EDIA, S.A. Relatório e Contas - Exercício de Contempla a informação constante na Adenda

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1 EDIA, S.A. Relatório e Contas - Exercício de 2009 Contempla a informação constante na Adenda

2 EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Aqueva, S.A. Capital Social ,00 Número de Pessoa Colectiva Matrícula / da Conservatória do Registo Comercial de Beja Sede Social Delegação de Lisboa Delegação de Alqueva Delegação da aldeia da Luz Delegação de Monte Trigo Fotografias Rua Zeca Afonso, N.º BEJA Av. da República, N.º 83, 4.º Dt. o LISBOA Apartado MOURA Rua do Montinho, N.º Luz - MOURÃO Apartado PORTEL Site: w w w.edia.pt António Cunha/EDIA sine aqua árida ac misera agri cultura Varrão

3 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 ÍNDICE 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE APRESENTAÇÃO DA EDIA, S.A Cronologia do Empreendimento Caracterização das Principais Infra-estruturas...12 Em destaque - Subsistema Ardila Organograma Empresarial...22 Órgãos Sociais ENQUADRAMENTO Enquadramento Regional Enquadramento Macroeconómico Nacional Enquadramento Macroeconómico Internacional ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Infra-estruturas em Exploração Infra-estruturas em Construção Projectos em Curso Promoção, Inovação e Internacionalização Ambiente, Património e Ordenamento do Território Projectos Especiais GOVERNO DA SOCIEDADE ESTRUTURA DE SUPORTE Recursos Humanos Comunicação e Sistemas de Informação Documentação, Desenvolvimento e Marketing Divulgação e Promoção INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO Investimento do Empreendimento Financiamento do Empreendimento PERSPECTIVAS PARA O ANO DE INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS ANÁLISE FINANCEIRA PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS CERTIFICAÇÃO DE CONTAS DA AUDITORIA EXTERNA RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL DECLARAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO, PREVISTA NA LEI 28/ SIGLAS E ABREVIATURAS

4 4 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009

5 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de MENSAGEM DO PRESIDENTE Em 2009 verificaram-se avanços significativos na execução das infra-estruturas de rega, as quais permitirão que, decorrente da campanha de rega de 2010, esteja implementada cerca de metade da área total a irrigar pelo EFMA. O desempenho conseguido só foi possível com o envolvimento de todos e com uma elevada determinação. Neste particular merece destaque o início da exploração da distribuição de água associada aos Perímetros de Rega do Monte Novo. De realçar ainda a entrada em funcionamento, em fase de testes, dos Blocos de Rega de Cuba Este, Cuba Oeste e Vidigueira, do Perímetro de Rega do Alvito Pisão. No Subsistema Alqueva, observou-se a conclusão da Empreitada de Construção do Circuito de Segregação de Caudais da Albufeira de Alvito, bem como da Empreitada de Construção do Circuito Hidráulico de adução à Barragem de Odivelas. Concluiu-se ainda a Empreitada de Beneficiação do Caminho Municipal 1119 Monte Trigo/ER384, a Empreitada de Beneficiação da Estrada do Peral e a Empreitada de Beneficiação da Estrada Municipal 1008 Cuba Trigaches. Ainda neste Subsistema, o ano foi marcado pelo inicio de novas empreitadas, tais como: Empreitada de Construção do 3.º Troço do Adutor Pisão Roxo (Ligação Penedrão Roxo) e Barragem do Penedrão, da Ligação Pisão Roxo e da Empreitada de Construção de Infra-estruturas de Rega, Viária e de Drenagem do Perímetro de Rega de Alfundão e respectiva Adução. Ainda em 2009 procedeu-se ao lançamento dos Concursos Públicos para as Empreitadas de Construção dos Circuitos Hidráulicos de Segregação de Caudais das Albufeiras do Roxo e de Odivelas e dos 1.º e 2.º Troços do Adutor Pisão Beja. No Subsistema Ardila, concluiu-se a Empreitada de Restabelecimento da EN 386 Trecho de Interligação das Barragens de Brinches e Amoreira e Intervenção Norte Nascente, assim como, na Rede Secundária, a conclusão das Empreitadas de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viária e de Drenagem do Perímetro de Rega de Orada Amoreira e Brinches. No ano em análise procedeu-se, ainda neste Subsistema, ao início de novas empreitadas tais como: Empreitada de Construção do Adutor de Pedrógão Margem Esquerda e Reservatório da Orada; Empreitada de Construção da Conduta Elevatória de Brinches e Reservatório de Brinches Sul; Empreitada de Construção dos Adutores do Enxoé, Serpa, Laje e Barragem da Laje; Empreitada de Construção da Estação Elevatória de Brinches; Empreitada de Construção da Estação Elevatória de Torre do Lóbio, Adutor de Serpa e Reservatório Serpa Norte; Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Perímetro de Rega de Serpa e Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Perímetro de Rega de Brinches Enxoé. 5

6 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Em termos de Política Ambiental, Patrimonial e de aposta nas Energias Renováveis, o ano de 2009 foi marcado pela continuidade dos trabalhos nas Empreitadas de Construção e Fornecimento dos Equipamentos de quatro Centrais Mini Hídricas, nomeadamente, Alvito, Odivelas, Roxo e Serpa, estando a sua conclusão prevista para o início de De igual forma foi dada continuidade a diversos projectos de execução e estudos de incidência ambiental e patrimonial para as áreas previstas de regadio ainda não implementadas. Destaque ainda para o início do Projecto das Jangadas Solares para a criação de Bosques Ripícolas de Cabeceira, que tem como finalidade proceder à instalação de bosques ripícolas na envolvente de pequenas albufeiras, à instalação de sistemas de rega e bombagem solar e à manutenção de todo o sistema durante os três primeiros anos de adaptação. Ainda em 2009, foi comemorado o Dia Mundial da Água com a apresentação do filme A História da Gotinha Ai Ai, a 23 de Março, em Alqueva. O ano foi ainda marcado pela promoção de um concurso de fotografia focado nos recursos naturais Água e Biodiversidade, com a finalidade de comemorar o Dia Mundial da Monitorização da Água, a 18 de Outubro, e os dez anos dos Trabalhos de Biologia no Alqueva. Em matéria de Sustentabilidade o ano foi ainda marcado pela distinção atribuída à EDIA com o prémio BES Biodiversidade, pelo trabalho desenvolvido no Parque de Natureza de Noudar nas áreas da salvaguarda e conservação dos valores naturais e promoção da biodiversidade. Neste domínio foi ainda celebrado um protocolo entre a EDIA, a Rede de Turismo de Aldeia e o Pólo Turismo Terras do Grande Lago Alqueva Alentejo, tendo em vista fomentar no Espaço Alqueva, um destino de Turismo Sustentável. Como primeira iniciativa resultante deste protocolo foi realizado no Alandroal o seminário Agenda para a Sustentabilidade nas Terras do Grande Lago Alqueva. No ano de 2009 merece destaque o processo de Internacionalização da Empresa, bem como pelo forte incremento de Políticas de Desenvolvimento. Neste particular importa salientar a presença da EDIA em diversos certames internacionais, tendo em vista a promoção do EFMA e das oportunidades associadas, numa dupla lógica de captação e fixação de investimento, bem como da promoção externa de serviços da EDIA. Para o efeito foram desenvolvidas algumas ferramentas e serviços de apoio, tais como um Ponto de Orientação Empresarial e a plataforma Investinalqueva, os quais se encontram disponíveis on-line. No âmbito das relações internacionais merece particular referência a celebração do Protocolo de cooperação empresarial entre a EDIA e a SOPIR - Sociedade de Desenvolvimento de Perímetros Irrigados que prevê, entre outras acções, a parceria estratégica em áreas como o planeamento e a concepção de novos aproveitamentos hidroagrícolas, em Angola. 6

