SUÍTE FAZENDA MATÃO - COMPLEXO MÁFICO- ULTRAMÁFICO OROSIRIANO NO BLOCO RIO APA: IMPLICAÇÕES PARA EVOLUÇÃO CRUSTAL DO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SUÍTE FAZENDA MATÃO - COMPLEXO MÁFICO- ULTRAMÁFICO OROSIRIANO NO BLOCO RIO APA: IMPLICAÇÕES PARA EVOLUÇÃO CRUSTAL DO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO"

Transcrição

1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS JESSICA TORRETTI DA COSTA SUÍTE FAZENDA MATÃO - COMPLEXO MÁFICO- ULTRAMÁFICO OROSIRIANO NO BLOCO RIO APA: IMPLICAÇÕES PARA EVOLUÇÃO CRUSTAL DO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO Orientador AMARILDO SALINA RUIZ Co-orientador JOÃO BATISTA DE MATOS CUIABÁ 2017

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO REITORIA Reitora Profª. Drª. Myrian Thereza de Moura Serra Vice-Reitor Prof. Dr. Evandro Aparecido Soares da Silva PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO Pró-Reitora Profª. Drª. Ozerina Victor de Oliveira FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS Diretor Prof. Dr. Paulo César Corrêa da Costa Diretor Adjunto Prof. Dr. Carlos Humberto da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS Coordenador Prof. Dr. Ronaldo Pierosan Vice-Coordenador Prof. Dr. Jayme Alfredo Dexheimer Leite ii

3 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO N 88 SUÍTE FAZENDA MATÃO - COMPLEXO MÁFICO- ULTRAMÁFICO OROSIRIANO NO BLOCO RIO APA: IMPLICAÇÕES PARA EVOLUÇÃO CRUSTAL DO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO JESSICA TORRETTI DA COSTA Orientador AMARILDO SALINA RUIZ Co-orientador JOÃO BATISTA DE MATOS Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Geociências da Faculdade de Geociências da Universidade Federal de Mato Grosso como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre em Geociências. CUIABÁ 2017 iii

4 Dados Internacionais de Catalogação na Fonte. Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada à fonte. iv

5 SUÍTE FAZENDA MATÃO - COMPLEXO MÁFICO-ULTRAMÁFICO OROSIRIANO NO BLOCO RIO APA: IMPLICAÇÕES PARA EVOLUÇÃO CRUSTAL DO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO BANCA EXAMINADORA Dr. Amarildo Salina Ruiz Orientador(UFMT) Dra. Débora Almeida Faria Examinadora Interna (UFMT) Dr. Ivaldo Rodrigues da Trindade Examinador Externo(UFAM) v

6 Dedico este trabalho à minha mãe Adriana Ap. Torretti e à minha grande avó Maria Luiza Martins, por sempre estarem ao meu lado me ensinando que jamais podemos desistir de nossos sonhos, mesmo que suas realizações sejam difíceis. vi

7 Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, que sempre me guiou e esteve ao nosso lado em todos os momentos de minha vida; A minha mãe e avó, que me educaram, apoiaram, incentivaram a sempre seguir em frente, sempre querendo o melhor para mim; Agradeço ao Prof. Dr. Amarildo Salina Ruiz por toda a paciência, às vezes tendo que contar ate dez para me aturar, e dedicação incomparável durante todos os quatro anos que fui sua bolsista de iniciação científica e os dois anos sendo orientada como mestranda, onde tive sempre um exemplo de profissional, de pessoa, de geólogo, de professor e tive, sobretudo, mais que um amigo, posso dizer sim um exemplo de pai (pai da linda Alice) com quem sempre que precisei encontrei o amparo mais que necessário. Agradeço em especial por ter me convidado à pesquisa e ter me indicado um caminho pelo qual me faço muito satisfeito; Agradeço a Prof a. Dra. Gabrielle Aparecida de Lima por ter mais do que paciência, por me acolher durante esses sete anos de curso (desde a graduação), onde sempre tive um exemplo de profissional, de pessoa, de geóloga e de grande responsabilidade, com quem tive uma grande amizade e admiração; Um agradecimento especial também ao Prof. Dr. João Matos, meu coorientador, que sempre me atendeu, tirando minhas dúvidas e me auxiliando com sua grande experiência geológica, suas orientações e seus conselhos serão levados em consideração sempre, muito obrigada; Profª. Drª. Maria Zélia de Aguiar de Souza e a Ma. Maria Elisa Froés Batata por serem a melhor dupla dinâmica que esta universidade já teve, além de serem grandes educadoras são grandes conselheiras, sempre que podiam ouvir meus choros terminando com palavras sabias; Profª. Drª. Débora Almeida Faria e Dra. Pamela Pavanetto, pois sem elas o primeiro campo não poderia ser possível, onde me acompanharam, auxiliaram e orientaram, com o intuito de colaborar com o nosso trabalho, e que com certeza suas dicas e orientações foram fundamentais para a qualidade deste trabalho, meu muito obrigada por tudo; Aos demais professores que desde a graduação ate hoje vem nos ensinando à essência das ciências geológicas, cada um em sua especialidade, porém todos com uma finalidade comum; Aos técnicos e servidores que trabalham na Faculdade de Geologia (FAGEO-UFMT), que estão sempre à disposição e que sem o trabalho deles a dificuldade para realização deste trabalho iria aumentar; Ao Grupo de Pesquisa e Evolução Crustal do Guaporé e o GEOCIAM, que vêm sendo ferramenta de extrema importância com auxílios em projetos, viagens, mini-cursos e oportunidades diversas que sempre foram bem aproveitadas; Agradeço todos os amigos (as), em especial Heloisa, Michelle, Lívia que na hora em que mais precisei me ajudaram sem questionar, uma vez li algo assim: quem tem amigos tem tudo, muito mais que a felicidade, muito obrigada. vii

8 Resumo Intrusões máficas-ultramáficas pré-cambrianas e fanerozoicas são usualmente associadas a ambientes continentais estáveis ou a regimes extensionais, no entanto, complexos máficos-ultramáficos ocorrem igualmente em áreas orogênicas dominadas por subducção de litosfera oceânica. Neste caso, as suítes máficas-ultramáficas ocorrem tanto como fragmentos da litosfera oceânica obductados na zona de sutura, como suítes ofiolíticas, ou como plutons, geralmente concêntricos, circulares a elípticos, alojados na Zona Suprasubducção. Com base nos dados de campo, petrográficos, geocronológicos e litoquímicos da Suíte Fazenda Matão, situada no Domínio Ocidental do Bloco Rio Apa, sugere-se que a mesma se trata de um complexo máfico-ultramáfico Tipo Alasquiano de idade orosiriana precoce (1946 ± 6Ma/U-Pb), alojado em rochas gnáissicas riacianas do Complexo Porto Murtinho. Admite-se para a formação da suíte máfica-ultramáfica um ambiente tectônico dominado por convergência de litosferas oceânicas e geração de uma zona suprasubducção com sítios locais de extensão crustal, propícios ao alojamento de plutons, plugs e diques máficos-ultramáficos da Suíte Fazenda Matão. Palavras-Chave: Suíte Fazenda Matão, Complexo Tipo Alasquiano, Petrologia, Geocronologia U-Pb, Bloco Rio Apa. viii

9 Abstract Precambrian and Phanerozoic mafic-ultramafic intrusions are usually associated with stable continental settings or extension tectonic regimes; however, mafic-ultramafic complexes also occur in orogenic areas dominated by oceanic lithosphere subduction. In this case, mafic-ultramafic suites occur either as fragments of the oceanic lithosphere in the suture zone, as ophiolytic suites, or as minor intrusions, generally concentric, circular to elliptical, emplaced in the suprasubduction zone. Based on the field observations, petrographic analysis, geochronological and lithochemical datas of the Fazenda Matão Suite, located in the Western Domain of the Rio Apa Block, it is suggested that it is a mafic-ultramafic complex, Alaskan-type of early Orosian age (1946 ± 6Ma / U-Pb), emplaced in gneiss rocks from the Porto Murtinho Complex. A tectonic settings dominated by the convergence of oceanic lithosphere and the generation of a suprasubduction zone with local sites of crustal extension, propitious to generation of plutons, plugs and mafic-ultramafic bodies of the Fazenda Matão Suite. Keywords: Fazenda Matão Suite, Alaskan-type Complex, Petrology, U-Pb Geochronology, Rio Apa Block. ix

10 Lista de Figuras Figura 1 - Figura 2 - Figura 3 - Figura 4 - Compartimentação geocronológica e tectônica do Cráton Amazônico, considerando a Província Rio Apa (Extraído de Ruiz, 2005)... Mapa geológico do Bloco Rio Apa destacando os domínios tectônicos Ocidental e Oriental e as áreas de ocorrência da Suíte Fazenda Matão. (Extraído e modificado de Cordani et al., 2010). Áreas de estudo: 1- Entroncamento Sete Placas, 2- Fazenda Firme e 3- Fazenda Matão... Mapa geológico de parte do Bloco Rio Apa, destaque para as áreas de ocorrência (1, 2 e 3) da Suíte Fazenda Matão. Extraído e modificado de Godoi et al. (2001)... Aspectos de campo das rochas encaixantes, gnaisses dobrado do Complexo Porto Murtinho (A), injeções do Granito Piatã/Suíte Alumiador em metaultramáfica (B), metagabros com foliação tectônica penetrativa (C e D), (E) metaultramáfica de granulação grossa, foliada (F) diagrama de pólos para a foliação tectônica das rochas metamáficas e metaultramáficas Figura 5 - Figura 6 - Figura 7 - Fotografias do meta-piroxênio hornblenda peridotito, em: (A) aspectos macroscópicos da rocha, (B) textura intergranular formada essencialmente por pseudomorfos de olivina serpentinizada, piroxênio e hornblenda, (C) olivina serpentinizada em vênulas, (D) hornblenda e serpentina em suas bordas. Todas as fotos com polarizadores cruzados. 23 Fotografias do meta-hornblendito, em: (A) aspectos macroscópicos da rocha, (B) textura mesocumulática com detalhe de cúmulus de clinopiroxênio, (C) fenocristal de hornblenda, e (D) clinopiroxênio (augita) com formação de anfibólio. Em (C) polarizadores paralelos, (B) e (D) polarizadores cruzados Fotografias do metagabro: (A) aspectos macroscópicos da rocha, (B) nível textural composto por cristais de hornblenda com inclusões de minerais da matriz, (C) biotita curva com lamelas de geminação e (D) relictos de plagioclásio, mica branca e minerais opacos. (B), (C) e (D) com polarizadores cruzados x

11 Figura 8 - Diagramas de variação MgO versus óxidos de elementos maiores (% em peso) para as rochas da Suíte Fazenda Matão. Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas Figura 9 - Diagramas de variação MgO versus elementos traço (ppm) para as rochas da Fazenda Matão. Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas Figura 10 - Diagramas classificatórios para as rochas da Suíte Fazenda Matão: A) AFM (Irvine & Baragar, 1971); B) Al2O3-(Fe2O3T+TiO2)-MgO (Jensen, 1976; modificado por Jensen & Pyke, 1982); C) Zr versus Zr/Y (Pearce & Norry, 1979); D) Zr/4-2*Nb-Y (Meschede, 1986). Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas Figura 11 - A) Diagrama multielementar normalizadas pelo manto primitivo McDonough & Sun (1995) e C) Diagrama de distribuição de Elementos Terras Raras (ETR), normalizados pelo condrito segundo Boynton (1984). B) e D) Padrões OIB, E-MORB e N-MORB (Sun e McDonough, 1989) apresentados para efeito de comparação. Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas Figura 12 - Diagrama concórdia U-Pb da amostra JTC36C, da Suíte Fazenda Matão mostrando a idade concórdia no intercepto superior em 1946 ± 6.1Ma, interpretada como a idade de cristalização da suíte xi

12 Lista de Tabelas Tabela 1 - Sumário das unidades estratigráficas do Domínio Ocidental do Bloco Rio Apa com idades U-Pb. a Teixeira et al. (2016), b Cabrera (2015), c Lacerda Filho et al. (2016), d Faleiros et al. (2016), e Cordani et al. (2010), f Brittes et al. (2013), g Brittes et al. (em prep.), h Lacerda Filho (2015) Tabela 2 - Dados litoquímicos das rochas da Suíte Fazenda Matão [elementos maiores (% em peso), traço e terras raras (ppm)] Tabela 3 - Resultados das análises U-Pb (LA ICP-MS) dos zircões da amostra JTC-36C da Suíte Fazenda Matão xii

13 Lista de Anexos Anexo I - Instruções aos Autores xiii

14 Sumário DEDICATÓRIA... vi AGRADECIMENTOS... vii RESUMO... viii ABSTRACT... ix LISTA DE FIGURAS... x LISTA DE TABELAS... xii LISTA DE ANEXOS... xiii ARTIGO CIENTÍFICO INTRODUÇÃO CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL MATERIAIS E MÉTODOS ASPECTOS DE CAMPO E PETROGRÁFICOS LITOQUÍMICA GEOCRONOLOGIA U-Pb DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Agradecimentos REFERÊNCIAS ANEXOS xiv

