Noticias APAVT - Fevereiro 2010 (2)

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1 Noticias APAVT - Fevereiro 2010 (2)

2 Revista de Imprensa Jornal da Madeira.pt, , APAVT sensibiliza congéneres 2 - Lusa.pt, , Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal 3 - Portugal Zone.com, , Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal 4 - Presstur.com, , Associados da APAVT na Madeira têm linha de apoio especial do Santander 5 - Publituris.pt, , Publituris: Associados da APAVT na Madeira vão poder aceder a linha do Santander 6 - Publituris.pt, , Publituris: APAVT contra campanhas de preços e redução de taxas aeroportuárias 7 - RTP Online, , Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal 8 - SIC Online, , Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal 9 - Visão Online, , Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal 10 - Açoriano Oriental, , União Europeia disponível para "dar um apoio significativo" 11 - ambitur.pt, , Volta à Imprensa: "Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem" 12 - Destak.pt, , Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado 13 - Diário de Notícias, , Tragédia na Madeira - Testes de ADN vão identificar as vítimas não reclamadas 14 - Diário de Notícias da Madeira.pt, , Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado 15 - Diário de Notícias Online, , Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem 16 - Diário Digital Online, , Madeira: Turismo começou a ser afectado pelo temporal 17 - Diário Económico, , Ajuda à Madeira pode chegar a 750 milhões de euros 18 - i Online, , Turistas cancelam férias na Madeira 19 - Jornal de Negócios, , Portugal terá de esperar até 2018 por planos de gestão de risco de cheias 20 - Público, , Governo regional relativiza temporal para não afastar turistas 21 - Presstur.com, , Associados da CTP elegem nova Direcção com unanimidade dos votos expressos 22 - Publituris.pt, , Publituris: José Carlos Pinto Coelho no comando da CTP por mais três anos 23 - Publituris.pt, , Publituris: Travelport ajuda agentes madeirenses 24 - Publituris.pt, , Publituris: Operadores atentos às reservas e cancelamentos para a Madeira 25 - ambitur.pt, , APAVT apela a esforço na retoma da normalidade das operações na Madeira 26 - Opção Turismo.com, , APAVT: Iberia furta-se ao pagamento de dívidas a associados 27 - Presstur.com, , APAVT quer minimizar impacto negativo do temporal junto dos mercados emissores para a Madeira 28 - Publituris.pt, , Publituris: APAVT disposta a ajudar a Madeira 29 - Rádio Clube Português, , Madeira 30 - Rádio Clube Português, , Turismo na Madeira 31 - Observatório do Algarve.com, , Agências de Viagens ganham em tribunal contra a ASAE

3 32 - Turisver, , APAVT prmove seminários e reunião com associados em Faro 33 - Turisver, , Rumores 34 - Turisver, , Editorial - Associativismo precisa de nova vida

4 Jornal da Madeira.pt, APAVT sensibiliza congéneres De agências de viagens internacionais O delegado na Madeira da APAVT revelou ontem que a associação tem feito um trabalho junto das congéneres internacionais no sentido de passarem uma mensagem positiva da Madeira. Uma mensagem de regresso à normalidade. Um trabalho que diz ter sido feito em articulação com a Associação de Promoção da Madeira. João Welsh sublinha que do ponto de vista dos residentes têm existido pedidos de alteração de viagens e que, no sentido inverso, surgiram cancelamentos e adiamentos para estes dias. Nesse âmbito adianta que tem havido um trabalho contínuo por parte da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo e das agências de viagens em geral para sensibilizar os clientes que tudo está normalizado e minimizar os cancelamentos de imediato. No entanto, desdramatiza e recorda que existiram destinos que conheceram igualmente adversidades e que conseguiram ultrapassá-los depressa. E a verdade é que na caminhada que fizemos pela baixa da cidade assim como pela zona hoteleira vimos turistas na mais absoluta tranquilidade. Deliciavam-se com o sol, apreciavam as belezas da cidade e nadavam tranquilos nas piscinas dos hotéis que estão a laborar em pleno. Para o administrador do Grupo Pestana, José Theotónio, a primeira segunda-feira depois das adversidades, que constitui o dia de maior movimento no Aeroporto da Madeira (que mantém a operacionalidade plena), revelou uma redução em relação aos turistas que tinham viagem marcada na ordem dos 20 a 25%. Isto a nível médio da hotelaria madeirense. Refere que existem alguns clientes directos que contactam e questionam acerca do que se está a passar. Nada lhes é escondido. Mas desdramatizado. O hoteleiro acentua que agora é tempo de continuar o trabalho de recuperação e depois de aposta numa comunição forte. E, com o aeroporto a 100%, o Porto do Funchal também está operacional. Ultima-se o reabastecimento de água, importante para os navios. O director do porto, Bruno Freitas, revela que se aguarda que tudo esteja limpo nas avenidas do litoral da cidade do Funchal assim como na área do Mercado dos Lavradores, zonas que, a juntar às que já estão limpas ou continuam imaculadas, constituem palco privilegiado para passeios a pé dos passageiros. De qualquer forma refere que é possível fazer já o trajecto para o centro da cidade via Parque de Santa Catarina. Neste momento foram canceladas três escalas. Outras poderão acontecer, ou talvez não. Tudo dependerá da referida recuperação. Artigo de Economia 4

5 Lusa.pt, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal 24 de Fevereiro de 2010, 14:11 Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próxima edição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal". Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequências económicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens. Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e do Funchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão à reunião desta manhã. 5

6 Portugal Zone.com, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal February 24, 2010 Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próxima edição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal". Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequências económicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens. Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e do Funchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão à reunião desta manhã. 6

7 Presstur.com, Associados da APAVT na Madeira têm linha de apoio especial do Santander "Com spread zero" Presstur (16h20) A APAVT informou hoje que as agências de viagens da Madeira suas associadas podem usufruir de uma "Linha de Apoio especial com spread zero" por parte do Banco Santander, com o qual mantém um protocolo de cooperação. A Associação indicou que através de linha os seus associados beneficiam ainda de "um prazo até 3,5 anos e carência de capital máximo de 12 meses". Em comunicado, a Associação informou que face aos "trágicos acontecimentos de Sábado passado na Madeira" "solicitou de imediato ao Banco Santander, instituição financeira com quem detém um protocolo de cooperação, a disponibilização de condições especiais de financiamento para apoio aos seus associados na região". "Em resposta - acrescenta o comunicado - o Santander disponibilizou uma Linha de Apoio, no âmbito do PME Investe III, que consiste na oferta de Crédito Bancário em condições particularmente vantajosas". A Associação informou ainda que "os critérios de acesso poderão ser solicitados ao secretariado da APAVT ou visualizados na área de associados do site da associação, em Além desta acção de apoio aos associados da Madeira, a APAVT, conforme informação divulgada na segunda-feira, anunciou estar "à inteira disposição para participar em qualquer acto/acção que contribua para a reconstrução do futuro e para a normalização da actividade económica da região, e da vida dos madeirenses". "Acima de tudo, reafirmamos a nossa total aposta neste destino turístico, que reúne condições ímpares de atractividade para turistas nacionais e estrangeiros, apelando a todos os nossos associados para reforçarem, neste importante momento, todos os esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações", salientava essa informação da APAVT (clique para ler:). Clique para mais: 7

8 Publituris.pt, Publituris: Associados da APAVT na Madeira vão poder aceder a linha do Santander Ao abrigo do Protocolo APAVT-Santander, os associados da APAVT na Região Autónoma da Madeira podem, desde já, beneficiar de uma Linha de Apoio especial, informou a APAVT, em comunicado. A linha de crédito promovida pelo Banco Santander, no âmbito do PME Investe III, tem spread zero, um prazo até 3,5 anos e carência de capital máximo de 12 meses. Os critérios de acesso poderão ser solicitados ao secretariado da APAVT ou visualizados na área de associados em 8

9 Publituris.pt, Publituris: APAVT contra campanhas de preços e redução de taxas aeroportuárias "A APAVT não é favorável à existência de uma campanha promocional de preços e redução de taxas aeroportuárias para a Madeira". A afirmação é de João Welsh, delegado da Associação na Madeira, na sequência das propostas avançadas por António Trindade que sugere a realização de campanhas promocionais de preços e redução das taxas aeroportuárias, de forma a evitar a diminuição do fluxo de turistas nos próximos meses. Ao Publituris, João Welsh justifica esta posição referindo que a Associação "não acredita que a execução destas medidas alterem os cancelamentos pontuais que estamos a verificar e receamos até que tenham o efeito precisamente contrário". O delegado continua, mencionando que, neste momento, "estão a ser desenvolvidos todos os esforços para uma reconstrução rápida e a situação está a voltar à normalidade com turistas nas esplanadas e a zona hoteleira em pleno funcionamento". Welsh defende sobretudo que para já, "deve passar-se uma mensagem de confiança aos mercados". Também desfavorável à proposta de redução de taxas está Duarte Ferreira, administrador da ANAM e director do aeroporto, que afirmou ao Publituris que essa medida "é impossível" de implementar. 9

10 RTP Online, Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próxima edição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal". Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequências económicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens. Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e do Funchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão à reunião desta manhã. 10

11 SIC Online, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próxima edição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal". Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequências económicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens. Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e do Funchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão à reunião desta manhã. 11

12 Visão Online, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próxima edição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal". Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próxima edição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal". Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequências económicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens. Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e do Funchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão à reunião desta manhã. 12

13 Açoriano Oriental ID: Tiragem: 5050 Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 18 Cores: Preto e Branco Área: 20,98 x 24,78 cm² Corte: 1 de 1 13

14 ambitur.pt, Volta à Imprensa: "Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem" 09:56h - 23/02/2010 Jornal de Negócios "IBM vai apresentar solução para gestão do Novo Aeroporto de Lisboa" A IBM já está a estudar soluções de gestão tecnológica do Novo Aeroporto de Lisboa, que lhe permitam replicar modelos como o que tem aplicado em aeroportos como o de Schipol (Amesterdão) e de Frankfurt, na Alemanha. "Estudo ambiental só entregue em Março" O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) completo do novo aeroporto só será entregue em Março à Agência Portuguesa do Ambiente. Hoje serão apresentadas as principais conclusões pela Naer - Novo Aeroporto e pelos consultores do consórcio que esteve a trabalhar no projecto nos últimos seis meses (DHV, Augusto Mateus & Associados e Bruno Soares Arquitecto). "TAP prevê crescimento de 10,2% em 2010" Em 2010, a previsão de vendas da TAP aponta para um crescimento de 10,2% face ao ano passado. No entanto, o director-geral de vendas. Carlos Paneiro, citado no jornal interno da companhia, disse manter alguma prudência quanto à retoma. A TAP ainda não apresentou os resultados de "Turistas cancelam ou adiam viagens para a Madeira" O turismo, como um dos principais sectores económicos da Região Autónoma da Madeira, pode ser gravemente afectado pela catástrofe que assolou o arquipélago. Fonte oficial da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) admitiu, em declarações ao Negócios, existirem "alguns cancelamentos ou adiantamentos" de viagens para a Madeira. "Ligações aéreas restabelecidas" Diário Económico "Tragédia põe em risco receitas do turismo na Páscoa" As autoridades madeirenses têm 40 dias para repor a normalidade na Região Autónoma. A Páscoa aproxima-se e as operações charters poderão ser afectadas à mesma velocidade que as imagens avassaladoras de um Funchal destruído correm nas televisões e jornais internacionais. Ontem, primeiro dia útil após a tragédia de chuvas fortes e derrocadas de sábado, cerca de 30% de turistas britânicos não chegaram ao Funchal. "Operadores confirmam cancelamentos" Pelo menos uma agência de viagens e um hotel do Funchal registaram já cancelamentos de reservas por parte de turistas, quer nacionais como estrangeiros, que se preparavam para visitar a ilha. Chris Blandy, director-geral da agência de viagens Blandy, disse ao Diário Económico que a sua empresa já registou alguns cancelamentos, "como é óbvio", situação que, admitiu, esperar "perante esta tragédia". "Dormidas em hotéis diminuíram 7,3% em Portugal no ano passado" O número de noites passadas em hotéis ou similares na União Europeia baixou 5,1% de 2008 para 2009 e 7,3% em Portugal, revela o gabinete de estatísticas europeu Eurostat. Na EU em 2009 foram passadas quase 1,5 mil milhões de noites em estabelecimentos de hotelaria, enquanto em Portugal o número de noites foi de 36,5 milhões. "TAP aceita jovens estagiários há mais de trinta anos" Trabalhar numa empresa líder de mercado é o sonho de muitos recém-licenciados. São estes jovens com grande potencial e ambição que a TAP procura para integrar nos seus programas de estágio. "NAER apresenta estudo de impacto ambiental do novo aeroporto de Alcochete" Público "Governo regional relativiza temporal para não afastar turistas" "Madeira sofreu, mas o turismo continua de pé" "Pilotos da Lufthansa levantam greve e voltam à negociação" A greve dos pilotos da Lufthansa foi levantada ao final da noite de ontem, com as estruturas sindicais a prometerem o 14

15 regresso ao diálogo sem pré-condições. A paralisação que afectou quase metade dos 1800 voos que a companhia realiza todos os dias, obrigou a empresa a cancelar três voos de Portugal para a Alemanha. Diário de Notícias "Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem" O Governo está a estudar o lançamento de um plano específico de apoio ao turismo da Madeira, para ajudar a região a recuperar a imagem internacional, após os danos causados pelo temporal devastador, disse ao DN o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, também ele madeirense. A preocupação com os mercados externos é compreensível, se tivermos em conta que 22% do produto interno bruto (PIB) da Madeira provém do turismo. i "Greves nas companhias aéreas podem paralisar a União Europeia" Pilotos da Lufthansa suspendem greve. Controladores aéreos franceses e pilotos da Air France em greve. "TAP prevê vender mais 200 milhões este ano" A TAP está confiante que o pior da crise já passou. Primeiro anunciou que espera bater o recorde de passageiros ao longo deste ano, graças a uma subida de 7,1% nos clientes. Agora sobe a fasquia: um crescimento de cerca de 200 milhões de euros nas vendas, para mais de 2 mil milhões. Jornal de Notícias "Pilotos da Lufthansa cancelam greve" "Dormidas em hotéis caem 7,3% em 2009" "Aviação terá de usar termo Golfo Pérsico " O Governo do Irão afirmou que vai proibir o trânsito no seu espaço aéreo de companhias de aviação que não usem o termo "Golfo Pérsico" nos mapas exibidos nos monitores dos passageiros. Os aviões que desobedeçam serão retirados. O Irão tem feito uma campanha para que o golfo seja conhecido como Pérsico e não Árabe. 15

