SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA
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- Jónatas Marroquim Fontes
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1 Portaria da FAMED No 07/2015 de 12 de Fevereiro de O Prof. Dr. Ben Hur Braga Taliberti, Diretor da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições inerentes ao cargo e, CONSIDERANDO a Resolução n o 3, de 20 de Junho de 2014, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina; CONSIDERANDO o Decreto-Lei n o 762/1999 e a Lei n o 532/1978, que estabelecem o Estatuto e o Regulamento Geral da Universidade Federal de Uberlândia; CONSIDERANDO a Resolução n o 15/2011 do Conselho da Graduação da Universidade Federal de Uberlândia CONGRAD/UFU, de 10 de Junho de 2011, que aprova as Normas da Graduação da Universidade Federal de Uberlândia; CONSIDERANDO o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia FAMED/UFU, aprovado através da Resolução n o 32/2012 do CONGRAD/UFU, de 23 de novembro de 2012; CONSIDERANDO a atribuição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Medicina de acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, propondo as adequações que se apresentem necessárias à sua integral consecução; CONSIDERANDO o compromisso dos professores do curso e desta instituição de viabilizarem a implementação do atual Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina da FAMED/UFU;
2 RESOLVE: Art. 1º - Aprovar a regulamentação das atividades de ensino/orientação inerentes ao regime de trabalho de professores/facilitadores, relacionadas ao Curso de Graduação em Medicina da FAMED/UFU, que utiliza metodologias ativas de ensino-aprendizagem no desenvolvimento das atividades pedagógicas previstas em todos os seus componentes curriculares, relacionados aos seus Eixos e Módulos; conforme anexo desta resolução. Art. 2 - O referido regulamento terá validade por prazo indeterminado a partir desta data, podendo sofrer alterações e adequações. Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário. Publique-se. Cumpra-se. Prof. Dr. Ben Hur Braga Taliberti Diretor da Faculdade de Medicina Universidade Federal de Uberlândia
3 ANEXO DA PORTARIA N o 07/2015, DO CONSELHO DA REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENSINO/ORIENTAÇÃO INERENTES AO REGIME DE TRABALHO DE PROFESSORES/FACILITADORES NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA DA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - As atividades pedagógicas do Eixo de Atividades Discursivas e de Práticas Laboratoriais (ADPL) serão desenvolvidas com a utilização da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), associada ou não à outra estratégia de ensino-aprendizagem, do 1º ao 8º períodos do curso. Art. 2º - As atividades pedagógicas do Eixo de Atividades Profissionais de Saúde Individual e Coletiva (APSIC) serão desenvolvidas com a utilização de metodologia problematizadora, associada ou não à outra estratégia de ensino-aprendizagem, do 1º ao 8º períodos do curso. Art. 3º - As atividades pedagógicas do Eixo de Atividades Sensoriais, Reflexivas e Formativas (ASRF) serão desenvolvidas com a utilização de dinâmicas grupais e dramatização, associada ou não à outra estratégia de ensino-aprendizagem, do 1º ao 8º períodos do curso.
4 TÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES/FACILITADORES E REGIME DE TRABALHO Art. 4º - Considera-se educador no curso de Medicina o profissional que participa do processo ensino-aprendizagem do estudante no âmbito do serviço ou da academia, independentemente do vínculo institucional. Art. 5º - Todo educador no curso deverá atuar como facilitador e ativador de discussões, durante as atividades teóricas ou práticas do curso, devendo participar também como tutor, preceptor, orientador/mentor, consultor ou professor-conteudista, de acordo com o planejamento educacional de cada módulo do currículo. Art. 6º - Considera-se como hora-aula qualquer atividade de ensino desenvolvida pelo professor/facilitador, incluindo a hora-aula de participação em atividades de tutoria, preceptoria ou estudo autônomo do estudante. Para fins de distribuição de carga horária de aulas do professor, considera-se a carga horária mínima de oito (8) horas por semana, que deverá ser cumprida pelo professor/facilitador, de acordo com as necessidades do curso, com reserva de carga horária de quatro (4) horas por semana para participação em reuniões de planejamento educacional, Educação Permanente/Educação Continuada e/ou reuniões de Construção de Problemas.. Art. 7º - Considera-se como carga horária de orientação qualquer atividade de atendimento de estudantes, consultoria ou atividades de orientação/mentoring, desenvolvida pelo professor/facilitador. Para fins de distribuição de carga horária de orientação, considera-se a carga horária mínima de quatro (4) horas por semana, que deverá ser fixada pelo professor/facilitador, para atendimento de estudantes, consultoria ou atividade de orientação. Art. 8º - São atribuições do tutor, envolvido nas atividades dos grupos tutoriais: I. Manter o processo ensino-aprendizagem focado nos estudantes e nos objetivos da atividade proposta.
