RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO () PARCIAL (X) FINAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC CNPq RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO () PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO: Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho): EVOLUÇÃO GEOLÓGICA PRÉ-CAMBRIANA DA AMAZÔNIA ORIENTAL E OS DEPÓSITOS MINERAIS ASSOCIADOS: EXEMPLOS DA PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS. Nome do Orientador: Marivaldo dos Santos Nascimento Titulação do Orientador: Doutorado Departamento: Faculdade de Geologia Unidade: Campus Universitário de Marabá TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA: FÁCIES SEDIMENTARES E RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DAS ROCHAS SEDIMENTARES DO SINFORME DE ANDORINHAS, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS (SE DO PARÁ) Nome do Bolsista: Camila Vilar de Oliveira Tipo de Bolsa: PIBIC/CNPq Marabá/2011

2 1. INTRODUÇÃO A Serra das Andorinhas localiza-se a leste da cidade de Rio Maria, Sudeste do Pará, e constitui parte da cobertura sedimentar pré-cambriana da Província Mineral de Carajás, no sudeste do Cráton Amazônico. Disposta discordantemente sobre o Terreno Granito- Greenstone de Rio Maria, encontra-s limitada a leste pelo cinturão orogênico neoproterozóico da Faixa Araguaia. Esta serra possui geometria de um sinforme com mais de 30 km de amplitude e eixo curvilinear de direção principal E-W. O flanco norte tem mergulhos entre 20 a 40 para S-SW e o flanco sul exibe mergulhos mais fortes que variam de 40 o a 50 o /N-NE e envolve conjuntos de cavalgamentos subparalelos à direção dos acamamentos sedimentares. A sequência sedimentar aflora em uma área de aproximadamente 400 km 2, onde o acesso pode ser feito pela rodovia PA-150 e posteriormente por via não pavimentada (Fig.1). Os afloramentos estudados destacam-se por conter estruturas primárias excepcionalmente bem preservadas, constituindo-se em uma excelente oportunidade para estudar os processos sedimentares e ambientes de sedimentação. Este relatório de iniciação científica (PIBIC/CNPq) apresenta resultados sobre a definição do sistema deposicional para a sequência sedimentar da Serra das Andorinhas, sendo uma importante contribuição para o estudo da evolução do Terreno Granito-Greenstones de Rio Maria e da Província Mineral de Carajás, cujo título é: Fácies sedimentares e reconstrução paleoambiental das rochas sedimentares do Sinforme de Andorinhas, Província Mineral de Carajás (SE do Pará). Fig.1- Mapa de acesso a área estudada, próximo as cidades de Rio Maria e Xinguara (SE do Pará).

3 2. JUSTIFICATIVA As coberturas sedimentares pré-cambrianas representam um período geológico que motiva intensas discussões, principalmente, no que se refere à configuração paleogeográfica dos continentes, dos mecanismos tectônicos, processos e ambientes sedimentares. No Cráton Amazônico ocorrem extensas coberturas sedimentares de idade pré-cambriana, as quais se encontram amplamente distribuídas no sudeste do Estado do Pará, especialmente, na Província Mineral de Carajás (PMC). Esta é uma região geologicamente privilegiada, que comporta a maior província metalogenética do mundo, Carajás. Apesar dos significativos avanços sobre o conhecimento geológico de Carajás, ainda são necessários estudos de detalhes que contemplem as unidades estratigráficas que compõem a cobertura sedimentar da PMC. Isto fará com que haja um aumento significativo de dados que contribuirão para um melhor entendimento da evolução geológica da região. Assim sendo, este projeto de pesquisa visa estudar a geologia sedimentar dos depósitos da Serra das Andorinhas, inserida neste contexto geotectônico, para contribuir com o entendimento da sua relação estratigráfica com o TGGRM e as coberturas sedimentares da Serra dos Carajás. 3. OBJETIVO 3.1 GERAL Investiga os ambientes sedimentares pré-cambrianos da Província Mineral de Carajás; Determinar as características texturais, mineralógicas e paragenéticas das rochas sedimentares; Caracterizar estruturas sedimentares primárias (deposicionais) e diagenéticas das rochas sedimentares,com vista à interpretação paleoambiental; Discutir a estratigrafia e proveniência com base em dados de minerais pesados 3.2 ESPECÍFICO O objetivo específico do trabalho é a caracterização faciológica e interpretação paleoambiental dos depósitos sedimentares da Serra das Andorinhas. Para isso, pretende-se aplicar modelos de associação e sucessão de fácies que possibilitará determinar os sistemas deposicionais, investigar a evolução dos depósitos e definir o arcabouço estratigráfico de estratos geneticamente relacionados, mediante o mapeamento de superfícies-chave (quando possível). 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO A pesquisa bibliográfica é um processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais, o levantamento bibliográfico em livros e artigos científicos para viabilizar a análise e interpretação de dados, bem como aplicar os métodos de investigações necessárias. Possibilita estabelecer um plano de investigação coerente com seus objetivos e metas, para entender o estudo proposto na área de pesquisa. Trata-se, portanto, de buscar fundamentação teórica e prática de todo trabalho técnico-cientifico. O levantamento bibliográfico, também permite entender a evolução dos conceitos, teorias e processos geológicos ocorridos na área de estudo CAMPO As informações de campo foram registradas mediante a descrição de afloramentos, montagem de fotomosaicos e construção de perfis estratigráficos, que permitiram a definição das fácies sedimentares, de acordo com a estrutura, textura, granulométrica, geometria das camadas, mineralogia e, quando possíveis estruturas deformacionais. A partir deste procedimento, foi possível definir as fácies e as associações de fácies que serviram como base para a interpretação dos paleoambientes de deposição. Foram realizadas coletas de amostras ao longo dos perfis estratigráficos para contemplar a análise petrográfica das respectivas fácies sedimentares. O reconhecimento de superfícieschave, quando presente, possibilita uma correlação estratigráfica e serve para estabelecer a relação temporal entre sistemas deposicionais não-contemporâneos.