7 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Ao nível organizacional, o ano foi marcado essencialmente pelo aumento dos Recursos Humanos da empresa, por força da calendarização prevista para o EFMA, com a antecipação da conclusão dos investimentos de 2025 para O ano ficou ainda assinalado pela conclusão da implementação do projecto de inventariação da Documentação de arquivo e do software de Gestão Documental, tendo de igual forma sido adjudicada uma plataforma com vista ao lançamento dos concursos públicos por via electrónica. Os resultados atingidos em 2009 consolidam o posicionamento da EDIA na estratégia de desenvolvimento da Região e do País. 7

8 8 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009

9 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de APRESENTAÇÃO DA EDIA, S.A. A Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. (EDIA, S.A.) foi constituída pelo Decreto Lei N.º 32/95, de 11 de Fevereiro, tendo-lhe sido acometida a titularidade dos direitos e obrigações que anteriormente pertenciam à sua Comissão Instaladora. A criação da EDIA, S.A. teve como intuito a concepção, execução, construção e exploração do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) e a promoção do desenvolvimento económico e social da sua área de intervenção. Com o Decreto Lei N.º 335/2001, de 24 de Dezembro, foram, posteriormente, introduzidas alterações no âmbito de intervenção da empresa, tendo a EDIA ficado responsável pela concepção, execução, construção e exploração das infra-estruturas que asseguram o desenvolvimento da actividade de captação, adução e distribuição de água em alta, definidas como Infra-estruturas Primárias do EFMA. A entrada em exploração de algumas infra-estruturas do Empreendimento deu origem, por outro lado, a um novo ciclo na vida da empresa. Reflexo desta situação é o Decreto Lei N.º 42/2007, de 22 de Fevereiro, que vem confirmar a EDIA, S.A. como entidade à qual foi legalmente atribuído o exercício da gestão, exploração, manutenção e conservação das infra-estruturas que integram o sistema primário do EFMA. Esta legislação veio, em simultâneo, clarificar alguns aspectos referentes à sua envolvente económica e financeira, com o objectivo de assegurar uma eficiente afectação dos recursos que garantam a sustentabilidade económica do projecto e assegurar a adequação legal do Empreendimento ao quadro regulador da gestão de recursos hídricos patente na Lei da Água - Lei N.º 58/2005, de 29 de Dezembro. O Decreto-Lei N.º 313/2007, de 17 de Setembro, veio aprovar as bases do contrato de concessão a celebrar entre a EDIA e o Estado, tendo em vista a utilização do domínio público hídrico afecto ao EFMA para fins de rega e exploração hidroeléctrica. Esta legislação veio firmar as bases da concessão acordadas entre a EDIA e o Estado, conferindo à EDIA a gestão e exploração do EFMA, bem como a utilização do domínio público hídrico afecto ao Empreendimento. Assim, e no âmbito da legislação que regulamenta o sector dos recursos hídricos ficou, por esta via, acometida à empresa a titularidade, em regime de exclusividade, dos direitos de utilização privativa do domínio público hídrico afecto ao EFMA para fins de rega e exploração hidroeléctrica, em simultâneo com a responsabilidade na gestão e exploração do EFMA, como entidade concessionária. Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei N.º 313/2007, de 17 de Setembro os poderes e competências da EDIA abrangem: A administração do referido domínio público hídrico no âmbito da sua actividade; A atribuição dos títulos respeitantes à captação de água para rega e para produção de energia eléctrica e Poderes de fiscalização da sua utilização por terceiros, bem como a competência para a instauração, a instrução e o sancionamento dos processos de contra ordenação nesse âmbito. A 25 de Outubro de 2007 celebrou-se, entre a EDIA e a EDP Gestão da Produção de Energia, S.A. um contrato de exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão e de Subconcessão do Domínio Público Hídrico. Este documento veio estabelecer os direitos de utilização privativa do domínio hídrico, potenciando a valia eléctrica do Sistema Alqueva Pedrógão, e atribuiu à EDP a exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão durante 35 anos. 9

10 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Em 2009 a EDIA, sociedade de capitais exclusivamente públicos, tinha como objecto social: A utilização do domínio público hídrico afecto ao Empreendimento para fins de rega e exploração hidroeléctrica, mediante contrato de concessão celebrado nos termos da Lei N.º 58/2005, de 29 de Dezembro; A concepção, execução e construção das infra-estruturas que integram o sistema primário do Empreendimento, bem como a sua gestão, exploração, manutenção e conservação; A concepção, execução e construção das infra-estruturas que integram a rede secundária afecta ao Empreendimento, em representação do Estado, e de acordo com as instruções que lhe sejam dirigidas pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas; A promoção, desenvolvimento e prossecução de outras actividades económicas cujo aproveitamento contribua para a melhoria das condições de utilização dos recursos afectos ao Empreendimento, designadamente a produção de cartografia e cadastro predial, a prestação de serviços de formação técnica e profissional em todos os níveis do ciclo formativo, nomeadamente na concepção, planeamento, organização, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação de programas formativos, bem como a produção e venda de videogramas e material audiovisual. Refira-se que a construção das redes primária e secundária de rega integradas no Empreendimento está dependente de prévia aprovação dos projectos por parte do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, o qual deve acompanhar todo o respectivo processo, nos termos do regime jurídico das obras de aproveitamento hidroagrícola. Acresce ainda que a exploração da componente hidroeléctrica das infraestruturas integrantes do Sistema Primário do Empreendimento é atribuída à EDIA no respeito pelos princípios subjacentes à Resolução do Conselho de Ministros N.º 169/2005, de 24 de Outubro, e aos Decretos - Lei N.º 29/2006 e N.º 172/2006, respectivamente, de 15 de Fevereiro e de 23 de Agosto. Por último, a sociedade pode adquirir, a título originário ou derivado, participações no capital de sociedades cujo objecto esteja, directa ou indirectamente, relacionado com o seu, bem como, por qualquer forma, alienar ou onerar as que sejam integradas no seu património, nos termos do regime jurídico do sector empresarial do Estado. 10

