Laboratório de Palinologia, Dept de Geologia, 2 Laboratório de Ultra-estrutura Viral, Dept de Virologia, IOC, FIOCRUZ.

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1 ANÁLISE PALINOLÓGICA EM NÍVEL ORGÂNICO PROVENIENTE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GUANDU, ITAGUAÍ, RJ. Ortrud Monika Barth1,2; Marcia Aguiar de Barros1; Robson Lucas Bartholomeu1; Luiz Eduardo Uberti São Thiago1; Marcel Rocha Soares Lopes1, Roberta Millar Tarcsay1; Sarah Gonçalves Duarte1 1 Laboratório de Palinologia, Dept de Geologia, UFRJ(barth@ioc.fiocruz.br); 2 Laboratório de Ultra-estrutura Viral, Dept de Virologia, IOC, FIOCRUZ. Abstract The hydrographic basin of the Guandu River is located in the southern part of the state of Rio de Janeiro, and comprises, periodically submersed alluvial plains. Large deposits of sand were formed when lateral rivers and canals changed its direction. Organic sediments can be sometimes noted placed between the sand layers. Palynological analysis of one gray organic sediment was executed. It was possible to identify 44 well preserved pollen types, as well as not burned plant tissue fragments, that characterized the mosaic of vegetation types occurring in the region, consisting of the restinga forest, savanna and marsh. Just at moment, no datation was available and more sediment samples are in study. A Bacia hidrográfica do Rio Guandu está localizada no sudeste do Estado do Rio de Janeiro, apresentando planícies aluvionares fluviais, periodicamente inundadas. Grandes depósitos de areia foram formados durante a migração de canais fluviais. Associados a estes depósitos, encontram-se sedimentos orgânicos. Foram realizadas análises palinológicas em um nível de sedimento orgânico, sendo possível identificar 44 tipos polínicos, bem preservados, bem como restos de tecidos vegetais, caracterizando a vegetação da região como um mosaico composto de três 3 formações diferentes: mata de restinga, savana e brejo. Até o momento ainda não foram realizadas datações radiométricas, eoutros níveis de sedimentos orgânicos encontram-se em fase de análise. Palavras-chave: Paleoambiente, Palinologia, Bacia do rio Guandu. 1. Introdução A Bacia Hidrográfica do Rio Guandu ocupa uma área de cerca de km2, situada no Estado do Rio de Janeiro (figura 1). A feição típica do relevo da região da Bacia do Rio Guandu é a de planícies aluvionares fluviais, baixas, onde predominam cotas inferiores a 15 m, periodicamente sujeitas a inundações. Esta região está inserida no contexto da Baía de Sepetiba. Suas formas de relevo foram elaboradas principalmente durante o Terciário, sobre o controle morfo-estrutural pré-existente. Possivelmente, somente no final do Terciário definiu-se a escarpa falhada da Serra do Mar e a depressão tectônica da Baixada de Sepetiba, da qual faz parte a Bacia do Rio Guandu. Desde então, a região do litoral Fluminense encontra-se estruturada em um sistema de "rifts", onde se delineiam estruturas do tipo "horst e "graben". O cenário atual é constituído, então, por cordões marginais convexos (bancos marginais), resultantes da migração dos canais fluviais, contendo intercalações de sedimentos finos; bancos arenosos, relacionados a canais anastomosados (Berbert, 2003). O substrato da Bacia do Rio Guandu é constituído, em sua maioria, por rochas précambrianas representadas por uma