4 4.3. GABINETE Nesta fase da pesquisa são confeccionadas seções panorâmicas, utilizando fotomosaicos para ilustrar a disposição lateral e vertical das unidades estudadas. Também, são digitalizados os perfis estratigráficos elaborados no campo, para entendimento das relações entre as sucessões de fácies. A elaboração do modelo do sistema deposicional utiliza os procedimentos descritos por Walker & James (1992). 5. RESULTADO 5.1. CONTEXTO GEOLÓGICO A Serra das Andorinhas é aqui adotada como, ainda, pertencente ao Grupo Rio Fresco com idade de 3,67 Ga a 2,76 Ga (Macambira et al. 1998) compreende uma cobertura sedimentar pré-cambriana, localizada ao leste da cidade de Rio Maria. Pertence ao contexto tectônico do sudeste do Cráton Amazônico (Almeida, 1967), que inclui uma importante unidade litoestratigráfica da Província Amazônia Central (Tassinari & Macambira 2004), em domínio tectônico do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (Fig.2). Fig.2 (A) Domínios Arqueanos do Cráton Amazônico, de acordo com os modelos de províncias geocronológicas de (a) Tassinari & Macambira (2004); (B) Mapa geológico da porção superior do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, com destaque a área de estudo (modificado de Dall agnol, 1997; e Almeida, 2005).

5 A primeira referência aos estudos das coberturas sedimentares da Provincia Mineral de Carajás deve-se a Oliveira (1928), ao reportar-se às rochas sedimentares com carvão na Bacia do Rio Fresco. Essas rochas, que Barbosa et al. (1966) constataram estar sotopostas por vulcânicas andesíticas, denominando este conjunto vulcano-sedimentar de Formação Rio Fresco, cuja seção-tipo situa-se no baixo e médio curso do rio homônimo. Posteriormente Cunha et al. (1984), elevaram a Formação Rio Fresco à categoria de Grupo, posicionando-o no Proterozóico Médio e subdividindo-o nas formações Igarapé Azul (inferior) e Rio Naja (superior). Incluíram os sedimentos pelíticos da região de Gradaús na Formação Rio Naja, e os psamíticos, pertencentes à Formação Tocandera (Parada et al., 1966) na Formação Igarapé Azul. Por outro lado, Santos (2000), atribuiu o termo Gemaque na categoria de Grupo para designar conjuntos de rochas sedimentares (psefiticas, psamiticas e peliticas) da Serra das Andorinhas, incluindo-as no Grupo Rio Fresco de Cunha et al. (1984). Estas rochas foram subdivididas com base nas suas características texturais e composicionais, que constituem as formações São Roque e Cachoerinha, cujas exposições tipos encontram-se nas fazendas homônimas. A idade destas unidades foi atribuída ao Proterozóico, com ocorrência discordante aos grupos Andorinhas (meta-vulcano sedimenar) e granitóides da unidade Granodiorito Rio Maria. Na extremidade leste, estas formações encontram-se limitadas pela Formação Couto Magalhães, que faz parte de um cinturão orogênico neoproterozóico. Entretanto, baseado na correlação prévia com o Grupo Rio Fresco, e deste com a Formação Águas Claras, posicionada no Neoarqueano (Mougeot et al. 1996, Dias et al. 1996), o Grupo Gemaque foi também posicionado no Arqueano (Santos 2003, Faraco et al. 2004b). Adicionalmente, Macambira (1992) datou cristais de zircão detrítico de um quartzito, atribuído a esta unidade, por U-Pb TIMS, e obteve idades entre 2,76-3,15 Ga que denotam fontes detríticas arqueanas, e estabelecem uma idade máxima de sedimentação de 2,76 Ga. Por fim, O SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL (CPRM, 2008), advoga que as coberturas sedimentares do Domínio Rio Maria, representadas pelos grupos Rio Fresco e Gemaque provavelmente seriam segmentos de uma única bacia plataformal, referida como Bacia do Rio Fresco. Neste sentido, a sedimentação do Grupo Gemaque teria ocorrido no Paleoproterozóico, durante o Sideriano ou até no Riaciano, quando deve ter se estabelecido uma plataforma continental, como sugerido para o Grupo Rio Fresco DESCRIÇÃO FACIOLÓGICA Os depósitos pré-cambrianos da Serra das Andorinhas ocorrem sobre o Terreno Granito- Greenstone de Rio Maria, em uma área de aproximadamente 400 km 2, no SE da Província Mineral de Carajás. Os depósitos estudados alcançam mais de 50m de altura, em alguns locais os afloramentos se encontram isolados, às vezes lateralmente contínuos por dezenas de metros. O estudo e caracterização dos atributos arquiteturais, composicionais e estruturais das rochas sedimentares da Serra das Andorinhas, permitiram individualizar 22 fácies sedimentares, identificadas em 66 afloramentos do flanco norte do sinforme(fig.3). Treata-se de uma sucessão de arenitos finos a grossos (no topo), siltitos e pelitos (na base), agrupadas em quatro associações de fácies, em ordem estratigráfica ascendente: Af1- barras distaisprodelta, Af2- frente deltaica-shoreface superior (dominados por tempestade), Af3- planície deltaica braided-canais distributários (com influência de maré) e Af4- canais fluviais entrelaçados (Fig.4) Fig.3- Mapa geológico simplificado da Serra das Andorinhas, com a localização dos afloramentos estudados.

