RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ALTER DO CHÃO NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM-PA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ALTER DO CHÃO NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM-PA"

Transcrição

1 RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ALTER DO CHÃO NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM-PA Amauri C. Tavares 1 (IC), Anderson C. Mendes 2, André M.U. Kunifoshita 1 (IC) e Johnny W.T. Siqueira (IC) 1 1 Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA, Campus de Santarém-PA, amauri-ptr@hotmail.com 2 - Universidade Federal do Pará UFPA, Campus de Belém PA Resumo: Na área urbana de Santarém-PA a Formação Alter do Chão está exposta em uma área de extração de areia na rodovia PA 457. Nessa área, foram reconhecidas oito litofácies organizadas em quatro elementos arquiteturais que indicam um ambiente fluvial meandrante. Palavras-chave: Formação Alter do Chão, Análise de fácies, Bacia do Amazonas. Paleoenvironmental reconstruction of Alter do Chão Formation in the urban area of the Santarém-PA Abstract: The Alter do Chão Formation is exposed in a sand extraction mine on highway PA 457, urban area of Santarém City, Pará State. In this area, eight lithofacies were identified, organized into four architectural elements that indicate a meandering fluvial environment. Keywords: Alter do Chão Formation, Facies Analysis, Amazonas Basin. Introdução Os depósitos siliciclásticos do Cretáceo, ao longo dos anos tem despertado diversos estudos, principalmente pelo fato de suas rochas terem um grande potencial econômico devido as suas reservas de hidrocarbonetos, já que 60% das reservas mundiais de hidrocarbonetos são encontradas em rochas desta idade, sendo que no Brasil, a maior parte da produção de óleo foi gerada e acumulada em rochas cretáceas (Martins & Spadini, 1999). Entretanto em um cunho regional há ainda poucos estudos sobre o ponto de vista paleoambiental no Cretáceo na Amazônia (Mendes, 2010) Durante o Cretáceo, instalou-se um sistema fluvial de alta energia estendendo-se até as bacias subandinas, formado por vários subambientes depositando arenitos grossos e variegados da Formação Alter do Chão se depositando na bacia do Amazonas (Mendes, 2015). Na cidade de Santarém (Fig. 1B), Oeste do Pará, existem excelentes exposições da Formação Alter do Chão, em minas de exploração de areia e argilas distribuídas pela região metropolitana e aos redores da vila de Alter do Chão. Essas áreas propiciam desenvolvimento de estudos abordando análise de fácies e estratigráfica de alta resolução, para reconstituição paleoambiental e peleogeográfica dos depósitos cretáceos em função das características dessas áreas, o que se traduz em uma excelente oportunidade para realização deste trabalho. Uma dessas exposições está localizada ao longo da rodovia PA-457 (Everaldo Martins), em uma área de extração ativa denominada Mina do Binga (Fig. 1C). Materiais e métodos O trabalho foi realizado através de reconhecimento em campo das fácies sedimentares, considerando geometria, texturas e estruturas sedimentares, além de entendimento dos processos

2 sedimentares que revela a gênese dos elementos faciológicos. Após o reconhecimento das fácies, as mesmas foram representadas em perfis colunares e seções panorâmicas segundo Maill (1996; 1997) e Walker (1992). Figura 1 Determinação da área de trabalho no Oeste do Estado do Pará. A) contexto geológico da área abordada; B) área de ocorrência da mina; C) detalhe do local estudado. Contexto Geológico A Bacia do Amazonas com área de aproximadamente km², tem preenchimento por rochas predominantemente siliciclásticas, essencialmente Paleozóicas, intrudidas no Mesozóico por diques e soleiras de diabásio. O arcabouço estratigráfico da bacia apresenta duas importantes megassequências de primeira ordem, que totalizam cerca de 5 km de preenchimento. São elas: uma paleozóica, constituída por rochas sedimentares de naturezas variadas, associadas a um grande volume de intrusões de diques e soleiras de diabásio, e outra Mesozóico-Cenozóica constituída pelas sequências Cretácea e Paleógena. A megassequência Paleozóica, pode ser dividida em quatro sequências de segunda ordem delimitadas por quebras significativas da sedimentação, decorrentes dos eventos tectônicos atuantes nas bordas da Placa Gondwânica, retratadas pelas expressivas discordâncias regionais que as separam retratados por Cunha et al. (2007). A Formação Alter do Chão corresponde uma das coberturas mais recente da bacia e está bem caracterizada nas porções leste, sul e oeste do município de Santarém, sendo definida pela primeira vez por Kister (1954) como sendo composta de arenitos avermelhados, tradicionalmente atribuídos aos sistemas fluvial e lacustre/deltaico (Daemon, 1975), no qual é relativamente pobre em fósseis, representados por plantas dicotiledôneas na região de Monte Alegre e vértebras de dinossauros (Dino et al.,1999). Resultados e discussão Na área estudada a Formação Alter do Chão é representada por conglomerados, arenitos e argilitos bem estruturados que, organizados representam oito litofácies. A fácies Cm é constituída por conglomerado maciço com seixos e grânulos de quartzo e argilito, subangulosos à subarredondados, podendo também ocorrer seixos imbricados. A matriz é de arenito médio a muito grosso, com grãos subangulosos à subarredondados, mal selecionados. As camadas são maciças com limite inferior marcado por superfície erosiva e a porção superior tende a ser gradacional. A fácies Cm estão presente na base dos ciclos sob forma de lag (Fig. 2A) que alcança até 15 cm de espessura. A presença de clastos mal selecionados sugerem sedimentação rápida em fluxo de média