15 SUÍTE FAZENDA MATÃO - COMPLEXO MÁFICO-ULTRAMÁFICO OROSIRIANO NO BLOCO RIO APA: IMPLICAÇÕES PARA EVOLUÇÃO CRUSTAL DO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO FAZENDA MATÃO SUITE - OROSIRIAN MAFIC-ULTRAMAFIC COMPLEX IN RIO APA BLOCK - SOUTHERN OF AMAZONIAN CRATON Suíte Fazenda Matão - Complexo Máfico-ultramáfico - Bloco Rio Apa Jessica Torretti da Costa 1,2,3,4 ; Amarildo Salina Ruiz 1,2,3,4 ; João Batista de Matos 1,2,3,4 1 Programa de Pós-Graduação em Geociências, FAGEO/UFMT (Campus Cuiabá Avenida Fernando Corrêa, s/nº - Coxipó Cuiabá, Mato Grosso. 2 Faculdade de Geociências, FAGEO/UFMT 3 Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia (GEOCIAM) 4 Grupo de Pesquisa em Evolução Crustal e Tectônica Guaporé Resumo Intrusões máficas-ultramáficas pré-cambrianas e fanerozoicas são usualmente associadas a ambientes continentais estáveis ou a regimes extensionais, no entanto, complexos máficos-ultramáficos ocorrem igualmente em áreas orogênicas dominadas por subducção de litosfera oceânica. Neste caso, as suítes máficas-ultramáficas ocorrem tanto como fragmentos da litosfera oceânica obductados na zona de sutura, como suítes ofiolíticas, ou como plutons, geralmente concêntricos, circulares a elípticos, alojados na Zona Suprasubducção. Com base nos dados de campo, petrográficos, geocronológicos e litoquímicos da Suíte Fazenda Matão, situada no Domínio Ocidental do Bloco Rio Apa, sugere-se que a mesma se trata de um complexo máfico-ultramáfico Tipo Alasquiano de idade orosiriana precoce (1946 ± 6Ma/U-Pb), alojado em rochas gnáissicas riacianas do Complexo Porto Murtinho. Admite-se para a formação da suíte máfica-ultramáfica um ambiente tectônico dominado por convergência de litosferas oceânicas e geração de uma zona suprasubducção com sítios locais de extensão crustal, propícios ao alojamento de plutons, plugs e diques máficos-ultramáficos da Suíte Fazenda Matão. Palavras-Chave: Bloco Rio Apa, Complexo Tipo Alasquiano, Petrologia, Geocronologia U-Pb Abstract Precambrian and Phanerozoic mafic-ultramafic intrusions are usually associated with stable continental settings or extension tectonic regimes; however, mafic-ultramafic complexes also occur in orogenic areas dominated by oceanic lithosphere subduction. In this case, mafic-ultramafic suites occur either as fragments of the oceanic lithosphere in the suture zone, as ophiolytic suites, or as minor intrusions, generally concentric, circular to elliptical, emplaced in the suprasubduction zone. Based on the field observations, petrographic analysis, geochronological and lithochemical datas of the Fazenda Matão Suite, located in the Western Domain of the Rio Apa Block, it is suggested that it is a mafic-ultramafic complex, Alaskan-type of early Orosian age (1946 ± 6Ma / U-Pb), emplaced in gneiss rocks from the Porto Murtinho Complex. A tectonic settings dominated by the convergence of oceanic lithosphere and the generation of a suprasubduction zone with local sites of crustal extension, propitious to generation of plutons, plugs and mafic-ultramafic bodies of the Fazenda Matão Suite. Keywords: Rio Apa Block, Alaskan-type Complex, Petrology, U-Pb Geochronology 15

16 INTRODUÇÃO Ocorrências de rochas máficas e metamáficas têm sido relatadas no Bloco Rio Apa desde os trabalhos pioneiros de Almeida (1964 e 1965) e Corrêa et al. (1976). Os levantamentos geológicos regionais do Projeto Radambrasil (Araújo et al., 1982 e Del'Arco et al., 1982) agruparam estas rochas, como parte do Complexo Rio Apa, excetuando-se o Gabro Morro do Triunfo e os enxame de diques máficos atribuído a Formação Serra Geral. Intrusões máficas-ultramáficas têm discreta ocorrência no Bloco Rio Apa, muito embora rochas com textura cumulática tenham sido descritas na Suíte Gabro-Anortosítica Serra da Alegria (Silva, 1998). O Grupo Alto Tererê, considerado como uma sequência metavulcanossedimentar por Godoi et al. (1999 e 2001) e Lacerda Filho et al. (2006), foi recentemente descrito como um remanescente de crosta oceânica em retro-arco com plugs máficos-ultramáficos associados (Lacerda Filho et al., 2016). Faleiros et al. (2015) individualizaram e posicionaram o Gabro Fazenda Matão no Complexo Porto Murtinho com base no dado geocronológico U-Pb de 1969±5 Ma em zircão magmático. Complexos máficos-ultramáficos ocorrem em vários ambientes e proporcionam importantes informações a respeito da evolução geodinâmica dos terrenos onde situam-se. Estas rochas formamse em sítios tectônicos intraplaca, associadas a hotspots, ou em margem de placas, nas cadeias mesooceânicas, arcos de ilhas, bacia de retro arco, ilhas oceânicas, riftes continentais, arcos de ilhas e arcos magmáticos continentais (por exemplo, Dilek, 2003; Wakabayashi and Dilek, 2003; Eyuboglu et al., 2010). No caso dos complexos ocorrerem em áreas orogênicas dominadas por mecanismo de subducção as rochas máficas-ultramáficas podem formar pequenos plutons e plugs geralmente circulares a elípticos, alojados na zona suprasubducção, (antearco, retroarco e raiz de arco), designados como associações do Tipo Alasquiano-Uraliano (Noble e Taylor, 1960; Taylor 1967; Irvine, 1974; Himmelberg e Loney,1995; Johan, 2002; Ripley, 2009; Eyuboglu et al., 2010 e Su et al., 2013). A partir da identificação de intrusões máficas-ultramáficas no Bloco Rio Apa e considerando a importância metalogenética e implicações tectônicas destas rochas na evolução crustal do bloco, este trabalho apresenta dados de campo, petrográficos, geocronológicos U-Pb e litoquímicos desta suíte com o propósito de compreender a história magmática e tectônica paleoproterozoica do Bloco Rio Apa e do sul do Craton Amazônico, contribuindo para a compreensão da evolução geológica dos terrenos que serviram de encaixantes para o magmatismo ácido da Suite Alumiador e Formação Serra da Bocaina, durante a formação do supercontinente Columbia. CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL O Cráton Amazônico (Figura 1), parte da Plataforma Sulamericana, representa uma das mais extensas áreas no mundo com registros de unidades litoestratigráficas arqueanas a neoproterozoicas. O Bloco Rio Apa corresponde ao extremo sul do Cráton Amazônico (Almeida, 1964; Amaral, 1974, 1984; Ruiz et al., 2005; Lacerda Filho et al., 2006, 2016; Cordani et al., 2010; Redes et al., 2015; Brittes et al., 2013; Faleiros et al., 2015), no entanto, alguns trabalhos sugerem que trata-se de um fragmento crustal alóctone, aglutinado ao Cráton Amazônico durante a formação do supercontinente Gondwana (Litherland et al., 1986; Cordani et al., 2005; Sadowski e Bettencourt, 1996; Campanha et al., 2010; Geraldes et al., 2005), ou ainda, como parte do Cráton Rio de la Plata (Geraldes et al., 2015). Cordani et al. (2010) compartimentaram o Bloco Rio Apa em dois domínios tectônicos paleoproterozoicos (Ocidental e Oriental), separados por uma zona de sutura de cavalgamento. Tais domínios mostram diferentes valores de idades TDM (Sm-Nd), assim como idades de formação de rocha (U-Pb) e constituição litológica totalmente distintas. Segundo estes mesmos autores, o reajuste isotópico (Sm-Nd) em torno de 1.3Ga relacionado a metamorfismo de fácies xisto verde, afeta os dois domínios, como também o enxame de diques máficos de 1.1Ga da Suíte Rio Perdido. Faleiros et al. (2016) identificam um novo domínio tectônico no Bloco Rio Apa, denominando-o como Terreno Sudeste. Lacerda Filho et al. (2016) não compartimentam o Bloco Rio Apa em terrenos/domínios, 16

17 admitindo-se que se trata de um único fragmento crustal paleoproterozoico com superposição de eventos tectônicos-magmáticos mesoproteorozoicos. Figura 1. Compartimentação geocronológica e tectônica do Cráton Amazônico, considerando a Província Rio Apa (Extraído de Ruiz, 2005). Conforme Cordani et al. (2010), Cabrera (2015) e Faleiros et al. (2015), o Domínio Ocidental, onde situa-se a unidade estuda é constituído pela seguinte sequência estratigráfica são: Complexo Porto Murtinho, Suíte Fazenda Matão, Complexo Morro do Triunfo, Suíte Serra da Alegria, Suíte Intrusiva Alumiador, Formação Serra da Bocaina, Grupo San Luís. O Complexo Porto Murtinho constitui o embasamento, Riaciano/Orosiriano, do Domínio Ocidental do Bloco Rio Apa, corresponde a um conjunto de ortognaisses tonalíticos a granodioríticos polideformados e granitos foliados associados, com idades U-Pb em zircão variando entre 2074±7 Ma a 1985±19 Ma (Lacerda Filho, 2015). Faleiros et al. (2015) descrevem metagabros, metaleucogabros e meta-hornblenditos intrusivos nos gnaisses Porto Murtinho, como parte do Gabro Fazenda Matão, cuja idade U-Pb em zircão de 17

18 1969±5 Ma é interpretada como idade de cristalização desse magmatismo máfico-ultramáfico (Lacerda Filho, 2015). A Suíte Serra da Alegria, originalmente descrita por Silva (1998), é definida por Lacerda Filho et al. (2006), como uma sequência ígnea cumulática, compreendendo anortositos, leucogabros, gabros e metagabros. Determinação U-Pb (SHRIMP) em zircão sugeriu idade de formação em torno de 1791±19 Ma. O Gnaisse Morraria, agrupa gnaisses bandados e migmatitos de médio a alto grau metamórfico com frequentes intercalações de anfibolitos. Resultados U-Pb em zircão sugerem idade de formação do protólito entre 1941 Ma e 1950 Ma (Lacerda Filho et al., 2006 e Cordani et al., 2010). Araújo et al. (1982) definem como Suíte Intrusiva Alumiador um conjunto de intrusões graníticas associadas a rochas vulcânicas e piroclásticas pouco deformadas. Lacerda Filho et al. (2006) propuseram o Arco Magmático Amoguijá como ambiente tectônico responsável pela geração dessa granitogênese durante o orosiriano. Batólitos e plútons de composição variando de monzogranitos a álcali-granitos, isotrópicos a deformados, com idades de cristalização entre 1810 Ma e 1890 Ma (Lacerda Filho et al., 2006; Cordani et al., 2010; Faleiros et al., 2015; Lacerda Filho, 2015; Redes et al., 2015; Nogueira, 2015; Sousa, 2016). Araújo et al. (1982) agrupam as rochas vulcânicas e piroclásticas associadas a Suíte Intrusiva Alumiador, como parte do Grupo Amoguijá. Godoi et al. (1999) e Lacerda Filho et al. (2006) utilizam o termo Suíte Vulcânica Serra da Bocaina, enquanto Brittes et al. (2013) propõem a denominação Formação Serra da Bocaina para agrupar uma sequência de rochas vulcânicas ácidas a intermediárias, com intercalações de brechas, tufos e ignimbritos metamorfizados na fácies xisto verde. Idades U-Pb (SHRIMP) em zircão de aproximadamente 1794 Ma (Lacerda Filho et al., 2006), 1877±9 Ma (Lacerda Filho et al., 2015), 1899±9 Ma (Souza et al., 2016) e Pb-Pb em zircão de 1877±3 Ma (Brittes et al., 2013), confirmam a correlação com as rochas plutônicas da Suíte Alumiador. O Grupo San Luís, definido no Paraguai, é constituído por metarenitos, metaconglomerados, filitos e quartzitos polideformados e metamorfizados na fácies xisto verde (Wiens, 1986; Cabrera, 2015). O mapa geológico do Bloco Rio Apa (Figura 2), ilustra os domínios tectônicos, a sequência estratigráfica e a localização das áreas de ocorrência das rochas máficas e ultramáficas da Suíte Fazenda Matão. Tabela 1. Sumário das unidades estratigráficas do Domínio Ocidental do Bloco Rio Apa com idades U-Pb. a Teixeira et al. (2016), b Cabrera (2015), c Lacerda Filho et al. (2016), d Faleiros et al. (2016), e Cordani et al. (2010), f Brittes et al. (2013), g Brittes et al. (em prep.), h Lacerda Filho (2015). DOMÍNIO OCIDENTAL Unidades Geológicas Litologia U-Pb Idade (Ma) Referência Suíte Rio Perdido Gabros e diabásios 1100 a Grupo San Luis Metarenitos e metaconglomerados b Suíte Alumiador Granodioritos à sienogranitos foliados c, d, e Formação Bocaína Vulcânicas ácidas e piroclásticas f Granito Carandá Ortognaisses tonalíticos e monzogranitos g Suíte Fazenda Matão Metagabros, metapiroxenitos, metadunitos h Complexo Porto Murtinho Orto e paragnaisses e anfibolitos e 18

19 Figura 2. Mapa geológico do Bloco Rio Apa destacando os domínios tectônicos Ocidental e Oriental e as áreas de ocorrência da Suíte Fazenda Matão. (Extraído e modificado de Cordani et al., 2010). Áreas de estudo: 1- Entroncamento Sete Placas, 2- Fazenda Firme e 3- Fazenda Matão. MATERIAIS E MÉTODOS Para alcançar os objetivos propostos foram utilizados métodos e técnicas convencionais para esse tipo de investigação geológica-petrológica: revisão bibliográfica, análise de imagens de satélite, trabalho de campo em áreas chave, tratamento estatístico dos dados estruturais, análise petrográfica e litoquímica. Foram realizadas etapas de campo nas regiões do Entroncamento Sete Placas, Fazenda Firme e Fazenda Matão (Figura 2), com a coleta de amostras, de dados litoestruturais e definição das relações de contatos com as unidades litoestratigráficas previamente reconhecidas. Análises petrográficas iniciaram-se com o estudo macroscópico que serviu de base para selecionar amostras para confecção de lâminas delgadas. As seções delgadas foram confeccionadas no Laboratório de Laminação da Faculdade de Geociências (FAGEO) da Universidade Federal de Mato Grosso e a descrição microscópica foi realizada em microscópio óptico binocular da marca Olympus, modelo BX50, do Laboratório de Microscopia Óptica da mesma instituição. 19

20 Para as análises litoquímicas foi feita a seleção de doze amostras mais representativas considerando a localização na área de estudo, composição mineralógica e a menor alteração intempérica. As amostras foram lavadas, britadas e pulverizadas no Laboratório de Preparação de Amostras da FAGEO e na METAMAT (Companhia Matogrosensse de Mineração). Posteriormente foram enviadas para o Laboratório ALS Minerals (Goiânia GO Brasil), onde foram analisadas por ICP-ES (Inductively Coupled Plasma Emission Spectrometry) para determinação dos teores dos elementos maiores [SiO2, Al2O3, MgO, CaO, TiO2, MnO, Na2O, K2O, P2O5, Fe2O5(t)] e espectrometria de emissão atômica com plasma acoplado induzido ICP-MS (Inductively Coupled Plasma-Mass Spectrometry) para os elementos traço e terra raras (Rb, Ba, Nb, Sr, Zr, Y, La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Er, Tm, Yb, Lu). O tratamento dos dados e confecção dos diagramas foram feitos no software GCDkit (versão 3.0, Geochemical Data Tookit for Windows, Janoušek et al., 2006). Na análise geocronológica empregou-se o método de datação U/Pb (LA-ICP-MS) em zircões da amostra JTC36C, que corresponde ao metagabro. Inicialmente, a amostra foi triturada em britador de mandíbula, moída em moinho de discos no Laboratório Intermediário de Preparação de amostras da Rede Geochronos FAGEO/UFMT, em seguida peneirada nas frações 250, 210, 177, 125, 90, e 63 mm, usando-se o concentrado no intervalo de 125 mm. Foi utilizado também um imã para que os minerais magnéticos fossem removidos. Posteriormente a amostra foi lavada, bateada e o concentrado de minerais pesados foi depositado no separador magnético Frantz. Do material resultante, foi separada manualmente, com o auxílio de lupa óptica binocular, 150 cristais de zircão. No Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília foram selecionados manualmente 60 grãos de zircão, posteriormente feito um mount em fita adesiva, seguido do encapusalamento em resina epoxi e polimento. As análises U-Pb (LA-ICP-MS - Laser Ablation Multi-Collector Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry) foram realizadas em uma Espectrometro de Massa Multi-coletor da marca Finnigan Neptune, Thermo Scientific, de acordo com os procedimentos descritos por Bühn et al. (2009). Previamente foi realizado a analise da estrutura interna dos cristais de zircõa, por meio de imagens obtidas por catodoluminescência (CL). Os dados analíticos foram tratados no programa ISOPLOT/EX de Ludwig (2001). ASPECTOS DE CAMPO E PETROGRÁFICOS As intrusões da Suíte Fazenda Matão foram estudadas em três áreas de exposição no Bloco Rio Apa: Entroncamento Sete Placas, Fazenda Firme e Fazenda Matão, áreas 1, 2 e 3, respectivamente (Figura 3). 20