6 Fig.4- Perfil estratigráfico composto da sucessão sedimentar dos depósitos pré-cambrianos expostos na Serra das Andorinhas, região de Rio Maria (SE do Pará).

7 Associação de fácies AF1. A litologia dominante consiste em siltito e pelitos com finas lentes de arenito fino e bem selecionado. Consistem em corpos tabulares e lateralmente contínuos por centenas de metros que podem alcançar 1,75m de espessura. Encontram-se na porção basal da sucessão sedimentar e, localmente, apresentam-se intercalados a depósitos de frente deltaica expressos na fácie So. Um aspecto característico da associação de fácies Af1 é a abundância de estruturas de deformação, que incluem laminações convolutas (Sc) e estruturas de sobrecarga (Sl) (Fig.5.1). As laminações em pelitos são plano-paralelas (Pl) (Fig.5.2) a suavemente ondulantes (Po), embora localmente apresente caráter maciço (Pm). Interpretação. O predomínio de fácies pelíticas sugere um ambiente dominado por processos de suspensão relacionados ao prodelta, contudo a presença de lentes de arenito siltico indica um ambiente dominado por processos de suspensão com influxo periódico de areia relacionado às barras distais. Fig. 5-1.Depósitos de prodelta (fácies Sc), com sucessão vertical. (A) laminação cruzada de muito baixo ângulo e suavemente ondulada; (B) detalhe de estrutura de carga entre estratos de camada de arenito fino a pelito e (C) acamamento com ondulação simétrica. 2.Pelito com lentes de arenito (Pl). Associação de fácies AF2. Caracterizada por corpos de arenito contendo uma variedade de estruturas do tipo ondulante. Estes arenitos possuem granulometria fina e são bem selecionados. Na base destes depósitos, são observadas superfícies erosivas com aspecto dominantemente ondulante, formando feições erosivas de grande porte, com geometria simétrica e assimétrica, e que se repetem lateralmente. Internamente, os arenitos são bem estruturados e representados pela intergradação de diferentes tipos de estratificações cruzadas, principalmente, swaley e hummocky de grande porte (> 1m) (Hm) (Fig.6). Estes estratos cruzados são, em geral, mostram domínio de foresets com baixa inclinação, que gradam lateralmente para laminações quase plano- paralelas a ondulantes, estas últimas são lateralmente contínuas e formam suaves ondulações (Af e Ao). São corpos com geometria sigmoidal e localmente também apresentam forma tabular lateralmente contínuos, com bases comumente gradacionais. Configura-se ciclos de granocrescentes ascendentes (fácie App), com aumento ascendente da espessura dos estratos. Interpretação. Aos arenitos finos com estratificação cruzada tipo hummocky de grande porte, que apresentam predomínio de estratificação cruzada de baixo ângulo em mergulhos variados, com truncamentos por ondas (swaley cross stratification), observa-se constante predomínio e amalgamação de areias, caracterizando um ambiente de shoreface supeiror, situado acima do nível de ação de ondas de bom tempo, mas que sofria constante ação de tempestades. Nestas condições existia além da ação das ondas de tempestade, o retrabalhamento por