3 a alta energia condizentes com deposição de canais fluviais, na qual, apresenta fluxo de grande energia na parte interna do canal formando depósitos de lag (Miall, 1996). A fácies Ci ocorre como até 18 cm de espessura constituída por clastos de argilito e grânulos de quartzo (Fig. 2B), em matriz areno-argilosa média a grossa, com os grãos subarredondados a subangulosos. O conglomerado da fácies Ci é interpretado como migração lateral do canal fluvial e consequente rompimento da planície. A fácies Aa é caracterizada por arenitos finos a grossos com estratificação cruzada acanalada de médio porte (Fig. 2C), com grãos subarredondados a subangulosos, de moderado a pobremente selecionados que representam a migração de dunas subaquaosa em regime de fluxo inferior. Sets mais espessos estão relacionados com as formas de leito de canal, (Lindholm, 1987; Miall, 1996) A fácies At consiste em arenitos de médios a grossos, mal selecionados com estratificação cruzada tabular, de coloração amarelada à rosada (Fig. 2D). O contato inferior dessa fácies é gradacional e plano, enquanto o superior é tipicamente erosivo. Essa fácies foi gerada por migração de barras e dunas subaquaosas com crista reta em regime de fluxo inferior (Miall, 1996). A fácies App é caracterizada pela estratificação plano-paralela, com a laminação planoparalela interna subordinada ao topo de arenitos finos a médios, moderadamente a bem selecionados, com geometria tabular (Fig. 2E). A porção basal da fácies App, arenitos médios de seleção moderada, é relacionada a movimentação de grãos em leito plano sob fluxos de baixa velocidade, com sedimentos de carga de fundo em regime de fluxo inferior (Tucker, 2003; Lindholm, 1987). Os arenitos finos bem selecionados da porção superior são produtos de deposição por suspensão de nuvens de sedimento com baixa velocidade, ou correntes turvas de baixa densidade (Tucker, 2003), e a laminação plano-paralela em arenito fino a muito fino está associada principalmente a deposição por suspensão em regiões de baixa energia (Tucker, 2003). A fácies Am é composta por arenitos finos a grossos, pobremente a bem selecionados, com grãos angulosos a arredondados, caracterizado pela sua estrutura maciça as vezes friáveis e caulinizadas (Fig. 2F) e geometria tabular. Essa fácies foi gerada por rápida deposição e/ou a partir da ação do intemperismo (Lindholm, 1987). A fácies Agm é formada por argilitos maciços de diversas cores com geometria tabular geralmente em contato com arenitos finos (Fig. 2G). Ela representa deposição nas planícies de inundação em associação com outras fácies em áreas próximas ao canal. Finas camadas de arenitos são comumente associadas com os argilitos. A fácies Ah está disposta de forma tabular e suavemente inclinada, com intercalações de arenito e argilito, caracterizando um acamamento heterolítico (Ah), ambos de cor esbranquiçada (Fig. 2H). Os argilitos são maciços e arenitos finos a médios e, em algumas porções fica evidente a associação com a fácies At. A forma rítmica de intercalação entre as fácies At e Am levam a interpretar como acamamento heterolítico bem como sua forma tabular inclinada. Associação de fácies e interpretação paleoambiental. Após reconhecimento das fácies, as mesmas foram agrupadas em quatro elementos arquiteturais fluviais: depósitos de margem de canal, depósitos de barra em pontal, depósitos de canal e depósitos de planície de inundação. Os depósitos de margem do canal apresentam geometria horizontal, formado pelas fácies Aa e App. Ocorrem associados com depósitos de planície e de canal. Depósitos de centro de canal são caracterizados por sua base apresentar geometria côncava, preenchidos por arenitos das fácies At, Aa e Am. Apresentam lentes de conglomerados maciços (Cm) e argilito que estão organizados em sequência granodecrescência ascendente. O depósito de canal margem-centro tem uma relação lateral com os depósitos de barra em pontal e planície de inundação. Depósitos de barra em pontal são representados pela fácies Ah. Esses depósitos ocorrem lateralmente a planície de inundação e apresenta uma geometria tabular inclinada, que demostra a

4 intercalação das fácies e forma acamamento heterolítico (Ah). A partir dessa organização e sua relação lateral foi possível interpretar como depósitos de barra em pontal. Depósitos de planície de inundação possuem geometria tabular horizontal, apresentando em sua extensão as fácies Agm e At. Os demais tipos de elementos arquiteturais associados com a parte externa do canal não foram observados em virtude da pouca área de exposição da formação. Figura 2 - Litofácies identificadas na Formação Alter do Chão, Santarém-PA. A) conglomerado maciço, fácies Cm; B) conglomerado intraformacional, fácies Ci; C) arenito com estratificação cruzada acanalada, fácies Aa; D) arenito com estratificação cruzada tabular, fácies At; E) arenito com estratificação planoparalela, fácies App; F) arenito maciço, fácies Am; G) argilito maciço, fácies Agm; H) acamamento heterolítico, fácies Ah. Conclusões Os depósitos da Formação Alter do Chão na área estudada apresentam boas exposições o que permitiu um estudo de reconstrução paleoambiental. Eles são constituídos principalmente por arenitos e, secundariamente de argilitos e conglomerados. As litofácies estão organizadas em ciclos de granodecrescência ascendente com predomínio das fácies Aa e At, além de conglomerados da fácies Cm, representando depósitos de lag de fundo de canal. No total foram reconhecidas oito litofácies (Cm, Ci, Aa, At, App, Am, Agm, Ah,). Estas fácies foram associadas a 4 elementos arquiteturais (Fig. 3): depósito de canal, depósito de barra em pontal, margem de canal e depósito de planície de inundação. Os respectivos subambientes deposicionais encontrados na mina do Binga permitiu interpretar que a Formação Alter do Chão nesta área está relacionada a um sistema fluvial meandrante. Agradecimentos Os autores agradecem a Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA, pelo apoio logístico e financeiro.