21 Figura 3. Mapa geológico de parte do Bloco Rio Apa, destaque para as áreas de ocorrência (1, 2 e 3) da Suíte Fazenda Matão. Extraído e modificado de Godoi et al. (2001). 21

22 A Suíte Fazenda Matão é constituída por intrusões lenticulares a tabulares, com espessura entre 20 e 100m, ou stocks orientados segundo a direção N50 a 70W. Os corpos máficos e ultramáficos intrudem os gnaisses do Complexo Porto Murtinho paralelamente ao plano axial das dobras desenhadas pelo bandamento gnáissico (Fig. 4A). Diques e apófises centimétricas, de granitos da Suíte Alumiador, seccionam as rochas da Suíte Fazenda Matão (Fig. 4B). Reforçam a natureza intrusiva da Suíte Fazenda Matão nos gnaisses Complexo Porto Murtinho, o metamorfismo de contato desenvolvido nos gnaisses encaixantes, além dos bolsões pegmatíticos situados nas margens das intrusões máfico-ultramáficas. Petrograficamente a suíte é composta por rochas ultramáficas, metapiroxênio hornblenda peridotitos e metahornblenditos e máficas, metagabros (Figuras, 4C, 4D, 4E e 4F). Os meta-piroxênio hornblenda peridotitos e meta-horblenditos apresentam textura inequigranular, granulação grossa a média, são melanocráticos, cor cinza escuro a cinza esverdeada, com foliação tectônica marcada pela orientação preferencial dos minerais placóides e prismáticos. Os metagabros são melanocráticos, de cor cinza escura a cinza esverdeada, inequigranulares, granulação média e exibe marcada foliação tetônica. Os corpos máficos e ultramáficos da Suíte Fazenda Matão orientam-se segundo o trend geral da foliação penetrativa impressa nas rochas, a direção preferencial é de N30-40W, com mergulhos elevados variando entre 70 a 80 preferencialmente para NE (Figuras 4 C, D, E e F). Figura 4. Aspectos de campo das rochas encaixantes, gnaisses dobrado do Complexo Porto Murtinho (A), injeções do Granito Piatã/Suíte Alumiador em metaultramáfica (B), metagabros com foliação tectônica penetrativa (C e D), (E) metaultramáfica de granulação grossa, foliada (F) diagrama de pólos para a foliação tectônica das rochas metamáficas e metaultramáficas. 22

23 Meta-piroxênio hornblenda peridotito Estas rochas caracterizam-se por possuir textura mesocumulática, granulação variando de média a grossa, formada por olivina, serpentina, piroxênio (Figura 5A e B) e hornblenda. Tremolita/actnolita, plagioclásio, talco, iddingsita/bowlingita, carbonato de cálcio e ocorrem como produtos de alteração. A olivina representa a principal fase cúmulus com dimensões de média a grande, ocorre em grãos anédricos arredondados a subarredondados, raramente preservados, com grande quantidade de fraturas preenchidas por serpentina. Em geral, esses grãos ocorrem parciais a totalmente pseudomorfizados por serpentina (Figura 5C), talco, iddingsita/bowlingita e minerais opacos. Apresenta também coroas de reação para clinopiroxênio e hornblenda. A serpentina ocorre em agregados fibrosos a fibro-lamelares preenchendo as fraturas e bordas da olivina originando as texturas mesh e hourglass. Por vezes a serpentina substitui completamente os cristais de olivina que é identificada apenas como pseudomorfo. O clinopiroxênio, classificado como augita, ocorre em grãos anédricos de cores claras e corresponde à fração intercúmulus. Alguns cristais apresentam textura coronítica para anfibólio. Os anfibólios estão representados pela hornblenda em cristais intersticiais ou esqueletais, de pleocroísmo amarelo a castanho (Figura 5D) e por cristais da série tremolita/actinolita exibindo pleocroísmo verde a amarelo e hábito fibroso. O plagioclásio apresenta-se em pouca quantidade devido à natureza dessas rochas e também ao processo de alteração sofrido e representa a fase intercúmulus. O talco ocorre associado com a serpentina na forma de agregados fibro-lamelares, por vezes, euédricos entre os cristais de olivina. A iddingsita/bowlingita ocorre em forma de agregados fibro-lamelares. O carbonato ocorre disseminado na lâmina, por vezes, em forma de agregados. O minerais opacos cromita, apresentam-se de prismática e globular. Estes ocorrem, por vezes, como inclusões nos demais minerais como fase cúmulus. Figura 5. Fotografias do meta-piroxênio hornblenda peridotito, em: (A) aspectos macroscópicos da rocha, (B) textura intergranular formada essencialmente por pseudomorfos de olivina serpentinizada, piroxênio e hornblenda, (C) olivina serpentinizada em vênulas, (D) hornblenda e serpentina em suas bordas. Todas as fotos com polarizadores cruzados. 23

24 Meta-Hornblendito O meta-hornblendito (Figura 6A) caracteriza-se por textura mesocumulática porfirítica (Figura 6B) de granulação média a grossa, formada essencialmente por anfibólio, e por menor percentual de plagioclásio, piroxênio e relictos de olivina, titanita e opacos. A paragênese de alteração metassomática/hidrotermal é composta por epídoto, clinozoisita, cumingtonita, talco, quartzo e opacos. Dois anfibólios foram identificados, hornblenda e cummingtonita. O primeiro é o mais abundante, inequigranular médio a grosso, com pleocroísmo amarelo claro a castanho escuro, por vezes, apresenta-se em pórfiros (Figura 6C) e em cristais tabulares a lamelares discretamente orientados, caracterizando uma leve foliação. A cummingtonita dispõe-se em prismas hipidiomórficos com geminação polissintética ou em finos grãos xenomórficos na matriz, bem como, intercrescida irregularmente com a hornblenda. O plagioclásio, identificado como albita, apresenta-se em grãos xenomórficos, com geminações polissintéticas do tipo albita e periclina, por vezes, caracterizam textura poiquiloblástica com os cristais de hornblenda e minerais opacos. Ocasionalmente, alterado para argilominerais, epídoto/clinozoizita. O clinopiroxênio é representado pela augita (Figura 6D), e é encontrado em cristais hipidiomórficos a xenomórficos, de pleocroísmo incolor a verde-claro. Comumente, exibe uralitização em suas bordas. O epídoto apresenta pleocroísmo incolor, verde claro a marrom claro. Pode estar associado como produto da saussuritização de plagioclásio e cloritização da biotita, não sendo possível observar mais este último mineral. Ocorre também a clinozoisita xenomórfica de pleocroímo verde claro. Vênulas preenchidas por epídoto ocorrem esporadicamente. Talco apresenta-se como grãos xenomórficos, por vezes, fibro-radiados. O carbonato ocorre em agregados disseminados, por vezes, fazem contatos irregulares com os anfibólios e clinopiroxênios e estão associado a cristais de quartzo anédricos corroídos. Os minerais opacos ocorrem como acessórios hipidiomórficos a xenomórficos de hábito globular a tabular, por vezes, com textura coronítica formada externamente pelo epídoto e/ou titanita. Figura 6. Fotografias do meta-hornblendito, em: (A) aspectos macroscópicos da rocha, (B) textura mesocumulática com detalhe de cúmulus de clinopiroxênio, (C) fenocristal de hornblenda, e (D) 24

25 clinopiroxênio (augita) com formação de anfibólio. Em (C) polarizadores paralelos, (B) e (D) polarizadores cruzados. Metagabro A unidade máfica, representada por rochas metagabróicas (Figura 7A), apresenta textura inequigranular hipidiomórfica (Figura 7B) com níveis de granulação média a grossa, formados por anfibólio, plagioclásio, olivina e piroxênio orientados evidenciando uma foliação marcante. A paragênese de alteração metassomática/hidrotermal está representada por tremolita/actinolita, clorita, cummingtonita, epídoto, clinozoisita, zoisita, opacos, calcita, biotita e mica branca. Apatita, titanita e opacos constituem a paragênese acessória. Estes metagabros representam a parte mais diferenciada da intrusão. O anfibólio, reconhecido como hornblenda (Figura 7B), ocorre em grãos alongados hipidiomórficos a xenomórficos de pleocroísmo verde-claro a castanho; comumente são poiquiloblásticos com inclusões de cristais de titanita. Ocorre também como pseudomorfos do piroxênio que está raramente preservado, e altera-se, por vezes, para biotita, clorita e opacos. A cummingtonita dispõe-se em grãos xenomórficos associados à hornblenda, com pleocroísmo verdeclaro a castanho-claro, representando possivelmente um produto de metassomatismo ferromagnesiano. Os minerais da série tremolita/actinolita apresentam-se com hábito fibroso ou em grãos xenomórficos, comumente associados ao piroxênio e a hornblenda, com pleocroísmo castanho-claro a verde-claro. A biotita (Figura 7C) ocorre associada ao anfibólio em minúsculas palhetas e plaquetas alongadas com pleocroísmo castanho-claro a marrom, às vezes, com borda cloritizada formando franjas. O plagioclásio, identificado como andesina (Figura 7D), ocorre comumente em grãos com geminação polissintética, do tipo albita + periclina, por vezes, com inclusões de cristais de hornblenda. Ocasionalmente, exibem evidências de saussuritização e argilização, produzindo além de argilominerais, grande quantidade de clinozoisita, epídoto e mica branca. A olivina apresenta-se com tamanho médio, quando preservadas, são globulares a prismáticos hipidiomórficos, raramente apresentam coroas de reação com o clinopiroxênio e hornblenda. Comumente suas fraturas são preenchidas por serpentina ou talco. O clinopiroxênio encontra-se raramente preservado e corresponde a augita, em grãos xenomórficos, de pleocroísmo incolor a bege. Em geral, apresenta-se alterado com aspecto turvo, geralmente com exsolução causada pelos minerais opacos e/ou uralitizado nos traços de clivagens, fraturas e, por vezes, nas bordas. Os minerais opacos (Figura 7D), possivelmente representados pela cromita de hábito prismático, globular a esqueletal, por vezes, formam agregados associados ao anfibólio. Ocorrem, por vezes, parcialmente alterados para clorita e titanita. 25

26 Figura 7. Fotografias do metagabro: (A) aspectos macroscópicos da rocha, (B) nível textural composto por cristais de hornblenda com inclusões de minerais da matriz, (C) biotita curva com lamelas de geminação e (D) relictos de plagioclásio, mica branca e minerais opacos. (B), (C) e (D) com polarizadores cruzados. LITOQUÍMICA Foram selecionadas doze amostras de rocha, representativas da Suíte Fazenda Matão, considerando sua distribuição, bem como sua diversidade textural e mineralógica, para a realização das análises litoquímicas de elementos maiores (%), traço, incluindo terras raras (ppm). Os dados analíticos de elementos maiores e traço encontram-se listados na tabela 2. As amostras analisadas apresentam teores de SiO2 entre 43,5% e 53,8%, classificando-as de intermediárias a ultrabásicas. Em termos de variação dos valores de MgO os dados mostram uma ampla variação de teores entre 5,9 e 26,2%. Com respeito ao índice de diferenciação mg# [mg# = Mg 2+ /(Mg 2+ + Fe 2+ )], calculado para a razão Fe2O3/FeO igual a 0,15, as rochas estudadas, apresentam variação entre 0,46 e 0,80. Quanto aos teores de TiO2, as rochas da suíte classificam-se como baixo titânio (Ti; TiO2 2%), com valores desse óxido variando entre 0,18% e 0,99%. Nos diagramas binários de variação de elementos maiores e traço, optou-se pelo uso, como elemento discriminante, o MgO (diagramas tipo Fenner), uma vez que, para rochas básicas, este assume um conjunto de valores mais expandido. De modo geral os óxidos Al2O3, Fe2O3, CaO, Na2O, P2O5, TiO2, K2O apresentam correlação negativa com o MgO, enquanto os teores de SiO2, MnO e CaO não exibem correlação definida em relação ao MgO (Figura 8). Com respeito aos diagramas de variação, MgO versus elementos traço (Ba, Y, Sr, Zr, Nd, Ce, Nd, La, Sm, Ni, Yb, Eu), excetuando-se o Ni, que exibe correlação positiva e Zr e Ba que não mostram uma correlação definida, os demais elementos mostram correlações negativas em relação ao MgO (Figura 9). 26