8 correntes de deriva e retorno, o que proporcionava a combinação de fluxo oscilatório e unidirecional. Para as fácies Ao e Af acredita-se que as mesma entreguem as barras de frente deltaica (desembocadura) e Pp representaria seu caráter distal. Fig.6- Associação de fácies Af2 representativa de frente deltaica: (a) estratificação cruzada hummocky de grande porte (>1m) gerada por tempestade (fácie Hm) em arenito finos. (B) detalhes das estratificações cruzadas swaley/hummocky associada a estratos plano-paralelos. Associação de fácies AF3. Esta fácies consiste em arenito fino a grosso e moderadamente a mal selecionado, com forma de lentes ou tabulares, com até 50 cm de espessura e vários metros de extensão lateral (> 20m). Têm bases bruscas e erosivas, por vezes gradacionais, com as litologias mais finas. Estes depósitos também formam corpos com geometria sigmoidal com cerca de 10 m de espessura e até 100 m de extensão lateral. Possuem bases bruscas (planares ou levemente erosivas) ou, mais comumente, gradacionais. Formam ciclos de granocrescência ascendentes, e apresentam aumento na espessura dos estratos para o topo da sequência. Nesta associação de fácies dominam estratificação cruzada acanalada (Am) de médio porte e de baixo ângulo (Ag). Estratificações sigmoidais dominam nos arenitos com geometria sigmoidal (As). Localmente, apresentam laminação cruzada cavalgante, com recobrimento de argila (Ape). Laminações cruzadas com terminações tangenciais (At), suavemente ondulantes e estratificação cruzada tipo expinha de peixe (Ae) encontram-se presentes (Fig.7). Interpretação. A Associação de fácies representa uma planície deltaica, subdividida na parte superior, representado pelos canais distributários (fácies Am e Ag) que demonstram ainda influência fluvial (fácie At); e inferior expressos nas fácies Ape e Ae contendo características de influências de maré. As características expressas na fácie As se remetem às barras de desembocadura já em regime transicional para AF2, desenvolvidas em ambiente de frente deltaica.

9 Fig.7- Associação de fácies Af3, representativa de frente deltaica. (A) Depósito proximal de barras de desembocadura; (B) Estratificação cruzada espinha de peixe em arenito (Ae). Associação de fácies AF4. A litológica dominante consiste em arenito com granulometria fina a grossa e moderadamente a bem selecionada, raramente mal selecionado, ocorrem secundariamente camadas delgadas de pelito. Estes depósitos formam corpos com geometria tabular com algumas contendo topo e base ondulados, na escala de afloramento, cerca de 50 m de espessura e até 250 m de extensão lateral. Estes depósitos possuem bases bruscas (planares ou levemente erosivas) ou, mais comumente, gradacionais. Os arenitos dessa associação de fácies exibem estratificação cruzada acanalada de médio porte (Ac) associada a cruzadas tabulares de médio porte (Ap), que passam gradativamente para cruzada de baixo ângulo (Al) a plano- paralela (Ah). Estes depósitos mostram um grau de seleção moderado, em perfil vertical, formam ciclos granodecrescentes ascendentes. Uma feição marcante é a presença de marcas onduladas assimétricas associadas a laminações cruzadas cavalgantes (Ar) e laminações inclinadas com terminações inferiores tangenciais. Já os pelitos apresentam estratos plano-paralelos bem marcantes (Pls), com finas lentes de arenito. Interpretação. A associação de fácies caracteriza um ambiente deposicional de canal fluvial entrelaçado (fig.8). Este tipo de deposito possui um arranjo marcado principalmente pela presença de sedimentos arenosos grossos, resultante de intensas descargas. É marcado ainda por uma complexidade de feições deposicionais, representadas por formas de leitos individuais (dunas 2D e 3D) expressas nas fácies Ac, Ap e Ah, barras transversais e longitudinais (Al, Ar e As) e um complexo de planície arenosa (Ar e Pls). Fig.8- Associação de fácies Af4, representativa de canal fluvial entrelaçado: (A) cruzada acanalada de médio porte (fácie Ac), (B) estratificação plano-paralela (fácie Ah) e (C) estratificação cruzada de baixo ângulo (fácie Al).