11 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Cronologia do Empreendimento 1957 PLANO DE REGA DO ALENTEJO 1976 INÍCIO DAS OBRAS PRELIMINARES 1978 INTERRUPÇÃO DAS OBRAS 1993 DECIDIDA A RETOMA DOS TRABALHOS 1995 CRIAÇÃO DA EDIA, S.A INÍCIO DAS BETONAGENS NA BARRAGEM DE ALQUEVA 2001 ALTERAÇÕES NO ÂMBITO DE INTERVENÇÃO DA EDIA 2002 ENCERRAMENTO DAS COMPORTAS DE ALQUEVA 2003 INÍCIO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA NA CENTRAL DE ALQUEVA, EM PERÍODO DE ENSAIOS 2004 INÍCIO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA REGA, PELA INFRA-ESTRUTURA ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DO PERÍMETRO DE REGA DA LUZ INAUGURAÇÃO DO APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE PEDRÓGÃO 2006 ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ADUTOR ÁLAMOS - LOUREIRO ABERTURA AO PÚBLICO DO PARQUE DE NATUREZA DE NOUDAR CONTRATO DE CONCESSÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO HÍDRICO 2007 CONTRATO DE EXPLORAÇÃO DAS CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS DE ALQUEVA E PEDRÓGÃO À EDP PRÉMIO INTERNACIONAL "PUENTE DE ALCÂNTARA" PROJECTO ALQUEVO INÍCIO DO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE ÁGUA PARA A ALBUFEIRA DO MONTE - NOVO 2009 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA AO PERÍMETRO DE REGA DO MONTE NOVO INÍCIO DO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE ÁGUA PARA A ALBUFEIRA DE ALVITO 11

12 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Caracterização das Principais Infra-estruturas O EFMA abrange as Barragens e Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão e as Redes Primária e Secundária de Rega, com os seus canais principais e secundários, estações elevatórias e reservatórios de regularização, que interligam as barragens a jusante das primeiramente enunciadas. A conclusão da Barragem de Alqueva, símbolo maior do projecto, permitiu o aparecimento do maior lago artificial da Europa, materializado com o objectivo de disponibilizar água ao Alentejo e permitindo, por esta via, a rega de ha. A concretização do Empreendimento veio assim contribuir para o desenvolvimento da região, numa acção concertada em todos os domínios da actividade económica. No conjunto das infra-estruturas que constituem o Empreendimento, evidenciam-se as que constituem os aproveitamentos hidroeléctricos (Alqueva e Pedrógão) e os hidroagrícolas. A Rede Primária do EFMA, além de garantir a água aos aproveitamentos hidroagrícolas, vem beneficiar e assegurar a sua disponibilidade aos Sistemas de Abastecimento de Água da sua área de intervenção, cujas origens de água são as albufeiras do Monte Novo, Alvito, Roxo e Enxoé. A zona de intervenção do Empreendimento abrange 20 concelhos. As principais infra-estruturas que o compõem são as seguintes: BARRAGEM DE ALQUEVA ALBUFEIRA DE ALQUEVA Tipo abóbada de dupla curvatura em betão hm 3 de capacidade máxima 96 metros de altura máxima hm 3 de capacidade útil 458 metros de coroamento km de margens 83 km de comprimento 250 km 2 de superfície CENT RAL HIDROELÉCT RICA DE ALQUEVA Tipo de pé - de - barragem 260 MW de potência instalada BARRAGEM DE PEDRÓGÃO ALBUFEIRA DE PEDRÓGÃO Tipo gravidade, parte em betão convencional e parte em BCC 106 hm 3 de capacidade máxima 43 m de altura máxima 54 hm 3 de capacidade útil 473 m de coroamento 118 km de margens 23 km de comprimento da albufeira CENT RAL HIDROELÉCT RICA DE PEDRÓGÃO 11 km 2 de superfície Tipo de pé - de - barragem 10 MW de potência instalada 12

13 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 O Sistema Global de abastecimento de água de Alqueva irá beneficiar uma área com cerca de ha. Será constituído por 21 estruturas de regularização, 49 estações elevatórias principais e secundárias e 65 barragens, reservatórios, açudes primários e secundários. Possui 1.389Km de condutas, hidrantes e 1.000Km de estradas e redes de drenagem. O Sistema Global de abastecimento de água de Alqueva divide-se em três subsistemas, de acordo com as diferentes origens de água: O Subsistema de Alqueva, com origem de água na albufeira de Alqueva: beneficia as áreas a Oeste de Beja e Centro do Alentejo; O Subsistema Ardila, com origem de água na albufeira de Pedrógão: beneficia as áreas da margem esquerda nos concelhos de Moura e Serpa e O Subsistema de Pedrógão, com origem de água igualmente na albufeira de Pedrógão: beneficia as áreas a Este de Beja até ao rio Guadiana. SISTEMA GLOBAL DE REGA 3 Subsistemas - Alqueva, Ardila e Pedrógão hectares 21 Estruturas de Regulação 49 Estações Elevatórias Principais e Secundárias 65 Barragens/Reservatórios/Açudes Primários e Secundários Km de Condutas Hidrantes Km de Estradas e Redes de Drenagem OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS 6 Centrais Mini - Hídricas 1 Central Fotovoltaica 53,3 Km de estrada 4,3 Km de pontes ACESSIBILIDADES 13