16 Destak.pt, Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado Madeira/Mau Tempo H O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidades hoteleiras não tenham sido afectadas, de acordo com alguns operadores turísticos. Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejam divulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada". Chris Blandy, diretor geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como era esperado". O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de que as coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos". "É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que a hotelaria não sofreu danos com o mau tempo. Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" no turismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança, clima, tranquilidade e beleza". Por seu turno, Carlos Martins, director geral do Hotel Melia Madeira Mar e diretor geral do Hoti Hotéis em Portugal, confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos. Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha. "Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeira sábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada e essa informação não está a passar", lamentou. Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas que nada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade". Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que "vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato." "A relevância já foi dada. Temos de arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maior ainda, porque é uma terra que vive do turismo", declarou. Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segunda feira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam para a "reconstrução do futuro" da região. "Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direção da APAVT irá deslocar-se à região com o objectivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa a APAVT em comunicado. O temporal causou, oficialmente, 42 mortos, 32 desaparecidos, 370 desalojados e 120 feridos, dos quais 18 ainda se encontram internados. Destak/Lusa 16

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26 Diário de Notícias da Madeira.pt, Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado Agências de viagens começam a registar cancelamentos já "esperados" Data: O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidades hoteleiras não tenham sido afectadas, de acordo com alguns operadores turísticos. Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejam divulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada". Chris Blandy, director geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como era esperado". O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de que as coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos". "É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que a hotelaria não sofreu danos com o mau tempo. Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" no turismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança, clima, tranquilidade e beleza". Por seu turno, Carlos Martins, director geral do Hotel Melia Madeira Mar e director geral do Hoti Hotéis em Portugal, confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos. Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha. "Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeira sábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada e essa informação não está a passar", lamentou. Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas que nada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade". Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que "vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato." "A relevância já foi dada. Temos de arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maior ainda, porque é uma terra que vive do turismo", declarou. Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segunda feira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam para a "reconstrução do futuro" da região. "Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direcção da APAVT irá deslocar-se à região com o objectivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa a APAVT em comunicado. Lusa 26

27 Diário de Notícias Online, Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem por CARLA AGUIAR O Governo está a estudar o lançamento de um plano específico de apoio ao turismo da Madeira, para ajudar a região a recuperar a imagem internacional, após os danos causados pelo temporal devastador, disse ao DN o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, também ele madeirense. A preocupação com os mercados externos é compreensível, se tivermos em conta que 22% do produto interno bruto (PIB) da Madeira provém do turismo. Por isso, a palavra de ordem é "tranquilizar", até porque "os hotéis estão totalmente operacionais, sem qualquer problema de segurança, e o aeroporto e o porto também", garantiu ao DN o porta-voz da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Paulo Brehm. Em todo o caso, "começa já a haver alguns cancelamentos de viagens e é natural que essa tendência se mantenha nas próximas duas ou três semanas", admitiu ao DN o delegado da APAVT no Funchal, João Welsh, que acredita, no entanto, numa "rápida recuperação". No fim-de-semana do temporal estavam na região 15 mil turistas, segundo dados da Secretaria Regional de Turismo da Madeira. "Agora mesmo, estou a falar consigo e vejo turistas a passear tranquilamente e outros a beber café na esplanada", relatava ontem João Welsh, acrescentando que "a zona dos grandes hotéis, como o do Casino, o Ritz ou o Cliff Bay, não foi minimamente afectada". O diagnóstico é confirmado pelo Grupo Pestana, que detém nove unidades no Funchal e diz não se ter registado nenhum acidente com qualquer cliente seu. As viagens nos pitorescos carrinhos de cestas estão interrompidas, porque a zona do Monte está afectada, mas o percurso não está destruído. Algumas levadas também não estão acessíveis. João Welsh lembrou: "É histórico, que os destinos turísticos de qualidade e tradição, como é o caso da Madeira, recuperam muito rapidamente das catástrofes naturais". Seja como for, as imagens catastróficas de uma ilha a ser engolida pela água, nas televisões internacionais, podem fazer mossa. A região recebe cerca de 900 mil turistas anualmente, sendo a grande maioria, "à volta de 30%", do Reino Unido. Seguem-se, por ordem de importância, os visitantes alemães e depois os oriundos dos países escandinavos, como Suécia, Dinamarca e Finlândia. Tendo em conta aquela realidade, o secretário de Estado do Turismo revelou que o Governo já colocou à disposição do Governo Regional da Madeira os delegados do Turismo de Portugal nos principais mercados emissores para "prestar informação actualizada e passar uma mensagem de tranquilidade, junto dos operadores turísticos locais, reforçando a ideia de que o temporal foi um fenómeno pontual". O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo, Taleb Rufai, emitiu um comunicado positivo sobre a situação da Madeira, confirmando-a como um destino de excelência. Bernardo Trindade desloca-se hoje à ilha, acompanhando o ministro da Economia, António Mendonça, que irá integrar a task force para a reconstrução. O responsável da APAVT acredita que a temporada da Páscoa "não deverá ser particularmente afectada", até porque o turista típico aprecia os hotéis, as piscinas, a gastronomia e o bom tempo, e nessa época, a temperatura é de 20 a 25 graus". 27

28 Diário Digital Online, Madeira: Turismo começou a ser afectado pelo temporal O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidades hoteleiras não tenham sido afectadas, de acordo com alguns operadores turísticos. Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejam divulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada". Chris Blandy, diretor geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como era esperado". O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de que as coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos". "É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que a hotelaria não sofreu danos com o mau tempo. Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" no turismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança, clima, tranquilidade e beleza". Por seu turno, Carlos Martins, director geral do Hotel Melia Madeira Mar e diretor geral do Hoti Hotéis em Portugal, confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos. Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha. "Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeira sábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada e essa informação não está a passar", lamentou. Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas que nada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade". Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que "vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato." "A relevância já foi dada. Temos de arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maior ainda, porque é uma terra que vive do turismo", declarou. Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segunda feira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam para a "reconstrução do futuro" da região. "Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direção da APAVT irá deslocar-se à região com o objectivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa a APAVT em comunicado. O temporal causou, oficialmente, 42 mortos, 32 desaparecidos, 370 desalojados e 120 feridos, dos quais 18 ainda se encontram internados. Diário Digital / Lusa 28

29 ID: DESTAQUE CATÁSTROFE NA MADEIRA Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 6 Cores: Cor Área: 26,55 x 35,87 cm² Corte: 1 de 7 PREVISÃO O Instituto de Meteorologia prevê aguaceiros fracos para hoje. A chuva moderada só regressa ao arquipélago na sexta-feira. O facto de a Madeira ser uma região ultra-periférica tornará o processo mais rápido de atribuição do Fundo de Solidariedade da União Europeia. AjudaàMadeirapodechegara750mi Fundo de Solidariedade pode oferecer 750 milhões. Ajuda deverá ser bem menor mas tudo depende Luís Rego em Bruxelas luis.rego@economico.pt Além de uma onda de solidariedade e algumas doações privadas, as únicas grandes ajudas a fundo perdido previstas para a Madeira são, neste momento, algumas centenas de milhões de euros disponíveis no Fundo de Solidariedade da União Europeia. Embora o máximo disponível seja de 750 milhões de euros, o mais provável é a ajuda ficar bem abaixo desse valor. Durão Barroso, o presidente da Comissão, promete um valor significativo mas alertou que a ajuda poderá levar ainda alguns meses. Para já o Governo anunciou uma linha de crédito bonificado para os comerciantes da ilha. A banca está a seguir o mesmo caminho - o BES, por exemplo, avança com uma linha de crédito de 1,5 milhões de euros para empréstimos a spread zero tendo mobilizado um total de Cavaco Silva visita a ilha amanhã O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, desloca-se amanhã, quarta feira, à Madeira, para se inteirar da extensão dos prejuízos provocados pelo temporal do fim de semana e prestar solidariedade às populações afectadas, indicou Belém, ontem numa nota. O Presidente da República deverá chegar ao início da tarde mil euros de ajuda directa. Porém, em termos de ajuda estruturada, o país vai concentrar-se num pedido de ajuda à UEnaquelequeéo principal instrumento para catástrofes naturais que é o fundo de solidariedade, confirmou ontem o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Pedro Lourtie. O pesar dos parceiros europeus faceàtragédianamadeira que assolou a ilha no sábado passado, provocando 42 mortos, mais de uma centena de feridos e cerca de 370 desalojados foi ontem expresso logo no início da reunião de chefes de diplomacia em Bruxelas. A alta representante, Catherine Ashton, afirmou a sua disponibilidade para ajudar Portugal no que for necessário. E, em Lisboa, Barroso prometia dar um apoio significativo para a reconstrução das regiões afectadas pelo mau tempo. Apesar da devastação local, o Conselho de Ministros optou ontem por não declarar o estado de calamidade nacional. Um facto que, segundo Pedro Lourtie, em nada interfere com a obtenção de verbas. A atribuição de fundos será feita em função de uma avaliação detalhada de prejuízos, algo que ainda não deu entrada em Bruxelas. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, considerou esse levantamento completamente prematuro nesta fase. O Governo tem dez semanas para apresentar o pedido e, apesar de Rui Pereira querer accionar [este fundo] o mais rapidamente possível, é necessário, evidentemente, ter uma noção dos prejuízos que possam ser comparticipados. Embora o fundo contenha mil milhões por ano apenas 750 podem ser gastos até Outubro. Já há um pedido da Irlanda por causa de inundações provocadas pelas chuvas e note-se que o devastador terramoto de L Aquila em 2009, que ceifou mais de 300 vidas, mereceu 498 milhões. Há sempre limites nestes instrumentos, reconheceu Pedro Lourtie. E mesmo tendo em conta elevados prejuízos a ajuda corresponde a uma pequena parte. Em 2003, Portugal recebeu 48 milhões de euros para atenuar de prejuízos avaliados em 1200 milhões. E, no final de contas, Lisboa apenas usou 43 milhões. Isto porque os critérios de ajuda neste Fundo se cingem à reconstrução de infra-estruturas públicas e não a ajudar famílias, vítimas da catástrofe natural. Em princípio, a Madeira pode contar com algumas - poucas - centenas de milhões, calcula, por alto, uma fonte comunitária. Há outros caminhos a ser explorados pelo Governo. Um deles é recorrer ao financiamento do Banco Europeu de Investimento conforme disse Rui Pereira, remetendo paraoministériodasfinanças.

30 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 7 Cores: Cor Área: 26,31 x 36,09 cm² Corte: 2 de 7 PONTOS-CHAVE O Instituto de Meteorologia já está a trabalhar para a instalação de um radar meteorológico na Madeira, o que permitirá antecipar em duas a três horas os alertas emitidos. O Parlamento Europeu vai realizar um minuto de silêncio em memória das vítimas da intempérie da Madeira no início da sessão plenária de hoje em Bruxelas. O arquivo da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais no Funchal foi inundado por isso a entrega do IRS das empresas e outras obrigações fiscais que venciam ontem, hoje e amanhã foram prorrogadas por mais 15 dias sem coimas. lhões de euros dos prejuízos. Ronaldo participa em jogo solidário Cristiano Ronaldo vai participar num jogo de caridade organizado pelo Futebol Clube do Porto, na Madeira, a favor das vítimas das cheias. Não está ainda definida uma data para o desafio que terá como opositores os jogadores do Marítimo e Nacional. Esta iniciativa surge depois do presidente do Benfica ter garantido domingo que o clube da Luz vai mobilizar-se para ajudar as vítimas. Entretanto, a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol anunciou que os árbitros estão disponíveis para colaborarem com todas as iniciativas. Manuel Almeida/Lusa A médio prazo há ainda a possibilidade de um país reorientar verbas dos Fundos Estruturais e de Coesão para outras medidas de reparação e prevenção, que não as de emergência, cobertas pelo fundo de solidariedade. Apesar da emergência, este fundo demorará alguns meses a chegar alertou Barroso. Depois de uma proposta da CE terá de ser sugerido ao ParlamentoEuropeueaoConselho. No caso da Madeira aplica-se o caso de uma grande catástrofe regional que afecta a maioria da população de uma região e tem efeitosgravesepermanentes na estabilidade económica e nas condições de vida da região. O facto de ser uma região ultra-periférica, notou ontem Lourtie, apenas torna mais rápidooprocesso. APOIOS Montepio Ajuda à Madeira é o nome da contaqueomontepiocrioupara recolher donativos, em colaboração com a Cáritas. A instituição de solidariedade vai enviar para a sua sede no Funchal 25 mil euros e assegura que a ajuda também podem ser bens materiais, como mobiliário e utensílios domésticos, que não electrodomésticos BBVA O BBVA abriu um campanha de solidariedade a favor das vítimas da catástrofe. Foi a segunda instituição financeira a fazê-lo, depois de o Banif ter avançado no domingo com iniciativa semelhante Banif Conta Banif Solidariedade com as vítimas da Madeira foi a primeira a ser criada. A conta reúne já contribuições de 50 mil euros BES O BES lançou ontem uma campanha de solidariedade para o apoio às vítimas da Madeira, criando a conta BES Madeira Solidário para receber donativos e avançado meio milhão de euros, ao mesmo tempo que criou uma linha de crédito de 1,5 milhões a spread zero BCP Millennium BCP Vítimas do Temporal da Madeira foi a conta criada pelo banco de Carlos Santos Ferreira Barclays Esta conta, criada ontem, serve para apoiar o realojamento e os cuidados básicos, sobretudo ao nível da alimentação, vestuário e roupas de cama. A recolha irá decorrer tanto externa como internamente União das Misericórdias Este fundo de apoio foi criado ontem e será gerido pelas misericórdias 30madeirenses. O fundo será aberto com uma verba de 25 mil euros. PS retira Finanças Regionais da agenda Socialistas já não vão pedir fiscalização preventiva da lei. Márcia Galrão marcia.galrao@economico.pt Sócrates e Jardim vão mesmo enterrar o machado de guerra em prol da recuperação da Madeira depois da intempérie que afectou a ilha. Ontem, pela voz de Francisco Assis, o PS anunciou que vai retirar da sua agendaaquestãopolíticadasfinanças regionais, designadamente o anunciado pedido de fiscalização preventiva desta lei junto do Tribunal Constitucional. Neste momento é totalmente inaceitável discutir a questão da Lei das Finanças Regionais. Da nossa parte não haverá nenhuma declaração sobre esse assunto, disse Assis à Lusa. Uma posição que foi decidida pelo Governo e que só ao fim da tarde foi avançada pelo grupo parlamentar. Ao início da tarde, Ricardo Rodrigues dizia ainda ao Diário Económico que o PS ia manteraintençãode travar a Lei das Finanças Regionais, até porque não é para este ano, é para vigorar num horizonte mais alargado. Nos bastidores, o PSD ia dizendo que os socialistas não tinham mais margem para continuar com a birra em relação à Madeira por causa de limites de endividamento de 50 milhões de euros. Mas Ricardo Rodrigues, garantia que uma coisa não tem nada a ver com a outra e acusava os social-democratas de estarem a querer tirar proveitos políticos de uma catástrofe. O certo é que o objectivo do PSD acaba assim por ser atingido, já que o líder parlamentar socialista garantiu que não haverá qualquer medida por parte do PS para voltar a colocar a Lei na agenda. Ontem, a LFR seguiu para a Divisão de Apoio ao Plenário para acertos na redacção final e será depois enviada para promulgação em Belém. Nessa altura, o próprio Presidente da República poderá pedir a avaliação de constitucionalidade por parte do Tribunal Constitucional ou vetá-la politicamente. Os prazos indicam que é provável que nenhuma decisão seja tomada antes da aprovação do Orçamento do Estado para 2010, a 12 de Março. Apesar de haver o desejo de que o PS não tentasse travar a lei, depois do que aconteceu na Madeira, ontem o próprio deputado do PSD eleito pela região, Hugo Velosa, dizia ao Diário Económico que uma tragédia nunca deve ser a razão para a alteração de atitudes para quem está na política, e salientava que apesar de registar a solidariedade do Governo da República em relação à região nesta hora difícil, não entende as picardias pessoais em relação à região que tem sentido desde As alterações à Lei das Finanças Regionais foram aprovadas por toda a oposição contra o PS, mas nem todos concordam agora que os socialistas alterem a sua posição só por causa do que aconteceu na Madeira. Honório Novo, do PCP, diz mesmo que vamos pelo mau caminho se quisermos transformar a catástrofenamadeira,comomotivo para alterar aquilo que são leis gerais e abstractas, sejam elas quais forem. Para o deputado comunista estar a criar esta ligaçãonãoémuitorazoável. Assunção Cristas, do CDS, concorda que há dois planos distintos: um é uma situação de emergênciaeaverbaquejáfoi destacada para socorrer a região, outro são as verbas que devem ser transferidas no âmbito da Lei das Finanças Regionais. No entanto, a deputada centrista considera que com tudo o que aconteceu, o PS não vai estar a discutir coisas que já não tinham importância no quadro do Orçamento e que agora têm ainda menos importância face ao que aconteceu. Não creio que haja sensatez em insistir nisso. Com C.M. e L.S. Neste momento é totalmente inaceitável discutir a questão da LFR. Da nossa parte não haverá nenhuma declaração sobre esse assunto, disse Assis. Uma tragédia nunca deve ser razão para alteração de atitudes para quem está na política, diz Hugo Velosa, falando de picardias pessoais em relação à Madeira.