10 5.3. SUCESSÃO SEDIMENTAR A sucessão sedimentar da Serra das Andorinhas foi caracterizada neste trabalho através dos estudos de afloramentos, que compões uma seção geológica composta que alcança até 50m de altura. A correlação dos estratos proposto na figura 8 se inicia com associação de fácies Af1 caracterizada pelo predomínio das fácies pelitica, representativas de um ambiente de prodelta dominado, onde dominam os processos de suspensão. Os sedimentos arenosospelíticos compondo acamamentos flaser, ondulados e lenticular, são relacionados à migração de ripples de ondas sobre o substrato argiloso. Fig.8- Seção litoestratigráfica composta para a área da Serra das Andorinhas, com proposta de correlação dos depósitos pré-cambrianos. Estes depósitos se interdigitam lateralmente e para cima na seção com as demais associações de fácies representativas de Af2- frente deltaica-shoreface superior (dominados por tempestade) e Af3-planície deltaica braided-canais distributários (com influência de maré). Aos arenitos finos com estratificação cruzada hummocky de grande porte (associação de fácies Af2) apresentam predomínio de estratificação cruzada de muito baixo ângulo com mergulhos variados, com truncamentos por ondas tipo swaley. Observa-se também constante predomínio e amalgamação de corpos arenosos, atribuídos a ambiente shoreface superior, situado acima do nível de ação de ondas de bom tempo, com ação constante de tempestades. Nestas condições existia ação das ondas de tempestade, o retrabalhamento por correntes de deriva e retorno, que proporcionava a combinação de fluxo oscilatório e unidirecional. Algumas lentes de arenito exibem laminação e/ou estratificação cruzada com abundantes reativações internas e com limites de sets fortemente ondulantes, que gradam lateralmente a laminações paralelas ondulantes. Além disto, observam-se nestes estratos marcas de onda simétricas e assimétricas. Esta característica, combinada ao relacionamento faciológico demonstra clara relação com depósitos de barra de desembocadura da Af3, levaram à sua atribuição a ambiente de barra distal. A asociação de fácies Af3 apresenta laminações plano-paralelas ondulantes, marcas de onda simétricas e laminações cruzadas tipo espinha de peixe no topo dos lobos arenosos, mostram retrabalhamento por fluxos orbitais (De Raaf et al. 1977) consistente com ambiente de desembocadura de distributários. Onde tais características são associadas ainda a camadas amalgamadas e lenticulares, que apresentam estratificação cruzada acanalada, característico de canais distributários de planície deltaica. Já as concentrações de granulometrias mais grossas e representativas de ambientes mais proximais encontram-se nas porções mais superiores da sucessão, onde ocorre a associação de fácies Af4, atribuída a um ambiente fluvial. Esta interpretação se baseia na prevalência de arenitos grossos, com estratificação cruzada acanalada de médio porte, mostrando orientação unidirecional das estruturas e em alguns casos a base dos estratos é fortemente erosiva. A ausência de bioturbação e de depósitos argilosos, são consistentes com o sistema fluvial entrelaçado de Miall (1987). Os referidos depósitos não apresentam superfícies de descontinuidade com conotação estratigráfica, sendo, portanto, considerados estratos geneticamente relacionados inseridos em uma mesma seqüência deposicional. Na base da sucessão, a presença de lobos e sigmóides amalgamadas, estratificação sigmoidal e a abundância de laminações cruzadas cavalgantes, sugerem um ambiente não confinado e sujeito a elevado influxo sedimentar. Já para o topo o arranjo granocrescente ascendente acompanha o aumento na espessura dos estratos. Sendo

11 assim a sucessão sedimentar estudada foi dividia em dois membros: inferior (marinho rasotransicional) e superior (continental) MODELO DEPOSICIONAL E IMPLICAÇÕES PALEOGEOGRÁFICAS O primeiro princípio importante na interpretação dos padrões de sedimentação précambriana são que as litologias sedimentares, estruturas e gênese sao inferidas quase que exclusivamente a partir de seus equivalentes modernos (Altermann & Corcoran, 2002). Segundo este princípio, a grande diferença dos ambientes sedimentares pré-cambrianos está na variabilidade das taxas e intensidades dos processos, incluindo os controladores da erosão, intemperismo, transporte, deposição e diagênese (Donaldson et al, 2002; Eriksson et al., 2004a; Eriksson et al., 2004d). Segundo Ericksson (1994), as litofácies arqueanas, os padrões de sedimentação clástica e a sedimentação de greenstone, que em geral indicam depósitos de leques aluviais de alta energia, baixa sinuosidade de rios entrelaçados, depósitos marinho raso sujeitos à ação de marés e onda, correntes de turbidez e eventos de tempestade em ambiente de plataformas continentais, foram idenficados e descritos em diversos trabalhos (Ojakangas, 1985; Lowe, 1994; Eriksson et al., 1994; Eriksson et al., 1997), cujos aspectos deposicinais e intepretações paleogeográficas são extremamente importantes para a compreenção dos ambientes de sedimentação deste período. Segundo Erickson (2007), de acordo com o registro estratigráfico preservados no précambriano, sugere-se que houve um aumento no volume de sucessões sedimentares sinrift e de plataforma estável entre 3,2 e 2,5 Ga, em resposta ao crescimento dos continentes no final do Arqueano. Por volta de 2,7 e 2,2-1,8 Ga, os padrões de sedimentação global foram acomodados dentro de um grau significativo de quiescência tectônica e aumento do nível eustático. Além disso, a atenuação e eventual ruptura do supercontinente Kenorland 2,4-2,1 Ga (Aspler et al., 2001) teria elevado o nível do mar global a níveis mais altos. No entanto, teriam sido comuns os processos de riftiamentos que acompanharam o rompimento e a dispersão de supercontinentes (Windley, 1995). Como conseqüência, entorno de 2,6-2,4 Ga formaram-se grandes mares pericratônicos que constituíram amplas bacias ao longo de margem continetais passivas. Neste contexto, as primeiras plataformas carbonaticas teriam se densenvolvido (além dos crátons Kaapvaal e Pilbara) e as Formações Ferríferas Bandadas (BIF), tornando-se elementos significativos em outras bacias de margem de crátons, principalmente a 2,5 Ga (Trendall & Blockley, 2004). Muito destas bacias que formaram os mares epicontinentais constituíram-se em importantes espaços de acumulação de espessas sucessões sedimentares clásticas, cujos detritos foram erodidos das áreas cratônicas adjacentes, que apresentam, geralmente, elevada maturidade minelógica (Dickinson, 1985). Os sistemas fluviais de canais entrelaçados são bem conhecidos no Pré-Cambriano (Long, 2004), assim como os ambientes deltaicos (Eriksson et al, 1998b). Segundo estes autores os sistemas fluviais entrelaçados foram os principais alimentadores dos sistemas deltaicos de planícies braided (Els, 1998) que progradavam sobre mares pericratônicos influenciados por ondas de tempestades e regimes de maré. Este estilo desposional (continental e transicional) ocorrre em vários ambientes pré-cambrianos no mundo e são caracterizados pela pouca ou ausencia de sedimentação pelítica, que é reflexo da baixa sinuosidade dos canais, grande aporte de sedimentos arenosos e a falta de vegetação. Por outro lado, nos depósitos deltaicos pré-cambrianos também ocorrrem associados fácies pelíticas que, pelo princípio da estratigrafaia de sequências, representariam a porção mais distal do sistema deposicional, o ambiente marinho (Ericksson, 2007). Os depósitos da Serra das Andorinhas foram derivados de greenstone belts e granitóides arqueanos segundo idades Pb-Pb em detríticos (Macambira 1992), que são considerados mais antigos que as intrusões graníticas anorogênicas paleoproterozóicas de 1.88 Ga. Por isso, esta sequência sedimentar tem sido posicionada estratigraficamente no final do Arqueano, fase de fechamento do núcleo arqueano que compõem o Craton Amazônico. Esta implicação corrobeora com as características sedimentologicas observadas nos depósitos sedimentares da região de Rio Maria. A análise faciológica e estratigráfica dos depósitos da sedimentares da Serra das Andorinhas indicam uma sequência deposicional formada de na borda sudeste do Cráton Mazônico num contexto de mar epicontinental de margem continental passiva, reportado na literatura em outras partes do mundo (Fig.9). Seu desenvolvimento representa um perído de estabilidade tectônica, sucedido por um abatimento (subsidência) crustal, que proporcionou o