14 14 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009

15 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Em destaque - Subsistema Ardila Objectivo Irrigar uma área de hectares. Reforçar o abastecimento de água para consumo doméstico e industrial. Principais Eixos Adutores Ligação Pedrogão/Enxoé, abastecendo os Perímetros de Rega de Orada Amoreira, Brinches, Brinches Enxoé e Serpa, com uma área total de ha; Ligação Amoreira/Pias, abastecendo os Perímetros de Rega de Caliços - Machados, Pias e Caliços - Moura com uma área de cerca de ha. Principais Órgãos 7 Barragens com um volume útil global de 40 hm 3 ; 7 Reservatórios de regularização com um volume útil global de 1 hm 3 ; 5 Estações elevatórias integradas no sistema primário com uma potência de 40Mw; 9 Estações elevatórias integradas no sistema secundário com uma potência de 26Mw; 1 Central Mini - Hídrica com a potência instalada de 1,5Mw; 30,5 Km de condutas elevatórias; 8 Km de canais adutores; 422,4 Km de condutas de rega. Ponto de Situação Ligação Pedrógão/Enxoé e Perímetros de Rega de Orada Amoreira (já concluído), Brinches, Brinches Enxoé e Serpa, com uma área total de ha - EM CONSTRUÇÃO (data de conclusão da Ligação Pedrogão/Enxoé 2.º Trimestre de 2010); Ligação Amoreira/Pias e Perímetros de Rega de Caliços - Machados, Pias e Caliços Moura, com uma área de cerca de ha - EM PROJECTO (período de construção da Ligação Amoreira/Pias Dezembro de 2010 a Outubro de 2013). 15

16 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 LIGAÇÃO PEDRÓGÃO - ENXOÉ Estação Elevatória de Pedrógão - Margem Esquerda Tomada de água para a Estação Elevatória na albufeira de Pedrógão, com nível mínimo de exploração à cota 79,00m e Nível de Pleno Armazenamento (NPA) à cota 84,80m e elevação para o Reservatório da Orada com Nível de Pleno Armazenamento à cota 138,70m. Conduta de adução com 4m de diâmetro; 19,6m 3 /s de caudal máximo; 6 Grupos bomba (3 numa primeira fase); 16,7Mw de potência total; 59,70m de altura máxima de elevação. Conduta Elevatória de Pedrógão/Orada Tubos de betão armado com alma de aço; 2,5m de diâmetro; 1 675m de comprimento; 47m de desnível; 10 bars de pressão máxima. 16 Reservatório da Orada Barragem do tipo aterro homogéneo; m 3 de capacidade; 15m de altura máxima; 206m de comprimento; NPA à cota 138,70m.

17 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Adutor de Pedrógão Margem Esquerda Canal de adução com secção trapezoidal, compreendendo quatro trechos de geometria distinta 1.º Troço, entre a tomada de água e a estrutura de bifurcação, com 3.815m de comprimento, dimensionado para um caudal de 19,53m 3 /s; 2.º Troço, entre a estrutura de bifurcação e a Barragem da Amoreira, com 1.290m de comprimento, dimensionado para um caudal de 9,16m 3 /s; 3.º Troço, entre a estrutura de bifurcação e a derivação para o Reservatório de Brinches Norte, com 1.575m de comprimento, dimensionado para um caudal de 10,37m 3 /s e 4.º Troço, entre o Reservatório de Brinches Norte e a Barragem de Brinches, com 1.325m de comprimento, dimensionado para um caudal de 8,17m 3 /s. Barragem da Amoreira Do tipo aterro zonado; 10,7hm 3 de capacidade; 24m de altura máxima; 729m de comprimento; NPA à cota 135,00 m. Bloco de Rega da Orada - Amoreira Estação Elevatória da Orada 5,5 MVA; Área pressão 2.522ha; Condutas 42,4 Km; Hidrantes 138; Bocas de Rega 295; Rede Drenagem 7,0 Km; Rede Viária 26,7 Km. 17

18 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Barragem de Brinches Do tipo aterro zonado; 9hm 3 de capacidade; 32m de altura máxima; 550m de comprimento; NPA à cota 135,00m. 18 Bloco de Rega de Brinches Reservatório Norte m 3 ; Estação Elevatória de Brinches Norte 4,2 MVA; Estação Elevatória de Brinches Sul - 3,4 MVA; Área gravítica 746ha; Área pressão 4.717ha; Condutas 92,3 Km; Hidrantes 279; Bocas de Rega 591; Rede Drenagem 10,5 Km; Rede Viária 37,5 Km. Estação Elevatória de Brinches Tomada de água para a Estação Elevatória na albufeira de Brinches, com nível mínimo de exploração à cota 121,25m e elevação para o Reservatório de Brinches Sul com NPA à cota 185,00m. Conduta de adução com 2,5 m de diâmetro; 8,17m 3 /s de caudal máximo; 6 grupos bomba; 7,8Mw de potência total; 64m de altura máxima de elevação.

19 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Conduta Elevatória de Brinches Tubos de betão armado com alma de aço; 2,15m de diâmetro; 4.379m de comprimento; 63,35m de desnível; 16 bars de pressão máxima. Reservatório de Brinches Sul Em escavação e aterro, com revestimento em membrana de PEAD; m 3 de capacidade útil; 7,00m de altura máxima; 395,00m de comprimento; 290,00m de largura; NPA à cota 185,00m. Adutores do Enxoé, Serpa e Laje Adutor do Enxoé Adutor gravítico; m de comprimento; Tubos de aço com diâmetro de 2,15m, tubos de betão armado com alma de aço, com diâmetros de 1,60 m e tubos de ferro fundido com diâmetro de 0,60m; Caudal na secção inicial - 6,5m 3 /s; Caudal na secção extrema - 0,15m 3 /s. 19

20 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Adutor de Serpa Adutor gravítico; 1.927m de comprimento; Tubos de aço de 1,40 m de diâmetro; Caudal - 2,5 m 3 /s. Adutor da Laje Adutor gravítico; 3.757m de comprimento; Tubos de betão armado com alma de aço, com diâmetro de 1,60m; Caudal 2,7 m 3 /s. Barragem de Serpa Do tipo aterro zonado; 10,2hm 3 de capacidade; 29m de altura máxima; 430m de comprimento; NPA à cota 123,50m. Mini Hídrica de Serpa Potência do grupo turbina Kw; Potência do grupo bomba Kw; Queda útil 63m; Altura de elevação 67,50m. 20 Estação Elevatória da Torre do Lóbio, Adutor e Reservatório de Serpa Norte Reservatório Serpa Norte m 3 ; Estação Elevatória da Torre do Lóbio 8,1 MVA; Adutor em Aço ø ,02 Km.