5 Figura 3 - Visão panorâmica e interpretação dos elementos arquiteturais observados na Formação Alter do Chão, Mina do Binga, Santarém-PA. Referências Bibliográficas Martins, C.C. & Spadini, A.R O Cretáceo no Brasil: sua importância na exploração de petróleo. Simpósio sobre o Cretáceo 5., Boletim de Resumos Expandidos, 1: 1-2. Serra Negra, UNESP. Mendes, A. C Litofácies e minerais pesados da Formação Alter do Chão (Cretáceo), região de Óbidos-PA, parte central da Bacia do Amazonas. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Belém, f. Mendes, A.C Fáceis e proveniências de depósitos siliciclásticos cretáceos e neógenos da Bacia do Amazonas: implicações para a história evolutiva do Proto-Amazonas. Belém. Universidade Federal do Pará. 117p. Tese de Doutorado. Miall, A. D The Geology of Fluvial Deposits. 1º ed. Ed. Springer-Verlag. Heidelberg, 589 p Miall, A. D The Geology of Stratigraphic Sequences. 435p. Berlin, Heidelberg, New York, London, Paris, Tokyo, Hong Kong: Springer-Verlag. Walker R.G Facies, facies models and modern stratigraphic concepts. In: R.G. Walker & N.P. James (eds.) Facies Models - Response to sea Level Change. St. John s, Geological Association of Canada, p Cunha, P. R. C.; Goncalves, J. H. M Bacia do Amazonas. Boletim de Geociências da PETROBRÁS, Rio de Janeiro, 15(2): p Kistler P Historical resume of the Amazon Basin. Belém, PETROBRAS/RENOR, Relatório interno 104-A. Daemon, R. F Contribuição à datação da Formação Alter do Chão, Bacia do Amazonas. Rev. Bras. Geoc. Bol., 5: p Dino, R.; Silva, O. B.; Abrahão, D Caracterização palinológica e estratigráfica de estratos cretáceos da Formação Alter do Chão, Bacia do Amazonas. In: Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, vol. 5, 1999, Boletim de Resumos Expandidos, Rio Claro, p Lindholn, R A practical Approach to Sedimentology. Unwin Hyman, London. 276 p. Tucker, M.E Sedimentary Rocks in the Field 3rd edition. Wiley, Chichester, 249 p.

FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC

FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Grupo de Análise de Bacias - UFSC FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Zielinski, J. P. T.1; Nascimento, M. S.1 1Universidade

Leia mais

Ambientes tectônicos e sedimentação

Ambientes tectônicos e sedimentação Rochas Sedimentares Ambientes tectônicos e sedimentação Intemperismo físico e químico de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas Erosão Transporte Deposição Diagênese e litificação (compactação ) =

Leia mais

Rute Maria Oliveira de Morais 1,2 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Fábio de Oliveira Costa 3 ; Carolina da Silva Ribeiro 1

Rute Maria Oliveira de Morais 1,2 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Fábio de Oliveira Costa 3 ; Carolina da Silva Ribeiro 1 ESTUDO FACIOLÓGICO DE DEPÓSITOS TERCIÁRIOS (FORMAÇÕES BARREIRAS E RIO DOCE) AFLORANTES NA PORÇÃO EMERSA DA BACIA DO ESPÍRITO SANTO E NA REGIÃO EMERSA ADJACENTE À PORÇÃO NORTE DA BACIA DE CAMPOS Rute Maria

Leia mais

PRIMEIRO REGISTRO FÓSSIL (ICNOFÓSSEIS) DA FORMAÇÃO TUCANO (BACIA DO TACUTU/RR): Uma ferramenta no estudo da evolução da paleopaisagem de Roraima

PRIMEIRO REGISTRO FÓSSIL (ICNOFÓSSEIS) DA FORMAÇÃO TUCANO (BACIA DO TACUTU/RR): Uma ferramenta no estudo da evolução da paleopaisagem de Roraima DOI: 10.5654/actageo2007.0101.0007 PRIMEIRO REGISTRO FÓSSIL (ICNOFÓSSEIS) DA FORMAÇÃO TUCANO (BACIA DO TACUTU/RR): Uma ferramenta no estudo da evolução da paleopaisagem de Roraima Vladimir de Souza 1 Universidade

Leia mais

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO ELABORAÇÃO Dezembro / 2013 Sumário 1 Introdução... 3 2- ABORDAGEM TEÓRICA - SISTEMA DEPOSICIONAL FLUVIAL MEANDRANTE... 3 3 TRABALH

Leia mais

2 Geologia 2.1. Carvão

2 Geologia 2.1. Carvão 2 Geologia 2.1. Carvão O carvão é uma rocha sedimentar combustível contendo mais que 50% em peso e mais que 70% em volume de material orgânico, tendo sofrido soterramento e compactação de uma massa vegetal

Leia mais

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44)

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44) CONTROLE MORFOESTRUTURAL E TECTÔNICO DA EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS DE FLUXOS GRAVITACIONAIS DA BACIA DO RIBEIRÃO LAÇADOR - PARANÁ, BRASIL: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR Edison Fortes 1 ; Michael Vinícius de Sordi

Leia mais

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia de Engenharia Ano: 3ro Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD) Ano

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ Anderson Gomes de Almeida 1 ; Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2 ; Gilberto Pessanha Ribeiro 3 ; 4 Cleverson Guizan Silva;

Leia mais

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND.

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. Celso Voos Vieira 1 ; Tarcísio Possamai 2 ; Norberto Olmiro Horn Filho 3 celso.v@univille.net

Leia mais

O que é tempo geológico

O que é tempo geológico O Relevo da América TEMPO GEOLÓGICO O que é tempo geológico escala temporal dos eventos da história da Terra, ordenados em ordem cronológica. Baseada nos princípios de superposição das camadas litológicas

Leia mais

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos 3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais

Leia mais

Estruturas geológicas e formas do relevo Brasileiro. Professora: Jordana Costa

Estruturas geológicas e formas do relevo Brasileiro. Professora: Jordana Costa Estruturas geológicas e formas do relevo Brasileiro Professora: Jordana Costa As marcas do tempo geológico A litosfera não é contínua, ela é formada por imensos blocos rochosos: - Placas tectônicas. -

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 6 Rochas Sedimentares Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Ciclo das Rochas Rochas Sedimentares Rochas

Leia mais

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba Geologia do Brasil O território brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de estrutura geológica: os escudos cristalinos (blocos cratônicos) e as bacias sedimentares. As formações serranas originaram-se