12 desenvolvimento de uma ampla bacia sedimentar rasa, onde se desenvolveram sistemas fluvio-detaicos, que registram influências diretas da ação de ondas de tempestades e marés. Os sedimentos foram derivados do próprio embasamento (Cráton Amazônico) e transportados por grandes sistemas fluviais entrelaçados até uma ampla planície arenosa, que alimantava todo o sistema deltaico (Fig. 9b). A sucessão exibe tendência progradante que, juntamente com as características dos ambientes deposicionais, sustenta a proposição de um sistema fluvio-deltaico. As feições deformacionais é reflexo do processo de progradação da frente deltaica, ocasionando instabilidades gravitacionais pela sobrecarga de depósitos arenosos em sedimentos mais finos, ainda em estado inconsolidado da bacia receptora (Coleman 1988). Fig.9- Modelo deposicional representativo de um sistema fluvio-deltaico, proposto para a Serra das Andorinhas, na borda do Craton Amazônico. 6. PUBLICAÇÕES 45 Congresso Brasileiro de Geologia (26 de setembro a 01 de outubro em Belém do Pará): ASPECTOS ESTRUTURAIS E FÁCIES SEDIMENTARES DO SINFORME DE ANDORINHAS, SE DO CRATON AMAZÔNICO, BRASIL. Rogério Alves Bordalo 1 ; Camila Vilar de Oliveira 2 ; Marivaldo S. Nascimento 3, Ana Valéria R. Pinheiro 4 ; Roberto Vizeu Lima Pinheiro 5. I Seminário de Iniciação Cientifica da Faculdade de Geologia: Formação e Transformação Acadêmica (26 e 27 de agosto de 2010). FÁCIES E RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DAS ROCHAS SEDIMENTARES DA SERRA DAS ANDORINHAS. Camila Vilar de Oliveira & Marivaldo S. Nascimento. 7. CONCLUSÃO A análise faciológica e estratigráfica de detalhe realizada em exposições da região Rio Maria, sudeste do Pará, possibilitaram o reconhecimento de quatro associações de fácies integradas em um sistema fúvio-deltaico. Tal reconhecimento permitiu reconhecer a natureza costeira dos depositos e auxilia na melhor compreensão da evolução do Craton Amazônico. O mapeamento do arranjo espacial das associações faciológicas nesta sucessão sedimentar foi dificultado pela natureza descontínua de alguns afloramentos. Porém, a correlação dos estratos mostras o predomínio de ambiente fluvial entrelaçado nas porções superiores da seção, onde foram identificados depósitos de canal e barras fluvial. Lateralmente e para baixo estes depósitos são sucedidos pela fácies de ambiente deltaico, influenciado por maré e dominado por ondas de tempestade. Estes último, em particular, bem marcado pela fácies de tempestade com estratificação tipo hummocky-swaley. Estas estruturas foram registradas pela primeira neste trabalho.