27 Tabela 2. Dados litoquímicos das rochas da Suíte Fazenda Matão [elementos maiores (% em peso), traço e terras raras (ppm)]. Amostras JTC 18 JTC 18A JTC 13B Máficas JTC 13 JTC 13A JTC 16A CM 14A CM 14 CM CM 27 27A Ultramáficas SiO2 49,5 49,3 43,5 43,5 49,3 49,9 52,7 52,5 43,7 45,7 52,6 53,8 Al2O3 12,4 12,3 18,45 18,35 15,5 8,35 6,55 6,57 3,09 3,16 10,2 9,69 Fe2O3(T) 11,3 10,9 13,95 13,7 11,1 9,32 8,09 8,04 12,25 12,75 10,55 8,53 MnO 0,22 0,21 0,2 0,19 0,19 0,19 0,21 0,21 0,19 0,2 0,2 0,18 MgO 12,05 11,55 6,05 5,9 6,67 13,65 14,8 14,3 25,2 26,2 9,48 10,15 CaO 9,35 9,39 10,4 10,55 8,86 13,15 12,25 12,6 6,43 6,67 9,66 11,15 Na2O 1,39 1,39 1,44 1,43 1,51 1,16 1,15 1,17 0,23 0,24 1,78 1,89 K2O 0,58 0,57 0,28 0,28 0,75 0,33 0,48 0,49 0,12 0,11 1,36 0,93 TiO2 0,78 0,77 0,97 0,99 0,86 0,48 0,39 0,4 0,18 0,19 0,61 0,53 P2O5 0,17 0,17 0,17 0,17 0,21 0,08 0,06 0,06 0,04 0,03 0,12 0,11 LOI 2,51 2,51 4,16 4,05 3,5 1,62 1,85 2,06 6,37 6,38 1,92 1,76 Soma 100,25 99,03 99,57 99,11 98,45 98,23 98,53 98,4 97,8 99,9 99,86 99,88 Ba ,5 83, Sr , ,9 179,5 183 Y 20,3 19,7 25,3 25,1 33,6 11,9 14,8 15,2 6,2 6,1 28,6 22,7 Zr Rb 24,3 25,2 12,2 12,3 36,8 7,9 20,9 20,8 3,5 3,6 48,7 34,9 Nb 3,9 3,7 4 5,3 6,4 1,4 2,3 2,5 0,7 0,7 10,2 10,2 La 15,3 14,1 14,3 14,1 16,7 7,1 11,2 11,9 4,9 4,9 21,7 13,9 Ce 34,7 33,9 35,9 36,9 50,5 15,0 24,4 25,1 9,3 9,4 46,9 41,1 Pr 4,60 4,38 5,11 5,07 7,12 1,95 3,38 3,46 1,25 1,33 7,64 5,5 Nd 19,7 19,1 23,6 24,2 31,2 8,9 13,8 14,3 5,0 5,3 31,1 21,6 Sm 4,38 4,8 5,62 5,65 6,76 2,5 3,11 3,22 1,09 1,41 6,68 4,72 Eu 0,96 1,03 1,45 1,39 1,47 0,68 0,71 0,74 0,28 0,28 1,26 0,99 Gd 4,10 4,30 5,19 5,24 6,28 2,38 2,97 2,90 1,15 1,17 4,98 3,74 Tb 0,64 0,78 0,80 0,72 0,98 0,59 0,44 0,53 0,22 0,22 0,80 0,66 Dy 3,78 4,26 4,71 4,74 5,78 2,76 2,84 2,97 1,31 1,25 4,75 4,05 Ho 0,81 0,90 0,97 0,96 1,19 0,64 0,56 0,66 0,28 0,25 0,98 0,84 Er 2,19 2,31 2,83 2,88 3,7 1,38 1,77 1,81 0,81 0,68 2,98 2,59 Tm 0,32 0,45 0,38 0,45 0,56 0,31 0,25 0,31 0,13 0,12 0,50 0,42 Yb 2,01 2,23 2,48 2,49 3,55 1,28 1,57 1,54 0,64 0,68 3,83 2,72 Lu 0,26 0,34 0,38 0,37 0,51 0,28 0,21 0,26 0,09 0,12 0,56 0,41 K Ti Ni Zn mg# 0,68 0,68 0,46 0,46 0,54 0,74 0,78 0,78 0,8 0,8 0,64 0,7 Eu/Eu 0,69 0,69 0,82 0,78 0,69 0,85 0,71 0,74 0,76 0,67 0,67 0,72 La/Yb 5,14 4,7 3,9 3,83 3,18 3,75 4,82 5,22 5,17 4,87 3,83 3,45 UI 7A UI 7B 27

28 Figura 8. Diagramas de variação MgO versus óxidos de elementos maiores (% em peso) para as rochas da Suíte Fazenda Matão. Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas. 28

29 Figura 9. Diagramas de variação MgO versus elementos traço (ppm) para as rochas da Suíte Fazenda Matão. Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas. Com relação aos diagramas, as amostras da Suíte Fazenda Matão, quando lançadas no diagrama AFM (Irvine & Baragar, 1971; Figura 10A), apresentam um trend compatível com rochas da série toléitica, sendo que três amostras são mais ricas em FeOt. No diagrama Al2O3-(Fe2O3T+TiO2)-MgO (Jensen, 1976; modificado por Jensen & Pyke, 1982), as rochas analisadas são classificadas principalmente como komatiitos e basaltos komatiíticos, apenas duas amostras posicionam-se no campo dos basaltos (Figura 10B). No diagrama Zr/4-2*Nb-Y (Meschede, 1986; Figura 10C) as amostram plotam, principalmente, no campo dos basaltos de arco vulcânico, já no diagrama Zr versus Zr/Y (Pearce & Norry, 1979; Figura 10D) que separa os basaltos de arco de ilhas, intraplaca e MORB, as amostras da Suíte Fazenda Matão ocupam o campo dos basaltos de arco de ilhas. 29

30 Figura 10. Diagramas classificatórios para as rochas da Suíte IFazenda Matão: A) AFM (Irvine & Baragar, 1971); B) Al2O3-(Fe2O3T+TiO2)-MgO (Jensen, 1976; modificado por Jensen & Pyke, 1982); C) Zr versus Zr/Y (Pearce & Norry, 1979); D) Zr/4-2*Nb-Y (Meschede, 1986). Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas. No diagrama multielementar normalizado pelo manto primitivo (McDonought & Sun, 1995; Figura 11A) para as rochas máficas e ultramáficas, nota-se anomalias negativas de Rb, K, e Ti, além de Zr para algumas amostras. O comportamento dos elementos terras raras (ETR), normalizado pelos valores do condrito (Boyton, 1984; Figura 11C), mostra um enriquecimento de ETR leves em relação aos ETR pesados, com razão (La/Yb)N de 3,20 a 5,25 e anomalia negativa de Eu, sugerindo fracionamento do plagioclásio. Para efeito de comparação foram utilizados os padrões médios de Basaltos de Ilha Oceânica (OIB), Basaltos de Cordilheira Meso-Oceânica Normal (N-MORB) e Basaltos de Cordilheira Meso- Oceânica Enriquecido (E-MORB; McDonough & Sun, 1995). Nota-se que o padrão das amostras estudadas situa-se entre OIB e E-MORB. 30

31 Figura 11. A) Diagrama multielementar normalizadas pelo manto primitivo McDonough & Sun (1995) e C) Diagrama de distribuição de Elementos Terras Raras (ETR), normalizados pelo condrito segundo Boynton (1984). B) e D) Padrões OIB, E-MORB e N-MORB (Sun e McDonough, 1989) apresentados para efeito de comparação. Triângulo vermelho = rochas máficas, círculo azul = rochas ultramáficas. GEOCRONOLOGIA U-Pb (LA-ICP-MS) Com o intuito de determinar a idade de cristalização das rochas da Suíte Fazenda Matão, foi selecionada a amostra JTC36C, correspondente a um metagabro exposto da área-chave 3 (figura 3; coordenadas UTM / ), para análise geocronológica U-Pb (LA-ICP-MS) em zircão. Dos150 grãos de zircão coletados manualmente dessa amostra, foram escolhidos 23 (vinte e três) para análise U-Pb. A maioria dos cristais selecionados são rosados a alaranjados, formam prismas curtos a levemente alongados, com dimensões entre 80 e 250 μm, nos quais a relação comprimento versus largura é preferenciamente 2/1. Às vezes ocorrem arredondados, fraturados ou quebrados. Os resultados analíticos estão apresentados na Tabela 3. No diagrama concórdia (Figura 12) dez zircões analisados localizaram sobre a curva concórdia e forneceram uma idade concordante de 1946 ± 6.1 Ma (2σ). Tendo em vista as características magmáticas dos zircões analisados a idade obtida é interpretada como de cristalização do corpo máfico-ultramáfico da Suíte Fazenda Matão. Dos zircões que entraram na concordia, dois apresentam analises feitas na borda: o zr 10B (com idade 6/8 de 912 Ma) e o zr20b (com idade 2007 Ma). Os dois não são suficientes para tentar de associar as idades mais novas as bordas e mais velhas aos nucleos, pois apesar da escassez da estatistica (sendo só 2 analises), já o zr20b, apresenta idade bem velha. O zr10 (onde foram feitas analises borda de nucleo) apresenta uma diferencia substancial entre nucleo (idade 6/8 de 2062 Ma) e borda (com idade 6/8 de 912 Ma) que sugere uma nova re-cristalização dada por um evento metamorfico mais novo. As bordas e os nucleos, ficam alinhados na mesma discordia com um intercepto superior de 1946± 6 e um inferior de 525± 26 Ma. Se tivemos as imagens CL e os dados de Hf daria para discriminar que se trata de uma cristalização "primária" em torno de 1946± 6 Ma (ou seja uma 31

32 cristalização magmatica) ou de uma cristalização metamorfica. No primeiro caso teríamos os núcleos com a típica estrutura interna magmatica com zonação concentrica, no caso de nucleos metamorficos teríamos estrutura interna parecida com "reabsorção" do nucleo. No acaso a idade de 1950 Ma seja uma cristalização primaria, a discordia demostraria uma perda de Pb de zircões que tinham uma idade de 1950 Ma e que foram rejuvenescidos a causa de um evento metamorfico ocorrido acerca de 525 Ma. 32

33 Tabela 3. Resultados das analises U-Pb (LA ICP-MS) dos zircões da amostra JTC-36C da Suíte Fazenda Matão. Data for Wetherill plot 4 Ages 5 Sigla do Grão 204 Pb cps 206 Pb mv 1 Th/U 206 Pb/ 204 Pb 1s% 207 Pb/ 206 Pb 1s % 207 Pb/ 235 U 1s % 206 Pb/ 238 U 1s % Rho 207 Pb/ 206 Pb 2s abs 206 Pb/ 238 U 2s abs 207 Pb/ 235 U 2s abs % U-Pb disc ZR ,0129 0, ,29 0, ,59 5,666 1,11 0,3472 0,87 0, , ZR10B 333 0,0077 0, ,73 0, ,67 1,941 1,27 0,1520 1,01 0, , ZR ,0091 0, ,71 0, ,56 3,372 2,01 0,2222 1,89 0, , ZR ,0059 0, ,16 0, ,56 3,935 1,64 0,2558 1,50 0, , ZR ,0067 0, ,78 0, ,29 3,374 2,47 0,2226 2,07 0, , ZR ,0052 0, ,84 0, ,58 5,995 1,13 0,3607 0,90 0, , ZR ,0029 0, ,43 0, ,45 6,353 0,90 0,3822 0,68 0, , ZR ,0063 0, ,60 0, ,52 6,047 1,03 0,3639 0,80 0, , ZR ,0051 0, ,04 0, ,61 6,184 1,19 0,3723 0,95 0, , ZR01 7 0,0032 0, ,00 0, ,54 6,321 1,07 0,3809 0,85 0, , ZR ,0098 0, ,38 0, ,39 6,185 0,86 0,3736 0,66 0, , ZR ,0063 0, ,11 0, ,45 6,238 0,89 0,3772 0,66 0, , ZR ,0060 0, ,17 0, ,65 6,307 1,14 0,3812 0,86 0, , ZR24 9 0,0041 0, ,06 0, ,52 6,163 1,04 0,3728 0,81 0, , ZR ,0111 0, ,54 0, ,47 6,253 1,00 0,3785 0,80 0, , ZR20B 11 0,0114 0, ,43 0, ,53 6,061 1,07 0,3653 0,85 0, , ZR ,0055 0, ,92 0, ,66 6,081 1,30 0,3669 1,06 0, , ZR28 7 0,0048 0, ,44 0, ,51 6,087 1,01 0,3664 0,79 0, , ZR ,0050 0, ,24 0, ,46 6,147 0,95 0,3695 0,75 0, , ZR ,0046 0, ,39 0, ,62 6,178 1,16 0,3717 0,91 0, , ZR26N 7 0,0060 0, ,15 0, ,60 6,019 1,12 0,3650 0,87 0, , ZR ,0086 0, ,76 0, ,62 6,310 1,19 0,3764 0,94 0, , ZR10N 28 0,0053 0, ,93 0, ,54 6,302 1,09 0,3769 0,87 0, , ZR6 9 0,0054 0, ,29 0, ,70 6,176 1,21 0,3701 0,92 0, ,99 33

34 Figura 12. Diagrama concórdia U-Pb da amostra JTC36C, da Suíte Fazenda Matão mostrando a idade concórdia no intercepto superior em 1946 ± 6Ma, interpretada como a idade de cristalização da suíte. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Ocorrências de rochas máficas e metamáficas têm sido relatadas no Bloco Rio Apa desde os trabalhos pioneiros de Almeida (1964 e 1965) e Corrêa et al. (1976). Os levantamentos geológicos regionais (Araújo et al., 1982 e Del'Arco et al., 1982) agruparam tais tipos litológicos, de forma indiscriminada, no Complexo Rio Apa. Considerando as compartimentações tectônicas propostas por Cordani et al. (2010) e Faleiros et al. (2015) as associações de unidades intrusivas máficas e ultramáficas do Bloco Ocidental são identificadas como Suíte Serra da Alegria, com idade de cristalização de 1791 Ma (Lacerda Filho et al., 2006), Complexo Morro do Triunfo e Gabro Fazenda Matão, com idade de cristalização U-Pb em zircão em torno de 1969±5 Ma (Faleiros et al., 2015; Lacerda Filho, 2015), aflorante na área da fazenda homônima. Os dados de campo e petrográficos apresentados indicaram que a unidade litoestratigráfica aqui sugerida como Suíte Fazenda Matão, abriga não apenas os metagabros Fazenda Matão, descritos por Faleiros et al. (2015), mas também uma complexa associação de rochas metaultramáficas como metahornblenditos e metapiroxenitos. Diferentemente do que Faleiros et al. (2015) e Lacerda Filho (2015) propuseram, a suíte de rochas metamáficas e metaultramáficas sugerida, não faz parte do Complexo Porto Murtinho, mas se trata de intrusões de pequeno porte, como diques, plugs e plutons, alojadas nos gnaisses desse complexo. Tanto as relações de campo, como metamorfismo de contato, como os resultados U-Pb em zircão, confirmam que os gnaisses hospedeiros (2074±7 Ma a 1985±19 Ma; Lacerda Filho, 2015) são mais velhos que a Suíte Fazenda Matão (1946 ± 6.1Ma). Diques e vênulas de granitos da Suíte Alumiador 34