31 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 8 Cores: Cor Área: 26,33 x 35,94 cm² Corte: 3 de 7 DESTAQUE CATÁSTROFE NA MADEIRA Tragédia põe em risco receitas do turismo na Páscoa As reservas para os próximos dias e a recuperação de uma imagem real do destino vai depender da cobertura dos media nacionais e internacionais. Marina Conceição marina.conceicao@economico.pt As autoridades madeirenses têm 40 dias para repor a normalidade na Região Autónoma. A Páscoa aproxima-se e as operações charters poderão ser afectadas à mesma velocidade que as imagens avassaladoras de um Funchal destruído correm nas televisões e jornais internacionais. Ontem, primeiro dia útil após a tragédia de chuvas fortes e derrocadas de sábado, cerca de 30% de turistas britânicos não chegaram ao Funchal. Quem o diz é José Theotónio, administrador do grupo hoteleiro Pestana, em declarações ao Díário Económico. Uma redução que traduzida em números dá cerca de mil turistas a menos que não embarcaram nos 15 charters ingleses que chegam todas as segundas-feiras à ilha. (Ver texto em baixo). Um efeito que se poderá prolongar para a Páscoa. Para o responsável do grupo Pestana, mesmo que os trabalhos de recuperçaão decorram com toda a rapidez, o desastre natural vai, inevitavelmente, afectar o período da Páscoa.Noentanto,osoutros responsáveis dizem que é ainda prematuro traçar cenários para daquiaummêsemeio. Segundososgestoresdeturismo contactados pelo Diário Económico, as reservas para os próximos dias e a recuperação de uma imagem real do destino Madeira vai depender também da cobertura dos meios de comunicação nacionais e internacionais. Agoraéafaseemqueépreciso gerir a actividade turística no dia-a-dia, tendo em atenção os telefonemas receosos dos turistas, os pedidos de cancelamento ou adiamento de viagens. É por isso que é muito dificil para a agência de viagens Abreu fazer um balanço no primeiro dia útil depois da destruíção de uma parte do Funchal. Os acontecimentos são muito recentes e estamos neste momento a avaliar o destino Madeira com reuniões e contactos, disse fonte oficial da agência. Além disso, quando as tragédias acontecem por causas naturais, os turistas tendem a voltar a confiar no destino rapidamente, garantiu Alexandre Solleiro, director de operações da cadeia Tivoli, que tem uma unidade hotleira no Funchal. Operadores pedem campanha Para já, há apenas uma coisa certa para o turismo madeirense: tem de haver uma campanha António Trindade, presidente da cadeia Porto Bay, vaitrabalharnos próximos dias para a recuperação da imagem da Madeira enquanto destino turístico. Alexandre Solleiro, director de operações dos hotéis Tivoli, considera que quando as tragédias são naturais, os turistas tendem a voltar aos destinos. para limpar a imagem de destruição que invadiu as televisões por todo o mundo. O importante agora é fazer um trabalho de recuperação da imagem da Madeira enquanto destino, sublinhou António Trindade, dono dos cinco hotéis Porto Bay. Tem de se mostrar que as coisas estão a andar, que o Funchal de sábado já não tem nada a ver com o de hoje, disse Fernando Rito, responsável pela operação dos dois hotéis Dom Pedro na Madeira. Uma opinião partilhada pelo director do grupo Tivoli, que afirmou que a operação Páscoa vai depender da capacidade de recuperação e limpeza do local e da capacidade da imprensa de noticiar essa recuperação e não só a calamidade. Para já, a cadeia Tivoli diz não ter sido abalada com cancelamentos. Os clientes particulares chegaram todos, mas houve algumas empresas que decidiram adiar algumas viagens para Maio, afimou Alexandre Solleiro, que ficou agradavelmente supreendido por tudo se manter. Na operação dos dois hotéis Dom Pedro também não houve nada de anormal, nem adiamentos nem cancelamentos neste primeiro dia de chagada de turistas. Operadores confirmam cancelamentos Operadores no terreno reconhecem que a imagem da ilha será afectada negativamente. Sílvia Reis na Madeira* e Marina Conceição diario.economico@economico.pt Pelo menos uma agência de viagens e um hotel do Funchal registaram já cancelamentos de reservas por parte de turistas, quer nacionais como estrangeiros, que se preparavam para visitar a ilha. Chris Blandy, director-geral da agência de viagens Blandy, disse ao Diário Económico que a sua empresa já registou alguns cancelamentos, como é óbvio, situação que, admitiu, esperar perante esta tragédia. Blandy adiantou que a empresa está a fazer todo o possível para dar um voto de confiança de que as coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos. É a mensagem que estamos a dizer aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes, disse, frisando que a Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeira, diz Carlos Martins. hotelaria não sofreu danos com o mau tempo. Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, vai ter um impacto negativo no turismo, Chris Blandy defendeu um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa: segurança, clima, tranquilidade e beleza. Por seu turno, Carlos Martins, director-geral do Hotel Melia Madeira Mar e director geral do Hoti Hotéis em Portugal, confirmou diversos cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no hotel, com 220 quartos. Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior dailha. Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia queassolouailhadamadeirano sábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada e essa informação não está a passar, considerou. Martins defendeu a importância de haver uma contra-informação, não para negar as imagens que são reais, mas que nada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade. A relevância já foi dada. Temosdearrumaracasaenãoesquecer que as consequências desta tragédia podem ser maiores ainda, porque esta é uma terra 31 que vive do turismo, disse ao Diário Económico. Associação desdramatiza Apesar destes cancelamentos a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) alertou ontem em comunicado que a actividade turística na região tem todas as condições para continuar num registo de normalidade na medida em que os serviços de hotelaria se encontram a funcionar na sua plenitude. Foi exactamente isso que todos os hoteleiros esclareceram ao Diário Económico. A parte hoteleira da cidade (na zona do Lido) não foi afectada, já que as enxurradas abalaram a parte velha da cidade, que se situa no lado oposto do Funchal. Todos os hotéis do Funchal estão bem do ponto de vista das infra-estruturas, explicou António Trindade. José Theotónio avançou ainda que os hóspedes que estavam nas unidades madeirenses do Pestana no sábado assistiram pela televisão ao que se estava a passar do outro lado da cidade e nem percebiam onde aquilo estava a ocorrer, referiu o administrador. *Jornalista da Agência Lusa/Exclusivo Diário Económico TRÊS PERGUNTAS A... BERNARDO TRINDADE Secretário de Estado do Turismo Estudamos lançar linhas de crédito paraoturismo

32 ID: Manuel Almeida/Lusa Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 9 Cores: Cor Área: 26,22 x 33,71 cm² Corte: 4 de 7 AS EMPRESAS E A CATÁSTROFE PT a 85% Ligações restabelecidas A fibra óptica ajudou a Madeira a restabelecer a maior parte das comunicações na ilha. Desde domingo que a PT já normalizou 85% das comunicações. Foram enviados 400 kg de material e 200 técnicos de manutenção para repor as comunicações fixas. A PT e a TMN lançaram ontem uma campanha de angariação de fundo para a Cáritas. M.C. 90% Luz no Curral das Freiras Ainda há falta de electricidade em alguns locais da ilha da Madeira. Curral de Freiras, localizada num vale foi uma das mais afectadas em todos os aspectos e ficou isolada várias horas. Agora, 90% da povoação já tem luz. Falta ainda restabelecer a electricidade em dois sítios da Ribeira Brava e nas zonas baixas do Funchal. M.C. 5% Vinhos da Bacalhôa vendas O empresário Joe Berardo, presidente do conselho de administração da Bacalhôa Vinhos de Portugal, decidiu doar 5% das vendas líquidas da marca de vinhos Serras de Azeitão ao Fundo de Calamidades para Auxílio às Vítimas do Temporal na Madeira. A acção realiza-se paras vendas na Madeira até ao fim do próximo mês de Junho. M.C. Galp afectada 0,01 por cada litro A rede de postos de abastecimento da Galp Energia foi naturalmente, afectada pelo temporal, reconheceu fonte oficial ao Diário Económico. No entanto, a empresa ainda não apurou os prejuízos, mas neste momento, a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira prefere centrar as atenções na iniciativa de doar um cêntimo por cada litro de combustível vendido durante as próximas duas semanas. Para já, a petrolífera vai avançar com 200 mil euros de adiantamento devido ao carácter de urgência que se vive no Funchal. Além disso,agalpvaioferecer200millitrosàs autarquias locais. M.C. AlamainvadiuasruasdaMadeira.Todos os esforços estão concentrados na tentativa de remoção dos destroços para garantir acessibilidades. O secretário de Estado do Turismo está a acompanhar a situação na Madeira com tranquilidade. Diz não ser necessário lançar campanhas específicas e o Governo já disponibilizou a assessoria de comunicação dos órgãos de turismo para minimizar os danos na imprensa estrangeira. ComoéqueoGovernovai actuar para minimizar os prejuízos causados no sector do turismo? Estamos a acompanhar a situação juntamente com a Secretaria de Estado do Turismo e dos transportes da Madeira e com o Governo Regional. Disponibilizámos as nossas assessorias de comunicação para os países que mais contactam com a Madeira. É uma situação muito difícil que vai ser corrigida a breve prazo. No entanto, é importante salientar que os hotéis posicionamse mais na parte esquerda da cidade, que está menos devastada. Está já confirmada a morte de uma turista britânica. Como é quevêestecasoparao impacto do turismo estrangeiro e para a cobertura da imprensa estrangeira? Falámos com o embaixador de Portugal no Reino Unido e com o director de turismo para que se passe uma mensagem de tranquilização para os operadores turísticos e para todos os que optaram por passar férias na Madeira. Está a ser preparado algum plano específico de apoio ao turismo na Madeira? À margem do que o Governo fez com a região Oeste, estão a ser estudados apoios específicos à Madeira, como linhas de crédito para as empresas mais afectadas que actuam no turismo na Madeira. M.C. 32 supermercados encerrados 4Jerónimo Martins/Pingo Doce A Jerónimo Martins viu a sua actividade na Madeira condicionada com as derrocadas ocorridas no fim-de-semana. Fonte oficial do grupo disse ao Diário Económico que estão quatro supermercados Pingo Doce encerrados: o do centro comercial Dolce Vita Funchal, o do centro comercial Anadia, o Pingo Doce de Penteada e o de Ribeira Brava, encerrado ontem de manhã por ordens de evacuação de toda a localidade devido ao perigo de derrocada. A mesma fonte avançou que todos os trabalhadores foram recolocados nos restantes supermercados Pingo Doce. No total, a Jerónimo Martins conta com 13 lojas Pingo Doce e duas lojas Recheio, de cash & carry. De forma a apoiar a recuperação da Região Autónoma, o grupo Jerónimo Martins decidiu fazer uma doação de um milhão de euros a uma instituição de solidariedade social a designar pelo Governo Regional. M.C.

