Protecção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e microorganismos invasores.

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2 O SISTEMA TEGUMENTAR O tegumento ou pele cobre a superfície do corpo protegendo-o das influências ambientais danosas. Como a pele é facilmente acessível, ela é importante nos exames físicos. A pele propicia: Protecção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e microorganismos invasores. Regulação do calor através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos. Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e suas terminações sensitivas. A pele forma um invólucro para as estruturas do corpo e substâncias vitais (líquidos), formando assim o maior órgão do corpo. A pele é composta por: Epiderme: camada celular superficial. Derme: camada profunda de tecido conjuntivo Epiderme A epiderme, ou cutícula, não é vascularizada, consiste em epitélio estratificado, molda-se perfeitamente sobre a camada papilar da derme, e varia de espessura em diferentes regiões. Em determinados lugares como na palma da mão e planta dos pés, ela é espessa, dura e de textura córnea. O epitélio estratificado da epiderme compõe-se de várias camadas denominadas de acordo com diversas categorias, tais como o aspecto das células, textura, composição e posição. Estas camadas são, de superficial para profundo: córnea, lúcida, granulosa, espinhosa e basal. A camada córnea é remanescente das células que contém uma proteína fibrosa, a queratina

3 Pele espessa Pele Fina A coloração da pele deve-se aos pigmentos nas células da epiderme. Este pigmento é mais distinto nas células da camada basal. O pigmento (melanina) consiste em grânulos muito pequenos, castanho-escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro das células. Derme A derme, cútis verdadeira ou pele verdadeira é rija, flexível e elástica. É mais espessa na superfície dorsal do corpo que na ventral e na parte lateral mais que na medial dos membros. Nas pálpebras, escroto e pénis é excessivamente fina e delicada. A pele consiste num tecido conjuntivo com quantidade variável de fibras elásticas e numerosos nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. O tecido conjuntivo dispõe-se em duas camadas: uma profunda ou reticular e a outra superficial ou papilar. A camada reticular consiste em tecido conjuntivo fibroelástico, composto sobretudo de feixes colágeneo. As células desta camada são principalmente fibroblastos e histiócitos. Nas camadas mais profundas da camada reticular encontram-se glândulas sudoríparas, sebáceas, folículos do pêlo e pequenos acúmulos de células. A camada papilar consiste em numerosas eminências vasculares altamente sensitivas, as papilas. As papilas são pequenas eminências cónicas de extremidades arredondadas ou dilatadas

4 Tecido Subcutâneo A derme está situada sobre a camada subcutânea. Esta última camada não é considerada como pertencente à pele e por isso é chamada de tecido subcutâneo ou hipoderme. O tecido subcutâneo é composto principalmente por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. Ela desempenha duas funções principais: auxilia a isolar o corpo das variações extremas do meio ambiente e fixa a pele às estruturas subjacentes. Poucas áreas do corpo não possuem este tecido; nestes locais, a pele está fixada directamente no osso. A pele das articulações e dos dedos apresenta dobras e é enrugada porque está aderente ao osso

5 Anexos da Pele Os anexos da pele são as unhas, os pêlos e as glândulas sudoríparas e sebáceas com seus respectivos ductos. Unhas: são estruturas achatadas, elásticas, de textura córnea, aplicadas sobre a superfície dorsal das falanges distais. Cada unha está implantada por uma porção chamada raiz num sulco da pele; a porção exposta é denominada corpo e a extremidade distal, borda livre. A unha é firmemente aderente à derme e exactamente moldada sobre a superfície; a parte inferior do corpo e da raiz da unha é chamada matriz da unha porque é esta que a produz. Próximo a raiz da unha o tecido não está firmemente aderido ao tecido conjuntivo, mas apenas em contacto com o mesmo; por isso esta porção da unha é esbranquiçada e chamada lúnula devido a sua forma