13 A arquitetura desposicional caracteriza uma sucessão progradante, estabelecida em um ambiente de ampla plataforma continental de margem passiva, cuja evolução tectônica ainda é motivo de investigação. Entretanto, de acordo com o fato dos greenstones belts e granitóides comporem a assembléia de embasamento, remontando um período de intensa movimentação das placas tectônicas, acredita-se que a maior parte dos sedimentos aflorantes foram depositados durante um período de estabilidade da plataforma. Isto é indicado pela ausência de uma sedimentação mais grossa (conglomerados) dentro da seqüência, pela grande presença de finos (importante deposição de siltitos e pelitos), pela preservação das estruturas primárias da rocha e pelo predomínio de uma assembléia monominerálica constituída principalmente por quartzo (com raros feldspatos). Sendo assim, recomenda-se a revisão estratigráfica dos depósitos da Serra das Andorinhas, onde de acordo com as relações de campo, não foram encontrado critérios que permiticem individualizar estes depósitos em duas formações como reportada por Santos (2000). Por isso, a deniminação de membros Cachoerinha e São Roque, seja mais adequado, os quais compõem uma única formação, aqui nomeda de Formação Rio Maria, em referência ao rio homônimo que corta área de exposição das referidas rochas. 8. DIFICULDADES. Não houve dificuldades durante a realização do projeto. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, F. F. M Origem e evolução da plataforma brasileira. Rio de Janeiro, DNPM/DGM, 36p. (Boletim 241). ALMEIDA, J. A. C Geologia, Petrografia e Geoquímica do Granito Anorogênico Bannach, Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria-Pará. Universidade Federal do Pará. Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (Dissertação de Mestrado) ALTERMANN, W. & CORCORAN, P.L. (EDS.), 2002: Precambrian Sedimentary Environments: a modern approach to ancient depositional systems. Special Publication No. 33 of the International Association of Sedimentologists, IAS- Blackwell, 450pp. ALTHOFF, F.J., BARBEY, P.; MACAMBIRA, M.J.B.; SCHELLER, T.; LETERRIER, J.; CPRM. Geologia e Recursos Minerais do Estado do Pará : Sistema de Informações Geográficas SIG : texto explicativo dos mapas Geológico e Tectônico e de Recursos Minerais do Estado do Pará. Organizadores, Marcelo Lacerda Vasquez, Lúcia Travassos da Rosa-Costa. Escala 1: Belém: CPRM, CUNHA, B.C.C.; SANTOS, D.B.; PRADO, P. Contribuição ao estudo da estratigrafia da região dos Gradaús, com ênfase no Grupo Rio Fresco. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 33., 1984, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: SBG, v. 2, p DALL'AGNOL, R.; LAFON, J.M La croissance du craton sud-amazonien (région de Rio Maria, Brésil). In: RÉUNION DES SCIENCES DE LA TERRE. Resumés. Brest, Societé Géologique de France, p. 62. DALL AGNOL, R. ET AL. The Precambrian evolution of the amazonian craton: one of the last unknown Precambrian terranes in the world. In: INTERNATIONAL GEOLOGICAL CONGRESS, 31., 2000, Rio de Janeiro. Abstracts... Rio de Janeiro: SBG, CD-ROM. DIAS GS, MACAMBIRA MJB, DALL'AGNOL R, SOARES ADV, BARROS CE Datação de zircões de sill de metagabro: comprovação da idade arqueana da Formação Águas Claras, Carajás - Pará. V Simpósio de Geologia da Amazónia, SBG-NO, Boletim de Resumos Expadidos, Belém, DELLA FÁVERA, J. C Fundamentos de Estratigrafia: Rio de Janeiro; Ed. UERJ. DE RAAF J.F.M., BOERSMA J.R., Van Gelder A Wave generated structures and sequences from a shallow marine succession. Lower Carboniferous, County Cork, Ireland. Sedimentology, 4:1-52. DOCEGEO, 1988, Revisão litoestratigráfica da Província Mineral de Carajás. XXV Cong. Bras. de Geol. Anexo aos anais, pp ELS, B.G., The auriferous Late Archaean sedimentation systems of South Africa: unique palaeoenvironmental conditions? Sediment. Geol. 120, , this volume.nemec e Steel (1988). ERIKSSON, P.G., ALTERMANN, W., An overview of the geology of the Transvaal Supergroup dolomites (South Africa). Environ. Geol., in press.