Leia mais

CICLO DAS ROCHAS. Na natureza nada se perde, tudo se transforma. Lavoisier

CICLO DAS ROCHAS. Na natureza nada se perde, tudo se transforma. Lavoisier "Com uma idade de formação que remonta aproximadamente a 4600 milhões de anos, a Terra sofreu variadas alterações. A sua história encontra-se registada nas rochas e nos fósseis que contêm. Até um pequeno

Leia mais

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa Estrutura geológica e formas de relevo Professora: Jordana Costa Estrutura Geológica O tipo de terreno de um lugar (sua origem e as rochas que o compõem) constitui a sua estrutura geológica. Sua importância

Leia mais

Escola Portuguesa do Lubango Hélder Giroto Paiva. Rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra

Escola Portuguesa do Lubango Hélder Giroto Paiva. Rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra Escola Portuguesa do Lubango Hélder Giroto Paiva Rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra O que nos contam as rochas sedimentares sobre o passado da Terra? http://aegsrv2.esci.keele.ac.uk/earthlearningidea/flash/ee_sr.html

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE TECTÔNICA DOS DEPÓSITOS PLEISTOCÊNICOS DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO SÃO FRANCISCO ALAGOAS

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE TECTÔNICA DOS DEPÓSITOS PLEISTOCÊNICOS DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO SÃO FRANCISCO ALAGOAS CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE TECTÔNICA DOS DEPÓSITOS PLEISTOCÊNICOS DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO SÃO FRANCISCO ALAGOAS Camilla Lourena Ferreira da Silva1; Carlos César Uchoa de Lima2; Liana Maria Barbosa2 1

Leia mais

ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II)

ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II) ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II) AS ROCHAS São agregados minerais ou de um mineral apenas, formados naturalmente na crosta terrestre. As rochas podem ser classificadas em ígneas, sedimentares e metamórficas.

Leia mais

Potencial de transporte de areia pelo vento

Potencial de transporte de areia pelo vento Sistemas eólicose Potencial de transporte de areia pelo vento FÓRMULA DE LANDSBERG (1956) b = s n j (v j -v t ) 3 b = vetor resultante s = fator de escala (10-3 ) n j = freqüência v j = velocidade de Beaufort

Leia mais

FÁCIES E ELEMENTOS ARQUITETURAIS RESULTANTES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM UM AMBIENTE DESÉRTICO: GRUPO URUCUIA (NEOCRETÁCEO), BACIA SANFRANCISCANA

FÁCIES E ELEMENTOS ARQUITETURAIS RESULTANTES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM UM AMBIENTE DESÉRTICO: GRUPO URUCUIA (NEOCRETÁCEO), BACIA SANFRANCISCANA Revista Brasileira de Geociências André Luiz D. pigolon & Carlos José. de Alvarenga 32(4):579-586, dezembro de 2002 FÁCIE E ELEMENTO ARQUITETURAI REULTANTE DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM UM AMBIENTE DEÉRTICO:

Leia mais

Introdução. Objetivo Principal. Objetivos adicionais

Introdução. Objetivo Principal. Objetivos adicionais Introdução Visando criar uma tradição de trabalho geológico de cunho prático nas bacias brasileiras de nova fronteira exploratória apresenta se adiante, a proposta de treinamento que abrange um trabalho

Leia mais

PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR.

PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR. PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR. Rafael de Souza Stevaux 1 ; Sérgio Relbello Dillenburg 2 rafael_stevaux@hotmail.com 1

Leia mais

APLICAÇÃO DO RADAR DE PENETRAÇÃO SUBTERRÂNEA NA CARACTERIZAÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS PETROBRAS/E&P-EXP/IABS/PS

APLICAÇÃO DO RADAR DE PENETRAÇÃO SUBTERRÂNEA NA CARACTERIZAÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS PETROBRAS/E&P-EXP/IABS/PS APLICAÇÃO DO RADAR DE PENETRAÇÃO SUBTERRÂNEA NA CARACTERIZAÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS Paula de Freitas Santos 1 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Rute Maria Oliveira de Morais 1,2

Leia mais

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos. endógenos:

Leia mais

3 Caracterização do Sítio Experimental

3 Caracterização do Sítio Experimental Caracterização do Sítio Experimental 3 Caracterização do Sítio Experimental 3.1 Localização Os trabalhos de campo foram realizados no município de São Sebastião do Passé, a nordeste do estado da Bahia,

Leia mais

O que é tempo geológico

O que é tempo geológico O Relevo da América TEMPO GEOLÓGICO O que é tempo geológico escala temporal dos eventos da história da Terra, ordenados em ordem cronológica. Baseada nos princípios de superposição das camadas litológicas

Leia mais

Fácies e Sistema Deposicional da Formação Barreiras na Região da Barreira do Inferno, Litoral Oriental do Rio Grande do Norte

Fácies e Sistema Deposicional da Formação Barreiras na Região da Barreira do Inferno, Litoral Oriental do Rio Grande do Norte Geologia Revista do Instituto de Geociências - Geol. Sér. Cient., São Paulo, v. 6, n. 2, p. 43-49, outubro 2006 Fácies e Sistema Deposicional da Formação Barreiras na Região da Barreira do Inferno, Litoral

Leia mais

Geografia. Estrutura Geológica do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Estrutura Geológica do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia Estrutura Geológica do Brasil Professor Luciano Teixeira Geografia ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL Formas de Relevo Montanhas Montanhas constituem grandes elevações da superfície, cujas altitudes

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6 Ensino Secundário Recorrente por Módulos Capitalizáveis FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6 Minerais e Rochas sedimentares Professora Ana Cristina Andrade Página 1 de 10 As rochas sedimentares

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro 1. Sobre a estrutura geológica e relevo brasileiro é correto afirmar que: a) a formação recente das estruturas geológicas

Leia mais

Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia

Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia 1.0 Geosfera Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia Meios de estudo da estrutura interna da Terra: Diretos: Afloramentos rochosos à superfície. Vulcanismo. Sondagens. Geotermia. Indiretos: Magnetismo.