35 (~1880 Ma a 1841±15 Ma) recortam abruptamente tanto os gnaisses Porto Murtinho, como as metamáficas e metaultramáficas investigadas. Os dados obtidos permitiram a definição de uma nova unidade litoestratigráfica orosiriana para o Domínio Ocidental, cuja idade de formação definida pelo método U-Pb em zircão de 1946 ± 6.1Ma é coerente com os dados apresentados por Lacerda Filho (2015) para gabros expostos na Fazenda Matão. Foram identificados três áreas de ocorrência da suíte metamáfica e metaultramáfica, sendo que se constatou que as rochas exibem uma única foliação metamórfica penetrativa, do tipo xistosidade, com atitude relativamente homogênea de 60/75 Az, em contraste com os gnaisses polideformados do Complexo Porto Murtinho (Cordani et al., 2010; Lacerda Filho, 2015 e Faleiros et al., 2015). Invarialmente alojadas nos gnaisses. As rochas estudadas apresentam paragênese mineralógica compatível com condições metamórficas de médio grau, com evidências de retrogressão para condições de fácies xisto verde. Quando considerados os dados litoquímicos, a suíte máfica-ultramáfica são magmas subalcalinos, variando de basalto a komatiítos, gerados em arcos insulares intraoceânicos pouco evoluído (ERT pouco enriquecido e fracionado), na zona suprasubducção (Nb baixíssimo), em regime de esforços localmente extensionais. As amostras de rochas máficas, pode se dizer, que são semelhantes à composição dos magmas parentais, mesmo modificada pela alteração e, por vezes, acumulação de minerais (aumento de MgO em algumas amostras e variação de Al2O3 em outras), enquanto as ultramáficas (Al2O3 muito baixo e MgO muito alto) parecem cumulatos. A Suíte Fazenda Matão é constituída por uma associação de rochas máficas (metagabros) e ultramáficas (meta-piroxênio hornblenda peridotito e meta-hornblendito), cujas relações de contato e estruturação interna das intrusões é difícil determinar em razão da trama deformacional e metamórfica superimposta. O formato e tamanho das intrusões, além da composição mineralógica e as características geológicas, sugerem que a Suíte Fazenda Matão pode ser correlacionada as intrusões máfica-ultramáficas do tipo Alasquiana (Alaskan-type) definidas por Noble & Taylor, (1960); Taylor, (1967); Wyllie (1967) como corpos zonados ou concentricamente zonados. Os complexos tipo Alasquiano (Alaskan-type), formam uma classe distinta de inclusões máfica-ultramáficas, caracterizadas pelo seu ambiente tectônico, tamanho, composição, estrutura interna e tipo de mineralização (Irvine, 1974). A série completa de uma intrusão do tipo Alasquiano, inclui, dunito, wehrlito, olivina clinopiroxenito, clinopiroxenito, hornblenda clinopiroxenito, hornblendito e gabro. A evolução geológica do Domínio Ocidental do Bloco Rio Apa, os dados apresentados e os disponíveis na literatura, sugerem que a Suíte Fazenda Matão e o Complexo Porto Murtinho, compõem o segmento crustal mais antigo, de idade riaciana a orosiriana precoce, possivelmente gerado em ambiente tectônico de convergência de litosferas oceânicas dominado por subducção, com formação de arcos insulares e todo o conjunto de subambientes da zona suprasubducção. A Suíte Fazenda Matão, é interetada como um complexo máfico-ultramáfico do tipo alasquiano (Alaskantype) relacionado a evolução de arcos de ilhas intraoceânicos (Complexo Porto Murtinho e intrusões tonalíticas-gabróicas) paleoproterozoico. AGRADECIMENTOS Este trabalho é uma contribuição ao INCT-GEOCIAM Project (Programa INCTCNPq/MCT/FAPESPA - Process No / ). Os autores agradecem também à FAPEMAT (Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Mato Grosso; Projetos nº /2015 e /2015) pelo apoio à pesquisa e a CAPES pela bolsa de mestrado concedida à primeira autora (JTC). Os autores agradecem ao Programa de Pós Graduação em Geociências da UFMT e Grupo de Pesquisa Evolução Crustal e Tectônica Guaporé, pelo apoio financeiro e suporte geral. 35

36 REFERÊNCIAS Almeida, F.F.M Geologia do centro oeste matogrossense. Boletim da Divisão de Geologia e Mineração, p Almeida, F.F.M Geologia da Serra da Bodoquena (Mato Grosso). Boletim da Divisão de Geologia e Mineralogia, Boletim 219, p Amaral, G Geologia Pré Cambriana da Região Amazônica. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, p Amaral, G Províncias Tapajós e Rio Branco. In: Almeida, F.F.M & Hasui, Y. O Pré-cambriano do Brasil, São Paulo, Edgard Blücher, p Araújo, H.J.T. & Montalvão, P.E.N Geologia da Folha SF.21 e parte das Folhas SF.21-V-D e SF.21-X-C, sudoeste do Estado de Mato Grosso do Sul: operação 578/80 - DIGEO. Goiânia: Projeto RadamBrasil, Relatório Interno, 15 p. Araújo, H.J.T.; Santos Neto, A.; Trindade, C.A.H.; Pinto, J.C.A.; Montalvão, R.M.G., Dourado T.D.C.; Palmeira, R.C.B.; Tassinari, C.C.G Folha SF. 21 Campo Grande. Rio De Janeiro, Ministério das Minas e Energia-Secretaria Geral, Projeto RADAMBRASIL Geologia, 28: Brittes, A.F.N.; Lafon, J.M.; Sousa, M.Z.A.; Ruiz, A.S.; Batata, M.E.F.; Plens, D.P.; Campos, G.Z Integração Preliminar dos Dados da Supersuíte Amoguijá Arco Magmático Amoguijá Terreno Rio Apa Extremo Sul do Cráton Amazônico. In: 13º Simpósio de Geologia da Amazônia. Anais do 13 Simpósio de Geologia da Amazônia, v. único Brittes, A.F.N.; Sousa, M.Z.A.; Ruiz, A.S.; Batata, M.E.F.; Lafon, J.M.; Plens, D.P Geology, petrology and geochronology (Pb-Pb) of the Serra da Bocaina Formation: evidence of an Orosirian Amoguijá Magmatic Arc in the Rio Apa Terrane, south of the Amazonian Craton. Brazilian Journal of Geology, 43(1): Brittes, A.F.N.; Lafon, J.M.; Sousa, M.Z.A.; Ruiz, A.S.; Souza, C.D. (em prep.). Petrologia e Geocronologia (U-Pb SHRIMP, Sm-Nd e isótopos de Sr) do Granito Carandá: evidências de um Magmatismo Orosiriano precoce no Terreno Rio Apa - Sul do Craton Amazônico. Revista USP Série Científica. Boynton, W.V Cosmochemistry of Rare Earth Elements: Meteorite Studies. In: Henderson P. (Eds.), Rare Earth Element Geochemistry (v.1, ). Amsterdan: Elsevier. Campanha G.A. da C.; Warren L.; BoggianiP. C. Grohmann; C.H.; Cáceres A. A Structural analysis of the Itapucumí Group in the Vallemí region, northern Paraguay: Evidence of a new Brasiliano/PanAfrican mobile belt Journal of South American Earth Sciences 30. p Bühn, B.M., Pimentel, M.M., Matteini, M., Dantas, E.L., High spatial resolution analysis of Pb and U isotopes for geochronology by laser ablation multicollector inductively coupled plasma mass spectrometry (LA-MC-ICP-MS. An. Acad. Bras. Ciênc. 81, Cabrera R.F Geologia, deformação e idade (U-Pb) do Grupo Campanário, sequência metassedimentar mesoproterozoica no Terreno Rio Apa, sul do Cráton Amazônico. Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal de Mato Grosso, Dissertação de Mestrado, 68p. 36

37 Cordani, U.G; Tassinari, C.C.G.; Rolim, D. R The basement of the Rio Apa Craton in Mato Grosso do Sul (Brazil) and northern Paraguay: a geochronological correlation with the tectonic provinces of the south-western Amazonian Craton. In: Gondwana, (12): 112. Cordani, U.G.; Teixeira, W.; Tassinari, C.C.G.; Ruiz, A.S The Rio Apa Cráton in Mato Grosso do Sul (Brazil) and Northern Paraguay: geochronological evolution, correlations and tectonic implications for Rodinia and Gondwana. American Journal of Science. 310: Corrêa, J.A.; Corrêa Filho, F.C.L.; Scislewski, G.; Cavallon, L.A.; Cerqueira, N.L.S.; Nogueira, V.L Projeto Bodoquena, Relatório Final. MME/DNPM, Convênio DNPM/CPRM Superintendência Regional de Goiânia. Del Arco J.O., Silva R.H., Tarapanoff I., Freire F.A., Pereira L.G.M., Souza S.L., Luz J.S., Palmeira R.C.B., Tassinari, C.C.G Geologia. Rio de Janeiro, Ministério das Minas e Energia, Projeto RadamBrasil, Folha SE.21. Corumbá e Parte da Folha SE 20. Geologia, (27): Dilek, Y., Ophiolite concept and its evolution. In: Dilek, Y., Newcomb, S. (Eds.), Ophiolite Concept and the Evolution of Geological Thought: Geological Society of America Bulletin, Special Publication, vol. 373, pp Dilek, Y., Robinson, P.T Ophiolites in Earth history: introduction. In: DILEK, Y., ROBINSON, P.T. (eds.). Ophiolites in Earth History. Geological Society of London, Special Publications, v. 218, p Eyuboglu Y., Dilek Y., Bozkurt E., Bektaş O., B. Rojay, Sen C Structure and geochemistry of an Alaskan-type ultramafic mafic complex in the Eastern Pontides, NE TurkeyM. Santosh, S. Maruyama (eds.), A Tribute to Akiho Miyashiro, A Tribute to Akiho Miyashiro, Gondwana Research, 18 (1), p Faleiros, F. M., Pavan, M., Remédio, M. J., Rodrigues, J. B., Almeida, V. V., Caltabeloti, F. P., Pinto, L. G. R., Oliveira, A. A., Pinto de Azevedo, E. J., Costa, V. S. (2016). Zircon U Pb ages of rocks from the Rio Apa Cratonic Terrane (Mato Grosso do Sul, Brazil): New insights for its connection with the Amazonian Craton in pre-gondwana times. Gondwana Research, 34, Gass, I.G The Troodos massif: Its role in the unravelling of the ophiolite problem and its significance in the understanding of constructive plate margin process. In Panayistou, A. (ed.) Ophiolites. Geol.Surv.Cyprus, p Godoi, H.O.; Martins, E.G Programa de Levantamento Geológicos Básicos do Brasil PLGB: folha SF.21, Campo Grande: Escala 1: Brasília: CPRM. Godoi, H.O.; Martins, E.G., Mello, J.C.R Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil PLGB: folha SE.21-Y-D - Corumbá; Folha SF.21-V-B- Aldeia Tomázia; Folha SF.21-V-D - Porto Murtinho: escala 1: Brasília, CPRM, 88p. Himmelberg, G.R., Loney, R.A., Characteristics and Petrogenesis of Alaskan type Ultramafic Mafic Intrusions, Southeastern Alaska. Professional Paper U.S Geological Survey, p. 43. Irvine, T.N., Petrology of the Duke Island Ultramafic Complex Southeastern Alaska. Geol. Soc. Am

38 Irvine, I.N., Baragar, W.R.A A Guide To The Chemical Classification Of The Common Volcanics Rocks. Canadian Journal Earth Science, 8, Janoušek, V., Farrow, C.M., Erban, V. (2006). Interpretation of whole-rock geochemical data in igneous geochemistry: introducing Geochemical Data Toolkit (GCDkit). Journal of Petrology, 47(6), Jensen, L.S A new cation plot for classifying subalkalic volcanic rocks. Ont Div Mines, Misc Pap 66, Jensen, L.S. & Pyke, D.R Komatiites in the Ontario portion of the Abitibi belt. In: Arndt N T & Nisbet E G (eds) Komatiites. Allen & Unwin, London. Johan, Z Alaskan-type complexes and their platinum-group element mineralization. In: Cabri, L.J., (ed.), Geology, Geochemistry, Mineralogy and Mineral Beneficiation of Platinum-Group Elements. Canadian Institute of Mining, Metallurgy and Petroleum, p Lacerda Filho, J.V.; Brito, R.S.C.; Silva, M.G.; Oliveira, C.C. De; Moreton, L.C.; Martins, E.G.; Lopes, R.C.; Lima, T.M.; Larizzatti, J.H.; Valente, C.R Geologia e Recursos Minerais do Estado de Mato Grosso do Sul. Programa integração, atualização e difusão de dados de geologia do Brasil. Convênio CPRM/SICME - MS, MME, 10 28p. Lacerda Filho, J.V Bloco Rio Apa: Origem e Evolução Tectônica. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Universidade de Brasília, 1-199p. Lacerda Filho, J.V.; Fuck, R.A.; Ruiz, A.S.; Dantas, E.L.; Scandolara, J.E.; Rodrigues, J.B.; Nascimento, N.D.C Paleoproterozoic tectonic evolution of the Alto Tererê Group, southernmost Amazonian Craton, based on field mapping, zircon dating and rock geochemistry. Journal of South American Earth Sciences, v. 65, p Litherland M., Annells R.N., Appleton J.D., Berrangé J.P., Bloomfield K., Burton C.C.J., Darbyshire D.P.F., Fletcher C.J.N., Hawkins M.P., Klinck B.A., Lanos A., Mithcell W.I., O Connor E.A., Pitfield P.E.J., Power G. E Webb B.C The Geology and Mineral Resources of the Bolivian Precambrian Shield. British Geological Survey. Overseas Memoir 9. London, Her Majesty s Stationery Office. p.140. Ludwig K.R Isoplot/Ex. rev., A Geochronological Toolkit for Microsoft Excel. Berkeley Geochronological Center. 45 p. (Special Publication 1A). McDonough, W. F., Sun, S. S The composition of the earth. Chemical Geology, 120, Meschede, M A method of discriminating between different types of mid-ocean ridge basalts and continental tholeiites with the Nb-Zr-Y diagram. Chemical Geology, 56, Noble, J.A. e Taylor, H.P., 1960, Correlation of the ultramafic complexes of southeastern Alaska with those of other parts of North America and the world: International Geological Congress, 21st, Copenhagen, 1960, Report, part 13, p Nogueira. S.F Petrologia, Geocronologia (U-Pb SHRIMP) e Geologia Isotópica (Sm-Nd) do Granito Aquidabã-Arco Magmático Amoguijá-Terreno Rio Apa-Sul do Cráton Amazônico. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Geociências da Universidade Federal de Mato Grosso. 103p. 38