6 Pêlos: são encontrados em quase toda superfície do corpo. Variam muito em comprimento, espessura e cor nas diferentes partes do corpo e nas várias raças humanas. Um pêlo consiste em raiz (a parte implantada na pele) e haste (a porção que se projecta da superfície). A raiz do pêlo termina no bulbo do pêlo que é mais esbranquiçado e de textura mais mole do que a haste e está alojado num canalículo da epiderme que o envolve, chamado folículo do pêlo. No fundo de cada folículo encontra-se uma pequena eminência cónica vascular ou papila. Ela é contínua com a camada dérmica do folículo e suprida com fibras nervosas. O folículo piloso consiste em duas túnicas: externa e interna ou epidérmica. O bulbo piloso é moldado sobre a papila e compõe-se de células epiteliais poliédricas que, ao passarem para o interior da raiz do pêlo, se alongam, tornando-se fusiformes

7 A haste do pêlo consiste, de dentro para fora, de três partes: a medula, o córtex e a cutícula. A medula em geral está ausente em delgados pêlos que cobrem a superfície do corpo e comummente nos da cabeça. Compõe-se de fileiras de células poliédricas contendo grânulos de eleidina e frequentemente espaços aéreos. O córtex constitui a parte da haste; as suas células são alongadas e unidas para formar fibras fusiformes a achatadas contendo grânulos de pigmento em pêlos escuros e ar nos brancos. A cutícula compõe-se de uma simples camada de escamas achatadas que se sobrepõem da profundidade para a superfície. Correlacionado aos folículos pilosos há um conjunto de pequenos feixes de fibras musculares lisas involuntárias, denominados erectores dos pêlos. Emergem da camada superficial da derme e inserem-se no folículo. Colocam-se do lado para onde o pêlo se inclina, e pela sua acção diminuem a obliquidade do folículo, tornando-o recto. Glândulas Sudoríparas (Gl. do suor): são encontradas em quase toda a parte da pele. Consistem num simples tubo cuja porção profunda constitui uma bolsa esférica ou oval chamada corpo da glândula, enquanto a porção superior ou ducto atravessa a derme e a epiderme, abrindo-se na superfície da pele por uma abertura afunilada. Nas camadas superficiais da derme o ducto é rectilíneo, mas nas camadas profundas o ducto é enrolado ou mesmo retorcido. São muito abundantes na palma das mãos e planta dos pés. Glândulas Sebáceas: são órgãos glandulares pequenos e saculiformes alojados na derme, encontradas em muitas partes da pele, mas em abundância no couro cabeludo e na face. Cada glândula consiste num simples ducto que emerge de um agrupamento ovalado ou em forma de garrafa os alvéolos, que são em geral de dois a cinco, podendo chegar, em alguns casos, até vinte. Cada alvéolo é composto de uma membrana basal transparente contendo um determinado número de células epiteliais

8 Glândula sebácea Receptores Sensitivos Encontrados na Pele Terminações Nervosas Livres: são encontradas em todos os tecidos conjuntivos. São mielinizadas ou amielínicas, mas sempre de diâmetro pequeno e baixa velocidade de condução (Grupo III ou Grupo IV). Podem ser polimodais ou unipodais (nociceptores). São sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axónio - 8 -

9 ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal. Terminações Epidérmicas: Associadas com folículos pilosos (fibras mielinizadas): Terminações em Paliçada - as fibras aproximam-se do folículo em diferentes direcções, logo abaixo do ducto sebáceo, onde se divide e corre paralela com o pêlo na camada folicular externa. Caracterizam-se como terminações nervosas livres. Meniscos Tácteis (Céls. de Merkel) - Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados numa célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma e se interdigitam com os queratinócitos adjacentes