2 associação de gnaisses-granitóides, migmatitos e gnaisses, sobre os quais ocorrem sedimentos inconsolidados, resultantes de sedimentação fluvial, representados por formações arenosas, areno-argilosas, argilosas, siltosas e ocorrências esporádicas de níveis de cascalhos (Berbert, 2003). Ao longo das últimas décadas, a região do rio Guandu vem sendo agredida pelo desmatamento de suas cercanias, passando pelos estágios de agricultura, pecuária e mineração, sendo que esta última atualmente prevalece na região. Tal atividade extrativista é caracterizada pelo Polo Areeiro de Itaguaí-Seropédica, considerado o maior produtor de areia do estado do Rio de Janeiro, respondendo por 70 % da produção estadual e 90 % do abastecimento da região metropolitana do Rio de Janeiro. A extração de areia ocorre principalmente em cava submersa, expondo o sistema deposicional, fornecendo, assim, o material a ser estudado, e, conseqüentemente, possibilitando a reconstituição da paisagem pretérita, visando a recuperação ambiental desta área. 2. Métodos e Técnicas Foi estudada uma amostra de sedimento com conteúdo orgânico, coletada na área da bacia hidrográfica do rio Guandu, na Subbacia do rio da Guarda, compreendida pelas coordenadas UTM ( N/ N e E/ e E), ao longo de um perfil colunar, retirada no interior da cava do areal Sol Nascente, com auxílio de canaletas de alumínio (figura 2). As técnicas adotadas neste trabalho para coleta, amostragem e tratamento químico do sedimento, identificação e contagem dos palinomorfos e apresentação do diagrama palinológico, têm como base a metodologia proposta por Ybert et al. (1992). A amostra, com um volume 8 cm3 de sedimento, foi tratada sucessivamente com ácido fluorídrico (HF) a 40%, ácido clorídrico (HCl) a 10%, acetólise clássica e cloreto de zinco (ZnCl2) densidade 2. Objetivando determinar a concentração dos palinomorfos, foram adicionadas pastilhas de esporo exótico Lycopodium clavatum, contendo um número conhecido de esporos. Foram preparadas três lâminas. A identificação dos palinomorfos encontrados teve como base a literatura específica (Barth e colaboradores , Hooghiemstra 1984, Roubik & Moreno 1991) e a coleção de referência do Laboratório de Palinologia (IB/UFRJ). Foram contados todos os grãos de pólen encontrados nas lâminas. A classificação da vegetação, em três grupos ecológicos principais: Mata de Restinga, Brejo e Campo, seguiu Araújo & Henriques (1984), Pereira, et al. (2001) e Veloso et al. (1991). A soma polínica total incluiu os grãos de pólen arbóreos e nãoarbóreos e excluiu pteridófitas, briófitas, higrófitas (brejo) e palinomorfos indeterminados. Os programas TILIA e TILIAGRAPH foram utilizados para análise dos dados e confecção dos diagramas de percentagem e concentração dos palinomorfos. 3. Resultados Na amostra analisada foram identificados 44 tipos polínicos, bem como restos de tecidos vegetais não carbonizados, principalmente epiderme, relacionadas às dicotiledôneas (figuras 3 e 4). As observações iniciais mostram palinomorfos bem preservados, sendo predominantes os tipos característicos de campo: Poaceae, Asteraceae, Alternanthera, Amaranthus/Chenopodiaceae, Borreria, Desmodium e Rumex. Os ambientes brejosos encontram-se representados por Cyperaceae, Ludwigia, Myriophyllum e Rannunculus. Os taxa mais representativos da mata de restinga são: Alchornea, Jacaranda,