21 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Bloco de Rega de Serpa Reservatório Guadalupe m 3 ; Estação Elevatória de Serpa 5,2 MVA; Área gravítica 2.654ha; Área pressão 1.746ha; Condutas - 68,7 Km; Hidrantes 206; Bocas de Rega 375; Rede Drenagem 18,7 Km; Rede Viária 28,8 Km. Barragem da Laje Do tipo aterro zonado; 4,17hm 3 de capacidade; 21m de altura máxima; 475m de comprimento; NPA à cota 177,50 m. Bloco de Rega de Brinches - Enxoé Reservatório Montinhos m 3 ; Estação Elevatória da Laje 7,35 MVA; Área gravítica 1.230ha; Área pressão 3.468ha; Condutas 53 Km; Hidrantes 85; Bocas de Rega 137; Rede Drenagem 16 Km; Rede Viária 26,5 Km. 21

22 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Organograma Empresarial Estrutura Orgânica da EDIA Conselho de Administração Presidente: Dr. Henrique Troncho Vogal: Dr. Pires de Andrade Vogal: Eng.º Hemetério Monteiro Secretariado Gabinete de Apoio Jurídico Gabinete de Gestão de Recursos Humanos Gabinete de Documentação, Desenvolvimento e Marketing Gabinete de Promoção, Inovação e Internacionalização Gabinete de Relações Públicas e Comunicação Parque de Natureza de Noudar Museu da Luz Centro de Cartografia Dr. Pedro Aires Director Dr. João Cruz Director Dr. João Martins Director Eng.º Filipe Santos Director Sr. Carlos Silva Director Dra. Bárbara Pinto Directora Dra. Maria João Lança Directora Eng.º Jacinto Franco Director Direcção de Engenharia, Ambiente e Ordenamento do Território Eng.º Jorge Vazquez Director Coordenador Direcção de Infraestruturas Primárias e de Energia Eng.º Morim de Oliveira Director Coordenador Direcção de Agricultura e Desenvolvimento Rural Eng.ª Isabel Grazina Directora Coordenadora Direcção de Gestão do Património e de Expropriações Eng.º Diogo Nascimento Director Coordenador Direcção de Administração e Finanças Dra. Augusta de Jesus Directora Coordenadora Departamento de Planeamento e Elaboração de Projectos Departamento de Construção de Infra-estruturas Primárias Departamento de Construção de Infra-estruturas de Rega Departamento de Gestão do Património Departamento de Gestão Administrativa e Financeira Eng.º Jorge Vazquez Director Eng.º Lourenço da Cunha Director Eng.ª Dora Amador Directora Eng.º Gonçalo Sebastião Director Dr. Luís Crisóstomo Director Departamento de Ambiente e Ordenamento do Território Eng.ª Ana Ilhéu Directora Departamento de Manutenção, Exploração e Segurança Eng.º João Figueira Director Departamento de Exploração de Infra-estruturas de Rega Eng.º José Carlos Saião Director Departamento de Expropriações Eng.ª Maria da Cola Lourenço Directora Departamento de Planeamento e Controlo de Investimentos Dr. Pedro Machado Director Departamento de Impactes Ambientais e Patrimoniais Engª. Luísa Pinto Directora Departamento de Contabilidade Dra. Hélia Fonseca Directora Departamento de Informação Geográfica e Cartografia Departamento de Sistemas de Informação Eng.º Duarte Carreira Director Eng.º Luís Estevens Director 22

23 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Órgãos Sociais PRESIDENT E MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Professor Doutor Carlos A lberto Martins Portas VOGAIS Dr.ª Cristina Maria Pereira Freire Dr. Luís Miguel Ferreira Mendes Braga PRESIDENT E CONSELHO DE ADMINIST RAÇÃO Dr. Henrique António de Oliv eira T roncho VOGAIS Dr. António Albino Pires de Andrade Eng.º Hemetério José Antunes Monteiro PRESIDENT E CONSELHO FISCAL Dr. António Bernardo de Menezes e Lorena de Sév es VOGAIS Dr.ª Graciete Conceição Pires Calejo Pinto Dr.ª Clara Susana Pereira Silv a Santos VOGAL SUPLENT E Dr.ª Cristina Maria Vieira Sampaio REVISOR OFICIAL DE CONTAS Mazars & Associados, Sociedade de Rev isores Oficiais de Contas, S.A. Representada pelo Dr. Justino Mendes dos Santos Romão 23

24 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE

25 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de ENQUADRAMENTO Enquadramento Regional Ocupando cerca de um terço do território nacional, a região Alentejo, situada no sul de Portugal (abrange os distritos de Évora, Beja, Portalegre e ainda quatro concelhos do distrito de Setúbal, a sul do Rio Sado: Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines), enquadra geograficamente o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, que compreende 20 concelhos, distribuídos pelo Alto e Baixo Alentejo. Inserida num contexto nacional onde é reconhecida pela sua condição periférica face ao total do volume social e económico do país a região apresenta, em termos de ordenamento do território, uma densidade populacional de aproximadamente 24 habitantes por Km 2 (cerca de 5% da população) e povoamento concentrado, numa área com ,2 Km 2, que inclui cinco sub regiões tipificadas: Alto Alentejo; Alentejo Central; Baixo Alentejo; Alentejo Litoral e Lezíria do Tejo. O seu clima apresenta características mediterrâneas e continentais, com temperaturas médias anuais elevadas e precipitações fracas e predominantes nos meses de Inverno. É neste enquadramento que a agricultura, sendo o sector que apresenta menor número de empresas (cerca de 19,3%) continua, contudo, a ter um papel incontornável na economia alentejana, facto que se deve, sobretudo, à forte tradição agrícola existente na região. No entanto, e apesar da maior parte da superfície alentejana se encontrar consagrada à actividade agrícola, ao longo dos últimos anos, a estrutura das actividades económicas tem vindo a sofrer modificações, apresentando o sector dos serviços percentagens, em termos de população empregada, superiores aos 50%, numa dinâmica de crescimento análoga à registada no resto do país. Os restantes 50% dividem-se pelos sectores agrícola e indústria. Tal como na generalidade do país, a estrutura do tecido empresarial da região caracteriza-se por empresas de micro ou pequena dimensão, com tendência de crescimento nos últimos anos. Refira-se que o sector da indústria alimentar foi um dos que registou uma maior criação de empresas, resultando o seu florescimento da necessidade de transformar muitos dos produtos agrícolas produzidos na região. Segundo os dados do Anuário estatístico da Região Alentejo 2008, e no que diz respeito aos Indicadores de Contas Regionais por NUTS II e actividade económica em 2006 e 2007, a região apresentava a seguinte divisão: 25 Agricultura, caça e silvicultura, pesca e aquacultura: 8,8%; Indústria, incluindo energia: 25,6%; Construção: 4,0%; Comércio e reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico, alojamento e restauração (restaurantes e similares), transportes e comunicações: 20,6%; Actividades financeiras, imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas: 13,7% e Outras actividades e serviços: 27,3%.