10 Assim, os movimentos de pressão e tracção sobre epiderme desencadeiam o estímulo. São mecanorreceptores (Tipo I) e de adaptação lenta, receptivos à pressão vertical e servidos por grandes aferentes mielinizados (A alfa). São encontrados nas partes distais das extremidades e na pele dos lábios e genitais externos. Terminações Nervosas Encapsuladas Corpúsculos Tácteis (Meissner) - Encontrados nas papilas dérmicas da mão e do pé, parte anterior do antebraço, lábios, pálpebra e língua. Tem forma cilíndrica e possui uma cápsula de tecido conjuntivo e um núcleo central com fibras nervosas mielínicas. São mecanorreceptores de adaptação rápida, fornecendo informações a respeito das forças mecânicas rapidamente flutuantes. Grandes Corpúsculos Lamelados de Vater-Paccini - Encontrados nas faces ventrais da mão e do pé, órgãos genitais, braço, pescoço, papila mamária, periósteo e próximos à articulações. São ovóides, esféricos e espiralados e cada um possui uma cápsula (30 lamelas), uma zona de crescimento intermediária e um núcleo central (60 lamelas) que contém um terminal

11 axónico. Cada corpúsculo é suprido por uma ou, raramente, duas fibras mielinizadas (A alfa). Esta fibra perde a bainha de mielina e na junção com o núcleo perde a célula de Schwann. São mecano-receptores de adaptação muito rápida, respondendo somente a distúrbios repentinos e especialmente sensíveis à vibração. Podem chegar a um comprimento de 1 a 4 mm, visíveis a olho nú, como corpos brancos ovalados. Ao corte, microscopicamente, tem o aspecto de uma cebola. Técnica de prata Glees e Marsland Eletromicrografia Arranjos Cutâneos Especiais - Arranjos que informam o estado mecânico e térmico da superfície do corpo, inclusive estímulos nocivos

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13 Resumo: Os receptores da pele são subdivididos em: mecanoceptores, termoceptores e nociceptores. A actividade de fibras nervosas sensitivas isoladas é activada somente por certos tipos de estímulos aplicados à área da pele que ela inerva, o que mostra o seu alto grau de especificidade, tornando difícil uma correlação estreita entre morfologia e função. RECEPTORES DE SUPERFÍCIE Receptores de Ruffini Discos de Merkel Receptores de Vater-Pacini Receptores de Meissner Terminações nervosas livres SENSAÇÃO PERCEBIDA Calor Tacto e pressão Pressão Tacto Principalmente dor

14 PATOLOGIAS DO SISTEMA TEGUMENTAR 1. VITILIGO Vitiligo é uma doença de pele hereditária que se caracteriza pela perda desigual de melanina, pigmento que dá cor à pele e aos pêlos. Embora estruturalmente intactas, as células produtoras de melanina (melanócitos) perdem a capacidade de sintetizar o pigmento. A doença, de causa desconhecida, manifesta-se com o aparecimento de manchas de pele branco-leitosas, irregularmente ovais, que aumentam de tamanho gradualmente. As áreas do corpo mais afectadas são as mãos, os pulsos, o rosto, o pescoço e a parte superior do tronco. Os pêlos da região atingida também perdem a pigmentação. A cor da pele raramente volta ao normal e não existe cura para a doença. Acredita-se que o stress seja um importante factor de predisposição à doença, provavelmente desencadeada por reacções imunológicas anormais aos elementos constituintes das próprias células orgânicas (auto-imunidade). Células nervosas defeituosas, ou o próprio sistema imunológico, podem atacar os melanócitos por reconhecerem a melanina como uma substância estranha. Administrada oralmente ou aplicada de maneira localizada, a substância psoralen (extraída da planta Ammi mavus), associada à radiação ultravioleta A, estimula a capacidade desta para induzir a pigmentação. Em alguns casos raros, o tratamento restaura a pigmentação. Os indivíduos afectados pelo vitiligo devem evitar de se expor ao sol, para não acentuar o contraste entre a pele normal e a despigmentada