39 Pearce, J. A., Norry, M. J. (1979). Petrogenetic implications of Ti, Zr, Y and Nb variations Volcanic Rocks. Contributions to Mineralogy and Petrology, 69, Redes, L.A Granito Taquaral: Evidências de um arco magmático orosiriano no sul do Cráton Amazônico na região de Corumbá MS. Dissertação de Mestrado. Instituto Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal de Mato Grosso. 84p. Ripley, E.M., Magmatic sulfide mineralization in Alaskan-type complexes. In: Li, C.S., Ripley, E.M., (eds.), New Developments in Magmatic Ni Cu and PGE Deposits, p Ruiz, A.S Evolução geológica do sudoeste do Cráton Amazônico região limítrofe Brasil- Bolívia Mato Grosso. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, 245p. Ruiz A.S., Simões L.S.A., Brito Neves B.B. de Maciço Rio Apa: extremo meridional do Cráton Amazônico. In: X Simpósio de Estudos Tectônicos, Curitiba, Anais, p Sato K., Basei M. A. S., Siga O. J., Novas técnicas aplicadas ao método U-Pb no CPGeo - IGc/USP: avanços na digestão química, espectrometria de massa (TIMS) e exemplos de aplicação integrada com SHRIMP. Geol. USP Série Científica, (8): Silva, E.L Geologia da região da Serra da Alegria, extremo sul do cráton Amazônico, município de Porto Murtinho - MS. Tese de Mestrado-Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 147 p. Souza, C.D Petrologia e Geocronologia U-Pb e Sm-Nd do Granito São Francisco- Arco Magmático Amoguijá- Terreno Rio Apa- Sul do Cráton Amazônico. Dissertação de Mestrado. Instituto Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal de Mato Grosso. 89p. Souza, C.D.; Sousa, M.Z.A.; Ruiz,A.S.; Batata,M.E.F.; Brittes,A.F.N.; Lafon,J.M Formação Serra da Bocaína: Contribuição do Vulcanismo Paleoproterozoico do Arco Magmático Amoguijá no Bloco Rio Apa - Sul do Craton Amazônico. Geochimica Brasiliensis (30)2: Su, B.-X., Qin, K.-Z., Santosh, M., Sun, H., Tang, D.-M The Early Permian mafic ultramafic complexes in the Beishan Terrane, NW China: Alaskan-type intrusives or rift cumulates? J. Asian Earth Sci. 66, Stern R. A High-resolution sims determination of radiogenic trace-isotopic ratios in minerals. Mineralogical association of Canada. Short Course Series, (27): Taylor Jr., H.P., The zoned ultramafic complexes of the Southeastern Alaska, Part 4. III. In: Wyllie, P.J. (Ed.), Ultramafic and Related Rocks. John Willey, New York, pp Teixeira, W., Hamilton, M. A., Girardi, V. A. V., Faleiros, F. M. (2016). Key dolerite dyke swarms of Amazonia: U-Pb constraints on supercontinent cycles and geodynamic connections with global LIP events through time. Acta Geologica Sinica (English Edition), 90 (supp. 1), Williams I U-Th-Pb geochronology by ion microprobe, In: McKibben M.A., Shanks III W.C., Ridley W.I., (eds), Applications of microanalytical techniques to understanding mineralizing processes. Reviews in Economic Geology, (7): Wyllie, P.J., ed., 1967, Ultramafic and related rocks: New York, John Wiley, 464 p. 39

40 Anexos Anexo I Instruções aos Autores 40

41 41

Capítulo 6 CONCLUSÕES

Capítulo 6 CONCLUSÕES Capítulo 6 CONCLUSÕES O Orógeno Araçuaí Congo Ocidental caracteriza-se como uma região orogênica confinada à reentrância limitada pelos crátons do São Francisco e Congo (e.g. Pedrosa-Soares et al. 2007).

Leia mais

GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS

GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS Carla C. Treib Sarmento; Carlos Augusto Sommer; Evandro Fernandes de Lima Programa de Pós-graduação

Leia mais

quartzo ( 25%), biotita ( 18%), cordierita (18 %), K-feldspato ( 10%), granada (7 %), plagioclásio ( 3%) Minerais Acessórios: zircão, apatita, opacos

quartzo ( 25%), biotita ( 18%), cordierita (18 %), K-feldspato ( 10%), granada (7 %), plagioclásio ( 3%) Minerais Acessórios: zircão, apatita, opacos Número da Lâmina: MP 29 Ponto: MP 29 Unidade Estratigráfica: Complexo Nova Venécia Cerca de 15% de minerais máficos, apresenta estrutura bandada e foliada. Minerais Essenciais: quartzo ( 25%), biotita

Leia mais

ROCHAS ÍGNEAS ENG1202-LABORATÓRIO DE GEOLOGIA. Prof. Patrício Pires 20/03/2012

ROCHAS ÍGNEAS ENG1202-LABORATÓRIO DE GEOLOGIA. Prof. Patrício Pires 20/03/2012 ROCHAS ÍGNEAS ENG1202-LABORATÓRIO DE GEOLOGIA 20/03/2012 Prof. Patrício Pires patricio.pires@gmail.com Rochas Magmáticas O que é uma Rocha Magmática? O que acontece durante o arrefecimento e cristalização

Leia mais

Faculdade de Geociências Universidade Federal de Mato Grosso FAGEO/UFMT 2. Instituto de Engenharia Universidade Federal de Mato Grosso IENG/UFMT 3

Faculdade de Geociências Universidade Federal de Mato Grosso FAGEO/UFMT 2. Instituto de Engenharia Universidade Federal de Mato Grosso IENG/UFMT 3 (linha simples 1, XVSGCO - 145 GEOLOGIA E PETROGRAFIA DO COMPLEXO RINCÓN DEL TIGRE, FAIXA SUNSÁS - ORIENTE BOLIVIANO Fabiele Dalmaso Spode 1, Gabrielle Aparecida de Lima 2, Amarildo Salina Ruiz 1, Maria

Leia mais

Metamorfismo. Pressão e temperatura. Rocha original (protólito)

Metamorfismo. Pressão e temperatura. Rocha original (protólito) Rochas metamórficas Conteúdo Metamorfismo Fatores de influência Tipos de metamorfismo Características das rochas metamórficas Principais rochas Zonas de metamorfismo no planeta Metamorfismo Pressão e temperatura

Leia mais

GEOQUÍMICA. Capítulo V

GEOQUÍMICA. Capítulo V Capítulo V GEOQUÍMICA 1 - INTRODUÇÃO: Neste capítulo são investigadas as características geoquímicas dos principais grupos de rochas que ocorrem na faixa oeste da Seqüência vulcanossedimentar de Mara Rosa.

Leia mais

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS I.1. Introdução Apresenta-se a descrição petrográfica do basalto da Pedreira Rio Grande e do basalto do enrocamento da Barragem de Marimbondo. I.1. Classificação

Leia mais

GEOLOGIA DAS ROCHAS GRANÍTICAS E METASSEDIMENTARES

GEOLOGIA DAS ROCHAS GRANÍTICAS E METASSEDIMENTARES Capítulo III GEOLOGIA DAS ROCHAS GRANÍTICAS E METASSEDIMENTARES 1 - INTRODUÇÃO: Este capítulo tem por objetivo investigar a natureza e interrelações entre as rochas graníticas e metassedimentares que ocorrem

Leia mais

INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249)

INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249) INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249) Ciclo das Rochas e Tipos de Rochas Prof. Manoel Isidro de Miranda Neto Eng. Civil, DSc Estrutura da terra: a crosta e as rochas Ciclo das Rochas: Subducção de crosta oceânica

Leia mais

15/10/2012. Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos. 1- Comparação com ambientes recentes. Geoquímica de Rochas

15/10/2012. Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos. 1- Comparação com ambientes recentes. Geoquímica de Rochas Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos 1- Comparação com ambientes recentes Obtenção das composições químicas de elementos maiores, menores e principalmente traços de rochas de ambientes geotectônicos

Leia mais

Metamorfismo. Roches metamórficas

Metamorfismo. Roches metamórficas METAMORFISMO Introdução - Definição Metamorfismo Processo que leva a uma modificação de mineralogia ou de textura das rochas, no estado sólido, sob o efeito da temperatura, da pressão e dos flúidos Roches

Leia mais

Ortho-amphibolites from Novo Gosto Units, Canindé Domain: Record of the Neoptoterozóic Continental Rifting in the Sergipana Fold Belt, NE Brazil

Ortho-amphibolites from Novo Gosto Units, Canindé Domain: Record of the Neoptoterozóic Continental Rifting in the Sergipana Fold Belt, NE Brazil ORTOANFIBOLITOS DA UNIDADE NOVO GOSTO, DOMÍNIO CANINDÉ: REGISTRO DE RIFTEAMENTO CONTINENTAL NEOPROTEROZÓICO NA FAIXA DE DOBRAMENTOS SERGIPANA, NE-BRASIL Leidiane C. de C. de Liz 1 (M), Adriane Machado

Leia mais

8.1. Rochas Vulcânicas e Vulcanoclásticas do Grupo Rio Doce

8.1. Rochas Vulcânicas e Vulcanoclásticas do Grupo Rio Doce CAPÍTULO 8. LITOQUÍMICA Este capítulo apresenta os estudos litoquímicos que foram realizados sobre amostras do metatufo da Formação Palmital do Sul, de rochas vulcanoclásticas da Formação Tumiritinga e

Leia mais

Magmatismo Carbónico nos terrenos de Alto-grau Metamórfico de Évora: exemplo do maciço dos Hospitais

Magmatismo Carbónico nos terrenos de Alto-grau Metamórfico de Évora: exemplo do maciço dos Hospitais Magmatismo Carbónico nos terrenos de Alto-grau Metamórfico de Évora: exemplo do maciço dos Hospitais Moita P. (1), Pereira, F (1) e Santos J. (2) 1 Centro de Geofísica de Évora, Depto Geociências, Universidade

Leia mais

Fernando Fernandes da Silva Davis Carvalho de Oliveira Paul Y.J Antonio Manoel S. D'Agrella Filho

Fernando Fernandes da Silva Davis Carvalho de Oliveira Paul Y.J Antonio Manoel S. D'Agrella Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA GRUPO DE PESQUISA PETROLOGIA DE GRANITÓIDES MAGMATISMO BIMODAL DA ÁREA DE TUCUMÃ (PA) - PROVÍNCIA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E MINERALÓGICA DOS GRANULITOS DA ÁREA DE CRUZEIRO DO SUL, DOMÍNIO BACAJÁ, PROVÍNCIA TRANSAMAZONAS

CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E MINERALÓGICA DOS GRANULITOS DA ÁREA DE CRUZEIRO DO SUL, DOMÍNIO BACAJÁ, PROVÍNCIA TRANSAMAZONAS CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E MINERALÓGICA DOS GRANULITOS DA ÁREA DE CRUZEIRO DO SUL, DOMÍNIO BACAJÁ, PROVÍNCIA TRANSAMAZONAS Mariane de Jesus Pereira da Silva 1 Gilmara Regina Lima Feio 2 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 5 Rochas Ígneas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Minerais Rochas Rochas são agregados naturais

Leia mais

PETROGRAFIA DE INTRUSÕES BÁSICAS MESOZÓICAS E DE HORNFELS NAS FORMAÇÕES IRATI E PONTA GROSSA DA BACIA DO PARANÁ, PR

PETROGRAFIA DE INTRUSÕES BÁSICAS MESOZÓICAS E DE HORNFELS NAS FORMAÇÕES IRATI E PONTA GROSSA DA BACIA DO PARANÁ, PR ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PETROGRAFIA DE INTRUSÕES BÁSICAS MESOZÓICAS E DE HORNFELS NAS FORMAÇÕES IRATI E PONTA GROSSA DA BACIA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL DPV 053 Geologia e Pedologia Rochas Ígneas Alegre - ES 2017 ROCHAS ÍGNEAS Etnologia termo

Leia mais

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2 ROCHAS ÍGNEAS Aula de hoje: Conceito, gênese, ocorrências, propriedades macroscópicas e identificação das Rochas Ígneas de interesse no estudo de solos MAGMA material em estado de fusão, viscoso, pastoso,

Leia mais

U-Pb geochronology and Lu-Hf isotopic analysis by LA-ICP-MS of rocks from Serra da Providência Suit Rondonia Tin Province

U-Pb geochronology and Lu-Hf isotopic analysis by LA-ICP-MS of rocks from Serra da Providência Suit Rondonia Tin Province GEOCRONOLOGIA U-PB E GEOQUÍMICA ISOTÓPICA LU-HF POR LA- ICP-MS DE ROCHAS DA SUITE SERRA DA PROVIDÊNCIA - PROVINCIA ESTANÍFERA DE RONDÔNIA Beatriz P. Debowski¹ (D) e Mauro C. Geraldes¹ 1 - Universidade

Leia mais

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005 N o da Estação de Campo: EB36 Coord. UTM: 309452 /7954764 N o da Lâmina:EB36a Local: Município de Barra de São Francisco Minerais Essenciais: Granada 1-3%, Biotita 5-10%, Quartzo 30%, Plagioclásio 10%,

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Rochas Magmáticas 1 Rochas É um agregado natural de um ou mais minerais, ou vidro vulcânico, ou ainda matéria orgânica, e que faz parte importante da crosta sólida da Terra 2 1 Classificação das rochas

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 8 Rochas Metamórficas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Metamorfismo Conjunto de processos pelos

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MINERALÓGICAS E PETROGRÁFICAS DOS GNAISSES GRANÍTICOS DA REGIÃO DE ALFENAS - MG E SUA APLICAÇÃO NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MINERALÓGICAS E PETROGRÁFICAS DOS GNAISSES GRANÍTICOS DA REGIÃO DE ALFENAS - MG E SUA APLICAÇÃO NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS ESTUDO DAS PROPRIEDADES MINERALÓGICAS E PETROGRÁFICAS DOS GNAISSES GRANÍTICOS DA REGIÃO DE ALFENAS - MG E SUA APLICAÇÃO NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS LAURA CRISTINA DIAS 1 e LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR

Leia mais

(linha simples 1, XVSGCO-199

(linha simples 1, XVSGCO-199 (linha simples 1, XVSGCO-199 GEOLOGIA E PETROGRAFIA DAS ROCHAS DO GRUPO CUIABÁ AFLORANTES NA REGIÃO DE BOM JARDIM DE GOIÁS-GO. Verônica Jorge 1 Danielli Miranda Marino 1, Estefânia Fernandes Lopes 1,2,

Leia mais

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006)

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) LISTA DAS FIGURAS Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) Figura 2 - Mapa geológico simplificado do Cráton do São Franciso (segundo Schobbenhaus e Bellizzia, 2000); Limites

Leia mais

Capítulo 4 Resultados e Discussão. Resultados e Discussão. Este capítulo apresenta os resultados geoquímicos, incluindo elementos

Capítulo 4 Resultados e Discussão. Resultados e Discussão. Este capítulo apresenta os resultados geoquímicos, incluindo elementos 56 Capítulo 4 Resultados e Discussão Este capítulo apresenta os resultados geoquímicos, incluindo elementos maiores, menores e traços, de 51 amostras selecionadas, incluindo derrames e soleiras, além de

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. MÉTODOS

1. INTRODUÇÃO 2. MÉTODOS 1 ESCUDO SUL-RIO-GRANDENSE, O REGISTRO DE COLISÃO ENTRE O CRÁTON RIO DE LA PLATA E O CRÁTON KALAHARY DURANTE O NEOPROTEROZÓICO: UMA DISCUSSÃO SOBRE O POSICIONAMENTO ESTRATIGRÁFICO E PETROLOGIA DO MAGMATISMO