3 Melastomataceae/Combretaceae, Myrtaceae, Rheedia, Tetracera e Vigna (figura 5). 4. Discussão e Conclusão A ausência de palinomorfos com danos de corrosão e/ou degradação, indica que estes não sofreram danos por exposição temporária ao ar, tendo sido, provavelmente, transportados diretamente até o local de sedimentação. O fato de não apresentarem danos mecânicos, sugere que a área fonte deveria estar próxima ao local de deposição. Estes resultados preliminares sugerem uma paisagem que apresenta um mosaico de vegetação típica de restinga avançando até ao sopé das serras, apresentando, entretanto, um ambiente apenas com características fluviais, marcado, principalmente, pela ausência de espécies halófitas. Este mosaico de vegetação compreende as formações de campo (savana), mata de restinga propriamente dita e brejos. Trabalhos realizados por Santos (2000) e Coelho et al. (2002) na Baía de Sepetiba, indicam a presença de mata de restinga durante os últimos anos. Esta vegetação estaria associada à vegetação de Mata Atlântica. Apenas nos últimos anos, seria verificado o aumento da vegetação de campo. Tais dados não puderam ser correlacionados com os aqui obtidos por falta de datação no material estudado. Entretanto, análises futuras, associadas a datações por 14C, poderão ser correlacionadas com os dados destes autores. Agradecimentos Ao MSc Marcelo Berbert e ao Dr. Edson Mello (Dept de Geologia/UFRJ) pelas coletas de campo e descrição do material. À Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) pelo auxílio concedido à Dra. Monika Barth e pela bolsa de apoio técnico da Dra. Marcia Barros. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela bolsa de produtividade em pesquisa da Dra. Monika Barth. 6. Referências ARAÚJO, D. S. D. and HENRIQUES, R. P. B Análise florística das restingas do Estado do Rio de Janeiro. In: LACERDA, L. D.; ARAÚJO, D. S. D.; CERQUEIRA, R. et. al.(eds). Restingas: origem, estrutura e processos. Niterói: CEUFF, p BARTH, O. M. et al Catálogo sistemático dos pólens das plantas arbóreas do Brasil Meridional. Partes I a XXIV. Mem. Inst. Oswaldo Cruz. BERBERT, M. C A mineração de areia no Distrito Areeiro de ItaguaíSeropédica/RJ: Geologia dos depósitos e caracterização das atividades de lavra e dos impactos ambientais. Dissertação Mestrado em Geologia - Departamento de Geologia/UFRJ. 132p. COELHO, L.G., BARTH, O.M. and CHAVES, H.A.F Palynological records of environmental changes in Guaratiba mangrove área, southeast Brazil, in the last 6000 years B.P. Pesquisas em Geociências 29 (1): HOOGHIMSTRA, H Vegetacional and climatic history of the high plain of Bogota, Colombia. Dissertations Botanicae Band p. PEREIRA, M.C.A.; ARAUJO, D,S. and PEREIRA, O. J Estrutura de uma comunidade arbustiva da restinga de Barra de Maricá RJ. Revista Brasileira de Botânica, 24(3): ROUBICK, D. W. and MORENO, J. E. P Pollen and spores of Barro Colorado Island. Missouri Botanical Garden, 270p. SANTOS, D. S Análise palinológica como ferramenta de interpretação de oscilações climática, ambientais e do nível do mar na baía de Sepetiba (RJ). Dissertação - Mestrado em Geologia. Faculdade de Geologia. UERJ. Rio de Janeiro. 85p.

4 VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, L. R. and LIMA, J. C. A Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, 124p. YBERT, J-P.; SALGADO-LABOURIAU, M. L.; BARTH, O. M.; LORSCHEITTER, M. L.; BARROS, M. A.; CHAVES, S. A. Estradas Principais Ferrovias Drenagem Principal Área Urbana Mangue Restinga Mata Domínio da Mata Atlântica M.; LUZ, C. F. P.; RIBEIRO, M.; SCHEEL and R.; VICENTINI, K. R. F Sugestões para padronização da metodologia empregada para estudos palinológicos do Quaternário. Revista do Instituto Geológico, 13(2): N Fig. 1. Mapa de vegetação, destacando-se a área em estudo.

5 Fig. 2: Cava do Areal Sol Nascente, destacando-se o nível orgânico coletado (seta vermelha). Figura 3: Esporos de Pteridophyta - 1 e 2: Triletes; Vegetação de Brejo - 3 e 4: Ludwigia; 5: Cyperaceae; Vegetação de Campo - 6 a 8: Asteraceae; 9: Poaceae. Barra = 10 μm.

6

7 Figura 4. Vegetação de Campo - 10 e 11: Borreria; Vegetação de Mata de Restinga - 12:Alchornea; 13 e 14: Machaerium; 15: Vigna; 16: Struthanthus; 17: Esclerênquima; 18: Epiderme, com presença de estômato. Barra = 10 μm.

8 Figura 5: Diagrama de percentagem dos tipos palinológicos com base no habitat das plantas

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