33 ID: DESTAQUE DESTAQUE CATÁSTROFE NA MADEIRA Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 10 Cores: Cor Área: 26,39 x 35,94 cm² Corte: 5 de 7 Funchal irreconhecível ergue-se dos escombros Na capital madeirense, e em muitas outras localidades da ilha, não parece fazer qualquer sentido o slogan A Madeira é um jardim. Sílvia Reis, na Madeira* diario.economico@economico.pt Turistas com ar abismado, populares cabisbaixos, comerciantes desesperados. Este é um retrato da cidade do Funchal, onde dezenas de máquinas e viaturas, e centenas de homens trabalham para remover os escombros que a força da água empurrou desde as serras até junto ao mar. É com a ajuda destes meios que a cidade se tenta erguer da tragédia que a deixou irreconhecível, perante o olhar de comerciantes que aguardam pacientemente pela possibilidade de irem às suas lojas, curiosos que espreitam as formas que o drama moldou, de turistas que registam o momento para a posteridade. Na cidade notam-se menos pessoas, as lojas estão praticamente vazias eformou-seumafiladeclientes num pequeno supermercado, que abriu. José Rebolo, vendedor da sorte, confirma o que o cenário não desmente: O euromilhões não chega para custear a recuperação da cidade, que em 2008 comemorou 500 anos da fundação. São precisos muitos euromilhões, afirmou o comerciante, garantindo que já sentiu as repercussões da tragédia. Tenho feito menos negócio. Vem menos gente, explicou ao Diário Económico, antevendo a multiplicação deste efeito um pouco por toda a ilha. TRÊS PERGUNTAS A... MIGUEL MENDONÇA Presidente da Assembleia Legislativa Regional Não temos meios para fazer uma recuperação global A prioridade é reconstruir, diz o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira. Agradecendo a solidariedade nacional, Miguel Mendonça reconhece que em zonas restritas do Funchal poderá havido descuidos e incumprimentos. Marítimo enfrenta estragos na sede Numa situação de catástrofe como a que vive a Madeira, poucos saem ilesoseaáreadodesportotambém foi atingida. De instalações a locais simbólicos, as inundações passaram um pouco por todo o lado, causando estragos generalizados e cuja dimensão ainda não está contabilizada. O Nacional registou entrada de água no seu complexo desportivo, enquanto o Marítimo foi afectado não só no pavilhão, mas também no complexo de Santo António e na sede, conforme resume Carlos Pereira, líder do clube. A sede situa-se na zona antiga do Funchal e o enorme volume de água, pedras e lama destruiu o rés-do-chão do edifício, informou. E acrescentou: Por outro lado, no complexo desportivo de Santo António, o caudal de água também provocou estragos que só não atingiram outras proporções devido à acção de uma máquina, do respectivo proprietário e de um operador corajoso. A acção conjugada permitiu desviar o curso da água e devolvê-lo à ribeira. Com isso foi possível evitar a perda de património inestimável, concluiu o máximo dirigente do Marítimo. Quanto à contabilização dos prejuízos, Carlos Pereira evitou falar de números: Estamos em fase de limpeza e ainda não temos ideia do montante. Como está neste momento a situação? É, claramente, uma situação de calamidade, que é cíclica. É um desastre quase total, a desfiguração completa da cidade do Funchal. As vidas que se foram na onda de destruição desta enxurrada são de lamentar, embora os prejuízos também o sejam. Foi o desordenamento urbanístico que provocou esta tragédia? Admito que numa ou noutra área esta possa ser uma causa concorrente, mas li na imprensa a opinião de um ilustre técnico a dizer que a intensidade das chuvas iria conduzir a um desastre. Em zonas muito restritas da cidade admito que possa ter havido algum descuido, um ou outro incumprimento, tornandoas mais expostas. Mas isso não foi a causa maior do que aconteceu, mas antes a enorme intensidade da chuva que caiu sobre a Madeira. Subscrevo que vamos falar nisto depois. Agora vamos procurar recuperar o É à sorte que José Figueira atribui os poucos estragos que o seu café, de nome Talher, sofreu com a intempérie. Tive um bocadinho de sorte. Não fui dos piores, assegurou, apontando nos vidros do estabelecimento a linha castanha queatorrentedeáguadeixoue a lama que se entranhou no espaço das botijas de gás. No comércio em frente, a força das águas e do que levava descascou algumas paredes, anunciando mais trabalhos de recuperação. Paulo Sousa, proprietário de duas sapatarias no centro do Funchal, fixa o olhar nos trabalhos de limpezadavia,esperançado que lhe permitam num destes dias chegar aos seus estabelecimentos. A lama é tanta, na rua como na sua loja, que ainda não conseguiu iniciar a recuperação, revelando-se preocupado com eventuais pilhagens. Estou conformado, não tenho outro remédio, disse, acreditando que estáaserfeitoopossível para recuperar a cidade, mas aguardando por outras ajudas. Espero que haja apoios, declarou o empresário, que, à semelhança de muitos outros populares, passou a calçar galochas, um dos poucos negócios que parece crescer na mesma proporção da tragédia. que está destruído, apoiar as pessoas que ficaram fragilizadas, honrar os mortos e contar com a solidariedade nacional, da União Europeia. Não temos meios financeiros para fazer uma recuperação tão global como se impõe. Está satisfeito com a resposta dosórgãosdesoberania da República? Estou satisfeito com a solidariedade nacional, mas gostava muito que, independentemente daquilo que politicamente divide os cidadãos portugueses, é hora de todos nós, portugueses, nos sentirmos particularmente madeirenses. Que estejam predispostos a ajudar e comunguem da grande dor que nos atravessa a alma. O Governo da República tem essa preocupação e eu saúdo o primeiro-ministro e o ministro da Administração Interna que vieram dar um apoio sincero e esperamos que generoso da República 33 a esta parcela de território nacional. S.R. Reportagem Esteeodosjornais. Vendo muito mais, declarou um ardina, que desde as 06:00 da manhã grita com sucesso numa rua do Funchal olhó diário! O desgosto também fere A tragédia, que se formou às primeiras horas de sábado, colheu de surpresa o turista alemão Schmidt, de 36 anos. Éramos para vir no sábado, não conseguimos por causa do mau tempo, e viemos no domingo. A agência de viagens não avisou do que se tinha passado, queixou-se ao Diário Económico, assegurandoquesetivesse sido avisado, cancelaria a viagem. O turista esclareceu que também na Alemanha é frequente os rios transbordarem, mas referiu que as mortes são umaexcepção. Essaéaprincipal diferença com o que se passou aqui, disse Schmidt que chegou à Madeira acompanhado dos pais, que repetemmaisumaviagemauma ilha de que elogiam o mar, o clima, as flores. O cenário dos folhetos turísticos não encaixa na surpresa de Paisita Gonçalves, de 56 anos, quando olha em seu redor, um drama que começou por sentir em casa, no concelho de Santa Cruz. É uma tristeza, uma lástima, desabafou, explicando que em sua casa está tudo perdido, mas ninguém ficou ferido. Mas o desgosto também fere, considerou. Maria da Graça Sousa estava no Funchal quando a tragédia se adivinhou. Subiu, com mais pessoas, para o terceiro andar de um edifício até que alguém deu o alerta: Fujam todos a pé. Assim fez a madeirense, num relato carregado de emoção pelo pânico que sentiu, pelos palavras que gritou e pela paisagem desoladora a que agora assiste. A reconstrução vai demorar muito, vaticinou, acreditando que depois de desobstruir as estradas, as ruas, as ribeiras, o Funchal ainda vai enfrentar a limpeza dos estabelecimentos e das casas, e a reconstrução de muitos deles. Na capital madeirense e em muitas outras localidades da ilha, não parece fazer qualquer sentido o slogan A Madeira é um jardim. *Jornalista da Agência Lusa/Exclusivo Diário Económico

34 Tiragem: Pág: 11 Cores: Cor ID: Desvastação é a palavra que melhor descreve a situação que se vive na Madeira. No total, existem 370 pessoas desalojadas devido ao mau tempo e as estruturas básicas da ilha foram seriamente afectadas. O abastecimento de água nas localidades de Santo António e Ponta do Sol continuam cortados e esperava-se que a electricidade fosse reposta até ao final do dia de ontem na Serra d Água e Curral das Freiras. Entretanto, o Governo Regional pôs a funcionar duas linhas telefónicas de apoio a vítimas do temporal ( e ). Para fazer face aos problemas, os serviços governamentais vão continuar reduzidos ao mínimo, concentrando os recursos para a regularização da ilha. As escolas do Funchal, Ribeira Brava e Câmara de Lobos permanecerão fechadas. A secretária regional do Turismo e Transportes afirmou que os prejuízos do temporal que assolou sábado a Madeira deverão atingir os muitos milhões de euros, apontando que os valores só estarão apurados no final da semana. Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Área: 26,22 x 34,01 cm² Corte: 6 de 7 Duarte Sá/Stringer/Reuters COLUNA VERTEBRAL Enxurrada JOÃO PAULO GUERRA Num dia de Maio de 2003 entrevistei para o Diário Económico o professor Gonçalo Ribeiro Teles. Chovia em Lisboa no dia do almoço e, sempre que chove, Lisboa revive a memória de inundações devastadoras. Falámos do tempo. Não houve o cuidado que planear a estrutura ecológica, disse o entrevistado, acrescentando que a generalidade dos governantes tem uma consciência ecológica ultrapassada e a grande maioria dos municípios se rege por ideias do século XIX. Os logradouros, azinhagas, hortas e quintais deram lugar a habitações clandestinas, a caves, arrecadações, oficinas e espaços de estacionamento, a loteamentos de betão. E lá se vão as linhas de água e valas de drenagem. Sem escapatórias, a água arrasta tudo no seu caminho. Lembro-me regularmente da entrevista com o professor arquitecto Ribeiro Teles porque volta e meia surgem notícias sobre catástrofes provocadas por inundações num mundo que tem revestido de betão e de construção as vias naturais de escoamento das águas das chuvas e do transvase das águas dos rios e ribeiras. Foi o que disse, por outras palavras, na edição de ontem do Diário Económico, o presidente do Sindicato da Construção Civil da Madeira: alguns prejuízos foram originados por muitas obras que não deveriam ter sido feitas. Ou o que disse, em declarações a outro jornal, a ex-deputada regional Violante Saramago: Não se pode transformar ribeiros em caminhos de cimento. Ou o que disseram, para um terceiro periódico, técnicos da Protecção Civil, apontando a falta de planeamento e ordenamento do território, como as construções em leito de cheia, como uma das causas da tragédia. Palavras cheias de razão mas que vão ser arrastadas na enxurrada dos interesses e das obras visíveis e inauguráveis. joaopaulo.guerra@economico.pt Alguns prejuízos foram originados por muitas obras que não deveriam ter sido feitas. 34 Infografia: Marta Carvalho marta.carvalho@economico.pt

35 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Lusa Pág: 1 Cores: Cor Área: 9,32 x 22,24 cm² Corte: 7 de 7 Bruxelas pode dar até 750 milhões à Madeira Durão Barroso promete um valor significativo mas alerta que a ajuda pode demorar meses. Em risco está o turismo desta Páscoa na região. P6 A 11 Reportagem no Funchal O cenário no Funchal continua caótico, mas a reconstrução já arrancou. 35

36 i Online, Turistas cancelam férias na Madeira por Agência Lusa, Publicado em 23 de Fevereiro de 2010 O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidades hoteleiras não tenham sido afetadas, de acordo com alguns operadores turísticos. Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejam divulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afetada". Chris Blandy, diretor geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como era esperado". O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de que as coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos". "É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que a hotelaria não sofreu danos com o mau tempo. Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" no turismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança, clima, tranquilidade e beleza". Por seu turno, Carlos Martins, diretor geral do Hotel Melia Madeira Mar e diretor geral do Hoti Hotéis em Portugal, confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos. Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha. "Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeira sábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afetada e essa informação não está a passar", lamentou. Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas que nada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade". Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que "vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato." "A relevância já foi dada. Temos de arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maior ainda, porque é uma terra que vive do turismo", declarou. Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segunda feira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam para a "reconstrução do futuro" da região. "Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direção da APAVT irá deslocar-se à região com o objetivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa a APAVT em comunicado. O temporal causou, oficialmente, 42 mortos, 32 desaparecidos, 370 desalojados e 120 feridos, dos quais 18 ainda se encontram internados. Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico 36

37 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 28 Cores: Preto e Branco Área: 27,18 x 33,88 cm² Corte: 1 de 4 37

38 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 29 Cores: Cor Área: 26,56 x 33,81 cm² Corte: 2 de 4 38

39 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 26 Cores: Cor Área: 24,56 x 1,70 cm² Corte: 3 de 4 39

40 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 1 Cores: Cor Área: 6,50 x 11,29 cm² Corte: 4 de 4 40