Leia mais

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11º ano Tema 4 Geologia, problemas e materiais do quotidiano 4.2. Processos e materiais importantes em ambientes terrestres 2016 Magmatismo - Rochas Magmáticas Magmatismo - Rochas Magmáticas

Leia mais

ROCHAS METAMÓRFICAS. EQUIPE 2 : Douglas Camargo Rodrigues Cardoso Gianluca Taques Juliane Cristine Santos dos Anjos Sergio Murilo dos Santos

ROCHAS METAMÓRFICAS. EQUIPE 2 : Douglas Camargo Rodrigues Cardoso Gianluca Taques Juliane Cristine Santos dos Anjos Sergio Murilo dos Santos ROCHAS METAMÓRFICAS INTRODUÇÃO À ENGENHARIA GEOTÉCNICA TC029 EQUIPE 2 : Douglas Camargo Rodrigues Cardoso Gianluca Taques Juliane Cristine Santos dos Anjos Sergio Murilo dos Santos FORMAÇÃO DA ROCHA METAMÓRFICA

Leia mais

AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO DE ROCHA DA EMPRESA SULCAMAR

AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO DE ROCHA DA EMPRESA SULCAMAR Centro de Tecnologia Mineral Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação do Campus Avançado de Cachoeiro de Itapemirim CETEM/ ES AÇÃO Nº 07/0318 AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO

Leia mais

Mapa Lâminas Petrográficas

Mapa Lâminas Petrográficas Mapa Lâminas Petrográficas 625000 650000 CORREGO DA ANTA CO RR EG O 09GAB20 A RIO DA RIA AF GU AR EI EGO CIPO A CORR 10 GAB 95 10 GAB 91 8550000 CAJU EIRO CORR EGO CO RR E 600000 0 625000 3 6 ES CU RO

Leia mais

Exemplos de relevo no Brasil Corcovado (RJ) Pico do Jaraguá (SP) Serra da Canastra (MG) Serra do Espinhaço (MG) Serra do Caraça (MG)

Exemplos de relevo no Brasil Corcovado (RJ) Pico do Jaraguá (SP) Serra da Canastra (MG) Serra do Espinhaço (MG) Serra do Caraça (MG) MÓDULO 3: LITOLOGIA E RELEVO Relevo Associado à Rocha Magmática (Aula 7) Relevo Associado à Rocha Metamórfica (Aula 8) Relevo Associado à Rocha Sedimentar (Aula 9) GÊNESE FATORES CONDICIONANTES TIPOS DE

Leia mais

PETROLOGIA E GEOCRONOLOGIA U-Pb (SHRIMP) E Sm- Nd DO GRANITO BETEL: MAGMATISMO DE ARCO CONTINENTAL DA OROGENIA SAN IGNÁCIO - SW DO CRÁTON AMAZÔNICO.

PETROLOGIA E GEOCRONOLOGIA U-Pb (SHRIMP) E Sm- Nd DO GRANITO BETEL: MAGMATISMO DE ARCO CONTINENTAL DA OROGENIA SAN IGNÁCIO - SW DO CRÁTON AMAZÔNICO. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS Meice Mendes PETROLOGIA E GEOCRONOLOGIA U-Pb (SHRIMP) E Sm- Nd DO GRANITO BETEL:

Leia mais

Rochas metamórficas. Zona de subducção

Rochas metamórficas. Zona de subducção Rochas metamórficas Zona de subducção Rochas metamórficas Rocha metamórfica é formada pela transformação mineralógica, textural e granulométrica, no estado sólido, de qualquer rocha pré-existente (protolito),

Leia mais

Introdução. Importância - 70 % das rochas da crosta terrestre são formadas a partir de magma

Introdução. Importância - 70 % das rochas da crosta terrestre são formadas a partir de magma MAGMATISMO Introdução Importância - 70 % das rochas da crosta terrestre são formadas a partir de magma Definições Rochas ígneas = rochas formadas através da cristalização de magma Magma rocha fundida termo

Leia mais

MAGMATISMO DA SERRA DA ALEGRIA, GRUPO AMONGUIJÁ, MACIÇO RIO APA SUDOESTE DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL.

MAGMATISMO DA SERRA DA ALEGRIA, GRUPO AMONGUIJÁ, MACIÇO RIO APA SUDOESTE DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL. MAGMATISMO DA SERRA DA ALEGRIA, GRUPO AMONGUIJÁ, MACIÇO RIO SUDOESTE DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL. Antonio Misson GODOY 1, Jefferson Cassu MANZANO 2, Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO 3, Laís Paciência

Leia mais

CAPÍTULO III- SÍNTESE SOBRE OFIOLITOS E SEUS DEPÓSITOS MINERAIS

CAPÍTULO III- SÍNTESE SOBRE OFIOLITOS E SEUS DEPÓSITOS MINERAIS CAPÍTULO III- SÍNTESE SOBRE OFIOLITOS E SEUS DEPÓSITOS MINERAIS Ofiolitos são fragmentos de antigas litosferas oceânicas formados em margens de placa construtivas ou divergentes transformante. Por meio

Leia mais

Sm 62 > Nd 60 + Q

Sm 62 > Nd 60 + Q Método Sm-Nd Sistemática Sm-Nd Deve-se tomar os mesmos cuidados mencionados para a construção dos diagramas isocrônicos Rb-Sr; As amostras devem ser homogêneas e representativas da unidade a ser datada;

Leia mais

Capítulo 5 REMANESCENTE OCEÂNICO E ZONA DE SUTURA NO SETOR MERIDIONAL DO ORÓGENO ARAÇUAÍ

Capítulo 5 REMANESCENTE OCEÂNICO E ZONA DE SUTURA NO SETOR MERIDIONAL DO ORÓGENO ARAÇUAÍ Capítulo 5 REMANESCENTE OCEÂNICO E ZONA DE SUTURA NO SETOR MERIDIONAL DO ORÓGENO ARAÇUAÍ 5.1 Considerações Iniciais Este capítulo é destinado à apresentação e discussão dos dados petrográficos, geoquímicos

Leia mais

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005 FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005 FOLHA: MANTENA N o da Estação de Campo: MG07 Coord. UTM: 300669/7928103 N o da Lâmina: MG07 Local: Corte de rodovia na saída de BSF para Ecoporanga

Leia mais

PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS METAVULCÂNICAS MÁFICAS E ULTRAMÁFICAS DO COMPLEXO METAMÓRFICO BRUSQUE, REGIÃO DA SERRA DA MISÉRIA, ITAPEMA, SC.

PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS METAVULCÂNICAS MÁFICAS E ULTRAMÁFICAS DO COMPLEXO METAMÓRFICO BRUSQUE, REGIÃO DA SERRA DA MISÉRIA, ITAPEMA, SC. PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS METAVULCÂNICAS MÁFICAS E ULTRAMÁFICAS DO COMPLEXO METAMÓRFICO BRUSQUE, REGIÃO DA SERRA DA MISÉRIA, ITAPEMA, SC. Roberto Sacks de Campos 1 & Ruy Paulo Philipp 2 1 Curso

Leia mais

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO 3. ARCABOUÇO TECTÔNICO 3.1 Localização e Embasamento Tectônico A região auscultada pela linha L3 compreende o Triângulo Mineiro e a porção central do Estado de Minas Gerais. Essa linha possui direção aproximada

Leia mais

ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS

ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS THIAGO PEREIRA DE SOUZA (UFPA) PATRÍCIA SILVA RODRIGUES (UFPA) JOSÉ FRANCISCO BERREDO REIS DA SILVA

Leia mais

As rochas básicas intrusivas das suítes Rio Branco e Salto do Céu, na região de Rio Branco (MT) sudoeste do Cráton Amazônico

As rochas básicas intrusivas das suítes Rio Branco e Salto do Céu, na região de Rio Branco (MT) sudoeste do Cráton Amazônico Revista Brasileira de Geociências Larissa Marques Barbosa de Araújo et al. 39(2): 289-303, junho de 2009 As rochas básicas intrusivas das suítes Rio Branco e Salto do Céu, na região de Rio Branco (MT)

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS CINTHYA DE DEUS SOUZA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS CINTHYA DE DEUS SOUZA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS CINTHYA DE DEUS SOUZA GRANITO SÃO FRANCISCO E FORMAÇÃO SERRA DA BOCAINA: EVIDÊNCIAS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF CAMPUS SERRA DA CAPIVARA COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA CCINAT.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF CAMPUS SERRA DA CAPIVARA COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA CCINAT. UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF CAMPUS SERRA DA CAPIVARA COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA CCINAT Rochas Ígneas Referências Cap. 16 - Decifrando a Terra Cap. 4 Para entender a Terra

Leia mais

Agregados de minerais

Agregados de minerais Mineral Substância natural, formada em contextos geológicos (ou biológicos), sólida, com estrutura cristalina, composição química definida e propriedades físicas específicas Definição 1 Hematite (Fe2O3)

Leia mais

INTRODUÇÃO. Dinalva Brito SÉCOLO 1, Amarildo Salina RUIZ 2, Maria Zélia Aguiar de SOUSA 3, Gabrielle Aparecida de LIMA 1

INTRODUÇÃO. Dinalva Brito SÉCOLO 1, Amarildo Salina RUIZ 2, Maria Zélia Aguiar de SOUSA 3, Gabrielle Aparecida de LIMA 1 GEOLOGIA, PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DO ENXAME DE DIQUES MÁFICOS DA REGIÃO DE VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE (MT) SUÍTE INTRUSIVA HUANCHACA SW DO CRÁTON AMAZÔNICO Dinalva Brito SÉCOLO 1, Amarildo Salina

Leia mais

ANÁLISE FACIOLÓGICA DO GABRO JOSÉ FERNANDES (ADRIANÓPOLIS, PR) E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES DO SEU POTENCIAL ECONÔMICO

ANÁLISE FACIOLÓGICA DO GABRO JOSÉ FERNANDES (ADRIANÓPOLIS, PR) E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES DO SEU POTENCIAL ECONÔMICO 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE FACIOLÓGICA DO GABRO JOSÉ FERNANDES (ADRIANÓPOLIS, PR) E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES DO SEU POTENCIAL ECONÔMICO Luanna Chmyz 1, José Carlos Ribeiro

Leia mais

GEOQUÍMICA DOS DIQUES MÁFICOS DA CHAPADA DIAMANTINA (PORÇÃO SETENTRIONAL), BAHIA, BRASIL

GEOQUÍMICA DOS DIQUES MÁFICOS DA CHAPADA DIAMANTINA (PORÇÃO SETENTRIONAL), BAHIA, BRASIL GEOQUÍMICA DOS DIQUES MÁFICOS DA CHAPADA DIAMANTINA (PORÇÃO SETENTRIONAL), BAHIA, BRASIL Angela Beatriz de Menezes Leal 1 ; Denise Canabrava Brito 2 ; Vicente Antonio Vitório Girardi 3 1. Pós Graduação

Leia mais

CAPÍTULO 5. GRANITOGÊNESE NA REGIÃO DO GRUPO RIO DOCE

CAPÍTULO 5. GRANITOGÊNESE NA REGIÃO DO GRUPO RIO DOCE CAPÍTULO 5. GRANITOGÊNESE NA REGIÃO DO GRUPO RIO DOCE Este capítulo apresenta uma revisão do conhecimento sobre o magmatismo granítico na região de ocorrência do Grupo Rio Doce, incluindo trabalhos do

Leia mais

5 Materiais estudados

5 Materiais estudados 5 Materiais estudados Para atender os objetivos desta tese, foram selecionados solos com características distintas (granulometria, mineralogia, grau de alteração e origem) provenientes de dois perfis de

Leia mais

O método Rb-Sr. Os cuidados na coleta de amostras para a sistemática Rb-Sr, no geral são os mesmos dos para a coleta para Ar-Ar e Sm-Nd.

O método Rb-Sr. Os cuidados na coleta de amostras para a sistemática Rb-Sr, no geral são os mesmos dos para a coleta para Ar-Ar e Sm-Nd. O método Rb- Sistemática Rb- Os cuidados na coleta de amostras para a sistemática Rb-, no geral são os mesmos dos para a coleta para Ar-Ar e Sm-Nd. O tamanho da amostra deve ser aproximadamente 10 (dez)

Leia mais

ESTRUTURA DA TERRA. Descontinuidade de Mohorovicic Maior velocidade das ondas sísmicas abaixo do contato. Astenosfera

ESTRUTURA DA TERRA. Descontinuidade de Mohorovicic Maior velocidade das ondas sísmicas abaixo do contato. Astenosfera ESTRUTURA DA TERRA 5 km 100 km 30 km Espessura 600 km móvel 80 km em média granito Formação do campo magnético basalto 1200 o C 3000 kg/m 2700 kg/m 3350 kg/m3 3 3 Litosfera Astenosfera Descontinuidade

Leia mais

1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7.

1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7. 1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7. Agradecimentos 8. Bibliografia Cadeia Vitória Trindade Alinhamento

Leia mais

Considerações sobre amostragem de rochas

Considerações sobre amostragem de rochas Escolha do Tipo de Amostragem Considerações sobre amostragem de rochas Geoquímica de Rochas 2007 No geral, a seleção do tipo de amostragem e a definição de parâmetros para tanto se faz por: Forma e tamanho

Leia mais

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas O que é o metamorfismo? Metamorfismo Meta = mudança Morfos = forma (língua grega) O metamorfismo corresponde à transformação de uma rocha pré-existente

Leia mais

1 ROCHAS Assembléia de minerais Rocha = mineral essencial (principal) + minerais assessórios

1 ROCHAS Assembléia de minerais Rocha = mineral essencial (principal) + minerais assessórios ROCHAS 1 ROCHAS Assembléia de minerais Rocha = mineral essencial (principal) + minerais assessórios Mineral essencial: sempre aparecem na rocha Minerais acessórios: aparecem ou não na rocha 2 CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO O magma é uma mistura complexa de vários tipos de substâncias minerais A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO Com o arrefecimento,

Leia mais

Alexandre de Oliveira Chaves 1 *, Carolina Bueno Menezes 1, Sara Cirlene de Paula 1 FAST TRACK COMMUNICATIONS DOI: /Z

Alexandre de Oliveira Chaves 1 *, Carolina Bueno Menezes 1, Sara Cirlene de Paula 1 FAST TRACK COMMUNICATIONS DOI: /Z DOI:.5327/Z2317-48892014000002 FAST TRACK COMMUNICATIONS Litoquímica dos diques máficos de Formiga/Pedro Lessa (Brasil) e Kinga-Comba/Sembé-Ouesso (África): marcadores da tafrogênese toniana no craton

Leia mais

AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS

AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS 1) Qual das sentenças abaixo é verdadeira? a) Os minerais originam-se e são destruídos por reações químicas. b) A maior parte dos minerais

Leia mais

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres.