15 2. PSORÍASE Medicina Tradicional Chinesa De causa desconhecida, a psoríase afecta 1-2% da população branca mundial, entre os dez e os trinta anos de idade. A propensão a desenvolver a doença, mais comum nos países frios do hemisfério norte, é genética, não havendo portanto risco de contágio. Psoríase é uma doença cutânea crónica e recorrente, caracterizada por lesões avermelhadas e espessas, algumas vezes cobertas de uma escamação branco-acinzentada. Na maior parte dos casos, as lesões tendem a se distribuir de forma simétrica nos cotovelos e joelhos, couro cabeludo, peito e nádegas. Podem ser pequenas e isoladas ou formar grandes placas, como desenhos geométricos em torno de uma região central em que a pele é normal. As unhas, frequentemente afectadas, tornam-se espessas, laminadas e quebradiças. Acredita-se que a psoríase resulte de distúrbios tanto na camada córnea não vascularizada mais externa da pele, como na camada vascularizada mais profunda. Alguns pesquisadores supõem que a doença pode ser provocada por perturbações do sistema imunológico que desequilibram o mecanismo de renovação da camada superficial da pele. Na pele normal, novas células são produzidas à medida que células mais antigas morrem; na pele do psoríaco, o ritmo de produção celular é sete vezes maior e não dá tempo a que se forme a queratina, proteína impermeável que reveste e protege a epiderme. Por essa razão, a pele atacada de psoríase apresenta espessura de até um centímetro e se descama com facilidade. Infecções agudas, ferimentos ou transtornos de natureza psicológica podem desencadear a doença, de forma gradual ou rápida. Em geral, as lesões diminuem e até mesmo desaparecem no verão, possivelmente por acção da luz solar. Menos de 10% dos casos, apresentam edema e dores nas articulações, o que configura uma inflamação conhecida como artrite reumatóide Psoríase Gutata Afecta, essencialmente, as crianças e os adultos jovens, frequentemente, após uma infecção por uma bactéria chamada estreptococo. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões pequenas em forma de gota no tronco e nos membros, coxas e braços. A Psoríase Gutata representa menos de 2% dos casos de Psoríase. Psoríase em Placas. É a forma mais comum de psoríase e surge em cerca de 80% dos casos. Na Psoríase em Placas, a resposta do sistema imunitário obriga as células cutâneas a crescerem rapidamente, o que dá origem a placas ou lesões. Estas lesões são avermelhadas e espessas, com uma camada de escamas esbranquiçadas que estão soltas e removem-se facilmente ao coçar. Esta forma de Psoríase inclui as formas palmo-plantar (palma das mãos e planta dos pés) e das dobras da pele

16 Psoríase Eritrodérmica Envolve, praticamente, toda a superfície da pele que fica avermelhada. Este aspecto da pele designa-se por eritema, o qual generaliza-se e acompanha-se de uma escamação intensa, de uma esfoliação maciça da pele e de alterações de natureza inflamatória ao nível de outros órgãos do nosso corpo. Psoríase Pustulosa Caracteriza-se por uma erupção súbita, iniciando-se por um eritema e no espaço de horas o doente pode ficar com grandes áreas de pele muito vermelhas com grupos de bolhas com pús, designadas por pústulas, que são bem definidas. Estas bolhas de pus não são infecciosas. Psoríase Inversa ou Flexural É um tipo de Psoríase que aparece nas pregas da pele, como axilas e virilhas. A pele torna-se vermelha, mas não escama