41 Tiragem: Pág: 2 Cores: Cor ID: Period.: Diária Área: 29,18 x 35,44 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 7 Tragédia na Madeira Lentamente a recuperar entre avisos e ameaças de derrocadas Governo regional relativiza temporal para não afastar turistas Aluimento de terras próximo do Curral das Freiras Ainda em luto profundo pelos 42 mortos, o governo de Jardim quer virar imediatamente a página da tragédia e celebrar a reconstrução na Festa da Flor, em Abril Tolentino de Nóbrega (texto) e Enric Vives-Rubio (fotografia), Funchal a Com um número indefinido de desaparecidos, que no balanço governamental de 250 passaram para apenas quatro ao final da manhã de ontem e logo à tarde subiram para 32, torna-se evidente a preocupação de minimizar as consequências do temporal para evitar repercussões no turismo, a principal actividade económica regional. Vamos colocar fotografias de turistas a passear nas ruas do Funchal, para mostrar que a situação na Madeira não é caótica, revelou a secretaria regional dos Transportes e Turismo, Conceição Estudante, que tem sido a porta-voz do governo nos periódicos briefings com os jornalistas. A hotelaria da Madeira não foi afectada pelo temporal e mantém todas as condições de funcionamento com segurança. Os estabelecimentos hoteleiros, na sua generalidade, estão operacionais e segundo os contactos hoje efectuados pelos nossos serviços, não foram reportadas dificuldades nem problemas a destacar, insistiu Estudante, que estima em cerca de 17 mil os turistas no arquipélago com 245 mil habitantes. A morte de uma turista britânica, uma das 29 vítimas já identificadas que foi arrastada pelas águas quando descia o monte, parece não ter tido grande impacto nas unidades hoteleiras não registaram saídas antecipadas de hóspedes devido à tragédia. E foi igualmente minimizada pelo governo madeirense que, com receio de que a imagem da catástrofe venha a assustar os turistas, evita decretar o estado de calamidade pública. Este estado de coisas não o justifica, comentou Conceição Estudante, sublinhando que os auxílios do continente e da União Europeia, já anunciados, não dependem dessa formalidade. Idêntica preocupação foi revelada por Alberto João Jardim há 20 anos, quando procurou ocultar a maré negra no Porto Santo, acusando os jornalistas de prejudicarem a economia regional com a divulgação dessa ocorrência. Paralelamente com a operação de restabelecer as acessibilidades, o executivo madeirense e o município funchalense têm acelerado os trabalhos de limpeza das principais ruas e avenidas da Baixa da cidade, envolvendo trabalhadores da autarquia e jovens voluntários. Como símbolo desta recuperação vamos preparar a Festa da Flor para celebrar a reconstrução da Madeira, anunciou Estudante, que lançou um convite aos continentais e estrangeiros para visitarem a região naquele evento do calendário turístico, entre 16 e 18 de Abril. Procura exaustiva Agora em consonância absoluta com o governo regional é ao senhor presidente que compete controlar toda a situação, lembra Estudante, também os autarcas das zonas mais afectadas pelos temporais procuram minimizar os efeitos do temporal, cuja dimensão e gravidade aumentam à medida que a reabertura das estradas permite conhecer a realidade não revelada também pela inoperacionalidade das telecomunicações. Com ainda 18 feridos internados no Hospital Central do Funchal, por desvendar continua a existência ou não de cadáveres entre a lama e pedras que transbordaram das três ribeiras que percorrem a cidade e no parque de estacionamento do Centro Comercial Anadia, perto do Mercado dos Lavradores, inundado pelas águas lamacentas do ribeirinho e da ribeira de Santa Luzia. A informação sobre a existência de mortos nos dois pisos subterrâneos daquele centro comercial foi desmentida ao PÚBLICO por António Henriques, administrador da empresa proprietária e do Funchal Centrum Escolas encerradas As escolas do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava vão continuar fechadas hoje, deixando cerca de 30 mil alunos sem aulas pelo segundo dia consecutivo, disse à Lusa o secretário regional da Educação, Francisco Fernandes. O mesmo responsável disse que o encerramento não se deve a danos nas escolas, mas à necessidade de realizar em segurança operações de manutenção e desobstrução de vias públicas. Nos restantes concelhos da ilha, as escolas continuarão a funcionar. (Dolce Vita), localizado a oeste da Baixa funchalense, junto à ribeira de São João, outro dos postos críticos da tragédia. Prossegue hoje a operação de extracção da água e mergulhadores da GNR tentarão atingir a segunda cave na tentativa de encontrar corpos, uma procura que está também está a ser feita pela Marinha na baía da capital madeirense e na Ribeira Brava. Informações também desmentidas prontamente pelo governo apontavam para a iminente evacuação da população do Funchal, face a um (não-confirmado) agravamento das condições meteorológicas nos próximos dias, em termos de pluviosidade e intensidade da velocidade do vento. Como medida preventiva, cerca de 50 pessoas foram obrigadas a abandonar as suas residências no sítio das Murteiras, na Ribeira Brava, devido à ameaça de um deslizamento de terras de uma encosta agrícola. Na Ponta do Sol, o presidente da câmara mandou evacuar a zona mais baixa da localidade por uma questão de segurança e não de risco real. Como chove muito lá em cima, a ribeira cresceu, há perigo de enxurradas devido a desabamento de zonas instáveis, disse Rui Marques, que, após inspecção do local por técnicos do Laboratório de Engenharia, garantiu haver condições de segurança para o regresso às habitações. Um apelo para que os comerciantes reabrissem os seus estabelecimentos na muito atingida baixa da Ribeira Brava foi lançado ontem pelo presidente da Câmara da Ribeira Brava. Neste concelho foram realojadas 120 pessoas e no Funchal 250, cujas habitações estão destruídas ou muito danificadas por derrocadas que continuaram a registar-se nos dois dias posteriores ao temporal, dificultando nalgumas localidades o reabastecimento da água potável e da energia eléctrica, problema que ainda afecta parte do Curral das Freiras, da Ribeira Brava e das zonas baixas do Funchal, entre o Campo da Barca e o centro Anadia. O aeroporto da Madeira e o Porto do Funchal mantém-se operacionais e as ligações dos transportes públicos estão a ser restabelecidas progressivamente no concelho do Funchal. Os concelhos da zona leste estiveram sempre acessíveis e agora apenas se registam dificuldades de acesso ao concelho da Ribeira Brava e Ponta do Sol. A vila situada a 12 quilómetros do Funchal transfe No Curral das Freiras, é perigos Reportagem Paulo Moura a Eduardo Abreu, 48 anos, nem é de cá. Nasceu no Alto do Bom Sucesso, mas como a mulher vivia em Curral das Freiras, instalaramse aqui, depois do casamento. Tiveram dois filhos, que têm agora 21 e 23 anos e também vivem em Curral das Freiras. Eduardo é subempreiteiro e trabalha no Funchal, que fica a uns 12 quilómetros. Vai e vem todos os dias. De repente, o sítio onde vive transferiu-se para outro planeta. A estrada para Curral das Freiras já é assustadora, mesmo sem temporais, diz o taxista, que aceitou com muita relutância fazer o percurso. Há sempre pedras que caem da encosta, pequenas avalanches de terra. Já para não falar do precipício, das chuvas torrenciais e dos nevoeiros, que podem surgir a qualquer momento. 41

42 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 3 Cores: Cor Área: 29,32 x 38,16 cm² Corte: 2 de 7 O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, desloca-se amanhã à Madeira em visita oficial, para se inteirar pessoalmente das consequências da tragédia que se abateu sábado sobre a ilha. Ribeira Brava foi evacuada, mas foi falso alarme Vem aí molho! A derrocada está iminente! Número de desaparecidos permanece nos 32. Buscas vão prosseguir hoje no parque de estacionamento do Centro Comercial Anadia Reportagem Paulo Moura a Na Ribeira Brava, a Polícia mandou evacuar as casas e as ruas, por estar iminente uma nova derrocada. As pessoas tentavam retirar as lamas, recuperar alguns bens, mas era como se já estivessem à espera. Tinham as malas feitas e desataram a fugir monte acima. Mas foi falso alarme. O polícia grita: Vem aí molho outra vez! Vera Castanha está à porta da sua loja de mobílias, com uma pá na mão. Não sabe bem para quê, porque não há forma de poder, sozinha, retirar dali toda aquela água. E mesmo que houvesse, já nada salvaria os móveis que flutuam no lago de água suja com mais de um metro e meio de profundidade. Sofás, mesas, cadeiras, cómodas, navegam, indolentes. A loja fica no rés-do-chão do centro comercial, ao lado da igreja da Ribeira Brava. A montra dá para o largo da igreja e as traseiras para a garagem do centro comercial. Aquela estante estava marcada a 8500 euros. Pendurados no tecto, só os candeeiros se salvaram. Choveu muito, no sábado, e a ribeira corria com uma violência nunca vista, mas o que aconteceu estava para além da imaginação. Em vez de seguir o seu curso, em direcção ao mar, a água saltou do leito, virou subitamente à esquerda, muniu-se de paus, pedras e lama e voou, rente ao chão, paralela à ponte, oblíqua à igreja, contra o centro comercial. Vera viu, mas não quis acreditar. Parecia uma coisa do outro mundo. A ponte, de betão armado, está feita em pedaços. Um camião tinha caído da estrada e, agarrado pela fúria da água, rebolou até à ponte. Partiu-a a meio, mas não passou. Ergueu-se em barreira e lançou a água para cima da Igreja de São Bento, padroeiro da cidade. O povo sempre disse que nunca se devia ter construído ali o templo, diz uma mulher que vem espreitar a loja. Havia uma capelita no cimo do monte. E já os antigos contavam que, quando decidiram construir a nova igreja, o S. Bento não gostou. Um dia alguém tirou a bengala à estátua do santo, que existia na capela, atirando-a à ribeira. Mas no dia seguinte a bengala apareceu outra vez na mão do santo. Chove torrencialmente. Junto ao mar acumulou-se um imenso depósito de entulho. Paus, troncos, lixo e porcos que foram arrastados ribeira abaixo ondulam a seguir à piscina do bar da praia. Vem aí molho! A derrocada está iminente!, diz o polícia. Aconselhamos a que saiam daqui. Evacuem a cidade. João Alexandre Sintra está a olhar a cisterna negra em que se tornou a garagem. A minha moto está ali. A água entrou pela loja de mobílias. A onda gigante saltou por cima dos sofás e estatelou-se na garagem, submergindo os carros todos. A minha moto. A minha Africa Twin. João, que é professor do 1.º ciclo, tem uma corda na mão e um plano. Vou meter-me na água. Acham que não? Já vão ver. Vou até lá, amarro a corda à moto e depois puxo, com uma carrinha. Vai cair mais uma quebrada dentro da ribeira, diz alguém. A chuva é tão forte, que o ar ficou escuro e pastoso. No topo dos montes instalaram-se nuvens de chumbo. A ribeira está frenética, enervante. José António Gonçalves, de 53 anos, não sai da porta da garagem. A sua livraria, no piso superior do centro comercial, não foi atingida. Já o armazém, onde tem mais de 50 mil euros em livros, não contando o material escolar, fica ao nível da garagem. O acesso ficou obstruído, e o mais provável é que a água tenha chegado ao tecto, mas um homem de letras vê mais longe do que a teoria das probabilidades. Talvez a lama tenha cimentado a porta, e ela tenha resistido... O medo avança inexoravelmente. A cidade é puxada para baixo, para o pesadelo. O temporal reivindica os seus direitos, a obra inacabada. E é como se todos já o esperassem. A polícia manda evacuar as casas. Já ninguém sabe quem diz o quê. As pessoas acreditam em tudo. E fogem. Aquela montanha vai descolar-se, diz uma mulher. É toda de terra, e está a desfazer-se. Se cair, a cidade fica soterrada. Um homem acrescenta: O pior é se a Ponte Vermelha cai. Aí, é o fim. Os carros fazem fila pela estrada acima. Tocam sirenes. As lojas, os cafés, as casas fecharam as portas. Isto é uma cidade-fantasma, diz uma voz na chuva. riu-se para outro planeta o ficar, mas é mais perigoso sair Depois da tempestade de sábado, no entanto, a estrada ficou intransitável. Durante dois dias, Curral das Freiras, que fica afundada num vale profundo e estreito, ficou totalmente isolada. Só há uma estrada para a povoação, que termina num túnel de quase três quilómetros. É uma passagem um tanto assustadora, com curvas pelo meio que impedem a visão da saída. Não há qualquer luz ao fundo do túnel de Curral das Freiras. Desde sábado, a entrada ficou atafulhada com toneladas de terra e pedras. Totalmente obstruída. Até lá, a estrada tem pedregulhos em ambas as faixas, montes de paus, terra e lama, raízes gigantescas. Tudo caído das encostas laterais, que parecem ainda húmidas e precárias. Pedaços arrancados de serra surgem à saída das curvas, ainda com arbustos e árvores agarrados, como se não fosse certo a que lugar pertencem. Tudo está em movimento, em turbulência, como se a formação da ilha não tivesse ainda terminado. Eduardo faz todos os dias este caminho. Chegado ao Curral, tem de atravessar a povoação e seguir até ao fundo do vale, atravessar a ribeira por uma pequena ponte, subir de novo, pela outra margem, até à casa em que vive, encaixada na falésia de basalto. Primeiro a ponte caiu, uma semana antes da tempestade. Depois rolaram pedregulhos para o meio da estrada, dentro da 42 povoação. Pedras com mais de 20 toneladas, avalia Eduardo. Uma das pedras era maior do que o BANIF, corrige outro habitante do Curral, referindo-se ao edifício do banco, à entrada da vila. Uma das pedras provocou uma derrocada sobre uma casa ao lado da de Eduardo, matando o proprietário. Era uma rapaz de 30 anos. Estava a tratar dos porcos no quintal. Foi arrastado, ainda não apareceu. Mesmo com a estrada aberta, ninguém tem coragem de sair ou entrar em Curral das Freiras. É perigoso ficar lá, mas a estrada é muito pior. Quase todas as pessoas que vivem aqui trabalham no Funchal. No Curral das Freiras não há empregos, diz Eduardo. Agora ninguém sai de cá. Durante pelo menos mais uma semana. Diz a lenda que a vila deve o nome às freiras que, há séculos, aqui se refugiaram para escapar aos piratas franceses. Em toda a ilha, este era o único local onde os piratas não conseguiam chegar.