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Unidade 3 Geologia, problemas e materiais do quotidiano Capitulo 2 Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Aula Nº 74 24 Abr 09 Prof: Ana Capelo O QUE É O CICLO DAS ROCHAS?

Leia mais

Adaptações metamórficas, ex.

Adaptações metamórficas, ex. Rochas Metamórficas Rocha Metamórfica É um tipo de rocha derivado da transformação de rochas magmáticas, sedimentares ou metamórficas, que sofrem modificação na composição atómica, devido à influência

Leia mais

O ENXAME DE DIQUES FLORIANÓPOLIS NA PRAIA DA PINHEIRA, PALHOÇA (SC)

O ENXAME DE DIQUES FLORIANÓPOLIS NA PRAIA DA PINHEIRA, PALHOÇA (SC) O ENXAME DE DIQUES FLORIANÓPOLIS NA PRAIA DA PINHEIRA, PALHOÇA (SC) Edison Ramos Tomazzoli 1, Joel Marcel Pellerin 1 (in memoriam), Carolina Martins 2, Emmanuelle Rodrigues de Nazareth 2, Kleber Isaac

Leia mais

Anexo III- Resultados de análise química mineral

Anexo III- Resultados de análise química mineral Resultados de análise química mineral em cristais de ilmenita presentes em amostras de quartzo-mica xisto (DL-54) e xisto peraluminoso (Q-14). Amostra Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 DL-54 DL-54 DL-54

Leia mais

Contraste geoquímico e mineralógico entre os sedimentos da crista da ilha Terceira e do monte submarino Great Meteor

Contraste geoquímico e mineralógico entre os sedimentos da crista da ilha Terceira e do monte submarino Great Meteor Contraste geoquímico e mineralógico entre os sedimentos da crista da ilha Terceira e do monte submarino Great Meteor Palma, C., Valença, M., Gama, A., Oliveira, A., Cascalho, J., Pereira, E., Lillebø,

Leia mais

ESTUDO PETROGRÁFICO E GEOQUÍMICO DAS METAVULCÂNICAS ÁCIDAS DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO (DOMÍNIO CHAPADA DIAMANTINA), SUDOESTE DA BAHIA

ESTUDO PETROGRÁFICO E GEOQUÍMICO DAS METAVULCÂNICAS ÁCIDAS DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO (DOMÍNIO CHAPADA DIAMANTINA), SUDOESTE DA BAHIA ESTUDO PETROGRÁFICO E GEOQUÍMICO DAS METAVULCÂNICAS ÁCIDAS DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO (DOMÍNIO CHAPADA DIAMANTINA), SUDOESTE DA BAHIA Josiene M. de Almeida 1 (M), Adriane Machado 1, Cristine Lenz 1 e Leidiane

Leia mais

Magmas e formação de rochas ígneas

Magmas e formação de rochas ígneas Magmas e formação de rochas ígneas O que é um magma? Um fundido (geralmente silicatado) + cristais + gases (H 2 O, CO 2 SO 2, Cl, F, etc ), que é gerado no interior da Terra, provido de mobilidade. Quando

Leia mais

CAPÍTULO VIII- CONCLUSÕES

CAPÍTULO VIII- CONCLUSÕES CAPÍTULO VIII- CONCLUSÕES Com base nos dados e resultados obtidos no presente trabalho, as seguintes conclusões podem ser enumeradas: 1) A seção sedimentar do ofiolito de Ribeirão da Folha é composta,

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares   Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E-mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.wiki.br Minerais e Rochas 1. Minerais e Rochas - conceito - propriedades dos minerais - tipos de rochas - ciclo das

Leia mais

Caracterização Litofaciológica do Vulcanismo da Formação Bomba, Espinhaço Setentrional, Estado da Bahia

Caracterização Litofaciológica do Vulcanismo da Formação Bomba, Espinhaço Setentrional, Estado da Bahia Caracterização Litofaciológica do Vulcanismo da Formação Bomba, Espinhaço Setentrional, Estado da Bahia Autores: Cláudia dos Santos André Danderfer Filho Localização Contexto Geológico ZTMA Legenda Corredor

Leia mais

U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES II MINERALOGIA E TEXTURAS DAS R. METAMÓRFICAS

U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES II MINERALOGIA E TEXTURAS DAS R. METAMÓRFICAS U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES II MINERALOGIA E TEXTURAS DAS R. METAMÓRFICAS Metamorfismo 2 Durante o processo de metamorfismo ocorrem processos de recristalização

Leia mais

Metamorfismo e rochas metamórficas

Metamorfismo e rochas metamórficas Metamorfismo e rochas metamórficas Princípio fundamental: Os minerais e as rochas são estáveis nas condições de pressão e temperatura em que se formaram. A modificação dessas condições gera, nas rochas,

Leia mais

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11º ano Tema 4 Geologia, problemas e materiais do quotidiano 4.2. Processos e materiais importantes em ambientes terrestres 2016 Metamorfismo Transformações mineralógicas, químicas

Leia mais

Obsidiana ROCHAS ÍGNEAS. Jhon Wesley S. Gomes Igor Honorato Dutra

Obsidiana ROCHAS ÍGNEAS. Jhon Wesley S. Gomes Igor Honorato Dutra Obsidiana ROCHAS ÍGNEAS Jhon Wesley S. Gomes Igor Honorato Dutra ROCHAS ÍGNEAS - DEFINIÇÃO A palavra ígnea vem do latim ignis que significa fogo. Podem ser chamadas de rochas magmáticas ou rochas eruptivas

Leia mais

Geoquímica de Gnaisses do Arco Magmático de Goiás na Região Sul do Estado de Goiás

Geoquímica de Gnaisses do Arco Magmático de Goiás na Região Sul do Estado de Goiás Geologia Série Científica USP Revista do Instituto de Geociências - USP Geol. USP Sér. Cient., São Paulo, v. 7, n. 1, p. 19-28, abril 2007 Geoquímica de Gnaisses do Arco Magmático de Goiás na Região Sul

Leia mais

O metamorfismo é caracterizado por: mudanças mineralógicas crescimento de novos minerais sem adição de novo material (processo isoquímico);

O metamorfismo é caracterizado por: mudanças mineralógicas crescimento de novos minerais sem adição de novo material (processo isoquímico); Rochas metamórficas Metamorfismo - processo geológico que consiste num conjunto de transformações mineralógicas, químicas e estruturais que ocorrem no estado sólido, em rochas sujeitas a estados de tensão,

Leia mais

TECTÔNICA DE PLACAS. Ajuste Geométrico dos Continentes. eologia e Paleontologia Combinadas em Lados Opostos do Atlantico

TECTÔNICA DE PLACAS. Ajuste Geométrico dos Continentes. eologia e Paleontologia Combinadas em Lados Opostos do Atlantico TECTÔNICA DE PLACAS Podemos simplificar três hipóteses, que deram origem efetivamente, a Teoria da Tectônica de Placas: Primeira hipótese: Deriva Continental: Em 1915 Wegener ao publicar o livro Origin

Leia mais

ASPECTOS GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICOS DO SUL DA ILHA DE SANTA CATARINA

ASPECTOS GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICOS DO SUL DA ILHA DE SANTA CATARINA ASPECTOS GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICOS DO SUL DA ILHA DE SANTA CATARINA INTRODUÇÃO Prof. Edison Ramos Tomazzoli (*) Prof. Joël R. G. M. Pellerin (*) A Ilha de Santa Catarina, localizada entre os paralelos

Leia mais

O método U-Pb Sistemática U-Pb

O método U-Pb Sistemática U-Pb O método U-Pb Sistemática U-Pb Neste método utiliza-se minerais muito resistentes à ação intempérica (zircão, monazita, titanita, rutilo, xenotina, etc.), portanto, mesmo amostras muito alteradas são passíveis

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, Natal, RN, BR 3

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, Natal, RN, BR 3 6161 DOI: 10.5327/Z1519-874X201400040004 Revista do Instituto de Geociências - USP Geol. USP, Sér. cient., São Paulo, v. 14, n. 4, p. 6-80, Dezembro 2014 Definição de suítes magmáticas em corpos ediacaranos

Leia mais

CAPÍTULO V-MINERAGRAFIA E QUÍMICA MINERAL DA UNIDADE SULFETADA

CAPÍTULO V-MINERAGRAFIA E QUÍMICA MINERAL DA UNIDADE SULFETADA CAPÍTULO V-MINERAGRAFIA E QUÍMICA MINERAL DA UNIDADE SULFETADA V.1- MINERAGRAFIA V.1.1- INTRODUÇÃO Estudos microscópicos detalhados para a caracterização dos minerais opacos foram realizados sobre preparações

Leia mais

ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS

ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS ANÁLISE MINERALÓGICA, PETROGRÁFICA E QUÍMICA DOS CHARNOCKITOS DA REGIÃO DE ALFENAS, SUL DE MINAS GERAIS VINICIUS ARCANJO FERRAZ 1 e LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR 2 viniciusarchanjo@gmail.com, lineo.gaspar@unifal-mg.edu.br

Leia mais

Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki. Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC

Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki. Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC MAPA GEOLÓGICO CARACTERÍSTICAS REGIONAIS Rochas do embasamento: condições muito boas

Leia mais

Rochas. Geologia Geral - Rochas - Alexandre P. Silva -

Rochas. Geologia Geral - Rochas - Alexandre P. Silva - Rochas Natureza das Rochas Formação da Terra: seqüência de eventos Poeira cósmica mantinha correntes de convecção no interior; 3.000 o C liquefação; O Fe formou o núcleo e Si e óxidos metálicos formaram

Leia mais

Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler, J. Fonte: VALE (2014)

Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler, J. Fonte: VALE (2014) Quanti'icação de elementos- traço e terras raras em amostras de formações ferríferas do Quadrilátero Ferrífero visando à confecção de materiais de referência Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler,

Leia mais

Palavras-chave: Cianita-cordierita-biotita xisto; Sillimanita-granada granulito; Geoqumica; Fusão parcial.

Palavras-chave: Cianita-cordierita-biotita xisto; Sillimanita-granada granulito; Geoqumica; Fusão parcial. GEOQUÍMICA DOS LITOTIPOS PARADERIVADOS DO COMPLEXO ACAIACA, MINAS GERAIS: SEMELHANÇAS, DIFERENÇAS E POSSÍVEIS CORRELAÇÕES. Lorena de O. Pereira 1 (IC), Edgar B. de Medeiros Júnior 1, Hanna Jordt-Evangelista

Leia mais

Stock Diorítico Canindé Velho, Domínio Canindé, Faixa Sergipana: Geologia, Petrografia e Geoquímica

Stock Diorítico Canindé Velho, Domínio Canindé, Faixa Sergipana: Geologia, Petrografia e Geoquímica SCIENTIA PLENA VOL. 10, NUM. 07 2014 www.scientiaplena.org.br Stock Diorítico Canindé Velho, Domínio Canindé, Faixa Sergipana: Geologia, Petrografia e Geoquímica L. R. Santos 1,2 ; H. Conceição 1,2 ; M.

Leia mais

SGS GEOSOL LABORATÓRIOS LTDA. CERTIFICADO DE ANÁLISES GQ

SGS GEOSOL LABORATÓRIOS LTDA. CERTIFICADO DE ANÁLISES GQ Dados do Cliente Nome: Attn.: Endereço: MISTEL MINERACAO SANTA TEREZINHA LTDA Mitel Mineração FAZ BURITI ZONA RURAL 7284300 GO LUZIANIA Referência do Lote de Amostras Ref. Cliente: Produto: Projeto: Pedido

Leia mais

Magmatismo e rochas magmáticas. Hélder Giroto Paiva - Escola Portuguesa do Lubango

Magmatismo e rochas magmáticas. Hélder Giroto Paiva - Escola Portuguesa do Lubango Magmatismo e rochas magmáticas Hélder Giroto Paiva - Escola Portuguesa do Lubango O ciclo litológico Definição de magma Material de origem profunda formado por uma mistura complexa de silicatos fundidos,

Leia mais

Gabriela dos Santos GRANITO COIMBRA: PORÇÃO NORTE DA SUÍTE INTRUSIVA ALUMIADOR NA REGIÃO DE CORUMBÁ (MS) TERRENO RIO APA

Gabriela dos Santos GRANITO COIMBRA: PORÇÃO NORTE DA SUÍTE INTRUSIVA ALUMIADOR NA REGIÃO DE CORUMBÁ (MS) TERRENO RIO APA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA FACULDADE DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS Gabriela dos Santos GRANITO COIMBRA:

Leia mais

AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO DE ROCHA DA EMPRESA SULCAMAR

AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO DE ROCHA DA EMPRESA SULCAMAR Centro de Tecnologia Mineral Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação do Campus Avançado de Cachoeiro de Itapemirim CETEM/ ES AÇÃO Nº 07/0318 AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO

Leia mais

GRANITO TAQUARAL: EVIDÊNCIAS DE UM ARCO MAGMÁTICO OROSIRIANO NO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO NA REGIÃO DE CORUMBÁ MS

GRANITO TAQUARAL: EVIDÊNCIAS DE UM ARCO MAGMÁTICO OROSIRIANO NO SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO NA REGIÃO DE CORUMBÁ MS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS Letícia Alexandre Redes GRANITO

Leia mais

Litogeoquímica e geoquímica isotópica de granulitos da região de Arceburgo- Santa Cruz do Prata, MG, sul da Faixa Brasília

Litogeoquímica e geoquímica isotópica de granulitos da região de Arceburgo- Santa Cruz do Prata, MG, sul da Faixa Brasília 17 Revista de Geologia, Vol. 26, nº 1, 17-30, 2013 www.revistadegeologia.ufc.br Litogeoquímica e geoquímica isotópica de granulitos da região de Arceburgo- Santa Cruz do Prata, MG, sul da Faixa Brasília

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E- mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.tk ROCHAS METAMÓRFICAS Introdução As rochas metamórficas são o resultado de uma ação de fatores como a pressão e

Leia mais

IDADE DOS PEGMATITOS DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DE SÃO JOÃO DEL REI, MINAS GERAIS

IDADE DOS PEGMATITOS DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DE SÃO JOÃO DEL REI, MINAS GERAIS IDADE DOS PEGMATITOS DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DE SÃO JOÃO DEL REI, MINAS GERAIS Fabiano R. L. Faulstich 1,2 (D), Ciro A. Ávila 1,2, Reiner Neumann 3 1 Museu Nacional Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA. Título do Trabalho

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA. Título do Trabalho UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA Título do Trabalho Caracterização do Metamorfismo e Modelagem Geoquímica para os Ortognaisses

Leia mais