5 II. III. IV. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Garantir aos estudantes a oportunidade da autoaprendizagem de forma crítica e reflexiva, ouvindo e encorajando a participação de todos. Contribuir para o desenvolvimento pessoal dos estudantes, pautado em valores morais e éticos. Favorecer o desenvolvimento de todos os passos a serem seguidos durante o trabalho do grupo tutorial: a) Apresentação do problema leitura do problema pelo grupo b) Identificação dos termos desconhecidos no problema c) Identificação dos pontos relevantes do problema d) Análise do problema utilizando conhecimentos prévios (Brainstorming) e) Desenvolvimento de hipóteses para explicar o problema e identificar as lacunas de conhecimento f) Definição dos objetivos de aprendizagem e recursos de aprendizagem apropriados g) Busca de informação e estudo individual h) Compartilhamento de informações adquiridas e rediscussão do problema frente aos novos conhecimentos construídos i) Avaliação do trabalho do grupo e dos participantes (auto-avaliação, avaliação de pares e avaliação do tutor) V. Avaliar a situação-problema aplicada e fornecer feedback à Equipe de Construção de VI. VII. VIII. IX. Problemas, visando o aprimoramento da mesma. Responsabilizar-se pelo registro da frequência dos estudantes nas atividades. Avaliar os estudantes, seu próprio desempenho e o desenvolvimento da atividade curricular que está inserido. Informar os resultados da avaliação dos estudantes, nos prazos estabelecidos. Providenciar substituição por outro colega apto ou promover reposição para as atividades programadas com os estudantes, em caso de ausência justificada. X. Participar das reuniões de Educação Permanente, programadas pelo curso, visando o aprimoramento de seu papel de facilitador.
6 Art. 9º - São atribuições do preceptor, envolvido nas atividades pedagógicas desenvolvidas com estudantes em cenários da Rede de Atenção à Saúde e/ou Equipamentos Sociais, independentemente do vínculo institucional: I. Manter o processo ensino-aprendizagem focado nos estudantes e nos objetivos da atividade II. III. IV. proposta. Garantir aos estudantes a oportunidade da autoaprendizagem de forma crítica e reflexiva, ouvindo e encorajando a participação de todos. Responsabilizar-se pelo registro da frequência dos estudantes nas atividades. Avaliar os estudantes, seu próprio desempenho e o desenvolvimento da atividade curricular que está inserido. V. Informar os resultados da avaliação dos estudantes, nos prazos estabelecidos. VI. VII. Providenciar substituição por outro colega apto ou promover reposição para as atividades programadas com os estudantes, em caso de ausência justificada. Participar das reuniões de Educação Permanente/Educação Continuada, programadas pelo curso, visando o aprimoramento de seu papel de facilitador. Art. 10º - São atribuições do orientador, envolvido nas atividades do Programa de Orientação/Mentoring: I. Reunir com seus orientandos, individualmente ou em grupo pelo menos duas vezes por ano, uma em cada semestre, em caráter formal e presencial. Os demais encontros podem ser na modalidade à distância. II. Facilitar reflexões do estudante sobre o processo ensino-aprendizagem. III. Estimular e favorecer o acesso do estudante aos serviços nas áreas de interesse do mesmo, segundo as normas institucionais. IV. Apoiar o estudante na escolha das atividades complementares e eletivas no curso. V. Compartilhar suas experiências de vida e informações que favoreçam o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante. VI. Auxiliar o estudante frente às suas necessidades de aprendizagem, reconhecendo seus limites e contribuindo para busca de estratégias de superação. VII. Entregar ao final do semestre letivo o formulário preenchido das atividades de orientação na secretaria do curso.
7 VIII. Comunicar qualquer necessidade de acompanhamento/apoio psicopedagógico ao Coordenador do Curso. Art. 11º - Todo professor/facilitador no curso deverá apoiar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, como professor-conteudista em sua respectiva área de formação/atuação, tendo ainda as seguintes atribuições: I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do curso. II. Participar da elaboração e execução das atividades pedagógicas previstas no Plano de Ensino do seu respectivo módulo. III. Ministrar as conferências (ou aulas expositivas/dialogadas), que lhe forem designadas, nos dias e horários definidos pelo curso. IV. Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento integrado e avaliação do módulo. V. Colaborar com as construções de problemas, sempre que solicitado e possível. VI. Atuar como consultor em sua respectiva área de formação/atuação, realizando atendimento de estudantes individualmente ou em grupo, conforme sua disponibilidade de horário e agendamento proposto pelos Departamentos. VII. Responsabilizar-se pelo registro da frequência dos estudantes nas atividades. VIII. Avaliar os estudantes, seu próprio desempenho e o desenvolvimento da atividade curricular que está inserido. IX. Informar os resultados da avaliação dos estudantes, nos prazos estabelecidos. X. Providenciar substituição por outro colega apto ou promover reposição para as atividades programadas com os estudantes, em caso de ausência justificada. XI. Participar das reuniões de Educação Permanente/Educação Continuada, programadas pelo curso, visando o aprimoramento de seu papel de facilitador.
8 TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 12º - Em todos os papéis, os professores/facilitadores deverão atuar com respeito aos saberes dos estudantes e comprometendo-se de forma autêntica com o processo de mudança do Projeto Pedagógico do curso. Art. 13º - Os casos omissos e/ou não previstos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso de Medicina e Direção da Faculdade de Medicina. Art. 14º - O presente Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. Uberlândia, 12 de fevereiro de Prof. Dr. Ben Hur Braga Taliberti Diretor da Faculdade de Medicina Universidade Federal de Uberlândia
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