26 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Ainda de acordo com os dados do mesmo Anuário, mas em termos de Indicadores de Contas Regionais por NUTS III, em 2006 e 2007, verificava-se que: A percentagem do PIB do Alentejo face ao total nacional era de 6,9% (2007); O PIB per capita, em valor, situava-se nos 14,7 milhares de euros (2007) e A Formação Bruta de Capital Fixo, no total do VAB, situava-se nos 26,1% (2006). No capítulo do emprego registou-se, em 2009, um aumento do desemprego na região do Alentejo, mantendo-se a taxa regional acima da média nacional. No 3.º trimestre de 2009 a Taxa de Desemprego situava-se nos 10,2%, na região Alentejo, contra os 9,8% verificados a nível nacional. Nas últimas décadas a região tem sido igualmente caracterizada por uma perda demográfica substancial, essencialmente devida ao envelhecimento da população e ao êxodo rural das zonas rurais para os centros urbanos. Possuindo uma assinalável debilidade em termos de capacidade de renovação e fixação de recursos humanos e com um índice de envelhecimento da população muito elevado, a região tem vindo a ganhar, ao longo dos últimos anos, condições para desenvolver uma nova dinâmica empresarial, onde a consolidação do pólo de desenvolvimento correspondente à zona de influência de Alqueva, ocupa um lugar de destaque. É neste contexto que o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, que se encontra em fase avançada de implementação, com diversas infra-estruturas do sistema global de abastecimento de água já construídas e muitas outras em fase avançada de projecto, constitui, na região Alentejo, um marco de desenvolvimento incontornável, dado o impacto económico e social que lhe está associado. Enquadramento Macroeconómico Nacional Num contexto caracterizado por uma conjuntura de recessão económica mundial de magnitude inédita na história contemporânea, com uma queda abrupta da actividade económica, das expectativas dos agentes económicos e do comércio a nível internacional, em 2009 a economia portuguesa teve um desempenho fortemente condicionado pela desaceleração verificada ao nível da actividade económica internacional. Paralelamente a este enquadramento de forte crise económica a nível mundial a economia portuguesa continuou a revelar problemas estruturais de base, com a persistência de algumas fragilidades que condicionam a evolução produtiva dos factores. É neste contexto que as estimativas do Banco de Portugal (Boletim Económico, Outono de 2009) apontam para uma queda do PIB de 2,7% em 2009 esperando-se, no entanto, que esta tendência seja inferior à observada na União Europeia. Associado à conjuntura fortemente recessiva da procura a nível global, o retraimento da procura interna deverá dar origem a que, em 2009, a taxa de variação média anual dos preços seja negativa (-0,6% em Novembro de 2009, segundo dados do INE), Assim, e de acordo com os dados actualmente disponíveis, a taxa de inflação, medida pela variação média anual do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, deverá vir a situar-se em -0,9%, face aos 2,7% de

27 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 A crise actual fica igualmente patente pelo aumento da taxa de desemprego verificada em Portugal. De acordo com dados publicados pela EUROSTAT, em Outubro de 2009 a taxa de desemprego oficial atingiu os 10,2% enquanto que, no 3.º trimestre de 2009, era de 9,8%, de acordo com o INE. Este facto significa que, entre Setembro e Outubro de 2009, o desemprego aumentou em cerca de efectivos. Em termos de procura, as exportações de bens e serviços, o consumo de bens duradouros e o investimento empresarial revelou uma queda acentuada, nomeadamente, nas variáveis mais sensíveis à conjuntura cíclica. Refira-se, no entanto, que a partir do 2.º trimestre de 2009 as quedas verificadas foram sendo progressivamente menores. Em oposição à acentuada diminuição da poupança no sector das administrações públicas, facto que contribuiu para o aumento verificado no défice orçamental em 2009, a taxa de poupança das famílias sofreu um aumento expressivo, num contexto pautado pelo, ainda que ténue, acréscimo do rendimento disponível em termos reais. Por outro lado, o elevado nível de endividamento do sector privado não financeiro e a existência de empréstimos bancários com taxas indexadas às taxas de juro do mercado monetário, deu origem a que a dinâmica da economia portuguesa em 2009 fosse também fortemente condicionada pela evolução das taxas de juro oficiais e do mercado da área euro, que registaram uma acentuada diminuição. Observou-se, contudo, um aumento do incumprimento bancário, sobretudo nos segmentos de crédito ao consumo e a empresas, factos explicados, em grande medida, pela forte contracção económica verificada e pelo significativo incremento do desemprego. T axas de v ariação, em percentagem PIB 1,8 0,0-2,7 Consumo Priv ado 1,6 1,7-0,9 Consumo Público 0,0 0,7 2,1 FBCF 2,7-1,3-13,1 Procura Interna 1,6 1,1-3,0 Exportações 7,9-0,5-13,1 Importações 6,1 2,7-11,7 IHPC 2,4 2,7-0,9 Fonte: INE e Banco de Portugal ( Boletim Económico/Outono de 2009) 27