Leia mais

ESTRUTURA GEOLÓGICA E AS FORMAS DE RELEVO

ESTRUTURA GEOLÓGICA E AS FORMAS DE RELEVO ESTRUTURA GEOLÓGICA E AS FORMAS DE RELEVO ROCHAS: Aglomerado de um ou mais minerais ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS (cristalinas) - intrusivas ou plutônicas - extrusivas ou vulcânicas SEDIMENTARES - detríticas -

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental ANÁLISE MULTITEMPORAL DO FENÔMENO DAS TERRAS CAÍDAS SANTARÉM/PA

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental ANÁLISE MULTITEMPORAL DO FENÔMENO DAS TERRAS CAÍDAS SANTARÉM/PA 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental ANÁLISE MULTITEMPORAL DO FENÔMENO DAS TERRAS CAÍDAS SANTARÉM/PA Arthur Iven Tavares Fonseca 1 ; Anderson Conceição Mendes 2 ; Eduardo Francisco

Leia mais

Atividade 14 Exercícios Complementares de Revisão sobre Geologia Brasileira

Atividade 14 Exercícios Complementares de Revisão sobre Geologia Brasileira Atividade 14 Exercícios Complementares de Revisão sobre Geologia Brasileira Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. 1. Comparação entre as Classificações do

Leia mais

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 CARACTERISTICAS AMBIENTAIS DE ÓBIDOS... 3 2.1 CLIMA... 3 2.2 RECURSOS HÍDRICOS... 4 2.3 SOLOS... 5 2.4 GEOLOGIA... 5

Leia mais

CAMARGO, G 1. OLIVEIRA, M.A.T. de 2 CAMARGO FILHO, M 3

CAMARGO, G 1. OLIVEIRA, M.A.T. de 2 CAMARGO FILHO, M 3 ANÁLISE DE ESTRUTURAS SEDIMENTARES EM DEPÓSITOS DE PREENCHIMENTO DE CANAL NO SUL DO SEGUNDO PLANALTO DO PARANÁ COM VISTAS À INTERPRETAÇÃO PALEOIDROLÓGICA CAMARGO, G 1 1 Universidade Estadual do Centro-Oeste

Leia mais

GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo

GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo bruno7martins@gmail.com 1 Estrutura Geológica Bacias Sedimentares Acúmulo de sedimentos sobre os escudos Associadas a Combustíveis fósseis Rochas mais porosas, infiltração

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 17 Ação Geológica do Gelo Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com O que é o Gelo? O Gelo é uma Rocha? Composto

Leia mais

GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS E A DINÂMICA HIDROLÓGICA

GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS E A DINÂMICA HIDROLÓGICA GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS E A DINÂMICA HIDROLÓGICA EVENTOS DEPOSICIONAIS CENOZÓICOS NO MÉDIO VALE DO RIO DAS VELHAS: PALEONÍVEIS DEPOSICIONAIS E DINÂMICA ATUAL PINTO, ROBSON CLAYTON 1 Instituto de

Leia mais

Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia em Engenharia Ano: 4to Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD)

Leia mais

ANÁLISE DE FÁCIES SEDIMENTARES APLICADA À ESTUDOS DE RESERVATÓRIOS EM DEPÓSITO FLUVIAL DA FORMAÇÃO RESENDE, RJ

ANÁLISE DE FÁCIES SEDIMENTARES APLICADA À ESTUDOS DE RESERVATÓRIOS EM DEPÓSITO FLUVIAL DA FORMAÇÃO RESENDE, RJ XV CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ANÁLISE DE FÁCIES SEDIMENTARES APLICADA À ESTUDOS DE RESERVATÓRIOS EM DEPÓSITO FLUVIAL DA FORMAÇÃO RESENDE, RJ 1 Ana Carolina Lisboa Barboza 1 ; Thaís Coelho

Leia mais

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Formação dos Solos Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello

Leia mais

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro 1. (ENEM-2010) TEIXEIRA, W. et. al. (Orgs.) Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009 O esquema mostra depósitos em que aparecem fósseis

Leia mais

GRANULOMETRIA POR DIFRAÇÃO A LASER E SUA RELAÇÃO COM A FACIOLOGIA DAS ROCHAS ARGILOSAS DA FORMAÇÃO CORUMBATAÍ-SP.

GRANULOMETRIA POR DIFRAÇÃO A LASER E SUA RELAÇÃO COM A FACIOLOGIA DAS ROCHAS ARGILOSAS DA FORMAÇÃO CORUMBATAÍ-SP. GRANULOMETRIA POR DIFRAÇÃO A LASER E SUA RELAÇÃO COM A FACIOLOGIA DAS ROCHAS ARGILOSAS DA FORMAÇÃO CORUMBATAÍ-SP. S.R. Christofoletti (1), M.M.T.Moreno (2) (1) Instituto Florestal-FEENA, SMA, Rio Claro-SP.

Leia mais

GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS

GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS GEOLOGIA E PETROLOGIA DAS INTRUSÕES BÁSICAS ASSOCIADAS À PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ NO CENTRO-LESTE DO RS Carla C. Treib Sarmento; Carlos Augusto Sommer; Evandro Fernandes de Lima Programa de Pós-graduação

Leia mais

Revisão sobre Rochas e Minerais. Sheila R. Santos 1

Revisão sobre Rochas e Minerais. Sheila R. Santos 1 Revisão sobre Rochas e Minerais 1 Definição de rocha: Corpos sólidos naturais que contém um ou mais minerais. Uma determinada rocha é sempre composta de um agregado de minerais com padrão definido, formados

Leia mais

ESTRUTURAS SEDIMENTARES

ESTRUTURAS SEDIMENTARES ESTRUTURAS SEDIMENTARES LAMINAÇÕES Lâminas são as menores estruturas identificadas em uma sequência deposicional, delimitada acima e abaixo por: 1 - superfícies de não deposição; 2 superfícies que marcam

Leia mais

7ºs anos Professor Daniel Fonseca

7ºs anos Professor Daniel Fonseca Salesiano Dom Bosco Capítulo 3 Geologia, Solo e Relevo 7ºs anos Professor Daniel Fonseca ROCHAS: Aglomerado de um ou mais minerais ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS (cristalinas) - intrusivas ou plutônicas - extrusivas

Leia mais

Estruturas em rochas: Dobras, falhas e outros registros. Prof. Marcel Sena Disciplina: Geologia (65)

Estruturas em rochas: Dobras, falhas e outros registros. Prof. Marcel Sena Disciplina: Geologia (65) Estruturas em rochas: Dobras, falhas e outros registros Prof. Marcel Sena Disciplina: Geologia senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Geologia Estrutural: Estuda os processos de deformacionais da litosfera e

Leia mais

3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO

3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO 3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO A caracterização da área em estudo, apresentada neste capítulo, inicia-se com uma descrição de sua localização, clima, vegetação, relevo, bem como aspectos referentes

Leia mais

1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7.