43 Tiragem: Pág: 4 Cores: Cor ID: Period.: Diária Área: 29,56 x 35,44 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 3 de 7 Tragédia na Madeira Em Trapiche, a queda de uma grua causou seis mortes Era uma vaga mais alta do que eu, trazia um carro com ela Reportagem Paulo Moura (texto) Enric Vives-Rubio (fotos) Micaela e a família mudaram-se para o Bairro de Santo António há uma semana. Lutaram para não ficar sem a casa a Em Trapiche, no Bairro de Santo António, todas as casas estão penduradas nas encostas, cravadas na rocha ou fincadas nas margens da ribeira. No sábado, uma das gruas que trabalhavam na construção de uma nova ponte caiu sobre um conjunto de casas, matando pelo menos seis pessoas, entre as quais uma criança. O volume de destroços bloqueou a corrente de água e a ribeira saltou do leito, para cima da estrada. Micaela Vieira, de 30 anos, estava na varanda da sua nova casa, que tem uma vista magnífica para a ribeira. É uma vivenda construída do lado direito do Caminho do Laranjal, assente em pilares mergulhados na encosta. A frente da casa dá para a estrada, a traseira para a ribeira, no fundo do vale. Micaela vivia com o marido, Dinarte Rodrigues, de 34 anos, e a filha, Inês, de quatro, num apartamento em Vale de Lobos. Mas há um ano compraram este terreno em Trapiche e construíram a casa. Mudaram-se para cá há precisamente uma semana. Quando viu que a chuva torrencial não parava, Micaela foi para a varanda, nas traseiras, ver se a ribeira enchia. Achou estranho o que viu. A ribeira estava de repente a ficar com menos água. Foi então que ouviu um estrondo enorme, A morte atingiu o bairro onde as casas estão penduradas nas encostas do lado da porta principal. A onda gigante vinha pela estrada. Era uma vaga mais alta do que eu, trazia um carro com ela. O carro embateu naquele muro e ficou ali, a andar à roda. Micaela gritou pelo marido, que estava em frente, na oficina de automóveis de que é proprietário: Ai que ficamos sem casa! Dinarte chegou a tempo de tentar fechar os portões. Ficámos aqui com as vassouras, a enxotar, a enxotar, diz Micaela. A água, numa decisão rápida e inesperada, virou então à direita, colada à parede da casa, derrubando muros e terras. Descarnou os pilares do edifício, Remoção de terras no Bairro de Santo António, Trapiche galgou os quintais, encosta abaixo, até se juntar de novo à ribeira que corre no fundo. Em poucos minutos, a vaga percorreu um atalho inusitado, destruindo à passagem várias casas e carros. Pelo menos dez pessoas morreram. Uma delas um homem de 30 anos que estava na estrada e foi arrastado. A mãe dele, que estava perto, viu o que aconteceu e lançou-se na onda, para o salvar. Dois vizinhos agarraram-na a tempo, e ela, esbracejando de desespero, deixou o filho ir. O corpo ainda não foi encontrado. Micaela e Dinarte estão agora a tentar limpar a lama da frente do portão. A casa ficou com os pilares à vista e um deles está visivelmente danificado. O pai de Micaela já percebeu isto, mas ainda não lhe disse nada. Se a grua não tivesse caído, a água teria ido por aquele lado, diz ele, apontando para o vale. Todas aquelas casas teriam sido destruídas. Teria sido uma catástrofe ainda maior. Tudo se passou como se a queda da grua tivesse salvo as casas e as famílias das margens da ribeira, no Caminho do Laranjal. Em Trapiche, parece que algumas pessoas morreram para salvar outras pessoas. Ninguém percebeu ainda bem o que se passou. Há quem venha ao Café Alzira para conversar. Mas a maioria ainda não saiu de casa. A chuva não pára de cair. O verde intenso dos montes em redor parece uma cor terrível. Inês, a filha de Micaela e Dinarte disse, a chorar, que não gostava da casa nova, queria voltar a Vale de Lobos. Sobranceiro à ribeira, a Casa de Saúde João de Deus, de doentes mentais, que sobreviveu incólume à tempestade, tem cabeças a espreitar nas janelas estreitas. O corpo de uma criança morta acaba de ser retirado de trás de um carro. Uma mulher repete o provérbio que em todas as povoações vai ecoando: Andam a roubar à ribeira, agora a ribeira vem buscar. Mesa-tenistas desceram da Encumeada à Ribeira Brava A odisseia dos jogadores de ténis de mesa do Benfica montanhas abaixo José Bento Amaro a Da Encumeada até à Ribeira Brava são 12 quilómetros, mas a equipa de ténis de mesa do Benfica, que estava num hotel da primeira daquelas localidades quando o temporal se abateu sobre a Madeira, fez, a pé, quase o dobro da distância. Montanha abaixo, por entre pedras e árvores a rolar, fugindo a torrentes de água e estradas que desapareciam quase sob os seus pés. Passaram por cima de casas destruídas e viram carros serem engolidos em segundos. Também depararam com pessoas a andar à toa, ensopadas e de olhar distante, Quase tão distantes como o cadáver ensacado que encontraram junto a um túnel. A história da mais terrível história de terror contada pelo mesatenista José Monteiro. Acho que tive mais medo por causa da minha família e dos amigos. Não havia maneira de falar com ninguém, para dizermos que estávamos bem e onde estávamos, conta o jogador, de 20 anos. José Monteiro chegou à Madeira na noite de sexta-feira. Jantou com os colegas no Funchal. Nessa altura, chovia, mas pouco. Do Funchal a equipa seguiu para a Encumeada. Alojaram-se no hotel. No dia seguinte havia jogo com o Estreito, a contar para o Campeonato Nacional. Mas, durante a noite, a água engrossou, engrossou e engrossou. O pequeno-almoço foi entre as 08h00 e as 09h00. Pelas 10h30 quisémos sair do hotel, mas a estrada já estava cortada. Era só pedras e árvores caídas. Não dava para sair por nenhum lado, conta José Monteiro. A equipa regressou ao hotel. Já não conseguiram telefonar. A electricidade foi-se e a televisão, alimentada por um gerador, só transmitia um canal. Foi através da SIC que soubemos o que se estava a passar. Era o único canal que funcionava, diz o jogador. Era já noite quando a equipa resolveu que, caso não surgisse ajuda, 12 quilómetros separam a Encumeada da Ribeira Brava. Os mesa-tenista percorreram o dobro dessa distância haveria de sair do local pela manhã. Já tínhamos accionado os alarmes do hotel, mas ninguém apareceu, diz ainda o jogador. Os quatro jogadores, Ricardo Roberto, Paulo Marques, Bernardo Law e José Monteiro, e o seccionista José Carlos saíram do hotel na manhã de domingo. Fomos pela montanha. Em muitos sítios não havia estrada. Eram só pedras, buracos, árvores arrancadas. Havia sítios de ravinas imensas. Tínhamos de passar por veredas muito estreitas. Num sítio a estrada foi arrancada e para conseguirmos passar tivemos de subir para cima de uma casa, que também tinha ficado destruída, e só depois conseguimos chegar a um local mais seguro, lembra José Monteiro. Ainda assustado, o atleta continua: Vimos pilhas de carros a serem levados pelas ribeiras e, junto a um túnel, na Ribeira Brava, estava uma mulher morta, dentro de um saco. Só nesta localidade, uma das mais devastadas, é que um dos telemóveis de um elemento da equipa voltou a funcionar. Todos conseguiram falar com as famílias. Tinham passado muitas horas desde que tinham saído da Encumeada. Circularam por entre pessoas que pareciam que andavam perdidas e mais casas destruídas. Por fim, ensopados e com os sacos de treino às costas, conseguiram boleia até ao Funchal. Foram para o aeroporto. Aterraram em Lisboa já passava da meia-noite de ontem. Para trás ficava um filme de terror. 43

44 Tiragem: Pág: 6 Cores: Cor ID: Period.: Diária Área: 29,47 x 35,44 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 4 de 7 Tragédia na Madeira PS não pedirá fiscalização da constitucionalidade do diploma Socialistas retiram Lei das Finanças Regionais da agenda política A tempestade no Funchal Ribeiras transportaram destruição das montanhas até ao Pico Ruivo 1862m Curral das Freiras Presidente do Governo Regional da Madeira disse estar muito grato com a mudança de posição do PS e agradeceu a solidariedade do Governo de Lisboa Ribeira São João 650m Ribeira Santa Luzia 530m a O líder parlamentar socialista, Francisco Assis, afirmou ontem que o PS vai retirar da sua agenda a questão das finanças regionais, designadamente o anunciado pedido da fiscalização preventiva desta lei junto do Tribunal Constitucional (TC). Neste momento é totalmente inaceitável discutir a questão da Lei das Finanças Regionais. Da nossa parte não haverá nenhuma declaração sobre esse assunto, disse Francisco Assis à Lusa. O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, avançou ontem, numa entrevista à RTP1, a mudança de posição do PS relativamente a este pedido de fiscalização de constitucionalidade. Estou muito grato com isso. Aproveito para agradecer toda a solidariedade do Governo da República e de todos os portugueses, disse Alberto João Jardim. Entretanto, em entrevista à SIC, o primeiro-ministro, José Sócrates, disse estar disponível para rever os limites de endividamento da região autónoma. A Lei das Finanças Regionais foi aprovada este mês, em votação final global, por todas as forças da oposição e com os votos contra do PS, que anunciou a intenção de pedir a fiscalização do diploma junto do TC. Ontem, Assis recusou a perspectiva de recolocar este tema na agenda política nos próximos tempos. Neste momento quero enaltecer a forma serena e a capacidade de reacção do Governo Regional da Madeira na resposta aos trágicos acontecimentos de sábado. Estamos perante uma situação de excepção e seria de muito mau gosto falar na Lei das Finanças Regionais, disse Francisco Assis. Ricardo Rodrigues, um dos vices com responsabilidades políticas directas na gestão do tema da Lei das Finanças Regionais, recusou-se a comentar se o PS pondera ou não uma mudança em relação a esta lei. A Madeira vive um momento muito difícil. Expresso a minha solidariedade e não digo mais para não correr riscos de ser mal interpretado, respondeu Ricardo Rodrigues à Lusa. Para o vice-presidente da bancada socialista Mota Andrade, neste momento a questão primeira é a da solidariedade com o povo madeirense. Importa não misturar a questão política relacionada com a Lei das Finanças Regionais e a solidariedade que todos nós devemos em relação à Madeira, disse, numa posição que foi seguida pelo líder do PS-Porto, Renato Sampaio, que também assume funções na direcção da bancada liderada por Francisco Assis. Também Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional do PS, sustenta que a solidariedade em relação à Madeira deve ser separada da questão da Lei das Finanças Regionais. Os trágicos acontecimentos da Madeira devem merecer total prioridade e implicam da parte dos portugueses um esforço financeiro imediato, numa concertação entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira, com ajuda da União Europeia. A Lei das Finanças Regionais é uma lei que deverá perdurar por dez ou vinte anos, sustentou. PÚBLI- CO/Lusa 260m Ribeira São João Declaração falava de apuramento de responsabilidades Oposição madeirense falha posição comum Meios de socorro enviados do continente a Fracassou ontem a tentativa da tomada de posição conjunta dos partidos da oposição na Madeira quanto ao apuramento de eventual responsabilização política por danos resultantes da catástrofe. A iniciativa não obteve consenso de todos, confirmou ao PÚBLICO Jacinto Serrão, novo líder regional do PS. A proposta previa o pedido de imediata declaração de estado de emergência. Solicitava igualmente a instâncias competentes o apuramento de eventuais responsabilidades pela ocorrência de dezenas de mortos e prejuízos em consequência de erros ou falta de ordenamentos urbanístico e territorial que tenham potenciado as consequências do desastre. Os partidos optaram por, isoladamente, lamentar as vítimas mortais. Os dirigentes partidários regionais visitaram ontem as zonas mais afectadas, no caso do PCP, na companhia de António Filipe, e no do CDS-PP, com José Ribeiro e Castro, ambos deputados nacionais. Para Jacinto Serrão os danos materiais e humanos exigem uma intervenção urgente do governo regional e autarquias de modo a mobilizar todos os meios da região para atenuar a dimensão dos prejuízos e o sofrimento das pessoas atingidas pela tragédia. E entende ser necessário accionar o O deputado comunista António Filipe quer uma verba extraordinária de apoio à reconstrução da Madeira estado de calamidade pública. António Filipe, do PCP, anunciou que vai propor a inscrição no próximo Orçamento do Estado de uma verba extraordinária de auxílio à reconstrução da Madeira, tal como ocorreu com os Açores, aquando do sismo que de Angra do Heroísmo. De visita à Madeira na qualidade de presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas (CNECP), Ribeiro e Castro prometeu colocar os meios e canais desta comissão à disposição da região para mobilizar a ajuda europeia e internacional. Para Baltazar de Aguiar, líder regional do PND, o momento é de chorar os mortos, mas não é de calar ou silenciar os responsáveis. Acusando João Jardim de fazer politiquice à século XIX na gestão de uma catástrofe do século XXI, o dirigente da Nova Democracia classifica de execráveis e abomináveis as mensagens do governante de aterrorização e instigação do medo. É gravíssimo que, num momento de luto para dezenas de famílias madeirenses, a primeira preocupação é não ter havido numa vítima estrangeira e, em nome do turismo, procurar esconder uma tragédia que todo o mundo segue na Internet, critica. Tolentino de Nóbrega, Funchal PÚBLICO 6 Mergulhadores da força espacial Canarinhos 5 Elementos Instituto Nacional de Medicina Legal 1 Fragata E ainda: Bombeiros 2 equipas cinotécnicas da GNR e Marinha 6 sapadores bombeiros 6 elementos da Marinha 12 Botes de fuzileiros 30 Agentes PSP 1 Helicóptero 44