14 ERIKSSON, P.G., ALTERMANN, W., NELSON, D.R., MUELLER, W. & CATUNEANU, O. (EDS.), 2004: The Precambrian Earth: Tempos and Events; Elsevier: Developments in Precambrian Geology, 12, 941pp. ERIKSSON, P.G., CATUNEANU, O., NELSON, D.R., MUELLER, W.U. & ALTERMANN, W. 2004: Chapter 9, Towards a Synthesis of the Precambrian Earth. In: Eriksson, P.G., Altermann, W., Nelson, D.R., Mueller, W. & Catuneanu, O. (Eds.): The Precambrian Earth: Tempos and Events. Developments in Precambrian Geology, 12, Elsevier, FARACO, M.T.L.ET AL. Folha SB.22 - Araguaia. In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (Ed.). Carta geológica do Brasil ao milionésimo: Sistema de informações geográficas-sig. Programa Geologia do Brasil. Brasília: CPRM, 2004b. 1 CD-ROM. IMPERATO D.P., SEXTON W.J., HAYES M.O Stratigraphy and sediment characteristics of a mesotidal ebb-tidal delta, North Edisto Inlet, South Carolina. Journal of Sedimentary Petrology, 49: MACAMBIRA, M.J.B., LAFON, J.-M., Geocronologia da Província mineral de Carajás: síntese dos dados e novos desafios. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Miall, A.D. (1985). Architectural-element analysis: a new method of facies analysis applied to fluvial deposits. Earth Sci. Rev., 22, MIALL, A. D The Geology of Fluvial Deposits. Springer Verlag, Berlin. MOUGEOT R., RESPAUT J.P., BRIQUEU L., LEDRU P., MACAMBIRA M.J.B., HUHN S.B Geochronological constrains for the age of the Aguas Claras Formation (Carajás Province, Para, Brazil). In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 39, Camboriu, Anais, 6: NICHOLS, G Sedimentology and Stratigraphy. Department of Geology.University of London. Blackwell Scientific Publications, Oxford. OLIVEIRA, R.F.G.; NASCIMENTO, M.S.; ALTHOFF, A. A seqüência deposicional da Serra das Andorinhas, SE do Pará. In: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DA AMAZÔNIA, 10., 2007, Porto Velho. Anais Porto Velho: SBG-Núcleo Norte, CD-ROM. SANTOS, A.; PENA FILHO, J.I.C. Xinguara: folha SB.22- Z-C. Estado do Pará, escala 1: Brasília: CPRM, CD-ROM. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil (PLGB). SHA L.P., BOER P.L Ebb-tidal delta along the west Frisian Islands (The Netherlands): processes, facies architecture and preservation. In: D.G. Smith, G.E. Reinson, B.A. Zaitlin & R.A. Rahmani (eds.) Clastic tidal sedimentology. Canadian Society of Petroleum Geologists, Memoir 16, pp.: SHA L.P Surface sediments and sequence models in the ebb-tidal delta of Texel Inlet, Wadden Sea, The Netherlands. Sedimentary Geology, 68: TASSINARI C.C.G. & MACAMBIRA M.J.B Geochronological Provinces of the Amazonian Craton. Episodes, 22: TRENDALL A. F. & BLOCKLEY J. G Precambrian iron-formation. In: P. G. Eriksson, W. Altermann, D. R. Nelson, Muller W. U., O. Catuneanu (eds.) The Precambrian Erth: temps and events. Developments in Precambrian Geology, Elsevier, 12: TUCKER, M. E Sedimentary Petrology: An Introduction. Blackwell Scientific Publications: Oxford, London. WALKER, R.G. & JAMES, N.P. (Eds.) Facies models: response to sea level change. St. John, Newfoundland. Geol. Associacion Canada, 1992, 409 p.

15 PARECER DO ORIENTADOR Sobre o Relatório e Atividades de Pesquisa em Iniciação Científica CAMILA VILAR DE OLIVEIRA A partir da avaliação do desempenho científico e do relatório FINAL de pesquisa científica da estudante CAMILA VILAR DE OLIVEIRA, que desenvolve seu plano de trabalho intitulado FÁCIES SEDIMENTARES E RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DAS ROCHAS SEDIMENTARES DO SINFORME DE ANDORINHAS, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS (SE DO PARÁ), como bolsista do Programa PIBIC/CNPq, emito o seguinte parecer: - a estudante demonstrou um excelente empenho nas atividades de pesquisa, deixando em evidência seu interesse, vislumbro, domínio e aumento do conhecimento sobre a temática abordada no seu trabalho; - a estudante cumpriu rigorosamente seus horários de dedicação à pesquisa, e assumiu com postura e segurança as questões relativas às interpretações dos dados adquiridos; - a estudante conseguiu obter um volume considerável de dados que possibilitou interpretar os resultados finais da sua pesquisa, os quais foram divulgados em eventos científicos regionais e nacionais; - o trabalho alcançou um nível excelente de maturidade que evoluirá para o trabalho de conclusão de curso da estudante, onde serão incluídos os dados geoquímicos para análise de proveniência dos depósitos. Diante do exposto, e considerando que a bolsista produziu suas atividades e seu relatório de pesquisa dentro do prazo pré-estabelecido no seu plano de trabalho original, considero este relatório APROVADO. Marabá (PA), 09 de agosto de Prof. Dr. Marivaldo dos Santos Nascimento Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Faculdade de Geologia (ORIENTADOR) Camila Vilar de Oliveira ASSINATURA DA ALUNA

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