1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7. 1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7. Agradecimentos 8. Bibliografia Cadeia Vitória Trindade Alinhamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL DPV 053 Geologia e Pedologia Rochas Sedimentares Alegre - ES 2017 Formação deposição e

Leia mais

ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alterêdo Oliveira Cutrim 1 & Aldo da Cunha Rebouças 2 Resumo - Esta pesquisa foi realizado na cidade de Rondonópolis, com o objetivo de

Leia mais

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS DEFINIÇÃO: Canyons são vales erosivos que formam parte do sistema de transporte sedimentar do continente para o oceano, podendo atingir uma extensão

Leia mais

UNIDADES DO RELEVO E CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Módulos 29 e 30 Livro 2 paginas 122 a 124 / 127 a 129

UNIDADES DO RELEVO E CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Módulos 29 e 30 Livro 2 paginas 122 a 124 / 127 a 129 UNIDADES DO RELEVO E CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO Módulos 29 e 30 Livro 2 paginas 122 a 124 / 127 a 129 Formas de relevo Escarpa: encosta de planalto intensamente dissecada (erodida) Serra: Morros

Leia mais

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: CARACTERIZAÇÃO DA SUCESSÃO SEDIMENTAR DA BACIA DE FÁTIMA NO MUNICÍPIO DE AFOGADOS DE INGAZEIRA-PE. AUTORES: Eduardo

Leia mais

Formas de relevo. Professora: Jordana Costa

Formas de relevo. Professora: Jordana Costa Formas de relevo Professora: Jordana Costa Relevo Observando a parte superficial da litosfera, isto é, o terreno sobre o qual vivemos, sobre o qual construímos cidades e estradas, vemos que ela apresenta

Leia mais

Agentes Externos ou Exógenos

Agentes Externos ou Exógenos RELEVO Relevo Terrestre Agentes Internos Agentes Externos Tectonismo Vulcanismo Abalos Sísmicos Intemperismo Erosão Agentes Externos ou Exógenos Em síntese, pode-se afirmar que os agentes exógenos realizam

Leia mais

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS Texto para estudo CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS A Terra é um planeta vivo e seus continentes estão em constante movimento, devido à dissipação de calor do interior do planeta. A geologia é a ciência que

Leia mais

Rochas sedimentares na crosta terrestre

Rochas sedimentares na crosta terrestre Rochas sedimentares na crosta terrestre Celso Dal Ré Carneiro DGAE-IG, Universidade Estadual de Campinas Campinas, 2005 Principais fontes Press F., Siever R., Grotzinger J., Jordan T.H. 2006. Para entender

Leia mais

GEOGRAFIA REVISÃO 1 REVISÃO 2. Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV

GEOGRAFIA REVISÃO 1 REVISÃO 2. Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV Complexos Regionais Amazônia: Baixa densidade demográfica e grande cobertura vegetal. 2 3 Complexos Regionais Nordeste: Mais baixos níveis de desenvolvimento

Leia mais

Sedimentação e Processos Sedimentares

Sedimentação e Processos Sedimentares Sedimentação e Processos Sedimentares Celso Dal Ré Carneiro DGAE-IG, Universidade Estadual de Campinas Campinas, 2008 Dunas de areia e lagoa à beira-mar, Genipabu, Natal, RN Principais fontes Press F.,

Leia mais

27/08/ CICLO DAS ROCHAS 3. CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS MAGMÁTICAS 2. MAGMA: CARACTERÍSTICAS E PROCESSOS DE CONSOLIDAÇÃO

27/08/ CICLO DAS ROCHAS 3. CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS MAGMÁTICAS 2. MAGMA: CARACTERÍSTICAS E PROCESSOS DE CONSOLIDAÇÃO MÓDULO 02: Litologia e Relevo 2.1 Relevo Associado à Rocha Magmática 2.2 Relevo Associado à Rocha Sedimentar 2.3 Relevo Associado à Rocha Metamórfica 2.4 Papel das Estruturas Geológicas no Relevo 1. CICLO

Leia mais

ARQUITETURA DE FÁCIES E EVOLUÇÃO ESTRATIGRÁFICA DOS DEPÓSITOS FLÚVIO-EÓLICOS DA FORMAÇÃO TOMBADOR, (MESOPROTEROZÓICO) CHAPADA DA DIAMANTINA -BA

ARQUITETURA DE FÁCIES E EVOLUÇÃO ESTRATIGRÁFICA DOS DEPÓSITOS FLÚVIO-EÓLICOS DA FORMAÇÃO TOMBADOR, (MESOPROTEROZÓICO) CHAPADA DA DIAMANTINA -BA ARQUITETURA DE FÁCIES E EVOLUÇÃO ESTRATIGRÁFICA DOS DEPÓSITOS FLÚVIO-EÓLICOS DA FORMAÇÃO TOMBADOR, (MESOPROTEROZÓICO) CHAPADA DA DIAMANTINA -BA Porto Alegre, 2011 NATHALIA CALOGHERO INAZAKI ARQUITETURA

Leia mais

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres.

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres. 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres. A Um sistema é uma parte do Universo constituída por massa e energia.