45 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 7 Cores: Cor Área: 29,32 x 35,44 cm² Corte: 5 de 7 o centro da capital regional 575m Porto do Funchal Marina Praça Colombo Ribeira João Gomes Ilha da Madeira Funchal e Ribeira Brava foram as zonas da ilha mais afectadas pelas inundações Ribeira Brava Rua 5 de Outubro Avenida do Infante Pico Ruivo 1862m 25 km Rua das Hortas Rua 31 de Janeiro Funchal Rua do Carmo Centro Comercial Anadia Rua do Visconde de Andia Rua de Santa Maria Preocupação no mercado britânico Madeira sofreu, mas o turismo continua de pé a O número de emergência da Atlantic Holidays não pára de tocar desde sábado à noite, com turistas britânicos a quererem cancelar viagens à Madeira ou a pedir informações. À medida que as imagens do temporal correm mundo, o operador turístico do Reino Unido especializado em pacotes de férias para os arquipélagos portugueses, e que pertence ao Grupo Pestana tenta travar a quebra na procura com reduções de preços para as próximas semanas. Infelizmente, com o que sucedeu, as pessoas estão preocupadas e nós não temos outra hipótese senão reduzir tarifas para estimular a venda, disse ao PÚBLICO, por telefone, Dino Toouli, director de marketing e vendas. Sete noites no Pestana Carlton Madeira, por exemplo, custam agora 589 libras (cerca de 670 euros), menos 186 libras do que antes da tragédia. O escritório da Atlantic Holidays, em Gloucester, abriu domingo para dar resposta aos pedidos de informação e o operador tem tentado tranquilizar as pessoas. Sabemos que a ilha conta muito com o turismo, continua. Agentes de viagens, operadores turísticos e hoteleiros são unânimes em garantir que o turismo se mantém de pé. A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) garantia ontem, a meio da tarde, que as unidades hoteleiras escaparam à fúria das águas e era esse o retrato fiel à realidade que estava a transmitir às suas congéneres nos principais mercados emissores (Alemanha, Espanha, Reino Unido), para minimizar o impacto negativo que as notícias causam junto dos turistas estrangeiros. Segundo o Governo Regional, estavam 17 mil turistas na ilha este fim-de-semana, e a taxa de ocupação dos hotéis rondava os 55 por cento. Salvo alguns que ficaram com as piscinas sujas, o temporal passou ao lado dos hotéis. Para o comércio e os serviços infelizmente já não foi assim, lamenta José Alberto Cardoso, vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria da Madeira. Os cancelamentos para os próximos dias vão chegar, mas José Alberto Cardoso diz que será uma situação de muito curto prazo. As maiores consequências serão no mercado emissor do Reino Unido, já que a única vítima entre os turistas era britânica. Destruição poupou os principais hotéis da ilha, alguns dos quais apostam na redução dos preços Ontem, João Sanches, director-geral do Tivoli Madeira, recebeu pedidos de adiamento na data de reserva de oito quartos, mas nenhum cancelamento. Nas próximas semanas, se calhar não vai haver acréscimos de reservas, disse, garantindo que não vai seguir uma política de redução de preços. Os adiamentos estão a ser feitos sem qualquer custo para o cliente, acrescentou. É ainda cedo para calcular prejuízos porque, como nota José Theotónio, administrador do Grupo Pestana para a Madeira, o pior será ao nível da procura e não tanto dos prejuízos materiais. Ana Rute Silva Rua 31 de Janeiro O balanço da tragédia 42 Mortos 32 Desaparecidos Rua Dr. Fernão Ornelas 70 Internados 18 Feridos Funchal 250 Avenida do Mar Fotografias de Nuno Caldeira e Sérgio Montanha Realojados Total: 370 Ribeira Brava 120 J. Guerreiro e J. Alves Apoios à região multiplicam-se Empresas A Jerónimo Martins vai disponibilizar um milhão de euros. A União das Misericórdias Portuguesas abriu uma conta bancária com o NIB: , contribuindo com uma verba de 25 mil euros. Os sites da rede IOL e as rádios da Media Capital iniciaram uma campanha com chamadas de valor acrescentado pelo número Cada chamada tem o custo de 60 cêntimos, 50 dos quais são para apoiar a ilha. Joe Berardo decidiu apoiar com 5% das vendas líquidas dos vinhos Bacalhôa da marca Serras de Azeitão. A PT e a TMN apoia a Cáritas Diocesana do Funchal com a receita do envio de SMS para o e pelo número A administração da Fundação Inatel disponibilizou as instalações hoteleiras da Fundação situados no local de Santo da Serra para auxílio de emergência aos desalojados. A GALP decidiu doar um cêntimo por litro de gasolina. O Governo português anunciou que está à espera de uma avaliação concreta dos prejuízos para activar o fundo de solidariedade da UE. Instituições bancárias (contas solidárias): BANIF: Conta ou NIB BBVA: NIB BES: NIB Barclays: NIB MIllennium BCP: NIB Santander Totta: NIB

46 Tiragem: Pág: 8 Cores: Cor ID: Period.: Diária Área: 29,25 x 35,37 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 6 de 7 Tragédia na Madeira Desastres do passado não geraram mudanças no ordenamento O que é da ribeira, a ribeira virá buscar Luísa Pinto Especialistas pedem uma mudança substancial de atitudes, das autoridades e da população, para evitar novas catástrofes de grande dimensão a As bacias hidrográficas do Funchal, compostas pelas ribeiras de São João, de Santa Luzia e de João Gomes, não ajudam só a que a cidade tenha um desenho a fazer lembrar um anfiteatro, a orografia pela qual é tão reconhecida e afamada. Obriga-a, também, a estar inscrita como muito susceptível em qualquer análise de risco que deva ser feito naquele território. Ao longo da história da ilha, são muitas as ocorrências de aluviões, e de chuvas torrenciais que se transformam em ribeiras a transbordar e em marés de detritos, que os desprendimentos das montanhas ajudam a engrossar. Uma chuvada muito forte no pico do Areeiro, a montanha situada logo atrás do Funchal, tem efeitos visíveis na cidade duas horas depois. São ribeiras de regime torrencial, explica o presidente da Quercus, Hélder Spínola. Morador no Funchal, Spínola recorda que o povo diz com frequência que O que é da ribeira, a ribeira virá buscar. Mas isso não significa que as catástrofes sejam evitadas. Pelo contrário, são quase que provocadas. Depois do temporal de 1803, o Plano Oudinot desenhou o reencaminhamento das ribeiras, construiu-lhe muros. Entretanto, foram surgindo coberturas à superfície dessas ribeiras, algumas de escassos metros (para permitir atravessamentos de peões e automóveis) enquanto outros troços foram enterrados, para dar lugar, à superfície, a rotundas, depósitos de combustível e até centros comerciais. Alguns destes cursos seguem quase vazios durante todo o ano, e vão sendo aprisionados e amuralhados. Até que as tragédias acontecem, como aconteceu em 1993, e há dois dias, analisa Spínola, acrescentando que esta situação não acontece só nas três ribeiras já citadas, mas nos pequenos cursos de água que para elas afluem, em cotas já bem mais altas, acima, até, dos 500 metros a que está a via rápida que circunda a cidade. Sei que não podemos naturalizar todas estas zonas, em que se construiu cidade. Mas temos de ter a humildade de reconhecer que a reabilitação das ribeiras que foi feita não foi a mais adequada. Os muros destas ribeiras têm de ser redimensionados, espero que a desconstrução não se limite a repetir estes percursos e estes erros, apela Hélder Spínola. O presidente da Quercus está, porém, pouco crédulo quanto à aprendizagem que pode ser feita com a tragédia do passado fim-de-semana. Em 1993 houve 11 mortes e nem por isso ocorreu uma mudança substancial. Seguiu-se Muros das ribeiras têm de ser redimensionados, diz a Quercus a reabilitação das ribeiras, repetiuse o seu aprisionamento, recorda. E continuou-se a tapar esses cursos de água. Em Agosto de 2007, a TV Quercus exibia uma reportagem de Hélder Spínola a alertar para a forma como a ribeira de S. João estava a ser ocupada, e como a mão humana se somava aos factores naturais fazendo aumentar as dimensões de uma possível catástrofe. Domingos Rodrigues, autor da tese de doutoramento Análise de Risco, Movimento de Vertentes e Ordenamento do Território da Madeira, considera que a maior vulnerabilidade do arquipélago, e do país, é a vulnerabilidade social, aquela que, diz o geólogo, dota a população de resiliência para superar os desastres naturais, minimizando o seu impacto. A menina inglesa que foi capaz de identificar um tsunami conseguiu pôr-se a salvo na Tailândia. E um terramoto como houve no Haiti teria muitos menos danos se, com a mesma intensidade, atingisse o Japão. A educação das pessoas, nomeadamente uma cultura de prevenção, é importante para a minimização de riscos naturais. As pessoas não podem resistir a ser evacuadas, ou correr riscos para tirar uma fotografia, argumenta. Este especialista defende, ainda, que seja montado um sistema de alerta precoce de desastres naturais. Acrescenta que a monitorização em tempo real das ribeiras tem um papel relevante no incremento da resiliência dos indivíduos e comunidades e optimiza as operações de emergência e de socorro. Governo vai pedir ajudas à União Europeia Comerciantes vão ter linha de crédito a Os comerciantes madeirenses vão dispor, em breve, de uma linha de crédito destinada a recuperar as instalações destruídas pelo temporal de sábado e também para poderem iniciar a reposição dos stocks. O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, após a reunião do Conselho de Ministros. Na sequência desta reunião extraordinária, destinada apenas a analisar a questão da Madeira, ficou ainda decidido que Portugal vai iniciar todos os processos tendentes a obter fundos europeus destinados a auxiliar as vítimas do temporal. Foram ainda decretados três dias de luto nacional. Rui Pereira, ladeado do ministro da presidência, Pedro Silva Pereira, anunciou que, logo que as autoridades regionais possuam uma estimativa dos prejuízos, será accionado o Fundo de Solidariedade da União Europeia. De acordo com o responsável do MAI, os dinheiros do fundo europeu podem ser requeridos num prazo de dez semanas, mas, como até ao momento ainda não existe uma estimativa dos danos nem dos valores perdidos, o processo não avança. Queremos que seja accionado o mais rápido possível, mas para já ainda não há uma noção dos prejuízos. Ainda em relação à linha de crédito para os comerciantes, foi adiantado que o ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento chegará ho- Rui Pereira diz que fundos europeus serão pedidos assim que exista uma estimativa dos danos causados pelo temporal je ao Funchal e, depois de se reunir com as autoridades locais, poderá vir a anunciar um montante. O Governo avançou ainda que mantém as diligências para vir a obter, do Banco Europeu de Investimentos, uma linha especial de financiamento destinada à reconstrução ENRIC VIVES-RUBIO de infra-estruturas. O ministro da Administração Interna anunciou ainda que o Inatel já disponibilizou as instalações que possui em Santo da Serra, na Madeira, que têm 66 quartos. Para além do alojamento das pessoas que ficaram sem casa, o Inatel dispõe-se ainda a fornecer refeições a todos os que para ali forem enviados. As comunicações na ilha estão, progressivamente, a ser restabelecidas e, de acordo com Rui Pereira, encontravam-se ontem a 85 por cento. Entretanto, continuam a ser mobilizados no continente pessoas e meios. Assim, para além das equipas de engenheiros militares e civis que serão responsáveis pela construção de pontes sobre as ribeiras, continuam a ser mobilizadas equipas cinotécnicas da GNR, as quais irão procurar pessoas que tenham ficado soterradas. Os bombeiros estão presentes com uma equipa de seis mergulhadores e quatro bombas de grande capacidade de extracção de água. Barroso optimista Fundos europeus demorarão meses a ser accionados Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas a Uma eventual intervenção do Fundo de Solidariedade (FS) da União Europeia (UE) na Madeira para ajudar à recuperação das infra-estruturas afectadas será sempre reduzida devido ao carácter limitado dos seus meios orçamentais e poderá demorar longos meses a ser accionada. Este fundo dispõe de mil milhões de euros anuais para socorrer os países da UE (e os candidatos) afectados por desastres naturais graves e em que os prejuízos ultrapassem 3467 milhões de euros (valor de 2010) ou 0,6 por cento do PIB nacional. Se estes limiares não forem atingidos, o FS poderá ser accionado a título excepcional nos casos de desastres naturais fora do comum numa dada região que afectem a maior parte da sua população e tenham repercussões graves e duradouras sobre a sua estabilidade económica e as condições de vida dos seus habitantes. Na Madeira, o FS poderá eventualmente ser accionado com base no critério do PIB se os prejuízos ultrapassarem 936 milhões de euros. Tudo depende, no entanto, da leitura que será feita pela Comissão Europeia, a quem cabe a responsabilidade de determinar a elegibilidade dos pedidos (65 por cento são rejeitados). Ontem, em Lisboa, o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, disse estar optimista. Penso que poderemos dar um apoio significativo, afirmou, citado pelas agências. Portugal dispõe agora de dez semanas para apresentar a sua candidatura formal ao FS com o cálculo detalhado dos prejuízos. Se for considerado elegível, e se o Conselho de Ministros e o Parlamento Europeu aprovarem a proposta nesse sentido da Comissão, a taxa de intervenção do FS será de 2,5 por cento dos prejuízos até ao valor dos limiares definidos, subindo a partir daí para 6 por cento. Foram estes cálculos que permitiram que no caso do terramoto do ano passado em L Aquilla, Itália, o FS tenha concedido uma ajuda de 494 milhões de euros para um montante total de milhões de euros de prejuízos. Se for accionada no caso da Madeira, a intervenção do fundo, que se limita a contribuir para as operações financeiras das autoridades nacionais (ou regionais), será sempre muito demorada: no caso italiano, a ajuda só foi accionada quase oito meses depois do terramoto. Em complemento com esta ajuda, Portugal poderá pedir à Comissão para canalizar para a reconstrução da Madeira parte dos fundos estruturais comunitários destinados a apoiar o seu desenvolvimento regional. 46

47 ID: Tiragem: Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 1 Cores: Cor Área: 22,64 x 19,01 cm² Corte: 7 de 7 Madeira Governo regional relativiza tragédia para defender turismo ENRIC VIVES-RUBIO A limpeza esteve no centro das prioridades da Ribeira Brava a O Governo Regional da Madeira anunciou ontem a intenção de colocar fotografias de turistas a passear nas ruas do Funchal, para mostrar que a situação na Madeira não é caótica. Numa altura em que ainda se avaliam os estragos e se contabiliza em 32 o número de desaparecidos, a Secretaria Tolentino de Nóbrega, Paulo Moura e Enric Vives-Rubio na Madeira Regional dos Transportes e Turismo tenta evitar a declaração do estado de calamidade pública para não assustar os turistas. c Destaque, 2 a 8 47

48 Presstur.com, Associados da CTP elegem nova Direcção com unanimidade dos votos expressos José Carlos Pinto Coelho preside mais três anos Presstur (20h05) Mais de 80% dos associados da Confederação do Turismo Português (CTP) elegeram hoje a sua nova Direcção e por unanimidade votaram na única lista que se apresentou a sufrágio, presidida pelo presidente cessante, José Carlos Pinto Coelho. A eleição, diz uma informação da CTP, saldou-se assim por "grande participação dos associados" e evidenciou a sua "unidade e o consenso" em torno da lista proposta por José Carlos Pinto Coelho, da Associação da Hotelaria de Portugal, e que integra ainda, como vice-presidentes, a ACIF - Associação Comercial e Industrial do Funchal, a AHETA - Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, a APAVT - Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo, a APHORT - Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo e a ATA - Associação Turismo do Algarve. A Comissão Directiva tem ainda como vogais a ES Resources, o Grupo Sonae, o Grupo Visabeira, o Hotel Ritz a Hotti Hotéis e o Vila Galé. Os associados elegeram também a Mesa da Assembleia Geral, presidida pelo Grupo Pestana, e que integra ainda a ENATUR, como vice-presidente, e a ARHCESMO - Associação Regional dos Hoteleiros da Costa do Estoril, como secretário, e o Conselho Fiscal, que é presidido pela Sociedade Figueira Praia e integra a AIHSA - Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve, como vice-presidente, e a AECAMP - Associação Portuguesa de Empresários de Camping e Hotelaria ao Ar Livre, como vogal. "A votação decorreu no Hotel Vila Galé Opera, em Lisboa, e José Carlos Pinto Coelho venceu com unanimidade dos votos expressos, correspondendo a 83,3% do universo eleitoral", diz a informação divulgada pela Confederação, que também sublinha que o resultado é "expressivo da vontade dos empresários em elegerem o actual presidente para mais um mandato de três anos". Uma informação da Confederação sobre o acto eleitoral refere ainda que decorreu já no quadro dos seus novos estatutos, "que prevêem o alargamento do Conselho Directivo para seis elementos, pretendendo-se assim conjugar todos os interesses do sector nas decisões estratégicas da actividade turística nacional". Continua em: Clique para mais: 48