28 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Enquadramento Macroeconómico Internacional Em 2009, e apesar da actividade económica mundial continuar ainda fortemente condicionada pela grave crise financeira internacional verificada, foram-se revelando indícios mais consistentes de um retorno ao crescimento, numa conjuntura pautada por taxas de inflação muito baixas, justificadas por factores relacionados com a crescente capacidade produtiva disponível e por efeitos de base relacionados com os preços das matérias primas. A intervenção das autoridades competentes permitiu, no entanto, e através de políticas em muitos casos concertadas, introduzir medidas e estímulos que possibilitaram a melhoria das expectativas dos agentes, contribuindo para que as perspectivas sobre a actividade económica fossem paulatinamente melhorando, sobretudo a partir do segundo semestre de Assim, e num contexto em que a incerteza ainda se mantém elevada no que diz respeito à sustentabilidade do crescimento futuro, as expectativas sobre a economia mundial, encontram-se, contudo, mais optimistas. A corroborar este facto indique-se o crescimento económico positivo registado no 2.º e no 3.º trimestre de 2009, na sequência da contracção verificada no último trimestre de 2008 e também no 1.º trimestre de Para além da melhoria da confiança dos agentes económicos e das políticas de estímulo monetário e orçamental implementadas, o regresso ao crescimento da actividade económica mundial foi também impelida pela recuperação sentida ao nível do comércio mundial. Estimativas recentes apontam para o seu primeiro aumento trimestral, em torno de 4% no 3.º trimestre de 2009, desde o 1.º trimestre de A recuperação da indústria transformadora a nível global e um sector dos serviços que continuou a dar sinais de expansão foram outros dos factores impulsionadores do crescimento económico. Apesar do aumento verificado nos preços do petróleo ter pressionado ultimamente, ainda que de forma ligeira, as pressões inflacionistas descendentes, as taxas de inflação a nível mundial continuaram baixas ao longo de A descida global da inflação foi condicionada, em grande medida, pela evolução anterior dos preços dos produtos energéticos. Nos países da OCDE o IPC global aumentou 0,2%, no ano, até Outubro, após uma sucessão de valores negativos consecutivos. Os novos indícios de expansão da actividade mundial ficam também patentes pelo aumento no Índice de Gestores de Compras mundial e no Índice de Produção que, no mês de Outubro de 2009, atingiu os 54,2 face aos 53,2 do mês anterior, constituindo, dessa forma, o seu nível mais elevado desde finais de No entanto, e apesar das melhorias verificadas a partir do 2.º semestre de 2009, os analistas alertam que a economia mundial continuará a estar bastante condicionada pela subsistência de condições financeiras limitativas para consumidores e empresas. É neste contexto que as previsões do FMI, para o conjunto de 2009, deixam antever uma queda acentuada da actividade económica e do comércio internacional, com o PIB mundial a cair 1,1% em 2009, depois de um crescimento de 3,0% em No seu conjunto, também a actividade económica das economias avançadas deverá cair expressivamente em relação a 2008 (3,4%, face a um aumento de 0,6% em 2008). 28

29 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Evolução da Economia Mundial Taxas de variação, em percentagem PIB Economia Mundial 3,0-1,1 Economias Avançadas 0,6-3,4 Reino Unido 0,7-4,4 Novas economias industrializadas da Ásia 1,5-2,4 Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento 6,0 1,7 Volume de comércio mundial de bens e serviços 3,0-11,9 Preços no Consumidor Economias Avançadas 3,4 0,1 Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento 9,3 5,5 Fonte: Boletim Económico/Outono de

30 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE

31 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Infra-estruturas em Exploração Esquema 1 Infra-estruturas em exploração Segregação de Caudais de Alvito Ligação Loureiro - Alvito Distribuição de Água ao Perímetro de Rega do Monte Novo 2008 Adução Albufeira Monte Novo Central Fotovoltaica de Alqueva Canal Loureiro - Monte Novo 2004 Barragem do Loureiro Canal Álamos - Loureiro Barragens dos Álamos III, II e I Central de Pedrógão Barragem de Pedrógão Estação Elevatória dos Álamos Central de Alqueva 2003 Barragem de Alqueva Barragens de Alqueva e Pedrógão e Estação Elevatória dos Álamos No decurso de 2009 o nível da albufeira de Alqueva registou variações entre a cota máxima de 150,03m, verificada a 31 de Dezembro, e a cota mínima de 147,16m registada a 07 de Janeiro. O nível médio anual situouse à cota 148,20m. No final do ano o nível da albufeira de Alqueva registou pequenas variações tendo sido observado um nível praticamente constante, a rondar a cota 147,50m, até à penúltima semana do ano, altura em que se registou uma subida acentuada do nível de armazenamento da albufeira, motivada pelo acréscimo de caudais afluentes registados nas estações hidrométricas do rio Guadiana, que traduziram os elevados índices de precipitação registados nas duas últimas semanas de Estes acontecimentos resultaram numa subida de aproximadamente de 2,5 metros em cota, que corresponderam a um incremento de cerca de 600 hectómetros cúbicos no volume armazenado. A estabilização a que se assistiu em grande parte do 4.º trimestre de 2009 traduziu, contudo, os baixos consumos de água que foram verificados e que se deveram à exploração da Central Hidroeléctrica de Alqueva, através da implementação de ciclos de turbinamento e bombagem, associada aos reduzidos volumes aduzidos à albufeira dos Álamos, através da operação da Estação Elevatória dos Álamos. 1 Apesar de serem consideradas neste capítulo, algumas destas infra-estruturas, por se encontrarem em fase de ensaios, ou por investimentos subsequentes estarem em curso, não estão em plena exploração. Os períodos reflectem as datas das recepções provisórias. 31

32 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 A cota registada a 31 de Dezembro de 2009 permitiu, neste contexto, renovar as perspectivas de conclusão do 1.º enchimento da albufeira, iniciado com o encerramento das comportas da barragem de Alqueva, a 08 de Fevereiro de A 12 de Janeiro de 2010, data que ficará associada à história do Empreendimento de Alqueva, foi atingido, pela primeira vez, o Nível de Pleno Armazenamento, situado à cota 152,00m, tendo sido iniciadas descargas controladas. O enchimento à cota máxima corresponde ao cumprimento do primeiro objectivo do projecto Alqueva: a constituição de uma reserva estratégica de água, com capacidade para fazer face a três anos consecutivos de seca, com garantia de disponibilidade para abastecimento público, agricultura e produção de energia. No cumprimento do disposto nos respectivos Planos de Observação prosseguiram, ao longo de todo o ano de 2009, as campanhas de leitura da aparelhagem de observação instalada nas barragens de Alqueva e Pedrógão, concluindo-se, da sua interpretação, a comprovação do bom comportamento evidenciado por estas infraestruturas. Na Barragem de Alqueva foram ainda reactivados os procedimentos e verificações inerentes à conclusão do 1.º enchimento da albufeira, em função da rápida evolução registada no último trimestre do ano. Em termos de exploração da albufeira de Pedrógão, manteve-se o padrão de uma variação frequente das cotas de armazenamento, entre o nível de pleno armazenamento, à cota (84,80m) e o nível mínimo de exploração, situado à cota (79,00m). Em 2009 teve igualmente continuidade a exploração dos equipamentos da Estação Elevatória dos Álamos registando-se, no final do ano, uma acentuada redução na exploração dos seus equipamentos, tendo sido interrompidos os regimes de bombagem no final do mês de Outubro, como resultado da diminuição drástica dos consumos na Rede Secundária de Rega. 32

