto/00 (I) Lu. longipalpis-ih Setembro/00 (I/P) Lu. longipalpis-cdc Outubro/00 (P) 01 Lu. intermedia-cdc 01 Lu. intermedia-cdc 01 Lu. intermedia-cdc Novembro/00 (P) 0 01 Lu. longipalpis-cdc Dezembro/00 (P/V) Lu. intermedia-cdc Janeiro/01 (V) Fevereiro/01 (V) Março/01 (V/O) 0 01 Lu. intermedia-cdc 02 Lu. intermedia-cdc Abril/01 (O) 0 01 Lu.longipalpis-Sh. 03 Lu. intermedia-cdc Lu. intermedia-cdc Maio/01 (O) 0 03 Lu. intermedia-cdc 04 Lu. intermedia-cdc 01 Lu. intermedia-sh Lu. intermedia-cdc Junho/01 (O/I) 0 01 Lu. intermedia-cdc Julho/01 (I) 0 01 Lu. longipalpis-cdc 01 Lu. intermedia-cdc Agosto/01 (I) 0 02 Lu. intermedia-cdc Setembro/01 (I/P) Lu intermedia-cdc 0 Outubro/01 (P) 0 01 Lu. intermedia-cdc Novembro/01 (P) 0 01 Lu.pessoai-IH Dezembro/01 (P/V) Lu. intermedia-cdc Janeiro/02 (V) Lu. longipalpis-cdc 0 Fevereiro/02 (V) Lu. intermedia-cdc Março/02 (V/O) 0 04 Lu. intermedia-cdc Abril/02 (O) 0 Maio/02 (O) Lu. intermedia Lu. intermedia-sh 02 Lu. intermedia-cdc 02 Lu. intermedia-cdc 0 01 Lu. pessoai-cdc 0 Lu. whitmani Lu. intermedia-cdc

44 sendo 03 na região urbana e 05 no meio rural. A espécie Lu. intermedia foi capturada em 06 locais de estudo em Silvânia. ESPÉCIES / SETOR *Lu. longipalpis- *Lu. whitmani *Lu. intermédia- *Lu. lenti *Lu. sallesi Figura 9 Mapa do município de Silvânia relacionando as localidades que apresentaram pacientes diagnosticados com a presença de espécies suspeitas na transmissão da leishmaniose período de maio de 2000 a junho de A armadilha CDC, em sua forma original, demonstra sucesso na captura de diversos espécimes, e em relação aos flebótomos responde às expectativas. Com este método foram capturados 81 flebótomos de 05 espécies diferentes, sendo 53 Lu. intermedia, 20 Lu. longipalpis, 03 Lu. whitmani, 04 Lu. lenti e 01 Lu. pessoai. Em relação à armadilha de Shannon, com luz fria, capturou-se 05 flebótomos machos de 02 espécies, sendo que em Goiânia as espécies capturadas foram 02 Lu longipalpis e 01 Lu intermedia. Em Silvânia foram capturados 02 Lu. intermedia e verificou-se, também, a facilidade que este método proporciona nos estudos em regiões distantes e de difícil acesso facilitando a logística. 44

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