49 Publituris.pt, Publituris: José Carlos Pinto Coelho no comando da CTP por mais três anos A Confederação do Turismo Português elegeu esta terça-feira os novos corpos sociais, tendo a única lista, liderada por José Carlos Pinto Coelho reunido 83,3% dos votos. O actual presidente é assim reeleito para um mandato à frente da CTP por mais três anos. As eleições decorreram ao abrigo dos novos estatutos, aprovados recentemente, e que prevêem o alargamento do Conselho Directivo para seis elementos, pretendendo a CTP conjugar desta forma todos os interesses do sector nas decisões estratégicas da actividade turística nacional. Na composição da lista a CTP, José Carlos Pinto Coelho, conta no Conselho Directivo com seis vice-presidentes e seis vogais, representativos das principais regiões turísticas do País (de Norte a Sul, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores) e dos vários grupos empresariais do sector. A Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Fiscal integram três elementos, cada, seguindo a mesma orientação, segundo garante. Com este alargamento ao abrigo dos novos estatutos da CTP, aprovados recentemente, José Carlos Pinto Coelho pretende "conjugar todos os interesses do sector nas decisões estratégicas da actividade turística nacional", revela no comunicado enviado à redacção na sexta-feira. "Num contexto de incerteza quanto ao futuro do Turismo e ao Turismo do Futuro", a CTP garante que pretende concentrar-se "na recuperação da competitividade do sector focando-se em especial nos seguintes temas e suas implicações: 1.Acessibilidade aérea e alta velocidade - Aeroporto de Lisboa - Terminal 2 Low Cost Flights e TGV 2.Projectos integrados para as principais cidades - Lisboa e Porto, e para a Região Algarve, como destinos turísticos de excelência 3.Manutenção da imagem de Portugal como destino turístico seguro 4.Participação activa da CTP na promoção externa da Marca Portugal 5.Realização de um Congresso do Turismo em 2011 As eleições decorrem entre as 15 e as 18 horas de terça-feira, dia 23 de Fevereiro, e a mesa de voto ficará instalada no Hotel Vila Galé Ópera, localizado em Alcântara. Segundo os estatutos, aprovados recentemente, a nova direcção terá de tomar posse nos 15 dias a seguir à votação. Composição da Lista dos Orgãos Sociais da CTP: Conselho Directivo Presidente: José Carlos Pinto Coelho (Associação da Hotelaria de Portugal) Vice-presidentes: ACIF (Associação Comercial e Industrial do Funchal); AHETA (Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve); AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal; APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo); APHORT (Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo) e ATA (Associação Turismo do Algarve. Vogais: ES Resources; Grupo Sonae; Grupo Visabeira; Hotel Ritz; Hotti Hotéis e Vila Galé Mesa da Assembleia Geral Presidente: Grupo Pestana Vice-presidente: ENATUR Secretário: ARHCESMO (Associação Regional dos Hoteleiros da Costa do Estoril) Conselho Fiscal Presidente: Sociedade Figueira Praia Vice-presidente: AIHSA (Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve) Vogal: AECAMP (Associação Portuguesa de Empresários de Camping e Hotelaria ao Ar Livre) 49

50 Publituris.pt, Publituris: Travelport ajuda agentes madeirenses A Travelport Portugal está a apoiar os agentes madeirenses e passou a disponibilizar um serviço adicional aos mesmos. Nesse sentido, o help desk da Travelport ( ) está "a contactar todos os agentes da Madeira de forma a apoiar e centralizar todos os esforços e iniciativas" com vista a chegar "à normalidade rapidamente". Assim, "além da rotação de reservas entre agências ou filiais atingidas, foi possível proceder a instalações remotas e ao apoio imediato de suportes informáticos". Paralelamente, a Travelport encontra-se a analisar e contabilizar outras formas de apoio e em contacto directo e permanente com a APAVT. Em comunicado, a Travelport refere que foi "com consternação que assistiu aos infelizes acontecimento que afectaram a região autónoma da Madeira", sobretudo porque reconhece "os madeirenses como parceiros e amigos".

51 Publituris.pt, Publituris: Operadores atentos às reservas e cancelamentos para a Madeira Três dias depois do temporal na Madeira, alguns operadores fizeram o balanço das reservas ao Publituris. De um modo geral, os cancelamentos não são notórios, mas há adiamentos e as reservas pararam. Na imprensa internacional, a Atlantic Holidays está a apelar aos agentes para que mantenham as reservas para a região e, inclusivamente, cortou nos preços de forma a estimular as vendas. A JC Tours não está a registar cancelamentos para a Madeira. "Estamos preocupados mas, neste momento, não há sinais de cancelamentos e as coisas estão tranquilas". O director, Eliseu Correia, explicou ao Publituris que "obviamente as imagens e notícias que passaram nos mercados externos podem vir a influenciar os resultados", no entanto, "a atitude do Governo e do próprio trade estão a ajudar para que a situação se mantenha tranquila". Outros aspectos positivos evidenciados por este responsável é o facto "da zona hoteleira e aeroporto estarem em funcionamento". Noutro segmento, a Soltrópico também "não verifica cancelamentos, mas as reservas também não estão a acontecer". O director comercial, Nuno Anjos adianta ainda que os clientes de negócios continuam a viajar para o destino e que o feedback que está a receber "das agências locais é que estão a sofrer com a falta de mobilidade". Ao DN, o delegado da APAVT na Madeira, João Welsh afirma que já se começam a verificar cancelamentos de viagens, considerando, no entanto, que esta será "uma tendência nas próximas duas ou três semanas". Ainda assim, mostra-se confiante "numa rápida recuperação", até porque, segundo refere, "é histórico que os destinos turísticos de qualidade e tradição, como é o caso da Madeira, recuperam muito rapidamente das catástrofes naturais".

52 ambitur.pt, APAVT apela a esforço na retoma da normalidade das operações na Madeira 17:22h - 22/02/2010 A Associação Portuguesa de Agentes de Viagem e Turismo (APAVT) emitiu um comunicado onde demonstra o seu apoio aos associados madeirenses que desenvolvem a sua actividade na ilha da Madeira. A associação disponibiliza-se para "participar em qualquer acto/acção que contribua para a reconstrução do futuro e para a normalização da actividade económica da região". Depois de alcançadas as condições meteorológicas adequadas, deslocar-se-á uma delegação da direcção da APAVT à região "com o objectivo de se reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para se reunir com as autoridades turísticas da Madeira". A direcção da APAVT apela ainda, em comunicado, "a todos os nossos associados para reforçarem, neste importante momento, todos os esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações". A APAVT revela que está a transmitir aos principais mercados emissores de turistas para a Madeira que "a actividade turística tem todas as condições para continuar num registo de normalidade, na medida em que os serviços de hotelaria se encontram a funcionar na sua plenitude, e os demais componentes da tradicional oferta turística, embora eventualmente com alguns pequenos ajustamentos", de forma a reduzir o impacto negativo da intempérie. Também em comunicado, a Secretaria Regional do Turismo e Transportes anuncia que, tanto o aeroporto Internacional da Madeira como o Porto do Funchal encontram-se operacionais, assim como todo o parque hoteleiro do arquipélago. A principal preocupação e prioridade das autoridades regionais incide, segundo comunicado, no apoio às populações e na reposição de todas as acessibilidades terrestres com segurança. No comunicado, a entidade regional lamenta ainda o falecimento de uma turista de nacionalidade britânica.

53 Opção Turismo.com, APAVT: Iberia furta-se ao pagamento de dívidas a associados :16:00 Como decorre da sentença judicial relativa ao processo interposto pela APAVT contra a Iberia, a transportadora espanhola está obrigada ao pagamento de comissões sobre a taxa YP desde 1994 até 30 de Abril do ano passado. A APAVT foi mandatada pelos seus associados para negociar com esta companhia aérea estes pagamentos, tendo-a instado por várias vezes no sentido de se iniciarem conversações tendentes à resolução deste assunto. Apesar disso, a Iberia continua a negar-se a discutir este assunto com a APAVT, sendo entendimento desta Direcção que, com este comportamento, visa tão somente furtar-se ao pagamento daquilo que é devido aos associados da APAVT e reconhecido pelos Tribunais.

54 Presstur.com, APAVT quer minimizar impacto negativo do temporal junto dos mercados emissores para a Madeira Presstur (17h46) A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) quer minimizar o impacto negativo que as notícias sobre o temporal na Madeira têm junto dos turistas dos principais mercados emissores. Em comunicado a associação diz que "assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam" vai mandar à Madeira uma delegação da Direcção para se reunir com as autoridades turísticas regionais e com os associados, para se inteirar "dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos". A APAVT diz ainda que segundo as informações da delegação naquela Região Autónoma a actividade turística tem todas as condições para continuar "num registo de normalidade, na medida em que os serviços de hotelaria se encontram a funcionar na sua plenitude, e os demais componentes da tradicional oferta turística, embora eventualmente com alguns pequenos ajustamentos, continuam a proporcionar uma experiência de lazer que é, a todos os títulos, excepcional", e acrescenta que é essa a mensagem que a associação está a transmitir a todos as suas congéneres nos principais mercados emissores, por forma a minimizar o impacto negativo que as notícias causem junto dos turistas estrangeiros. A associação reafirma ainda a "total aposta neste destino turístico, que reúne condições ímpares de atractividade para turistas nacionais e estrangeiros, apelando a todos os nossos associados para reforçarem, neste importante momento, todos os esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações". Clique para ver mais: Clique para ver mais: Clique para ver mais:

55 Publituris.pt, Publituris: APAVT disposta a ajudar a Madeira A APAVT enviou um comunicado às redacções onde dá conta da sua "disposição em participar em qualquer acto/acção que contribua para a reconstrução do futuro e para normalização da actividade económica da região e da vida dos madeirenses". Ao manifestar solidariedade com os madeirenses e associados da ilha, a Associação adianta que assim que estejam reunidas as devidas condições de tempo e a situação o permita "deslocar-se-á uma delegação da direcção à região com vista a "reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para se reunir com as autoridades turísticas da Madeira". Para já, fica a garantia por parte da delegação da Madeira que a actividade turística na região "tem todas as condições para continuar num registo de normalidade", dado que os serviços hoteleiros continuam "a funcionar na sua plenitude", bem como as demais componentes da oferta, embora possam surgir, "eventualmente, pequenos ajustamentos". É também por estes motivos que a APAVT reafirma "a total aposta naquele destino turístico, que reúne condições ímpares de atractividade para turistas nacionais e estrangeiros, apelando a todos os nossos associados para reforçarem, neste importante momento, todos os esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações".

56 Rádio Clube Português - Notícias, Madeira Hora:15:00:00 Duração:00:04:48 Reunido em Conselho de Ministros Extraordinário, o governo decidiu apoiar os comerciantes da Madeira, através de uma linha de crédito. Declarações do ministro da Administração Interna, Rui Pereira. O ministro da Economia, Vieira da Silva, parte amanhã para a Madeira, para avaliar os prejuízos causados por o temporal. O Presidente da República, Cavaco Silva, desloca-se à Madeira na próxima quarta-feira. O presidente da APAVT - Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, João Passos, pede para que a imagem que passa agora para o estrangeiro, que seja uma imagem de rápida recuperação da Madeira.

57 Rádio Clube Português - Mais Vale Tarde, Turismo na Madeira Hora:14:10:00 Duração:00:09:00 Entrevista a João Passos, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo~, sobre até que ponto é que o turismo pode ser afectado na Madeira, depois do temporal de sábado.

58 Observatório do Algarve.com, Agências de Viagens ganham em tribunal contra a ASAE :40:00 A ASAE aplicou coimas às Agências de Viagens por trabalharem com hotéis sem licença de utilização turística (LUT).Tribunal não concordou e aceitou a impugnação de 17 processos. A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aplicou avultadas coimas a agências de viagens que realizaram transacções com estabelecimentos hoteleiros, quando estes não possuíam licenças de utilização turística, no âmbito de uma acção inspectiva a estes estabelecimentos. Os Tribunais reconheceram porém "não ser exigível ao agente de viagens a investigação do licenciamento de unidades hoteleiras que estão manifestamente abertas ao público e comercializadas em diferentes canais, nomeadamente em sites oficiais na Internet". As contra-ordenações foram impugnadas em tribunal pela Associação Portuguesa de Agencias de Viagem e Turismo (APAVT) que " venceu, até à data, 17 impugnações, das quais 15 em primeira instância, uma na Relação do Porto e outra com recurso em andamento junto do Supremo Tribunal de Justiça para fixação de jurisprudência, afirma a associação em comunicado. Os processos decorreram da impugnação das contra-ordenações e respectivas coimas levantadas pela ASAE quando detectaram casos em que alguns hotéis, apesar de abertos ao público há longos anos, não tinham Licenças de Utilização Turística(LUT). "Apesar do público protesto da APAVT, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica decidiu aplicar coimas avultadas às agências de viagens que tinham transaccionado com essas unidades", agora anuladas em tribunal. A Associação tem vindo a ganhar, até à data, todos os processos de contestação,travando as contra-ordenações e a aplicação das coimas pela ASAE na justiça, estando no entanto ainda pendentes 15 processos.

59 Turisver ID: Tiragem: 6500 Period.: Quinzenal Âmbito: Viagens e Turismo Pág: 28 Cores: Cor Área: 20,75 x 4,80 cm² Corte: 1 de 1

60 Turisver ID: Tiragem: 6500 Period.: Quinzenal Âmbito: Viagens e Turismo Pág: 10 Cores: Cor Área: 8,59 x 7,60 cm² Corte: 1 de 1

61 Turisver ID: Tiragem: 6500 Period.: Quinzenal Âmbito: Viagens e Turismo Pág: 6 Cores: Cor Área: 21,45 x 24,90 cm² Corte: 1 de 1 61

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