33 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Ao longo do ano decorreram também as visitas de inspecção das autoridades competentes, verificando-se o bom estado dos equipamentos e o normal funcionamento destas estruturas. Centrais de Alqueva e Pedrógão Nos termos do Contrato de Exploração das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e Pedrógão e de Subconcessão do Domínio Público Hídrico, estabelecido entre a EDIA, S.A. e a EDP Gestão da Produção de Energia, S.A., prosseguiram as actividades de exploração destas infra-estruturas por parte da concessionária. Ao longo de 2009 a EDIA acompanhou as actividades de exploração da EDP, em cumprimento do estabelecido no referido contrato. A construção do reforço de potência da Central de Alqueva, a desenvolver pela concessionária ao abrigo do contrato de concessão supra citado, teve seguimento com as actividades de escavação, contenção e sustimento. No final de 2009 a EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A. informou a EDIA relativamente à transmissão da posição contratual desta última para a Empresa Hidroeléctrica do Guadiana, S.A. Esta empresa tem por objecto a gestão dos direitos que a EDP Produção dispõe ao abrigo do Contrato de Exploração e de Subconcessão do Domínio Público Hídrico, em relação à exploração dos centros electroprodutores de Alqueva e Pedrógão e à utilização do domínio público que lhes está associado. Redes Primária e Secundária 33

34 Exercício de 2009 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Em 2009 o nível de armazenamento na albufeira dos Álamos registou algumas oscilações, motivadas pelas diversas operações de adução de água à albufeira do Loureiro. Ao longo do ano procedeu-se ainda à transferência de água a partir da albufeira dos Álamos para suprir as necessidades de abastecimento ao Perímetro de Rega de Monte - Novo e também para alimentação da adução de água à albufeira de Alvito, reforçando-se, desta forma, o volume armazenado para abastecimento aos Reservatórios da Rede Secundária associados à Ligação Alvito - Pisão, nomeadamente, Cuba Oeste, Cuba Este e Vidigueira. Tiveram igualmente continuidade as campanhas previstas nos Planos de Observação das Barragens de Álamos III, II e I e do Loureiro, sendo de realçar o bom comportamento de todas essas estruturas de retenção. Nas duas últimas semanas de 2009, e após a realização da visita de inspecção prévia ao primeiro enchimento das barragens de Amoreira, Brinches, Serpa e Vale de Carro (Segregação de Caudais de Alvito), teve seguimento o 1.º enchimento das respectivas albufeiras, registando-se um incremento significativo nos seus níveis de armazenamento. Das actividades realizadas em 2009, destaca-se ainda a conclusão dos trabalhos de montagem e comissionamento do Sistema de Observação Sísmica das Barragens de Alqueva e Pedrógão e do Fornecimento de Equipamentos de Telegestão e Televigilância para as Ligações Álamos Loureiro, Loureiro Monte Novo e Loureiro Alvito. Registe-se, neste particular, o funcionamento dos equipamentos de telegestão e de televigilância ao serviço da exploração das infra-estruturas da Rede Primária da EDIA, com uma assinalável economia de recursos proporcionada pela operação remota dos diversos órgãos de exploração. Prosseguiram também, neste âmbito, as actividades relacionadas com a manutenção e conservação das infra-estruturas da Rede Primária da EDIA, em particular dos seus equipamentos. Em 2009 indicam-se igualmente as actividades desenvolvidas nos canais Álamos - Loureiro, Loureiro - Monte Novo e Alvito Pisão, como forma de preparar as campanhas de adução de água a realizar a partir do início da Primavera. Referência, por fim, para a entrada em exploração do perímetro de rega do Monte Novo, integrado no Subsistema de Alqueva, que possui uma área de regadio de 7.714ha e inclui 4 blocos, no âmbito da qual foi constituída uma Associação de Regantes. Cabe também ao Estado Português, sob proposta do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, aprovar o respectivo tarifário a cobrar pela EDIA. Dos 7.714ha equipados foram inscritos 2.870ha, que registaram um consumo de água de cerca de m 3. Como culturas predominantes refira-se o olival, com 50% da área, sendo o remanescente ocupado pela vinha, pastagem e milho. Central Fotovoltaica de Alqueva No decurso de 2009 prosseguiu a exploração da Central Fotovoltaica de Alqueva, tendo-se registado uma média mensal de produção de kwh e uma produção total de kwh. 34

35 RELATÓRIO E CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 Exercício de 2009 Albufeiras do EFMA Gestão e Exploração de Recursos Naturais No âmbito da avaliação das Fontes de Poluição na Área de Influência do Sistema Alqueva foi concluído, em 2009, o estudo referente ao Levantamento das Fontes de Poluição Localizadas na Bacia Hidrográfica da Barragem de Alvito e entregue a respectiva base de dados e tiveram inicio os trabalhos de Quantificação de Cargas Afluentes às Linhas de Água situadas na Bacia Hidrográfica do Rio Degebe e de Quantificação das Cargas Poluentes Afluentes às albufeiras de Brinches, Serpa, Amoreira, Alvito e Pisão. No âmbito da colaboração Luso Espanhola no ano de 2009, teve seguimento o acompanhamento do Estudo das Condições Ambientais no Estuário do Rio Guadiana e Zonas Adjacentes Conclusões Operacionais Fevereiro de Continuou também a participação da EDIA na actividade da CADC, nomeadamente, no que respeita às actividades do Grupo de Trabalho ad-hoc sobre as questões relacionadas com o rio Guadiana. Procedeu-se, por outro lado, ao acompanhamento do cumprimento das medidas referentes ao regime de manutenção dos caudais ecológicos de infra-estruturas da Rede Primária do EFMA em fase de exploração (infra-estruturas do Sistema dos Álamos, Loureiro e Reservatório R4 do Bloco do Monte Novo). Decorreu simultaneamente a manutenção regular da sinalização de segurança junto às barragens de Alqueva, Pedrógão e Captação dos Álamos, iniciada no mês de Fevereiro. No final de 2009 teve ainda lugar o procedimento de ajuste directo para a sinalização dos acessos, margens e planos de água das seguintes infraestruturas: Barragens dos Álamos I, II e III; Barragem do Loureiro; Barragem do Pisão; Barragem da Amoreira; Barragem de Brinches e Barragem de Serpa. Neste processo foi ainda incluída a execução de placas de interdição de entrada na área vedada dos canais da rede primária de distribuição de água do EFMA. No âmbito da beneficiação do coberto vegetal na envolvente das albufeiras de Alqueva e de Pedrógão a Equipa de Fiscalização e Vigilância realizou, durante 2009, visitas periódicas às diversas áreas, com o objectivo de garantir a detecção atempada de eventuais ocorrências que possam prejudicar a sanidade ou o desenvolvimento das plantas instaladas nessas áreas. 35

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