17 3. ACNE Mudanças de clima, distúrbios gastrointestinais, menstruais e emotivos podem agravar o acne, talvez a mais generalizada das doenças da pele. Acne é uma inflamação das glândulas sebáceas da pele e comporta mais de 50 variedades. Para distingui-las, é usual juntar ao termo principal um adjectivo que particularize a afecção. Resulta de uma combinação de factores hereditários e hormonais. O tipo mais frequente é a chamada "acne dos adolescentes" (Acne vulgaris), que se manifesta quando as glândulas sebáceas se tornam mais activas, estimuladas pelas hormonas sexuais masculinas. A primeira lesão da acne comum é o comedão, cravo ou cabeça-de-prego, que consiste numa espécie de tampão de matéria sebácea, células mortas e microrganismos (sobretudo Propionebacterium acnes) que enchem e obstruem um folículo pilossebáceo. Os comedões podem ser abertos, com a parte visível enegrecida pelo contacto com o ar, ou fechados em quistos na pele, núcleos de futuras inflamações ou pústulas. Deixam marcas no rosto, pescoço, costas e peito, as partes do corpo mais atingidas. 4. ECZEMA No aparecimento brusco do eczema, é fácil reconhecer as lesões elementares que levam ao diagnóstico clínico do quadro. Eczema é a denominação comum de um grupo de doenças da pele. O eczema começa com eritema (avermelhamento da pele). Surgem então pequenas vesículas, que aumentam de tamanho e se rompem, dando saída a uma secreção que, pela dissecação, faz aparecer crostas, de cor amarelada, se predomina líquido seroso, ou hemática, se há mistura com sangue. Com a queda das crostas, surge descamação fina e pouco aderente. A persistência do processo e o prurido consequente levam à formação de placas infiltradas, com acentuação das pregas e sulcos normais da pele, que caracterizam a liquenificação

18 O tipo clínico mais frequente é o eczema de contacto, com dois mecanismos responsáveis porém quadros clínicos idênticos. O eczema por irritante primário é causado pelo contacto com substância irritante. O quadro depende da tolerância individual, do tempo de acção e da concentração do agente. O eczema por sensibilização alérgica começa por uma primeira exposição, que sensibiliza o indivíduo, e surge no segundo contacto com o agente. O eczema atópico ou neurodermite disseminada, evolui por períodos de crise e acalmia. De origem familiar ou hereditária, associa-se à asma e rinite alérgica. O eczema seborréico é uma dermatose comum, crónica, em ambos os sexos, em indivíduos de pele oleosa. 5. MELANOMA O melanoma surge quando os melanócitos (células pigmentares) se tornam malignos. A maioria das células pigmentares encontra-se na pele; quando o melanoma tem início na pele, a doença chama-se melanoma cutâneo. O melanoma pode, também, ocorrer nos olhos (melanoma ocular ou melanoma intra-ocular). O melanoma raramente surge nas meninges, no aparelho digestivo, nos gânglios linfáticos ou noutras áreas onde há melanócitos. Os melanomas com origem noutras zonas, que não a pele, não serão aqui abordados. O melanoma é um dos tipos de cancro mais comum. A probabilidade de desenvolver melanoma aumenta com a idade, embora a doença afecte pessoas de todas as idades. Pode ocorrer em qualquer superfície da pele. Nos homens, o melanoma encontra-se, muitas vezes, no tronco (zona entre os ombros e as ancas), ou na cabeça e pescoço. Nas mulheres, desenvolve-se muitas vezes na zona inferior das pernas. A ocorrência de melanoma, na raça negra e noutras raças com pele escura, é rara; quando se desenvolve em pessoas de pele escura, tende a ocorrer sob as unhas dos pés e mãos, na palma das mãos ou planta dos pés. Quando o melanoma se espalha, ou dissemina, podem aparecer células cancerígenas nos gânglios linfáticos vizinhos. Os gânglios linfáticos "captam" bactérias, células cancerígenas ou outras substâncias nocivas, que possam estar presentes no sistema linfático. Se o tumor atingiu os gânglios linfáticos, pode significar que as células cancerígenas se espalharam já para outras partes do corpo, tal como o fígado, pulmões ou cérebro. Neste caso, as células cancerígenas do "novo tumor" são, ainda, células de melanoma, e a doença chama-se melanoma metastizado, e não cancro do fígado, do pulmão ou do cérebro (sistema nervoso central)

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