Leia mais

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação)

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Oscilação Marinha Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Devido a variação do nível do mar a região costeira sofre alterações profundas em sua

Leia mais

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Há vários tipos de Leques deltaicos, continentais e marinhos. Vamos tratar apenas dos Deltas s s., fluviais, costeiros. Os Deltas costeiros traduzem

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS ESTUDO DA ARQUITETURA DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO SERGI (BACIA DO RECÔNCAVO) COMO SUBSÍDIO PARA A ANÁLISE DE HETEROGENEIDADES DE RESERVATÓRIO Mauro TORRES

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ)

CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ) CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ) Munique Vieira da Silva 1 ; Claudio Limeira Mello 2 ; Sonia Hatsue Tatumi

Leia mais

R E C U R S O S M I N E R A I S

R E C U R S O S M I N E R A I S RECURSOS MINERAIS R E C U R S O S M I N E R A I S RECURSO FÍSICO Correspondem a produtos pertencentes aos ciclos naturais, os quais apresentam interação com todas (ou maior parte) das esferas terrestres.

Leia mais

NOVAS CAVERNAS EM ARENITO NO ESTADO DO PARANÁ [NEW SANDSTONE CAVES IN THE STATE OF PARANÁ]

NOVAS CAVERNAS EM ARENITO NO ESTADO DO PARANÁ [NEW SANDSTONE CAVES IN THE STATE OF PARANÁ] NOVAS CAVERNAS EM ARENITO NO ESTADO DO PARANÁ [NEW SANDSTONE CAVES IN THE STATE OF PARANÁ] Angelo SPOLADORE spolador@uel.br - UEL - Universidade Estadual de Londrina Rodovia Celso Garcia Cid (PR445), Km

Leia mais

ANÁLISE MORFOSCÓPICA DOS SEDIMENTOS DE AMBIENTES DEPOSICIONAIS NO LITORAL DE MARICÁ, ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ANÁLISE MORFOSCÓPICA DOS SEDIMENTOS DE AMBIENTES DEPOSICIONAIS NO LITORAL DE MARICÁ, ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANÁLISE MORFOSCÓPICA DOS SEDIMENTOS DE AMBIENTES DEPOSICIONAIS NO LITORAL DE MARICÁ, ESTADO DO RIO DE JANEIRO Andressa Santana Batista 1 ; André Luiz Carvalho da Silva 2 ; Valéria Cristina Silva Pinto

Leia mais

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra.

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Conhecer o trabalho dos geólogos e a importância da Geologia como ciência que estuda o presente e o passado

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Estuários e Deltas Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Estuário Diversas definições

Leia mais

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL TEMPO GEOLÓGICO

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL TEMPO GEOLÓGICO GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL TEMPO GEOLÓGICO Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Compreender o conceito de tempo geológico Compreender como é feita a identificação da idade das formações geológicas

Leia mais

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações ultravioletas com a água evita a desidratação com as

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Prof.º Elves Alves

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Prof.º Elves Alves CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO Prof.º Elves Alves www.professorelves.webnode.com.br ERAS GEOLÓGICAS ERAS GEOLÓGICAS Cenozoica (Terciário e Quaternário): Dobramentos modernos: Alpes, Andes, Himalaia,

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E- mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.tk ROCHAS METAMÓRFICAS Introdução As rochas metamórficas são o resultado de uma ação de fatores como a pressão e

Leia mais

O RELEVO DA TERRA Capítulo 2

O RELEVO DA TERRA Capítulo 2 O RELEVO DA TERRA Capítulo 2 Ciclo da erosão RETIRADA TRANSPORTE SEDIMENTAÇÃO OU DEPOSIÇÃO A EROSÃO É UM PROCESSO NATURAL De uma forma simplificada, existe uma tendência em considerar a erosão como algo

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA Luiz de Queiroz LSO Gênese, Morfologia e Classificação de Solos SOLOS SOLOS POUCO DESENVOLVIDOS RASOS

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA Luiz de Queiroz LSO Gênese, Morfologia e Classificação de Solos SOLOS SOLOS POUCO DESENVOLVIDOS RASOS ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA Luiz de Queiroz LSO 410 - Gênese, Morfologia e Classificação de Solos SOLOS SOLOS POUCO DESENVOLVIDOS RASOS Prof. Jairo A. Mazza Piracicaba, SP Fonte: Buol et al., 1997.

Leia mais

LEVANTAMENTO DA GEOLOGIA DA BACIA BAURU (CRETÁCEO SUPERIOR) NA REGIÃO PONTAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, MINAS GERAIS

LEVANTAMENTO DA GEOLOGIA DA BACIA BAURU (CRETÁCEO SUPERIOR) NA REGIÃO PONTAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, MINAS GERAIS LEVANTAMENTO DA GEOLOGIA DA BACIA BAURU (CRETÁCEO SUPERIOR) NA REGIÃO PONTAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, MINAS GERAIS CAMILA TAVARES PEREIRA ¹, CARLOS ROBERTO A. CANDEIRO ², FELIPE SIMBRAS ³ Resumo Esta pesquisa

Leia mais

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente 7. o ANO FUNDAMENTAL Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade III Cidadania e movimento. Aula 13. 2 Conteúdo Estrutura geológica e relevo. Habilidade Compreender a

Leia mais

Estrutura Interna da Terra

Estrutura Interna da Terra Estrutura Interna da Terra Rochas Ígneas As rochas ígneas são um tipo rochoso formado pela pressão e calor intenso que ocorre dentro do nosso planeta. Elas derretem devido às temperaturas muito altas

Leia mais

EDITAL PROAD Nº 145, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008

EDITAL PROAD Nº 145, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 EDITAL PROAD Nº 145, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 A Chefe da Área de Desenvolvimento de Pessoal da Universidade Federal de Ouro Preto, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria UFOP nº 540,

Leia mais

Geologia para Ciências Biológicas

Geologia para Ciências Biológicas UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Biológicas DCBio Geologia para Ciências Biológicas

Leia mais

Gabrielli Teresa Gadens-Marcon 1 ; Iran Carlos Stalliviere Corrêa 2 1,2. UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1

Gabrielli Teresa Gadens-Marcon 1 ; Iran Carlos Stalliviere Corrêa 2 1,2. UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1 INTERPRETAÇÃO DA DINÂMICA SEDIMENTAR DOS DEPÓSITOS QUATERNÁRIOS DA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL, ATRAVÉS DA ANÁLISE SEDIMENTOLÓGICA E DO DIAGRAMA DE PEJRUP Gabrielli Teresa Gadens-Marcon

Leia mais

MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS DE GUARAPUAVA: UMA CONTRIBUIÇÃO E UM INCENTIVO AOS ESTUDANTES E VISITANTES AO INTERESSE À PESQUISA EM GEOLOGIA

MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS DE GUARAPUAVA: UMA CONTRIBUIÇÃO E UM INCENTIVO AOS ESTUDANTES E VISITANTES AO INTERESSE À PESQUISA EM GEOLOGIA MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS DE GUARAPUAVA: UMA CONTRIBUIÇÃO E UM INCENTIVO AOS ESTUDANTES E VISITANTES AO INTERESSE À PESQUISA EM GEOLOGIA Geovane Ricardo Calixto (UNICENTRO), Rodrigo Antonio Martins de

Leia mais

CAPÍTULO 02 Estrutura Geológica, Relevo e Hidrografia.

CAPÍTULO 02 Estrutura Geológica, Relevo e Hidrografia. 18/02/2016 7º Ano B CAPÍTULO 02 Estrutura Geológica, Relevo e Hidrografia. Profº Delsomar de Sousa Barbosa Páginas: 19 a 39 Itens 01 a 03. Estrutura Geológica Relevo Hidrografia Estrutura Temática Crátons

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO HIDROQUÍMICA PARA O CONHECIMENTO DAS BACIAS DO IGUATU CE

CONTRIBUIÇÃO HIDROQUÍMICA PARA O CONHECIMENTO DAS BACIAS DO IGUATU CE CONTRIBUIÇÃO HIDROQUÍMICA PARA O CONHECIMENTO DAS BACIAS DO IGUATU CE José Alberto Ribeiro 1 ; Felicíssimo Melo 1 ; Fernando A. C. Feitosa 1 ; Carla M. S. Vidal Silva 2 & Marlúcia Freitas Santiago 2 Resumo

Leia mais

OCORRÊNCIA DE PALINOMORFOS DE IDADE DEVONIANA, RETRABALHADOS NA FORMAÇÃO CRATO APTIANO-ALBIANO DA BACIA DO JATOBÁ NORDESTE DO BRASIL

OCORRÊNCIA DE PALINOMORFOS DE IDADE DEVONIANA, RETRABALHADOS NA FORMAÇÃO CRATO APTIANO-ALBIANO DA BACIA DO JATOBÁ NORDESTE DO BRASIL OCORRÊNCIA DE PALINOMORFOS DE IDADE DEVONIANA, RETRABALHADOS NA FORMAÇÃO CRATO APTIANO-ALBIANO DA BACIA DO JATOBÁ NORDESTE DO BRASIL Luiz Ricardo da Silva Lôbo do Nascimento 1 Alcina Magnólia Franca Barreto

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL. Disciplina: Ciências Naturais A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO: Unidade Temática e. Conteúdos DINÂMICA EXTERNA DA TERRA

PLANIFICAÇÃO ANUAL. Disciplina: Ciências Naturais A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO: Unidade Temática e. Conteúdos DINÂMICA EXTERNA DA TERRA PLANIFICAÇÃO ANUAL Disciplina: Ciências Naturais 7.º Ano Unidade Temática e Domínio/Subdomínio Objetivos/Metas N.º de Aulas previstas por período Conteúdos DINÂMICA EXTERNA DA TERRA Paisagens geológicas

Leia mais

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Mas primeiro alguns conceitos!! Rio

Leia mais

MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA BACIA DE CEDRO E SUA RELAÇÃO COM A BACIA DO ARARIPE. Palavras chave: Bacia de Cedro, mapeamento, novas formações.

MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA BACIA DE CEDRO E SUA RELAÇÃO COM A BACIA DO ARARIPE. Palavras chave: Bacia de Cedro, mapeamento, novas formações. MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA BACIA DE CEDRO E SUA RELAÇÃO COM A BACIA DO ARARIPE Iraclézia Gomes de Araújo 1 Flávia Azevedo Pedrosa 1 Mário F. de Lima Filho 2 1 Programa de Pós-Graduação em Geociências UFPE/

Leia mais

Decifrar as formas. Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho

Decifrar as formas. Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho A UU L AL A Decifrar as formas Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho do geógrafo na interpretação das formas que as diferentes paisagens assumem. Vamos perceber que a crosta terrestre, ou litosfera,

Leia mais

45 mm EVOLUÇÃO DO MEGALEQUE DEMINI (NORTE DA AMAZÔNIA) NO QUATERNÁRIO TARDIO COM BASE NA EXTRAÇÃO DE CORPOS D ÁGUA

45 mm EVOLUÇÃO DO MEGALEQUE DEMINI (NORTE DA AMAZÔNIA) NO QUATERNÁRIO TARDIO COM BASE NA EXTRAÇÃO DE CORPOS D ÁGUA EVOLUÇÃO DO MEGALEQUE DEMINI (NORTE DA AMAZÔNIA) NO QUATERNÁRIO TARDIO COM BASE NA EXTRAÇÃO DE CORPOS D ÁGUA Édipo Henrique Cremon 1 ; Hiran Zani 1 ; Dilce de Fátima Rossetti 1 cremon@dsr.inpe.br 1 Instituto

Leia mais

Tempo Geológico. Também conhecido como tempo da natureza. É o tempo das transformações naturais que. acontecem sobre o nosso planeta, sendo por isso

Tempo Geológico. Também conhecido como tempo da natureza. É o tempo das transformações naturais que. acontecem sobre o nosso planeta, sendo por isso Tempo Geológico Também conhecido como tempo da natureza. É o tempo das transformações naturais que acontecem sobre o nosso planeta, sendo por isso extremamente lentas. Uma das formas utilizadas para se

Leia mais